Você está na página 1de 11

1

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS


FACULDADE DE LETRAS
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM LETRAS E LINGUÍSTICA

PEDRO HENRIQUE DA SILVA

O PAPEL DO IMPERATIVO E DA IMPERATIVIDADE NA AQUISIÇÃO DO


PORTUGUÊS BRASILEIRO

LINHA DE PESQUISA: L.P. 4 – Descrição e análise de línguas indígenas e


demais línguas naturais
POSSÍVEIS ORIENTADORES: 1º SINVAL MARTINS DE SOUSA FILHO
2º SILVIA LÚCIA BIGONJAL BRAGGIO

GOIÂNIA – 2015
2

O papel do Imperativo e da imperatividade na aquisição do Português


Brasileiro.

RESUMO
Objetiva-se com este projeto descrever e analisar o papel do imperativo e da
imperatividade no processo de aquisição da língua portuguesa falada no Brasil. Com
base em dados já coletados e analisados anteriormente em trabalhos acadêmicos,
especialmente dados que abranjam o período de aquisição da linguagem
compreendidos entre os 10 a 30 meses de vida de uma criança, investigaremos qual
o papel do imperativo e da imperatividade no processo de aquisição do Português
Brasileiro. Para tanto, como é praxe na área de aquisição de linguagem, teremos
como eixos teóricos estudos provenientes da teorias da linguística, da psicologia e
de outras ciências que exibem interfaces para lidar com o processo de aquisição de
linguagem, sendo que o sociointeracionismo terá maior destaque em nossas
escolhas teóricas. A metodologia consistirá em uma pesquisa bibliográfica, a qual se
centrará na busca por dados nos trabalhos disponibilizados no banco de dados do
Scielo, Banco de teses e dissertações da CAPES e Periódicos CAPES, abrangendo
os anos de 2010 a 2015. Usaremos a palavra chave: aquisição de linguagem para
buscar os dados para a pesquisa. Em seguida, (re)analisaremos os dados de modo
a descrevê-los sob uma nova ótica, a da cena enunciativa, pois o contexto de
produção de fala é de suma importância para nossa pesquisa. Como resultados,
esperamos: descrever o papel do imperativo e da imperatividade no período de
aquisição de linguagem e verificar de que forma estes exercem influência no
processo de aquisição de linguagem e nas atividades de subjetivação da criança e
como essa influência é processada.
Palavras-chave: Aquisição de linguagem, imperatividade e imperativo, modos de
subjetivação.

Introdução
O presente projeto é fruto de algumas “indagações compartilhadas”, de
questionamentos no que se referem a alguns estudos que já foram realizados sobre
o processo de aquisição de linguagem. Dentre esses questionamentos, indagamo-
nos: i) como vamos nos apropriando (em tenra idade) do sistema linguístico – nível
3

fonológico, morfológico, sintático, semântico e pragmático - para nos


comunicarmos?; ii) afinal, como passamos de um estado no qual não possuímos
qualquer forma de expressão verbal para, aos poucos, irmos adquirindo a língua de
nossa comunidade de fala para assim nos inserirmos socialmente?; e c) qual modo
verbal é mais proeminente num processo de aquisição de linguagem?
Conforme apontamentos de Melo (1999), dentre outros, as pesquisas em
aquisição da linguagem tiveram mais evidência quando da formulação do problema
lógico sobre aquisição da linguagem pela linguística gerativa, sendo Noam Chomsky
o fundador de tal teoria. Um efeito da linguística gerativa de Chomsky foi chamar a
atenção dos psicólogos, até então os mais preocupados em estudar a aquisição da
linguagem, para a importância da criatividade linguística do falante. Chomsky (1968)
demonstrou que a competência linguística do usuário de uma língua se dá pela
capacidade que esse usuário tem para produzir um número potencialmente infinito
de sentenças possíveis. Sob a luz de sua teoria, Chomsky fez os psicólogos
perceberem que a língua(agem) é um tipo de comportamento mais complexo do que
até então os estudiosos da área tinham reconhecido. A teoria da gramática gerativo-
transformacional “forçou” os psicólogos e alguns linguistas a reexaminarem os
estudos sobre o comportamento linguístico (aquisição da linguagem), o que ficou
conhecido como “revolução psicolinguística”.
O estudo do processo de aquisição e desenvolvimento da linguagem pela
criança é constituído de um incrível desafio por parte daqueles que se propõe a
estudá-la, sendo, talvez, o principal desafio do pesquisador se filiar a uma
determinada perspectiva teórica, pois o estudo sobre a aquisição da linguagem é
uma área em que impera a interdisciplinaridade, tendo como principais “parceiros”
de estudo a Psicologia, a Filosofia, a Sociologia e, claro, a Linguística. Tal fato se
deve por que o assunto aborda questões importantes não apenas para a Linguística,
que trata de questões ligadas à compreensão de dados de produção e interpretação
de enunciados tanto por parte das crianças como de adultos, como para o estudo da
cognição humana, já que o que se pretende é compreender o modo como
adquirimos a capacidade de nos expressar individual e socialmente, seja pela via
verbal ou pela não-verbal.
Dentre as várias teorias de aquisição da linguagem, como a perspectiva
behaviorista; o paradigma gerativista; a epistemologia genética; a abordagem
conexionista etc., em nosso trabalho optamos por trabalharmos sob o viés do
4

sociointeracionismo, pois, em nosso ponto de vista, é a teoria que se mostra mais


adequada para o que se pretende estudar sobre o assunto, não se ignorando as
teorias anteriormente mencionadas, que também terão contribuição para o construto
de nosso projeto.
Trabalhar sob a luz do interacionismo implica reconhecer que a linguagem
tem uma função constitutiva para o conhecimento [da criança]. O termo
interacionismo enfatiza que é em uma situação comunicativa natural/espontânea
que a linguagem se apresenta para a criança, além de propor que ela constrói sua
linguagem por meio da fala do outro, não se mostrando apenas como um aprendiz
passivo, ou seja, apenas se servindo da fala do outro como input para a sua própria
fala.
Principal expoente do que viria a ser a teoria socionteracionaista, Vygotsky diz
que a linguagem de uma criança é produzida com base em significados [palavras]
da linguagem dos adultos, entretanto a linguagem das crianças não é a dos adultos.
Sendo assim, deparamo-nos com duas indagações (entre várias): qual é a
linguagem das crianças? Como e por que ela se diferencia da linguagem dos
adultos?
Visando responder a essas perguntas, pretendemos desenvolver um estudo
sobre como se dá a relação entre “conteúdo e uso” num processo de aquisição da
língua portuguesa. Bates (1979) explica que para haver comunicação devem existir
três estruturas linguísticas básicas, a saber: a) a performativa (intenção de
comunicar); b) da proposição (o conteúdo a se comunicar) e c) da pressuposição
(conteúdo dentro de um quadro contextual). Segundo a referida autora, a construção
dos performativos nos primeiros anos de vida é uma preparação para o
desenvolvimento da linguagem.
Considerando essas ponderações de Bates (1979) e nossas indagações
sobre o processo de aquisição, objetivamos entender qual a importância do
imperativo, do (proto)imperativo e da imperatividade no processo de aquisição de
linguagem.
Segundo Bates (1979), o modo imperativo é usado para expressar ordens,
conselhos, exortações, pedidos, súplicas etc.. Geralmente, o imperativo traz marcas
morfológicas em sua realização. Todavia, em algumas situações a entonação é
quem fica responsável por marcar o imperativo e isso é bastante recorrente em
cenas de enunciação entre criança e adulto, e vice-versa, ou seja, nem sempre
5

haverá a marcação morfológica para indicar que há uma ordem, pedido etc. Assim,
observaremos qual é o alcance do imperativo e da imperatividade numa cena
enunciativa feita em português para dizer em que medida o tom do diálogo é regido
ou não por esse modo num processo de aquisição da referida língua.
Nosso corpus de pesquisa centra-se em transcrições de fala já realizadas (no
período de aquisição da linguagem) e que atualmente são de domínio público por
estarem publicadas em trabalhos científicos-acadêmicos que estão disponíveis na
internet; analisaremos os dados buscando ver o imperativo e a imperatividade a
partir de uma abordagem relacionada ao sociointeracionismo, a qual pode ser
diferente das que foram usadas nos estudos em questão. Pretendemos compor um
corpus significativo para nosso estudo. Esse corpus será fruto de trabalhos que
versam sobre a aquisição do português brasileiro. Assim, nossos dados serão
gerados a partir de artigos, livros, teses, dissertações, etc.

Justificativa e fundamentação teórica


No Brasil, Cláudia T.G. de Lemos, Leonor Scliar-Cabral, Silvia L. B. Braggio,
Alessandra Del Ré e outros, são referências no estudo da aquisição da linguagem.
Em especial, Cláudia T.G. de Lemos versa que a abordagem do sociointeracionismo
leva à análise do diálogo como fenômeno de natureza discursiva, sendo por essa via
que a criança compreende e desenvolve a sua língua. Acreditando na produtividade
do diálogo como unidade de análise, nosso trabalho é fundamentado
(majoritariamente) nos conceitos do sociointeracionismo, que postula que a criança
[como sujeito] constrói sua linguagem por meio da fala do outro, não sendo,
portanto, uma construção unilateral, pois, durante o percurso de aquisição de uma
língua, a criança passa por momentos, concomitantes ou não, em que ela incorpora
porções da fala adulta, evidenciando certa dependência dessa fala em relação ao
enunciado do interlocutor, até o momento em que ela tem uma fala com autonomia.
De acordo com De Lemos (1995), o diálogo seria tomado como meio através
do qual o processo de construção da língua por parte da criança se realiza a partir
de fragmentos. Essa relação dialógica possui relação com algumas postulações
feitas pela autora, são eles: processo de especularidade, processo de
complementariedade e processo de reciprocidade ou reversibilidade.
No processo da especularidade, há um espelhamento recíproco que age em
dois sentidos: o primeiro ocorre quando o adulto atribui forma, significado e intenção
6

à produção vocal da criança; o segundo é quando a criança espelha sua fala na fala
do adulto. O processo de complementariedade aparece quando os enunciados são
resgatados e complementados ora pelo adulto, ora pela criança, esse processo tem
como resultado uma sintaxe inicial da fala da criança, pois é responsável pelas
primeiras combinações de palavras realizadas pela criança. Por fim, no processo da
reciprocidade ou reversibilidade, a criança emprega uma postura diferenciada, onde
passa a assumir o papel que antes era do adulto no diálogo. Tal fase é o momento
em que a criança mostra-se mais atuante na linguagem, redefinindo e instaurando
novos diálogos.
A aquisição da linguagem teria, desse modo, no diálogo, não apenas as
condições necessárias para a construção de uma língua, sobretudo teria as
condições relevantes para o estabelecimento das relações intersubjetivas das quais
a criança apareceria como sujeito da linguagem. Frequentemente, nos trabalhos
dessa linha de pesquisa, o interlocutor é apresentado como o “Outro”, ou seja, como
representante da alteridade em uma relação intersubjetiva (cf. DE LEMOS, 1995). É
nesse aspecto que o estudo sobre aquisição da linguagem é concebido como
interdisciplinar, pois o entendimento do “Outro” é complexo e pode ser estudado por
vários vieses, como pelo sóciointeracionismo, nos estudos da Psicanálise e da
Análise do Discurso.
De Vygotsky, o sóciointeracionismo buscou incorporar o papel conferido à
língua, um sistema de signos socialmente compartilhado e, ao mesmo tempo,
instrumento da aquisição do conhecimento, que introduz a criança no curso de um
desenvolvimento sócio-histórico. Vygotsky (1979) atribuiu à linguagem [verbal] um
papel no centro do desenvolvimento cognitivo da criança, que de posse da língua
como instrumento, desenvolveria o que é chamado de “pensamento verbal”, ou seja,
operação mental que, ao se tornar consciente necessita de uma linguagem para “dar
corpo” a tal pensamento.
Bates (1979), por sua vez, investigou o desenvolvimento de dois
performativos que incluem essa atividade – o proto-imperativo e o proto-declarativo,
sendo essas duas funções complementares. No proto-imperativo, o objetivo da
criança é obter algo, algum objeto, e ela usa o adulto como meio para conseguir
esse objeto. No proto-declarativo, o objetivo da criança é a interação com o adulto,
ela passa a usar o objeto como pretexto para a comunicação. Veremos como essas
7

ações linguísticas se dão e como elas são continuadas, isto é, analisaremos a


gênese do imperativo e o desenvolvimento desse modo na fala infantil.
O sociointeracionismo será nossa principal base teórica por discorrer que é
com base nas relações que o Outro mantém com os demais membros de sua cultura
que o sujeito biológico transforma-se em sujeito sócio-histórico. Ora, como a língua é
considerada um elemento fundamental para o processo de conhecimento, ela tem a
função (dentre outras) de ser a mediadora do processo de conhecimento por via da
interação do sujeito com o mundo e com outros sujeitos.
Como há poucos estudos sobre o modo imperativo, é uma de nossas
intenções ampliar o conhecimento sobre o referido modo, afinal ele se origina de
uma maneira diferente dos demais modos. Nele não há a primeira pessoa do
singular e é indeterminado quando ao tempo. Essa indeterminação do tempo é
marca presente na fala de crianças, que aos poucos vão dominando as
referenciações no tempo e no espaço. Sendo assim, é nosso intuito entender se na
relação de aprendizagem, na “passagem” do sujeito biológico para o sócio-histórico,
o adulto molda a fala da criança, por via do modo imperativo, ou se a criança tem
alguma contribuição nesse processo de ordem, de conselho, de súplica, de pedido
que são características do modo imperativo.

OBJETIVOS
Objetivo Geral:
Analisar cenas enunciativas selecionadas e verificar quanto há do modo
imperativo de imperatividade na fala da criança em processo de aquisição da
linguagem, isto é, descrever e analisar qual é o papel do imperativo e da
imperatividade na aquisição do português brasileiro.

Objetivos Específicos:
 Aplicar os conceitos teóricos do Sociointeracionismo e de outras teorias
para poder analisar as cenas enunciativas da criança e do adulto e analisar como se
dá o (proto)imperativo, o imperativo e a imperatividade nessas cenas;
 Problematizar as noções de sujeito e identidade da criança quanto a
sua formação discursiva e como essas noções atuam no processo de aquisição de
linguagem;
8

 Redimensionar o estudo de dados tratados, com vistas a verificar


diálogos que apresentam o modo imperativo e/ou níveis/graus de imperatividade.

Metodologia
Partindo da pesquisa bibliográfica, pretendemos desenvolver uma pesquisa
empírica, para, mediante a construção de hipóteses pautadas em vestígios dos
dados, entender relações de causa e efeito num processo de aquisição de
linguagem - sendo a causa o diálogo entre criança e adulto, e o efeito do modo
imperativo e da imperatividade na aquisição do português brasileiro.
Sabe-se que “a pesquisa bibliográfica é um apanhado geral sobre os
principais trabalhos já realizados, revestidos de importância, por serem capazes de
fornecer dados atuais e relevantes relacionados com o tema” (MARCONI &
LAKATOS, 2003, p. 158). Ou seja, trata-se de material já elaborado, constituído
basicamente de livros, artigos científicos etc. É conveniente, portanto, não confundir
com a pesquisa documental, que, embora muito semelhante à pesquisa
bibliográfica, distingue-se dessa quanto a natureza das fontes. Para Marconi e
Lakatos (2003, p. 158): “A característica da pesquisa documental é que a fonte de
coleta de dados está restrita a documentos, escritos ou não, constituindo o que se
denomina de fontes primárias”. De modo simples, a pesquisa documental
desmembra-se em fontes escritas ou não; fontes primárias ou secundárias;
contemporâneas ou retrospectivas.
Em um primeiro momento, investigaremos o que foi produzido na literatura
acadêmica nacional sobre a temática da aquisição da linguagem. Portanto, trata-se
de uma pesquisa bibliográfica, de caráter exploratório e descritivo, com enfoque
qualitativo. Será considerado como fonte de coleta os dados obtidos por meio do
banco de dados do Scielo, Banco de teses e dissertações da CAPES, livros,
Periódicos CAPES e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD).
Será utilizado o seguinte descritor/palavra-chave para a busca nos referidos bancos
de dados: aquisição de linguagem em crianças. Para o presente estudo será
considerado artigos, teses e dissertações compreendidas entre os anos de 2013 a
2015. Em um segundo momento, iremos refinar ainda mais nossa busca,
objetivando a busca de dados compreendidos na faixa etária dos 10 meses aos 30
meses.
9

O intuito principal de nosso trabalho é (re)analisar os dados já obtidos por


pesquisadores, e analisados em seus respectivos trabalhos, porém sob uma outra
perspectiva, com um novo olhar. Como se trata de dados de aquisição de
linguagem, centraremos nossa observação, sobretudo, na cena enunciativa, não
apenas nos dados de fala que foram produzidos pelos falantes (crianças, pais,
pesquisadores etc.), pois, como nos filiamos principalmente à linha do
sociointeracionismo, será a relação dialógica, a “influência” constante do outro,
principalmente do adulto, na construção do diálogo que iremos nos ater.

Cronograma
Início do curso de Mestrado: Março/2016
ANO – 2016

Atividades meses Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

1. Cursar as disciplinas obrigatórias.


X X X X X X X X X X

2. Revisão bibliográfica.
X X X X X X X X

3. Fichamento dos textos teóricos. X X X X X


4. Envio do projeto ao CEP/UFG. X
5. Início da coleta de dados. X X X
Término do curso de Mestrado: Março/2018

ANO – 2017

Atividades meses Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
1. Análise dos dados à luz das teorias. X X X X X X X
2. Redação da dissertação. X X X X X X
3. Revisão da dissertação pelo orientador. X
4. Exame de qualificação. X
5. Alterações sugeridas pela banca de X X X
qualificação.

ANO – 2018

Atividades meses Jan Fev Mar


1. Conclusão da dissertação. X X

2. Defesa da dissertação. X
10

Referências

BATES, Elizabeth et al. The emergence of symbols: cognition and communication


in infancy. New York: Academic Press, 1979.

BRAGGIO, Silvia Lucia Bigonjal. O Diário de Daniel: algumas reflexões sobre a


aquisição de sua língua ma-pai-terna. Signótica – Revista da Universidade Federal
de Goiás / UFG. V. 19, n. 2. Julho 2007. p. 343-366.

CHOMSKY, N. Language and Mind. New York: Harcourt, Brace & World, 1968

DE LEMOS, C.T.G. Língua e discurso na teorização sobre aquisição de


linguagem. Letras de hoje – Revista da Pontifícia Universidade Católica do Rio
Grande do Sul / PUC-RS. V. 30, n. 4. Dez. 1995. p. 9-28.

DEL RÉ, Alessandra (Org.). Aquisição da linguagem: uma abordagem


Psicolingüística. São Paulo: Contexto, 2006.

____________. Discurso da oralidade: da teoria à prática. In: MELO, Lélia Erbolato


(org.). Tópicos de Psicolinguística Aplicada. São Paulo: Humanitas/FFLCH/USP,
1999.

LAZARIM, Constança de Almeida. Recortes da aquisição da língua materna: de


interpretado a intérprete. 2009. Dissertação de Mestrado. Goiânia, Goiás.

MARCONI, Maria de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de


metodologia científica. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2003.

MELO, Lélia Erbolato. A psicolinguística: objeto, campo e método. In: MELO, Lélia
Erbolato (org.). Tópicos de Psicolinguística Aplicada. São Paulo:
Humanitas/FFLCH/USP, 1999.

____________. Principais teorias/abordagens da aquisição de linguagem. In: MELO,


Lélia Erbolato (org.). Tópicos de Psicolinguística Aplicada. São Paulo:
Humanitas/FFLCH/USP, 1999.

SCARPA, E. Aquisição da linguagem. In: MUSSALIM, F.; BENTES, A. C. (orgs.).


Introdução à Lingüística. São Paulo: Cortez Editora, 2001.

VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1979.


11

http://rayfulannie.com/domeh.pdf

https://www.researchgate.net/publication/
280557437_Relationships_between_cognition_communication_and_quality_of_attac
hment

https://estantesetepsi.wordpress.com/2014/08/03/colecao-o-seminario-jacques-
lacan/

Você também pode gostar