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SABRINA MOTA SANTOS

RELATO SOBRE AS PRÁTICAS COM AS CERÂMICAS

Este relato foi feito para a disciplina de Materiais e Técnicas de


Construção II, a qual é ministrada pelo professor David de Paiva. O relato tem
uma grande importância, pois através dele que se mostrará quais
experiencias foram aprendidas em relação as práticas com as cerâmicas e
também contribuirá de forma significante para a área de atuação. O estudo foi
feito através de métodos de ensaio, os quais foram divididos em dois: um para
as cerâmicas e outro para os porcelanatos. Mormente foi feito com as
cerâmicas, foram colocados na estufa blocos e telhas cerâmicas e azulejos
numa temperatura de 100 graus, logo após todos eles foram retirados da estufa
e foram enumerados e pesados a fim de descobrir a massa seca de cada um
(Ms). Os pesos de massa seca dos blocos e telhas cerâmicas estão logo
abaixo:
Ms Blocos
Bloco 1- 2.9085kg
Bloco 2- 3.2170kg
Bloco 3- 2.8545kg

Ms Telhas
Telha 1- 1.1770kg
Telha 2- 1.1740kg
Telha 3- 1.1750kg

Em seguida, os blocos e as telhas foram submersos na água por 24


horas, com o objetivo de no final deste relato de observar qual a taxa de
absorção de água dos blocos e das telhas. Sendo assim, passadas as 24
horas, depois de secar e retirar toda a água e umidade que está no material,
para não falsear os resultados novamente foram medidas as massas úmidas
(Mu) tanto dos blocos quanto das telhas.
Mu Blocos
Bloco 1- 3.3060kg
Bloco 2- 3.6225kg
Bloco 3- 3.2275kg

Mu Telhas
Telha 1- 1.2980kg

Telha 2- 1.2955kg

Telha 3- 1.2990kg

Por fim, houve o calculo da taxa de absorção tanto das telhas quanto dos
blocos, a partir dos cálculos, os resultados foram os seguintes:
Taxa de Absorção dos Blocos
1- 13,66%

2- 12,60%

3- 13,06%
De acordo com a ABNT NBR 15270 a taxa de absorção ideal é entre 8 e
25%, ou seja, todos os blocos estão dentro do limite que se pede.
Taxa de Absorção das Telhas
1- 10,28%
2- 10,35%
3- 10,55%
De acordo com a ABNT NBR 15310 a taxa de absorção das telhas está
dentro do limite admitido, o qual admite telhas até 20% de absorção.
Em relação aos revestimentos o método de ensaio foi focado em: Testar a
porcentagem de absorção de água, testar a dureza da superfície dos
revestimentos, e fazer o teste das manchas. Além disso, foi feita a classificação
da dureza dos materiais no teste de risco, dentre eles são: vidro (5), mármore
(3), porcelanato (6), granito (6),
Foram feitos o teste de riscos nos porcelanatos e os resultados estão
destacados logo abaixo:
 Unha risca o gesso
 Vidro risca o mármore (é mais duro)
 Mármore sendo desgastado pelo mármore 
 Vidro arranhou granito
 Granito arranhou ardósia
 Cerâmica e porcelanato mais dura que o mármore 
 Vidro riscou cerâmica e porcelanato
 Granito riscou cerâmica e porcelanato
 Mármore não risca o porcelanato

Em seguida, foram despejados alguns produtos com o objetivo de


analisar se algum material mancharia ou deixaria algum vestígio nos
porcelanatos, os materiais utilizados foram: molho shoyo, mostarda, ketchup,
desinfetante, água sanitária e sabão em pó. Após ficarem 72 horas nos
revestimentos os resultados observados foram observados nas imagens
abaixo:
Após a retirada dos materiais dos revestimentos, tanto do maior quanto do
menor foi possível observar que somente a mostarda deixou um pouco de
vestígios de manchas, sendo somente observado visto de perto. Logo depois
da retirada das manchas as cerâmicas foram submersas na água para realizar
a pesagem e o cálculo de absorção dos revestimentos.

Abaixo é possível observar os pesos das massas secas e úmidas, assim


como a taxa de absorção que foram coletados e calculados:
Ms Revestimentos
Revestimento menor- 0,1490
Revestimento maior- 1,9380

Mu Revestimentos
Revestimento menor- 0,1760
Revestimento maior- 2,0795

Taxa de Absorção
Revestimento menor- 18,20%
Revestimento maior- 7,30%
De acordo com a taxa de absorção dos revestimentos é possível afirmar
eu o revestimento menor é do tipo poroso e serve para ser aplicado em
paredes internas, já o revestimento maior é do tipo semi poroso e serve para
ser aplicado em paredes e pisos internos
Por fim, cabe destacar o que foi aprendido nesse ensaio prático. Em
primeiro lugar destaco que foi muito interessante realizar uma atividade
bastante enriquecedora e importante para a área da arquitetura, já que é algo
que basicamente todos os arquitetos precisam ter algum tipo de experiencia
nesse ramo. Além disso, em relação aos porcelanatos foi muito importante o
ensaio para saber qual o seu tipo e onde esses tipos de revestimentos podem
ser utilizados, para que não sejam colocados em ambientes inadequados e
ocorra algum problema futuro na edificação.

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