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ANÁLISE COMPORTAMENTAL DE CONCRETO DE PÓS REATIVOS SUBMETIDO

Á ALTAS TEMPERATURAS

BEHAVIORAL ANALYSIS OF REACTIVE POWDER CONCRETE SUBJECTED TO HIGH


TEMPERATURES
Tainara de Oliveira Pedreira

1 INTRODUÇÃO

Neste trabalho realiza-se uma apresentação sobre o conceito de estruturas de concreto pós
reativos em situação de incêndio, abordando a análise de ensaios e qual seu comportamento
quando submetidos a altas temperaturas. O principal objetivo desse trabalho é determinar qual o
comportamento dos concretos de pós reativos (CPR) expostos a altas temperaturas e quais as
consequências esse fato pode trazer para estrutura.
Para isso, foram elaborados corpos de prova que foram elevados a diferentes níveis de
temperatura e depois resfriados. Com a realização dos ensaios, foi observado e comprovado que
este tipo de concreto possui uma grande fragilidade quando se trata de sua exposição a altas
temperaturas. Isso se explica devido ao material ser proveniente da utilização de altos consumos
de aglomerantes, agregados extremamente finos e baixa relação água/aglomerante, combinada
com o uso de aditivos redutores de água de última geração.
Essas características fazem do CPR um material com grande potencial de utilização em
obras especiais. Porém, sua elevada compacidade e baixa permeabilidade também favorecem a
ocorrência de desplacamento de camadas do CPR durante a exposição a elevadas temperaturas. O
lascamento do concreto por ação da temperatura é conhecido como efeito spalling e pode ocorrer
de forma explosiva.
Diversas pesquisas têm reportado que esse fenômeno geralmente acontece em concretos
de alto desempenho (CAD), decorrente de sua baixa permeabilidade, e esse mesmo
comportamento tem sido verificado no CPR em determinadas temperaturas.

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2 MATERIAIS E MÉTODOS

Para realização dos estudos experimentais, foram produzidos dois traços de concreto pós
reativos, e para uma avaliação do seu comportamento diante a altas temperaturas, esses corpos de
provas foram submetidos a um forno mufla, com variadas temperaturas, apresentando diferentes
reações. Foram utilizados como referência os traços obtidos por Francklin Junior (2022) que
realizou estudos com CPR’s utilizando pó de quartzito da região de São Thomé das Letras - MG.
Malha das peneiras em mesh Quantidade de quartzos
# 30 1.818,00 Kg
# 60 1.688,00 Kg
# 80 1.558,00 Kg
# 100 1.428,00 Kg
# 200 1.298,00 Kg
# 325 1.168,00 Kg
# 400 1.038,00 Kg

Após a pesagem de todas as frações de pó de quartzo, todas essas frações foram misturadas em
um saco preto. Após os quartzos todos misturados, foram pesados, assim como os outros
materiais constituintes do CPR.
Materiais Quantidade
Pó de quartzo (misturado) 1.540,00 Kg
Cimento CPV ARI 1.000,00 Kg
Água 0,220 Kg
Sílica Ativa 0,250 Kg
Aditivo 0,90 Kg

Após a pesagem de todos os materiais eles foram adicionados a uma argamassadeira


industrial no laboratório do Centro Universitário do Sul de Minas, na cidade de Varginha - MG.
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Primeiramente foi adicionado todo o cimento, todo o quartzo e toda a sílica ativa. Logo após, aos
poucos, foram adicionados a água e o aditivo, aguardando até chegar ao ponto do concreto. Após
a produção eles foram moldados e prensados e por lá permaneceram por 48 horas.
No dia seguinte, os corpos de provas foram desmoldados e adicionados a uma estufa a
100°C, em uma bandeja de agua cobrindo todo sua dimensão. Os corpos de prova por lá
permaneceram por 3 dias, sob monitoramento para que a água não evaporasse e abaixasse o nível.
Depois disso, os corpos de prova foram retirados da estufa e deixados no mesmo laboratório a
temperatura ambiente para um resfriamento natural.
Passado 15 dias, no dia 20 de setembro de 2023, foram produzidos, também no
laboratório de materiais do Centro Universitário do Sul de Minas, mais cinco corpos de provas de
concreto pós reativos. Nessa remessa de produção foi utilizado o mesmo pó de quartzo que foi
misturado na produção anterior.

Materiais Quantidade
Pó de quartzo (misturado) 1.155,00 Kg
Cimento CPV ARI 0,750 Kg
Silica Ativa 0,18750 Kg
Água 0,225 Kg
Aditivo 0,75 Kg

Após a pesagem de todos os materiais eles foram adicionados a mesma argamasseira


industrial utilizada na produção anterior. Primeiramente foram adicionados todo o cimento, todo
o quartzo e toda a sílica ativa, e depois, aos poucos foram adicionados a água e o aditivo,
aguardando até que chegasse ao ponto do concreto. Após a produção do concreto, eles foram
moldados e prensados e por lá ficaram durante 24 horas. Após esse tempo eles foram
desmoldados e adicionados a uma estufa a 100°C com sua dimensão totalmente coberta por água,

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e por lá permaneceu por 3 dias. No dia 24 de setembro de 2023, os corpos foram retirados da
estufa e permaneceram no laboratório a temperatura ambiente, resfriando de forma natural.
Passados alguns dias, no dia 04 de outubro de 2023 foi a vez dos corpos de prova de
concreto pós reativos serem analisados submetidos a altas temperaturas, através de um forno
mufla, no laboratório de química do Centro Universitário do Sul de Minas, em Varginha - MG.
Primeiramente foi realizado o ensaio nos corpos de prova produzidos no dia 05 de
setembro. Foram adicionados a mufla dois corpos de prova a uma temperatura de 300°C. Era
programado que os corpos de prova permanecessem na mufla por 30 minutos, e fossem retirados
para resfriamento, porém ao atingir a marca dos 20 minutos, um corpo de prova se fragmentou
por completo e o outro fragmentou em partes, sendo assim a mufla foi desligada e resfriada.
Logo após, a mufla foi aquecida novamente, mas dessa vez atingindo uma temperatura de
500°C. Foram adicionados mais dois corpos de prova que também foram produzidos dia 05 de
setembro. O previsto era que os corpos permanecessem na mufla também por 30 minutos. Porém
ao atingir apenas 03 minutos os dois corpos fragmentaram inteiro, sendo necessário o
desligamento e resfriamento da mufla, e retirada dos fragmentos.
Dois corpos de prova produzidos também no dia 05 de setembro seriam submetidos a
800°C na mufla para analise, mas devido aos resultados das duas primeiras temperaturas que
foram mais baixas, em que o concreto pós reativo não se comportou de maneira positiva, foi
discutido com o orientador dessa pesquisa que não seria viável o aumento da temperatura.
Logo após os corpos de prova dos concretos produzidos no dia 20 de setembro,
foram submetidos a mufla a temperatura de 300°C. Dessa vez foi possível a permanência dos
corpos por 30 minutos e não houve fragmentação em nenhum dos corpos.
Por último foram submetidos a uma temperatura de 500°C, os corpos de prova produzidos
no dia 20 de setembro. Os corpos também não resistiram a essa temperatura e se fragmentaram
inteiro após 07 minutos na mufla.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Após o aquecimento das amostras na mufla, a primeira análise feita foi a verificação da
ocorrência de spalling do concreto. Esse fenômeno se apresentou de diferentes formas e com
diferentes intensidades, de acordo com o aumento da temperatura e do traço utilizado. Foi
observado uma variação menor após aquecimento em temperatura de 300°C, e uma variação
mais expressiva quando aquecidos a 500°C. No entanto, as 800°C não foi viável a realização do
ensaio devido sua completa deterioração a 500°C.
Diante da análise dos detritos do spalling, verificou-se que, quanto maior a temperatura de
exposição, e quanto menor o fator a/c da mistura, maior foi a intensidade de desplacamentos e
fragmentação das amostras do CPR. O que mostra que, quanto maior a compacidade da mistura e
maior o tempo de exposição às elevadas temperaturas, maiores são os danos ao concreto.Outro
resultado observado no presente estudo, para ambos os casos onde houve spalling, foi que os
fragmentos das amostras do conjunto com menor fator a/c apresentaram dimensões menores do
que os fragmentos dos traços com maior fator a/c.
Os componentes da pasta de cimento, em temperaturas elevadas, sofrem transformações
físicas e químicas. A pasta de cimento em estado natural, possui em sua composição grande
quantidade de água livre e água capilar, além de água adsorvida. Quando exposta ao fogo, a
temperatura do concreto não se eleva até que toda a água evaporável tenha sido removida, sendo
necessário um considerável calor de vaporização para a conversão de água em vapor. Porem
como visto durante essa pesquisa o concreto de pós reativos possui uma baixa quantidade de agua
em seus componentes, o que explica o spalling tão imediato.
A ocorrência de spalling do CPR em temperaturas superiores a 300 °C também foi
verificada por alguns autores. Ju et al. (2017) realizaram um estudo sobre a ocorrência desse
fenômeno no CPR com diferentes teores de sílica ativa, no qual foi verificado o início do
desplacamento de fragmentos em temperaturas entre 317 e 386 °C.

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Hiremath e Yaragal (2018) e Liang et al. (2018) utilizaram taxas de aquecimento de 5 e
4 °C/min, respectivamente, em amostras aos 28 dias de cura e verificaram ocorrência de
desplacamento explosivo em amostras de CPR, , após a exposição à temperatura de 400 °C.
Os agregados ocupam de 60 a 80% do volume do concreto e, portanto, a variação de suas
propriedades durante o aquecimento pode influenciar significativamente as características do
material. Em primeiro lugar, cabe lembrar que os diferentes agregados adicionados à mistura não
apresentam o mesmo coeficiente de dilatação térmica, levando ao aparecimento de expansões
internas com diferentes intensidades. Muitas vezes estas expansões são aumentadas por
transformações estruturais ocorridas na estrutura interna de certos agregados, como é o caso dos
silicosos contendo quartzo (granito, arenito e gnaisse), que sofrem expansão súbita e,
consequentemente, causam o fissuramento da matriz cimentícia, em temperaturas próximas à
573ºC, como na presente pesquisa atingindo 500ºC.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O concreto de pós reativos é um material que apresenta certa complexidade para ser
dosado e produzido, demandando uma estrutura de produção diferente da comumente utilizada
para produção do concreto convencional e concreto de alto desempenho.
Para redução de disparidades ocasionadas durante a produção, se faz necessária certa
experiência trabalhando com o material antes da definição e produção dos traços finais. Visto que
é um material sensível às variações de temperatura durante a produção, sensível às variações nas
formas e intensidades de adensamento.
As complexidades mencionadas são compensadas pelas excelentes propriedades e
possibilidades de uso do material, visto que pode ser aplicado em estruturas e peças em que
nenhum outro tipo de concreto poderia, por não apresentarem propriedades mecânicas,
trabalhabilidade e qualidade de acabamento suficientes.
A presente pesquisa mostrou que há grande risco de ocorrer spalling do CPR quando
exposto a elevadas temperaturas.As resistências mais elevadas ainda podem ser atingidas em

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função da temperatura em que o CPR for exposto, como em situações que simulem incêndios.
Cabe verificar se tais benefícios se mantém a longo prazo e se as propriedades afetadas
negativamente serão compensadas por esse ganho de resistência à compressão.
O programa experimental elaborado para a presente pesquisa permitiu analisar, o
comportamento de dois traços de CPR formulados. Foram analisadas as variações ocasionadas
pela exposição a elevadas temperaturas, em seu resfriamento. Também foi possível verificar
condições em que existe a possibilidade de ocorrer spalling dessas amostras ensaiadas.
Os resultados apresentaram menores variações após aquecimento em temperaturas de até
300 °C. Sendo notadas reduções mais expressivas aos 500 °C.
Diante da análise dos detritos do spalling, verificou-se que, quanto maior a temperatura de
exposição, e quanto menor o fator a/c da mistura, maior foi a intensidade de desplacamentos e
fragmentação das amostras do CPR. O que mostra que, quanto maior a compacidade da mistura e
maior o tempo de exposição às elevadas temperaturas, maiores são os danos ao concreto.
Diante das variações de materiais disponíveis nas diferentes regiões do planeta, da
ausência de métodos consolidados de dosagem e produção, da necessidade de construções e
estruturas com maior vida útil, julga-se que ainda há muito a ser estudado e pesquisado sobre o
concreto de pós reativos, para que suas excelentes propriedades possam ser aproveitadas de
maneira completa pelo setor da construção civil.

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