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Grupo Ser Educacional

Universidade: UNAMA
Curso: Letras – Português
Disciplina: Textos Fundamentais de Ficção e Poesia em Língua Portuguesa.
Professor: Neilton Limeira Florentino de Lima
Coordenador de curso: Patrícia Silva de Lira Lacerda Pinheiro
Tutor: Gabriel Gomes de Melo
Aluno: Renan Matheus de Nasaré Ribeiro

A Carta de Pero Vaz de Caminha juntamente com a obra de Ruffato mostram destaques completamente
distintos um ao outro. Mostrando espanto por um branco diante do índio. Como sendo demonstrado como
selvagem. Outra perspectiva abordada pelo Pero Vaz de Caminha seria o sujeito branco sendo totalmente
superior ai índio, ou seja, o que dá o sentido de troçar o índio. Diante disso, inúmeras construções pejorativas
associada à imagem do índio no texto de Ruffato, como “dessa raça a gente não especula sinceridade, quando a
dissimulação”, “bobo”, “importuno e entre outros presentes na obra de A Carta de Caminha e de a obra de
Ruffato, Eles eram muitos cavalos.
Nesse contexto, durante o período das grandes navegações, após os portugueses encontrarem o novo
mundo, cujo estes já possuíam uma visão eurocêntrica, ou seja, isso também significa que todas essas
construções dos índios reforçam a idéia de que o indivíduo branco seja sempre superior sobre tal relação
considerada desigual. Nesse sentindo, o Aprígio do índio, no texto de Ruffato revela seguinte situação em medida
que este manda limpar os locais do bar, cujo daria mais idéia repetitiva através da narrativa e aceitação do índio
por meio do substantivo “bobo”, o que conseqüentemente acaba enfatizando a noção e submissão deste. Nessa
perspectiva, durante todas as cenas sendo descritas, ela também remete à representação do índio na carta, ou
seja, o que é referenciado no “bom selvagem”, resumindo, um ser sem maldade, sérvio o que acaba necessitando
do homem branco para obter uma salvação como é mencionada na Carta de Caminha ao rei. O que também
houve a converter o (gentio) por meio do Padre José de Anchieta que criou o primeiro dicionário de língua Tupi.
Sendo assim pode-se constatar que a salvação do texto de Ruffato trás as iniciativas que se dá pelo o alimento
que o Aprígio oferece depois de usufruir da ingenuidade do índio fazendo-o limpar todo cômodo.
Apesar de tudo, o indígena sempre habitava o novo mundo antes dos portugueses chegarem ao local, já
na atualidade, pode-se considerar que no Brasil não poderia haver espaço o suficiente para o índio em grandes
cidades urbanas de São Paulo, com o longo do tempo depois da morte de seu Aprígio, que se devem os únicos
meios de sobrevivência no local, na visão de que o índio fica alheio ao redor. Acerca dessa premissa, toda a
aniquilação no espaço de onde não pode haver meios para sobreviver, o que mostra que os índios foram mortos
pelos portugueses. Sendo assim, chegando em conclusão que a obra de Ruffato trás reflexões críticas e negativas
sobre a carta de Caminha, o que faz esses elementos serem contra narrativa da nação, na medida em que não
tem a função de retomar a imagem do índio como apresenta na carta de Caminha, e sim para subvertê-la de
forma específica.
Ademais, os conceitos e estética da poesia são peculiares para a formação de reconhecimento de
origem e mensagem sobre o que o texto esteja passando ao interlocutor. Outro fator preponderante seria aos
períodos de obras literárias sendo demonstradas como método de compreendimento através de períodos que
ocorreram tomando a iniciativa de entender a arte da palavra. Pois a literatura também se engloba com as demais
outras temáticas com função de retomar ou criar idéias, outras vezes expondo pontos de vistas distintas e até
mesmo para escrutinar uma determinada história. Tal fato é comprovado pela análise comparativa da obra de
Gonçalves Dias (1823), A Canção do Exílio, cujo foi o representante da primeira geração do Romantismo no Brasil
e a obra de Oswald de Andrade (1890), escritor da primeira fase Modernista, Canção de Regresso à Pátria,
trazendo assim uma crítica contra a colonização portuguesa. Ao ponto final, vale-se constatar que o processo de
textos fundamentais de ficção e poesia que tornam-se imprescindíveis para entender que é uma ramificação que
pode se consolidar por meio de um processo ininterrupto.

Referências:
LENO, Teresinha de Oliveira. Manual de literatura: literatura portuguesa, literatura brasileira / Patrícia Martins –
São Paulo: DLC, 2005.
REIS, Ana Claudia Silva dos Reis, CRISTINA, Silvia Cristina: Textos Fundamentais de Poesia em Língua Portuguesa.
São Paulo: By Telesapiens, 2022.

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