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Estudos de Caso
Curso de Formação -
Concurso INSS/2022
Brasília, 2023
Apresentação do(a)
instrutor(a)
Estudos
de Caso
Estudos de Caso Portal da IN
Dona Maria pretende solicitar uma pensão por morte face ao óbito do Sr. João na
condição de companheira. Hipoteticamente, o requerimento é apresentado no dia
10/08/2023.
Seu João faleceu no dia 10/02/2023.
Não há qualquer outro dependente que pretenda o benefício em questão.
Seu João trabalhou de:
Por ter iniciado seu trabalho na empresa Z no curso do mês e por ter falecido no
início do mês subsequente a sua contratação, tanto a competência de
Janeiro/2023 como a de Fevereiro/2023 foram vertidas (corretamente) com valor
abaixo do salário mínimo pelo empregador.
Visando comprovar a sua condição de dependente, a interessada apresentou:
10 MINUTOS
Resposta:
Não conseguiu posto que, embora tenha apresentado uma prova recente para comprovar a
união estável (dentro dos dois anos anteriores ao óbito - parágrafo 8º do artigo 16 do Decreto
3.048/99), não juntou dois documentos hábeis para comprovar a dependência (art. 8º, caput,
da Portaria nº991/2022).
Comentário:
Abordar a possibilidade de se apresentar a declaração de união estável pós-óbito para se
comprovar a união estável. Pontuar a relevância da data do termo inicial da união indicada
pelo magistrado (quando houver).
Em caso negativo da pergunta anterior, o que você, enquanto servidor, deverá realizar?
Resposta:
Oportunizar a apresentação de novos documentos para comprovar a união e possibilitar o
processamento de Justificação Administrativa (art. 67, caput, da Portaria nº 993/2022 c/c art.
78, parágrafo 2º, do mesmo diploma).
Comentário:
Incutir no futuro servidor o dever do Instituto em emitir exigência quando oportuno. Pontuar
que não se faz necessário a emissão de exigência quando já houver o envio da exigência
automática se solicitando o que o servidor verificou que está faltando para aprovação do
pleito (art. 29, parágrafo único, da Portaria nº 993/2022). Redação confusa
Primeiro com relação a duração da pensão por morte para o dependente na qualidade
cônjuge, companheiro(a). A regra geral para este caso aponta para a duração do benefício de
apenas 4 meses. Para que se possa haver um período de usufruto maior, dois requisitos
devem ser observados: I) tempo mínimo de contribuição de 18 meses (destacar que não se
trata de carência) e II) comprovação de mais de 24 meses de convívio anterior a data do
óbito.
O segundo aspecto é com relação a data do requerimento da pensão cuja duração será de
4 meses a contar da data do óbito. Logo, se a DER for posterior ao período mencionado,
o benefício será cessado antes mesmo de se iniciar, posto que somente haverá a retroação
da DIP quando o benefício for solicitar em até 90 dias da data do óbito.
Caso a dona Maria consiga comprovar a sua qualidade de dependente, o benefício poderá ser
deferido? Se sim, por quanto tempo? Justifique
Resposta:
Não deverá ser processado o deferimento do benefício por dois motivos. O primeiro reside no
fato de o requerimento ter sido feito após 4 meses de duração da pensão por morte para o
dependente cônjuge, companheiro(a). O segundo motivo é face a falta de qualidade de
segurado do instituidor.