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TEOLOGIA E PSICANÁLISE - WILSON ALVES


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A ESCOLA É UMA ESCADA
JESUS, O MESTRE MAGISTRAL
O QUE É A BÍBLIA
ESBOÇO DO LIVRO DE DANIEL
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COMO ENTENDER A BÍBLIA
A HISTÓRIA DAS LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
AS ORIGENS DA BÍBLIA
TÍTULOS, SÍMBOLOS E LÍNGUAS ORIGINAIS DA BÍBLIA
FAMOSAS,TRADUÇÕES DA BIBLIA
OS APÓCRIFOS
NOTAS DIVERSAS SOBRE O LIVRO DE GÊNESIS
A BÍBLIA E SUA ESTRUTURA
EVIDÊNCIAS DA ORIGEM DIVINA DA BÍBLIA
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 UMA VISÃO PANORÂMICA SOBRE RELIGIÕES E SEITAS

RUA SEM SAÍDA


MEFIBOSETE - UM TIPO DO PECADOR REDIMIDO
SERVIÇO CRISTÃO
ESPERANÇA NO DESESPERO
NÃO SEJAS INCRÉDULO, MAS CRENTE
REDES VAZIAS, VIDAS VAZIAS
O ESTUDO DA BÍBLIA
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O JEJUM BÍBLICO
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GEOGRAFIA BÍBLICA
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GEOGRAFIA BÍBLICA
A História situa o drama humano no tempo. Pelas asas da cronologia, leva-
nos a acompanhar os passos de nossos ancestrais até os nossos dias.
Possuímos, porém, uma exigente concepção espacial. Curiosos, de quando
em quando, indagamos: "Onde, exatamente, deu-se tal fato?" A
Historiografia, por ser documental e limitar-se às crôni¬cas, não pode
responder-nos tais questões com precisão.
Recorremos, então, à Geografia.
Situando-nos nos palcos da tragédia humana, dá-nos uma idéia mais ampla
e mais clara do nosso passado. Atra¬vés dessa ciência, trilhamos os
caminhos de nossos pais e demarcamos os raios de ação de nossos filhos.
Mas, qual a afinidade entre a História e a Geografia?
Afrânio Peixoto responde: "A Geografia será assim a ciência do presente,
explicada pelo passado; a História, a ciência do passado, que explica o
presente. " Crie um Site Grátis Fantástico CLIQUE AQUI
Conscientes dos reclamos temporais e espaciais do es¬tudioso das Sagradas
Escrituras,
 escrevemos esta obra. Unindo a História à Geografia,
possibilitamos ao leitor lo¬calizar os fatos no tempo e no espaço, desde os
primeiros representantes da raça humana até os apóstolos de Cristo.
Faremos uma fascinante viagem da Mesopotâmia à Europa. Percorreremos
os caminhos antigos, para com¬preendermos por que a nossa fé é tão atual.
A Bíblia fornecer-nos-á o roteiro. Ás informações geográficas contidas nas
Sagradas Escrituras são exatas e reconstituem, com fi¬delidade e riqueza de
detalhes, a topografia e as divisões políticas da antigüidade. O Estado de
Israel, a propósito, com base em informações bíblicas, redescobriu várias
mi¬nas exploradas pelo rei Salomão que, hoje, continuam a produzir divisas
à essa jovem nação.
Entretanto, vejamos como se desenvolveu essa ciência chamada Geografia.
Comecemos por defini-la.
I - O QUE É A GEOGRAFIA?
Segundo a etimologia da palavra, "geo" terra; "graphein" descrever, a
Geografia limitou-se, de fato, du¬rante séculos, a descrever a Terra.
Entretanto, a partir do Século XIX, assumiu um caráter científico. Não mais
li¬mitou-se à descrição; passou, também, a explicar os fatos.
No entanto, as definições variam de autor para autor.
Para o alemão Alfred Hettner, Geografia é o ramo de estudos da
diferenciação regional da superfície da Terra e das causas dessa
diferenciação.
Richard Hartshorne declara ser o objetivo da Geogra¬fia "proporcionar a
descrição e a interpretação, de maneira precisa, ordenada e racional, do
caráter variável da su¬perfície da Terra".
Ambas as definições, porém, "carecem de consenso sobre o que se entende
por superfície da Terra". A Enciclo¬pédia Mirador Internacional pondera:
"Tomar como tal apenas a face exterior da camada sólida e líquida,
ilumina¬da pela luz do Sol, eqüivale a suprimir do campo de interesse
geográfico as minas e a atmosfera. Nesta ocorrem os fenômenos
meteorológicos e se configuram os tipos climá¬ticos de profunda influência
na vida de todos os seres e, particularmente, na atividade humana.
II - A GEOGRAFIA ATRAVÉS DA HISTÓRIA
1.1 Na Antigüidade
Os conhecimentos geográficos dos egípcios limitavam-se ao Nordeste da
África, à Ásia Ocidental e à Assíria. Os fenícios e gregos foram mais longe.
Estimulados por inten¬sas transações comerciais, vasculharam o mar
Mediterrâ¬neo. Afoitos e aventureiros por natureza, fundaram Cartago, em
800 a.C, transpuseram o estreito de Gibraltar e chegaram às ilhas britânicas.
Eles, afirmam alguns estu¬diosos, aportaram, inclusive, nas costas
brasileiras, onde deixaram inscrições em vários monolitos.
Mais comedidos, os gregosCrielimitaram-se
um Site GrátisàFantástico
região do CLIQUE
Mediterrâneo.
AQUI
Fundaram diversas cidades, entre as quais Massília (atual Marselha).
Alexandre
 Magno foi quem alargou os conhecimentos geográficos dos
helenos, em vir¬tude de suas rápidas, fulminantes e dilatadas conquistas.
Saindo da Macedônia, na Europa Oriental, ele alcançou a índia, no Extremo
Oriente.
Renomados pensadores gregos dedicaram-se ao estudo da Geografia:
Píteas, Heródoto, Hipócrates, Anaximandro, Tales, Eratóstenes e Aristóteles.
Concebiam os ocea¬nos unidos em uma só massa líquida e os continentes
em uma só massa de terra. O primeiro conceito seria corrobo¬rado por
navegadores europeus dos séculos XV e XVI.
1.2 - Em Roma
Pragmáticos, os romanos não se limitaram ao mundo conhecido pelos
gregos. Foram além. Em virtude de suas vastíssimas conquistas, alargaram,
sobremaneira, os co¬nhecimentos geográficos de então. Seus generais,
durante as guerras expansionistas, elaboraram minuciosos relató¬rios
acerca das novas possessões romanas. Júlio César, por exemplo, escreveu
"Comentários sobre a guerra contra os gauleses", obra riquíssima em
informações geográficas.
Políbio e Estrabão deixaram importantes tratados geográficos. Os trabalhos
de Estrabão, aliás, são tão abali¬zados que foi chamado o pai da Geografia.
Sem os seus apontamentos, os geógrafos posteriores encontrariam
enor¬mes dificuldades para elaborar descrições mais acuradas da Terra.
1.3 - Na Idade Média
A Geografia não progrediu na Europa durante a Idade Média. Detentor do
monopólio cultural, o clero só transmi¬tia ao povo as informações que,
segundo seu critério, esti¬vessem de conformidade com os textos sagrados
e com as tradições católicas. Apesar das Cruzadas à Terra Santa, não houve
progresso sensível nas informações geográficas.
Muitos conceitos bíblicos foram deturpados nessa é-poca pela "Santa" Sé.
Os padres ensinavam ser a Terra plana, em uma despropositada alusão à
mesa do Taberná-culo. Afirmavam, também, ser o Sol o centro do Universo,
ao interpretar, erroneamente, uma passagem do livro de Josué.
Censurados, os escritos de Marco Polo em nada con¬tribuíram para o
desenvolvimento da Geografia. Os povos pagãos, entretanto, livres dos
tentáculos de Roma, apre¬sentaram notáveis progressos nessa ciência,
notadamente os víquingues.
Com o islamismo, os conhecimentos geográficos foram dilatados. Os árabes
chegaram à China, embrenharam-se na Rússia e dominaram a África. Ibn
Haw'qal deixou im¬portante obra, contendo preciosas descrições das terras
conquistadas pelos maometanos. A Geografia, para o Islã, é uma ciência
agradável a Deus, por facilitar a peregrina¬ção dos fiéis a Meca.
1.4 - Tempos Modernos
Com as descobertas de novos continentes,
Crie um Site Grátis Portugal
Fantásticoe Espanha deram
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inestimável contribuição à Geografia. 0 capitalismo mercantilista do Século
XV,XVI e XVII, le¬vou ambos esses povos ibéricos às mais remotas regiões do
Globo. O descobrimento do Novo Mundo marcou, de for¬ma definitiva, o fim
de uma era de obscurantismo. Finalmente, o homem redescobria uma
verdade elementar dita no Século VIII a.C. pelo profeta Isaías: a Terra é
esférica. Galileu. enfim, tinha razão.
A partir dos feitos de Colombo. Vasco da (lama e Cabral, começaram a ser
produzidas, com mais regulari¬dade, obras geográficas especializadas. 0
jovem alemão Varenius. notável pela sua genialidade, escreveu dois
tra¬tados: Geografia generalis e Geografia specialis. O segundo trabalho,
aliás, não pôde ser completado, por causa da morte prematura do autor.
Kant empreendeu vários estudos geográficos, objeti¬vando conhecer
empiricamente o mundo.
III - A ESTRUTURAÇÃO CIENTÍFICA DA GEO¬GRAFIA
Deve-se a dois sábios alemães, a estruturação da Geo¬grafia como ciência.
Ambos viveram na mesma época é. durante algumas décadas, em Berlim.
Alexander von Humboldt (1769-1859) e Carl Kitter (1779-1859).
Influen¬ciados por Varenius e Kant, traçaram novos métodos e ru¬mos para
a Geografia.
Eles não objetivavam contrariar os postulados de seus antecessores. Apôs
seus estudos, porém, tornou-se possí¬vel, por exemplo, fazer a correlação
dos fenômenos carac¬terísticos de uma região. A Geografia deixou de ser um
mero acervo de dissertações e descrições á disposição de militares e
administradores, para tornar-se uma ciência madura e dinâmica. Hoje. aliás,
lançamos mão de seus métodos, inclusive, para confirmarmos a veracidade
e a exatidão das informações bíblicas.
IV - A GEOGRAFIA BÍBLICA E A SUA IMPORTÂN¬CIA
Farte da Geografia Geral, a Geografia Bíblica tem por objetivo o
conhecimento das diferentes áreas da Terra re¬lacionadas com as Sagradas
Escrituras. Descrevendo e de¬limitando os relatos sagrados, dá-lhes mais
consistência e autenticidade e auxilia-nos na interpretação e compreen¬são
dos fatos bíblicos.
A Geografia Bíblica, definida por Mackee Adams como o "painel bíblico em
que o Reino de Deus teve o seu início e onde experimentou seus triunfos". é
indispensável a todos os estudiosos da Bíblia.
Primeira Parte
A cosmogonia hebraica
Sumário: Introdução. I - A matéria original. II - A esfericidade da Terra. III -
Heliocentrismo ou geocentrismo? IV - O Supremo Comandante do Universo.
INTRODUÇÃO
Apesar de não ser um livro científico, a Bíblia não emite nenhum conceito
errôneo acerca da formação do Universo. Sua doutrina cosmogônica tem
sido corroborada por cientistas dasum
Crie mais
Sitediferentes especialidades.
Grátis Fantástico CLIQUE AQUI
Podemos confiar sem reservas nas Sagradas Escritu¬ras.
Por
 causa das absurdas interpretações do catolicismo romano, a Bíblia
sofreu impiedosas investidas de muitos "sábios segundo o mundo".
Tacharam-na de retrógrada e alienígena. Iluministas e renascentistas, dando
excessiva ênfase à razão, consideraram-na um livro anacrônico.
O Livro dos livros, entretanto, continua atual, mos¬trando, em todas as
épocas, sua contemporaneidade, seus conceitos, imbatíveis, sua
cosmogonia lógica e plausível.
I - A MATÉRIA ORIGINAL
Existiu, realmente, o que os gregos denominaram de matéria original? Caso
tenha existido, como podemos identificá-la? Como a Bíblia se posiciona a
respeito?
Vejamos, em primeiro lugar, como os helenos encara¬vam a questão da
matéria original.
Anaximandro, pertencente à Escola Jônica, defende que o mundo teve
origem a partir de uma substância inde¬finida: o "apeiron" em grego, sem
fim.
Para Tales de Mileto, era a água o elemento do qual todos os demais são
originários. Ele foi levado a posicionar-se, dessa forma, explica Aristóteles,
depois de observar a presença da água em todas as coisas.
Anaxímenes de Mileto afirma ser o ar o princípio de tudo. Até o fogo,
argumenta, depende do ar. O que dizer da água em estado gasoso?
Tivéssemos, entretanto, oportuni¬dade de questioná-lo, perguntar-lhe-
íamos: "Qual a ori¬gem do ar?" Será que ele poderia responder-nos? Não
bas¬ta asseverar ser este ou aquele elemento a matriz da ordem cósmica.
Interessa-nos saber, acima de tudo, como surgiu o Universo.
Acreditava Heráclito estarem todas as coisas em cons¬tante devenir. Tudo
corre, tudo flui, ensinava. Se o Cosmo transmuta-se sem parar, para onde
caminhamos? Se a or¬dem física altera-se indefinidamente, em um futuro
próxi¬mo seremos precipitados em um imensurável abismo. A teoria
heraclitiana em vão tenta explicar-nos o surgimento do mundo.
Cria Empédocles serem quatro os elementos originais: ar, água, terra e fogo.
Mais tarde, essa tese seria esposada por Aristóteles e, por mais de vinte
séculos, foi tida como dogmática. Platão não a aceitava: Diz ele: "Os quatro
ele¬mentos parecem contar um mito, cada um o seu, como faríamos às
crianças".
Anaxágoras declara o seu credo. O Universo é formado por diminutas
partículas. Para o pensador de Clazomena. elas podem estar em estado
inanimado ou não. Aristóteles denominou-as de hemeomerias. A
semelhança dos outros sábios gregos, deixou-nos na ignorância. 20
Leucipo, principal representante da Escola Atomística, aperfeiçoada por
Demócrito, apregoa serem todas as coisas, inclusive a alma, compostas por
corpúsculos, in¬visíveis a olho nu.um
Crie Esses
Site corpúsculos são conhecidos
Grátis Fantástico como
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átomos.
Alguns
 pensadores gregos, todavia, aproximaram-se timidamente do
criacionismo bíblico.
Pitágoras de Samos, em seu cego devotamento pela matemática, aponta
Deus como a Cirande Unidade e o Nú¬mero Perfeito. Dele, aduz, nasceram
os mundos e o ho¬mem.
Fundador da Escola Eleática, Xenófanes mostra-se monoteísta. Não hesita
em desprezar a mitologia helena, por crer que o Universo é obra de Deus, do
único Deus.
O que diz a Bíblia acerca da matéria original?
O autor da Epístola aos Hebreus escreve: "Pela fé en¬tendemos que foi o
Universo formado pela palavra de Deus, de maneira que o visível veio a
existir das coisas que não aparecem" (Hb 11.23).
Pela fé, apenas pela fé. Ousaria alguém fazer seme¬lhante afirmação? É-nos
impossível, por causa de nossas limitações, entender como Deus criou o
Cosmo do nada. Os escritores sagrados descartam, radicalmente, a
existên¬cia de uma matéria original. Para eles, todas as coisas fo¬ram
criadas, simplesmente, pela palavra de Deus.
Não há explicação mais plausível e convincente!
No Areópago, Paulo mostra-se convicto ante os filóso¬fos epicureus e
estóicos: "O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe..." (At 17.24).
Homem de fé, assevera aos exigentes helenos que, do nada, do não-ser, o
Todo-poderoso fez os céus e a Terra.
Os gregos, durante séculos, receberam de seus sábios as mais
desencontradas e absurdas idéias acerca do apare¬cimento do Universo. O
apóstolo, contudo, rejeita-as e ex¬põe-lhes as mais cristalinas verdades
concernentes à gêne¬se do Universo.
É muito importante ao homem saber sua origem e a de seu habitai.
Mostremos, pois, aos que jazem em trevas ser Deus o Criador do Universo.
Mostremos, acima de tudo, ser Deus rico em misericórdia e que, não
obstante seu imenso poder, está pronto a receber-nos por intermédio de -
Jesus!
II - A ESFERICIDADE DA TERRA
Alguns sábios egípcios acreditavam estar a Terra sus¬pensa sobre cinco
colunas. Outros admitiam haver sido o nosso mundo chocado de um
descomunal ovo cósmico. Os mais desvairados diziam estar a linda esfera
azul librando-se no infinito com um magnífico par de asas.
Moisés, embora fosse educado em toda a ciência do Egito, jamais
transportou para seus escritos quaisquer res¬quícios da mitologia e da
cosmogonia egípcias. Inspirado pelo Espírito Santo, revela-nos a verdadeira
gênese dos céus e da Terra.
Os gregos, não obstante seu espírito inquiridor e apego ao saber, só
descobririam as verdades reveladas aos
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concernentes à esfericidade e ao movimento da Terra, séculos mais tarde.
Cognominado
 de o "pai da ciência", Tales de Mileto, que viveu um século
após Isaías, desconhecia a forma da Terra. Ele a imaginava com o formato de
um pires.
Anaxágoras, contemporâneo de Tales, ensinava ter o nosso habitat forma
cilíndrica e que se mantinha centrado no espaço, em virtude da pressão
atmosférica.
Insuperável em seus conhecimentos, Pitágoras, depois da Bíblia, foi o
primeiro a declarar ser a Terra uma esfera em constante movimento. Seus
postulados só seriam ultra¬passados por Copérnico, que nasceria quase
dois milênios após sua morte.
Aproximando-se da moderna astronomia, Aristarco conclui, no Século III a.C,
ser a Terra muito menor do que o Sol. Descobriu, também, estar o nosso
planeta movendo-se em redor do astro-rei.
A forma da Terra é, realmente, esférica?
Responde-nos a Bíblia, por intermédio do profeta Isaías: "Ele |Deus| é o que
está assentado sobre o globo da Terra, cujos moradores são para ele como
gafanhotos: ele é o que estende os céus como tenda para neles habitar..." (Is
40.22.) Essa verdade foi dita no Século VIII a.C e conti¬nua atual. Não pode
ser contestada!
III - HELIOCENTRISMO OU GEOCENTRISMO?
Ensinadas, principalmente por Ptolomeu, as teorias geocêntricas eram a
base do ensino astronômico medieval. Todos (com raras exceções) criam ser
a Terra o centro do Universo. Em torno dela, giravam os demais planetas e o
próprio Sol. A Igreja Romana tinha o geocentrismo como dogma. Ai de quem
ousasse pensar de outra maneira! So¬freria todos os rigores do "Santo"
Ofício e da insana e bes¬tial "Santa" Inquisição.
Nicolau Copérnico (1473-1583), entretanto, instigado pelos ares
renascentistas da cultura greco-romana, volta-se às idéias de Pitágoras,
Heráclites do Ponto e Aristarco de Samos. Inconformado com as
complicações do geocen¬trismo, admite a hipótese heliocêntrica, segundo a
qual é o Sol, e não a Terra, o centro do Universo.
Formado em Medicina, Matemática, Leis e Astrono¬mia, afirma Copérnico,
esse padre ilustre, em seu famoso tratado De Revolutiones Orbium: "Não me
envergonho de sustentar que tudo que está debaixo da Lua, inclusive a
própria Terra, descreve, com outros planetas, uma grande órbita em redor
do Sol, que é o centro do mundo ... E sus¬tento que é mais fácil admitir o
que acabo de afirmar, do que deixar o espírito perturbado por uma
quantidade qua¬se infinita de círculos, coisa a que são forçados aqueles que
retém a Terra fixa no centro do mundo."
A teoria do renomado polonês, confirmada pela ciên¬cia, foi uma das
principais causas da crise científico-religiosa iniciada no Século XVI. A Igreja
Romana opôs-se ferozmente Crieao posicionamento coperniano.CLIQUE
um Site Grátis Fantástico A obra do in-
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signe cônego foi condenada pela Santa Sé e incluída no In¬dex. Até mesmo o
progressista
 Lutero, referindo-se ao grande astrônomo, teria afirmado: "O
imbecil queria con¬turbar toda a ciência astronômica".
Caberia a Galileu (1564-1633), todavia, o desferimen-to de um contundente
golpe nesssa crença da teologia tradicional. Em sua obra intitulada Dialoghi
sopra idue Massa-ni Sistemi dei Mondo Tolomaico e Coperniano, que se
tor¬nou célebre rapidamente, execra, com energia, os ultrapas¬sados
conceitos astronômicos existentes até Copérnico.
Acusado de heresia pela fanática e reticente Igreja Ro¬mana, o grande físico,
já com 70 anos, foi obrigado a com¬parecer ante o Tribunal da Inquisição,
em Roma. Para sal¬var sua vida, teve de ajoelhar-se ante seus inimigos,
admi¬tir seus "erros" e renegar suas descobertas.
Galileu, no entanto, não cria em um conflito entre a ciência e a Bíblia. Diz
ele: "A Santa Escritura não pode ja¬mais mentir, desde que, todavia,
penetre-se seu verdadeiro sentido, o qual - não creio possível negá-lo - está
muitas vezes escondido e muito diferente do que parece indicar a simples
significação das palavras".
Em conseqüência das absurdas posições da "Santa" Sé quanto à evolução
científica, conforme já dissemos, iluministas e renascentistas voltam-se
contra a Bíblia, consi¬derando-a incompatível com a razão e o bom-senso. A
Pa¬lavra de Deus, contudo, é inerrante, absolutamente inerrante. Nunca
cometeu um disparate sequer.
A Bíblia, a propósito, jamais afirmou ser a Terra o centro do Universo. Os
incréus, não obstante, apresentam o relato de -Josué como prova da
falibilidade bíblica. Es¬quecem-se, porém, de que o autor sagrado, ao
registrar o fato, fê-lo em linguagem comum, por desconhecer a
no¬menclatura cientifica. Era ele, afinal de contas, militar e não cientista.
Levemos em conta, também, as circunstâncias. O grande general hebreu
encontrava-se em renhida batalha. Acossado pelos inimigos e tendo de agir
depressa, não po¬deria perder tempo a escolher palavras, apenas para
satis¬fazer os tolos que. sob quaisquer pretextos, tentam des¬prestigiar a
Bíblia.
Consideremos que, ainda hoje, após três milênios da memorável batalha de
-Josué, mesmo os cientistas não con¬seguem desvencilharem-se da
linguagem comum e, natu¬ralmente, dizem: "O Sol está nascendo" ou "O Sol
está se pondo". Apesar de não ser exato, esse corriqueiro modo de falar não
é errado por causa da aparência.
O grande astrônomo Kepler, ao fazer a apologia das palavras usadas para
descrever o prodígio do sucessor de Moisés, afirmou: "Nós dizemos com o
povo: os planetas param, voltam ... o Sol nasce e põe-se, sobe para o meio
do céu, etc. Falamos com o povo e exprimimos o que parece passar-se
diante dos nossos olhos, posto que nada de tudo. isso seja verdadeiro.
Entretanto, todos os astrônomosCrie umestão nisso Fantástico
Site Grátis de acordo. Devemos tanto
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menos exigir da Escritura sobre este ponto, quanto é certo que ela, se
abandonasse
 a linguagem ordinária para tomar a da ciência e falar em
termos obscuros, que não seriam compreendidos por aque¬les a quem ela
quer instruir, confundiria os fiéis simples e não conseguiria o fim sublime a
que se propõe".
Abraão de Almeida, em seu livro Deus, a Bíblia e o Universo, reafirma a
inerrância das Sagradas Escrituras: "...a oração de Josué, segundo o sentido
original, pode tra¬duzir-se por 'Sol, cala-te', ou 'aquieta-te'. E os cientistas
informam-nos que a luz é vocal, ou seja, o Sol, ao enviar suas irradiações
sobre este mundo, provoca um som musi¬cal pelas rápidas vibrações das
ondas do éter. Esta música, contudo, não pode ser ouvida pelos nossos
ouvidos. Admi¬te-se, também, que a ação do Sol sobre a Terra é a causa de
sua evolução em torno do seu próprio eixo. Assim, as palavras de Josué
demonstrariam uma tremenda exatidão científica, e a Terra teria diminuído
a velocidade de seu movimento de rotação, em virtude de um temporário
en¬fraquecimento da ação do Sol sobre ela. O grande Newton demonstrou
quão rapidamente a velocidade da Terra po¬deria ser diminuída sem
choque apreciável para seus habi¬tantes".
IV - O SUPREMO COMANDANTE DO UNIVERSO
O Universo funciona com uma perfeição assustadora. Milênio após milênio,
astros e estrelas descrevem suas ór¬bitas com absoluta exatidão. Essa
maravilha leva-nos a concluir: Há um Deus no Céu, a comandar e a preservar
o Cosmo.
O grande físico inglês, sir Isaac Newton, escreve: "Es¬se Ser governa todas as
coisas, não como a alma do mundo, mas como o Senhor de tudo; e, por
causa de seu domínio, costuma-se chamá-lo de Senhor, Pantocrátor, ou
Soberano Universal, pois Deus é uma palavra relativa e tem uma re¬ferência
a servidores; e Deidade é o domínio de Deus, não sobre seu próprio corpo,
como imaginam aqueles que su¬põem que Deus é a alma do mundo, mas
sobre os serven¬tes."
Os gregos, entretanto, acreditavam estar a soberania do Universo dividida
entre vários deuses, sendo Zeus o principal deles. Como estavam errados! O
apóstolo Paulo, todavia, ao visitar Atenas, afirmou-lhes: "...sendo [Deus|
Senhor do céu e da terra ..." (At 17.24b). Em outras pala¬vras, disse-lhes o
grande campeão do Evangelho: "Há um só Deus que sobre todos domina,
porque tudo dele pro¬vém".
João Calvino compreendeu perfeitamente o universal senhorio de Deus:
"...que no solamente habiendo creado una vez el mundo, lo sustenta con su
inmensa potência, lo rige con su sabiduria, lo conserva con su bondad, y
sobre todo cuida de regir el gênero humano com justicia y equidad, lo
suporta con misericórdia, lo defiende com su am¬paro..."
Quanto a nós, falíveis seres humanos, devemos dirigir-nos a Deus: "...teu é o
reino, o poder e a glória, para Crie
sem¬pre. Amém."
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Extraído de Geografia Bíblica – Claudionor de Andrade CPAD

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