VOCÊ SABIA?

Emoções e sentimentos
são coisas distintas...
PARA QUE TENHAMOS SENTIMENTOS
CONSOLIDADOS E VERDADEIROS, É
PRECISO, PRIMEIRO, COMPREENDER E
SABER LIDAR COM AS EMOÇÕES....
ISSO COMEÇA NA TENRA INFÂNCIA!
 As emoções que temos são,
basicamente, uma resposta neuronal
(originada basicamente no sistema
límbico do cérebro, que é um dos
sistemas mais primitivos do cérebro
humano) a eventos e situações que
acontecem no dia a dia, desde que o
homem é homem! Diríamos que é
quase uma coisa atávica... inerente à
evolução de nossa espécie. E, mais
importante, foram as emoções que
fizeram o ser humano se
tornar o que é hoje.
Os sentimentos, por sua vez, são a forma
como nosso cérebro interpreta as emoções, para,
com raciocínio, gerenciá-las, triá-las,
consolidá-las e concretizá-las como aspecto da
personalidade humana de cada um... Isso já é
uma função especialmente do lobo frontal do
cérebro.
Vamos aos exemplos: a princípio, ao se ver frente a uma cobra, o ser
humano tinha a emoção inata profunda de medo... E essa emoção, ainda não
entendida, fazia com que ele agisse, às vezes, sem pensar. Foi, então, aprendendo
a lidar com essa emoção... Com raciocínio, compreendeu que nem tudo era
medo: dependia do tipo de cobra, do momento em que ela aparecia à sua frente,
e, mais importante, de como ele podia se defender dela. Disso surgiu o
sentimento de segurança que é
imprescindível ao homem! Ou seja,
de uma forte emoção de medo, o
homem chegou ao sentimento de
segurança para garantir a defesa
de sua vida.
O mesmo acontece com uma criança, mesmo,
ou especialmente, as do século XXI! Se uma
emoção primitiva não for
compreendida, analisada, gerenciada.... então
ela pode se desenvolver sem um
sentimento consolidado, o que
pode prejudicá-la em diversos setores da
sua vida, desde a mais tenra formação,
passando pelos bancos da escola, até a
vida adulta.
Novos exemplos: uma criança que não
entende a sua emoção de tristeza, por exemplo,
seja por questões socioemocionais, culturais,
ambientais ou mesmo em decorrência de
educação muito permissiva muito comum nestes
tempos, jamais saberá como enfrentá-la, a
transformará em um sentimento, e desenvolverá
problemas que podem chegar a uma depressão
patológica grave ou a comportamentos
completamente disruptivos. Por outro lado, se a
criança entender que a tristeza que sente (seja
por frustração, excesso de mimo, abandono,
negligência parental, exclusão social, abuso etc.)
pode ser compreendida e gerenciada, ela saberá
superá-la... E, de novo, transformará essa emoção
em um sentimento compreensível e positivo para
o seu desenvolvimento.
 Hoje sabemos que podemos poupar
muitas crianças do fracasso, tanto
escolar como social como humanitário!
Podemos exercitá-las, com paciência e
carinho, a compreender suas
emoções e a solidificar seus
sentimentos e, assim, se
desenvolverem da forma a
mais saudável possível!
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