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Organizacional
Silvia Regina de Oliveira Maia
Educação a Distância
Recife
Revisão Diagramação
Ana Carla Moura Jailson Miranda
Referências ........................................................................................................................................... 72
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Para o colaborador realizar qualquer nova atividade, é necessário algum conhecimento
sobre a mesma. Alguma informação que ajude para obtenção de um bom desempenho no
desenvolvimento dessa atividade dentro ou fora da empresa.
“Treinamento é o ato de preparar as pessoas para o ambiente de trabalho tanto dentro
como fora dela, em que o indivíduo é profundamente influenciado no meio em que vive, trabalha e
desenvolve suas habilidades e conhecimentos em várias tarefas realizadas” (CHIAVENATTO 1998, P.
493).
Treinar, desenvolver, aplicar e reter talentos.
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VOCÊ SABIA QUE:
A falta de treinamento de pessoal pode ser uma das causas da rotatividade?
Figura 02 - A Inclusão alcançando seu espaço dentro da organização, mas também a preocupação com os encalços da
rotatividade.
Fonte: https://image.freepik.com/vetores-gratis/miudos-deficientes-bonitos-que-sentam-se-em-uma-cadeira-de-rodas-
pessoa-deficiente-desenho-animado-colorido-estilo-simples_83111-459.jpg
Descrição da Imagem: Um casal de adolescentes com dificuldades motores que se locomovem com ajuda de suas
cadeiras de rodas. A rapaz tem cabelos curtos e na cor castanho escuro e olhos negros e pele clara, a adolescente tem
cabelos castanhos claros na altura dos ombros que estão presos por 2 tranças sua cor da pele clara. Eles parecem felizes
e conversam a respeito de suas contratações na empresa e a preocupação com a rotatividade a qual se depararam.
Visto que o grande avanço que o mercado local desenvolveu em relação às tendências
inovadoras em buscar saber quais são os principais problemas, e melhorar as condições de trabalho
e contribuir para o desempenho da capacidade de cada pessoa ajudando a nós mesmos no nosso dia
a dia para minimizar a rotatividade.
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Competência 01
1.1 Conceito
Segundo Chiavenato (1999, p.294 ) “O treinamento é uma maneira eficaz de delegar valor
às pessoas, à organização e aos clientes. Ele enriquece o patrimônio humano das organizações”. Em
outras palavras ele significa o preparo da pessoa para o cargo.
As grandes empresas (organizações) multinacionais e empresas de médios e pequenos
portes consideram o desenvolvimento de pessoal fator decisivo para seu futuro, motivo pelo qual
fazem constar do seu plano estratégico e intenção de investir em programas que lhes propiciem um
bom clima organizacional e a garantia de retorno financeiro.
“Já o treinamento, um dos muitos recursos interligados no processo de desenvolvimento,
visa ao aperfeiçoamento do desempenho profissional, ao aumento da produtividade e ao
aprimoramento das relações interpessoais. Na realidade, ele prepara as pessoas para o desempenho
do cargo mediante um processo contínuo visando a mantê-los permanentemente atualizados com a
tecnologia utilizada na realização de suas tarefas.” (FERREIRA, 2008, p.219).
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Competência 01
CURIOSIDADE
Custo ou investimento
Até a década passada, o treinamento era visto pelas organizações como um centro de
custos que sinalizavam o apóia à realização das atividades fim da organização. Porém, com o advento
da qualidade total e a busca incessante da excelência, os gastos desse processo deixaram de
equiparar-se aos de matéria e consumo.
“Investir no desenvolvimento das pessoas que realizam o trabalho nas organizações
significa investir na qualidade dos produtos e serviços e, conseqüentemente, atender melhor os
clientes. Atualmente o investimento em atividades de treinamento adquire maior relevância pelos
seguintes motivos:”Chianenato( 1999, p.295)
a) As deficiências observadas na educação regular fazem com que os alunos saiam
das escolas e faculdades com um nível de conhecimento muito aquém de
desejável;
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Competência 01
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Competência 01
Enquanto o treinamento prepara pessoas para executar suas atividades com eficiência e
êxito, a educação tem o propósito de preparar a pessoa para o ambiente dentro ou fora do seu
ambiente de trabalho.
Treinamento e Educação:
O conceito ainda absorve novos termos como educação corporativa, competências,
aprendizagem, entre outros, mas a essência é a noção de educação continua e o desenvolvimento
como forma mais duradouro de preparação para o trabalho.
“A educação profissional, seja ela institucionalizada ou não, tem um papel fundamental
na preparação mais rápida e de qualidade de pessoas interessadas como é o caso dos cursos técnico
se dividem em três (3) etapas:” (CHIAVENATO, 1986, p.287)
a) Formação Profissional: É a educação profissional que prepara a pessoa para uma
profissão.
b) Aperfeiçoamento ou desenvolvimento profissional: Que aperfeiçoa a pessoa para
uma carreira dentro de uma profissão.
c) Treinamento: É a educação profissional que prepara a pessoa para o cargo ou
função.
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Competência 01
Ainda segundo Chiavenato (2002 p. 286 e 287), entre os objetivos genéricos mais
importantes destacam-se:
• Aumento direto da produtividade: Na medida em que o treinamento propicia a
possibilidade de realizar ações mais precisas e corretas, haverá melhorias nos tempos
e produção nos movimentos e, portanto, na relação entre insumos, fatores de
produção e resultado no trabalho.
• Aumento direto de qualidade: A qualidade do trabalho tende a ter acréscimo de
forma diretamente proporcional que o trabalhador tem sobre aquilo que é bem feito
e sabre o grau de responsabilidade que lhe cabe no processo produtivo.
• -Incentivo motivacional: Treinar um trabalhador e oferecer a ele a possibilidade de
ser eficiente e eficaz meta de todo ser humano. Quanto mais essa afirmação, maior
a possibilidade de o trabalhador sentir-se motivado a fazer o que o que faz e a fazê-
lo bem feito para a sua própria satisfação.
• Otimização pessoal e organizacional: É pelo treinamento que a pessoa se desenvolve
profissionalmente, projetando-se socialmente, alavancando pelas melhorias
econômicas que consegue como resultado de sua ascensão profissional.
• Trabalhadores em ascensão, satisfeitos e motivados transformam das organizações,
deixando-os apropriados para atingir as excelências em termos de desenvolvimento
organizacional.
• Atendimento de exigências as mudanças: As empresas do final do milênio estão cada
vez mais premiadas pela avalanche de mudanças recebidas dos diversos cenários que
as circundam.
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Competência 01
Formação Profissional: Tem como meta alcançar um grau ideal de capacidade laboral
para determinada profissão, repassando todos os conhecimentos e práticas
necessárias ao bom desempenho de uma função.
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Competência 01
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Competência 01
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Competência 01
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Competência 01
1º balão retangular na cor vermelha escrito (Análise Organizacional) e ao lado o que seria.
2º Balão retangular na cor verde escrito (Análise dos Resultados) e o que seria.
3º Balão retangular na cor roxo escrito (Análise de Cargos) e o que seria.
4º Balão retangular na cor azul escrito (Análise do Treinamento) e o que seria.
• 1º Diagnóstico
• 2º Planejamento
• 3º Execução
• 4º Avaliação
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Competência 01
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Competência 01
DESENHO DO TREINAMENTO
7 PERGUNTAS BÁSICAS:
Quem treinar Treinados
Como treinar Métodos e recursos de treinamento
Em que treinar Conteúdo do treinamento
Por quem Treinar Instrutor ou treinador
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Competência 01
Analise, reflita e guarde essas informações, você brevemente vai precisar dela.
C - Execução:
D - Avaliação
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Competência 01
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Competência 01
RESUMINDO OS RESULTADOS:
1. Melhoria do conhecimento das pessoas que fizeram o treinamento.
2. Melhoria ou não do desenvolvimento e habilidades do que fizeram.
3. Medido pelo comportamento e atitudes.
4. Medido pelo nível de abstração (conceitos aprendidos) desenvolvida.
AVALIAÇÃO DO TREINAMENTO
Ela é um passo tão importante quanto o diagnóstico, caso não se consiga medir o
resultado, precisa se pensar num método de medir esse resultado. E as respostas podem ser dadas
da forma mais simples do tipo, gostaram e não gostaram. Só que essa maneira se avalia o
treinamento, não se avalia necessariamente o resultado dele. E no caso é importante que se meça o
treinamento também.
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Competência 01
Tipicamente
Relativamente, simples
Avaliação de avaliações e testes,
de configurar, claro para
aprendizagem é a antes e após o
competências
2 Aprendizagem medida do aumento treinamento.
quantificáveis. Mesmo
do conhecimento Entrevista ou
fácil para a
antes e depois. observações também
aprendizagem complexa.
podem ser utilizadas.
Avaliação do Observação e
comportamento é o entrevista ao longo do Medição de mudança de
grau de tempo são comportamento
Comportamen
3 aprendizagem necessários para tipicamente requer
to
aplicada de volta ao avaliar a mudança, cooperação e habilidade
trabalho- sua relevância e dos gestores de linha.
implantação. sustentabilidade.
Normalmente as Avaliar individualmente
medidas já estão em não é difícil, ao contrário
Mede o efeito vigor através de de avaliar toda a
prático do sistemas de gestão e organização. O processo
4 Resultados
treinamento no da comunicação. deve ter
negócio. O desafio é se responsabilidades
relacionar com o claramente bem
participante. definidas.
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Competência 01
Metódo
indivualizados • Este tipo de Método
Método em
• Processo
Grupo
a) Esse tipo de método é utilizado para treinar uma única pessoa. Métodos
praticados por coaching consultoria ou alguém contratado.
b) Para esse tipo de método a empresa ou Staff chama alguém de fora para treinar
o grupo ou manda o grupo é encaminhado a algum lugar específico para serem
treinados.
c) O Staff ou a empresa ou o RH estão atentos e em busca de eventos que possam
interessar e ser útil, do tipo, palestras, curso ou formação. Daí se engaja uma ou
mais pessoas da empresa ou da equipe para fazer o treinamento.
Para finalizar o cenário acima, sabe-se que é necessário uma pesquisa para direcionar o
problemas para aplicar o treinamento específico de acordo com a necessidade de cada organização,
identificação e interpretação das necessidades reais dessa ferramenta fazendo assim um programa
de treinamento direcionado visando o público alvo, objetivos, processos e técnicas, tempo e custo
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Competência 01
além de vários outros , podendo optar também pelo treinamento em sala de aula, à distância,
dinâmica de grupo, vídeo e treinamento formal interno e externo.
O objetivo principal desta 1ª competência foi aprender as etapas do treinamento e ter a
coerência no momento de avaliar e medir resultados.
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Competência 02
“Não basta atrair e reter talentos. Em plena era da informação, na qual o conhecimento
constitui a moeda mais valiosa dos negócios, as pessoas precisam aprender de forma contínua para
dar conta do conhecimento que avulta em muitas empresas. O mundo está mudando rapidamente,
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Competência 02
acarretando uma incrível velocidade nas mudanças e transformações, enquanto muitas empresas
como também as pessoas que nelas trabalham ficam por fora dessa incessante corrida.”
(CHIAVENATO 2009, p. 227)
“Da metade para o final do século 20, houve uma pequena revolução industrial,
ocorrida na Europa, especificamente na Inglaterra (um dos países do Reino Unido)
onde ocorreu a chamada economia criativa que deu surgimento as Startups, que são
pequenas empresas responsáveis por resultados rápidos. Os outros países da Europa
como França, Itália, Alemanha e Portugal ao perceberem os resultados positivos
também aderiam a ideia e depois outros países também acompanharam o sistema.
Isso fez gerar outros campos de empregos e empreendimentos.” (Informação Verbal)
1
Se você quer entrar para a área de RH, fique atento (a) para o seguinte:
Rodrigo Duguay- Professor mestrado da Católica – Explanação de uma aula online, que aborda aspectos da Revolução
Industrial. Recife, Março/2021.
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Competência 02
pessoas estejam em primeiro lugar nas prioridades das organizações. A importância do trabalhador
intelectual, o Knowledge Knowledge Worker (trabalhador do conhecimento) capaz de trabalhar com
a cabeça e participar na condução dos negócios da empresa. Isso é o divisor de águas entre as
empresas bem sucedidas e aquelas que ainda pretendem sê-lo. O capital intelectual significa
inteligência competitiva. Esse ativo que reside na mente das pessoas são elas que pensam,
interpretam, raciocina, tomam decisões e agem dentro das empresas.
Mais do que isso, são pessoas que criam novos produtos e serviços, visualizam a
concorrência, melhoram os processos internos e encantam os clientes. São elas que dão vida, razão
e ação para as organizações.
De modo geral a competitividade e sustentabilidade das organizações agora dependem
do conhecimento. E nada mais criativo, inovador e mutável do que esse aprendizado. O segredo das
organizações bem sucedidas é saber consolidar e reciclar o conhecimento entre seus funcionários,
treinar, preparar e desenvolvê-los para que tenham condições de lidar com a mudança e inovação,
de proporcionar valor à organização ao cliente e, sabre tudo, de mantê-la sempre eficaz e competitiva
em um mundo globalizado e de intensa concorrência.
Quando as organizações resolveram investir e implementar com peso no treinamento e
no desenvolvimento, estes passaram a ser tão importante quanto as demais áreas dentro da
organização. É através dela que as pessoas são preparadas para o alto desempenho.
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Competência 02
VOCÊ SABIA:
Quando uma empresa contrata um novo colaborador, por melhor que tenha
sido seu treinamento prévio sempre haverá algo específico da organização a ser
ensinado, já que cada uma possui a sua peculiaridade.
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Competência 02
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Competência 02
CASO PRÁTICO
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Competência 02
Na Indústria Mariano Baterias se passam duas (2) situações em que um dos Staffs assume
uma decisão controversa, onde ocorre o seguinte:
O Staff Benedito Soares, é responsável pelo setor de produção das baterias de
automóveis. Profissional antenado e ciente da importância do treinamento dos funcionários dentro
da organização.
O Staff César Calado, é responsável pelo setor de qualidade das peças fabricadas pela
indústria, e não apresentava apreço pelos funcionários, pois só visava o status que sua função
oferecia. E essa foi conseguida através da influência de um amigo. E isso não significa que pelo fato
de ter o privilégio da chefia por indicação o tornasse menos profissional e menos responsável.
Diante dessa pequena sinopse, observe o processo e o resultado que obteve cada
funcionária conforme suas respectivas chefias:
Existem duas (2) situações em que as funcionárias Sophia e Mario vão se deparar. Sophia
trabalha no setor de montagem e Mario na qualidade de peças de baterias para automóveis, e
observe o que ocorre.
Quadro 07 – Y e Z
Fonte: a autora
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Competência 02
Qual chefia tem a parcela de responsabilidade pelos fatos negativos apresentados acima?
QUADRO Y QUADRO Z
No quadro Y, A área de treinamento No quadro Z, Quando se teme pela
quando empregada pela indústria, ele implantação do treinamento necessário, o
passa a ser responsável pelo apoio aos resultado sempre é frustrante como se viu
setores fornecendo, recursos, programas no caso de Mário.
e assessora na elaboração de sua O funcionário por mais que se esforçasse
execução quando necessário. Sendo bem não conseguiu atingir as metas,
administrado e utilizando-se das apresentando déficit na produtividade,
ferramentas adequadas, esse é o ocasionando os índices de resultados
resultado que se tem uma funcionária com abaixo do esperado. Não conseguiu
a auto estima elevada, produtividade a estabelecer engajamento no setor, pela
todo vapor com eficiência e qualidade nos ausência do treino com os equipamentos
serviços, engajada com o setor e o Staff específicos para seu trabalho, o que o
satisfeito quanto aos resultados levou a frustração e baixa motivação. O
apresentados, beneficiando a todos. Staff surtou e a empresa sofreu com o
Podendo garantir promissoras baixo rendimento de Mario provocado
oportunidades para Sophia, quando a pelo não uso ou ausência de ferramentas
empresa avalia suas habilidades e essenciais para ambos, que seria o
capacidade para assumir uma possível treinamento de pessoas.
promoção, transferência, etc. Essa ausência dificultará para que se faça
uma avaliação coerente das habilidades e
competência para possíveis promoções,
transferências, etc.
Figura 14 - Treinamento
Fonte:
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Competência 02
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Competência 02
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Competência 02
É importante que os responsáveis pelos treinamentos, que tenham clareza sobre o que
deseja com aplicação das técnicas e ferramentas, por exemplo: aferir habilidades, avaliar
participantes, avaliar comportamentos, descobrir novos talentos.
Pode-se ir um pouco mais além, quando há necessidade de avaliação por competência,
deve-se ser mais específico, e se perguntar:
• Quais seriam essas competências? Liderança; comunicação; resiliência,...
Sempre ter em mente o objetivo como ponto principal para se chegar à meta.
Figura 17 - A sociedade das formigas, representando a força do grupo para um determinado fim.
Fonte: https://s3.amazonaws.com/ibc-portal/wp-content/uploads/2017/09/27104854/parabola-formiga.jpg
Descrição da Imagem: Um grupo de formigas levando um graveto em direção ao formigueiro.
Uma só formiga chegará ao formigueiro, embora leve mais tempo, mas acompanhada pelas demais do grupo, ela
chegará muito mais rápido com eficácia e eficiência.
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Competência 03
Qualidade é um meio para se chegar a algum lugar e é um processo que não acaba nunca,
pelo contrário, se aprimora e aperfeiçoa a cada dia.
Faça uma pequena parada logo após o período da Revolução Industrial, quando as tarefas
nas organizações adquiriram maior complexidade. Em virtude disso, no início do século XX, a
necessidade do desenvolvimento de uma atividade encarregada de medir os conflitos entre os
objetivos individuais. A esta atividade denomina-se Relações Industriais (RI) e durante décadas
representou a maneira tradicional, impositiva, e coerciva pela qual as organizações tratavam os seus
funcionários. E ao passar dos anos estas atividades sofreram aperfeiçoamentos e recebeu a
denominação como Administração de Pessoal. Englobando também as atividades de administrar as
pessoas de acordo com a nascente Legislação Trabalhista.
Curiosidade
Ex: Para falar de gestão de qualidade, não podemos deixar de fora dois países importantes
que contribuíram muito para chegar hoje onde estão
A Alemanha e o Japão. A Alemanha usava o critério ortodoxo, e o Japão foi mais agressivo,
na década de 60 começou a produzir com alguma qualidade e perceberam que o mercado já queria
uma determinada qualidade.
Mas foi somente na década de 70 e 80, que ele partiu para produzir em quantidade com
qualidade, onde o mercado percebendo um público mais exigente passou a oferecer produtos
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Competência 03
diferenciados. Foi então que na década de 80 que o Japão com mais vitalidade findou os pés com o
objetivo em adquirir mais confiança, respeito e engajamento dentro mercado. E o conseguiu.
Kaizen – significa melhoria contínua de um fluxo completo de valor a de um processo
individual, a fim de se agregar mais valor com menos desperdício. Tendo por objetivo a promoção de
melhoria sucessível incremental.
‘’É comum se pensar somente nas grandes melhorias, porém pequenas mudanças podem
resultar em grandes mudanças na qualidade e na produtividade. A melhoria não é um fim em si
próprio, portanto precisa ser contínua. ’’ (MARTIN,1998).
ROTHER e SHOOK (1999) há 2 anos de Kaizen:
• Fluxo: onde sistema, que enfoca no fluxo de valor, dirigido ao gerenciamento;
• Processo: Que enfoca em processos individuais, dirigindo-os equipes de trabalho e
líderes de equipe.
O processo de melhoria é uma filosofia básica para atingir a excelência de produtos e
processos. O termo em japonês para melhoria contínua e Kaizen: Kai (mudança) e Zen (melhor), ou
seja, mudar para melhor.
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Competência 03
• Foco no cliente;
• Liderança;
• Envolvimento das pessoas;
• Abordagem de processo;
• Abordagem do sistema para gestão;
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Competência 03
Significado da Sigla:
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Competência 03
“Em definitivo, para as empresas do setor privado, não se trata tanto em responder da
maneira exaustiva às expectativas dos clientes, mas em responder melhor do que os concorrentes”.
(MILKOVICH 2010)
“No setor público a qualidade permite particularmente explicar um uso controlado dos
fundos públicos para fornecer um serviço adaptado às exigências dos cidadãos”. (MILCOVICH 2010)
A alta direção das empresas percebe, que quando implantado com seriedade e eficácia,
os programas de gestão trazem ótimos resultados para o negócio.
Dentre inúmeros benefícios pode-se destacar:
• Melhoria na organização através do mapeamento dos processos;
• Melhoria no planejamento das atividades;
• Melhoria na imagem da empresa através do aumento na satisfação dos clientes.
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Competência 03
CASO PRÁTICO
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Competência 03
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Competência 03
As vantagens em se implantar o 5S
• Aumento na produtividade;
• Motivação entre os funcionários;
• Eficiência nas atividades;
• Segurança nas áreas comuns e nas de riscos;
• Fornece a base necessária para implantar outros programas de qualidade;
• Melhoria no ambiente de trabalho;
• Melhoria na qualidade de vida.
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Competência 03
Antes da próxima etapa, as gerencias foram informadas sobre a etapa seguinte, e foi
solicitado que informasse ao grupo do procedimento que todos iriam participar de entrevistas
individuais sobre seu trabalho, evitando assim rumores e ruídos.
A resposta a essa solicitação foi surpreendente, como a fábrica tem como um de seus
lemas a comunicação clara e objetiva e no caso de dúvidas procure o responsável pelo setor. E assim,
nenhum ruído ou fofoca foi presenciado pelos corredores.
Outra esfera forte na empresa era o programa de endomarketing.
Na Nitshue, ele atua como uma introspecção que a fábrica precisa fazer em prol daqueles
que vêm mudando a visão de mercado, seus funcionários. No dia a dia são aplicadas técnicas para
otimizar a motivação interna, proporcionando um ambiente ativo, porém ameno para a tranqüilidade
do ambiente de trabalho.
Segundo Kunsch (2002, p. 159), o endomarketing atua a partir do momento que o bom
desempenho das organizações está diretamente relacionada a mobilização de seus funcionários e o
grau de seriedade a eles atribuídas.
Mas quando os funcionários se apresentam insatisfeitos podem promover a chamada
contra propaganda e neste caso, o endomarketing é a peça fundamental para a divulgação correta
dos valores e objetivos da empresa, evitando assim que seja disseminada uma imagem negativa da
organização.
Dar-se então inicia a fase mais delicada do processo, as entrevistas com cada funcionário
para saber sua função, quem é sua chefia, o que faz, como faz, o tempo que se tem de descanso,
folga, carga horária (não havia relógio de ponto), sua satisfação ou insatisfação em exercer tal a
função. Para os que trabalham no chão da fábrica foi sondado a respeito dos equipamentos de
segurança, maquinários e se faziam exercícios diariamente.
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Competência 03
Houve uma fala que se repetiu em todas as entrevistas, a preocupação que eles têm
quanto a higiene pessoal e no manuseios dos alimentos, roupas sempre limpas, calçados adequados,
respeito ao outro e estar sempre atento ao utilizar determinadas máquinas.
Houve uma preocupação por parte da diretoria, que aqueles funcionários tivessem
interesse por determinado setor fosse avaliado tecnicamente para não haver frustração e
desmotivação de ser colocado no setor que não era de sua escolha. Mas quando isso não era possível,
o funcionário era encaminhado a cursos voltados para a área e treinado para desenvolver habilidades
e capacitação quando fosse possível. Mais participava assiduamente as aulas, palestras e outros para
futuras oportunidades.
A diretoria tinha consciência que funcionários bem preparados, motivados e felizes
trabalharão de forma prazerosa e a avaliação dos resultados será positiva para todos.
Durante a estadia na fábrica foi possível observar que o setor administrativo recebia aulas
de japonês e se os demais funcionários também apreciassem interesse, eram oferecidas aulas por
grupos em diferentes turnos. E os japoneses tinham aulas de português, mas a confiança não pode
ficar à deriva por incertezas.
Eduarda despertou para uma visão analítica que até então só conhecia através dos livros,
pesquisas e notícias do exterior.
E mais um dos aprendizados que teve, foi que mesmo cercada de tanta tecnologia, erros
podiam ser cometidos e corrigidos ou não, mas a confiança não pode ficar à deriva por incertezas.
Desde 2006 a fábrica tem sido elogiada e homenageada e continua no ranking da ISO
9000 a ISO 10015 e em praticar os 5S como a fábrica modelo.
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Competência 03
47
Competência 03
Gerenciar
processos como
integração do processo
um sistema
examinando cada
Relações com
coerente de gestão variável e promoção de
fornecedores
melhoria contínua e
mutuamente
benéficos
Compromisso
de gestão e
liderança
Melhoria contínua- Engajamento
Promoção de
comunicação em todos dos
os níveis - cultura de Decisões baseadas
funcionários
em evidencias de
informações
estatísticas factuais
48
Competência 03
Esta Norma foi editada em 1999 pela Internacional Organization, ela diz que é
“conveniente que a organização defina a competência necessária a cada atividade que afeta a
qualidade dos produtos e serviços, avalie a competência do pessoal para realizar a atividade e elabore
planos para eliminar quaisquer lacuna de inconsistências que possa existir.”
Ao instalar essas normas, a Nitshue percebeu o quanto elas nortearam no auxílio para o
crescimento dos funcionários e da própria Fábrica. Com as diretrizes traçadas tornaram-se possíveis
identificar e analisar as necessidades de treinamento, projetá-lo, executá-lo, avaliar os resultados do
mesmo, monitorar e melhorar o processo, de modo a atingir os seus objetivos.
Para a Nitshue, a ISO 10015 consolida o treinamento como sendo uma ferramenta
importante para conclusão da prosperidade dos negócios da empresa. E continuarem a investindo
nesse programa onde terão retornos sustentáveis e seguros.
Essa Norma enfatiza a contribuição do treinamento para a melhoria contínua e ajuda as
organizações a tornar seu treinamento um investimento mais eficiente e eficaz.
49
Competência 03
50
Competência 03
A gestão de qualidade por sua vez é definida como todas as atividades da função gerencial
que determinam a política da qualidade, os objetivos e as responsabilidades.
A implantação de um sistema de gestão da qualidade conduzirá a organização à avaliação
contínua dessas necessidades e expectativas e conseqüentemente ao planejamento e gerenciamento
de tudo que for preciso para o seu atendimento.
Um sistema de gestão de qualidade é um conjunto de elementos, inter-relacionados ou
interativos, para estabelecer políticas e objetivos e processos, para dirigir e para controlar uma
organização na busca do atendimento desses objetivos com relação a qualidade.
Essa implantação faz com que a organização não se foque apenas na eficácia dos
processos (extensão na qual os resultados planejados são alcançados), mas também na eficiência dos
mesmos (relação entre os resultados alcançados e os recursos utilizados).
Ou seja, com um sistema de gestão da qualidade adequado, a empresa avaliará
continuamente os resultados e a quantidade de recursos utilizados para tais resultados, atuando nas
melhorias e inovações necessárias para se manter competitiva de forma sustentável, ou seja, atender
o cliente, mas mantendo a organização rentável, sustentável e atendendo a todas as partes
interessadas.
Este ambiente é composto por 10 pessoas, dentre eles 6 homens e 4 mulheres. Alguns
deles trabalhando sozinho em seus setores e outros interagindo uns com os outros. Há uma mulher
51
Competência 03
trabalhando em sua mesa com seu notebook, tem 2 homens que trabalham da mesma forma. Outra
mulher esta na frente de um armário arquivo procurando algo. Um homem está chegando ao setor e
procurando por alguém, e os demais conversando sobre assuntos alheios ou profissionais.
“De acordo com a OMS (organização mundial de saúde), a qualidade de vida nada mais
é do que a percepção do ser humano sobre sua posição no mundo, no contexto da cultura e no
sistema de valores nas quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e
preocupações. A qualidade de vida, portanto é um estado completo de bem-estar físico, mental e
social, e não apenas a ausência de doenças”.
A qualidade de vida no trabalho pode ser definida, como uma forma de pensamento
envolvendo pessoas, trabalho e organizações, onde se destacam dois (2) aspectos importantes:
• A preocupação com o bem estar do trabalhador e
• A eficácia organizacional.
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Competência 03
Quais os benefícios para a empresa em criar condições para promover essa qualidade?
• Diminuição dos índices de absenteísmo (faltas no trabalho);
• Turn Over (rotatividade de pessoal);
• Diminuição dos índices de acidentes;
• Os custos com assistência médica, entre outros tendem a diminuírem
Esses aspectos abordados permitirão ainda gerar uma melhor imagem da empresa no
mercado devido a sua cultura de qualidade de vida como diferencial competitivo, melhora o ambiente
de trabalho, fazendo com que os colaboradores trabalhem mais integrados e motivados.
Curiosidades
A Volvo empresa Sueca, em 2008 foi considerada a melhor empresa para se
trabalhar no Brasil, passados 13 anos ela continua tendo grandes méritos.
Sendo uma das referências em matéria de gestão de pessoas, do
desenvolvimento à qualidade de vida.
53
Competência 03
Curiosidades
A Eurofarma desenvolve ações simples e programas estruturados, garantindo
uma vida equilibrada ao seu grupo de colaboradores. Ela já é um dos três (3)
maiores laboratórios do mercado brasileiro.
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Competência 03
personagens-humanos-de-loja-de-medicina-e-racks-com-ilustracao-de-prateleiras_1284-28924.jpg
Descrição da Imagem: Imagens de funcionários em uma farmácia, mantendo os cuidados necessários com o ambiente,
sendo solícitos com os clientes e colegas de trabalho e obedecendo as normas de cuidado e zelo pelos produtos.
O resultado das empresas que despertam com essa visão, é proporcionar ao colaborador
melhoria para sua saúde e exercer suas atividades no trabalho mais motivado. Melhorar a resistência
a doenças e o relacionamento interpessoal, além de qualificar a eficácia e concentração nas
atividades. Através da multiplicação de conhecimentos em treinamento e palestras de qualidade de
vida, o colaborador fica mais apto a administrar melhor o seu dia a dia de trabalho.
Ao acompanharmos alguns procedimentos e processos vividos pela Nitshue, temos o
exemplo dos treinamentos e promoções do desenvolvimento intelectual de alguns funcionários, além
de ampliar os conhecimentos, proporcionando realizações pessoais, reconhecimento e bonificações.
O feedback, quando feito, deve ser adequado ao funcionário e utilizar técnicas que não
tratem apenas dos pontos negativos. Um exemplo é o feedback-sanduiche, em que o gestor começa
com elogios, passa às críticas, e retoma os pontos fortes do colaborador no fim da conversa.
Oferecer soluções para ajustar más condutas também faz parte de uma boa estratégia de
feedback.
Quando certas empresas não despertam para a consciência ou não tem interesse em criar
condições para a qualidade de vida, o funcionário pode apresentar algum comportamento ou sintoma
que possa ser impactante para ele e/ou para empresa em virtude dessa ausência?
Ocorrem dois (2) principais problemas que ligados a qualidade de vida atingem a ambos:
O absenteísmo, ausência temporada no trabalho por motivo de doença, gerando baixa
produtividade e o presenteísmo, que acontece quando o colaborador está fisicamente presente no
ambiente de trabalho, porém mental e emocionalmente ausente.
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Competência 03
Para que esse êxito ocorra, é necessário o comprometimento dos colaboradores em estar
dispostos a mudanças comportamentais quanto aos hábitos saudáveis e, por outro lado, da empresa
em poder fornecer condições necessárias para que essas mudanças aconteçam.
A empresa deve buscar favorecer uma comunicação aberta ao diálogo através de uma
política de feedback, além de estruturar programas contínuos de treinamento e palestras, abordando
temas do desenvolvimento de forma global, isto é, considerando os aspectos biológicos, psicológicos,
sociais e espirituais do ser humano.
Para que o programa seja eficaz é preciso também que ele parta da realização de uma
pesquisa sobre o perfil dos colaboradores e suas reais necessidades e uma implantação de ações
contínuas a curto, médio e longo prazo.
As empresas devem objetivar a encontrar o ponto de equilíbrio entre o bem-estar do
trabalhador e a eficácia da empresa. A qualidade de vida no trabalho é um dos indicadores da saúde
organizacional, impactando na saúde do trabalhador.
Melhorias na qualidade de vida do trabalhador nas organizações passam por ajustes em
termos da infra-estrutura, higiene e segurança do ambiente, assim como dos aspectos psicológicos e
sociais. Programas de bem-estar corporativo podem ser determinantes em termos de saúde laboral,
sendo inclusive um fator de redução de custos.
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Competência 03
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Competência 04
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Competência 04
Para depois treiná-las e motivá-las para a busca do sucesso pessoal, demonstrando assim,
sua importância dentro da organização.
A motivação das pessoas não se vincula apenas a laços pessoais, mesmo sendo
importante em suas vidas, o seu desenvolvimento como profissional no ambiente de trabalho
também demonstra o grau de entusiasmo de como as atividades podem ser desenvolvidas.
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Competência 04
competência e sucesso das empresas, torna-se necessário entender como extrair das pessoas seus
mais altos níveis de criatividade, inovação, participação e engajamento.
Para um profissional alcançar um bom nível de desempenho, é necessário investir no
aprendizado contínuo e no conhecimento durante a sua formação a caminho da profissionalização e
do desenvolvimento. Ao concluir sua formação e chegar ao mundo corporativo tornando reais seus
esforços, será então um profissional qualificado, potencializando suas habilidades e competências.
“Modificando assim muitas vezes suas atitudes, capaz de transformar ferramentas
operacionais em ferramentas com poder de alcançar a qualidade tão almejada” FELICÍSSIMO (2001).
O desenvolvimento cria dentro da empresa uma linha tênue, construída para que os
colaboradores vivenciem vários estágios de desafios para seu desenvolvimento pessoal.
Algumas características individuais de pessoas em treinamento (experiência, vivência,
percepção, maturidade autoconhecimento) são de extrema importância para obtenção de resultados
esperados. (PACHECO 2005)
É certo que pessoas que se esforçam mais, adquirem mais conhecimentos, vão
apropriando-se de um desenvolvimento mais visível aos olhos da empresa com rapidez e vantagens
se o colaborador estiver exercendo um cargo de que ele goste e tiver aptidão no que faz.
Percebe-se que o processo não é um custo desnecessário e sim um investimento de uma
empresa que se presa e confia no desenvolvimento do seu capital humano.
Criar uma cultura organizacional é acima de tudo estruturar processos. Isso inclui
principalmente ter transparência nas informações e no planejamento para atingir os objetivos da
organização.
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Competência 04
e tem cabelos abaixo dos ombros e o homem é barbudo e tem cabelos castanhos.
Todos estão focados e atentos ao assunto em discussão.
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Competência 04
COMO ASSIM?
De nada adianta distribuir diversas diretrizes para compor a cultura organizacional se, no
dia a dia, essas ações não ocorrerem, ou melhor, não apresentarem funcionalidade.
CASO PRÁTICO
Thiago Henrique, empreendedor e empresário iniciou sua empresa na área de cosmético
nos anos 90 e a comandou por 30 anos. Mantinha uma cultura organizacional onde seus 200
funcionários, em que um dos critérios acordado por ele mesmo, era que esses colaboradores
tivessem participação sob os lucros da empresa (uma cota especificada por ele).
Após 30 anos o mesmo se afastou por motivos pessoais, a partir daí a direção que só ele
administrava foi desmembrada por seus dois (2) filhos e mais três (3) novos diretores, onde todos
assumiram as rédeas da empresa e cada um respondendo por áreas distintas, no entanto os
fechamentos de contratos tinham que ter o aval de todos. E desconstruíram parte da antiga cultura,
onde vale salientar que isso não se deu da noite para o dia, esse desfeche passou por um longo
processo já que os novos membros podem causar um impacto enorme, tanto a curta (baixo
desempenho) quanto em longo prazo (uma saída inesperada).
Entendam que acultura organizacional pode estar enraizada à empresa, mas a empresa
não precisa está enraizada a ela para continuar existindo e se desenvolvendo.
Essa desconstrução pode ocorrer por vários fatores, crise econômica, desatualização dos
negócios, abertura restrita do mercado, enfim, podem ser vários os motivos que levaram a mudar a
roupagem da empresa.
Nesse caso o fato dela ter sido desmembrada não deixou que os empresários anulassem
tudo que foi construído ao longo dos anos por Thiago. Ao contrário disso, eles tinham consciência
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Competência 04
que os princípios morais na qual ela foi criada deveriam permanecer, esmerando a ética,
compromisso com toda organização, metas e resultados finais.
A nova roupagem foi assumida, como por exemplo, cartão de ponto; novos fardamentos
especificando cada área que o funcionário atende; equipamentos mais modernos, resguardando a
segurança de todos, treinamentos a cada semestre com avaliações, para saber como anda o
desempenho da equipe e caso precise de algum ajuste, será providenciado o que for necessário;
reaproveitamento dos funcionários para assumirem outras funções ou cargos disponíveis na
empresa.
Toda essa mudança ocorreu gradativamente, mas prezando o caráter da empresa, onde
a mesma continua apresentando resultados positivos e destaques como uma das empresas com
qualidade no 5S e no ISSO 9000.
A cultura Organizacional é importante porque atua como um guia para todas as ações da
empresa, inclusive para a área de Recursos Humanos, indicando o caminho a ser seguido, quando
sólida, é capaz de preparar as equipes e a empresa para o futuro.
Quando ela aponta para as equipes, essa cultura forte auxilia no desenvolvimento do
capital humano que por meio desse guia, demonstra aos colaboradores as perspectivas da empresa
e a melhor forma de agir. O trabalho do RH é fundamental para fortalecer internamente essa cultura
e disseminar qualidades nas relações, permitindo que todos trilhem o mesmo caminho.
Em contrapartida, quando ela se mostra fraca, a empresa começa a identificar diversos
problemas, como choque de valores, menor grau de comprometimento e a probabilidade da empresa
em não se manter no mercado por muito tempo.
Vale ressaltar que esse fato não possa ser alterado ao longo dos anos, mas para reverter
esse quadro são necessárias força e dedicação que precisam ser organizadas na mentalidade dos
gestores, seguindo seus valores e suas crenças, para se reinventar diante do mercado. Por isso, mais
do que nunca, a empresa deva estar em melhoria constante, sem perder sua essência.
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Competência 04
Nesse exemplo pode-se observar que o grupo encontra-se reunido para uma
apresentação. O profissional que faz a exposição demonstra planejamento, organização, critérios,
desenvoltura e tem a atenção de todos na sala. A apresentação parece que flui com clareza e
harmonia de um ambiente tranqüilo.
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Competência 04
socialmente com calça azul escura, camisa azul clara e gravata vermelha, tem pele clara e cabelos castanhos.
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Competência 04
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Magazine Luíza: Empresa varejista que a partir da inovação da gestão, oriunda a cultura
organizacional, a forma horizontal de agir tornou a cultura forte.
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Competência 04
Criar uma cultura organizacional é acima de tudo estruturar processos, isso inclui
principalmente ter transparência nas informações e no planejamento para
atingir os objetivos da organização.
IMPORTANTE:
Por que estamos falando de chaves quando o assunto é cultura organizacional?
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Competência 04
Veja como é lógico: De nada adianta você ler todos os textos e arquivos sobre a cultura
de resultados se a empresa tem um perfil totalmente diferente do dela.
E o que pode ser feito?
Podem-se pegar essas informações e adaptá-la ao negócio.
Escolha a chave certa que a porta sempre abrirá sem resistência.
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Competência 04
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Conclusão
Caro estudante,
É com imensa felicidade que finalizo o E-book, no intuito que você possa aproveitá-lo,
tendo em suas mãos conteúdos especialmente selecionados e relacionados para auxiliar na sua
formação. Usando uma linguagem didática e dialógica objetivando facilitar seu estudo à distância,
mas que também possibilita sua interação com o professor e com os demais alunos do grupo.
Na certeza de poder contribuir para seu desenvolvimento e aprimoramento atrelados aos
conteúdos apreciados, espero poder contribuir para seu sucesso na trajetória profissional e da vida.
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Referências
BOUDREAU, John W.; MILKOVICH, George T. Administração de recursos humanos. São Paulo: Atlas,
8 ed., 2010.
CARVALHO, Antonio Vieira de; NASCIMENTO, Luiz Paulo do; SERAFIM, Oziléia Clen Gomes.
Administração de recursos humanos. São Paulo: Pioneira, v. 1, p. 339, 1997.
CHIAVENATO, Idalberto. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações.
Rio de Janeiro: Elsevier. 2010, 3 ed.
CHIAVENATO, Idalberto. Recursos Humanos: O Capital Humano das Organizações. Rio de Janeiro:
Elsevier. 2009, 9 ed.
FERREIRA, Victor Cláudio Paradela. Gestão com pessoas. FGV Editora, 2008, 5ed.
LACOMBE, Francisco. Recursos humanos: princípios e tendências. Saraiva Educação SA, 2020.
MARRAS, Jean Pierre. Administração de recursos humanos. Saraiva Educação SA, 2011.
REALI, José Luiz Soares. Os recursos humanos e a gestão pela qualidade total. 2004. Tese de
Doutorado
CAMPOS, V. F. Gerenciamento da rotina de trabalho do dia a dia. Belo Horizonte: Editora Fundação
Chistiano Ottoni, 1996
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Minicurrículo do Professor
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