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EMERGÊNCIAS DE PEQUENOS ANIMAIS

MARINA HABIB

CAPÍTULO 1 – MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS

• Treinamento da equipe
• Instalação de manuais de comportamento e sugestão de protocolos próprios do
serviço de urgência e cuidados intensivos
• MBE: objetivo de evitar que a intuição e a experiência clínica não sistemática e um
racional fisiopatológico fossem as únicas ferramentas de tomada de decisão
o Base de pesquisa clínica por meio da análise sistemática de resultados;
o Avaliação de riscos, benefícios e custos associados com cada possibilidade de
tratamento ou abordagem propostos durante a atenção médica.

“Fire”

• F: formule a questão relacionada ao diagnóstico ou tratamento depois de reconhecer o


problema crítico;
• I: informe-se sobre a pergunta, por meio de pesquisa na literatura;
• R: Revise de forma crítica a literatura proposta;
• E: Empregue o resultado encontrado durante a pesquisa em conjunto com a
experiência do profissional e a necessidade de cada paciente.

Perguntas sobre a pesquisa clínica:

• Qual a doença ou condição clínica a ser pesquisada e em qual população de pacientes


ela será abordada?
• Quais tipos de intervenção ou terapêutica serão utilizados?
• Há um grupo-controle a ser comparado contra a intervenção proposta?
• Qual desfecho estamos buscando?
o Número e gravidade de sequelas?
o Mortalidade em diferentes tempos?
o Custos aplicados à terapêutica?
o Tempo e qualidade de internação?

São utilizados os estudos:

• Revisões sistemáticas/meta-análises;
• Ensaios clínicos randomizados (ECR).

Níveis de evidência e recomendação

Objetivo: descrever o grau de confiança com o qual resultados das pesquisas utilizados podem
ser aceitos como válidos durante o processo de decisão.

Dificuldades

• Gerar evidências claras e coerentes, pela falta de pesquisas e informações disponíveis;


• “Receitas médicas prontas e rápidas”;
• Nem sempre a resposta gerada é a resposta esperada.
SEÇÃO II – RECURSOS HUMANOS E LEGAIS NA CONSTRUÇÃO DE UM SERVIÇO DE URGÊNCIAS

CAPÍTULO 6 – PROTOCOLOS DE BIOSSEGURANÇA PARA ATENÇÃO DE URGÊNCIA

CAPÍTULO 6.1 – SALA DE URGÊNCIA, EQUIPAMENTOS E ANIMAIS

• Princípio da Universalidade
o Treinamento da equipe
o Arquitetura da clínica/ hospital
o Estoque e organização dos materiais
o Acondicionamento e identificação dos materiais
o EPI´s
o Descarte de materiais adequado
o Plano de contingência em vigor
o Conscientização dos potenciais riscos

CAPÍTULO 6.2 – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI´s)

• Biossegurança: conjunto de medidas empregadas com a finalidade de proteger a


equipe e o paciente com o intuito de redução dos riscos ocupacionais e controle da
contaminação cruzada
o Diasease Control and Prevention (CDC)
• Contaminação cruzada: transmissão de agentes infecciosos entre pacientes e equipe
dentro de um ambiente clínico podendo ocorrer dos pacientes para o profissional e
equipe auxiliar e vice versa e de um paciente para outro
o Princípios da precaução-padrão
1. Uso de barreiras e equipamentos de proteção individual;
2. Prevenção da exposição a sangue e fluidos orgânicos;
3. Prevenção de acidentes com instrumentos perfurocortantes;
4. Manejo adequado dos acidentes de trabalho;
5. Manejo adequado de procedimentos de descontaminação e do destino de resíduos
nos serviços de saúde.

• Manejo dos resíduos de Serviços de Saúde em Clínicas – RDC ANVISA 306/04


o Grupo A: resíduos infectantes devem ser acondicionados nas lixeiras com sacos
plásticos de cor branca;
o Grupo B: resíduos químicos devem ser acondicionados nas embalagens
plásticas
o Grupo C: resíduos comuns devem ser acondicionados nas lixeiras com sacos
plásticos de cor preta;
o Grupo D: resíduos recicláveis deverão ser transportados e depositados nas
lixeiras disponíveis para materiais retornáveis;
o Grupo E: resíduos perfurocortantes devem ser acondicionados nas caixas
rígidas de papelão.

CAPÍTULO 9 – TERMINALIDADE NA SALA DE URGÊNCIAS

• Capacidade de fornecer apoio e compreensão de forma humanizada


o Grupos terapêuticos;
o Reunião da equipe para discussão de casos clínicos para “diminuição” do
sentimento de culpa e uniformização das abordagens;
o Momentos informais da equipe para manter a troca de opiniões.
• Avaliar o prognóstico do animal
o Priorizar o bem-estar do animal;
o Irreversibilidade da doença: forma consensual pela equipe médica baseada em
dados objetivos e subjetivos;
o Cuidados paliativos dando assistência ao paciente com o intuito de aliviar o
sofrimento do animal.
• Comunicação com os proprietários de forma humanizada
• Fornecer informações claras sobre o estado do animal
• Discutir opções de tratamento disponíveis
• Considerar a eutanásia humanitária como uma alternativa para aliviar o sofrimento do
animal
• Preparação emocional da equipe
• Reconhecer os desafios emocionais da terminalidade
• Buscar apoio adequado para cuidar da saúde mental da equipe

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