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• Descrever como os surtos podem ser detectados (ou quando se deve suspeitar
de um surto).
• Uma epidemia envolve grande número de pessoas afectadas ou extensas áreas geográficas
(cidade, distrito, província, país, região).
• Tipicamente um surto é limitado a um bairro, vila aldeia, instituição (como escola, quartel,
lar estudantil, etc.)
• Em outras palavras, um surto é uma pequena epidemia restrita a uma área limitada
Detecção e Gestão de Surtos no Distrito
• As definições dum surto e duma epidemia são muito parecidas, mas muitos
epidemiologistas preferem a palavra surto para evitar provocar pânico na
população.
• Um único caso duma doença que não existe normalmente na população pode
ser denominada surto (por exemplo, 1 único caso de ébola ou 1 caso de
meningite meningocócica seria considerado um surto com necessidade de
investigação.
Porquê investigar surtos?
• Identificar o agente causador e a sua fonte/meio de transmissão para:
• Limitar o alcance, a propagação ou a severidade do problema de saúde.
• Os efeitos podem ser limitados ou reduzidos através de intervenções como tratamento rápido
de casos, métodos de prevenção de transmissão, profilaxia, remoção duma fonte de infecção
e outros.
• Prevenir futuros surtos.
• Juntar a equipa para iniciar o processo de conferir a existência do surto e preparar para
o trabalho de investigação do surto.
• Para além desses membros chaves a equipa deve incluir um motorista, uma secretária
(ou pessoa que pode ajudar com o preenchimento de formulários e arquivamento dos
dados).
Preparação para o trabalho de campo
• Os aspectos que devem ser incluídos são:
• Informar as autoridades locais e aos quadros de saúde locais sobre a proposta de investigação;
• Orientação / Formação rápida do pessoal que se vai deslocar ao local, que inclui os aspectos teóricos
ligados ao problema de que se suspeita;
• Deve-se consultar uma pessoa com mais experiência para obtenção de informação importante a ter
em conta no local;
• Verificação de todo o material e dos suprimentos que devem ser levados ao local;
• Preparação da equipa do laboratório de modo a garantir que todo o material necessário seja levado,
incluindo os meios apropriados para o transporte e armazenamento de amostras;
• Preparação e aprovação dos meios para deslocação e permanência no local (inclui acomodação,
alimentação e comunicação);
• Deve-se deslocar ao local com indicações claras do papel de cada membro da equipa para garantir um
trabalho rápido e de qualidade.
INVESTIGAÇÃO DE UM SURTO (OU DE UMA EPIDEMIA)
• A investigação dum surto é um trabalho muito intensivo e irá deslocar pessoas
das outras responsabilidades que têm.
Cólera:
• Após confirmação laboratorial da existência do vibrião numa amostra de fezes de um doente
suspeito com diarreia:
• Paciente com idade ≥2 anos, com início súbito de diarreia aguda, dor abdominal, fezes líquidas
profusas (tipo água de arroz e por vezes com cheiro a peixe), ocasionalmente com vómitos e
desidratação rápida.
• A partir da altura que há um caso de Cólera positivo, confirmado pelo Laboratório, considera-se que
o distrito está perante um surto, pelo que:
• Todos os casos de diarreia grave, profusa, de início súbito, acompanhada ou não de vómitos, sem
febre e com sinais de desidratação (principalmente se moderada ou grave) deve-se suspeitar de
Cólera.
• Os óbitos por diarreia grave em adultos com as características anteriormente descritas, por não
serem comuns também devem ser notificados como Cólera.
Definição do Caso
Sarampo:
• Todo o doente com rash máculo – papular e febre, acompanhado por
um ou mais sintomas como, tosse, coriza (corrimento nasal) ou
conjuntivite ou qualquer pessoa com doença eruptiva, em que o clínico
suspeite de sarampo”.
PFA:
• Deve ser considerado suspeito, todo o doente com menos de 15 anos
apresentando PFA, ou qualquer pessoa de qualquer idade com doença
paralítica, em quem o clínico suspeite poliomielite.
Que informação precisamos de colher
• Os dados devem ser colhidos através de um questionário que será
administrado aos doentes que se encontram internados, ou na
comunidade.
• Se for uma doença conhecida e transmitida principalmente pela água e comida, p.ex. a
cólera, faça perguntas referentes ao consumo da agua e/ou comida.
• Se for uma doença transmitida directamente por contacto de pessoa para pessoa (p.ex.
a meningite) procure informações acerca da natureza, frequência, e duração dos
contactos entre pessoas.
• Se for uma doença desconhecida é necessário fazer uma mistura de perguntas ligadas a
possíveis fontes de exposição ou factores de risco.
O quê que o
Chefe etá a ver?
Estar a frente
ESTAR SEMPRE dos acontecimentos
À FRENTE DOS ACONTECIMENTOS
02/08/2021 20