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Empreendedorismo

Ana Marta Rodrigues Santos


Cristiane Maria de Oliveira
Dannilo Dayvid da Silva
Emanuelly de Arruda Marques
Leonardo Guimarães de Holanda
Luciana Carneiro Leão Silva
Marcia Justino da Silva
Marilucy da Silva Ferreira

Curso Técnico em
Segurança do Trabalho
Empreendedorismo
Ana Marta Rodrigues Santos
Cristiane Maria de Oliveira
Dannilo Dayvid da Silva
Emanuelly de Arruda Marques
Leonardo Guimarães de Holanda
Luciana Carneiro Leão Silva
Marcia Justino da Silva
Marilucy da Silva Ferreira

Curso Técnico em
Segurança do Trabalho

Escola Técnica Estadual Professor Antônio Carlos Gomes da Costa

Educação a Distância

Recife

2.ed. | agosto 2023


Professor Autor Coordenação Executiva (Secretaria de Educação
Ana Marta Rodrigues Santos e Esportes de Pernambuco | SEE)
Cristiane Maria de Oliveira Ana Cristina Cerqueira Dias
Dannilo Dayvid da Silva
Ana Pernambuco de Souza
Emanuelly de Arruda Marques
Leonardo Guimarães de Holanda
Luciana Carneiro Leão Silva Coordenação Geral (ETEPAC)
Marcia Justino da Silva Arnaldo Luiz da Silva Junior
Marilucy da Silva Ferreira Gustavo Henrique Tavares
Maria do Rosário Costa Cordouro de Vasconcelos
Revisão Paulo Euzébio Bispo
Maria José Alcântara Sulamita de Lima

Coordenação de Curso Secretaria Executiva de


Alcione Moraes de Melo Educação Integral e Profissional

Coordenação Design Educacional Escola Técnica Estadual


Deisiane Gomes Bazante Professor Antônio Carlos Gomes da Costa
Design Educacional
Ana Cristina do Amaral e Silva Jaeger Gerência de Educação a distância
Helisangela Maria Andrade Ferreira
Jailson Miranda
Roberto de Freitas Morais Sobrinho

Diagramação
Jailson Miranda

Catalogação e Normalização
Hugo Cavalcanti (Crb-4 2129)
Sumário
Introdução ................................................................................................................................... 5

1.Competência 01 | conhecer as características e a importância de desenvolver um comportamento


empreendedor ............................................................................................................................. 6

1.1 Breve histórico sobre Empreendedorismo ................................................................................................6


1.2 O que é empreender na prática? ............................................................................................................. 10
1.3 Tipos de Empreendedorismo ................................................................................................................... 12
1.4 O Comportamento Empreendedor .......................................................................................................... 17
1.4.1 Exemplificando Comportamentos Empreendedores na Prática........................................................... 26
1.5 Aplicabilidade do Comportamento Empreendedor Escolar .................................................................... 30
2.Competência 02 | Conhecer as instituições governamentais e não governamentais de apoio ao
pequeno empresário .................................................................................................................. 36

2.1 Órgãos Governamentais e Não Governamentais de Incentivo ao Empreendedor ................................. 37


2.2 Apoio Financeiro Direto e Indireto.......................................................................................................... 41
2.3 Terceiro Setor, Economia Criativa e Cases .............................................................................................. 42
2.3.1 Terceiro Setor........................................................................................................................................ 42
2.3.2 Economia Criativa................................................................................................................................. 44
2.3.3 Cases de Sucesso do Terceiro Setor ...................................................................................................... 45
2.4 Plano de Negócios ................................................................................................................................... 48
2.5 Atividade Prática: utilização do Canvas................................................................................................... 59
Conclusão................................................................................................................................... 62

Referências ................................................................................................................................ 63

Minicurrículo dos Professores..................................................................................................... 67


Introdução
Estudante, você já teve uma ideia, um sonho, ou mesmo um projeto inacabado? Acho
que isso acontece com muita gente, não é? Contudo, em nossa vida, em determinadas circunstâncias,
precisamos ir além do sonho e das ideias...precisamos materializar, colocar no papel, agir!
Para isso, é preciso, vontade, um brilho nos olhos, coragem, visão de futuro e estar
disposto a correr riscos, ou seja, ter um perfil empreendedor!
Nesse sentido, visando trazer de forma mais profunda conceitos, tipos, características,
modelos e exemplos de empreendedorismo, apresentamos este E-book, com duas competências
que trazem, desde uma abordagem teórica, até uma amostragem prática de negócios e ações
empreendedoras.
Na competência 1 você irá conhecer as características necessárias para um
empreendedor. Nela serão trazidos, conceitos, características, tipos e exemplos de
empreendedorismo.
Na competência 2, você irá conhecer algumas instituições governamentais e não
governamentais que apoiam o pequeno empresário. Somado a isso, você entenderá melhor como
fazer um plano de negócio.
Todo esse conteúdo, além de ter por objetivo que você desenvolva o aprendizado sobre
as competências acima citadas, visa somar para sua visão de mundo em relação ao
empreendedorismo.

Sigamos, então, para nossa jornada empreendedora!

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1.Competência 01 | conhecer as características e a importância de
desenvolver um comportamento empreendedor
Olá, estudante!

Durante nossa vida estamos sempre fazendo planos e projetos, sejam eles de curto,
médio ou longo prazo, não é mesmo? No entanto, para alcançá-los necessitamos de iniciativa, ação,
disciplina, organização, método e desenvolvimento de competências e habilidades. Não é mesmo?
Isto é uma forma de empreender!
Contudo, temos que reconhecer que nem todas as pessoas vão se tornar
empreendedoras, no que se refere ao mercado de trabalho, devido a diversos fatores, que ao longo
de nossa disciplina vamos abordar.
Para iniciarmos nossos estudos sobre empreendedorismo, precisamos compreender
seus conceitos. Sendo assim, vamos voltar um pouco no tempo.

Se lig@
Antes de continuar, ouça nosso PODCAST no AVA, pois lá tem dicas legais
sobre o que vamos ver durante a semana, beleza?!

1.1 Breve histórico sobre Empreendedorismo

Etimologicamente, conforme Dolabela ( 2008, p.43), a palavra empreendedorismo é um


“neologismo derivado da livre tradução da palavra entrepreneurship e utilizado para designar os
estudos relativos ao empreendedor, seu perfil, suas origens, seu sistema de atividades, seu universo
de atuação”.

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Você sabe o que é neologismo? Neologismo é como chamamos uma palavra
recém-criada ou uma palavra que já existe na língua, mas que passa a ter um
novo significado. Quer saber mais? Acesse:
https://brasilescola.uol.com.br/portugues/neologismo.htm

Figura 01 - Início da Industrialização


Fonte: https://escolaeducacao.com.br/industrializacao-no-brasil/
Audiodescrição da figura: No centro da tela, imagem em preto e branco de ambiente de trabalho, homens manuseiam
maquinários. Fim da audiodescrição.

O empreendedorismo surgiu no século XVII com o início da industrialização que ocorria


por todo o mundo devido a Primeira Revolução Industrial que ocorreu na Grã Bretanha.
Com a mudança do sistema econômico, os empreendedores passaram a se distinguir dos
fornecedores de capital, os chamados “capitalistas”.
Nesta época, os pioneiros firmaram contratos com os órgãos governamentais para
introduzir novos produtos no mercado com seus próprios planos de negócios e investimentos, sem a
participação dos agentes capitalistas.
Com o passar do tempo e o avanço das sociedades, o empreendedorismo foi se
desenvolvendo, assumindo riscos financeiros, psicológicos e sociais, e colaborando com
desenvolvimento econômico mundial pela transformação criativa, diferenciada e cada vez mais
valorizada e voltada para negócios lucrativos.

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Veja um pouco mais sobre o empreendedorismo. Acesse:
https://youtu.be/24lyMv6BrbY

Então, caro(a) estudante, gostou do vídeo? Alguns dos fundamentos colocados serão
detalhados ao longo de nossos estudos. Não se preocupe!

Sigamos, conceituando empreendedorismo!


O conceito e o termo “empreendedorismo” foram criados em 1945 pelo economista
Joseph Schumpeter. De acordo com o referido teórico, o empreendedorismo está diretamente
associado à inovação. Para Schumpeter, o empreendedor é o responsável pela realização de novas
combinações.
Conforme Martes (2010), Schumpeter em seu livro “ O Fenômeno Fundamental do
Desenvolvimento Econômico”, faz uso da categoria empreendedor, para mostrar os limites da teoria
econômica neoclássica, especialmente sua incapacidade para incorporar e a análise do fenômeno do
desenvolvimento. Vejamos os quatro pontos fundamentais que dizem respeito às relações entre ação
empreendedora e economia, segundo Martes (2010, p.255):

1) a inovação é o elemento dinâmico da economia, consequentemente o papel do


empreendedor é fundamental na promoção do desenvolvimento econômico;
2) o empresário inovador é um tipo específico de agente, diferente do mero
capitalista, pois ele decide racionalmente com base em valores (inovação), mas que
também é guiado pela paixão (desejos e conquistas) e é, necessariamente, um líder;
3) o aspecto institucional é duplamente fundamental: seja pelo apoio, seja pela
oposição. As instituições de crédito, as instituições políticas e econômicas, pela sua
função de taxas juros e disponibilizar capital, permitem, num primeiro momento, dar
base de sustentação à ação empreendedora e, num segundo momento, alavancar
um novo ciclo de crescimento (a origem do capital empregado não advém da
poupança, mas sim do crédito). Por outro lado, é justamente das instituições (valores

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e organizações) que virá um forte movimento de oposição à ação empreendedora. A
fonte (origem e irradiação) desta oposição é institucional;
4) quanto à metodologia, assim como para Weber, também para Schumpeter o
indivíduo - o empresário concebido como um tipo ideal, portador de interesses,
vontade e intencionalidade - é a unidade básica de análise. Mas, este ponto é
fundamental - trata-se de um indivíduo socializado e não atomizado, tal como
concebido pela Teoria Econômica à qual, como vimos, ele se opõe.

Aprofunde um pouco mais seu conhecimento sobre o conceito de


empreendedorismo, à luz de autores considerados clássicos. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rep/a/J34vkgf9BK7BSN4WgYYvspK/?lang=ptformat=
pdf

No Brasil o empreendedorismo se evidencia a partir da entrada do capital de


fornecedores estrangeiros e aumento da competitividade, resultantes da abertura econômica
promovida pela política neoliberal no início dos anos 90.
Como consequência dessa abertura econômica, verificou-se que determinados setores
econômicos e produtivos que perderam espaço por não conseguirem competir com os preços
praticados pelos importadores, foram forçados a repensar suas práticas, aderindo aos conceitos e
métodos do empreendedorismo. Assim, verificamos o surgimento de novas empresas, novos
negócios e consequentemente, produtos inovadores.
Para atender a nova demanda de mercado, durante a década de 90, foram criados cursos
técnicos profissionalizantes, superiores e de pós-graduação com foco nas áreas de conhecimento
para o fomento do empreendedorismo nacional como:
• Administração;
• Gestão de negócios;
• Gerenciamento administrativo e financeiro;
• Ferramentaria;
• Marketing;
• Operação de máquinas;
• Logística;

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• Vendas.
Podemos verificar, portanto, que os esforços empresariais e educacionais resultaram num
considerável crescimento do empreendedorismo no Brasil. Hoje, à luz de um estudo do SEBRAE -
Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, são criados mais de 1,2 milhão novos
empreendimentos formais a cada ano, sendo 99% destes: micro e pequenas empresas, e
empreendedores individuais.

Acesse o Portal do Empreendedor - SEBRAE e fique por dentro dos mais


variados cursos que podem ajudá-lo (a) a ser um novo empreendedor(a).
Disponível em:
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/ufs/pe?codUf=18&utm_sou
rce=Google&utm_medium=Pesquisa&utm_campaign=Always_On&utm_cont
ent=Institucional&gclid=CjwKCAjw95yJBhAgEiwAmRrutHMh0hVhyK_v6jhjlM
A-M15DBH8hENVxIduyKTUapl9-TyGkjZu9uxoCNTwQAvD_BwE

1.2 O que é empreender na prática?

Estudante, vimos, no item anterior, a conceituação teórica sobre empreendedorismo.


Tomando como base a visão de Schumpeter, podemos afirmar que o empreendedorismo representa
uma das forças que existem por trás da inovação e do crescimento sustentável na maioria das
economias prósperas mundiais.
Sendo assim, a capacidade de empreender viabiliza o surgimento de novas ideias,
abordagens, tecnologias avançadas e ferramentas para o incremento da produtividade. Agora vamos
ver do que se trata empreender de fato, certo?

Então, vamos em frente!

Empreender, tem haver com a possibilidade de agir, visando a realização, a concretização


de planos, sonhos e projetos. Para tanto, deve-se buscar condições favoráveis e apoio diverso e,
especialmente utilizar a própria capacidade de combinar recursos produtivos – capital, matéria prima

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e trabalho – para realizar projetos, fabricar produtos e oferecer serviços destinados a satisfazer as
necessidades das pessoas.

ATENÇÃO!!!
É importante que você saiba, estudante, que empreender não é o mesmo
que administrar. Pois é, não é raro encontrarmos pessoas que confundem
empreender com administrar. Embora sejam atividades que se
complementam, não são similares.

De acordo com Souza et al (2009):


O administrador possui uma visão abrangente da organização, ele é orientado para
planejar e controlar, sabe analisar e resolver situações problemáticas variadas,
enquanto que o empreendedor é mais focado nas oportunidades de mercado, na
inovação, na criatividade, ele identifica algo prático e transforma em oportunidade
através de meios, dados e informação, ele vive o presente pensando no futuro (
SOUZA et al, 2009).

Figura 02 - Empreendedor
Fonte: https://portal.unit.br/blog/noticias/e-possivel-empreender-durante-a-pandemia/
Audiodescrição da figura: No centro da tela, ilustração colorida. Da esquerda para a direita, cinco pessoas com
lâmpadas na cabeça, a quarta salta, fundo verde claro. Fim da audiodescrição.

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Querido(a) estudante, recomendo que pare um pouco a sua leitura e veja o
vídeo do SEBRAE sobre O que é o EMPREENDEDORISMO em 2021? O que é
ser Empreendedor?. Tenho certeza que vai ser muito esclarecedor sobre o
perfil de um empreendedor e fundamentos do empreendedorismo.
Disponível em: https://youtu.be/oZv9TbLEh3M

Gostou do vídeo? Bastante esclarecedor, complementa tudo aquilo que já vimos,


trazendo novas abordagens.
Nos próximos itens veremos as características de um empreendedor, tipos de
empreendedorismo, além do comportamento do empreendedor; exemplificando-o, e verificando
sua aplicabilidade.
Espero que aproveite cada etapa para refletir sobre sua postura acerca do
empreendedorismo .

Bons estudos!

1.3 Tipos de Empreendedorismo

Você já deve ter percebido que empreender não é apenas investir. Para que seu negócio
ou sua empresa tenha sucesso, é importante saber qual caminho seguir, encontrar a melhor forma
de investir e assim, ter retorno econômico.
E, por falar em economia, atualmente os setores estão divididos em áreas ou segmentos.
Em 2020, a revista Brasil Escola trouxe um artigo muito interessante que fala sobre os três setores: o
primário, o secundário e o terciário. Cada um desses setores econômicos têm características
diferentes e abrangem um determinado segmento.
Para você ficar por dentro do assunto, vou te sugerir um ótimo artigo, lá você encontrará
podcast, vídeo e leitura que vai te ajudar a entender melhor, vamos ler um trecho do artigo abaixo?

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Saiba mais lendo o artigo completo

“Os setores da economia são segmentos em que se dividem as atividades


econômicas e produtivas da sociedade. A divisão se dá entre os setores:
primário, que diz respeito à agricultura, à pecuária e ao extrativismo;
secundário, que corresponde à indústria; terciário, que agrega os serviços,
formais ou informais, prestados nas mais diversas áreas, e também as
atividades comerciais.”
Leia o artigo, ouça o podcast e veja o vídeo sobre o tema no link abaixo:
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/setores-economia.htm

Você percebeu que os setores são específicos, observe que por serem diferentes, os
investimentos necessitam de atividades direcionadas aos setores. Para empreender é importante
desenvolver habilidades, ter conhecimentos específicos e atitudes administrativas que elevem a
qualidade do negócio.
Francis Bacon no século XVI disse que conhecimento é poder e, para empreender, é
necessário ter conhecimento.

Figura 03 - Francis Bacon


Fonte: https://super.abril.com.br/ideias/o-conhecimento-e-em-si-mesmo-um-poder-francis-bacon/
Audiodescrição da figura: No centro da tela, ilustração colorida. Na parte superior, à esquerda, está escrito: O
conhecimento é em si mesmo um poder – Francis Bacon (Londres – Inglaterra) 1561 1626. Na parte inferior, à direita,
ilustração com fundo verde e um homem de chapéu, barba e bigode, cabelo curto, usa gola com babados e camisa. Fim
da audiodescrição.

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Agora que você já sabe que, para ser empreendedor é importante ter conhecimentos
específicos, chegou a hora de falar sobre os tipos de empreendedorismo e de que forma esses tipos
são absorvidos pelo mercado.
Empresas como o Sebrae ( Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)
que são especializadas nesse assunto, têm feito uma grande diferença no desenvolvimento de
pessoas e empresas no estado de Pernambuco e no Brasil.

Mas, e você? já sabe qual o seu perfil de empreendedor?


O vídeo sugerido trata de uma consultoria de empreendedorismo e traz
comentários importantes sobre perfis diferentes. Descubra o seu!
https://www.youtube.com/watch?v=fA8WCSUTuCw

Os empreendimentos têm formas diferentes, e para que se tenha retorno econômico na


empresa, é necessário estar adequado às necessidades de cada investimento. Os tópicos abaixo falam
dos tipos de empreendedorismo, vamos nessa?

1. Autoempreendedorismo: Também pode ser chamado de Micro Empreendedorismo


Individual (MEI), é uma maneira de investimento em que o dono da empresa é o chefe
(sonho de consumo de muita gente), pode ter até 1 funcionário. Nesse caso, são
pequenos investidores que por necessidade ou opção profissional, viram que poderiam
ter lucro e investiram em seus sonhos.
A exemplo disso temos: as sacoleiras, vendedores de picolé, lavadeiras, consultores,
gestores, educadores, jovens, adultos e uma infinidade de profissionais que podem e
fazem de uma oportunidade um meio de ganhar dinheiro.

2. Empreendedorismo Social: são negócios que impactam diretamente na sociedade. O


maior objetivo desse tipo de empreendedorismo é criar soluções para respostas de
questões ligadas à sociedade como: movimento negro, movimento de grupos de risco,
grupos LGBTQIA+, movimento feminino, entre outros.

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Uma das características do empreendedor Social é a criatividade, habilidade de todos e
bem descrita no podcast abaixo. Para ouvir é fácil, basta clicar no link:
https://www.trampapo.com.br/episodes/criatividade-para-ter-sucesso-profissional

Figura 04 - Capa podcast Trampapo


Fonte: https://www.trampapo.com.br/episodes/criatividade-para-ter-sucesso-profissional
Audiodescrição da figura: No centro da tela, imagem colorida. Da esquerda para a direita, na parte superior,
centralizado, está escrito: Criatividade para ter sucesso profissional. No entorno, ícones de martelo, chave de fenda,
lápis, régua, lâmpada, frigideira com ovo. Na parte inferior, da esquerda para a direita, um homem branco, de braços
cruzados, cabelo curto, preto, barba, sorri. Uma mulher negra está ao lado, segura um microfone, ela veste um vestido
branco, usa brincos, cabelo curto. Uma logo intitulada: trampapo, 2ª temporada, #29, fundo lilás. Fim da
audiodescrição.

3. Empreendedorismo Corporativista: é o investimento financeiro para


empreendimentos com proporções mais complexas, a administração para organizações
têm setores e quantidade de funcionários específicos. Os objetivos nesse tipo de
empreendimento é produzir em grandes proporções e gerar lucros.
Os profissionais da área corporativista, têm seu foco em crescimento contínuo dentro
das empresas, e podem ser desenvolvidos através de treinamentos internos ou
trabalharem como consultores.
Os consultores são profissionais especialistas em determinada área, que utilizam suas
experiências para prestarem serviços em empresas, mas normalmente são contratados
por um tipo específico de contrato chamado, Contrato por Tempo Determinado ou CTD.

4. Empreendedorismo Sustentável ou empreendedorismo orientado à


sustentabilidade: É um termo utilizado para definir um negócio preocupado com fatores
ambientais e que causam impactos sociais.

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O foco para esse tipo de empreendimento é a autossustentação das produções
lucrativas, repondo os insumos utilizados, ou seja, é produtor de sua matéria prima. São
empresas como a Faber Castell, que planta as árvores que consome para a produção dos
lápis coloridos que produz. A ação das empresas com esse perfil, traz resultados que
reduzem o investimento em matéria prima, e para a sociedade, que gera emprego e
renda familiar.

5. Empreendedorismo colaborativo ou empreendedorismo de impacto: É uma iniciativa


social e coletiva que reúne empresas com o objetivo de solucionar questões de forma
ágil e objetiva, produzindo resultados satisfatórios e lucros que contribuem para a rede
de organizações que estão envolvidas nos projetos
Na atual situação econômica em que estamos, onde tantas empresas fecharam suas
portas, esse tipo de empreendimento trouxe oportunidades para pequenas e médias
empresas se manterem no mercado.
A exemplo disso, vimos a crescente procura de espaços virtuais colaborativos que criam
redes de networking para apoiar pequenas e médias empresas como o Projetão
(https://www.projetao.com.br/generator/?dun=aboutProjetao& ) que foi criado desde
2002 pela universidade Federal de Pernambuco.

6. Empreendedorismo feminino: você sabia que é um empreendimento criado para


mulheres e administrado por mulheres? A economia precisou se adaptar às novas
tendências e as mulheres se tornaram empreendedoras, tomaram impulso para criar
produtos direcionados ao gênero e já trazem bons resultados para o mercado.

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Saiba mais sobre esse assunto lendo o artigo no Hiperlink indicado, nesse
texto você terá conhecimento de dados importantes sobre esse tipo de
empreendimento basca clicar.
“As mulheres desempenham 66% de todo o trabalho no mundo, produzem
50% de toda a comida, mas recebem apenas 10% do rendimento e são donas
de 1-2% da propriedade “
https://connectamericas.com/pt/content/o-que-sabemos-sobre-mulheres-
na-economia-de-hoje

7. Empreendedorismo digital: Esse tipo de empreendedorismo se baseia na ideia de criar


uma empresa totalmente voltada ao meio digital. Para que esse tipo de investimento
aconteça, é necessário apenas um notebook ou celular, pois a estrutura formada para
pessoas que consomem produtos por aplicativos, aliás um dos produtos, é o próprio
aplicativo.

E, como todo empreendimento, as organizações com foco no meio digital têm alguns
nichos de mercado que podem ser: criação de aplicativo, programação de aplicativos, plataformas
Web para navegadores, Marketing digital, nesse pode ser incluído os espaços virtuais colaborativos,
entre outros.
Pois é, como você já deve ter percebido para cada tipo de empreendimento é necessário
não apenas conhecimentos técnicos, mas, é importante ter autoconhecimento, e entender sobre o
comportamento empreendedor, mas esse assunto vou deixar para o tópico seguinte.

1.4 O Comportamento Empreendedor

Estudante, agora que você já viu um pouco sobre definições, características e tipos de
empreendedorismo, que tal entender sobre o comportamento do empreendedor? Simbora?! :)
A evolução da humanidade dialoga muito com posturas empreendedoras, sabe por quê?
A necessidade fez com que as sociedades buscassem melhorar suas tecnologias, modos de produção,
trajeto, estruturação das instituições (políticas, religiosas, econômicas, formativas) e comunicação.

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No caso do comportamento empreendedor, algumas características somadas vão levar
uma pessoa comum a tomar decisões que a média não tomaria. Isso ocorrerá porque essa pessoa
estará focada em achar soluções, não problemas.

Veja o vídeo a seguir para entender isso melhor, inspirado no Filme Kung Fu
Panda: https://www.youtube.com/watch?v=kpjwWSojRic

Mas antes de seguir adiante, entendendo o que é comportamento empreendedor, que


tal conhecer melhor o conceito de comportamento?
Em uma definição mais geral, comportamento diz respeito à forma de agir ou tomar
atitudes (DICIO, 2021). O Dicionário Online de Português (2021) traz ainda os seguintes conceitos:
• Modo de se comportar, de proceder, de agir diante de algo ou alguém.
• Conjunto das atitudes específicas de alguém diante de uma situação, tendo em conta
seu ambiente, sociedade, sentimentos, etc.

Ei! Psiu!
Diante da definição acima, você acha que um comportamento pode ser
aprendido e ensinado?

Para Brancher, Oliveira e Brancher (2011), algumas qualidades e valores acompanham um


empreendedor durante toda sua vida, enquanto que, outros são adquiridos com a experiência.
“Segundo Morais (2000), alguns nascem empreendedores, outros têm que se esforçar, mas nem
todos os que se esforçam conseguem chegar lá”. (BRANCHER; OLIVEIRA; BRANCHER, 2011).
Continuando com os autores citados acima, o empreendedorismo também tem sido visto
como um processo social. Mas... como assim?

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Dê uma paradinha e observe o link sobre Habilidades Sociais:
https://www.youtube.com/watch?v=f8Y74DaRAZM

Agora ficou melhor de entender? Então, como foi dito antes, há também o
empreendedorismo por uma perspectiva social. Nesse sentido, as formulações de escolas de
empreendedorismo representam formulações diferenciadas de ênfases sobre o papel do
empreendedor na sociedade, dando foco às suas características pessoais ou comportamentais,
incluindo também seu papel social (BRANCHER; OLIVEIRA; BRANCHER, 2011).

Ei! Psiu!
Imagine um mundo onde as pessoas tivessem a postura empreendedora.
Mais que posturas reativas, veríamos ações voltadas a solucionar problemas.
Você Concorda?

Bird (1989, apud VILAS BOAS et al, 2016) foi pioneira nos novos estudos sobre
comportamento empreendedor com a sua nova abordagem, menos ligada às características e
motivações e mais voltada às teorias do comportamento organizacional. A autora considera o
comportamento empreendedor um tipo de comportamento organizacional (VILAS BOAS et al, 2016,
p. 5)
O autor Sarasvathy (2001, apud VILAS BOAS et al, 2016, p.5) convencionou chamar um
tipo de comportamento empreendedor de causation( causalidade) Vilas Boas(2016), coloca que os
empreendedores que se comportam dessa maneira, realizam suas atividades com um objetivo
previamente definido, de forma que consigam ao máximo controlar o que pode ocorrer no futuro e
otimizar os recursos que têm disponíveis (VILAS BOAS et al, 2016, p. 5).
Perceba, estudante, que se comportar como empreendedor é ter visão sobre o futuro
(seja de um negócio, de uma empresa, ou um projeto).
Para Caird (1991, apud MARTINELLI, FLEMING, 2010, p.5) o indivíduo empreendedor
“possui elevado nível de motivação e energia, aprecia a liderança e o planejamento, agindo do seu

19
modo”. Ele também se mostra independente, ativo, dinâmico, ao liderar pessoas, ou ao atuar
sozinho. (CAIRD, 1991 apud MARTINELLI, FLEMING, 2010). Ou seja, o empreendedor pode atuar em
grupo ou sozinho.
Brancher, Oliveira e Brancher (2016, p.6) sinalizam que um dos trabalhos pioneiros de
um estudo sobre as características comportamentais dos empreendedores foi o realizado por David
McClelland, em 1961. Os autores completam dizendo o estudo analisado mostrou que as pessoas são
motivadas devido à necessidade de realização, poder e afiliação:
• Necessidade de realização: estimula a pessoa a colocar à prova seus limites, a realizar
um bom trabalho. Pessoas com alta necessidade de realização procuram mudanças
em suas vidas, estabelecem metas e colocam-se em situações competitivas,
estipulando para si metas realistas e realizáveis.
Segundo o referido estudo, a necessidade de realização é a primeira necessidade
identificada entre os empreendedores bem sucedidos e é a grande impulsionadora
das pessoas na construção de um empreendimento.
• Necessidade de afiliação: existe quando há alguma evidência sobre a preocupação
em estabelecer, manter ou restabelecer relações emocionais positivas com outras
pessoas.
• Necessidade de poder: é caracterizada principalmente pela forte preocupação em
exercer poder sobre os outros.

E por falar nisso, a figura abaixo traz uma visão hierárquica sobre as necessidades
humanas, elencadas por um psicólogo chamado Abranham Maslow, observe:

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Figura 05 - Pirâmide de Maslow
Fonte: http://www.novorumo.com.br/portal/wp-content/uploads/2016/03/capaMaslow.jpg
Audiodescrição da figura: No centro da tela, ilustração colorida de uma pirâmide, de cima para baixo: autorealização,
em vermelho. Um homem vibrando com uma sacola de dinheiro e troféu. Em seguida, de azul, a autoestima, um
homem beija um espelho. Rosa, sociais, com um homem e uma mulher se abraçando. Em seguida, verde, segurança,
um homem está deitado, ele lê um livro e está encaixado numa casa. E, por fim, em amarelo, básicas, um pote, copo e
água, um prato com frango e um homem deitado com travesseiro e lençol, dorme. Fim da audiodescrição.

Estudante, você reparou como as características da figura acima são voltadas


para uma postura interna de uma pessoa, mas que dialogam com o ambiente
externo também???

Ficou curioso sobre o autor da pirâmide das necessidades humanas? Aqui você
pode saber mais detalhes sobre o tema:
https://www.gov.br/infraestrutura/pt-br/assuntos/gestao-estrategica/artigos-
gestao-estrategica/a-hierarquia-de-necessidades-de-maslow

Ao se falar em comportamento empreendedor, pode-se falar em habilidades


empreendedoras, as quais podem ser ditas como “comportamentos que cumprem a função de
aumentar as chances de realizar algo” (ANDRADE, 2020).

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É relevante pontuar ainda que tais habilidades são “generalizáveis a diferentes
contextos, inclusive extrapolando o ambiente de trabalho. Como por exemplo, habilidades em
planejamento geral, em formação e manutenção de relacionamentos, entre outras.” (ANDRADE,
2020).
E aí? Muita coisa, né? Mas já dá pra perceber, nos conceitos trazidos até aqui, algumas
atitudes empreendedoras como ter e saber:
• Iniciativa e coragem
• Visão estratégica
• Liderança
• Capacitação
• Persistência
• Comprometimento
• Calcular riscos
• Busca por melhora e qualidade
• Busca por informações
• Estabelecer metas

Que tal ver isso mais organizado? Observe a figura abaixo:

22
Figura 06 - Atitudes e características do comportamento empreendedor
Fonte: Os autores (2021)
Fonte de imagens: http://cyrillocoach.com.br/blog/como-manter-a-persistencia/ /
https://br.freepik.com/fotos-gratis/os-turistas-sobem-a-colina-ao-nascer-do-sol_6172108.htm /
https://vidasimples.co/leitores/alimente-sua-coragem/
Audiodescrição da figura: No centro da tela, um slide colorido. Na parte superior, da esquerda para a direita, três
fotografias coloridas. A primeira, com uma mulher saltando, ao fundo, sol, nas laterais, barreiras. Em seguida, duas
pessoas escalando, uma pega na mão da outra, ajudando para subir. Em seguida, uma homem escala com corda, ao
fundo, por de sol. Na parte superior, três telas, a primeira, vermelha, está escrito: Coragem, iniciativa, assumir riscos.
Em seguida, verde, está escrito: Liderança, visão estratégica, estabelece metas. E, por último, com fundo laranja, está
escrito: Comprometimento, busca por melhorias e qualidade, persistente, busca informações. Fim da audiodescrição.

E, então, estudante, depois dos conceitos e características do comportamento


empreendedor, você já consegue dizer se tem ou não esse perfil?
Agora que você já aprendeu sobre o comportamento empreendedor, você irá conhecer
as características imprescindíveis para ser um empreendedor de sucesso.
No infográfico abaixo você pode identificar essas características de forma resumida e que
estão em conformidade com o SEBRAE.

23
Figura 07 - Características de empreendedor
Fonte: Os autores (2021)
Audiodescrição da figura: No centro da tela, fluxograma circular, colorido. De cima para baixo, da esquerda para a
direita, rede de contato. Criar sistemas de monitoramento, ter autoconfiança, estabelecer metas, estudar, qualidade no
negócio, comprometimento, correr riscos calculados, persistência, iniciativa. Fim da audiodescrição.

Que tal entender o significado de cada uma dessas características citadas acima?

Características Descrição

1. Ter iniciativa e Essa característica está presente em pessoas proativas que resolvem
buscar problemas. Se você tiver esse perfil, será um empreendedor atento ao
oportunidades mercado e que se antecipa às possíveis situações difíceis.
Essa característica é própria daquele que não desiste fácil e não se
deixa abalar facilmente por qualquer dificuldade. É importante para os
2. Ser persistente
negócios, pois nem todos eles engatam logo de início, por isso a
importância de ter perseverança.
No mundo dos negócios, diz respeito a planejar uma ação antes de
3. Correr riscos
colocá-la em prática, assim como, fazer análise de suas possíveis
calculados
consequências e caso necessário geri-las. Desse modo é possível fazer

24
uma análise sobre o custo - benefício de um risco. Quer arriscar, mas
está com medo? Então, arrisque, porém antes planeje.

Além de atender as necessidades do seu cliente, é importante sempre


4. Exigir
buscar melhorar. Essa melhoria pode ser no próprio produto/serviço,
qualidade no
assim como na entrega ou personalização daquilo que se pretende
negócio
vender.
Essa característica exige dedicação e compromisso por parte daquele
5.Ter
que está empreendendo. Por trás de um negócio de sucesso sempre
comprometiment
tem muito comprometimento e dedicação, principalmente por parte
o
daqueles que idealizaram-no.
Estar atualizado sobre o mercado consumidor e as novas tendências é
6. Estudar muito muito importante e para isso é necessário muito estudo. Procure fazer
cursos e aprender com profissionais referência na sua área de negócio.
É imprescindível estabelecer objetivos claros a curto, médio e longo
7. Estabelecer
prazo. Com metas claras estabelecidas é mais fácil seguir a direção em
metas
busca de alcançá-las.
8. Criar sistemas Essa característica exige controle e acompanhamento de tudo o que
de acontece no negócio, desde o caixa até a saída do produto. Ter
monitoramento controle é necessário para manter o negócio funcionando.
Também conhecida como network, essa característica é fundamental
9. Ter uma para o negócio, pois uma ampla rede de contatos pode se tornar uma
ampla rede de grande rede de fregueses. Eles podem estar em diversos lugares do
contatos seu círculo de relacionamentos. Pode ser um amigo, um parente ou
até um vizinho.
A principal característica de um negócio é acreditar nele. Abrir uma
10. Ter empresa não é uma tarefa simples, mas quando se acredita na ideia,
autoconfiança se dedica para que dê certo. Por isso, sempre no seu potencial e no
potencial da sua ideia.

Quadro 01 - características do empreendedor

25
Fonte: os autores, baseado no SEBRAE(2021)

Fique por dentro das 10 características de uma empreendedora de sucesso.


Acesse:
https://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/empreendedorismofeminino/
artigoempreededorismofeminino/10-caracteristicas-de-uma-empreendedora-
de-sucesso,042b4f9e53bd7710VgnVCM100000d701210aRCRD

1.4.1 Exemplificando Comportamentos Empreendedores na Prática

MEI - Microempreendedor individual

Vamos conhecer um pouco a história de superação do pipoqueiro Valdir Novaki, que é


um bom exemplo de microempreendedor individual (MEI). Ele começou a ser empreendedor por
necessidade.
A partir de um carrinho de pipoca, de 1 m², Valdir conseguiu estabelecer valor para o
simples ritual de comprar pipoca. Fez da atividade de fabricar pipoca uma forma de inovar, ganhar
dinheiro e se destacar no mercado.
Sua ideia de negócio foi desenvolvida a partir da percepção de que as pessoas deixavam
de comprar pipoca devido à falta de qualidade e limpeza. Ele aposta nesta qualidade, criatividade e
na atenção ao desejo do consumidor para conquistar espaço no mercado. Usa algumas formas de
divulgações e promoções, como: Folders, cartão fidelidade, kit higiene com fio dental personalizado,
descontos e site.
Ele acaba nos provando que é possível implementar um sistema eficiente de gestão em
qualquer negócio, independente do tamanho.

Ficou curioso(a) sobre a história deste empreendedor? Acredito que sim!


Convido você a assistir um vídeo, com ele contando um pouco sua história.
Segue o link: https://youtu.be/vsAJHv11GLc

26
Empreendedorismo corporativo - Intraempreendedorismo
Agora vamos conhecer uma empresa que estimula seus colaboradores a serem
empreendedores, que é o que denominamos de intraempreendedor.
A empresa é a 3M, tenho certeza que você já deve ter adquirido um produto dela, mas
nem imagina.
Sabe aquele papel colorido que usamos para escrever um bilhete e grudar em algum
lugar? O Post-it, isso mesmo, ele é dessa empresa. Também podemos falar da fita crepe que tanto
precisamos em alguns momentos e citar a Scotch-Brite, aquela esponja com vasta presença nas pias
de louça dos mais diversos lares.
Essa empresa trabalha com a inovação e tem como foco fazer a conexão com o cliente,
representada pela proposta de criar produtos que fascinem seus consumidores. Porém, sua gestão
percebeu que para ter essas inovações e muita criatividade precisa de colaboradores felizes,
satisfeitos, estimulados e muito dedicados. Assim, desenvolveram uma cultura organizacional que
desenvolve o empreendedorismo corporativo.
E quais seriam suas ações para estimular ainda mais seus colaboradores a inovarem? A
crescerem dentro da empresa? É isso que você vai conhecer agora:
Eles criam um ambiente inovador, acolhedor, trabalhando em forma de rede, que
proporciona a liberdade e autonomia de seus colaboradores. Criaram um tempo “ocioso”, para
estimular ideias e criatividade para a fabricação de novos produtos.
Desenvolvem um plano de gestão de carreiras, proporcionando o desenvolvimento
profissional de cada colaborador, aproveitando-os desde jovem aprendiz até ser diretor da empresa.
Os benefícios e auxílios são muitos, como: Bolsa de estudo, plano de saúde, auxílio transporte,
gratificações extras, auxílio de alimentação, auxílio doença, treinamentos, capacitações, espaços de
interações e diversão.

Que tal conhecer mais um pouco das ações dessa empresa para o
desenvolvimento de colaboradores intraempreendedores? Vamos lá, acessa
o link a seguir:
https://youtu.be/MaXWBJB_Xvg

27
Empreendedorismo Social:
Empresa Rede Asta
A Rede Asta foi fundada em 2005 pelas empreendedoras sociais Alice Freitas e Rachel
Schettino. Trata-se de um negócio social com o objetivo de valorizar o artesanato brasileiro e
empoderar as artesãs do Brasil inteiro. A empresa atua na economia do produto feito à mão, dando
a possibilidade de artesãs se tornarem empreendedoras, que transformam resíduos em produtos
bons, bonitos e do bem.
A empresa aproveita produtos descartados e os transformam em matéria prima.
Trabalham com o princípio da ausência de desperdício e desenvolvem os resíduos em produtos de
impacto social.

Para você entender mais um pouco a história dessa empresa social, segue o
site e um vídeo explicando como é feito todos os produtos da empresa.
https://www.redeasta.com.br/
https://youtu.be/mAcLGtsojto

Empresa Verbem

• A empresa é mais um exemplo de empreendedorismo social, seu


foco é oferecer uma alternativa com impacto social positivo em um
mercado de óculos que busca ajudar na saúde visual da população.
Ela transforma a simples tarefa de comprar um óculos de grau em
um ato de bondade pelo próximo.
• É uma ótica não convencional que possui como principal objetivo
tornar o mercado óptico mais acessível e democrático sem perder
estilo e qualidade. Oferecendo um modelo chamado de Good
Vision Glasses, que produz óculos com baixo custo e de alta
qualidade, além de vender óculos convencionais a preços que
caibam no bolso de todos. Trabalham com a política de “Compre
um, Doe Outro”

28
Vamos conhecer mais um pouco da empresa? Acessa o site e o link a seguir:
https://youtu.be/IqxQ7cc_YH4
https://www.verbem.com.br/

Empreendedorismo de negócio:

Lojas Renner

• Como exemplo desse tipo de empreendedorismo temos a


Renner, considerada como a maior varejista de moda do
Brasil, atualmente ela está apostando num novo modelo
de atuação, abrindo as portas para um nicho de negócio
com grande potencial: o brechó.
• Na verdade, a Renner decidiu apostar no mercado de
segunda mão. Durante o começo da empresa, veja o que
afirmou Fábio Faccio, CEO da Lojas Renner, à DINHEIRO.
“Para isso ampliamos o sortimento de produtos, serviços
e conteúdo, além de trazer mais digitalização.”
Acompanhe a leitura e descubra qual tipo de
empreendedorismo a Renner apostou.

Acesse o link:
https://www.msn.com/pt-br/dinheiro/economia-e-negocios/renner-vai-ao-
brech%c3%b3/ar-AAMtNis

29
Luiza Trajano - Magazine Luiza

• Como outro exemplo de empreendedorismo de negócios


temos a Luiza Trajano, que transformou a Magazine Luiza, do
interior do estado de São Paulo, para ganhar o Brasil. A rede,
hoje, opera em 16 estados e, ao longo dos anos, comprou
outras redes concorrentes para crescer.

• Há 25 anos à frente do grupo, a história de Luiza Trajano é um


exemplo para todos os empreendedores que buscam sucesso
em seus respectivos segmentos e pode nos ensinar muito
sobre como desenvolver uma liderança realmente eficiente e
eficaz.

Acesse esse link e vê como começou toda a história dela:


https://www.suno.com.br/tudo-sobre/luiza-helena-trajano/

Estudante, fique atento! Quando a oportunidade de ser empreendedor


bater à sua porta não deixe passar. Turbine sua tentativa de criar um negócio
e ser um empreendedor de sucesso.

1.5 Aplicabilidade do Comportamento Empreendedor Escolar


A Junior Achievement é parceira na promoção e manutenção do empreendedorismo nas
escolas do Estado de Pernambuco. Também conhecida como JA, é uma instituição internacional sem
fins lucrativos, criada por empresários e mantida por empresas da iniciativa privada, que contém
programas de educação empreendedora para o público jovem de 6 a 25 anos, e atua em cerca de 120
países.

30
Figura 08 - Junior Achievement (JA)
Fonte: https://www.jabrasil.org.br/
Audiodescrição da figura: No centro da tela, logo da JA, em letras coloridas de verde (claro e escuro), laranja e amarelo.
Fim da audiodescrição.

A JA foi fundada em 1919 nos Estados Unidos da América, se tornando assim, uma das
mais antigas e conceituadas organizações voltadas para atuação na educação prática em negócios,
economia e empreendedorismo, internacionalmente. Atua com unidades em todo o país.
A Junior Achievement possui como missão, visão e valores os seguintes:

• Missão - Inspirar e preparar jovens para terem sucesso em uma economia


globalizada.
• Visão - Ser parceira de empresas, educadores e gestores públicos em todo o mundo
que buscam expandir a educação de jovens e o desenvolvimento econômico.
• Valores - Integridade; Ética; Perseverança; Coragem; Sensibilidade; Sustentabilidade;
Criatividade; Pertencimento e Paixão.

Trabalhando com as premissas de Equidade, Confidencialidade e Transparência.


Cabe lembrar sua missão, visão e valores estão todos interligados com Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS).

Programas da Junior Achievement, como o de Educação Financeira e As Vantagens de


Permanecer na Escola, são reconhecidos, respectivamente, pelas instituições ENEF (Estratégia
Nacional de Educação Financeira, e Fundação Banco do Brasil.

31
Também é importante ressaltar que os programas da JA, assim como sua missão, visão e
valores, estão alinhados com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU, os chamados
ODS. São eles:
● ODS 4 - Educação de qualidade: Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de
qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todas e
todos.
● ODS 8 - Trabalho decente e crescimento econômico: Promover o crescimento
econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho
decente para todas e todos.

Fica claro aqui, que a Junior Achievement é também uma das maiores organizações sociais
que incentivam jovens em todo o mundo. Tendo como foco estimular e desenvolver estudantes e
jovens a ingressarem no mercado de trabalho, preparando-os para os desafios e carreiras em mundo
de economia globalizada, por meio do método “aprender-fazendo”. Tem três principais programas
para tanto:
• Empreendedorismo
• Educação Financeira
• Preparação para o Mercado de Trabalho

Figura 09 - Junior Achievement Pernambuco.


Fonte: https://ie.linkedin.com/company/juniorachievementpe?trk=public_profile_volunteering-position_result-
card_full-click
Audiodescrição da figura: No centro da tela, um triângulo verde com degraus em seu interior. Contém as palavras JA
Pernambuco - 100 anos de conquistas – Membro da JA Brasil. Fim da audiodescrição.

32
Saiba mais sobre a Junior Achievement no site do SEBRAE:
https://ois.sebrae.com.br/boaspraticas/educacao-empreendedora-para-
alunos-de-6-a-25-anos-em-120-paises/

Figura 10 - Números e conquistas da Junior Achievement.


Fonte: https://www.jabrasil.org.br/pe
Audiodescrição da figura: números e Conquistas da Junior Achievement no país. Fim da audiodescrição.

Visite o Perfil da Junior Achievement Pernambuco no Linkedin:


https://ie.linkedin.com/company/juniorachievementpe?trk=public_profile_vol
unteering-position_result-card_full-click

Anualmente a JA Worldwide (ou seja, a organização enquanto ação global), agrega quase
meio milhão de voluntários, cerca de 470 mil, que atuam na capacitação de mais de 10 milhões de
estudantes em mais de 100 países.

No Brasil atua há 36 anos em parceria com todos os estados, agregando mais de 150 mil
voluntários e já transformou a vida de mais de 5 milhões de alunos. Entre estes parceiros e
voluntários, encontram-se atores sociais relevantes: professores, escolas e secretarias de educação,

33
como a própria Secretaria de Educação de Pernambuco, tendo esta última, inclusive, atuado em
parceria com formações de cursos no formato de lives na plataforma Zoom. As lives contaram com
participação como palestrante da Secretaria de Educação de Pernambuco, a Professora Maria
Medeiros.
A formação teve como enfoque apresentar aos alunos o impacto da 4ª Revolução
Industrial e as carreiras de alto crescimento no futuro do trabalho. Tratando ainda sobre as aptidões
socioemocionais e gestão da carreira. Os cursos, que são destinados para estudantes do ensino médio
das escolas públicas de todo o Estado de Pernambuco, ainda contou com certificação.

Figura 11 - Banner de divulgação da formação em parceria com a Secretaria de Educação de Pernambuco.


Fonte: https://www.jabrasil.org.br/pe/2021/05/17/japelives-do-futuro-do-trabalho-com-maria-medeiros
Audiodescrição da figura: No centro da tela, banner ou panfleto de caráter informativo com descrição já no texto. Fim
da audiodescrição.

34
Confira o próprio site da Junior Achievement com notícias e oportunidades e
formações no Brasil inteiro e em Pernambuco:
https://www.jabrasil.org.br/pe

Foi uma viagem legal por todo esse conhecimento, não é?


Então, antes de iniciar a segunda competência, vá ao ambiente AVA e assista
nossa videoaula 1!

35
2.Competência 02 | Conhecer as instituições governamentais e não
governamentais de apoio ao pequeno empresário
Olá, estudante!
Na competência passada falamos sobre o conceito de empreendedorismo, da
importância de ser empreendedor, quais são suas características, além de verificarmos como
desenvolver habilidades empreendedoras.
Para iniciar os estudos, é importante ter definido o tipo de negócio que você ofertará para
o público, esse é o momento de descrever suas ideias de forma detalhada, assim, alguns cuidados
devem ter prioridades como: definir o público que seu empreendimento vai alcançar, a necessidade
desse empreendimento para a sociedade, escolher o local que vai ser aberto a empresa e se nesse
lugar já tem algum outro negócio parecido, o nome da sua empresa.
E então, você já sabe o que será entregue ao seu cliente, produto ou serviço? vamos ver
a diferença entre os dois.
O Produto é algo que, como o próprio nome diz, é produzido de forma artesanal ou
industrial e obedece a diversas fases que culminarão na oferta ao mercado. Produtos Artesanais são
feitos manualmente como por exemplo: costuras, bonecas de pano, crochê, bolsas, bebidas, quadros
, doces e salgados, jarros, etc.
O Serviço é algo oferecido como uma prestação, ou seja, são empresas que prestam
serviços para a sociedade, temos como exemplo os pedreiros, analistas de TI, arquitetos, cozinheiros,
serviços gerais, atendentes e inúmeros outros.
Pois bem, agora que você sabe a diferença entre produtos e serviços, vamos ver como um
empreendedor(a) pode procurar apoio para tornar esse sonho em realidade. Sabe como? Procurando
instituições governamentais ou não, que possam lhe dar todo subsídio necessário para que seu
empreendimento obtenha sucesso.

Se lig@!
Antes de continuar, ouça nosso PODCAST da competência 2 no AVA, pois, lá
tem dicas legais sobre o que vamos ver durante a semana, beleza?!

36
2.1 Órgãos Governamentais e Não Governamentais de Incentivo ao Empreendedor

Como você já sabe, todas as instituições são com atividades remuneradas ou não. Essas
instituições geram renda e são consideradas empresas públicas ou governamentais e empresas não
governamentais ( ONGs) Essas por sua vez, garantem a manutenção de grupos familiares e a
sociedade. Vamos entender sobre elas?

Empresas Governamentais: são organizações que têm apoio do governo, municipal,


estadual e federal. Essas empresas são chamadas públicas e atuam em todos os segmentos,
garantindo a manutenção econômica e estrutura.

Figura 13 - Logotipos de empresas governamentais


Fonte: https://luizmullerpt.files.wordpress.com/2017/12/estatais.jpg
Audiodescrição da figura: No centro da tela, uma sequência de quinze logo marcas. Com imagem de fundo brando,
slogan do Banco do Brasil, Banco do Nordeste, BNDES, Casa da Moeda do Brasil, CORREIOS, Eletrobras, Embrapa,
Emgea, INFRAERO, IRB Brasil Re, NUCLEP, PETROBRAS, GOVERNO FEDERAL. Fim da audiodescrição.

Vejamos alguns planos governamentais que apoiam o empreendedorismo:

Nome dos Planos


Características Sites para consulta
Governamentais
Programa de Iniciativa do Conselho Nacional de RHAE - Português
Capacitação de Recursos Desenvolvimento Científico e (Brasil)
Humanos para Tecnológico (CNPQ) e do Ministério https://www.gov.br/cn
Atividades Estratégicas - da Ciência e Tecnologia pq/pt-br/acesso-a-
RHAE informacao/acoes-e-

37
programas/programas/
rhae

Financiadora de Estudos É uma empresa pública brasileira de https://pt.wikipedia.or


e Projetos (FINEP), uma fomento à ciência, tecnologia e g/wiki/Financiadora_d
empresa pública inovação em empresas, e_Estudos_e_Projetos
vinculada ao Ministério universidades, institutos
da Ciência e Tecnologia tecnológicos e outras instituições
públicas ou privadas, sediada no Rio
de Janeiro.
Start-Up Brasil, um Iniciativa do governo federal, https://pt.wikipedia.or
Programa Nacional de elaborado pelo Ministério da g/wiki/Start-up_Brasil
Aceleração de Startups Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI) com gestão da Softex.

Quadro 02 - Planos Governamentais, Características e Sites


Fonte: Adaptação da autora de;
https://administradores.com.br/artigos/empreendedorismo-no-brasil-apoiadores-oportunidades-e-permanencias

Empresas não Governamentais: São as organizações privadas, como empresas que têm
capital próprio e as do terceiro setor que são as ONGs, empresas que embora tenham dinheiro
investido são consideradas sem fins lucrativos.

Você ficou animado(a) em se tornar um empreendedor(a) ou conhece alguém que deseja


abrir seu próprio negócio?
Vamos ver, então!

Existem empresas como o Sebrae que têm um programa para jovens empreendedores.

38
Esse programa consiste em ensinar utilizando a gamificação, que simula o dia a dia de
uma startup, e premia jovens que melhor se saírem com certificado, troféus, e experiência. a iniciativa
acontece anualmente.

Figura 14 - Desafie o Impossível


Fonte: http://s2.glbimg.com/6rs116YGaDW6mkLVd-
UpdMcq3ic=/0x0:730x365/695x348/s.glbimg.com/po/tt2/f/original/2013/12/17/4.png
Audiodescrição da figura: No centro da tela, imagem com fundo rosa e roxo com fotografia de mulher negra sorrindo,
na imagem consta texto em amarelo e branco, descrito edição 2021 desafie o impossível, a 2ª fase começou, nessa fase
temos o jogo e mais 2 atividades ideação e modelagem, fiquem atentos aos prazos e boa sorte, acessar jogo, Sebrae.
Fim da audiodescrição.

Fique ligado, pois existem empresas esperando para te dar uma mãozinha, veja agora
alguns programas de apoio ao empreendedor.

Empresas Não
Características Sites
Governamentais

Organização sem fins lucrativos que https://www.anjosdobrasil.net/


tem como objetivo influenciar de
Anjos do Brasil maneira positiva o crescimento do
investimento anjo para apoio ao
empreendedorismo de inovação
Programa intensivo onde os https://artemisia.org.br/
ARTEMISIA
empreendedores são encorajados

39
de forma contínua em função de
otimizar novos modelos de receita.
Entidade privada que incentiva a https://www.sebrae.com.br/sites/
competitividade e o PortalSebrae/ufs/pe?codUf=18&ut
desenvolvimento sustentável dos m_source=Google&utm_medium=
Serviço Brasileiro de empreendimentos de micro e Pesquisa&utm_campaign=Always_
Apoio às Micro e pequeno porte, com mais de 40 On&utm_content=Institucional&gc
Pequenas Empresas anos de experiência no ramo. lid=Cj0KCQjw4eaJBhDMARIsANhr
(SEBRAE) QAC6wfJIuwOVxWZkOMU-
IJAziFZs4vfuyeFKwGVE5Vd5lzPeeC
N9EUUaAqdgEALw_wcB

Quadro 03 - Empresas Não Governamentais, Características e Sites


Fonte: adaptação da autora de: https://administradores.com.br/artigos/empreendedorismo-no-brasil-apoiadores-
oportunidades-e-permanencias

Para que você fique por dentro, separamos um link muito legal com diversas empresas
governamentais Brasileira e internacionais

No Portal do MEC você encontrará diversos links de acesso para empresas


governamentais no Brasil e no mundo, Clica lá e aproveita!
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/link.html?categoria=267

VOCÊ SABIA? Que no Brasil há um número expressivo de opções e


oportunidades para aqueles que querem empreender? Seja qual for a
motivação como: uma ideia inovadora, um lançamento de um produto ou
serviço, até mesmo pela necessidade de se “reinventar” devido ao
desemprego, você terá os apoios financeiros, vamos estudar um pouco?

40
2.2 Apoio Financeiro Direto e Indireto

Estudante, para empreender e gerar renda, a sua empresa deve estar preparada para
possíveis dificuldades, entretanto, não é apenas com apoio financeiro direto que você pode dar um
upgrade (UP) no seu negócio.

O que é upgrade? Vou te explicar.

A palavra upgrade ou simplesmente UP foi retirada da linguagem de


informática e significa atualização dos componentes do hardware ou do
software, de um computador, hoje, é muito usada para significar melhoria,
crescimento, expansão, progresso etc.

Existem os financiamentos diretos que são apoios reembolsáveis ou não reembolsáveis.


E há também, os apoios financeiros indiretos, que são oferecidos por empresas, através de linhas de
crédito, incentivos fiscais, entre outros serviços. São empresas focadas em apoiar e otimizar os seus
investimentos.
Para que seu empreendimento tenha o sucesso desejado, você deve estar preparado para
novos desafios, o de administrar o seu negócio, e para isso precisa ter noções de como lidar com seu
dinheiro e fazer com o que seu capital aumente.

Como você pode perceber, para que o investimento tenha retorno


financeiro, é necessário ter recursos e controle sobre ele. Pensando nisso, foi
separado um vídeo que fala sobre capital de giro de forma fácil e
descomplicada, para ver basta clicar no link abaixo:
https://www.youtube.com/watch?v=z50quCqt0Xs

41
Aproveite a oportunidade, e acesse também o link sugerido, ele fala das
questões contábeis. que todo empreendedor, por menor que seja, precisa
entender, é só clicar.
https://www.youtube.com/watch?v=UERhN8Lkx-0

Gostou das dicas? Teremos outras muito importantes que vão te orientar no rumo ao
sucesso de sua empresa,
A seguir você vai conhecer mais sobre o terceiro setor e sua importância para a
sociedade.

Avante, então!

2.3 Terceiro Setor, Economia Criativa e Cases

Estudante, foram muitos conceitos até aqui, não é? Mas tudo muito importante para
você conhecer o universo do empreendedorismo. Olha só, nesta parte vamos tratar de mais dois
conceitos importantes para o contexto do empreendedorismo e trazer alguns casos reais (cases).
Vamos lá!!!

2.3.1 Terceiro Setor

O primeiro conceito é sobre TERCEIRO SETOR, você sabe o que é? Muito bem! Nossa
sociedade se organiza por três estruturas: Estado (país), Mercado(empresas) e Terceiro Setor ( órgãos
e entidades sem fins lucrativos).
Nesse sentido, o terceiro setor foca em aspectos sociais, filantrópicos e beneficentes. Ele
é formado essencialmente por fundações privadas e associações de interesse social (MPGO, 2019).
Os três setores, de formas diferentes, atuam para o bem-estar social.

42
Figura 15 - Os 3 setores da sociedade
Fonte: http://www.formulacultural.org.br/2016/12/o-que-e-terceiro-setor.html
Audiodescrição da figura: No centro da tela, ilustração colorida com três círculos internos, numa intercessão. Da
esquerda para a direita, primeiro setor - governo, segundo setor-empresas, terceiro setor - ONGS. Os círculos se
entrecruzam, apresentando ao centro uma pequena fila de figuras humanas de mãos dadas, ao lado da palavra social.
Fim da audiodescrição.

Conceitua-se como Terceiro Setor o conjunto de pessoas jurídicas de interesse social sem
fins lucrativos, dotadas de autonomia e administração própria (MPGO, 2019). Seu objetivo principal
está na atuação voluntária junto à sociedade civil buscando o seu aperfeiçoamento. (MPGO, 2019).

Se Lig@!
O terceiro setor também é chamado de Setor Solidário ou Social

Há uma definição estrutural do terceiro setor, proposta por Salamon e Anheier (1996,
citados por RODRIGUES, 1998, citado por OLIVEIRA, LIMA; CORREIA, p.171), que esclarece bem suas
características:
• ser organizada, isto é, ter algum grau de institucionalização;
• ser privada, ou seja, institucionalmente separada do governo;
• não existir distribuição de lucros;
• ser auto-governável;
• ter algum grau de participação voluntária, mesmo que apenas no Conselho Diretor

43
Então, você entendeu agora o que é o Terceiro Setor? Maravilha!
Nosso segundo conceito é sobre ECONOMIA CRIATIVA. Vamos lá! \0/

2.3.2 Economia Criativa

A Economia Criativa é um termo que nasce na obra publicada em 2001, ‘The Creative
Economy: How People Make Money From Ideas’ (A economia criativa: como ganhar dinheiro com
ideias criativas) de autoria de John Howkins (AMADO, 2019).
Esse tipo de economia(criativa) não se restringe apenas a produtos, serviços ou
tecnologias, mas, também engloba processos, modelos de negócios, modelos de gestão, etc.(SECULT,
2021).
Ao contrário da Economia Tradicional, a economia criativa é percebida como uma
economia baseada na abundância, pois, a criatividade e o conhecimento humano são
infinitos. Está diretamente associada à diversidade das expressões culturais, ao
potencial criativo e inovador presente na sociedade (SECULT, 2021).

A economia criativa compreende quatro setores distintos (Consumo, mídias, cultura e


tecnologia), mas todos ligados a segmentos de criação (UNIVERSIA, 2020). Os nichos de Economia
Criativa são variados, conforme se verifica na figura abaixo:

Figura 16 - Segmentos da Economia Criativa


Fonte: https://www.universia.net/br/actualidad/empleo/o-que-e-economia-criativa-e-o-que-saber-para-atuar-nesse-
ramo.html
Audiodescrição da figura: No centro da tela, quadro com fundo azul-claro intitulado de segmentos da economia
criativa. O quadro apresenta quatro colunas nos quais aparecem quatro títulos e, abaixo deles ícones e palavras ao lado.
Na coluna 1 - Título Consumo com as palavras abaixo: Publicidade e Marketing, Design, Arquitetura, Mídia. Na coluna 2 -
Título Mídias com as palavras abaixo: Editorial Audiovisual; na coluna 3 - Título Cultura, com as palavras abaixo:

44
Expressões culturais, patrimônio e artes, música, artes cênicas; na coluna 4 - Título Tecnologia, com as palavras abaixo:
pesquisa e desenvolvimento, biotecnologia, Tecnologias da informação e comunicação. Fim da audiodescrição.

Agora que você viu os dois conceitos, que tal conhecer algumas iniciativas desses
contextos?

2.3.3 Cases de Sucesso do Terceiro Setor

Agora apresentaremos alguns cases de sucesso vindos do terceiro setor.

KIO

A KIO foi criada pelo Instituto Ekloos, sendo assim desde de 2007 contribui para o
desenvolvimento de organizações voltadas para o trabalho social. A agência KIO busca suprir a
demanda de marketing destas organizações voltadas para causas sociais, como Organizações sem
fins lucrativos ou Negócios sociais, por meio de estratégias com inovação e qualidade.
Atuam da seguinte forma:
• Marketing Digital
• Gerenciamento de Conteúdo
• Identidade Visual
• Campanhas de divulgação

Figura 17 - Portfólio da Agência KIO


Fonte: https://www.agenciakio.org/?gclid=Cj0KCQjwkIGKBhCxARIsAINMioJUuA8lVaLDncKTAleKT-
iMDPJDYgCmDIbON9zH2jkBUQVRovRpbJwaAn7aEALw_wcB
Audiodescrição da figura: No centro da tela, quadro informativo dividido em quatro partes, da esquerda para a direita,
marketing digital (com ilustração colorida de tela monitor e ícone de @, em seguida, gerenciamento de conteúdo (com
ilustração colorida de tela de celular e nuvens de mensagens e corações), identidade visual (com ilustração colorida
deum lápis com sinalizações), e por fim, campanhas de divulgação (com ilustração colorida de megafone). Fim da
audiodescrição.

45
Visite o site da KIO e do Instituto Ekloos e conheça mais sobre suas atuações
no terceiro setor:
https://www.agenciakio.org/?gclid=Cj0KCQjwkIGKBhCxARIsAINMioJUuA8lVaL
DncKTAleKT-iMDPJDYgCmDIbON9zH2jkBUQVRovRpbJwaAn7aEALw_wcB

https://www.ekloos.org/?gclid=Cj0KCQjwkIGKBhCxARIsAINMioINJoWZJT6Kzn
A1q2I-sVKEA9E1R4Eq7xo7MLbe21Eq68Qkj_yFA9gaAkoqEALw_wcB

Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial (Afece)

A AFECE trabalha na organização de eventos para arrecadar doações, estas que são
designadas para auxiliar pais que possuem filhos com deficiência intelectual (não confundir com
deficiência mental), e não possuem os recursos financeiros ou instrução necessários para tratá-los.
A instituição foi criada em 1967 com o propósito de atender a estas famílias os auxiliando
neste desafio. Com o tempo a Afece percebeu seu potencial interno de elaborar eventos, para
conseguir os fundos necessários e assim dar continuidade a sua prestação de serviço social, cuja
demanda tem sido crescente.
Atualmente atende mais de 225 cidadãos com deficiência e buscam aumentar sua
capacidade para auxiliar as mais de 100 pessoas que aguardam na fila de espera no estado do
Paraná.

Figura 18 - Logo da Afece


Fonte: https://afece.org.br/
Audiodescrição da figura: No centro da tela, ilustração com o nome Afece e uma ilustração análoga a supergirl (super-
heroína de colante azul e capa vermelha). Fim da audiodescrição.

46
Conheça o site da Afece e saiba como contribuir:
https://afece.org.br/

UNICEF
A United Nations International Children's Emergency Fund (ou em tradução: Fundo
Internacional de Emergência das Nações Unidas para a Infância), popularmente chamada pela sigla
UNICEF, foi criada em 1946 pela ONU, para atender crianças necessitadas após a segunda guerra
mundial.
Na época, a instituição focava na Europa e Ásia. O programa criado foi tão bem sucedido
a ponto de em 1953 se tornar parte permanente da ONU. Atualmente atua em quase 200 países,
inclusive no Brasil. Grande parte dos recursos empregados são procedentes de doações e alianças
corporativas ao redor do mundo. No Brasil, tem como foco atuação para ajudar crianças excluídas
que tenham sofrido violência das mais variadas formas.

Figura 19 - Logo da Unicef, em comemoração a seus 75 anos de atuação.


Fonte: https://www.unicef.org/brazil/o-que-fazemos
Audiodescrição da figura: No centro da tela, logo da UNICEF com a frase “para cada criança” “Brasil” e 75”, e fundo
azul. Fim da audiodescrição.

47
Saiba mais sobre a UNICEF em seu site oficial:
https://www.unicef.org/brazil/o-que-fazemos

Gostou dos cases de sucesso no terceiro setor, estudante? Então não perca de conferir
abaixo mais informações a respeito de um Workshop que acontece com a participação de muitas
outras organizações que obtêm êxito em atuação no terceiro setor.

Saiba mais em:


https://institutogrpcom.org.br/workshop-reune-cases-de-boas-praticas-do-
terceiro-setor/
https://blog.softwareavaliacao.com.br/terceiro-setor/

2.4 Plano de Negócios

Quantas informações você está tendo, hein! Saiba que são informações muito necessárias
para quem quer ser um empreendedor de destaque no mercado.
Você percebe que existem vários pontos importantes para o sucesso de um negócio, uma
boa oportunidade e um espírito empreendedor são alguns dos mais lembrados. Porém, planejamento
também é essencial, mesmo nos estágios iniciais.
Agora, você vai compreender o que é um plano de negócios e conhecer algumas
ferramentas que podem ajudar a desenvolvê-lo.

48
Mas, o que é esse tão conhecido Plano de negócios?
Plano de negócios é um documento feito pelo empreendedor que irá
descrever todos os elementos internos e externos da organização. É um guia,
uma direção e uma linguagem para descrever de forma completa o que é ou
deseja ser uma empresa.
É a resposta para a seguinte pergunta: “ vale a pena investir nesta empresa? ”

O Plano fornece todas as respostas sobre a empresa, e acima de tudo, proporciona ao


empreendedor uma profunda análise de seu negócio, diminuindo a taxa de risco e subsidiando suas
decisões (DOLABELA, 2008).
É uma integração de planos funcionais, como os de marketing, finanças, produção e
recursos humanos. Pode-se dizer que é um conjunto de dados e informações sobre o futuro
empreendimento, que define as suas principais características para proporcionar uma análise da sua
viabilidade, bem como de seus riscos.
E quem seria o usuário deste plano? Você sabe?: "O principal usuário do plano de
negócios é o próprio empreendedor, que está diante de uma ferramenta que o faz mergulhar
profundamente na análise de seu negócio, diminuindo sua taxa de risco e subsidiando suas decisões"
(DOLABELA, 2008, p.75). É com esse documento que o administrador consegue traçar os rumos atuais
e futuros do empreendimento.
Dornelas (2005) afirma que a elaboração de um plano de negócios vem da necessidade
do empreendedor de planejar suas ações e delinear as estratégias da empresa a ser criada. Porém, é
utilizado também como instrumento de captação de recursos financeiros junto às entidades
responsáveis, como por exemplo, os bancos.

49
Esse plano não pode ser considerado um trilho, ou seja, estático e sem
mudanças. Pelo contrário, ele deve ser considerado como uma trilha, onde
será dinâmico e pode ser mutável. Com ele as tomadas de decisões tornam-
se mais fáceis, já que estão sendo analisadas as situações e o ambiente
interno e externo. O plano de negócios permite melhorar as condições de
planejamento, organização, direção, avaliação e controle do negócio
Chiavenato (2006).

Você sabia que 90% das novas empresas fecham as suas portas nos três anos seguintes à
sua criação devido à falta de planejamento? Pois é, isso é algo grave.
Para evitar que isso aconteça, é necessário a elaboração do plano. Vamos ler o quadro
abaixo e entender o porquê o empreendedor deve fazê-lo.

50
1- Entender e estabelecer diretrizes para seu negócio.

2 - Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar


decisões acertadas.

3 - Monitorar o dia-a-dia da empresa e tomar ações


corretivas quando necessário.

4 - Conseguir financiamento e recursos junto a bancos,


governos, Sebrae, investidores, capitalistas de risco etc.

5 - Identificar oportunidades e transformá-las em


diferencial competitivo para a empresa Estabelecer uma
comunicação interna e eficaz na empresa e convencer o
público externo (fornecedores, parceiros, clientes, bancos,
investidores, associações etc.).

Quadro 4 - Fatores para elaborar o plano de negócios


Fonte: Dolabela, 2008

Viu o quanto é importante a elaboração desse documento? Fique atento! Se você for ser
empreendedor, já está sabendo que a sua organização precisará desse plano!
Outra dúvida muito comum é saber em que momento o plano de negócios é feito.

51
Se liga na dica:
Ele é extremamente importante nas etapas iniciais de qualquer
empreendimento, pois é preciso ter conhecimento do mercado como um
todo: clientes, concorrentes, público em geral, fornecedores, alguns
parceiros. Além de ter conhecimento das atividades internas da empresa e
de sua capacidade de recursos, é necessário lembrar que infelizmente nem
todas as empresas fazem o plano de negócios inicialmente, neste caso o
plano deve ser feito mesmo com a empresa já em funcionamento.

É bom lembrar que, à medida que o empreendimento evolui de uma empresa iniciante
para uma empresa madura, o planejamento continuará enquanto a administração busca atingir suas
metas e objetivos.

Agora convidamos você a assistir esse vídeo para compreender ainda mais o
plano de negócios e sua importância. Acesse o link:
https://youtu.be/V3u2Tu6t1UU

Estudante, apresentamos alguns conceitos básicos e essenciais, onde com eles você
consegue ter uma compreensão geral do que é o plano de negócios.
Você precisa saber que existem alguns modelos diferenciados, uns com mais
detalhes outros com menos. Para auxiliar seus estudos, separamos um modelo simplificado
inspirado no plano de negócio do SEBRAE.

Vamos simbora!
Agora verifique as principais etapas para a elaboração do plano de negócios,
prepare a caneta para anotar as informações e a partir do modelo abaixo descrito, crie o seu
próprio plano. Prepare a caneta, ou a tela para anotar as informações!
Prepare a caneta para anotar as informações Mãos à obra!

52
1. CAPA- Deve ser feita de forma clara, com informações precisas, como por exemplo:
nome da empresa, nome do autor do plano, endereço, contato e data de elaboração.
Nome da empresa:
Endereço:
Contato:
Data de elaboração:

2. SUMÁRIO- Deve constar o título de cada parte do plano de negócio e a paginação.


Dados do empreendedor ……...…………………………………………………………….. 12
Dados do empreendimento …………………………………………………………………. 13
Análise de mercado …………..……………………………………………………………… 15

3. SUMÁRIO EXECUTIVO- É a parte primordial do plano de negócio. É um resumo que


deve ser escrito e conter todas as informações relevantes do plano. Nele deve constar o
que é a missão da empresa, sua razão de existir. A visão também precisa ser definida,
que trata-se da descrição de futuro desejada da empresa. E os valores , que são os
princípios e crenças da empresa.
Missão:
Visão:
Valores:

4. DADOS DO EMPREENDEDOR- Aqui deve ser informado os dados dos responsáveis pela
administração do negócio. Fazendo uma breve apresentação do seu perfil, destacando
seus conhecimentos, habilidades e experiências anteriores.
Nome:
Endereço:
Cidade:
Perfil:

5. DADOS DO EMPREENDIMENTO (MISSÃO E SETORES DE ATIVIDADES)- Nessa parte


deve constar a descrição da empresa. Colocar alguns itens importantes, como: razão
social, impostos, estrutura organizacional, estrutura legal, parcerias, certificação,
serviços terceirizados, localização etc.
Razão Social:
Localização:
Parcerias:
Estrutura organizacional:

53
6. ANÁLISE DE MERCADO - SEGMENTAÇÃO DE MERCADO, CONCORRENTES,
FORNECEDORES
Esta é uma das etapas importantes da elaboração do plano. É a etapa que vamos
compreender quem será nossa segmentação de mercado, nosso público alvo.
Precisamos entender quem são nossos clientes, o que gostam e seus comportamentos.
Além do cliente é preciso analisar e estudar a concorrência. Deve-se conhecer os seus
produtos e serviços, entender suas estratégias de mercado, como vendem e suas ações.
Saiba que concorrentes são aquelas empresas que atuam no mesmo ramo de atividade
que você e que buscam satisfazer as necessidades dos seus clientes.
O mercado fornecedor compreende todas as pessoas e empresas que irão fornecer as
matérias-primas e equipamentos utilizados para a fabricação ou venda de bens e
serviços.
É preciso fazer o estudo dos fornecedores levantando em conta quem são eles:
equipamentos, ferramentas, móveis, utensílios, matérias-primas, embalagens,
mercadorias e serviços.

Uma dica é manter um cadastro atualizado e pesquisar as seguintes


questões, como: preço, qualidade, condições de pagamento e o prazo médio
de entrega. Essas informações serão úteis para determinar o investimento
inicial e as despesas do negócio.

Público-alvo (perfil dos clientes):


Fornecedores:
Concorrentes:

7. PLANO DE MARKETING ( 4P´S) - Deve descrever a operação que será desenvolvida


para o mix de marketing (preço, produto, praça, e promoção). Essa parte serve para
demonstrar como manter o interesse dos clientes, aumentar as vendas e diferenciação
na comercialização dos produtos e serviços. Abaixo segue um quadro explicativos dos 4
P's do marketing para você compreender melhor:

54
Estratégia de Produto Estratégia de Preço

● Marca; ● Definir preços;


● Características técnicas; ● Definir prazos de pagamento;
● Design; ● Definir formas de pagamento;
● Embalagem; ● Definir políticas de descontos
● Qualidade; especiais.
● Desempenho;
● Tamanho;
● Estilo;
● Embalagem;
● Garantias;
● Serviços acoplados.

Estratégia de Distribuição Estratégias de Promoção

● Localização; ● Promoções de venda;


● Canais de distribuição; ● Políticas de relações públicas;
● Logística e prazos de entrega; ● Propaganda (agências de publicidade,
● Merchandising (PDV). principais mídias);
● Participação em eventos;
● Vendas diretas;
● Marketing direto;
● marketing digital( sites, conteúdo, redes
sociais).

Quadro 05 - Elementos do composto de marketing- 4P´S


Fonte: os autores (2021)

8. PLANO OPERACIONAL - Arranjo físico, capacidade produtiva, processos

Nessa etapa vamos realizar o arranjo físico ( layout) da empresa será definido como será
a distribuição dos diversos setores da empresa, de alguns recursos (mercadorias, matérias-primas,
produtos acabados, estantes, gôndolas, vitrines, prateleiras, equipamentos, móveis, etc.) e das
pessoas no espaço disponível. Veja um exemplo na figura abaixo. O arranjo físico servirá para
aumentar a produtividade, evitar retrabalho e melhorar o fluxo de trabalho.
Outro elemento importante para prever a capacidade produtiva, ou seja, estimar a
capacidade instalada da empresa, é mostrar o quanto pode ser produzido ou quantos clientes podem
ser atendidos com a estrutura existente.

55
Também é preciso nesta etapa registrar como a empresa irá funcionar. Deve pensar em
como serão feitas as várias atividades, descrevendo as etapas, como será a fabricação dos produtos,
a venda de mercadorias, a prestação dos serviços e as rotinas administrativas. É necessário , também,
identificar que trabalhos serão realizados, quem serão os responsáveis, assim como os materiais e
equipamentos necessários.

Figura 20 - Layout/ arranjo físico de uma confeitaria


Fonte: https://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/UFs/RN/Anexos/gestao-e-comercializacao-como-
elaborar-um-plano-de-negocios.pdf
imagem representa um arranjo físico de uma confeitaria e possui subdivisões que compõem a confeitaria. O plano de
fundo é apresentado na cor creme.

9. PLANO DE RECURSOS HUMANOS - Nessa parte deve-se apresentar a preparação e o


desenvolvimento da equipe de recursos humanos. Devem também ser apresentados
nível educacional e habilidades dos integrantes da equipe de trabalho.

56
CARGO/FUNÇÃO QUALIFICAÇÃO/HABILIDADE
Funcionário 1:
Funcionário 2:
Funcionário 3:

10. PLANO FINANCEIRO


Deve conter todas as ações planejadas, que irão servir como comprovação no que
está ocorrendo no ambiente imediato e no futuro próximo. Deve responder questões
como: Quanto capital é necessário para viabilizar o projeto?
Por quanto tempo será necessário o investimento? Qual o retorno previsto?

Investimento necessário para montar o negócio:


Custo fixo mensal:
Custo dos produtos ou serviços a serem oferecidos:
Preço de venda dos produtos:
Tempo de retorno do investimento no negócio:

11. CONSTRUÇÃO DE CENÁRIOS


Ao finalizar o plano de negócio, essa é a etapa que deve criar situações diversas para a
empresa.. Preparar cenários onde o negócio obtenha resultados negativos (queda nas
vendas e/ou aumento dos custos) ou positivos (crescimento do faturamento e
diminuição despesas).
Com isso, é importante pensar em ações para evitar e prevenir-se frente às adversidades
ou então para potencializar situações favoráveis. Pode fazer quantas simulações achar
necessário e sempre criar alternativas de ações, o plano B.

12. AVALIAÇÃO ESTRATÉGICA- SWOT


A matriz de swot é um instrumento de análise simples e de extrema importância. Seu
objetivo é detectar pontos fortes e fracos, com a finalidade de tornar a empresa mais
eficiente e competitiva, corrigindo assim suas deficiências.
Com ela verifica-se os aspectos favoráveis e desfavoráveis do negócio, dos seus
proprietários e do mercado. A matriz é sempre feita em quadrantes, ou seja, em quatro
quadrados iguais. Em cada quadrado são registrados fatores positivos e negativos para a

57
implantação do negócio. Abaixo segue uma figura mostrando como essa matriz deve ser
feita, além de exemplos dos pontos fortes e fracos.

STRENGHTS (FORÇAS) WEAKNESSES (FRAQUEZAS)

● Produtos de alta qualidade; ● Preço acima do mercado;


● Produtos personalizados; ● Marca jovem e pouco
● Atendimento ágil. conhecida.

OPPORTUNITIES (OPORTUNIDADES) THREATS (AMEAÇAS)

● Mercado em alta. ● Forte concorrente

Quadro 06 - Matriz de swot.


Fonte: os autores (2021)

Para ajudar ainda mais na compreensão dessa análise de swot separamos um


vídeo, acessa o link a seguir: https://youtu.be/BB32ItNTxg0

Mais uma informação! A última etapa do plano de negócios é a avaliação, essa consiste
em analisar o planejamento e ponderar a viabilidade da ideia e finalmente decidir se vale a pena
seguir adiante para concretizá-la.

Se você deseja conhecer o passo a passo de plano de negócio de forma ainda


mais detalhada é só clicar no link a seguir:
http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/b
ds.nsf/5f6dba19baaf17a98b4763d4327bfb6c/$File/2021.pdf

58
2.5 Atividade Prática: utilização do Canvas

Modelo CANVAS

O Business Model Canvas ou "Quadro de modelo de negócios", criada por Alex


Osterwalder e Yves Pigneur, é uma ferramenta de gerenciamento estratégico, serve para otimizar seu
plano de negócio e, ajuda os empreendedores nos processos de criação, diferenciação e inovação.
A elaboração do quadro ilustrativo bem estruturado tem como objetivo conquistar
clientes e obter lucros. O empreendedor escolhe um modelo de negócios inovador na área em que
quer atuar e começa a preencher o Canvas.
O modelo é uma das opções mais simples para facilitar o desenvolvimento de um plano
de negócios. O canvas possibilita entender melhor as dinâmicas do negócio e identificar deficiências
que precisam ser corrigidas. Este modelo já está consolidado como ferramenta de elaboração ou
análise de plano de negócios e pode ser usado por indivíduos e empresas de qualquer porte e
segmento de mercado.
Como o canvas permite uma visão mais clara da empresa, o modelo também ajuda a
entender o que pode ou não dar certo. Em resumo, o modelo aborda preenchimento ou a resposta a
nove campos distintos: Parcerias Principais, Atividades Principais, Recursos Principais, Proposta de
Valor, Estrutura de Custos, Relacionamento com clientes, Canais de Acesso, Segmento de Clientes e
Modelo de Receita. Visualize melhor na figura abaixo:

59
Figura 21 - Modelo Canvas
Fonte: https://simdistribuidora.com.br/wp-content/uploads/2019/02/CANVAS-1.jpg
Audiodescrição da figura: No centro da tela, quadro com nove subdivisões, Parcerias Principais, Atividades Principais,
Recursos Principais, Proposta de Valor, Estrutura de Custos, Relacionamento com clientes, Canais de Acesso, Segmento
de Clientes e Modelo de Receita. Fim da audiodescrição.

Para conhecer ainda mais o modelo, acesse o link:


https://www.youtube.com/watch?v=Cjkq_jsuFTs

Agora vamos ao trabalho!


Analise o exemplo de plano de negócios para uma startup que produz um aplicativo (app)
com recursos para criação de um avatar e um “provador virtual” para reduzir a dificuldade de provar
roupas à distância, apresentado a seguir e construa um modelo canvas para um plano de negócio seu.

60
Figura 22 - Exemplo de plano de negócio expresso e resumido pelo modelo Canvas.
Fonte: Os autores (2021)
Audiodescrição da figura: No centro da tela, quadro com nove subdivisões, Parcerias Principais, Atividades Principais,
Recursos Principais, Proposta de Valor, Estrutura de Custos, Relacionamento com clientes, Canais de Acesso, Segmento
de Clientes e Modelo de Receita, onde são dispostos papéis (post-it) com anotações sobre cada campo ou divisão. As
anotações delimitam o caso de um plano de negócios para uma empresa em fase inicial que possui uma proposta de
negócio inovadora e com um grande potencial de crescimento (startup). Fim da audiodescrição.

Utilize o modelo fornecido e faça o seu! Como dica: você não precisa usar papeizinhos de
post-it, basta listar as respostas nos campos adequados.

Foi uma viagem legal por todo esse conhecimento, não é?


Agora assista à videoaula da Competência 2 para conhecer ainda mais esse
universo empreendedor!

61
Conclusão
Estudante, chegamos ao final de nossa disciplina. Que bom que você chegou até aqui!
Esperamos ter apresentado, ao longo das duas competências conteúdos suficientes para
você, pelo menos, dar um pontapé inicial, caso queira empreender.
Foi uma jornada legal, não é? Uma travessia teórica, mas recheada de exemplos de
instituições que empreendem, de forma sustentável e filantrópica, cases, experiências,
caracterizações, cenários diversos, etc.
Esperamos, também, que você já tenha alcançado a compreensão de que empreender
requer, antes de tudo, uma atitude de mudança, disposição para sair da zona de conforto e pensar
fora da caixa.
Empreender, por fim, não é só uma possibilidade profissional, mas também pessoal e
social, já que, algo novo, inovador, revolucionário e impactante pode surgir de uma necessidade ou
dificuldade que você identifica em sua própria casa, vizinhança ou cidade.
O espírito empreendedor demanda, portanto, mais que intenções, ele pede ações e
responsabilidade para assumir riscos, de forma calculada e prudente. Para isso, é preciso ousadia,
coragem, espírito futurista, acreditar em si e ir em busca da concretização dos seus sonhos.

Aqui, dizemos até breve e bons estudos!

62
Referências

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indireto? disponível em: https://brasil.abgi-group.com/radar-inovacao/noticias/mapa-de-fomento-
o-que-e-apoio-financeiro-direto-e-indireto/ acesso em: 15 set. 2021.

AMADO, Miguel. Economia Criativa: o que é, importância e características. Fundação Instituto de


Administração. FIA, 2019. Disponível em: https://fia.com.br/blog/economia-criativa/ Acesso em: 20
set. 2021.

ANDRADE, Christopher .O que é comportamento empreendedor ? Troposlab, 2021. Disponível em:


https://troposlab.com/o-que-e-comportamento-empreendedor/ Acesso em: 28 ago 2021.

Aumentando o impacto de iniciativas sociais através do design. KIO, 2021. Disponível em:
<https://www.agenciakio.org/?gclid=Cj0KCQjwkIGKBhCxARIsAINMioJUuA8lVaLDncKTAleKT-
iMDPJDYgCmDIbON9zH2jkBUQVRovRpbJwaAn7aEALw_wcB>. Acesso em: 14 de set. de 2021.

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BRANCHER, Indiara Beltrame; OLIVEIRA, Elizabeth Wood Moçato de;

BRANCHER, Jacques Duilio. Comportamento Empreendedor: meta-análise dos artigos publicados no


EnANPAD veiculados entre 2004 e 2008. In: SEMEAD: SEMINÁRIO DE ADMINISTRAÇÃO, 9, 2011.
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CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito empreendedor. São Paulo:


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DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. São Paulo: Cultura e Editores Associados, 2008.

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CARVALHO, Gilmar. Empreendedorismo no Brasil: apoiadores, oportunidades e permanência. Revista


Eletrônica Administradores, 2019. disponível em:
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63
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GUITARRARA, Paloma. Setores da Economia. Brasil Escola, 2021. Disponível em:


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completa-10-anos-no-estado-em-busca-de-novos-voluntarios/>. Acesso em: 31 ago. 2021.

MARTES, Ana Cristina Braga. Weber e Schumpeter: a ação econômica do empreendedor. Revista de Economia
Política, v. 30, n.2 (118), pp. 254-270, abril-junho, 2010. Disponível em:
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MARTINELLI, Luís Alberto Saavedra; FLEMING, Evelyn Strauss. O Comportamento Empreendedor: a


Influência das Características Emocionais na Motivação dos Indivíduos para a Ação Empreendedora.
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MINISTÉRIO PÚBLICO DE GOIÁS. MPGO. Terceiro setor, as origens do conceito. 2019. Disponível em:
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64
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<https://blog.softwareavaliacao.com.br/terceiro-setor/>. Acesso em: 14 de set. de 2021.

65
TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA CRIAR SEU PLANO DE NEGÓCIO. SEBRAE, 2021. Disponível
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VILAS BOAS, Eduardo Pinto et al. Comportamento empreendedor: a identificação de


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<https://institutogrpcom.org.br/workshop-reune-cases-de-boas-praticas-do-terceiro-setor/>.
Acesso em: 14 de set. de 2021.

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Minicurrículo dos Professores

Ana Marta Rodrigues Santos


Administradora de Empresa e analista em qualidade com especialidade em MBA em Logística pela
Universidade Federal de Pernambuco - UFPE; Mestrado em Administração e Desenvolvimento Rural
pela Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE; Graduação em Licenciatura em Matemática
pela Faculdade Educacional da Lapa – FAEL. Atualmente, Professora do Ensino Fundamental I pela
Secretaria de Educação do Município do Jaboatão dos Guararapes do Estado de Pernambuco e
professora na modalidade EAD na ETEPAC.

Cristiane Maria de Oliveira


Especialista em Práticas Assertivas na Educação para Jovens e Adultos pelo Instituto Federal do Rio
Grande do Norte (2020), Pós-graduada em POT- Psicologia Organizacional e do Trabalho pela
Faculdade Frassinetti do Recife (2016), e Graduada em Gestão de Recursos Humanos pela Faculdade
de Tecnologia Gestão e Marketing (2013). Atua como professora na modalidade EaD, tem experiência
na área de Educação, com ênfase em Métodos e Técnicas de Ensino.

Dannilo Dayvid da Silva


Técnico em Eletromecânica pelo SENAI. Bacharel em Administração pela Faculdade São Miguel,
possui Licenciatura em Pedagogia pela FATIN. Pós-graduações do tipo Lato Sensu, MBA em Gestão
de Pessoas e Coaching, Especialização em Gestão Escolar e Especialização em Recursos Humanos. É
Mestrando em Administração pela Universidade San Lorenzo. Atualmente é professor dos cursos
técnicos em Recursos Humanos e Administração na ETEPAC e também atua como especialista técnico
da Secretaria de Educação.

Emanuelly de Arruda Marques


Mestra em Engenharia de Produção pela UFPE, Especialista em Promoção e Vigilância em Saúde,
Ambiente e Trabalho pela Fiocruz-DR e Graduada em Tecnologia em Segurança do Trabalho pelo IFPB.

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Atuou como docente na UPE campus Palmares e no Pronatec/PB. Atualmente é professora na
ETEPAC.

Leonardo Guimarães de Holanda


Possui graduação em Engenharia de Computação pelo Centro Universitário de Barra Mansa – (UBM),
especialização em Segurança da Informação em Engenharia de Software pelo Centro de Estudos de
Sistemas Avançados do Recife (C.E.S.A.R), mestrado em Engenharia da Computação pela
Universidade de Pernambuco (UPE) e, atualmente possui doutorado em andamento em Ciência da
Computação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Luciana Carneiro Leão Silva


Formação no Curso de Arquitetura e Urbanismo pela Faculdade de Arquitetura e
Urbanismo de Pernambuco (FAUPE) e uma segunda Licenciatura em Formação Pedagógica em
Pedagogia pela Faculdade UNIBF, com Curso de Pós-Graduação em Sustentabilidade Urbana pela
Faculdade ESUDA e um MBA em Gestão de Projetos pela Faculdade Estácio/FIR. Sou professora de
nível superior e técnico, atuando nas áreas de engenharia, arquitetura, administração, turismo.
Possuo experiência com treinamentos, palestras e docência.

Marcia Justino da Silva


Licenciada em Pedagogia, Pós-Graduada em Psicopedagogia Institucional, Especialista em Psicanálise
Aplicada a Educação, Mestre em Psicanálise Aplicada a Educação e Saúde (Curso Livre), Professora de
Graduação e Pós-Graduação. Serviços prestados na área de Educação, como: Gestão Escolar
,Supervisão Pedagógica , Coordenação Pedagógica, Orientação Educacional e Vocacional; Ministração
de Palestras, Oficinas, Workshops e Cursos; Desenvolvimento de Projetos Educacionais;
Desenvolvimento e Implementação de Cursos de Extensão e Pós-Graduação.

Marilucy da Silva Ferreira


Professora na ETEPAC. Mestra em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-
Graduação em Ciência da Informação UFPE (2012). Especialista em Gestão e Tutoria em EAD

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(FACIGMA, 2020). Bacharela em Biblioteconomia pela UFPE (2009). Especializanda em Tecnologias
Educacionais e EAD (IFRN).

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