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Livro
Autor- Manuel Rui
Editora- Editorial Caminho
1ª edição- 2012
13ª edição- novembro de 2020
Elementos Paratextuais
Capa- Em destaque silhueta leoa, um caçador e um nativo,
nome da obra, autor e editora.
Lombada- Nome da editora, nome da obra e nome do
autor.
Contracapa- Excerto da obra “Tristeza não é chorar.
Tristeza é não ter para quem chorar.
Abas- Pequena biografia do autor, motivo da escolha do
tema pelo autor.
Livro tem uma cor alaranjada para fazer lembrar o deserto,
savana, zonas características de África.
Informações do Autor
De origem Moçambicana, nasceu na Beira uma cidade do
seu país natal em 1955.
Nome verdadeiro: António Emilio Leite Couto, usa o
pseudónimo Mia Couto nas suas obras. Escolheu este nome
porque gostava muito de gatos xD.
Começou a estudar medicina, porém desistiu no terceiro
ano do curso para seguir jornalismo.
Exerceu o cargo de diretor numa revista moçambicana
“Tempo”
Em 1983 publica o seu primeiro livro de poesia “Raiz de
Orvalho”
Passado alguns anos demitiu-se com o objetivo de ir
estudar biologia
Durante a sua carreira, Mia Couto ganhou uma mão cheia
de prémios sendo o mais notável o prémio Camões (2013)
Hoje dirige uma empresa que estuda impacto ambiental
em algumas zonas de Moçambique.
Além disso é professor de Ecologia na Universidade
Eduardo Mondlane.
Possui uma extensa lista de obras que se enquadram na
poesia, contos e crónicas.
Algumas outras obras são: Vozes anoitecidas, Mar me
Quer, E se Obama fosse Africano? e outras intervenções.
Informação sobre a obra
Critica à obra
A obra está repleta de vocabulário complexo e onde
predominam frases que nos deixam a pensar pelas metáforas
presentes nestas e outras formas de escrita utilizadas por Mia
Couto. Três frases que mais me chamaram à atenção durante a
leitura da obra foram:
- “Tristeza não é chorar. Tristeza é não ter para quem chorar.”
- “aqui não há polícia, não há governo, e mesmo Deus só há às
vezes”
- “Até que os leões inventem as suas próprias histórias, os
caçadores serão sempre os heróis das narrativas de caça.”
(Neste proverbio os homens são os caçadores e as mulheres são
os leões. Ou seja, tratando-se de homem ou mulher, o que ganha
foco historicamente foi sempre o primeiro (homem), pois as
mulheres foram sempre silenciadas e esquecidas ao longo da
história.)
Conclusão
Confissão da Leoa é uma referência a todo o peso carregado
pelas mulheres desde que deixaram de ser deusas, como é
referido na obra. Existe uma certa confusão na abertura à
interpretação dada pelo autor na reta final do livro, algo que
poderia ser remediado se ele desse um pouco mais de elementos
para que os caminhos fossem melhor traçados por quem lesse.
Essa escolha, no entanto, não retira o valor e a qualidade do
livro, que deveria ser um tipo de leitura obrigatória para todos.