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39º EXAME DA OAB - SEGUNDA FASE EM DIREITO DO TRABALHO


MATERIAL RECOMENDADO

Curso: 2ª Fase OAB XXXIX - 39º Exame - Direito do Trabalho


(código: 162314)

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de-ordem-oab/2-fase-oab-xxxix-39-exame-direito-do-trabalho

Para levar no dia da prova: CLT organizada, Aryanna


Linhares, 34ª edição, ed. Juspodivm. (ETIQUETAS AGORA
SÃO OPCIONAIS)

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Link: https://bit.ly/clt39oabcometiquetas

Para estudar e acompanhar as aulas: Trabalho – Prática –


2ª fase OAB, Aryanna Linhares, 18ª edição, ed. Juspodivm.

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Para levar no dia da prova: Livro de Súmulas e OJs,


Aryanna Linhares, Élisson Miessa e Henrique Correia, 21ª
edição, ed. Juspodivm.

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IDENTIFICAÇÃO DE PEÇAS E TESES

CASO 1
Reinaldo esclarece que trabalhava na sede da empresa em Belo Horizonte,
porém 2 anos após a sua admissão, foi transferido, de forma definitiva,
para a filial da reclamada situada no Rio de Janeiro e que jamaisrecebeu
qualquer pagamento a título de adicional de transferência. Diante do
exposto requer o pagamento do adicional de transferência e seus reflexos
no aviso prévio, nas férias, nos décimos terceiros salários, nos depósitos
do FGTS e na indenização compensatória de 40% (quarenta por cento). Na
condição de advogado da reclamada apresente a tese de defesaque você
arguiria.

Onde encontrar na CLT?

TRANSFERÊNCIA DE EMPREGADO
– adicional – transferência provisória – mudança de domicílio: art. 469,
caput e § 3º, CLT e OJ 113, SDI-1, TST

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Legislação
Art. 469, CLT: Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua
anuência, para localidade diversa da que resultar do contrato, não se
considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do
seu domicílio .
(...)
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir
o empregado para localidade diversa da que resultar do contrato, não obstante
as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um
pagamento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos

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salários que o empregado percebia naquela localidade, enquanto durar essa
situação.
OJ 113, SDI-1, TST. ADICIONAL DE TRANSFERÊNCIA. CARGO DE
CONFIANÇA OU PREVISÃO CONTRATUAL DE TRANSFERÊNCIA. DEVIDO.
DESDE QUE A TRANSFERÊNCIA SEJA PROVISÓRIA (inserida em
20.11.1997)
O fato de o empregado exercer cargo de confiança ou a existência de
previsão de transferência no contrato de trabalho não exclui o direito ao
adicional. O pressuposto legal apto a legitimar a percepção do mencionado
adicional é a transferência provisória.

Resolução:
Contestação
I – MÉRITO
1 – Adicional de Transferência
O reclamante postulou o pagamento do adicional de transferência e seus
reflexos, esclarecendo que, logo após a sua admissão, foi transferido, de forma
definitiva, para a filial da reclamada situada em Fortaleza, Ceará, jamais
recebendo qualquer pagamento a título de adicional de transferência.
Não assiste razão ao reclamante, pois à luz do art. 469, § 3º, da CLT, é
devido adicional nunca inferior a 25% do salário do empregado em caso de
transferência, enquanto durar a situação. De acordo com a OJ 113 da SDI-1 do
TST, o caráter provisório da transferência é pressuposto legal apto a legitimar a
percepção do adicional. O reclamante foi transferido de forma definitiva, não
fazendo jus ao referido adicional.
Diante do exposto, requer a improcedência do pedido de pagamento do
adicional de transferência e seus reflexos postulados.

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CASO 2

José alega que não gozou as férias relativas ao período aquisitivo


2019/2020, apesar de ter permanecido afastado por 8 meses em gozo
deauxílio-doença. Diante do exposto requer o pagamento das férias
acrescidas de 1/3, relativas ao período aquisitivo 2019/2020. Na condição
de advogado da reclamada qual tese você adotaria para a defesa de seus
interesses?

Onde encontrar na CLT?

AUXÍLIO-DOENÇA ACIDENTÁRIO
– afastamento por mais de seis meses – perda do direito de férias: art. 133,
IV, CLT.

Legislação
Art. 133, CLT: Não terá direito a férias o empregado que, no curso do
período aquisitivo:
(...)
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de
trabalho ou de auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos.

Resolução:
Contestação
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I - MÉRITO
1 - Férias

O reclamante postulou o pagamento das férias acrescidas de 1/3 relativas


ao período aquisitivo 2019/2020, apesar de ter permanecido afastado por 8
meses em gozo de auxílio-doença.
Não assiste razão ao reclamante, pois, conforme dispõe o art. 133, IV, da
CLT, não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo,
tiver recebido da Previdência Social auxílio-doença por mais de 6 meses.
Diante do exposto, requer a improcedência do pedido de férias.

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Legislação
Art. 392, CLT. A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de
120 (cento e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário.
CASO 3
Em reclamação trabalhista proposta por Luana contra a empresa MARTF Ltda.
foi proferida sentença de total improcedência. Na fundamentação da sentença
constou o seguinte: “Restou comprovado nos autos que o empregador
descontou do salário da empregada, no ano de 2019, os seis dias que ela faltou
para comparecer em consultas médicas e exames complementares em razão de
sua gravidez, que lhe tomaram o dia inteiro. Uma vez que não há previsão legal
autorizando a falta da empregada nestas hipóteses, julgo improcedente o pedido
de devolução dos descontos de tais dias. Na condição de advogado da
reclamante qual tese processual é cabível neste caso?

Onde encontrar na CLT?

CONSULTAS
– gestante – consultas e exames complementares – mínimo 6: art. 392, §
4º, II, CLT
ABONO DE FALTA
– falta justificada – consulta na gravidez: art. 392, § 4º, II, CLT
FALTAS JUSTIFICADAS
– gestante – consultas e exames complementares – mínimo 6: art. 392, §
4º, II, CLT
GESTANTE
– consultas e exames complementares: art. 392, § 4º, II, CLT
MULHER
– durante a gravidez – consultas e exames complementares: art. 392, § 4º,
II, CLT
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(...)
§ 4º É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário
e demais direitos:
(...)
II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização
de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares.

Resolução:
Recurso Ordinário
I – Mérito
1 – Devolução dos descontos
O juízo a quo julgou improcedente o pedido da recorrente de devolução de
6 dias de faltas que foram descontados de seu salário para realização de
consultas e exames complementares durante a gravidez.
A sentença não merece ser mantida, pois, nos termos do art. 392, § 4º, II,
da CLT, é garantido à empregada gestante, durante o período da gravidez, sem
prejuízo dos salários e demais direitos, a dispensa do horário de trabalho pelo
tempo necessário para a realização de, no mínimo, seis consultas médicas e
demais exames complementares.
Diante do exposto, requer a reforma da sentença para julgar procedente o
pedido da recorrente.

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CASO 4
Em face da sentença abaixo, você, na qualidade de advogado do reclamante,
deverá interpor o recurso cabível para a instância superior, informando-a acerca
de preparo porventura efetuado. (...)
FUNDAMENTAÇÃO
DAS FÉRIAS – Restou comprovado que, no último período aquisitivo
completo do contrato de trabalho, o recorrente teve 5 faltas injustificadas,
razão pela qual o empregador lhe concedeu apenas 25 dias de férias, sendo
indevidos os 5 dias de férias postulados. Improcede.
Diante do exposto, julgo procedentes em parte os pedidos, na forma
da fundamentação.

Onde encontrar na CLT?

FÉRIAS
– desconto de acordo com as faltas injustificadas: art. 130, CLT

Legislação
Art. 130, CLT. Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do
contrato de trabalho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporção:
(...)

I – 30 (trinta) dias corridos, quando não houver faltado ao serviço mais de


5 (cinco) vezes.

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Resolução
Recurso Ordinário

I – MÉRITO
1 – Férias
O juízo a quo julgou improcedente o pedido do recorrente dos 5 dias
faltantes de férias, sob o argumento de que restou comprovado que, no último
período aquisitivo completo do contrato de trabalho, ele teve 5 faltas
injustificadas.
A sentença não merece ser mantida, pois, nos termos do art. 130, I, da
CLT, o empregado terá direito a 30 dias corridos de férias, quando não houver
faltado ao serviço mais de 5 vezes durante o período aquisitivo.
Diante do exposto, requer a reforma da sentença para julgar procedente o
pedido do recorrente.

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§ 3º Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento
bancário, poderá ser proposta, dentro de 1 (um) mês, a ação de consignação,

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