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MATERNIDADE HUMANIZADA
Arquitetura Hospitalar Humanizada no município de
Piripiri - PI.
TERESINA-PI
NOVEMBRO/2023
JANE CLÉCIA DE SOUSA ANDRÉ
MATERNIDADE HUMANIZADA
Arquitetura Hospitalar Humanizada no município de
Piripiri - PI.
TERESINA-PI
NOVEMBRO/2023
JANE CLÉCIA DE SOUSA ANDRÉ
MATERNIDADE HUMANIZADA
Arquitetura Hospitalar Humanizada no município de
Piripiri - PI.
BANCA EXAMINADORA
________________________________________________________________
Profª.
Faculdade
________________________________________________________________
Nome do Professor(a) - Convidado(a) interno
Faculdade
________________________________________________________________
Nome do(a) convidado(a)
Arquiteto e Urbanista
AGRADECIMENTOS
RESUMO
ABSTRACT
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
LISTA DE ABREVIATURAS, SIGLAS E ACRÔNIMOS
LISTA DE ABREVIATURAS
LISTA DE SIGLAS
LISTA DE ACRÔNIMOS
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 11
2 JUSTIFICATIVA 13
3 OBJETIVOS 20
3.1 OBJETIVO GERAL 20
3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 20
4 METODOLOGIA DA PESQUISA 21
5 REFERENCIAL TEÓRICO 23
5.1 EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS MATERNIDADES 23
5.2 HUMANIZAÇÃO DO PARTO
5.2.1 TIPOS DE PARTOS 23
5.3 POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS À GESTAÇÃO E INCENTIVO AO PARTO
HUMANIZADO
NO BRASIL 25
5.4 ARQUITETURA HOSPITALAR HUMANIZADA 27
5.5 ASPECTOS BIOCLIMÁTICOS E AUTOMAÇÃO 29
5.6 MATERNIDADES HUMANIZADA NA CIDADE DE TERESINA-PI
29
6 ESTUDOS DE CASOS 29
6.1 CASO INTERNACIONAL
6.1.1 29
6.2 CASO NACIONAL
6.1.2 29
6.3 CASO REGIONAL
6.1.3 29
7. ANÁLISE DO TERRENO ESCOLHIDO 29
7.1 LOCALIZAÇÃO DO TERRENO 29
7.2 CARACTERÍSTICAS DO TERRENO E ENTORNOS 29
7.3 TRANSPORTE PÚBLICO 29
7.4 DIAGNÓSTICO DO TERRENO 29
7.5 ASPECTOS CLIMÁTICOS 29
7.6 LEGISLAÇÃO
8. PROGRAMA DE NECESSIDADES
9.MEMORIAL JUSTIFICATIVO
10.MEMORIAL DE ESPECIFICAÇÃO
11.REFERÊNCIAS
12.ANEXOS
1 INTRODUÇÃO
Figura SEQ Figura \* ARABIC 1 - Número de partos normais e cesários na cidade de Teresina-PI no
primeiro semestre de 2019.
Neste sentido, outra questão fundamental que justifica a escolha deste tema é
que a região de Piripiri (PI) não possui um ambiente público de incentivo e apoio à
prática do parto natural ou cesárea, embora o único hospital público da cidade conte
com as políticas de humanização do parto, a estrutura do local não permite um
tratamento mais específico e confortável durante o parto e pós-parto. Outro desafio, é
suprir, de forma humanizada as puérperas da região em questão, visto que este hospital
também atende muitas cidades e povoados circunvizinhos, municípios como Brasileira,
Capitão de Campo, Domingos Mourão, Batalha, Lagoa de São Francisco e outros.
( Figura 4)
O parto vaginal deve ser incentivado por oferecer diversos benefícios para mãe e bebê
entre eles estão: rápida recuperação da mulher, facilitando o cuidado com o bebê após o
parto; menos riscos de complicações, favorecendo o contato pele a pele imediato com o
recém-nascido e o aleitamento; menor risco de complicações na próxima gravidez, tornando
o próximo parto mais rápido e fácil; Para o bebê o trabalho de parto é um amadurecimento
dos pulmões e do sistema de defesa natural do organismo, seus sistemas e órgãos são
estimulados para a vida por meio das contrações uterinas e da passagem pela vagina
(BRASIL, 2014). As mulheres devem saber que o melhor tipo de parto é aquele mais
adequado às condições clínicas de sua gravidez. Visto que o parto normal ou vaginal reúne,
em relação à cesárea, uma série de vantagens, o que o torna a forma ideal de se
parir, pois tem menor custo e propicia à mulher uma recuperação bem mais rápida, além de
ser fisiológico (BRASIL, 2012).
Pensando em reduzir as taxas de mortalidade materno-fetal e de cesarianas indesejadas
surgiu a Rede Cegonha que prioriza ações para mudança desse modelo, ao devolver o parto
para a vivência íntima e pessoal de cada mulher, dentro de uma ambiência adequada para a
boa evolução do nascimento do bebê, com a inclusão da presença de um acompanhante de
livre escolha da mulher e a adoção de boas práticas de atenção centradas no bem-estar da
mulher, da criança, do pai e da família (BRASIL, 2013).
A Rede Cegonha foi lançada em 2011 pelo Governo Federal para proporcionar às
mulheres saúde, qualidade de vida e bem-estar durante a gestação, parto, pós- parto e o
desenvolvimento da criança até os dois primeiros anos de vida. Objetiva reduzir a mortalidade
materna e infantil e garantir os direitos sexuais e reprodutivos de mulheres, homens, jovens e
adolescentes. A proposta qualifica os serviços ofertados pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
no planejamento familiar, na confirmação da gravidez, no pré-natal, no parto e no puerpério
(BRASIL, 2011).
A cesariana é uma cirurgia de grande porte que quando utilizada adequadamente pode
salvar a vida da mãe e do bebê, porém se empregada sem critérios clínicos pode oferecer
também riscos à saúde da parturiente e de seu conceito (BRASIL, 2014).
Alguns dos riscos e desvantagens para a mãe relacionados à cesariana
programada são: dor e dificuldade para andar e cuidar do bebê após a cirurgia,
maior risco de complicações na próxima gravidez e aumento da possibilidade de
problemas em futuras gestações; E para o bebê: maior risco de nascer prematuro,
ficar na incubadora, ser afastado da mãe e demorar a ser amamentado e maior risco de
desenvolver alergias e problemas respiratórios na idade adulta. Enquanto que seus possíveis
benefícios são: conveniência, não passar pela dor do trabalho de parto e do parto, menos
trauma no assoalho pélvico da gestante e diminuição do tempo de parto (BRASIL, 2012).
Por último tem-se o parto humanizado, um processo que apresenta uma estrutura física e
equipamentos adequados para o atendimento às gestantes; neste, a mulher tem total direito de
escolha no que diz respeito ao seu tempo, à sua posição mais cômoda, à presença ou não de um
acompanhante, ao acesso às informações sobre os acontecimentos, além do método que será
utilizado no alívio das dores. Neste processo, o médico dá assistência e só interfere quando há
necessidade, respeitando a fisiologia natural (DANTAS, 2010)
5.4 POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS À GESTAÇÃO E INCENTIVO AO PARTO HUMANIZADO NO
BRASIL
Por muito tempo os hospitais foram considerados locais de abrigo para peregrinos,
ainda que não estivessem doentes. As instalações físicas eram simples e atendiam aos
costumes de cura, geralmente sendo associado a igrejas ou estalagens. Com o avanço da
tecnologia e da medicina, os hospitais também passaram a ser vistos como locais de
esperança, nascimento e cura, mas a humanização dos espaços físicos ainda continuou em
segundo plano, direcionados apenas ao desempenho das funções básicas aqui foram
destinados.
Por muito tempo não houve preocupação com iluminação natural ou com melhorias
na ventilação, uma vez que esta era considerada uma via de contaminação, um dos
momentos históricos mais marcante para arquitetura hospitalar foi a construção de um
hospital coletivo em Lyon, na França, chamado de Hôtel-Dieu – Albergue de Deus (Figura
7). O hospital, pela sua complexa estrutura, apresentava um alto índice de contaminação e
no ano de 1772 passa por uma grande reforma após um incêndio.
Na rede privada, tem-se a Clínica e Maternidade Santa Fé, a qual está localizada na
Rua Clodoaldo Freitas, no bairro Porenquanto da Zona Centro Sul. A clínica dispõe de
13 suítes com atendimentos de parto humanizado; além de uma UTI Neonatal com oito
leitos e sete leitos de berçários de médio risco. Nela, são assistidos por mês cerca de
450 partos (CLÍNICA SANTA FÉ, 2013b).
6 ESTUDOS DE CASOS
7.1 INTERNACIONAL
7.2 NACIONAL
7.3 REGIONAL
7.6 LEGISLAÇÃO
REFERÊNCIAS