Linhas de transmissão desempenham um papel essencial no transporte
de energia elétrica, conectando usinas geradoras a subestações próximas a centros de carga. Elas enfrentam desafios como vandalismo, descargas atmosféricas e queimadas, demandando proteções como cabos-guarda, para- raios e disjuntores. As linhas de transmissão se dividem em categorias, como urbanas e rurais, cada uma com suas características estruturais específicas. A evolução tecnológica, incluindo o uso de redes de fibra ótica, melhorou significativamente as estratégias de proteção. Sobre a proteção de sobrecorrente em linhas de transmissão, há importância em vários níveis de tensão. É necessário o ajuste da unidade temporizada e de tempo definido para fases e neutro, os ajutes apresentam equações e fatores de multiplicação. A proteção direcional de sobrecorrente em linhas de transmissão, dependendo da configuração do sistema elétrico. Quando há apenas uma fonte de geração em uma subestação, os relés direcionais podem não ser necessários, pois a corrente flui em apenas uma direção. No entanto, se houver uma segunda fonte de geração em outra subestação, relés direcionais são essenciais para proteger contra o fluxo de corrente em ambas as direções. Em sistemas de anel fechado ou quando há várias linhas de transmissão conectando subestações, os relés direcionais de sobrecorrente são obrigatórios, independentemente do número e da localização das subestações. Há critérios básicos para a aplicação desses relés, incluindo proteção instantânea e temporizada, com base na corrente inversa em relação à corrente normal. Para a proteção de distância em linhas de transmissão. Destacam-se quatro tipos de relés de distância: reatância, admitância (MHO) e impedância, cada um adequado para diferentes tipos de linhas. A proteção de distância opera em zonas específicas da linha e enfrenta possíveis falhas, como sobrealcance e subalcance de atuação do relé. Para melhorar a confiabilidade, são utilizados sistemas de teleproteção, como o de comparação de fase. Sobre o sistema de transferência direta de atuação com subalcance (DUTT), ele permite a transmissão direta de sinais entre terminais, mas há restrição de uso devido a possíveis desligamentos intempestivos causados por sinais estranhos. A proteção diferencial de linha de transmissão utiliza o mesmo princípio da proteção diferencial em transformadores, comparando correntes em extremidades opostas. Relés 87L são usados nas duas extremidades, interligados por meios de comunicação. Esses relés comparam correntes locais e remotas, permitindo operação rápida, inclusive em faltas desequilibradas. Podem substituir a proteção de distância em linhas curtas, proporcionando partida em menos de 1 ciclo. A comunicação é realizada por Transferência de Atuação Direta (DTT). Relés de proteção diferencial oferecem funções como medição de tensão, corrente e potência, além de detecção de falhas em fusíveis e transformadores. Podem ser aplicados em linhas de dois ou três terminais, usando sistemas de comunicação dual. A maioria dos relés digitais incorpora o protocolo IEC 61850 para interoperabilidade. A proteção de falha de disjuntor utiliza relés 50BF e 62BF, respondendo a falhas mecânicas e elétricas. Um temporizador ajustado para tempo superior ao de atuação do disjuntor coordena a proteção. A estratégia envolve ordens de atuação para disjuntores remotos em caso de falha. Para sobretensões, relés 59I (instantâneo) e 59T (temporizado) são usados, ajustados em relação à corrente nominal. Estudos elétricos dinâmicos são essenciais para determinar os ajustes adequados, considerando a rejeição de carga.
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