• Os níveis de linguagem pertencem a todos os membros de uma comunidade e está em
constante mutação. • As transformações linguísticas são determinadas pelo conjunto de usuários. • A língua escrita, que obedece as normas gramaticais, é diferente da oral (mais espontânea, livre). • Ela difere do padrão culto, o que criou um abismo para os usuários da língua no Brasil. • É difícil para os brasileiros se expressarem em português com clareza e correção. • Mas utilizar a norma culta para se expressar depende das situações. Existem duas modalidades de língua: Língua funcional de modalidade culta, língua culta ou língua padrão: tem como base a norma culta e compreende a língua literária. É a língua utilizada pelo segmento mais culto e influente de uma sociedade, pelos veículos de comunicação de massa (rádios, televisão, jornais, revistar, anúncios, etc.), colaborando na educação. Língua funcional de modalidade popular: língua cotidiana, que apresenta diversas gradações. Linguagem culta ou padrão • É ensinada nas escolas. • Usada pelas pessoas instruídas de diferentes classes sociais. • É mais usada na linguagem escrita e literária, refletindo prestígio social e cultural. • Mais estável, está menos sujeita a variações. Linguagem coloquial ou popular • Usada pelo povo. • É quase sempre rebelde às normas gramaticais e é carregada de vícios de linguagem, expressões vulgares e gírias. • Está presente em diferentes situações: em conversas entre amigos e familiares, programas de tv, novelas, etc. Gíria • Gíria não é linguagem popular, é um estilo que se integra à língua popular. • Ela se relaciona ao cotidiano de certos grupos sociais, como estudantes, esportistas, etc. • É um meio de expressão para que as mensagens sejam decodificadas pelo próprio grupo. • Com o tempo ela pode acabar incorporada, permanecer no vocabulário de alguns grupos ou até cair em desuso. Linguagem vulgar • Ligado à grupos que tem quase não têm contato com centros civilizados. • Ex: “Nóis vai”, “vamo i no mercado”. Linguagem regional • Regionalismo ou falares locais. • No Brasil há falares: nordestino, baiano, mineiro, paulista, etc. • São variações geográficas.