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IRANDIR BARBOSA DE ANDRADE - Bacharela em economia pela Universidade Federal Rural de Pernambuco. Pós graduanda em Engenharia de
Produção pela Uniasselvi e graduanda em Física pelo IFBA, Participação no programa negócio a negócio como agente de orientaçã o empresarial,
professora cursos técnicos do ensino médio integrado na rede estadual. iran_msn05@hotmail.com. 75 991827558 whatsapp,
http://lattes.cnpq.br/8783763457217446
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1 INTRODUÇÃO
logística pode gerar vários benefícios como uma rápida distribuição, menores custos,
menores perdas de produtos, etc.
“Os benefícios da logística integrada dependem do enfoque das oportunidades
disponíveis em cada momento”, (TESTONE, 2010). Ou seja, o uso da logística não é uma
ação estática, e sim dinâmica que pode significar uma mudança no estilo de administração
das empresas de modo geral, tornando mais importante do que novas técnicas.
Entre os diversos benefícios que o uso da logísticas traz à empresa, além dos que
já foram citados anteriormente, destaca-se o ganho de agilidade e de eficiência, visto que,
aumenta a agilidade na entrega das mercadorias, além da melhoria nos resultados a
medida em que a empresa adota a gestão logística aumenta o nível de serviços e a
otimização dos custos.
Um dos benefícios do uso da logística dentro de uma empresa é seu uso como
estratégia de negócio. De acordo com PORTER (1992), a essência da estratégia é a
realização de atividades de modo diferente da concorrência para manter vantagens
competitivas, ou seja, criar uma estratégia de mercado significa realizar as atividades do
dia a dia de forma diferenciada com o objetivo de ser mais eficiente em determinado
mercado.
Ainda segundo PORTER(1992), a gestão eficiente da cadeia de suprimento pode
contribuir para que a empresa reduza os custos operacionais e oferecer produtos ou
serviços diferenciados tornando-se mais atraente do que os oferecidos pela concorrência.
Sendo assim, fica claro concluir que a gestão estratégica da cadeia de suprimento deve
ser parte das estratégias gerais da organização, é possível observar ainda que para uma
excursão criativa das estratégias competitivas os gestores precisam analisar as
informações referentes aos ambientes interno e externo para poder assim alinhar a tomada
de decisão em todos os setores da organização.
A tomada de decisão consciente e planejada é fundamental para todas empresas
seja esta do primeiro, segundo ou do terceiro setor e ainda grande, media ou de pequeno
porte. Sendo assim, é indispensável o conhecimento relativo a logística e ao planejamento
mesmo que mínimo por parte dos gestores, para conseguir alcançar os objetivos
organizacionais desejados.
2.2 A IMPORTANCIA DO PLANEJAMENTO LOGÍSTICO
PORTER(1992), diz que o planejamento logístico pode ser analisado nos três
níveis organizacionais, sendo o planejamento no nível estratégico considerado como de
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como materiais para reposição de itens com menor valor agregado, como material de
limpeza ou manutenção que servem de apoio as atividades do cotidiano.
É fundamental observar que os gestores devem criar uma relação estável e
procurar reforçar um compromisso sólido com seus fornecedores, pois a parceria entre
cliente- fornecedor é de suma importância para redução do tempo de espera pela busca
de subsídios para beneficiar as operações. Diante do cenário econômico atual onde as
transações econômicas estão cada vez mais voláteis, é essencial a escolha de fornecedores
parceiros e diferenciados, para isso, não se pode levar em conta apenas o preço, mas
também, a competência, a atitude, a busca por informações sobre o mercado de atuação,
e as atualizações sobre os novos produtos. Segundo TESTONI (2010); apud DIAS (2008,
p.300);
Diante do exposto, podemos observar que certos critérios devem ser considerados
na hora de selecionar um fornecedor, os principais componentes a serem analisados para
uma compra eficiente são os preços, a qualidade, e a pontualidade do fornecedor. Por
isso, fica claro que para selecionar um fornecedor o gestão deve ter conhecimento de
mercado e a capacidade para analisá-lo. O processo de seleção precisa ser minucioso e
começar pela aquisição de informações sobre o departamento de compras e o que precisa
ser comprado, e na sequencia diversas analises levando em conta características como
assistência ao cliente, nível de atendimento, pontualidade, qualidade, saúde financeira,
disponibilidade de estoque, capacidade de inovação, etc.
De acordo com PORTER (1986), “O divisor de águas entre o sucesso e o fracasso
é o resultado obtido por meio da qualidade, cujo diferencial em relação aos concorrentes
gera a chamada vantagem competitiva”. Sendo assim, o relacionamento entre clientes e
fornecedores deve ocorrer por meio de negociações abertas, onde exista confiança mútua
e onde as informações de ambas as partes aconteça sem distorções ou omissões que
possam causar desacordos no futuro. O relacionamento entre cliente e fornecedores é o
elo que aproxima ambos e torna – os interdependentes no mercado.
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empresas por exercerem uma atividade simples ficam limitadas ao ramo de atividade
econômica é de fundamental importância para o desenvolvimento adequado da mesma.
A maioria dos produtos comercializados no varejo passa por vários intermediários até
chegar ao consumidor. Neste víeis, o canal de distribuição é a sequência de empresas que
vão transferindo a posse do produto, partindo da fábrica, passando pelos intermediários
até chegar ao consumidor final. TESTONI (2010) apud ROLNICK, (1998) apud
NOVAES, (2007). Ou seja, o canal de distribuição pode envolver, por exemplo,
fabricantes, varejo e consumidor final a depender da empresa.
No caso dos pequenos empresários esse canal de distribuição tende a ser o mais
longo, passando o produto por diversos intermediários, que na maioria das vezes encarece
o produto, definir um canal de distribuição requer uma análise criteriosa das
consequências sobre as operações, e podem ter um foco para escolher o melhor canal
distribuição dos produtos, além disso, levar em conta o nível de exigência do consumidor
que tem se elevado nas últimas décadas e o avanço da tecnologia de informação, exigem
da distribuição física dos produtos, realização ágil e confiável da demanda.
nenhuma tecnologia. A partir dessas ideias, fica fácil perceber que a logística é vital para
as empresas que pretendem valorizar cada vez mais sua marca independendo do setor ou
porte dessa empresa. Um bom serviço ao cliente tem como consequência a fidelização do
mesmo e a construção de um relacionamento que beneficia o cliente e a empresa, ao usar
o feedback a empresa agrega valor aos serviços prestados.
Para TESTONI (2010), “O serviço ao cliente envolve a satisfação das vendas
desde a entrada do pedido até a entrega do produto ou termino do serviço, inclusive o
pós-venda, quando for o caso. A logística não tem fronteiras na organização passando
desde a gestão interna de apoio a operação interna até a obtenção de matéria-prima, os
serviços prestados, a relação com os clientes e fornecedores. Existem vários fatores que
caracterizam o serviços ao cliente, tais fatores que buscam satisfação do consumidor por
meio da soma da qualidade do produto, do tempo, e do local adequado para o comprador.
Para BALLOU (2006), existem três elementos que compõem o processo de atendimento
ao cliente, e esses elementos podem ser classificados em três etapas que ela descreve
como sendo, pré-transação: Onde o cliente conhece o tipo de serviço de assistência;
transação: Que se configura na entrega do produto em si, pós-transação: Que é o cuidado
após a aquisição, nesse momento, que a empresa presta ou não o suporte necessário para
que o cliente continue satisfeito.
2. RESULTADOS
Foi observado ainda através da pesquisa que a maioria das micro empresas que
nascem na cidade morrem em menos de dois anos que é o tempo crítico para
estabelecimento da empresa, e isso aparece como um grave problema para o
desenvolvimento da economia local. Essa falta de interesse pelo conhecimento se dar
devido a cultura local onde a teoria é vista como algo que não agrega valor na dinâmica
diária, sendo a teoria é vista de forma erronia como um emaranhado de burocracia que
não serve para enriquecer a pratica. Como pode ser observado, na pesquisa fica claro a
importância da logística para um bom funcionamento das empresas seja qual for sua
definição de porte, entretanto, os micro empresários locais não as utilizam ou utilizam
minimamente e de forma desordenada.
Assim sendo, cabe ressaltar que os empresários deixam de se beneficiar de um
instrumento de desenvolvimento que se utilizado da maneira correta pode leva-los a
crescer e desenvolver proporcionando uma melhor qualidade de vida como a oferta de
mais emprego e consequentemente aumento de renda para a região.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS