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Material Teórico
Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Revisão Textual:
Profa. Ms. Natalia Conti
Arte da Pré-História ao Egito –
Homens e Deuses
• Pré-História
• A Arte das Cavernas – Período Paleolítico
• O Fogo e a Cerâmica
• Idade dos Metais
• Arte Pré-Histórica no Brasil
• Nasce a Civilização
• A Antiguidade
OBJETIVO DE APRENDIZADO
· Conhecer os estilos e movimentos artísticos e estéticos da arte
pré-histórica e da arte no Egito Antigo.
· Adquirir fundamentação teórica para a análise de obras de arte,
ideias e acontecimentos do período em que foram produzidos, assim
como às regiões e às culturas a que pertencem.
· Desenvolver o senso crítico na análise das obras artísticas em museus,
galerias e outros espaços culturais.
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua
formação acadêmica e atuação profissional, siga
algumas recomendações básicas:
Conserve seu
material e local de
estudos sempre
organizados.
Aproveite as
Procure manter indicações
contato com seus de Material
colegas e tutores Complementar.
para trocar ideias!
Determine um Isso amplia a
horário fixo aprendizagem.
para estudar.
Mantenha o foco!
Evite se distrair com
as redes sociais.
Seja original!
Nunca plagie
trabalhos.
Não se esqueça
de se alimentar
Assim: e se manter
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte hidratado.
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão,
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Contextualização
Como animais linguajantes, existimos na linguagem, mas como seres
humanos, existimos (trazemos nós mesmos à mão em nossas distinções)
no fluir de nossas conversações, e todas as atividades acontecem como
diferentes espécies de conversações. (MATURANA, 2001, p. 109)
Figura 1
Fonte: Acervo do Conteudista
As linguagens na arte podem nos dizer muitas coisas. Foram criadas pelo ser
humano no decorrer do tempo e marcam a nossa existência no mundo da cultura.
Entre experiências e expressões, criamos e continuamos a criar signos artísticos,
linguagens em forma de desenhos, pinturas, esculturas, gravuras, músicas, danças,
peças teatrais... Algumas linguagens são sonoras, outras são gestuais e outras
tantas são visuais.
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Somos seres “linguajantes”, como diz o neurobiólogo chileno Humberto
Maturana (2001). Criar linguagens tem sido nossa história. Na história das
linguagens artísticas, temos muitos contextos culturais. Em cada tempo e lugar, os
seres humanos criaram técnicas, manipularam materiais para criar arte.
Pré-História
O termo Pré-História hoje é discutido por historiadores que defendem que a arte
e toda forma de registro, expressão da vida e cultura dos povos antigos apresentam
ricos contextos históricos. Em outras palavras, sempre houve História, apenas esta
não foi registrada pela escrita que veio a aparecer mais à frente no tempo. A
escrita foi durante muito tempo o jeito oficial de registrar a história. Hoje, muitas
outras formas de linguagem são igualmente valorizadas como testemunhas dos
acontecimentos históricos e culturais.
Para quase seis mil anos de História existiram, aproximadamente, 600 mil anos
de Pré-História, sendo que esta última corresponde a 98% da existência do homem
na Terra. A Pré-História começou com o surgimento do homem e terminou por
volta de 4000 a.C. com o aparecimento da escrita no Egito e na Mesopotâmia
(atual Iraque).
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Figura 2
Fonte: bradshawfoundation.com
A arte era algo sagrado que emanava poderes mágicos. Eram pinturas, objetos,
pequenas esculturas que envolviam situações específicas. As imagens não descreviam
uma situação vivida pelo grupo, mas possuíam um caráter mágico, preparando o
grupo, principalmente, para a caça, tarefa que lhes garantia a sobrevivência.
O que significa um “c” antes de uma data? Circa é uma palavra (advérbio) em latim usada
Explor
em datação e que significa “cerca de”, “aproximadamente”, “por volta de”. É, frequentemente,
abreviada como c., ca., ca ou cca. Utilizada em genealogia e relatos históricos quando as
datas são estimadas.
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A Arte das Cavernas – Período Paleolítico
No período Paleolítico (600 000-10000 a.C.), também chamado de Idade da
Pedra Lascada, os homens eram nômades, deslocando-se constantemente em busca
de alimentos como os vegetais e os frutos que colhiam, além da carne dos animais
que caçavam, sendo as peles aproveitadas para a produção de suas vestimentas.
Viviam em uma economia de subsistência.
Na Europa e em algumas regiões do sul da América foram encontradas pinturas
rupestres dentro de cavernas e também esculturas dessa época. Em outras partes
do mundo, como no Brasil, foram encontradas imagens pintadas e gravadas em
rochas em espaços ao ar livre. Os mais famosos sítios arqueológicos da Europa são
as cavernas de Chauvet e Lascaux, na França, e de Altamira, na Espanha.
As obras mais surpreendentes do Paleolítico são as imagens de animais como
bisões, veados, cavalos e bois, pintadas nas superfícies rochosas das cavernas
de Lascaux.
As pinturas, gravações e desenhos feitos nas rochas (arte rupestre), nesse
tempo, apresentavam imagens que representavam cenas de caça, mostrando a
relação homem/natureza. Os animais caçados por esses homens eram bisões,
bovídeos, cervos, renas, cavalos e eram representados da forma como eram vistos
de determinado ângulo, ou seja, como sua visão humana os captava; os desenhos
apresentavam uma visão naturalista.
Ao nos perguntarmos o que levava esses homens da Pré-História a pintar esses
animais em cavernas e, normalmente, em lugares de difícil acesso, encontramos
uma hipótese de resposta: m seriam caçadores ou feiticeiros das tribos que dese-
nhavam o animal, achando que estavam aprisionando-o ou mesmo controlando-o,
adquirindo, assim, um poder sobre ele na vida real, facilitando o abate em sua caça-
da. Especula-se que os povos antigos usavam desenhos e pinturas de animais como
parte de algum ritual mágico voltado ao favorecimento da caça.
Nessas pinturas eram utilizados materiais como óxidos de minerais, sangue e
gordura de animais, carvão e vegetais, que eram triturados formando uma pasta
líquida. Eles utilizavam o dedo ou pincéis feitos de pelos ou penas de animais para
pintar. As pinturas eram produzidas com uma variedade restrita de cores de tons
terrosos. As cores predominantes eram o vermelho e o preto.
Há historiadores que defendem a ideia de que essas pessoas acreditavam que
podiam capturar a alma do animal por meio da representação da imagem. Veja o
que diz o historiador da arte Ernst Gombrich (1999, p.42):
A explicação mais provável para essas pinturas rupestres ainda é a de que
se trata das mais antigas relíquias da crença universal no poder produzido
pelas imagens; dito em outras palavras, parece que esses caçadores
primitivos imaginavam que, se fizessem uma imagem da sua presa, e
até a espicaçassem com suas lanças e machados de pedras, os animais
verdadeiros também sucumbiriam ao seu poder.
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Figura 3
Fonte: latampa.altervista.org
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Em outras pinturas, datadas aproximadamente de 15000 a.C. a 10000 a.C.,
nas paredes da caverna de Altamira, na Espanha, também vemos vários bisões.
Nesse sítio arqueológico, a expressão artística é contextualizada por meio das
tensões entre linhas e tons que representam a agonia da morte de um animal.
Podemos notar que há mais que apenas a intenção de fazer um ritual de boa caça,
algo como a expressão de emoções e sensações de dor.
Figura 5 –
Fonte: mecd.gob.es
Escultura Paleolítica
Encontramos também, na Pré-História, final do período Paleolítico, esculturas
feitas de rocha, marfim e ossos; esculturas de figuras femininas e nuas – notamos a
ausência de figuras masculinas –, destacando-se a falta de definição do rosto, gran-
des seios, nádegas e ventre salientes. Uma das hipóteses mais aceitas sobre essas
esculturas é que, quanto maior e mais volumosa fosse a mulher, mais fértil seria.
Essas esculturas eram voltadas para rituais de magia e fertilidade. A fertilidade
era a segunda função mais importante, depois da alimentação. A natalidade, para
esses homens, garantia a continuidade da tribo, o crescimento humano, uma maior
quantidade de homens para caçadas; portanto, garantia a sobrevivência em grupo
naquele meio hostil.
Entre as esculturas pré-históricas, uma das mais importantes é a chamada Vênus
de Willendorf (Figura 6), encontrada na Áustria, em 1908, pelo arqueólogo Josef
Szombathy. A pequena escultura mede cerca de 11 cm de altura e é datada, apro-
ximadamente, entre os anos 28000 a.C. a 25000 a.C. Uma das características de
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Descrição: escultura de uma mulher com formas arredondadas, grandes seios, barriga
e bumbum feita em calcário; Período: Paleolítico Superior.
O Fogo e a Cerâmica
Quando os seres humanos dominaram o fogo, ainda no período Paleolítico,
logo descobriram que podiam transformar o barro em objetos de cerâmica. A
palavra cerâmica tem origem no termo grego keramikón, que significa feito de
argila, de terra queimada. Essa descoberta trouxe maior segurança e conforto ao
ser humano, e também abriu muitas possibilidades ritualísticas. Até os nossos dias,
encontramos danças e cantos que são feitos ao redor de fogueiras.
O som também parece ter existido entre os povos antigos como uma forma de
transcender a realidade. Tambores de cerâmica são encontrados em várias partes
do mundo. Em sua forma original, possuem a base parecida com um vaso, porém,
sem fundo, tendo em sua outra extremidade a pele de um animal. O som desse
instrumento, na compreensão desses caçadores, repercute como o som do animal
abatido, seu choro, que podia ecoar livremente pelas florestas e planícies. Este tipo
de ritual apresenta outra ideia também bem antiga, a de que tudo que é retirado da
natureza deve ser respeitado e devolvido.
Em cada cultura pode ter havido motivos diferentes para criar esses instrumentos,
que eram feitos tanto de cerâmica, quanto de tronco de árvores. Esse tipo de
instrumento ainda é confeccionado por várias culturas como, por exemplo, alguns
povos africanos contemporâneos.
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Explor
Em 2010, foi realizada, em Portugal, a primeira Oficina de Arqueologia Experimental sobre
Instrumentos Musicais Pré-Históricos, em Portalegre, com apoio da Fundação para a Ciência e
Tecnologia e Fundação Calouste Gulbenkian, ambas daquele país. A capacitação, ministrada
pelo professor francês François Moser, proporcionou a construção de instrumentos musicais
segundo modelos pré-históricos, tendo como base objetos encontrados em pesquisas
arqueológicas efetuadas na Europa. Foram ensinadas técnicas básicas para a modelagem
de objetos em argila, além da preparação e o corte das peles. http://zip.net/byty4z
Figura 7
Fonte: musicaplena.com
Descrição: Tambor de argila coberto com pele de animal ainda com pelo
produzido na Oficina de Arqueologia Experimental sobre Instrumentos
Musicais Pré-Históricos, realizada, em 2010, em Portugal.
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Cerca de 6000 a.C., um novo estilo de arte rupestre surge nas proximidades do
Mediterrâneo Ocidental, como resultado dos contatos dos caçadores nômades com
as culturas avançadas do Oriente Médio. Ao velho repertório de figuras animais
vieram juntar-se figuras humanas derivadas das culturas contemporâneas, embora
devam sua especial elegância, quanto ao movimento, aos próprios caçadores.
No período Neolítico, os homens não tinham tanta preocupação com as
caçadas, pois já haviam domesticado os animais. Desta forma, as pinturas dessa
época têm a ver com a representação do cotidiano do grupo: festas, celebrações
e outras ações coletivas. E o tipo de representação se torna mais estilizado, mais
simplificado e praticamente monocromático. A escultura continuou a representar
figuras femininas relacionadas ao culto deusa-mãe.
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Idade dos Metais
No período denominado Idade dos Metais (c. 5000 a.C. até o surgimento da
escrita, cerca de 4000 a.C.), ocorreu a transição da Pré-História para a História.
Com a habilidade de dominar o fogo, o homem pré-histórico começou, de maneira
rudimentar, a fundir os primeiros metais, tais como o cobre, estanho, bronze e,
posteriormente, o ferro, que exigia uma temperatura mais elevada para sua fusão,
como também técnicas mais aprimoradas.
O primeiro tipo de metal utilizado foi o cobre, logo depois o estanho. Por volta
de 3000 a.C., com a junção desses dois metais, é criado o bronze. O ferro só
apareceu em torno de 1500 a.C.
Com o ferro passaram a fazer armas muito mais resistentes. Datam dessa época
o aparecimento das cidades-estados na Mesopotâmia e na Índia e a formação dos
reinos do Alto e Baixo Egito.
Nas artes, faziam esculturas em moldes de barro e cera, muito mais detalhadas e
bem feitas, que representavam guerreiros e mulheres, estas com maior variedade.
Esculturas de metal foram encontradas sobretudo na Escandinávia e na Sardenha.
A técnica da forma de barro consiste em fazer uma forma com esse material,
dentro da qual era despejado o metal já derretido em um forno. Depois do
esfriamento do metal, a forma era quebrada, obtendo-se, então, uma escultura
com o formato anteriormente dado ao barro.
Importante! Importante!
Esculturas de bronze de cerca de sete mil anos foram encontradas no sítio arqueológico
de Plocnik, no sul da Sérvia, a cerca de 300 km da capital Belgrado, em 2012. Os objetos
pertencem a um povoado que viveu na região dos Bálcãs durante o período Neolítico,
por volta de 5300 a.C. Segundo os arqueólogos, as descobertas indicam que essas tribos
já processavam bronze, cobre e outros metais antes do período que havia sido previsto.
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Segundo estudos produzidos, toda a área do parque foi ocupada por grupos de
caçadores-coletores e, posteriormente, por ceramistas-agricultores. As descobertas
realizadas no Sítio Arqueológico Boqueirão da Pedra Furada, por exemplo, levan-
taram a hipótese de que o homem poderia ter vivido, nesse local, há 60 mil anos.
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Na maioria dos sítios arqueológicos do parque, as pinturas rupestres são antropo-
mórficas (semelhantes ao homem), apresentando-se como temática dominante.
Figura 11 – Representação gráfica de animais em cores Figura 12 – Foto aérea da Serra da Capivara
branco e marrom sobre uma superfície rochosa com grandes rochas cercada de árvores
Fonte: Wikimedia Commons Fonte: Wikimedia Commons
Figura 13 – Turistas dentro de uma caverna olhando para uma parede rochosa
Fonte: Wikimedia Commons
Figuras 11, 12 e 13 – O Parque Nacional da Serra da Capivara tem mais de 30 mil pin-
turas rupestres, espalhadas por paredões de rochas sedimentares de arenito. O Baixão
do Perna abriga um cânion com 40 metros de altura e três sítios arqueológicos aber-
tos à visitação. Atração mais visitada do parque, o Baixão da Pedra Furada tem como
principal sítio o Boqueirão da Pedra Furada, onde foram encontrados vestígios de uma
fogueira de 50 mil anos.
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Importante! Importante!
Figura 14
Fonte: naturezabrasileira.com.br
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A produção dessa época é conhecida também como Fase Marajoara, uma vez
que a ilha teve muitas produções de cerâmica em diversos outros momentos. É
considerada a mais antiga arte cerâmica do Brasil.
Os povos dessa fase (a quarta na sucessão das culturas da ilha) vieram do noroeste
da América do Sul e chegaram à Ilha de Marajó, por volta de 400 d.C. Na região
centro-oeste do local, a qual ocuparam, construíram habitações, cemitérios e locais
ritualísticos. Nessa fase, as cerâmicas podiam ser de uso doméstico, cerimonial ou
para funeral:
a) Cerâmica doméstica – Como serviam apenas para guardar mantimentos,
eram simples e não apresentavam a superfície decorada.
Figura 16
Fonte: museunacional.ufrj.br
Descrição: Vaso de cerâmica Marajoara (400 d.C a 1400 d.C). Pintado em preto e bran-
co com motivos geométricos espiralados e ondulantes e em formato redondo com a
boca estreita. Este vaso apresenta um padrão decorativo associado ao movimento das
águas, que se repete em outros suportes.
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Figura 17
Fonte: museunacional.ufrj.br
Descrição: Vaso de cerâmica Marajoara (400 d.C a 1400 d.C). Nesta peça de uso ceri-
monial aparece em relevo o tema das duas serpentes – recorrente na iconografia Ma-
rajoara, talvez relacionado a algum mito – conformando uma face humana. As duas
cabeças representam os olhos. Seus corpos compõem as típicas sobrancelhas em V.
Um botão na junção das duas caudas configura o nariz. O bojo, banhado de branco, é
decorado com formas geométricas incisas.
c) Cerâmica funeral – Também chamadas de igaçabas. Essas urnas mortuárias
eram decoradas com desenhos labirínticos.
Figura 18
Fonte: museunacional.ufrj.br
Descrição: Urna funerária de cerâmica Marajoara (400 d.C a 1400 d.C). Com pintura
em vermelho sobre fundo branco, apresenta o corpo em formato redondo com a boca
larga, profusamente decorado, com variações em torno da figura humana estilizada e
de motivos geométricos. Urnas funerárias elaboradas como esta, em geral contendo
objetos de prestígio em seu interior, provavelmente destinaram-se a indivíduos de sta-
tus social diferenciado na sociedade Marajoara
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Além da cerâmica, os marajoaras produziam bancos, colheres, apitos, adornos
para orelha e lábios e estatuetas humanas, que chamam a atenção por serem pouco
realistas e mais estilizadas, ou seja, sem preocupação com a fidelidade à realidade.
Até hoje se discute a função dessas obras, se eram decorativas ou cerimoniais. Essa
fase acabou bem antes da expedição cabralina e, em 1350, já estava em declínio
por uma fusão ou expulsão de povos que chegaram àquela região.
Figura 20
Fonte: iphan.gov.br
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b) Vasos de gargalo – Vasos fechados com gargalo cônico e com uma parte
central da qual saem duas abas ou asas compostas com cabeças de animais,
sobre as quais estão apoiados outros animais.
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Figura 23 – Estatueta antropomorfa de um homem sentado e
com um chapéu da região de Santarém (Pará)
Fonte: impressionismodombosco.webnode.com
A Caverna das Mãos provoca nossa reflexão e leva-nos a perguntar: por que essas
pessoas quiseram deixar essas marcas? Talvez fosse importante para esse grupo
deixar o registro de sua presença. A caverna foi classificada como Monumento
Histórico Nacional Argentino. Em 1999, passou a ser considerada Patrimônio
Mundial pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência
e a Cultura).
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Nasce a Civilização
A civilização nasceu na Mesopotâmia – vale entre os rios Tigre e Eufrates, atual
Iraque –, onde foram inventados a roda, a agricultura, os veículos, as cidades, a
escrita, o direito, a medicina, a filosofia, a matemática e a astronomia. A arte
mesopotâmica estava ligada aos deuses, que, acreditava-se, protegiam essas
primeiras cidades-estados. A Mesopotâmia abrigava Suméria, Acádia, Babilônia,
Assíria, entre outras.
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A escrita cuneiforme era feita verti-
calmente, assim como a leitura era de
cima para baixo e da esquerda para a
direita, em placas de argila com objetos
pontiagudos, em forma de cunha. As
placas eram queimadas em fornos para
que o registro ficasse impresso de forma
permanente. A escrita marcou uma mu-
dança importante no rumo da história.
A partir desse momento os povos passa-
ram a ter registros escritos de suas histó-
rias, além da possibilidade de transmitir Figura 25 – Escrita cuneiforme em baixo
os conhecimentos. relevo sobre uma placa de argila
Fonte: doslourdes.net
Os sumérios, que surgiram por volta de 4000 a.C., foram pioneiros em criar as
placas de argila e tornaram-se, igualmente, os primeiros a registrar suas histórias
nesse material. Foi nesse local que se desenvolveu a escrita e outros aspectos de
civilizações antigas como a urbanização. Seus artesãos produziram admiráveis
objetos de cerâmica e metal, além de esculturas.
Figura 26
Fonte: khanacademy.org
A Antiguidade
Na história da humanidade, o período denominado de Antiguidade se estende
desde a invenção da escrita (de 4000 a.C. a 3500 a.C.) até a queda do Império
Romano do Ocidente (476 d.C.).
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Os zigurates (Figura 27) eram construções erguidas em tijolos de barro secos ao sol
com o formato de pirâmide em degraus; possuíam várias funções, como local para
cuidar de pessoas doentes, guardar alimentos e ter vida social. Porém, a função mais
significativa era religiosa. Acreditava-se que eram a morada dos deuses e, por essa
razão, apenas os sacerdotes podiam ter acesso a certos locais dentro dessas constru-
ções. Esse tipo de construção feita de tijolos, que têm origem por volta de 2500 a.C.,
perderam-se com o tempo, existindo nos dias de hoje poucos exemplares.
Figura 27
Fonte: museudeimagens.com.br
A Porta de Ishtar (Figura 28), dedicada a uma deusa de mesmo nome, é uma das
espetaculares portas para a entrada da Babilônia. A arte dos povos que habitaram
a região da Mesopotâmia é rica e apresenta muita relação com o sagrado. São
esculturas de deuses e deusas, templos e construções que marcaram a vida social e
religiosa, além da arte como forma de expressar essas ideias por meio de danças,
músicas e imagens.
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Figura 28
Fonte: Wikimedia Commons
Descrição: Construído por volta de 575 a.C. a mando do rei Nabucodonosor II, na Babi-
lônia, a Porta de Ishtar tornou-se a principal entrada da cidade e foi dedicado à deusa
acádia Ishtar, que representa a fertilidade. Em grandes dimensões, foi construída com
fileiras de azulejos azuis brilhantes mesclados com faixas de baixo-relevo ilustrando
dragões e auroques.
Figura 29
Fonte: Wikimedia Commons
Descrição: Uma das criaturas, pintado em dourado sobre fundo azul, está representa-
da na Porta de Ishtar: partes de leão, pássaro e serpente, formando um ser com duas
cabeças. Representa Marduk, divindade protetora da nação (605-562 a.C.), tijolos de
terracota esmaltados em dourado e azul (1,16 m x 1,67 m)
As obras de arte mais notáveis dos babilônios são relevos de animais, que eles
produziam sobre tijolos esmaltados policrômicos. As figuras eram modeladas em
um painel de argila molhada, recortado depois em tijolos e queimado como os
exemplares que adornam a Porta de Ishtar.
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
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Os egípcios eram politeístas, acreditavam
em vários deuses e nos rituais religiosos que
possibilitavam o caminho para a felicidade
na vida e a existência depois da morte. A
sociedade se desenvolveu focada em crenças
e mitos.
Cada deus tinha uma função e um papel na cultura egípcia. Os deuses eram
representados na forma humana, de animais ou ainda, na forma antropozoomórfica,
meio humano e meio animal, de maneira a emprestar qualidades ao deus
representado, como por exemplo o deus Anúbis. Com cabeça de chacal, tem como
característica a esperteza noturna e tem um papel importante na preparação dos
mortos. Hórus, com cabeça de falcão tem a .capacidade de voar e proteger o
faraó e sua família. Toth, com cabeça de íbis, uma ave sagrada que representa a
sabedoria e a cura e por essa razão é o patrono dos escribas.
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Figura 32
Fonte: Wikimedia Commons
Descrição: Ornamento com olho de Hórus, representado por um olho humano, com-
posto de pálpebras, íris e sobrancelha. As linhas abaixo figuram as lágrimas, que por
sua vez, simbolizam a dor na batalha em que o deus Hórus perde o seu olho. Deno-
minado também de Udjat (olho direito) e Wedjat (olho esquerdo), o olho de Hórus na
mitologia egípcia é um símbolo sagrado que representa o sol (olho direito) e a lua (olho
esquerdo), enquanto os dois olhos juntos (Udjat/Wedjat) simbolizam todo o Universo
e também as forças da luz. Tornou-se um símbolo de proteção e força, talvez o mais
conhecido e utilizado no Egito, usado para conceder poderes curativos.
Pintura Egípcia
As imagens pintadas seguiam algumas normas conhecidas como Lei da
Frontalidade. A preocupação era apresentar toda a figura, com o tronco pintado
sempre de frente e a cabeça, pernas e pés na posição de perfil. A profundidade
não era uma preocupação nessas imagens, que mostravam as figuras de modo
mais plano. Os tons de cores também não apresentavam volumes, e sim uma
imagem mais chapada. A proporção entre os indivíduos também era marcada pelo
tamanho, conforme o seu grau de importância na sociedade.
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Figura 34
Fonte: Wikimedia Commons
Descrição: O jardim de Nebamum (c. 1350 a.C.). Detalhe da pintura mural (0,98 m x
0,83 m) em cores vermelho, preto, branco e azul. A pintura mostra os animais em es-
tilo realista e os humanos em estilização típica da arte egípcia. Cabeça em perfil, com
olhos e arte do corpo virado para frente.
Para representar seus deuses, cenas e narrativas, as cores usadas eram carregadas
de simbolismo. Veja, no quadro, as cores e seus significados na arte egípcia:
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Figura 35
Fonte: oxlackinvestigaciones.com
Descrição: Julgamento de um homem (c. 1275 a.C.), pintura em uma folha de papiro
(0,45 m x 0,31 m). O papiro era feito com as hastes do papiro, planta que era comumen-
te cultivada no Egito. Um homem chamado Any está parado à esquerda, ao lado da
mulher, vendo seu coração (sede do caráter e intelecto) ser pesado em uma balança.
No outro lado (direita, na imagem), está a pena da verdade, símbolo de Maat (ordem
divina). O pássaro de cabeça humana, que representa o espírito do homem que está
sendo julgado, observa a pesagem. Quem faz a pesagem é Anúbis, o deus de cabeça
de chacal.
Escultura Egípcia
Na escultura egípcia do Antigo Império, o escultor buscava aspectos essenciais
e simples do morto, uma geometrização das feições. Já no Médio Império,
verificamos um realismo maior nas feições das pessoas, sobressaindo características
mais pessoais e marcantes. No Novo Império nota-se uma maior sensibilidade e
delicadeza nos traços das feições feitas pelos escultores, porém manteve-se o rigor
geométrico das esculturas e certo realismo.
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Figura 36
Fonte: khanacademy.org
Descrição: Paleta do Rei Narmer (c. 3000 a.C.), em ardósia (0,64 m de altura), com
inscrições e relevos representando a vitória do rei Narmer do Alto Egito sobre o Baixo
Egito. A paleta era um tipo de placa cerimonia.
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UNIDADE Arte da Pré-História ao Egito – Homens e Deuses
Verso – Na parte superior (dos dois lados), vemos Hathor com cabeça de vaca, a deusa do amor.
Logo abaixo, vemos Narmer passando em revista seus inimigos. No mesmo nível, estão inimigos
atados e degolados. Na parte central da paleta, vemos monstros entrelaçados que simbolizam a
harmonia e a união das terras. Na parte inferior, um touro – que representa o poder do rei – ataca
uma cidade fortificada.
Figura 38 – Busto da rainha Nefertiti (c. 1340 a.C.), calcário pintado (0,5 m de altura). Representa um rosto
feminino com uma coroa azul, colar grande dourado, olhos contornados, porém apenas um pintado
Fonte: Wikimedia Commons
Figura 39
Fonte: Egyptian Museu, Cairo – National Geographic Image Collection
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Nas esculturas, a figura humana, em geral, aparece sentada ou em pé,
apresentando uma postura bastante rígida, com olhos fixos, olhando para frente.
As figuras são, principalmente, faraós e deuses olhando de modo sereno para o
infinito, imóveis e imunes ao tempo. As composições são simétricas. O homem, na
maioria das vezes, segura em sua mão algum objeto.
Figura 40
Fonte: Wikimedia Commons
Descrição: Miquerinos (ou Menkauré, em egípcio antigo) e a sua esposa, a rainha Kha-
merernebti II, IV Dinastia (c. 2480 a.C.). Feito em Basalto. Os dois estão em pé e a rainha
segura o braço do rei.
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Figura 41
Fonte: Wikimedia Commons
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Figura 42 – Príncipe Rahotep pintado com um tom de pele mais escuro e avermelhado
e sua esposa Nofret pele e as vestes brancas (c. 2580 a.C.), sentados em tronos.
Feito em calcário pintado (1,20 m de altura)
Fonte: Wikimedia Commons
(a) (b)
Figura 43
Fonte: Wikimedia Commons
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(a) (b)
Figura 45 – Coluna egípcia com capitel papiriforme aberto (à esquerda), e papiriforme fechado (à direita)
Fonte Wikimedia Commons Fonte (esquerda): Museum of Fine Arts
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Pessoas com pouco poder aquisitivo pagavam, durante toda sua vida, um espaço
em construções mais simples, e os escravos eram destinados a valas comuns. Ainda
assim, todos eram levados para o lado oeste.
Esculpida junto à pirâmide de Quéfren, a maior das esfinges do planeta é
uma escultura arquitetônica e foi completamente talhada em única e gigantesca
rocha, detendo, ainda, o título de mais antiga construção do gênero. As esfinges
representam uma figura antropozoomórfica, que tem cabeça de homem e corpo
de leão. Eram colocadas para proteger espaços sagrados com a inteligência do
homem e a força do leão.
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Destacada na Necrópole de Gizé, as dimensões da esfinge abrangem 73
metros de comprimento, 20 metros de altura por 6 metros de largura. A idade da
construção ainda promove discussões entre os pesquisadores. Apesar de ser datada
por volta da IV dinastia, há correntes arqueológicas que incitam sua datação como
sendo bem mais antiga. A Grande Esfinge de Gizé teria, então, 5000, 7000 e até
mesmo 9000 anos de existência.
Para a arte egípcia, as questões religiosas eram o foco; já para os gregos, a arte
foi se definindo como algo mental e filosófico.
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Sites
Conjunto Arqueológico de Los Dólmenes de Antequera (Espanha)
Os megalitos são as primeiras formas da arquitetura monumental de pedra da Pré-
História europeia e datam de acordo com informações atualmente disponíveis, até o
início do quinto milênio a.C durante o período neolítico. Para as primeiras comunidades
agrárias e de pastoreio na Europa Ocidental, a arquitetura monumental megalítica foi
um meio ideológico de marcar sua presença e as raízes de sua sociedade na terra.
https://goo.gl/ykj9NA
Livros
Cleópatra – Uma Biografia
Autor: Stacy Schiff, Rio de Janeiro: Zahar, 2011. Sinopse: nos dois milênios desde a
sua morte, Cleópatra fixou sua imagem de vez no imaginário da humanidade, mas por
motivos diversos, surgiram versões que pouco condizem com a realidade. Em um dos
livros mais elogiados de 2010, a premiada biógrafa Stacy Schiff renova a imagem da
última rainha do Egito. Embora tenha sido difícil discernir a verdade em meio a tantas
versões fantasiosas como essas, Schiff consegue resgatar a mulher atrás do mito. Em
Cleópatra – uma biografia, não encontramos a sedutora insaciável, mas a estadista
sofisticada e muitas vezes ardilosa, que governou o Egito durante 22 anos.
Filmes
A Guerra do Fogo
Direção: Jean-Jacques Annaud, França/Canadá, 100 min, cor, 1982. Sinopse: na
Pré-História, em torno da descoberta do fogo, a tribo Ulam é menos desenvolvida,
eles ainda acham que o fogo é algo sobrenatural e se comunicam apenas com gestos e
grunhidos. Quando a fonte de fogo deles se apaga, três homens vão em busca de outra
chama, quando encontram a tribo Ivaka, um grupo mais desenvolvido com hábitos
e comunicação mais complexa, além de dominar a produção do fogo. Os homens
sequestram uma mulher da tribo Ivaka e descobrem outra forma de viver.
Confira o trailer em https://youtu.be/bzGJTnZjO-o
Caverna dos Sonhos Esquecidos
Direção: Werner Herzog, França. EUA, Reino Unido, Canadá e Alemanha, 90 min,
cor, 2011. Sinopse: com um acesso sem precedentes e superando desafios técnicos
consideráveis, Herzog capturou em 3D o interior da Caverna Chauvet, no sul da
França, onde foram descobertos centenas de desenhos rupestres, em 1994. O diretor
revela um mundo subterrâneo impressionante, com pinturas que têm em média 32 mil
anos de idade.
Confira o trailer em https://youtu.be/TqTHBE59Bh8
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Visite
Parque Nacional da Serra da Capivara (Piauí)
Localizado na região Nordeste do Brasil, o Parque Nacional Serra da Capivara é
um parque arqueológico, inscrito pela Unesco na lista do Patrimônio Mundial. Um
conjunto de chapadas e vales abrigam sítios arqueológicos com pinturas e gravuras
rupestres, além de outros vestígios do cotidiano pré-histórico. Endereço: Rua Doutor
Luiz Paixão, nº 188, São Raimundo Nonato/PI. Telefones: 89 3582.1700 e 89
3582.1612; contato@fumdham.org.br
www.fumdham.org.br
MAE – Museu de Arqueologia e Etnologia / Universidade de São Paulo (USP)
A instituição tem sob a sua guarda um riquíssimo acervo de Arqueologia e Etnologia.
Seus professores e alunos desenvolvem pesquisa de ponta nestas duas áreas e também
em Museologia. Por se tratar de um Museu Universitário o MAE atua também na
divulgação científica através de exposições e outras atividades educativas. Endereço:
Av. Professor Almeida Prado, nº 1.466, Cidade Universitária, São Paulo/SP, telefone:
11 3091.4905
www.vmptbr.mae.usp.br
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Referências
BAUMGART, F. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2007.
FERNÁNDEZ, F. Cultura visual, mudança educativa e projeto de trabalho.
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
GOMBRICH, E. H. História da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
GRAHAM-DIXON, A. Arte – O guia visual definitivo. São Paulo: Publifolha, 2012.
JANSON, H.W. e JANSON, A. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins
Fontes, 1996.
LARROSA, J. Linguagem e educação depois de Babel. Belo Horizonte:
Autêntica, 2004.
MANGUEL, A. Lendo imagens. São Paulo: Companhia das Letras, 2001.
MATURANA, H. Cognição, ciência e vida cotidiana. Belo Horizonte: Editora
UFMG, 2001.
OSTROWER, F. Universos da arte. Rio de Janeiro: Editora Campos,1991.
PRETTE, M. C. Para entender a arte – História, linguagem, época, estilo. São
Paulo: Globo, 2009.
Sites consultados
ANIMUSIC. Estudo de acústica em rochas-tambor. Disponível em: <https://
animusicportugal.wordpress.com/author/animusicportugal/page/2/>. Acesso
em: 12 dez 2016.
ESTEVÃO, C. A cerâmica de Santarém. In: Revista do Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional. Rio de Janeiro, 1939. Disponível em: <http://portal.
iphan.gov.br/uploads/publicacao/RevPat03_m.pdf>. Acesso em: 13 dez 2016.
ESTUDO FEITO NO BRASIL muda o que a arqueologia sabia sobre origem do
homem. UOL Notícias Ciência e Saúde, São Paulo, 19 out 2016. Disponível
em: <http://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2016/10/19/
estudo-feito-no-brasil-pode-mudar-visoes-da-origem-da-humanidade.htm>. Acesso
em: 17 dez 2016.
SANTOS, T. dos. Pinturas rupestres do Sítio Arqueológico Toca da Gamela do
Parque Nacional Serra da Capivara-PI. Monografia apresentada à Universidade
Federal do Vale do São Francisco como requisito parcial para obtenção do título
de bacharel em Arqueologia e Preservação Patrimonial. Disponível em: <http://
www.fumdham.org.br/wp-content/uploads/2015/07/monografia_Thalison_
dos_Santos.pdf>. Acesso em: 10 dez 2016.
SOUZA, J. de e SANTOS, F.C. dos. Surgimento da arte pré-histórica e o seu
desenvolvimento artístico. Disponível em: <http://mhn.uepb.edu.br/revista_
tarairiu/n8/8_art4.pdf>. Acesso em: 13 dez 2016.
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