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RELATÓRIO
EXPERIMENTO 09
EQUILÍBRIO QUÍMICO
Nomes: Beatriz de Souza Merlo, Gustavo Guedes Ribeiro e Junia Zorzanelli Souza.
Vitória
Dezembro/2022
1
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO……………………………………..…………………………2
2. OBJETIVOS………………………………………..……………………….…3
3. MÉTODOS…………………………………………..………...…………….…4
3.1. Materiais e reagentes …………………………………………………….….4
3.2. Metodologia ……………...………………………….……………………….4
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ……………………..……………………….5
5. CONCLUSÃO…………..………………………….…...…...……………….13
6. BIBLIOGRAFIA……………………………………….…………………….13
2
1. INTRODUÇÃO
Para o equilíbrio ser estabelecido, os reagentes reagem a uma certa velocidade para
formar os produtos. A princípio, à medida em que a quantidade dos reagentes
diminuem, uma vez que são consumidos na reação, a velocidade da reação direta entre
os reagentes também diminui, e com isso a quantidade dos produtos formados
aumentam, aumentando a velocidade da reação inversa até atingir o equilíbrio.[1]
Outrossim, o equilíbrio químico de uma reação pode ser descrito pela equação
genérica da constante de equilíbrio.[2]
𝑎𝐴 + 𝑏𝐵 ⇌ 𝑐𝐶 + 𝑑𝐷
Reação genérica.
Na reação acima, 𝐴 e 𝐵 são os reagentes, 𝐶 e 𝐷 são os produtos e 𝑎, 𝑏, 𝑐 e 𝑑 são os coeficientes
estequiométricos.
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𝑐 𝑑
[𝐶] [𝐷]
𝐾𝑒𝑞 = 𝐴 𝑏
[𝐴] [𝐵]
2. OBJETIVOS
+
𝐾2𝐶𝑟2𝑂7 (𝑎𝑞) + 𝐻2𝑂(𝑙) ⇆ 2𝐾2𝐶𝑟𝑂4 (𝑎𝑞) + 2𝐻 (𝑎𝑞)
3. MÉTODOS
(
● Cromato de potássio 𝐾2𝐶𝑟𝑂4 (𝑎𝑞) [0, 1 𝑚𝑜𝑙/𝐿]; )
( )
● Ácido clorídrico 𝐻𝐶𝑙(𝑎𝑞) [0, 5 𝑚𝑜𝑙/𝐿];
(
● Hidróxido de Sódio 𝑁𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞) [0, 5 𝑚𝑜𝑙/𝐿]; )
( )
● Cloreto de bário 𝐵𝑎𝐶𝑙2 (𝑎𝑞) [0, 25 𝑚𝑜𝑙/𝐿];
(
● Dicromato de potássio 𝐾2𝐶𝑟2𝑂7 (𝑎𝑞) [0, 1 𝑚𝑜𝑙/𝐿]; )
● Tubos de ensaio (preparação das reações);
● Pipeta de 3 mL (medição dos volumes dos reagentes).
3.2. Metodologia
( )
adicionou-se, no primeiro tubo, 1, 0 𝑚𝐿 de ácido clorídrico 𝐻𝐶𝑙(𝑎𝑞) [0, 5 𝑚𝑜𝑙/𝐿]; no
( )
segundo, 1, 0 𝑚𝐿 de hidróxido de sódio 𝑁𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞) [0, 5 𝑚𝑜𝑙/𝐿]; no terceiro, 4 gotas
( )
de cloreto de bário 𝐵𝑎𝐶𝑙2 (𝑎𝑞) [0, 25 𝑚𝑜𝑙/𝐿]; no quarto, 1, 0 𝑚𝐿 de hidróxido de sódio
(𝑁𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞)) [0, 5 𝑚𝑜𝑙/𝐿] mais 4 gotas de cloreto de bário (𝐵𝑎𝐶𝑙2 (𝑎𝑞)) [0, 25 𝑚𝑜𝑙/𝐿]; e,
no quinto, 1, 0 𝑚𝐿 de ácido clorídrico (𝐻𝐶𝑙(𝑎𝑞)) [0, 5 𝑚𝑜𝑙/𝐿] mais 4 gotas de cloreto de
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
tornando-se alaranjada (Figura 2). Isso ocorre devido a mudança no sentindo da reação
( )
para o que produz o dicromato de potássio 𝐾2𝐶𝑟2𝑂7 (𝑎𝑞) , ou seja, reação apresenta o
sentido indireto.
ser consumido para que a reação volte ao estado de equilíbrio, logo o ácido clorídrico,
+
que ao ser dissociado libera o 𝐻(𝑎𝑞), é um reagente e assim também o cromato de
potássio.[1]
No seguinte tubo de ensaio, adicionou-se o hidróxido de sódio (𝑁𝑎𝑂𝐻(𝑎𝑞))
[0, 5 𝑚𝑜𝑙/𝐿] e não notou-se nenhuma mudança na solução (Figura 3), uma vez que a
coloração amarela característica do cromato de potássio foi mantida. Diante disso,
pode-se afirmar que não ocorreu alteração na ordem dessa reação, isto é, o equilíbrio não
foi afetado pela presença da base.
( )
No quinto tubo, ao adicionar a solução de ácido clorídrico 𝐻𝐶𝑙(𝑎𝑞) [0, 5 𝑚𝑜𝑙/𝐿] e a
+
solução de 𝐵𝑎𝐶𝑙2 (𝑎𝑞) [0, 25 𝑚𝑜𝑙/𝐿], o íon 𝐵𝑎(𝑎𝑞) reage com o íon cromato enquanto o
+
ácido libera mais íons 𝐻(𝑎𝑞) no meio, o tornando ácido, mudando a coloração da solução
para um tom alaranjado (Figura 6). Portanto afirma-se que o deslocamento do equilíbrio
ocorre para a direita. Vale ressaltar que não houve precipitação pois a reação ocorreu em
meio ácido.[1]
9
Figura 6. Reação entre o cromato de potássio, o ácido clorídrico e o cloreto de bário.
(Figura 7), separou-se cinco tubos de ensaio contendo a solução e foram adicionados os
reagentes anteriores, repetindo o experimento.
+
No primeiro tubo, o íon 𝐻(𝑎𝑞), proveniente da dissociação do ácido clorídrico, reage
+ +
com o íon 𝑂𝐻(𝑎𝑞), formando 𝐻2𝑂(𝑙) e diminuindo a quantidade de íon 𝑂𝐻(𝑎𝑞) livres, não
consumo, com isso a coloração se torna amarela (Figura 9) pois o equilíbrio se desloca
para o sentido direto, formando cromato.
Figura 12. Reação entre o dicromato de potássio, ácido clorídrico e o cloreto de bário.
5. CONCLUSÃO
6. BIBLIOGRAFIA