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1. Introdução:
As audiências de custódia representam um marco no sistema judiciário brasileiro,
sendo uma prática introduzida para garantir a efetividade dos direitos fundamentais,
especialmente no que tange à prisão em flagrante. Este fichamento abordará as
principais características, objetivos e desafios das audiências de custódia no contexto
brasileiro.
2. Definição e Objetivos:
As audiências de custódia referem-se a um procedimento judicial no qual uma pessoa
presa em flagrante é apresentada a um juiz em um prazo curto após sua detenção. O
principal objetivo é assegurar o respeito aos direitos fundamentais do detido, incluindo
o direito à integridade física e psicológica, o direito à informação sobre os motivos da
prisão e o direito à assistência jurídica.
3. Legislação Pertinente:
A previsão legal das audiências de custódia no Brasil encontra-se no Pacto de San
Jose da Costa Rica, ratificado pelo país, e no Código de Processo Penal. A Resolução
nº 213/2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) também estabelece diretrizes
para a realização das audiências.
6. Desafios e Críticas:
Contudo, o sistema de audiências de custódia enfrenta desafios, como a falta de
estrutura adequada em algumas localidades, a demora na realização das audiências e
a resistência de alguns setores do sistema judiciário. Críticos argumentam que as
audiências podem contribuir para a impunidade em casos de crimes graves.
7. Considerações Finais:
Em síntese, as audiências de custódia no Brasil representam um importante
instrumento na proteção dos direitos individuais dos detidos, contribuindo para a
construção de um sistema penal mais justo e eficiente. Apesar dos desafios, sua
implementação é um passo fundamental para a consolidação de um sistema de justiça
mais respeitoso aos princípios democráticos e aos direitos humanos.