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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UFRN

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES – CCHLA


DEPARTAMENTO DE LETRAS – DLET
Disciplina de Mitologia Greco-Latina (LET0663)

CULPADO OU INOCENTE? – ANALISANDO O MITO DE PROMETEU


NAS NARRATIVAS DE HESÍODO E ÉSQUILO

Maria Clara Valença Nasário Mendes

NATAL
2023
MARIA CLARA VALENÇA NASÁRIO MENDES

CULPADO OU INOCENTE? – ANALISANDO O MITO DE PROMETEU


NAS NARRATIVAS DE HESÍODO E ÉSQUILO

Trabalho de pesquisa apresentado na


disciplina de Mitologia Greco-Latina, da
Universidade Federal do Rio Grande do
Norte, como requisito para obtenção da nota
da terceira unidade.

Prof. Dr. Marcos Tindo Barbosa

NATAL
2023
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INTRODUÇÃO

Esse trabalho pretende analisar como as narrativas do mito de Prometeu feitas na


Teogonia de Hesíodo e na obra “Prometeu Acorrentado” de Ésquilo expõem a perspectiva do
“crime” de Prometeu e seu castigo, além de discutir se para cada autor citado acima Prometeu
era merecedor ou não desse castigo. Para tanto, é preciso voltar às narrativas, tanto de Ésquilo
quanto de Hesíodo e analisá-las sob a ótica grega de crime e castigo – ou pecado e punição.
Primeiramente, é preciso compreender que na mitologia grega não havia o conceito de
pecado tal como o temos em países de cultura judaico-cristã ocidental. O pecado, para a
mitologia judaico-cristã ocidental é, assim como na mitologia grega, um crime cometido
contra um deus, seja esse deus o deus cristão ou um deus do panteão olímpico; porém, a
concepção de pecado não era algo presente nas concepções gregas. Segundo Drummond
(2014, p. 42), cometer um excesso (ou seja, um pecado), uma hamartía (em grego, ἁμαρτία,
falha, erro) era ultrapassar a medida, cometer uma falha e segundo a Poética de Aristóteles,
fazia alusão direta aos heróis e suas tragédias. O conflito entre o homem e o mundo (ou entre
o homem e a divindade) gerava o infortúnio para a parte mais fraca nessa equação. No caso de
Prometeu, este, ao defender os homens, acaba “absorvendo” a culpa e levando os maiores
castigos pelo seu pecado/crime/harmatía. Contudo, a concepção de pecado – ir de encontro
com as ordenanças de uma divindade ou de uma religião que cultua essa divindade – não era
algo presente na mente dos gregos antigos; por isso, não podemos considerar que Prometeu
estaria pagando pelo seu “pecado” e sim, pagando pela sua desobediência (ainda que
parecidos, os conceitos são diferentes).
Em segunda análise, é necessário compreender que tanto Hesíodo quanto Ésquilo tem,
além de uma visão diferente sobre o mito de Prometeu, uma narrativa diferente sobre o mito.
Enquanto Hesíodo parte de uma narrativa mais sucinta, sem se aprofundar nas personagens ou
na história em si, Ésquilo constrói toda uma narrativa e uma trama mostrando (e
principalmente, justificando) as causas que levam Prometeu a cometer seu
crime/desobediência. Para Hesíodo, Prometeu é o herói da humanidade, aquele que traz
benemerências para os homens; já para Ésquilo, Prometeu traz coisas maravilhosas, mas as
consequências para ele são trágicas. Portanto, cabe analisar cada uma das narrativas tendo em
mente essas perspectivas apontadas por cada autor (AZAMBUJA, 2013, p. 19-27).
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1. PROMETEU SEGUNDO HESÍODO

[...] Prometeu astuto de iriado pensar e o sem-acerto Epimeteu que foi um mal dês o
começo aos homens come-pão, pois primeiro aceitou de Zeus moldada a mulher
virgem. (HESÍODO, 2022, p. 144)

Segundo Hesíodo, Prometeu é filho de Jápeto e Climene (esta uma oceânides, filha do
Oceano com a deusa Tétis; aquele, um dos 12 titãs clássicos, filhos de Urano e Gaia), sendo
dos seus filhos o mais astuto e inteligente. Segundo a etimologia do seu nome, Prometeu
(Προμηθεύς em grego) é a junção de duas concepções: “pensar, aprender” e “antes”, uma
espécie de “antevisão”. Portanto, Prometeu significa “o que pensa antes”, traduzindo a astúcia
que Hesíodo conclama ao titã durante todo o poema.
De acordo com Stephanides (2016, p. 13 – 15), os homens viviam nas cavernas, sem
ter acesso ao fogo; é quando Prometeu decide ajudá-los a viver melhor, ainda que fosse
castigado por Zeus. Ele entrega o fogo aos homens e assim, os homens não aprendem apenas
o uso do fogo, mas também as artes. O uso do fogo abre os horizontes da humanidade e
diminui a diferença entre homens e deuses – agora a única coisa que os separa é a
imortalidade. Zeus, irado com tudo isso, castiga Prometeu, prendendo ele às rochas do
Cáucaso e fazendo uma grande águia comer seu fígado, que era regenerado para ser comido
novamente no dia seguinte. Curiosamente, é um filho de Zeus – Hércules ou Herácles
(Ηρακλής em grego) – que liberta Prometeu de sua tortura e prisão.
Entretanto, Prometeu comete outra desobediência: na partilha das partes dos animais
sacrificados aos deuses, ele engana Zeus fazendo os deuses ficarem com os ossos e vísceras
enquanto os homens ficariam com as carnes. Zeus mais uma vez se ira com Prometeu e em
castigo, tira o fogo dos homens. Prometeu então devolve o fogo aos homens e para castigar os
preferidos de Prometeu, Zeus entrega a Epimeteu (irmão de Prometeu, conhecido por ser o
oposto do irmão. tanto que a etimologia do nome de Epimeteu – Ἐπιμηθεύς em grego –
significa “pensar depois” ou “visão póstuma”) Pandora, a primeira mulher, que abre a ânfora
(em muitas traduções, caixa, vaso ou jarro) dada a Epimeteu por Prometeu, liberando todos os
males para a humanidade, como a fome, a doença, o ódio, a vingança, etc. É interessante
ressaltar que para Hesíodo, o pior castigo para Prometeu foi a chegada de Pandora para os
homens. Ou seja, para Hesíodo, Prometeu era tanto o herói da humanidade que seria “mais
castigado” com um castigo feito aos humanos que um castigo feito a ele mesmo.
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1.1. PARA HÉSIODO, CULPADO OU INOCENTE?

Segundo Azambuja (2013, p. 21), o mito de Prometeu contado por Hesíodo é a


explicação que o autor usou para explicar os sofrimentos “sem sentido” da humanidade.
Ainda que não seja responsável nem pela feitura de Pandora, nem por esta abrir o jarro onde a
maldade estava contida, Prometeu é culpabilizado porque esses acontecimentos se dão como
uma forma de Zeus castigar os homens. Ou seja, ainda que culpado, para Hesíodo, Prometeu é
inocente de seus crimes/pecados – ele desobedece a Zeus para favorecer os homens, seus
preferidos. Assim sendo, a desobediência do titã ao rei dos deuses é uma atitude heróica, não
podendo ser vista como um “pecado” ou crime, mas sim, como uma atitude honrosa. Ratifica
essa ideia Omena (2013, p. 40) ao afirmar que o titã Prometeu é, na Teogonia de Hesíodo, o
responsável pela separação entre homens e deuses, o primeiro protetor dos homens; logo, a
importância de seu sacrifício daria o destaque heróico que a divindade mereceria.
Em Os Trabalhos e os Dias (HESÍODO, 2012, p.65-72) , Hesíodo reitera a ideia
heróica e protetora de Prometeu, ainda que a presença do titã na narrativa não seja extensa. É
nessa obra que Hesíodo nos mostra a história de Pandora e do último sacrifício de Prometeu
para com os homens, assim como mostra todo o sofrimento que Prometeu sente ao ver sua
criação sofrendo, graças ao castigo de Zeus. Prometeu, para Hesíodo, não apenas é inocente
dos seus “crimes”, mas também é castigado por crimes que cometeu apenas por tentar ajudar
sua criação. É a heroicidade de Prometeu que é traçada nas obras de Hesíodo que nos
permitem compreender o culto à divindade e a permanência do mito até hoje. Corrobora essa
visão Raaflaub (2002, p 13), ao afirmar que Prometeu desde muito cedo era visto como um
protetor da humanidade, sendo, portanto, a humanidade objeto da ira de Zeus quando este é
enganado por Prometeu. Ainda que alguns dos autores acima citados afirmem que essa
característica de protetor da humanidade no mito de Prometeu de Hesíodo tenha vindo do
contato com culturas orientais e outras mitologias presentes no período expansionista grego,
não nos cabe retirar da poética de Hesíodo o caráter heróico do titã, segundo sua narrativa.
Portanto, é notório que Hesíodo não apenas considera Prometeu inocente, mas sim,
nos estende outra perspectiva do titã na sua poesia – além de protetor e criador da
humanidade, ele se sacrifica pela sua criação. Dessa forma, Hesíodo cria para o leitor uma
representatividade com Prometeu e nos explica, através do mito, o sofrimento humano.
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2. PROMETEU SEGUNDO ÉSQUILO

[...] És muito audaz em todos os teus pensamentos, filho da sábia Têmis, e


contrariando as minhas intenções e as tuas vou pregar-te nesta isolada rocha, longe
dos caminhos, com elos inflexíveis de aço indestrutível. [...] Eis tua recompensa por
haver querido agir como se fosses benfeitor dos homens [...]. (ÉSQUILO, 1993,
formato epub, posição 105 e 106)

Segundo Ésquilo, Prometeu é filho da titânide Tétis (na obra de Hesíodo Tétis seria
“avó” de Prometeu, já que esta é mãe de Clímene e das oceânides), sendo esta chamada de
sábia por Hefesto (o deus responsável por prender Prometeu nas rochas do Cáucaso), o que
nos dá uma ideia de que Ésquilo estaria justificando o pensamento astuto e ágil de Prometeu
ao lhe atribuir filiação com uma deidade sábia. Prometeu começa a peça de Ésquilo sendo
preso e torturado nas rochas do Cáucaso e é durante a narrativa que descobrimos porque ele
está sendo castigado: diversos personagens, como Poder, Hefesto, Io, Força, falam não apenas
com a platéia/leitor sobre os crimes de Prometeu, mas também sobre a crueldade do castigo
de Zeus. Apesar de Zeus não aparecer no texto de Ésquilo, ele é referenciado a todo instante.
Os demais personagens servem-lhe como mensageiros, principalmente o deus Hermes, que é
o único que defende Zeus e justifica seu castigo. Ao final, Prometeu conta para Io (outra
castigada pela ira de Zeus) que um descendente dela, da linhagem de Zeus irá libertá-lo. Esse
filho seria o herói Herácles (ou Hércules). Segundo Sottomayor (2001, p. 135), o objetivo da
tragédia escrita por Ésquilo é mostrar como a filantropia de Prometeu ao ajudar a humanidade
vai de encontro à tirania de Zeus; e que este, esquecendo da sabedoria do titã, castiga
Prometeu mesmo que este saiba como Zeus poderia derrotar os titãs.
Prometeu durante a peça discorre sobre sua tragédia, sobre como seu castigo é injusto
e como ele se encontra preso graças à tirania de Zeus. É interessante ressaltar que o próprio
Prometeu esmiúça seus crimes, não escondendo nada do que fez, mas ainda assim, defende-se
e garante que Zeus irá se arrepender de tê-lo castigado, pois o fim do trono de Zeus, tal como
fora profetizado por seu pai Cronos, estava próximo; e somente Prometeu, segundo ele
mesmo, teria o poder de evitar isso. Também vale ressaltar a ira de Prometeu sobre Hermes,
que serve como mensageiro e defensor de Zeus – é chamado por Prometeu de “moço de
recados” (ÉSQUILO, 1993, formato epub, posição 1203). Ao final, Prometeu ouve os raios e
trovões de Zeus anunciando que seu castigo continuará até que Zeus se redima ou que ele seja
libertado, invocando mais uma vez sua mãe, a justa Têmis, para interceder por ele.
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1.1. PARA ÉSQUILO, CULPADO OU INOCENTE?

Segundo Migliavacca (2003, p. 33), o mito de Prometeu serve para equilibrar e


justificar os sofrimentos humanos. Assim como o titã é castigado, o homem também será; e
assim como o titã é redimido, o homem também o será. Portanto, vemos no texto de Ésquilo o
“julgamento” de Prometeu – os “advogados” de defesa, como o Coro, as Oceânides, clamam
pela justiça que não foi dada por Zeus; o “promotor” Hermes defende o pai Zeus; Prometeu
parte em defesa de si, como “réu”, justificando seus crimes por amor à humanidade e por pena
dos sofrimentos humanos e a platéia/leitor serve de “júri”, decidindo (ainda que levada pelo
autor a tomar partido da “defesa”) se Prometeu é culpado ou inocente.
Ésquilo, assim como Hesíodo, nos mostra um Prometeu heróico, protetor da
humanidade. Contudo, diferente de Hesíodo, Ésquilo nos mostra em seu texto como o
sofrimento de Prometeu o redime de todo e qualquer crime que possa ter cometido contra
Zeus, além de mostrar como a injustiça do Cronida quanto ao castigo é grande. De acordo
com Da Costa (2014, p. 9), é a compaixão demonstrada por alguns personagens, como
Hefesto, que mostram ao leitor a injustiça da condenação de Prometeu. É essa amostra de
injustiça para com o titã que leva o leitor a considerar Prometeu inocente, mesmo que este,
durante o transcorrer da narrativa, se mostre realmente culpado e não arrependido de seus
crimes. Afinal, Prometeu admite ter feito tudo o quanto foi acusado de fazer e até mais; mas
justifica seus feitos perante seu amor pela humanidade e pela dureza do castigo.
Corrobora essa ideia Jaeger (1995, p.313), ao afirmar que é a dor de Prometeu que o
faz “vencer” Zeus – é a tragédia de Prometeu, ampliada para seus protegidos, os homens, que
nos mostra a inocência de Prometeu e a tirania de Zeus para com os homens e o titã. É através
da dor que o homem chega ao conhecimento, ou seja, é a dor do castigo de Prometeu que leva
a humanidade ao conhecimento das artes, das navegações e todas as dádivas dadas pelo titã ao
roubar o fogo dos deuses. Segundo Azambuja (2013, p. 26), é esse sofrimento que determina
o alcance humano à sabedoria e dessa forma, a vida incerta e seus sofrimentos são vencidos
pelo “herói espiritual”, ou seja, Prometeu.
Ésquilo, portanto, nos mostra que é o sofrimento de Prometeu e a tirania de Zeus que
faz com que o homem vença a violência; Ésquilo nos traz no mito de Prometeu a vitória da
justiça sobre a tirania (AZAMBUJA, 2013, p. 26).
6
CONCLUSÃO

Neste trabalho, podemos compreender que tanto Hesíodo quanto Ésquilo tem, além de
uma visão diferente sobre o mito de Prometeu, uma narrativa diferente sobre o mito.
Entretanto, apesar de diferentes, ambos defendem os atos de Prometeu – enquanto um atribuí
uma atitude heróica de defensor da humanidade em Prometeu, outro o justifica pela dureza do
castigo de Zeus. (AZAMBUJA, 2013, p. 19-27).
Também vale salientar que mesmo sem a concepção de pecado, é importante entender
que os crimes de Prometeu podem ser considerados pecados ante ao deus Zeus. Segundo
Drummond (2014, p. 42), cometer um excesso (ou seja, um pecado), uma hamartía (em grego,
ἁμαρτία, falha, erro) era ultrapassar a medida, cometer uma falha e segundo a Poética de
Aristóteles, fazia alusão direta aos heróis e suas tragédias. Prometeu paga pelo “pecado”, ou
seja, paga pela sua desobediência, portanto, mesmo com conceitos diferentes, há a redenção
do pecado/desobediência de Prometeu para com Zeus, o que faz inocente aos olhos dos
leitores dos textos de Ésquilo e Hesíodo.
Assim sendo, a desobediência do titã ao rei dos deuses é uma atitude heróica, não
podendo ser vista como um “pecado” ou crime, mas sim, como uma atitude honrosa. Ratifica
essa ideia Omena (2013, p. 40) ao afirmar que o titã Prometeu é, na Teogonia de Hesíodo, o
responsável pela separação entre homens e deuses, o primeiro protetor dos homens; logo, a
importância de seu sacrifício daria o destaque heróico que a divindade mereceria.
Corrobora essa visão Raaflaub (2002, p 13), ao afirmar que Prometeu desde muito
cedo era visto como um protetor da humanidade, sendo, portanto, a humanidade objeto da ira
de Zeus quando este é enganado por Prometeu; portanto, é essencial observar na poética de
Hesíodo e Ésquilo o caráter heróico do titã. De acordo com Da Costa (2014, p. 9), é a
compaixão demonstrada por alguns personagens, como Hefesto, que mostram ao leitor a
injustiça da condenação de Prometeu, mesmo que este, durante o transcorrer da narrativa, se
mostre realmente culpado e não arrependido de seus crimes. Afinal, Prometeu admite ter feito
tudo o quanto foi acusado de fazer e até mais; mas justifica seus feitos perante seu amor pela
humanidade e pela dureza do castigo. Portanto, ao finalizar essa análise, podemos concluir
que o castigo de Prometeu não apenas o redime, mas segundo Ésquilo e Hesíodo, é a
justificativa e causa para o culto a esta divindade mitológica.
REFERÊNCIAS

AZAMBUJA, Celso Candido. Prometeu: a sabedoria pelo trabalho e pela dor. Revista
Archai, n. 10, p. 19-27, 2013.

DA COSTA, Alex Aparecido. A caracterização dialógica do herói em Prometeu acorrentado


de Ésquilo. Revista Urutágua, n. 30, 2014.

DRUMMOND, Albert. As constituintes da moral medieval católica: como os vícios humanos


se tornaram os sete pecados capitais. Revista Mundo Antigo, v. 3, n. 5, p. 41-62, 2014.

ÉSQUILO. Prometeu Acorrentado – Uma tragédia grega. Trad. de Mário da Gama Kury.
Editora Expresso Zahar, 1993, formato epub.

HESÍODO. Os trabalhos e os dias. Tradução, introdução e notas de Alessandro Rolim de


Moura. Editora Segesta, Curitiba, 2012, p. 65-72

HESÍODO. Teogonia. Trad. de Christiano Werner. Editora Hedra, 2022, formato epub,
p.144-147.

JAEGER, W. Paidéia. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

MIGLIAVACCA, Eva Maria. A consciência no mito: Prometeu e Satã. Psychê, v. 7, n. 12, p.


27-45, 2003.

OMENA, Leandro Gama et al. Ex Oriente Fiat Lux A Queda do Titã Prometeu na Grécia
Antiga. Monografia do curso de Licenciatura em História do Instituto Multidisciplinar da
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, 2013.

RAAFLAUB, K. A. Enki e Prometeu: o herói de cultura no mito e pensamento da


Mesopotâmia e da Grécia. Letras Clássicas, [S. l.], n. 6, p. 11-23, 2002. Disponível em:
https://www.revistas.usp.br/letrasclassicas/article/view/82645. Acesso em: 2 dez. 2023.

SOTTOMAYOR, Ana Paula Quintela Ferreira. O fogo de Prometeu. Humanitas, n. º 53,


2001, p. 133-140, 2001.

STEPHANIDES, Menelaos. Prometeu, os homens e outros mitos. Trad. de Marylene Pinto


Michael. 4ª Edição, Editora Odysseus, 2016, formato epub, p. 13-21

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