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Fukunaga T, Fedge C, Tyler T, et al. Exercício de separação da banda: efeitos da direção do

movimento e da posição da mão na atividade muscular do ombro.IJSPT. 2022;17(3):400-408.
doi:10.26603/001c.33026

Pesquisa original

Exercício de separação da banda: efeitos da direção do movimento e da posição

da mão na atividade muscular do ombro
Takumi Fukunaga, DPT, SCS, ATC, CSCS 1uma, Connor Fedge, DPT, MS, CSCS 1, Timothy Tyler, PT, ATC1, Michael Mullaney,
1
DPT, SCS 1, Brandon Schmitt, DPT, ATC1, Karl Orishimo, MS, CSCS 1, Malachy McHugh, PhD1, Stephen Nicholas, MD
1Nicholas Institute of Sports Medicine and Athletic Trauma

Palavras-chave: ombro, emg, reabilitação

https://doi.org/10.26603/001c.33026

Revista Internacional de Fisioterapia Esportiva

Vol. 17, Edição 3, 2022

Plano de fundo/finalidade
O exercício de puxar a banda elástica é comumente usado na reabilitação. Envolve puxar uma faixa
elástica de resistência com as duas mãos em abdução horizontal ou movimentos diagonais do braço.
A extensão da ativação muscular durante este exercício é desconhecida. O objetivo deste estudo foi
medir a atividade eletromiográfica (EMG) dos músculos da cintura escapular durante o exercício de
puxada usando faixas de resistência e determinar os efeitos da posição do braço e direção do
movimento na atividade muscular da cintura escapular.

Materiais/Métodos
A atividade EMG de superfície foi medida no infraespinal, trapézio superior, trapézio médio, trapézio
inferior e deltóide posterior do ombro dominante. Após a medição da contração voluntária máxima
(CVM) para cada músculo, os indivíduos realizaram o exercício de puxar a banda em três posições de
mão (palma para cima, neutra, palma para baixo) e três direções de movimento (diagonal para cima,
horizontal, diagonal para baixo). A resistência da banda elástica foi escolhida para provocar esforço
moderado (5/10 na escala Borg CR10). A ordem dos exercícios foi randomizada e foram realizadas três
repetições de cada exercício. O pico médio de atividade EMG em cada músculo ao longo das
repetições foi calculado e expresso como uma porcentagem de MVC. A atividade EMG normalizada de
pico em cada músculo foi comparada em ANOVA de medidas repetidas de duas vias (posição da mão
x direção).

Resultados

Os dados foram coletados de 10 indivíduos saudáveis (todos do sexo masculino, idade 36±12 anos).
O pico de atividade muscular variou de 15,3% a 72,6% da CVM entre músculos e condições de
exercício. Houve um efeito principal significativo da posição da mão para o infraespinal e trapézio
inferior, onde a atividade muscular foi maior com a palma para cima (p < 0,001), e para o trapézio
superior e deltóide posterior, onde a atividade muscular foi maior com a palma da mão. posição para
baixo (intervalo de valor p < 0,001-0,004). Houve um efeito principal significativo da direção do
movimento, onde a direção diagonal para cima demonstrou a maior atividade muscular para o
infraespinal, trapézio superior, trapézio inferior e deltoide posterior (intervalo de valor p < 0,001-0,02).

Conclusão
Alterando a posição da mão e a direção do movimento durante a execução de um exercício de puxar a
banda elástica pode afetar a magnitude da atividade muscular da cintura escapular. Os médicos podem
alterar a posição da mão do paciente e a direção do movimento enquanto executam a banda

umaAutor correspondente:
Takumi Fukunaga, DPT, SCS, ATC, CSCS
Nicholas Institute of Sports Medicine and Athletic Trauma, Lenox Hill Hospital 210
East 64th Street, 5th Floor, New York, NY 10065 USA
E-mail:tak@nismat.org
 Exercício de separação da banda: efeitos da direção do movimento e da posição da mão na atividade muscular do ombro
exercício de separação para aumentar a atividade muscular nos músculos-alvo ou diminuir a atividade
muscular em outros músculos.
Nível de evidência
2b
INTRODUÇÃO
A dor articular glenoumeral é amplamente prevalente na população em
geral e exerce uma grande carga na sociedade.1,2Uma das razões para a
alta prevalência da patologia do ombro está relacionada à sua estrutura
anatômica. A anatomia óssea da articulação glenoumeral fornece pouca
estabilidade3,4e está bem estabelecido que a articulação glenoumeral
depende de suporte muscular para estabilidade dinâmica.4–7
Especificamente, os músculos do manguito rotador (RTC), o
supraespinhal, infraespinhal, redondo menor e subescapular, são vitais
para comprimir coletivamente a cabeça do úmero na glenoide para
estabilização.4–9
Para que os músculos RTC funcionem adequadamente, deve
haver estabilização escapular adequada,5,6,10,11que é realizado
por contribuições musculares dos músculos periescapulares.
4,12,13Deficiências na função do músculo periescapular e
movimento escapular foram detectadas em pacientes com
patologia do ombro.5,6,14-21Portanto, tanto o RTC quanto os
exercícios de fortalecimento periescapular são intervenções
estabelecidas para pacientes com patologia do ombro.
6,11,20,22,23Uma vez que o desequilíbrio muscular é uma causa
potencial para a patologia do ombro, tem sido sugerido que os
exercícios devem visar preferencialmente o trapézio médio,
trapézio inferior e RTC posterior, com menores contribuições
do trapézio superior e do músculo deltoide.
cles.14,16,19,24-26
Os exercícios de fortalecimento comumente realizados
direcionados aos músculos periescapulares e RTC incluem abdução
horizontal do ombro27e movimentos diagonais dos braços.6,8,28,29
Esses exercícios geralmente são realizados com halteres ou resistência
com cabos; no entanto, equipamentos como halteres e uma máquina de
coluna de cabos podem não estar prontamente disponíveis para todos
os indivíduos durante o exercício em casa. Quando esses movimentos
são realizados com uma faixa elástica de resistência, com ambas as
mãos em abdução horizontal ou movimentos diagonais do braço, eles
são frequentemente chamados de exercícios de separação da faixa. O
elástico é uma ferramenta extremamente conveniente para o exercício,
pois é portátil e o paciente não necessita de nenhum equipamento
adicional. Embora os médicos estejam amplamente cientes da utilidade
desses exercícios de separação de banda, nenhuma informação sobre a
extensão da atividade muscular da cintura escapular durante esses
exercícios está disponível para orientar a tomada de decisão clínica.
Os exercícios de separação da banda podem ser realizados com
vários graus de rotação do braço. Autores anteriores
demonstraram que mudanças na rotação interna e externa
glenoumeral alteram a atividade do músculo escapular e do RTC
em vários exercícios de ombro utilizando eletromiografia (EMG).24–
26,30–35Estes exercícios são frequentemente realizados em
decúbito ventral,11,30no entanto, a posição em pé é mais funcional
e, devido às inserções musculares na escápula, a realização de
exercícios de fortalecimento com extensão de quadril e tronco pode
ser benéfica,6,8sugerindo vantagens do exercício pull-apart da
banda de resistência. Os efeitos da direção do movimento e da
posição de rotação do braço no ombro
Revista Internacional de Fisioterapia Esportiva
der atividade muscular durante a execução do exercício pull-
apart em pé são atualmente desconhecidos. Portanto, o
objetivo deste estudo foi medir a atividade EMG dos músculos
da cintura escapular durante o exercício pull-apart usando
faixas de resistência e determinar os efeitos da posição do
braço e da direção do movimento na atividade muscular da
cintura escapular.
MÉTODOS
PARTICIPANTES
Uma amostra de conveniência foi recrutada na comunidade local.
Indivíduos em potencial foram incluídos se fossem saudáveis no
momento do teste e não tivessem histórico de patologia do ombro.
Antes da participação, cada sujeito forneceu consentimento
informado por escrito de acordo com os regulamentos do conselho
de revisão institucional.
PROCEDIMENTOS
Um sistema BTS FREEEMG 300 de 16 canais, CMRR: >110 dB a
50–60 Hz; impedância de entrada: >10 GΩ (BTS Bioengineering,
Milão, Itália) foi utilizada para coleta de dados EMG durante
este estudo.
Marcos anatômicos previamente descritos para a colocação de
EMG de superfície foram identificados para cinco músculos de
interesse: trapézio superior, deltoide posterior, infraespinal,
trapézio médio e trapézio inferior.36,37A pele exposta do sujeito foi
preparada por barbear, limpeza e leve abrasão. Eletrodos de EMG
de superfície dupla passivos Ag/AgCl descartáveis (distância
intereletrodos de 2,0 cm; Noraxon, Scottsdale, AZ) foram colocados
nos pontos de referência identificados no ombro direito de cada
sujeito (figura 1 ). A atividade muscular foi amostrada em 1000 Hz.
Uma vez que os eletrodos de superfície foram conectados ao
sujeito, uma contração voluntária máxima (MVC) foi realizada na
posição de teste muscular manual (MMT) descrita anteriormente
para cada músculo.38Um único testador, um fisioterapeuta
esportivo certificado pelo conselho com mais de 20 anos de
experiência clínica, forneceu resistência ao MMT para todos os
indivíduos. Uma tentativa com duração de cinco segundos foi
realizada para cada MMT para cada músculo testado. Uma vez
calculada a atividade de pico dos ensaios de MVC, verificou-se que o
maior pico de atividade de um músculo ocorreu durante a MVC
pretendida e não durante a MVC destinada a outro músculo.
Os sujeitos então determinaram qual nível de resistência
eles usariam realizando a abdução horizontal do ombro
com uma pegada neutra por cinco repetições, mantendo uma resistência
banda de dança. O nível de resistência foi padronizado entre os
indivíduos para esforço moderado autorrelatado (5/10 na escala
Borg CR10).39Como a tensão de uma faixa de resistência é afetada
pela quantidade de alongamento, os sujeitos foram instruídos a
segurar a faixa sem folga ou tensão no início de cada movimento
do exercício.
 Exercício de separação da banda: efeitos da direção do movimento e da posição da mão na atividade muscular do ombro

Um total de nove condições de exercício existiam entre as variações

da posição da mão (palma para cima, neutra, palma para baixo) e
direção do movimento (diagonal para cima, horizontal, diagonal para
baixo) (Figuras 2-4 ). A ordem da condição de exercício foi randomizada
para cada sujeito usando um gerador de números aleatórios. Foram
realizadas três repetições de cada condição de exercício. O ritmo do
movimento foi padronizado para três segundos para cada fase do
movimento (ou seja, concêntrico e excêntrico) guiado por um
metrônomo ajustado para 20 batimentos por minuto.

PROCESSAMENTO DE DADOS

Os dados eletromiográficos foram processados e analisados

pelos métodos descritos anteriormente.40Todos os dados EMG
foram filtrados em passa-alta a 10 Hz, retificados em onda
completa e suavizados usando um filtro RMS com janela de 100 ms.
Para cada músculo, o nível de pico de ativação EMG foi identificado
durante cada exercício. O nível médio de ativação de cada músculo
durante uma janela de 250 milissegundos antes do pico a 250 Figura 1. Colocação dos eletrodos para EMG: (A) trapézio
milissegundos após o pico foi calculado. Esta foi então calculada superior, (C) deltóide posterior, (D) infraespinhoso, (F)
sobre as três repetições para cada exercício e cada músculo. Este trapézio médio, (G) trapézio inferior, (B) e (E) não foram
pico médio de atividade EMG foi normalizado para a atividade EMG utilizados para análise.
máxima registrada durante a contração isométrica voluntária
máxima (CIVM) e expressa como uma porcentagem.

direção do movimento (p=0,011), no entanto, as comparações post-

ANÁLISE ESTATÍSTICA
Estatísticas descritivas foram calculadas para média de atividade EMG de
pico normalizada para cada músculo e cada condição de exercício. O
teste de Shapiro-Wilk para distribuição normal dos dados e o teste de
Mauchly para esfericidade foram realizados para confirmar que as
premissas foram atendidas para a realização de um teste paramétrico
para esses dados. Para cada músculo, a atividade EMG média de pico
normalizada foi comparada entre as condições de exercício usando
ANOVA de duas vias (posição da mão x direção do movimento) de
medidas repetidas. Se uma interação significativa ou efeito principal foi
encontrado com a ANOVA, efeitos principais simples post-hoc ou
comparações pareadas, respectivamente, foram realizados. Onde um
efeito principal foi encontrado para a posição ou direção da mão, as
comparações post-hoc par a par das médias marginais foram realizadas
com uma correção de Bonferroni, em que os valores de p para as
comparações pareadas foram ajustados pelo número de comparações
pareadas realizadas por efeito principal por músculo. O nível de
significância familiar foi estabelecido em p=0,05. Todas as análises
estatísticas foram realizadas usando IBM SPSS Statistics 25 (IBM Corp,
Armonk, NY).
RESULTADOS
Dez indivíduos do sexo masculino (idade 36 ± 12 anos) se ofereceram
para serem incluídos neste estudo. A atividade muscular máxima
normalizada média variou de 15,3% a 72,6% da CVM entre músculos e
condições de exercício.tabela 1 ). Nenhum efeito de interação
significativo foi encontrado entre a posição da mão e a direção do
movimento na atividade muscular média do pico normalizado em
nenhum dos músculos analisados (intervalo de valor p 0,18-0,85).
Houve um efeito principal significativo da posição da mão na
atividade do infraespinhoso (p<0,001), onde a posição palma para cima
provocou 11,1% maior atividade em comparação com a palma para
baixo (p=0,029) e 8,7% maior atividade em relação à posição neutra
(p=0,031 ). Houve também um efeito principal significativo de
hoc pareadas não produziram diferenças significativas.
A atividade do trapézio superior mostrou um efeito principal
significativo da posição da mão (p=0,004), onde a posição palma
para baixo provocou 6,3% mais atividade em relação à posição
neutra (p=0,036). Um efeito principal significativo da direção do
movimento também foi encontrado (p<0,001), onde a maior
atividade foi na direção diagonal para cima (diferença média vs.
diagonal para baixo 36,4%, p=0,003; diferença média vs horizontal
13,5%, p= 0,02), seguido de horizontal (diferença média vs. diagonal
para baixo 23,0%, p=0,005).
A atividade do trapézio médio foi significativamente afetada
pela direção do movimento (p<0,001), onde a atividade
normalizada foi 31,6% maior na direção diagonal para cima
(p=0,003) e 27,8% maior na direção horizontal (p=0,017) em
relação à diagonal direção para baixo. A posição da mão não
teve um efeito significativo na atividade do trapézio médio.
Houve um efeito principal significativo da posição da mão na
atividade do trapézio inferior (p<0,001), onde a posição de palma para
cima provocou 13,3% mais atividade do que a posição de palma para
baixo (p=0,001) e 10,4% mais atividade do que a posição neutra
(p=0,011). . A direção do movimento também teve um efeito significativo
na atividade do trapézio inferior, onde a maior atividade foi observada
na direção diagonal para cima (diferença média versus diagonal para
baixo 34,9%, p = 0,003; diferença média versus horizontal 11,2%, p =
0,019), seguido de horizontal (diferença média vs diagonal para baixo
23,7%, p=0,004).
A atividade deltóide posterior mostrou um efeito principal da posição
da mão (p=0,001), onde a posição de palma para baixo provocou 13,5%
mais atividade em comparação com a posição de palma para cima
(p=0,02) e 8,4% mais atividade em comparação com a posição neutra (p=
0,002). Houve também um efeito principal significativo da direção do
movimento (p=0,02), no entanto, as comparações post-hoc pareadas
para o efeito da direção do movimento não mostraram diferenças
significativas.

Revista Internacional de Fisioterapia Esportiva

 Exercício de separação da banda: efeitos da direção do movimento e da posição da mão na atividade muscular do ombro

Tabela 1. Média de atividade muscular de pico normalizada durante o exercício de separação de banda para todos os músculos, direções de
movimento e posições de rotação glenoumeral testadas.

Direção: Diagonal para cima Horizontal Diagonal para baixo

Mão Palma Palma Palma Palma Palma Palma

Neutro Neutro Neutro
Posição: Acima Baixa Acima Baixa Acima Baixa
49,5 ± 41,6 ± 40,7 ± 42,5 ± 35,0 ± 31,4 ± 36,3 ± 25,7 ± 23,0 ±
Infraespinhoso
29.1 24,5 28,5 20,3 20,3 20,7 15,7 10.2 10,0
Superior 60,8 ± 64,3 ± 72,6 ± 44,7 ± 53,0 ± 59,6 ± 26,4 ± 28,9 ± 33,0 ±
Trapézio 24,5 25,0 39,3 21,5 26,5 26,3 14.2 12,7 14.1
Meio 62,9 ± 58,4 ± 63,4 ± 56,0 ± 55,8 ± 61,5 ± 32,0 ± 29,9 ± 28,0 ±
Trapézio 32.1 24,7 27.2 25,0 25,0 24,8 10,9 9.4 9,9
Mais baixo 62,4 ± 52,2 ± 47,8 ± 52,4 ± 39,5 ± 36,9 ± 25,2 ± 17,1 ± 15,3 ±
Trapézio 28,3 24,9 23,8 22,4 15.1 15,4 10,5 7,7 7,7
Posterior 42,8 ± 51,2 ± 62,9 ± 33,2 ± 38,3 ± 48,3 ± 29,4 ± 31,0 ± 34,6 ±
Deltóide 31.2 40,5 46,3 24,4 19,6 24.2 20.1 15.1 16,9

Todos os valores expressos em % de contração voluntária máxima ± SD.

Veja a seção de resultados para diferenças significativas na ativação muscular entre as direções de movimento e posições de rotação glenoumeral.

Figura 2. Posição da mão com a palma para cima: (A) diagonal para cima, (B) horizontal, (C) diagonal para baixo, denominada pelo
membro superior dominante, neste caso, o membro superior direito.

DISCUSSÃO direção horizontal ou diagonal para baixo. A diferença média na

atividade muscular entre as posições palma para cima e palma para
baixo foi de 11%, o que excedeu a alteração minimamente
O principal achado deste estudo de pesquisa foi que o exercício de
detectável relatada anteriormente para EMG de superfície do
alongamento com banda de resistência efetivamente recrutou os
infraespinal (8,2% da CVM).41Portanto, usar a posição da palma da
músculos escapulares e RTC, demonstrado por níveis médios de
mão para cima sobre a posição da palma para baixo durante o
atividade muscular de pico de 15% a 73% da CVM. Os resultados
exercício de puxada resultou em um aumento significativo e
também demonstraram que a posição da mão e a direção do
clinicamente significativo na atividade do músculo infraespinal.
movimento tiveram efeitos significativos na atividade dos músculos
Houve um efeito principal significativo da direção do movimento
escapular e RTC.
para o infraespinal, trapézio superior, trapézio médio, trapézio
Os padrões de abdução horizontal e movimento diagonal são
inferior e deltoide posterior. Além disso, a direção diagonal para
exercícios comuns de fortalecimento do ombro e da escápula.
cima facilitou uma atividade muscular significativamente maior do
6,8,27-29Além disso, a rotação glenoumeral variável demonstrou
que uma ou ambas as outras direções de movimento para os
consistentemente a capacidade de alterar a atividade muscular
músculos trapézio superior, trapézio médio e trapézio inferior. O
durante os movimentos e exercícios do braço.24–26,30–35
movimento diagonal para cima mostrando a maior atividade
O estudo de pesquisa atual acrescenta a esse corpo de evidências,
muscular da cintura escapular é compreensível, pois o braço está se
mostrando que a atividade do infraespinhoso pode ser aumentada
movendo contra a gravidade, resultando em maior carga geral
usando a posição da palma para cima sobre as posições neutra ou com
quando o mesmo nível de banda de resistência é usado nas outras
a palma para baixo, e a atividade do trapézio superior, trapézio médio e
direções de movimento.
trapézio inferior pode ser aumentada usando a diagonal acima

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 Exercício de separação da banda: efeitos da direção do movimento e da posição da mão na atividade muscular do ombro

Figura 3. Posição neutra da mão: (A) diagonal para cima, (B) horizontal, (C) diagonal para baixo.

Figura 4. Posição da palma da mão para baixo: (A) diagonal para cima, (B) horizontal, (C) diagonal para baixo.

A capacidade de facilitar ou inibir a atividade muscular durante
os exercícios de afastamento alterando a posição da mão e/ou a
direção do movimento é desejável, pois isso permite que o clínico
ajuste e prescreva a carga de exercício apropriada ajustando esses
parâmetros. Exercícios direcionados aos músculos da cintura
escapular geralmente visam minimizar a atividade do trapézio
superior e do deltóide e aumentar a atividade do trapézio inferior e
do RTC para indivíduos com patologia do ombro.14,16,19,24-26
Com base nos resultados deste estudo de pesquisa, a ativação do
infraespinal pode ser maximizada realizando o exercício pullapart
na posição da mão com as palmas para cima. Essas informações
podem influenciar a tomada de decisão clínica, pois pode ser útil
utilizar a pegada GH ER (palms up) durante os exercícios de
pullapart, para maximizar seletivamente o infraespinal e o trapézio
inferior. Além disso, os achados de que os músculos RTC e
periescapular podem ser ativados em alto grau com uma faixa de
resistência demonstram ainda mais a conveniência desse aparelho
de exercício.
Há preocupação com a posição da palma da mão para
baixo, principalmente quando combinada com o movimento
diagonal para cima, pois isso pode colocar o ombro em posição
de rotação interna glenoumeral, o que demonstrou diminuir
espaço acromial42e é considerado um risco de impacto patológico
do RTC.43Portanto, a posição da palma da mão para cima durante o
movimento diagonal para cima pode oferecer o máximo benefício
para o recrutamento muscular, minimizando os potenciais efeitos
adversos do impacto subacromial. Nos casos em que o impacto
subacromial ou ativação muscular seletiva não é uma preocupação,
todas as posições das mãos e ângulos de movimento podem ser
usados para maximizar a ativação de todos os músculos
periescapulares e do manguito rotador.
Este estudo de pesquisa tem várias limitações. Foi utilizada uma
amostra de conveniência e foram coletados apenas dados de
participantes saudáveis do sexo masculino. Como os pacientes com
sintomas no ombro apresentam alterações em sua atividade muscular,
6,15,16os resultados deste estudo podem não ser generalizáveis para
uma população de pacientes. O EMG de superfície é propenso a sinalizar
diafonia da musculatura circundante e do ruído circundante. Os
procedimentos de instrumentação e processamento de sinal utilizados
neste estudo tiveram como objetivo suprimir o ruído nos dados, no
entanto, a interferência do sinal não pode ser completamente eliminada
com a EMG de superfície. Além disso, não foi possível medir com
precisão a atividade do supraespinhoso via EMG de superfície devido ao
músculo trapézio superior sobrejacente e uma vez que a superfície

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 Exercício de separação da banda: efeitos da direção do movimento e da posição da mão na atividade muscular do ombro

Os sinais EMG são mais impactados pelas unidades motoras mais
próximas do eletrodo de registro.44Esta foi claramente uma limitação
deste estudo de pesquisa, pois a atividade do supraespinhoso é de forte
interesse clínico no estudo de exercícios de ombro. Pesquisas futuras
poderiam estudar o supraespinal usando EMG de fio fino. Finalmente, os
dados EMG não representam totalmente a produção de força dos
músculos envolvidos, a tensão nos tendões ou os efeitos do treinamento
dos exercícios. Para fornecer um suporte mais robusto para o uso dos
exercícios pull-apart, estudos futuros são necessários para mostrar os
efeitos do treinamento e os resultados clínicos em pacientes com
patologia do ombro.
para os músculos trapézio superior, trapézio médio e trapézio
inferior. Além disso, a posição da mão com a palma para cima
demonstrou níveis aumentados de ativação do infraespinal e
trapézio inferior, e diminuição da atividade do trapézio superior
e deltoide posterior. Assim, o movimento diagonal para cima,
com a palma da mão para cima, pode ser mais benéfico para
maximizar os níveis desejáveis de RTC e ativação do músculo
escapular durante o exercício de puxada.
CONFLITOS DE INTERESSE

CONCLUSÃO
Os autores não relatam conflitos de interesse relacionados a este
manuscrito.
Os achados do presente estudo sugerem que a direção do movimento e
a posição da mão podem alterar o nível de atividade muscular no CTR e
Enviado: 19 de agosto de 2021 CDT, Aceito: 09 de janeiro de 2022
nos músculos escapulares. O movimento diagonal para cima
CDT
demonstrou os maiores níveis de atividade muscular.

Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CCBY-
NC-4.0). Veja a escritura legal desta licença em https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0 e o código legal em https://
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