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Língua

(gramática,
Portuguesa texto
e redação)
Professora: Juliana Leite
Língua, linguagem e
variedades linguísticas
Linguagem verbal x Linguagem
não- verbal
Ângulos e planos
Cores e/ou traços

Textos escritos
Posição das personagens e fisionomias
num dado código
Por que nos
comunicamos?
• Para transmitir conhecimentos;
• Para influenciar o nosso redor;
• Para exteriorizar nossos sentimentos;
Signo
linguístico
•Segundo Ferdinand de Saussure, o signo linguístico
representa duas faces mesma moeda, sendo uma
chamada
da de significante e outra de significado.

• Significante = corpo fonológico que dá significado às coisas;

• Significado = significação, imagem mental do significante.


Língua
É um sistema de signos
linguísticos convencionais ou
arbitrários pertencente a
um grupo de indivíduos;
Por meio desse sistema é
elaborada a compreensão do
mundo que os cerca e com
o qual interagem
N o r m a s e variedades
linguísticas
Constantemente, a
língua tem que se
ajustar a fatores
regionais, culturais ou
socioeconômicos, além
das diversas
circunstâncias de
interação social, com
graus diferentes de
formalidade.
A s variantes
linguísticas

• Regionais; Sociais; Profissionais; Históricas; Circunstanciais;


Populares; Etc.
A gramática
normativa
• Entende-se por gramática normativa o conjunto de regras às quais se
submetem todos os falantes ao produzirem determinados textos;
• As variedades linguísticas do slide anterior, por vezes, rompem com as
normas da gramática normativa;
• A gramática normativa é quem institui as normas de emprego da
língua considerados modelares ou exemplares;
• Entende-se por NORMA CULTA o emprego da língua considerado
ideal e privilegiado para ser usado em situações comunicativas
formais;
O Preconceito
Linguístico É preciso distinguir a “norma culta”, que é a língua
falada e escrita pelos brasileiros com acesso à cultura
letrada, da “norma-padrão”, fonte de preconceito
social, que não é língua de ninguém, é só um ideal de
língua, cada vez mais distante e difícil de ser
alcançado – quase um saber esotérico! Não se pode
confundir o real, autêntico, empiricamente
uso coletável dalíngua por parte dos
privilegiados (a norma
falantesculta), do modelo idealizado
de língua “boa”, arbitrariamente definido pelos
gramáticos normativistas.
O Preconceito
Linguístico • Opreconceito existe em todas
sociedades
linguístico onde se estabeleceu uma as
escolar, uma cultura literária e tradição
instituições
reguladoras dos usos da língua como a Academia
Brasileira de Letras, por exemplo. Uma vez que toda
e qualquer língua é essencialmente heterogênea, o
que ocorre é a exclusão da maioria dos falantes do
círculo restrito do “falar bem”. No caso do Brasil,
nem mesmo as camadas privilegiadas da população
acreditam falar bem a língua portuguesa, porque
nosso modelo de “língua certa” é extremamente
arcaico, inspirado nos usos literários dos escritores
de Portugal na primeira metade do século 19.
Marcos Bagno – sociolinguista brasileiro
Erro de
português
Quando o “erro” já se tor­nou uma regra
na língua falada pelos cidadãos mais
letrados, ele passa despercebido e já não
provoca arrepios nem dores de ouvido
— mui•to embora contrarie as regras da
gramática nor•mativa, aquelas que,
teoricamente, deveriam ser seguidas
pelas pessoas “cultas”, sobretudo
quan•do se acham em situação de alto
monitoramento estilístico, como num
programa jornalístico ao vivo na
televisão. – M. Bagno

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