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Introdução a Sociologia Universidade de Brasília


Nome: Pablo Cerrado Rodrigues Silva Turma: I
Matrícula: 211060352 Nota:

3ª Prova de ISOL

Questões 1
a) A identidade legitimadora é introduzida na sociedade pelas instituições
dominantes com o fim de expandir e racionalizar sua dominação sobre
os atores sociais e ela resulta na origem de uma sociedade civil, que é
composta por organizações e instituições, além de uma série de atores
sociais organizados que reproduzem o tipo de identidade na legitimação
da dominação estrutural. A identidade de resistência é gerada por atores
sociais que se encontram com condição desvalorizada pela lógica de
dominação e compõem a resistência contra a legitimação da mesma, ela
resulta na construção de comunidades e da origem as diversas formas
de resistência coletiva diante de uma opressão legitimada pelo agente
dominante de uma sociedade civil. A identidade de projeto é quando os
atores de uma sociedade se utilizam de qualquer tipo de material cultural
para construir uma nova identidade que redefina sua posição no meio
social, e, fazendo isso, também busca transformar toda a estrutura
social. Ela resulta na construção de sujeitos, que possuem desejo de
construir uma história pessoal com o objetivo de ser individual, que
também atribui significado ao conjunto de experiências dessa
individualidade.
b) De acordo com o autor Ulrich Beck vivemos na transição entre a
sociedade industrial para a sociedade de risco. Na sociedade industrial
predomina a lógica de produção de riqueza na dinâmica e organização
social. Ela tem como fator principal a busca na superação do problema
da escassez material, por outra via a sociedade de risco busca enfrentar
o desafio de administrar a prevenção de riscos e ameaças que
aumentam na produção de riquezas, pois na sociedade de riscos as
forças da produção se portam com menos inocência por terem
produzido uma ampla quantidade de riscos e ameaças a vida, ou seja,
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a

dentro desse contexto , isso sobrepõem-se a própria produção de


riquezas. Logo, enquanto a sociedade industrial é composta por bens
como renda, propriedade e educação, na sociedade de riscos a
abundancia material gera como subproduto os riscos e ameaças. Isso
significa que a questão de distribuição dos riscos se sobrepõe ao
problema de distribuição de riquezas.

Questões 2
a) A tese 1 diz que os riscos atuais, são na maioria das vezes,
irreversíveis, eles permanecem invisíveis pois baseiam-se em
interpretações causais, logo se baseiam somente no conhecimento que
se tenha dos riscos. Por isso eles permanecem em processos sociais de
definição. Logo se torna importante instrumentos e posições das
definições deles. A tese 2 diz que a sociedade de risco é palco de "uma
lógica distributiva substancialmente distinta: os riscos da modernidade
cedo ou tarde acabam alcançando aqueles que os produziram ou que
lucram com eles. Eles contêm um efeito boomerang, que implode o
esquema de classes, ou seja, tampouco os ricos e poderosos estão
seguros diante deles. Isso não apenas sob a forma de ameaças a
saúde, mas também como ameaças à legitimidade, à propriedade e ao
lucro. A tese 3 diz que a expansão da mercantilização dos riscos não
rompe com a lógica capitalista de desenvolvimento, na verdade a eleva
a um novo estágio de desenvolvimento. A tese 4 diz que tendo em vista
as riquezas poderem ser possuídas, em relação aos riscos, porém,
somos afetados, ao mesmo tempo, eles são atribuídos em termos
civilizatórios. Diz também que nesse contexto o conhecimento sobre os
riscos ganha uma nova relevância política e social. A tese 5 diz que a
sociedade de risco traz consigo um potencial político das catástrofes,
cuja a prevenção e manejo ameaçam desencadear uma reorganização
substantiva do poder.
b) Fundamentalismo religioso: é definido pelo autor como: “a construção da
identidade coletiva segundo a identificação do comportamento individual
e das instituições da sociedade com as normas oriundas da lei de Deus,
interpretadas por uma autoridade definida que atua como intermediária
#intern
a

entre Deus e a humanidade” (p.29). Logo não conseguem manter


discussões com os atores que não se identifiquem com suas crenças,
tendo em vista que suas ideias são baseadas na fé e nas escrituras
sagradas de cada religião. Sendo assim eles se caracterizam como uma
identidade coletiva com valores tradicionais e extremamente reativa.
Movimento Nacionalista: Devido a globalização, o universalismo da
cultura moderna e a internacionalização da vida política o movimento
nacionalista havia sido quase extinto. No entanto no final do século 20
ele volta, tendo em vista que o nacionalismo contemporâneo não é
vinculado a um projeto político, como era antes. Agora ele apresenta um
contexto mais cultural e popular.
Identidades territoriais na comunidade local: Geralmente formado por
movimentos defensivos e reativos, que possui como fim a conservação
do espaço local e de seu ambiente. Na maioria das vezes se refere a
comunidades de baixa renda, organizados a favor da criação de um
“estado de bem-estar social” que geralmente tem o apoio de ONGs.
Identidade Étnica: Os atores sociais se juntam pela etnicidade, fator que
ganhou identidade e significado na contemporaneidade, considerando o
fato de se combinar com autodefinições culturais como: gênero, religião
e nação. A resistência dos povos indígenas do Brasil é um exemplo de
resistência étnica, que sofrem opressão desde o início da colonização
em 1500.

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