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Ambientes Coletivos de Aprendizagem em Contexto

de Inovação e Empreendedorismo Social


Collective Learning Environments in Social
Innovation and Entrepreneurship Context
Ana Melro Lídia Oliveira
IES-Social Business School; DigiMedia (CIC.Digital), DigiMedia (CIC.Digital), Departamento de Comunicação e
Departamento de Comunicação e Arte, Universidade de Arte, Universidade de Aveiro
Aveiro Aveiro, Portugal
Porto; Aveiro, Portugal lidia@ua.pt
ana@ies-sbs.org; anamelro@ua.pt

Resumo — Atualmente, aprender exige um processo contínuo de doctoral research project which has initiated a learning
procura de informação e conhecimento. Porque cada vez mais, e community pilot, with IES-SBS support. The following variables
mais facilmente, é possível ter acesso a todo o tipo de recursos were analyzed for the pilot implementation: life cycle,
(via online) e porque nova informação é disponibilizada ao intervention area, target population and geographic location.
milésimo de segundo, é exigido que a procura de conhecimento
seja realizada e que o indivíduo se mantenha atualizado. A par Keywords - Cyberspace; Teaching-Learning Processes; Social
desta realidade, em Portugal, assiste-se ao desenvolvimento Innovation; Collective Learning Environments.
crescente de iniciativas de Inovação e Empreendedorismo Social
(IES). O IES-Social Business School (IES-SBS), que oferece I. INTRODUÇÃO
formação em IES, em Portugal, desde 2009, conta já com uma A aprendizagem contínua é, cada vez mais, uma procura
rede de antigos alunos de cerca de 2300 pessoas e, por esse dos indivíduos. Quer se trate de aprender online ou offline, do
motivo, reviu, recentemente, o seu modelo pedagógico, com o modo tradicional (frequentar aulas ou programas de formação
intuito de promover a aprendizagem em comunidade presenciais) ou com características mais inovadoras (frequentar
(comunidade quando referida neste artigo será sempre relativa
cursos online ou promover a auto-aprendizagem através da
ao conceito de Comunidades de Prática [1]), em rede. Assim,
pretende contribuir para a disseminação do conhecimento que
comunicação constante com outros), procura-se aprender
produz; potenciar os ambientes coletivos de aprendizagem, continuamente, estar atualizado, conhecer as tendências,
especificamente na área da IES; e, consequentemente, alargar o adquirir conhecimento diversificado. Realidade já assumida
seu âmbito de atuação. O artigo é parte de um projeto de pós- quer por quem se encontra mais numa posição de procura do
doutoramento que inicou o desenvolvimento de um piloto com a conhecimento, como por quem se encontra do lado da sua
criação de uma comunidade de aprendizagem potenciada pelo oferta.
IES-SBS e com a sua rede. Para a sua criação, foram analisadas
Considerando o ritmo acelerado a que a informação é
as seguintes variáveis relativas às iniciativas de IES: ciclo de vida,
partilhada atualmente (sobretudo via Tecnologias de
área de intervenção, público-alvo e localização geográfica.
Informação e Comunicação (TIC)), manter-se atualizado
Palavras Chave - Ciberespaço; Processos de Ensino- implica aprender em rede. É preciso estar integrado numa rede
Apendizagem; Inovação Social; Ambientes Coletivos de para que se tenha acesso/partilhe dados, que se transformam
Aprendizagem. em informação e, quando tratada, em conhecimento. Como
referido, esta é já uma exigência de que nem os consumidores
Abstract — Nowadays learning requires a continuous process of se afastam, nem os produtores de conhecimento olvidam.
seeking information and knowledge. The ease of access of Sendo que, cada vez mais, consumidores e produtores se
information and resources and the speed how new information is concentram num único papel (prosumers, conceito difundido
available, demands that the user continuously seeks knowledge
por Alvin Toffler [2]).
and keeps updated. Along with this reality, in Portugal, there is a
growing development of Social Innovation and Entrepreneurship O objetivo do artigo é responder à questão: como poderão
(SIE) initiatives. In Portugal, IES-Social Business School offers os ambientes coletivos de aprendizagem contribuir para o
training programs since 2009. In its network there are around desenvolvimento dos projetos de Inovação Social e,
2300 alumni. And for that reason, its pedagogical model is being consequentemente, para o desenvolvimento territorial? Alguns
revised, aiming to include networked community learning conceitos ganham relevo: o processo de ensino-aprendizagem;
(community related to the concept of Community of Practice [1]). a rede, ou a comunidade, como meio privilegiado de o fazer
Thus IES-SBS aims to disseminate produced knowledge; help acontecer; e o recurso às TIC como instrumento à disposição
develop collective learning environments, specifically in SIE area
dos indivíduos para efetivar a partilha do conhecimento, a
and, consequently, enlarge its scope. The paper is part of a post-

978-989-98434-7-9/17/$31.00 2017
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comunicação entre os elementos da rede e o acesso àquele caminhos, abrindo portas e avaliando em conjunto (ensino
conhecimento. flexível, baseado na junção de teachers+students).
Mas importa agora acrescentar uma outra variável: a A educação para o empreendedorismo tem um papel
Inovação e o Empreendedorismo Social. Este é entendido pertinente nas redes estabelecidas, através dos vários âmbitos
como o processo de resolver problemas sociais, de forma vivenciais, que promovam e permitam o surgimento de
sustentável, com impacto positivo para a sociedade, alternativa ambientes coletivos de aprendizagem, mais ou menos
às soluções já existentes, envolvendo e capacitando os próprios estruturados, mas sempre com a finalidade de fomentar a
beneficiários na e para a solução do problema [3]. Várias vezes aprendizagem, a disseminação do conhecimento, a conexão
definido como oposto ao empreendedorismo comercial ou entre pessoas e saberes. A educação para o empreendedorismo
como a oposição entre a criação de valor, proporcionada pelo efetiva-se, contemporaneamente, num ecossistema mediático,
Empreendedorismo Social, e a captura de valor, levada a cabo em que as TIC induzem e promovem a aproximação imaterial
pelo empreendedorismo comercial, a Inovação Social e o dos atores, gerando aqueles ambientes coletivos de
Empreendedorismo Social compreendem um processo de aprendizagem, em que os processos de ensino-aprendizagem,
pessoas e para pessoas, com uma missão social forte. numa lógica de conexão, são centrais.
O artigo explora os ambientes coletivos de aprendizagem III. COMO COMUNICAR E APRENDER NUM AMBIENTE
de empreendedores sociais, localizados em Vila Pouca de COLETIVO DE APRENDIZAGEM?
Aguiar, concelho onde foi implementado o piloto de uma
Comunidade de Prática [1]. As CoP são definidas como espaços onde aprendizagens
são geradas e disseminadas; que são abertas a esta
II. AMBIENTES COLETIVOS DE APRENDIZAGEM: DA REDE À disseminação, à partilha e à interação; que promovem o
APRENDIZAGEM desenvolvimento de pessoas e do território; são, por isso, uma
forma de criar valor para a sociedade [5]. Assim, como
“[…] in a community that exhibits connectivist dynamics, ferramentas que servem as CoP, as TIC são percecionadas
knowledge is not merely distributed form one person to como mediadoras nestes processos de aprendizagem e
another, but is rather emergent from the communicative interação social [6]; promotoras da partilha de conhecimento;
behaviour of the whole” [4]. locais onde o conhecimento pode ser acedido, assim como o
A citação com que inicia esta secção enumera conceitos próprio reconhecimento dos territórios como inteligentes e
estruturais para o desenvolvimento do artigo: comunidade; sustentáveis é tornado público.
teorias da aprendizagem, nomeadamente, o conetivismo; A dispersão geográfica dos projetos de Inovação e
conhecimento e comunicação, com vários pontos em comum e Empreededorismo Social, bem como a falta de mecanismos
de interrelação entre todos eles. que permitam o conhecimento dessas iniciativas, originam a
O processo de ensino-aprendizagem requer a existência de que nem sempre a partilha e cooperação sejam uma prática
um emissor e de um recetor, uma vez que se realiza através de entre os projetos ou mesmo os empreendedores. Mais do que
uma dinâmica de comunicação. Aqueles emissor e recetor isso, e salvo algumas exceções que certamente se encontram, o
podem não ser singulares, mas antes tratar-se de um coletivo de trabalhar isoladamente, a falta de comunicação e até o
pessoas, o ensino-aprendizagem pode acontecer de um para desconhecimento de soluções semelhantes em territórios
muitos, de um para um ou mesmo de muitos para muitos. É próximos, são o mais habitual quando se analisam práticas de
sobre este caso em concreto (e, por vezes, também do primeiro) trabalho [7].
a que este artigo se refere quando fala de ensino-aprendizagem. Mas, como poderão os empreendedores sociais ser os
Assim, implica a existência de uma comunidade, uma criadores da sua própria comunidade, ainda que com o apoio e
Comunidade de Prática (CoP), ocorrendo o processo de ensino- conhecimento do IES-Social Business School (uma vez que
aprendizagem porque se faz a transferência e a partilha de este é o elo de ligação entre eles)? Pretendeu-se colocar
conhecimento. empreendedores sociais a comunicar, a partilhar aprendizagens
Como refere Downes, “to teach is to model and e disseminar conhecimento, através de uma estratégia de
demonstrate, to learn is to practice and reflect. [...] Nothing aprendizagem híbrida, aliando a comunicação online com a
new there, but what is key is the attitude we take as we offline.
understand that to learn is to emulate an entire organizational A proposta considerou as ferramentas tecnológicas de
state and not merely to possess a simple set of facts.” [4]. Para Informação e Comunicação disponíveis para o efeito, uma vez
tal, considera-se que é necessário que o processo seja que teve em consideração a dispersão geográfica do território
adaptável, pouco linear, mas interativo, com uma componente de atuação da Comunidade, da localização e dos pontos de
dinâmica forte de aquisição-transmissão fluída e constante. Daí contacto existentes entre os seus membros. Para tal, teve
que se considere pertinente inserir o conceito de teachents, ou também em consideração a proficiência na utilização de TIC
seja, a forma como os indivíduos são, cada vez mais, incitados por esses mesmos membros e do tempo de existência da
a construírem o seu caminho de aprendizagem e como própria CoP, compreendendo-se a importância de, no início, se
contribuem para o ensino dos colegas. Por outro lado, o papel manterem, com alguma frequência os contactos presenciais.
do professor deverá ser mais liberto da transmissão de
conteúdos (ainda que esse seja um papel implícito em muitas Para comunicações que procuram reunir os elementos
áreas de ensino) e tornar-se mais num facilitador, apontando virtual e continuamente no tempo, é possível recorrer ao
Facebook. Aliás, esta é uma ferramenta que se sugere utilizar

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desde o início da existência da CoP, uma vez que incentiva à
partilha de informação variada e podem ser acrescentados e
retirados membros a qualquer altura.
Para marcação de reuniões físicas, o email é uma excelente
ferramenta, complementada com o Facebook e a opção de
partilha de eventos. Assim, podem acrescentar-se os objetivos
da reunião, o local e as horas, bem como partilhar algum
documento importante para a preparação do encontro. Para
potenciar a presença de quem está mais afastado
geograficamente, sugere-se a utilização do skype. Figure 1. Ciclo de vida das iniciativas da Rede IES-SBS (%)
Mas há ainda a questão da disseminação da própria CoP no
território e do trabalho desenvolvido e, neste caso em concreto, É visível que a maior parte dos projetos da Rede IES-SBS
considera-se que a utilização de newsletters é uma forma rápida estão situados no início do ciclo de vida (Ideia ou Piloto)
de disseminar o que vem sendo feito e até de ter uma perceção (40,1%), isso é também explicado porque o Bootcamp,
desse mesmo trabalho pelos próprios membros da CoP. programa que oferece formação especificamente para esta
fase, é o que tem mais edições concretizadas desde 2009 (56) e
A estratégia passa por combinar várias ferramentas e modos mais participantes por edição (em média 35).
de atuação diferentes em cada uma delas, sendo o email, uma
rede social, uma ferramente de conversação síncrona online e
as newsletters a combinação para que a disseminação e partilha
de conhecimento e a geração de aprendizagem estejam
garantidas.
IV. INOVAÇÃO SOCIAL EM PORTUGAL
Como referido, Santos [3] escreveu a definição de
empreendedorismo social que o IES-Social Business School
utilizaria até ao momento presente e que viria a dar sentido à
forma como o trabalho se foi desenvolvendo, assim como à
evolução da oferta formativa. De acordo com o autor, “[…] the
process of social entrepreneurship enables the second invisible
hand of the economic system, this one based on other-
regarding rather than self-interest. By pursuing their regard for
others and addressing opportunities for value creation in a
distributed way, social entrepreneurs drive the economy closer
to an efficient outcome by systematically identifying neglected Figure 2. Área de intervenção das iniciativas da Rede IES-SBS (%)
problems with positive externalities and developing
mechanisms to incorporate these externalities into the Considerando as áreas de intervenção dos projetos, a
economic system.” [3]. Educação e Formação (25,4%) destaca-se, o que cruzando
com o público-alvo das iniciativas se entende que há uma
A inovação é uma das componentes do Empreendedorismo estreita ligação, uma vez que as Crianças e Jovens são os
Social que pode valer por si própria quando alguma das beneficiários mais presentes nas iniciativas. O
componentes da solução é isso mesmo, inovadora, seja o Desenvolvimento económico (8,9%), a Saúde (8,5%) e o
processo, o resultado, os intervenientes, a abordagem ao
Ambiente e Território (8,4%) são também áreas com bastante
problema ou mesmo o próprio problema. É inovadora porque é
interesse para o desenvolvimento de iniciativas de
nova e diferente em qualquer um dos aspetos mencionados ou
noutros. Empreendedorismo Social.

Analisam-se, de seguida, as variáveis ciclo de vida, área de


intervenção, público-alvo e localização geográfica, que
permitiram verificar a pertinência do piloto da Comunidade de
Prática em Vila Pouca de Aguiar, um ambiente coletivo de
aprendizagem. Dados estatísticos da rede IES-SBS, recolhidos
entre os anos de 2009 e 2016, considerando alunos dos seus
programas de formação e iniciativas certificadas como
Empreendedorismo Social.

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Figure 3. Público-alvo das iniciativas da Rede IES-SBS (%) • As TIC contribuem para o desenvolvimento de CoP
uma vez que lhes permite ser espaços de comunicação, partilha
No que diz respeito ao Público-alvo das iniciativas, como já e aprendizagem num sentido mais vasto no tempo e espaço [9].
referido, as Crianças (12,9%) e os Jovens (12,7%) são os
beneficiários da maior parte dos projetos criados. Mas também Conclui-se este artigo sugerindo a criação de Comunidades
as Famílias (8,8%), até por relação com as Crianças e Jovens, e de Inovação Social como motores do processo de
os Idosos (5,9%). aprendizagem de muitos para muitos, onde a comunicação
pode ocorrer quer presencial, quer virtualmente, recorrendo a
ferramentas de partilha e de conversação online (como o
skype).
Através das Comunidades de Inovação Social, os seus
participantes poderão partilhar desafios, experiências, soluções,
conhecimento, aprendizagem e trabalhar em conjunto, caso se
verifique que há sinergias entre projetos. No fundo, a
legitimidade é conferida a todos quantos fazem parte da
Comunidade, uma vez que o objetivo não é a transmissão de
saber, mas a partilha, todos terão algo a acrescentar e a
aprender [10].
Em jeito de indicação de trabalhos futuros, considera-se que
a relação entre o conceito de Big Data, as práticas de Open
Figure 4. Região de implementação das iniciativas da Rede IES-SBS (%) Data, a Inovação Social e o desenvolvimento de Smart
Territories seria uma área com bastante relevância, o
A maior parte das iniciativas são implementadas nas entendimento sobre como os Ambientes Coletivos de
Regiões Norte (23,9%) e Lisboa e Vale do Tejo (28,1), uma Aprendizagem de empreendedores sociais, combinando a
das razões já apontadas foi a localização do próprio IES-SBS, informação existente sobre o território e os cidadãos, poderia
mas outra é o facto do financiamento disponível para garantir a promover melhores decisões das iniciativas e,
sustentabilidade destes projetos se localizar nestas regiões, bem consequentemente, a resolução de modo mais sustentável do
como outros recursos necessários à sua implementação. Mas problema.
também porque os próprios empreendedores sociais residem aí.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA
Pretendeu-se com as quatro variáveis analisar o potencial
de criação de ambientes coletivos de aprendizagem por [1] E. Wenger, Communities of Practice. Learning, Meaning, and Identity.
New York: Cambridge University Press, 1998.
empreendedores sociais no território português e avaliar qual
[2] A. Toffler, The Third Wave: The Classic Study of Tomorrow. EUA:
poderá ser o papel do IES-SBS no motor inicial das mesmas e, Bantam Books, 1984.
inclusivamente, contribuir para o desenvolvimento de Redes de [3] F. M. Santos, “A Positive Theory of Social Entrepreneurship”, J. Bus.
Aprendizagem em Comunidade (Community Learning Ethics, pp. 335–351, 2012.
Networks (CLN)). [4] S. Downes, Connectivism and Connective Knowledge. Essays on
meaning and learning networks. Canada: National Research Council
V. CONCLUSÕES Canada, 2012.
A partir da implementação do piloto de ambiente coletivo [5] P. Putz e P. Arnold, “Communities of Practice: guidelines for the design
de aprendizagem com empreendedores sociais, pretendeu-se of online seminars in higher education”, Education, Communication &
Information, vol. 1, pp. 181-195, 2001.
constituir uma Comunidade de Prática nessa área em
[6] J. A. Moreira, P. M. Costa e C. P. Vieira, “Navegar na web: as redes
específico, ou seja, uma Comunidade de Inovação Social [8]. sociais como espaços de comunicação, partilha de conhecimento e de
Algumas conclusões foram retiradas da implementação da promoção de competências de aprendizagem”, in Práticas e Cenários de
CoP: Inovação em Educação Online, P. Dias, D. Moreira e A. Quintas-
Mendes, Eds. Lisboa: Universidade Aberta, 2016, pp. 99-126.
• A Inovação e o Empreendedorismo Social têm muito [7] S. Sacchetti e C. Campbell, “Creating Space for Communities: Social
potencial para criar territórios inteligentes e melhorar a Enterprise and the Bright Side of Social Capital”, Journal of
qualidade de vida dos seus residentes; Entrepreneurial and Organizational Diversity, pp. 32-48, 2014.
[8] T. Toivonen, “What is the Social Innovation Community?
• Os ambientes coletivos de aprendizagem são espaços Conceptualizing an Emergent Collaborative Organization”, Journal of
importantes de partilha de aprendizagem e conhecimento; Social Entrepreneurship, vol. 7, pp. 49-73, 2015.
[9] B. Galbraith, B. Cleland, S. Martin, J. Wallace, M. Mulvenna e R.
• Os ambientes coletivos de aprendizagem empoderam McAdam, “Engaging user communities with eParticipation technology:
indivíduos no sentido de construírem iniciativas mais findings from a European project”, Technology Analysis & Strategic
eficientes, efetivas e com maior impacto; Management, vol. 25, pp. 281-294, 2013.
[10] A. Gilchrist, The well-connected community. A networking approach to
• As TIC são importantes ferramentas que, quando community development, Bristol: The Policy Press, 2009.
combinadas, promovem as três conclusões anteriores;

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