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E-BOOK

Psicomotricidade

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A Psicomotricidade
“(...) concepção de movimento organizado e integrado,
em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação
é resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua
socialização

A Psicomotricidade baseia-se em uma concepção


unificada da pessoa, que inclui as interações cognitivas,
sensoriomotoras e psíquicas na compreensão das
capacidades de ser e de expressar-se, a partir do
movimento, em um contexto psicossocial.”

Movimento integrado voltado ao desenvolvimento


global do indivíduo

Cognitivo

Afetivo Motor
Como tudo começou?
A Idade Média

Séculos 4 ao 15
Forte influência religiosa
Ciência?  explicações atribuídas ao
sobrenatural: Deus, Diabo, pecado,
punições divinas...
Punições à questionadores
Idade das Trevas

A Idade Moderna
Séculos 15 ao 18
Marco da passagem da Idade Média para a
Moderna: Renascimento
Ruptura com os ideais antigos e
conservadores

Revolução Industrial e o capitalismo  novas


tecnologias
Importantes acontecimentos na cultura, na
arte e na Ciência
A Idade Contemporânea
Séculos 18 aos dias atuais
Início: Forte discurso médico e explicações baseadas
no "esquema anátomo-clínico“  causa e efeito
Surgimento da Psicomotricidade no início do século
20

O surgimento da Psicomotricidade

Crédito ao neurologista francês Ernest Dupré  1907


Crítica ao modelo “anátomo-clínico"  “sintoma X =
lesão em X”
Observa que nem todo sintoma pode ser explicado
por uma lesão neurológica

Dupré define a “Síndrome da debilidade motora” cujas


características são atribuídas à inteligência (e não à
lesão neurológica
1. Debilidade motora:  sincinesia (movimentos
involuntários durante um movimento
voluntário)
2. Paratonia: incapacidade de relaxar
voluntariamente o tecido muscular
3. Inabilidades

Contribuição de outros autores como Jean Piaget, Henri


Wallon e Maria Montessori, dentre outros...

E no Brasil?
Antes tarde do que mais tarde...

Chega no Brasil somente na década de 70  trazida por


profissionais vindos da Europa.

Por que tanto tempo?


1. Carência de centros de formação em
Psicomotricidade
2. Publicações em língua francesa
3. Dificuldade de acesso à informação

As primeiras publicações...
Realizadas por professores das disciplinas ligadas ao
ensino de Educação Física na Educação Infantil em
cursos de graduação (licenciatura)

Fundação da Sociedade Brasileira de Psicomotricidade


em 1980

Quem é o Psicomotricista?
Não existe curso de graduação específica na área e sim de
curso de pós-graduação Lato Sensu (“especialização”).

Para ser um psicomotricista é necessário que você seja


primeiramente graduado em uma área que te habilite a
trabalhar em um dos eixos da

Psicomotricidade:
Educacional
Institucional
Clínica
Atuação profissional assegurada pela lei federal
13.794/2019
Eixos de atendimento
Educacional (escola, universidade,
educação inclusiva...)
Hospitalar (UTI, ambulatório, enfermaria...)
Empresarial
Psicomotricidade aquática
Terapia psicomotora (saúde mental)
Gerontopsicomotricidade

Concatenando as ideias...
Movimento não só pelo movimento (integração dos
campos motor, afetivo e cognitivo)
Foco no desenvolvimento global do indivíduo
Surge em contraposição ao modelo anátomo-clínico
(nem todo sintoma vem de uma lesão neurológica) 
Ernest Dupré na França em 1907 Chega tardiamente
no Brasil  1970 (materiais em francês, difícil acesso à
informação...)
Não há curso de graduação sobre o tema, mas sim
cursos de pós-graduação Lato-senso
Psicomotricista  profissão reconhecida legalmente
em 2019
Diferentes eixos de atuação
A construção do conceito de
“infância” e o brincar
Idade Média
Falta de afetividade nas relações: casamento e
família (ricos e pobres)
Quanto mais melhor  manutenção do
poder/força de trabalho X mortalidade infantil
Criança = adulto em miniatura
Brincadeiras não eram incentivadas

Idade Moderna
Revolução Industrial
Surgimento da burguesia: produtividade, núcleos
familiares menores
Criança passa a ser criança: educação, proteção e
afeto  todas?

Idade Contemporânea

Crianças passam a frequentar escolas  muitas vezes


religiosas
Brincadeiras se restringiam a momentos específicos
Castigos físicos não eram raros
Educação Física militarizada (calistenia, escolas
gímnicas europeias  francesa, sueca...)

A Psicomotricidade Relacional
A brincadeira levada a sério
Metodologia desenvolvida pelo casal André e Anne
Lapierre na França (anos 70)
Surge como uma contraposição ao modelo
educacional da época
Caráter naturalista  valoriza o movimento
espontâneo, que contempla os aspectos motor e
simbólico

A importância da brincadeira
Para uma criança, dado os seus aspectos maturacionais e
de desenvolvimento, pode ser uma tarefa bastante
complexa organizar-se internamente e externar o que
sente, mas por meio da brincadeira, tudo flui
naturalmente.
Detecção de até mesmo crimes  abusos, negligência...
Importante a atenção e a sensibilidade do
profissional de notar a mensagem transmitida pela
criança

O aspecto profilático
Voltado aos primeiros anos da vida escolar (Educação
Infantil)  período no qual a personalidade do indivíduo
ainda não está estruturada

Objetivos:
1. preparar a criança para os próximos anos da escola
2. despertar o seu desejo de aprender, a curiosidade e a
criatividade
3. facilitar a sua inserção social
4. melhorar a sua capacidade de relacionar-se,
expressar-se e lidar com os seus próprios
sentimentos como a agressividade, a vergonha, a
afetividade, a autoestima

O aspecto terapêutico

Se dá após a estruturação da personalidade do


indivíduo
Objetivo: buscar no indivíduo vivências e emoções
até então não revelados
Exemplos:

Em um brincadeira de “casinha” a criança trata o bebê


(a boneca) de forma agressiva ou trata de forma
diferente o “irmãozinho” (um segundo boneco).

Em um desenho livre dá indícios de abuso ou se


desenha triste em tons frios.
O papel do Psicomotricista nesse método

Participação ativa no processo  se envolve, atua


junto ao grupo.
Pode haver contato físico dentro do que a proposta
prevê.
Nesse método o profissional é um mediador, uma vez
que as atividades não são dirigidas  liberdade para
criar = autonomia e protagonismo da criança

Concatenando ideias...
No passado “infância” e “ludicidade” não tinham o
mesmo significado e importância do que nos dias
atuais.
Casal Lapierre cria a metodologia valorizando o
brincar (movimento simbólico, caráter naturalista,
espontâneo).

O brincar faz com que a criança demonstre


sentimentos e emoções (que por vezes ela faz sem se
dar conta).
Método com aspectos profilático e terapêutico.
O psicomotricista participa ativamente da proposta
(não dirigida)  a criança cria, experimenta e é a real
protagonista

A origem do método
Idade Contemporânea:
Surgimento do Movimento Ginástico Europeu 
processo de sistematização da Ginástica (Idade
Moderna)
Objetivo: moralizante e doutrinador
Baseado no higienismo  ensinar movimentos
enxutos  menos energia = maior produtividade
(conceito desenvolvido durante a Revolução
Industrial)

Sequência de movimentos pré-estabelecidos


Escolas alemã, sueca, francesa e inglesa
Ensinado nas escolas, inclusive no Brasil
Psicomotricidade Funcional
Surge a partir de modelos de reprodução  o
professor executa e o aluno somente copia
Não há espaço para criar, as atividades são pré-
estabelecidas pelo profissional
Movimento com caráter racionalista, isto é, não é
espontâneo
Foco no aspecto motor e correção de eventuais
defasagens
Por ser um método de reprodução de modelo, o
profissional não se envolve afetivamente no
processo, distanciando-se deste campo

Psicomotricidade Relacional x Funcional

Relembrando...

Psicomotricidade Relacional

Enfoque: fazer com que o indivíduo externe conflitos


e sentimentos por meio do movimento simbólico
(brincadeira)
O psicomotricista participa ativamente no processo 
se envolve, atua junto ao grupo
Pode haver contato físico dentro do que a proposta
prevê
Nesse método o profissional é um mediador, uma vez
que as atividades não são dirigidas  liberdade para
criar = autonomia e protagonismo da criança

Ah, então um é melhor do que um outro?”

Depende!
Essencial a
Da situação
sensibilidade do
Dos envolvido
profissional para
Do momento
detectar todos
Do objetivo a ser alcançado
esses fatores!
Situação #1
Criança com dificuldade em fazer a preensão manual
corretamente e isso está atrapalhando o seu processo de
alfabetização, já que não segura com firmeza o lápis ou a
caneta.

Pensando na correção dessa defasagem e focando tão


somente neste aspecto, o método Funcional é o mais
indicado, pois ele deixa de lado as emoções e se
concentra no aspecto motor do problema, visando a sua
correção.
Situação #2
Criança que até poucos dias atrás comia corretamente,
levando os alimentos à boca e comendo sem grandes
problemas, agora está apresentando um comportamento
retroativo, como se tivesse retrocedido em relação ao
que já sabia. Não apresenta firmeza ao segurar o talher e
derruba o alimento.
Também passou a apresentar um comportamento
arredio, choroso que não era comum até então.

Ao notar tantas mudanças nas esferas emocional e


motora, a Psicomotricidade Relacional poderia caber
melhor como método

Já que ao propor uma brincadeira livre, envolvendo o


movimento simbólico, naturalista, a criança pode
externar as emoções que estão causando todas essas
mudanças e assim o profissional buscar uma melhor
resolução para o caso.

Concatenando ideias...
Surge no contexto das escolas gímnicas européias
Reprodução de modelo, sem espaço para criação (o
aluno somente copia o que o professor faz)
Atividades pré-estabelecidas pelo psicomotricista
Foco no âmbito motor
Um contraponto ao método Relacional
Não pode ser considerado “melhor” ou “pior” do
que o método Relacional  cada metodologia tem
suas vantagens, tudo depende do cenário a se
trabalhar
A importância da água
Fundamental à vida
Na saúde – aspectos profilático (ex: lavar a mão) e
terapêutico
Água como recurso terapêutico já na Grécia Antiga:
Hipócrates (460 — 370 a.C.), considerado o pai da
Medicina, frequentemente recomendava
tratamentos médicos que utilizavam água do mar

Relembrando...
Psicomotricidade: movimento integrado voltado ao
desenvolvimento global do indivíduo
A Psicomotricidade Aquática
Corrobora com o objetivo maior da Psicomotricidade
(desenvolvimento global do indivíduo)
“(...) tem como objetivo estimular as potencialidades
do indivíduo por intermédio do movimento no meio
aquático, explorando a sua relação com o ambiente,
com os objetos, com as demais pessoas e consigo
mesmo. (FREITAS, 2017) 
Piscina e materiais como ferramenta de
aprendizagem

Aspectos da Psicomotricidade Aquática

Aspecto motor

Desenvolvimento e o aprimoramento:
1. Equilíbrio
2. Construção do esquema corporal
3. Coordenação motora
4. Aumento do repertório motor

Pode influir em eventuais desequilíbrios musculares,


alterações posturais e atrasos psicomotores.
Aspecto cognitivo
Desenvolvimento e o aprimoramento:
1. Concentração
2. Aprendizagem
3. Capacidade de resolução de situações-problema

Dada a utilização de materiais, comumente de cores


chamativas para facilitar a sua identificação no meio
aquático:
1. Identificação de contrastes
2. Diferenciação das cores
3. Noção de profundidade e espaço.

Aspecto emocional

Meio aquático  situações novas e por vezes desafiadoras


as quais o indivíduo é estimulado a supera-las
1. Autoconfiança
2. Autonomia para explorar novas possibilidades
3. Capacidade de regular as próprias emoções
4. Estimulo à comunicação e à socialização
Materiais a serem utilizados
Materiais lúdicos e apropriados para a utilização
dentro da água.
Cores chamativas e contrastantes, que facilitem a sua
identificação no meio aquático.

Materiais a serem utilizados


Não devem não apresentar peças frágeis ou muito
pequenas, que facilmente se perderão no fundo da
piscina – consequências:
1. Desinteresse (ficar procurando algo sem sucesso
durante um longo período)
2. Desconcentração (não consegue mais focar em outra
atividade senão recuperar o material perdido)
3. Frustração
4. Pequenos acidentes, como alguém pisar no objeto

Amplas possibilidades

Dadas as propriedades hidroestáticas e hidrodinâmicas 


possível a realização de movimentos nos mais diversos
planos anatômicos
Amplas possibilidades
Execução de movimentos que dificilmente seriam
realizados fora do meio aquático  mais possibilidades a
serem exploradas

As propriedades físicas da água


Eureka!

Princípio de Arquimedes (matemático grego) – origem


mitológica:

Rei com dúvidas sobre a composição da sua coroa (o


ourives colocou menos ouro do que o fornecido e
completou com prata?)
Problema: na balança a coroa tinha o peso certo. Então
como seria possível saber se o objeto tinha ou não
prata em sua constituição?

Arquimedes tomando banho em uma banheira notou


que quanto mais seu corpo ficava submerso na água,
mais ela transbordava  concluiu que poderia resolver
a questão da coroa imergindo-a na água, e dessa
maneira seria capaz de determinar a grandeza do
objeto medindo a quantidade de líquido deslocado.

A reflexão o teria deixado tão animado que saiu


correndo completamente nu de sua banheira gritando
pelas ruas "Eureka", em grego algo como "descobri".

Desfecho: o rei estava certo em sua suspeita e de fato


o ourives tinha adicionado prata à composição da
coroa encomendada.

O Princípio de Arquimedes aplicado à


Psicomotricidade Aquática

Essa propriedade permite que executemos movimentos


dentro da água, que por vezes, não fazemos fora dela 
“bananeira”, “cambalhota”, etc...
Motivo: Princípio de Arquimedes prevê que existe uma
força vertical que é igual ao peso do objeto, chamada de
empuxo, que acaba por facilitar alguns movimentos

Outros princípios hídricos que influenciam


no movimento dentro do meio aquático

Densidade
Pressão hidrostática
Turbulência
Viscosidade
Tensão superficial
Refração
Cuidado e segurança no ambiente aquático

Cuidados e precauções...

Antes de entrar na piscina:


1. Deixe claro quais são os níveis de profundidade
2. Se possível demonstre entrando na água.

Nos momentos de entrada e saída do ambiente da


piscina esteja atento à possíveis quedas ou
escorregões que resultem em acidentes. Solicite que
apenas caminhem, sem correr.

Aos responsáveis
1. Informe a respeito dos trajes e acessórios a serem
utilizados (maiôs, shorts, óculos, touca)
2. Deixe claro que não é recomendada a utilização
acessórios (acidentes ou risco de perder dentro da
água)
3. Recomendar que não sejam ofertadas grandes
quantidades de alimento à criança

A clínica ou escola
1. Deve fornecendo uma instalação limpa, em boas
condições e revestida de materiais de suporte como
barras de acesso e piso antiderrapante
Concatenando ideias...
Visa o desenvolvimento global do individuo  aspectos
motor, cognitivo e emocional
Uso de materiais adequados (cores, tamanho, sem
peças pequenas)
Ampla possibilidade de explorar movimentos não tão
comuns ou fáceis no solo
Propriedades físicas da água  princípio de
Arquimedes, densidade, pressão hidrostática...
Segurança no ambiente de trabalho  orientar alunos e
responsáveis
Clínica  boas condições de limpeza, acessibilidade e
segurança

Os distúrbios psicomotores
Relembrando...
Psicomotricidade: movimento integrado voltado ao
desenvolvimento global do indivíduo
Pode ter caráter profilático ou terapêutico
Nem sempre visível aos olhos...
Final do século 19, começo do 20

Doenças e sintomas: causa e efeito explicados por


lesões
Contraposição ao modelo anterior  explicações
atribuídas ao sobrenatural
Dupré na França  nem toda sintoma está relacionado
à uma lesão neurológica (surgimento da
Psicomotricidade)
Os distúrbios psicomotores
A criança não executa de maneira satisfatória tarefas
esperadas para a sua faixa etária

Principal fase de detecção


Fase escolar
Para o profissional  importante conhecer quais são
os marcos de desenvolvimento de cada faixa etária
(imparcialidade)
Para os pais  cuidado com expectativas que não
condizem com a realidade
Os distúrbios psicomotores

Instabilidade psicomotora
Casos de maior complexidade
Características:
Atividade muscular contínua
Hiperatividade
Instabilidade emocional: impulsivos, explosivos,
sensíveis, frustram-se facilmente
Déficit de concentração
Baixa coordenação motora (em especial a fina)
Problemas de equilíbrio
Atraso na linguagem e problemas de comunicação
Déficits cognitivos: dificuldade de abstração, de
organizar o pensamento, de ler, escrever e realizar
operações matemáticas e lentidão para executar
tarefas
Problemas de comportamento e de disciplina
Quando crianças: roem unha, chupam o dedo,
apresentam sialorréia (salivação excessiva) e
episódios de enurese/encoprese (dificuldades no
controle dos esfíncteres urinário e retal.

Debilidade psicomotora
Dificuldade em relaxar voluntariamente um grupo
muscular
Características:
Paratonia  hipertonia (rigidez muscular contínua) de
dois ou mais membros
Sincinesia  participação de músculos em movimento
nos quais eles são desnecessários. Ex: quando
colocamos algo numa das mãos de uma criança com
debilidade motora e pedimos que ela aperte o objeto
fortemente, sua mão oposta também fechará
Distúrbios de linguagem
Hábitos manipuladores: enrolar o cabelo, chupar
dedo
Tremores involuntários  língua, lábios, pálpebras,
dedos
Baixa concentração
Déficit na coordenação motora (fina em especial)
Dificuldade na aprendizagem da leitura, escrita e
operações com números

Maior sonolência e fadiga


Comprometimento intelectual  dificuldade na
aprendizagem da leitura, escrita e aritmética
Campo afetividade  apáticas e indiferentes,
isolamento social
Episódios de eunerese noturna e até diurna por
muitos anos

Lateralidade cruzada
Mão esquerda, olho direito /mão direita, pé esquerdo,
etc...

Mais frequente em canhotos .


Lateralidade cruzada
Características:
Fadiga frequente
Quedas e acidentes frequentes (“desastradas”)
Baixa coordenação motora
Déficit de atenção
Problemas de linguagem
Distúrbio do sono
Inquietude
Problemas na leitura e na escrita  repassada,
espelhada, de cabeça para baixo ou ilegível
Imperícia
Inteligência normal com frustração por conseguir
realizar determinadas tarefas que requerem maior
coordenação
Distúrbio de menor gravidade
Características

Menor coordenação motora fina


Quebra constantemente objetos
Letra irregular
Movimentos rígidos
Fadiga frequente

Concatenando ideias...
Dificuldade em realizar tarefas esperadas para a faixa
etária de maneira satisfatória
Detectados normalmente na fase escolar
(profissionais com olhar da imparcialidade)
Conhecer bem os estágios do desenvolvimento (o que
a criança faz X o que é esperado)
Abordagem sempre respeitosa e atenta
OBRIGADA
E-book oferecido pelo
Centro Educacional Sete de Setembro
em parceria com o Professora ANA ROBERTA
ALMEIDA COMIN para o curso de
"Psicomotricidade Funcional"

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