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Disciplina: Contemporânea 1
Docente: Bertone Sousa
Discente: Daniel Victor Lima Alves
Email: daniel.victor1@mail.uft.edu.br
“Sem esquecer que as relações que a Europa mantém com o resto do mundo
entre 1814 e 1914 são marcadas pela sua expansão e pelas suas tentativas de
dominação do Globo, o traço mais evidente é a frequência dos abalos
revolucionários.” (p.137)
“Reduzida à sua anatomia, eis história do século XIX, dominada por estas
quatros forças distintas, estas quatro correntes, que umas vezes se sucedem e
outras se combatem, mas todas entram em conflito com a ordem estabelecida, com
os princípios oficiais, as instituições legais, as ideias no poder, as classes dirigentes,
as dominações estrangeiras.” (p.139)
“Por onde passou, a revolução abalou as estruturas sociais e por toda parte o
essencial de suas concepções e transformações será conservado: em França, onde
a Carta reconheceu as liberdades cívicas; nos Países Baixos, no oeste da
Alemanha, no Norte de Itália e até na Polônia, onde códigos inspirados nos códigos
napoleônicos se mantêm em vigor por tempo indeterminado. A servidão é abolida,
os privilégios suprimidos, a mão-morta eclesiástica desaparece.” (p.143)
“De um lado, os que querem voltar ao passado, que sonham com uma
restauração integral e que não podem resignar-se a ratificar, pura e simplesmente,
as transformações revolucionárias, que se recusam a transigir, aqueles para quem a
revolução é satânica.” (p.144)
“Do outro lado, encontram –se aqueles que não tomam o partido da derrota
da revolução e que entendem ir até o fim de suas consequências, os que não
aceitam os tratados de 1815. Para eles, as ideias da revolução não morreram, a
dupla herança de transformação das instituições e de emancipação nacional
permanece viva.” (p.144)
“Em todos os países existe, entre todas as formas de liberalismo, uma certa
afinidade, que se traduz, mesmos nas relações concretas, numa espécie de
internacional liberal, de que fazem parte os movimentos e os homens que lutam pelo
liberalismo.” (p.145)