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MÓDULO II – SEGURADOS DA

PREVIDÊNCIA SOCIAL

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

TRABALHA POR
CONTA PRÓPRIA

CONTRIBUINTE
INDIVIDUAL

PRESTA SERVIÇO
PARA PJ

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL QUE TRABALHA POR CONTA


PRÓPRIA

CONTRIBUINTE PESSOA FÍSICA RESPONSÁVEL PELO


INDIVIDUAL RECOLHIMENTO
ALÍQUOTAS

CI 20% CÓDIGO 1007 Vencimento: 15 do mês


subsequente
Aposentadoria por tempo de contribuição, CTC e aposentadoria maior
que o mínimo

Exceção: Empresário (pró-labore) – 11%

CI 11% CÓDIGO 1163 Vencimento: 15 do mês


subsequente
Aposentadoria no valor mínimo e somente por idade

CI 5% Microempreendedor Vencimento: 20 do mês


Individual subsequente
Aposentadoria no valor mínimo e somente por idade

Portaria INSS n° 123, de 13 de maio de 2020 - Possibilidade de


complementação

SALWEB – Emissão de boletos ou Carnê

CONTRIBUINTE INDIVIDUAL QUE PRESTA SERVIÇO A


PESSOA JURÍDICA

CONTRIBUINTE PRESTADOR CONTRIBUINTE


INDIVIDUAL SERVIÇO PARA PJ RECOLHE ATÉ
03/2003
CONTRIBUINTE PRESTADOR EMPRESA RECOLHE
INDIVIDUAL SERVIÇO PARA PJ A PARTIR DE
04/2003
Lei 10.666/03. Art. 4°. Fica a empresa obrigada a arrecadar a contribuição
do segurado contribuinte individual a seu serviço, descontando-a da
respectiva remuneração, e a recolher o valor arrecadado juntamente com
a contribuição a seu cargo até o dia 20 (vinte) do mês seguinte ao da
competência, ou até o dia útil imediatamente anterior se não houver
expediente bancário naquele dia.

Art. 5°. O contribuinte individual a que se refere o art. 4° é obrigado a


complementar, diretamente, a contribuição até o valor mínimo mensal do
salário de contribuição, quando as remunerações recebidas no mês, por
serviços prestados a pessoas jurídicas, forem inferiores a este.

TNU. A qualidade de segurado do contribuinte individual que presta


serviço a empresa depende da complementação pelo segurado prestador
do serviço da contribuição vertida pela empresa tomadora do serviço, nos
termos do artigo 5º da Lei n. 10.666/2003. Assim, as contribuições
efetuadas abaixo do salário mínimo e não complementadas pelo segurado
não podem ser consideradas a ponto de conferir qualidade de segurado
ao contribuinte individual, isto porque essa caracterização exige o efetivo
recolhimento das respectivas contribuições previdenciárias. (Informativo
27/2018 - PUIL n. 0002624- 26.2011.4.02.5050/ES)

INDICADORES DO CNIS

IREC-INDPEND Recolhimentos com indicadores ou


pendências
PREC-MENOR-MIN Recolhimentos inferiores ao mínimo até 10/19
PSC-MEN-SM-EC103 Recolhimentos inferiores ao mínimo após
11/2019
IREC-LC 123 Recolhimento no plano simplificado
PREM–EXT Remuneração informada fora do prazo,
passível de comprovação
IREC-MEI Indica que a contribuição da competência foi
recolhida com código MEI

RECOLHIMENTOS ABAIXO DO MÍNIMO


Portaria nº 1.553, de 1 de fevereiro de 2023 – Complementação
pelo Meu INSS

CONTRIBUIÇÕES COMO CONTRIBUINTE INDIVIDUAL EM


ATRASO

Decreto 3048/99. Art. 28. O período de carência é contado:

II - para o segurado contribuinte individual, observado o disposto no §


4º do art. 26, e o segurado facultativo, inclusive o segurado especial que
contribua na forma prevista no § 2º do art. 200, a partir da data do
efetivo recolhimento da primeira contribuição sem atraso, e não
serão consideradas, para esse fim, as contribuições recolhidas
com atraso referentes a competências anteriores, observado,
quanto ao segurado facultativo, o disposto nos § 3º e § 4º do art. 11.
(Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

Art. 27-A. Na hipótese de perda da qualidade de segurado, para fins da


concessão dos benefícios de auxílio por incapacidade temporária, de
aposentadoria por incapacidade permanente, de salário-maternidade e
de auxílio-reclusão, as contribuições anteriores à perda somente serão
computadas para fins de carência depois que o segurado contar, a partir
da nova filiação ao RGPS, com metade do número de contribuições
exigidas para o cumprimento do período de carência definido no art.
29. (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).

Art. 28. § 4º. Para os segurados a que se refere o inciso II do caput, na


hipótese de perda da qualidade de segurado, somente serão
consideradas, para fins de carência, as contribuições efetivadas após
novo recolhimento sem atraso, observado o disposto no art. 19-E.
(Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

IN 128/22. Art. 191. O período de carência para o contribuinte individual,


inclusive o Microempreendedor Individual de que tratam os artigos 18-A
e 18-C da Lei Complementar nº 123, de 2006, para o facultativo, e para
o segurado especial que esteja contribuindo facultativamente, inicia-se
a partir do efetivo recolhimento da primeira contribuição em dia, não
sendo consideradas para esse fim as contribuições recolhidas com
atraso referentes a competências anteriores, ainda que o
pagamento tenha ocorrido dentro do período de manutenção da
qualidade de segurado decorrente de outra atividade.
Portaria 991. Art. 82. Observada a necessidade do primeiro
recolhimento ser efetuado em dia, serão considerados para fins de
carência os recolhimentos realizados em atraso, desde que o
pagamento tenha ocorrido dentro do período de manutenção da
qualidade de segurado e na mesma categoria de segurado.

DIREITO PREVIDENCIÁRIO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO


INTERPOSTO PELA PARTE AUTORA. APOSENTADORIA POR
IDADE URBANA. RECOLHIMENTO DE CONTRIBUIÇÃO EM
ATRASO. UTILIZAÇÃO PARA EFEITO DE CARÊNCIA.
POSSIBILIDADE. NECESSIDADE DA MANUTENÇÃO DA
QUALIDADE DE SEGURADO. INCIDENTE CONHECIDO. QUESTÃO
DE ORDEM 20. 1. Prolatado acórdão pela Turma Recursal de São
Paulo, a qual manteve a sentença de improcedência do pedido de
concessão do benefício de aposentadoria por idade a trabalhador
urbano. A sentença indeferiu o pedido nos seguintes termos: (...)
Conforme demonstrado nos cálculos da Contadoria deste juizado foi
apurado em relação à autora o tempo de contribuição equivalente a 08
anos, 04 meses e 03 dias, totalizando 95 meses em termos de carência.
Observa-se ainda que, nos cálculos do Contador judicial foram
considerados somente os recolhimentos realizados sem atraso,
conforme previsto no artigo 27, II, da Lei 8.213/91, uma vez que a autora
era contribuinte individual autônoma (...). O acórdão confirmou a
sentença. 2. Incidente de Uniformização de Jurisprudência interposto
tempestivamente pela parte autora, com fundamento no art. 14, § 2º, da
Lei nº 10.259/2001. Alega a divergência jurisprudencial entre o
entendimento da Turma Recursal e do julgado paradigma apresentado.
Sustenta que não foi apreciado o pedido na íntegra, a fim de que fossem
recolhidas as contribuições em atraso e a consequente concessão do
benefício. 3. Incidente admitido na origem, sendo os autos
encaminhados à TNU e distribuídos a este Relator, por ocasião do
mutirão. 4. Nos termos do art. 14, § 2º, da Lei nº 10.259/01, o pedido de
uniformização nacional de jurisprudência é cabível quando houver
divergência entre decisões sobre questões de direito material proferidas
por turmas recursais de diferentes regiões ou em contrariedade a
súmula ou jurisprudência dominante da Turma Nacional de
Uniformização ou do Superior Tribunal de Justiça. 5. A sentença
confirmada pelo Acórdão asseverou que não podem ser
consideradas para efeito de carência contribuições recolhidas com
atraso. A parte apresentou julgado da TNU em sentido oposto, vale
dizer, de que é possível que contribuições em atraso, após o
pagamento da primeira contribuição em dia, sejam consideradas,
desde que não haja a perda da qualidade de segurado. 6. Com
efeito, já decidiu esta TNU que as contribuições previdenciárias
recolhidas com atraso devem ser consideradas para efeito de
carência desde que posteriores à primeira paga sem atraso e que
o atraso não importe nova perda da condição de segurado (TNU -
Pedido: 05024754220164058500, Relator: MINISTRO RAUL ARAÚJO,
Data de Julgamento: 19/02/2018, TURMA NACIONAL DE
UNIFORMIZAÇÃO, Data de Publicação: 19/02/2018)

INSCRIÇÃO POST MORTEM

Decreto 3048/99, Art. 18. § 5º-B. Não será admitida a inscrição post
mortem de segurado contribuinte individual e nem de segurado
facultativo. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

PREVIDENCIÁRIO. PROCESSUAL CIVIL. PENSÃO POR MORTE.


CONTRIBUINTE INDIVIDUAL. IMPOSSIBILIDADE DE
RECOLHIMENTO DAS CONTRIBUIÇÕES APÓS O ÓBITO. PERDA
DA QUALIDADE DE SEGURADO. SENTENÇA MANTIDA.
APELAÇÃO DESPROVIDA. 1. A concessão do benefício de pensão por
morte aos dependentes do segurado falecido é regida pela lei vigente
ao tempo do óbito e pressupõe: a) o passamento do segurado; b) a
qualidade de segurado à data do óbito; e c) que os dependentes sejam
aqueles assim considerados pelo art. 16 da Lei 8.213/91, sendo que
para os indicados no inciso I do referido adminículo a dependência
econômica é presumida, enquanto em relação aos demais deve ser
comprovada. 2. No caso, apesar da demonstração do óbito e da
condição de dependentes, não há como reconhecer o direito vindicado
na ação em razão da ausência da qualidade de segurado. Com efeito,
incumbe ao segurado contribuinte individual o recolhimento das
devidas contribuições previdenciárias, não sendo possível a
regularização de tal situação após o seu passamento. Precedentes
do STJ e do TRF1. 3. Considerando que a última contribuição vertida
pelo falecido se deu em janeiro/2005 (v. CNIS fl.45) e que o óbito
ocorreu em 27/maio/2010, descabe compelir a autarquia previdenciária
à concessão do benefício de pensão por morte rural, previsto no art. 74
da Lei 8.213/91, porquanto ausente a qualidade de segurado quando do
evento morte. 4. Improcedência dos pedidos mantida, embora sob
fundamento diverso. Apelação desprovida. (TRF-1 - AC:
00015724920154019199, Relator: JUIZ FEDERAL POMPEU DE
SOUSA BRASIL, Data de Julgamento: 01/06/2018, 1ª CÂMARA
REGIONAL PREVIDENCIÁRIA DA BAHIA, Data de Publicação:
08/08/2018)
Decreto 3048/99. Art. 19, § 7º. Na hipótese de falecimento do segurado,
os ajustes previstos no § 1º, poderão ser solicitados por seus
dependentes para fins de reconhecimento de direito para benefício a
eles devidos até o dia quinze do mês de janeiro subsequente ao do ano
civil correspondente, observado o disposto no § 4º. (Incluído pelo
Decreto nº 10.410, de 2020

FACULTATIVO

O Facultativo é aquele que com mais de 16 anos que não exerce nenhuma
atividade remunerada, mas mesmo assim deseja ter a proteção da
previdência social. Este contribuinte não precisa recolher o INSS, mas
pode recolher para preservar os direitos previdenciários.

Decreto 3048/99. Art. 11. É segurado facultativo o maior de dezesseis


anos de idade que se filiar ao Regime Geral de Previdência Social,
mediante contribuição, na forma do art. 199, desde que não esteja
exercendo atividade remunerada que o enquadre como segurado
obrigatório da previdência social.

§ 1º. Podem filiar-se facultativamente, entre outros:


I - a dona-de-casa;
I - aquele que se dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito
de sua residência; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de 2020).
II - o síndico de condomínio, quando não remunerado;
III - o estudante;
IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;
V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;
VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei nº 8.069,
de 13 de julho de 1990, quando não esteja vinculado a qualquer regime
de previdência social;
VII - o estagiário que preste serviços a empresa nos termos do disposto
na Lei nº 11.788, de 2008; (Redação dada pelo Decreto nº 10.410, de
2020).
VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de
especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no
exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência
social;
IX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja
vinculado a qualquer regime de previdência social;
X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior; (Redação dada pelo
Decreto nº 10.410, de 2020).
XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto,
que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a
uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização
carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta
própria.
XII - o atleta beneficiário da Bolsa-Atleta não filiado a regime próprio de
previdência social ou não enquadrado em uma das hipóteses previstas no
art. 9º. (Incluído pelo Decreto nº 10.410, de 2020)

ALÍQUOTAS

FACULTATIVO 20% CÓDIGO 1406 VENCIMENTO ATÉ O DIA 15


DO MÊS SUBSEQUENTE
Aposentadoria por tempo de contribuição, CTC e aposentadoria maior
que o mínimo

FACULTATIVO 11% CÓDIGO 1473 VENCIMENTO ATÉ O DIA 15


DO MÊS SUBSEQUENTE
Aposentadoria no valor mínimo e somente por idade

FACULTATIVO 5% CÓDIGO 1929 VENCIMENTO ATÉ O DIA 15


DO MÊS SUBSEQUENTE
Aposentadoria no valor mínimo e somente por idade
FACULTATIVO BAIXA RENDA

Requisitos:

a) A família deve estar inscrita no Cadastro Único (CadÚnico) para


Programas Sociais do Governo Federal, com informações atualizadas
nos últimos 2 anos. A inscrição é feita através do CRAS (Centro de
Referência e Assistência Social) do Município em que a pessoa mora.

b) Ter renda mensal familiar no limite de dois salários mínimos, o que


equivale a R$2.602,00 neste ano (requisito de baixa renda), do qual
não incorporam no cálculo os valores recebidos pelo Bolsa Família;

c) Não ter renda própria de nenhum tipo (incluindo aluguel, pensão por
morte etc.) e nem desempenhar atividade remunerada, sendo
necessária a dedicação ao trabalho doméstico, em sua residência.

IN 128/22. Art. 107, § 2, XIV - o segurado sem renda própria de que trata
a alínea “b” do inciso II do § 2º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 1991, que se
dedique exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua
residência, desde que pertencente a família de baixa renda, com
pagamento de contribuição na alíquota de 5% (cinco por cento),
observado que:

a) para fins específicos de enquadramento nesta condição e


recolhimento na alíquota de 5% (cinco por cento), não será
considerada como renda aquela, exclusivamente, proveniente de
auxílios assistenciais de natureza eventual e temporária e de valores
oriundos de programas sociais de transferência de renda;

b) conforme disposto no § 4º do art. 21 da Lei nº 8.212, de 1991,


considera-se de baixa renda a família inscrita no Cadastro Único para
Programas Sociais do Governo Federal - CadÚnico, cuja renda mensal
seja de até 2 (dois) salários mínimos;

c) o conceito de renda própria deve ser interpretado de forma a abranger


quaisquer rendas auferidas pela pessoa que exerce trabalho
doméstico no âmbito de sua residência e não apenas as rendas
provenientes de trabalho; e
d) as informações do CadÚnico devem ser atualizadas sempre que
houver mudança na situação da família ou, no máximo, a cada 2 (dois)
anos.

Tema 241 TNU. O exercício de atividade remunerada, ainda que informal


e de baixa expressão econômica, obsta o enquadramento como segurado
facultativo de baixa renda, na forma do art. 21, § 2º, II, alínea 'b', da Lei
8.212/91, impedindo a validação das contribuições recolhidas sob a
alíquota de 5%.

OBS. Validação pelo Meu INSS


OBS. II. Complementação para 11%

INDICADORES NO CNIS

IREC-INDPEND Recolhimentos com indicadores/pendências


PREC-MENOR-MIN Recolhimentos inferiores ao mínimo até 10/19
PSC-MEN-SM-EC103 Recolhimentos inferiores ao mínimo após
11/2019
PREC-FBR-IREC Recolhimento baixa renda pendente de
validação
PREC-FACULTCONC Recolhimento Facultativo concomitante com
outros vínculos
IREC-LC 123 Recolhimento no plano simplificado

PAGAMENTO EM ATRASO

Decreto 3048/99. Art. 11, § 3º. A filiação na qualidade de segurado


facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da
inscrição e do primeiro recolhimento, não podendo retroagir e não
permitindo o pagamento de contribuições relativas a competências
anteriores à data da inscrição, ressalvado o § 3º do art. 28.

§ 4º. Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher


contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de
segurado, conforme o disposto no inciso VI do art. 13.
VINCULADO A RPPS E CONTRIBUIÇÃO COMO
FACULTATIVO

Decreto 3048/99, Art. 11. § 2º. É vedada a filiação ao Regime Geral de


Previdência Social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa
participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de
afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição,
contribuição ao respectivo regime próprio.

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