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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA Implantação 2020.

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PRÁTICAS EM SERVIÇO SOCIAL III

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM COMPETÊNCIAS RELACIONADAS


 Elaborar Estudos sociais, laudos social, pareceres sociais I; II; IV; VI; VIII; X; XIV; XV; XVI;
e relatórios sociais XVIII; XIX; XX; XXI

ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

As Atividades Práticas Supervisionadas - APS têm seu detalhamento publicado no ambiente virtual de aprendizagem
() da disciplina. São publicadas na primeira quinzena de aulas e devem ser realizadas pelos estudantes
até o limite do prazo da N1, em conformidade com o calendário acadêmico.

As APS devem ser realizadas pelos estudantes no próprio ambiente virtual de aprendizagem () ou ter seu
upload realizado lá, onde também serão corrigidas pelo docente, ficando registradas em sua integralidade.

ATIVIDADE 1:

Leia atentamente o caso a seguir:

“Dona Maria tem 38 anos e com o companheiro teve quatro filhos (Adriana, nascida em 1976; Osvaldo,
em 1977; Arnaldo, em 1979; Adilson, em 1982). Em 1983, este companheiro saiu de casa para trabalhar
e nunca mais voltou. Desempregada, Dona Maria viu-se sozinha com os 4 filhos. Nessa época, morava
numa das favelas mais violentas da zona oeste da cidade de São Paulo.

Em fevereiro de 1983, Dona Maria procurou espontaneamente o Juizado de Menores em busca de


apoio na resolução de seus problemas. Alegava, principalmente, falta de condições materiais para ter as
crianças consigo, além da falta de segurança na favela. Nenhuma das crianças freqüentava a escola.
Nesse mesmo dia, tendo sido entrevistada pelos setores de Serviço Social e de Psicologia, o juiz
determinou a internação e os menores foram levados para a Unidade de Triagem da FEBEM-SP.

Um mês depois, quando foi visitar seus filhos pela primeira vez na instituição, Dona Maria os considerou
maltratados e conseguiu — à revelia da instituição — levar embora as três crianças mais velhas. Esta
"desinternação" espontânea foi comunicada à Vara de Menores e o juiz determinou a realização de
visita domiciliar pelo Serviço Social. O relatório desta visita sugere como "tratamento social" uma
"terapia de apoio" e o auxílio da Lei 560, destinado às famílias de baixa renda. Prevê, porém, a futura
reinternação dos menores por falta de melhores alternativas de solução para o problema.

Dois meses depois da visita domiciliar, Dona Maria vem à Vara de Menores pedir a reinternação dos
filhos. Desta vez, as crianças ficaram mais de um ano na FEBEM, tendo sido, inclusive, transferidos da
Unidade de Triagem para as Unidades de Permanência. Durante este período, a mãe esteve sob
orientação das equipes técnicas desta entidade. Percebe-se uma posição clara destas equipes no
sentido de preparar a desinternação das crianças, orientando sempre a mãe para tentar melhorar suas
condições de vida: arrumar um emprego fixo, mudar-se para um local de moradia mais adequado, pedir
ajuda a parentes. Já o setor Social da Vara de Menores refuta todos os argumentos favoráveis à
desinternação e propõe e permanência dos menores na FEBEM.

No início de 1986, um relatório técnico da FEBEM informa à Vara de Menores que Dona Maria foi
retirando, aos poucos, todas as quatro crianças internadas, sob o pretexto de levá-las para passar as
férias em casa e nunca mais as devolveu. Elas são dadas como desinternadas. Vão morar com a mãe em
outra favela, onde vivem vários parentes.
Em abril de 86, Dona Maria comparece à Vara de Menores para pedir a reinternação dos filhos. O Setor
Social, porém, consegue convencê-la a não fazê-lo, prometendo conseguir-lhe uma ajuda financeira do
IAFAM. Um novo dado, porém, vem alterar o andamento do processo: um Boletim de Ocorrência, feito
numa Delegacia de Polícia do bairro, relata as condições precárias e os maus-tratos sofridos pelos filhos.
Dona Maria reconhece os espancamentos. Imediatamente, é determinada a busca e apreensão para
reinternação dos menores.

Pela segunda vez, desde o início do processo, Dona Maria foi atendida pelo Setor de Psicologia da Vara
de Menores. As crianças estavam com ela. Enquanto era entrevistada, Osvaldo (9 anos) fugiu para não
ser internado. O parecer psicológico foi favorável à internação dos menores. No mesmo dia, em seguida
à decisão judicial, 3 das crianças foram para a FEBEM.

Dois meses depois, antes que qualquer relatório da FEBEM fosse encaminhado à Vara de Menores,
Dona Maria compareceu, juntamente com Osvaldo e Arnaldo, para pedir a desinternação de Adriana. A
sugestão do Setor de Psicologia foi que se fizesse um estudo mais aprofundado e que fossem
requisitados relatórios às Unidades da FEBEM que acolheram Adriana, Osvaldo e Arnaldo. A equipe
técnica da Unidade em que se encontrava Arnaldo logo se manifestou. “
(ORTIZ, Marta Cristina. O relato de um caso. Disponível
em:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98931988000100016. Acesso em 18
jun 2019, )

1. Considerando o Assistente Social como um membro da equipe técnica da Unidade, elabore um


parecer social sobre a situação descrita e publique na plataforma do

AVALIAÇÃO

A avaliação da APS será baseada nos princípios de autonomia pedagógica, feedback


significativo e metacognição, culminando na autoavaliação do estudante. A nota da APS será
atribuída no valor de 0,0 (zero) até 1,0 (um) ponto e vai compor a nota da A2, com base na
rubrica de autoavaliação disponível no Ambiente Virtual de Aprendizagem. Só poderá realizar a
autoavaliação o estudante que finalizar a atividade conforme instruções deste documento,
postando-a até o dia solicitado pelo professor.
ANEXO A

O esquema é uma ferramenta de estudo muito eficaz. O importante na elaboração de um esquema é que ele deve
ser lógico e auxiliar o processo de organização do pensamento. O esquema funciona como um “esqueleto” das
ideias de um texto ou de um projeto. O esquema geralmente é apresentado por meio de símbolos, chaves,
colchetes, retângulos. Escolha a forma gráfica para fazer o seu esquema.

Atenção, no entanto, à sequência lógica de tópicos que compõem o conteúdo de um texto de acordo com os
aspectos de progressão textual e de estruturação de parágrafos. É claro que um texto mal estruturado será difícil ou
inviável de ser esquematizado.

ESTRUTURA DE ESQUEMA
ANEXO B

Orientação para elaboração de Fluxograma

Fluxograma é a representação de um processo que utiliza símbolos gráficos para descrever passo a passo a natureza
e o fluxo deste processo. O objetivo é mostrar de forma descomplicada o fluxo das informações e elementos
evidenciando a sequência operacional que caracteriza o trabalho que está sendo executado.
As etapas do fluxograma são apresentadas utilizando-se figuras geométricas que podem ser círculos, triângulos,
retângulos, linhas ou setas, sendo que cada símbolo possui um significado importante. O fluxograma é uma das
ferramentas mais usadas por quem deseja analisar e redesenhar um processo de trabalho, porque traz vantagens
que facilitam o desenvolvimento.

Através dos fluxogramas é possível visualizar coisas como:

 Quais operações são realizadas


 Onde e quem realiza as operações
 Quais as entradas e saídas
 Como fluem as informações
 Quais os recursos gastos no processo
 Qual o volume de trabalho
 Qual o tempo de execução, parcial ou total
 Permite visão ampla de todo o processo

Eles também são capazes de evitar:

 Dupla interpretação, pelo padrão dos símbolos


 Falhas de funcionamento e gargalos
 Duplicidade de procedimentos
 Complexidades desnecessárias

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