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GERENCIALISMO

Participantes: David Fonseca da Silva, Leticia Silva,


Maria Verena, José Ronaldo, Rodrigo Oliveira

Prof.: Clara Natalia Steigleder Walter

2023/02
OBJETIVOS:
Organizar governos que custassem
menos;
Preocupação com o contribuinte -
reduzir gastos e desperdícios em
uma era de escassez;

Utilização maciça de técnicas e


mecanismos do serviço público
para melhorar a eficiência;
Produtividade como eixo central;

Separação entre administração


e política;
Preocupação com valor do
dinheiro.
O QUE É GERENCIALISMO

O gerencialismo é um modelo de gestão pública que


se destaca por aplicar aos serviços e processos da
administração publica os critérios de eficácia,
eficiência e efetividade. Ele surgiu como uma resposta
à crise fiscal dos Estados, que tornou-se cada vez
menor, num contexto de demandas sociais
crescentes.
Origens e Evolução do Gerencialismo:

O Gerencialismo tem suas raízes nas teorias da administração e


gestão, particularmente aquelas desenvolvidas no setor privado. Surgiu
nas décadas de 1970 e 1980 como uma resposta à percebida
ineficiência e burocracia nas organizações públicas. Países como o
Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia foram pioneiros na
implementação de princípios gerenciais no setor público.

Essa abordagem tem sido alvo de debate e críticas, com alguns


argumentando que ela pode levar a uma ênfase excessiva em
indicadores quantitativos, redução de serviços essenciais e falta de
consideração para as necessidades sociais. No entanto, o Gerencialismo
continua a influenciar práticas de gestão em muitos setores públicos
ao redor do mundo.
PRINCÍPIOS DO GERENCIALISMO MISSION

Foco em resultados;
Formação de parcerias;
Visão estratégica;
Busca da excelência;
Estado catalisador, ao invés de remador;
Visão compartilhada.
Buscar responder com maior agilidade e eficiência os
anseios da sociedade.
CARACTERÍSTICAS
Foco em resultados;
Ideias de Margaret Thatcher trazidas pelo Ministro
Bresser Pereira ao Brasil;
Eficiência e Eficácia (reduzir custos e aumentar a
qualidade dos serviços);
Redução de custos;
Autonomia dos administradores;
Descentralização;
Melhoria da governança – capacidade de implementar
eficiente e eficazmente as políticas públicas;
Accountability – prestação de contas; responsabilidade,
sensibilidade das autoridades públicas em relação ao
que os cidadãos pensam.
Influência do Gerencialismo na
Administração Pública

Mudanças na cultura organizacional;


Adoção de práticas de gestão do
setor privado;
Ênfase na mensuração de
desempenho;
Reformas e reestruturações.
Prós do Gerencialismo

Melhoria da eficiência;
Foco em resultados tangíveis;
Maior transparência e responsabilização;
Inovação na gestão pública.
Contras do Gerencialismo

Risco de negligenciar aspectos sociais e


humanos;
Ênfase excessiva em indicadores
quantitativos;
Efeito negativo sobre serviços essenciais;
Possível falta de participação pública.
Referências

Bresser-Pereira, L. C. (1996). Da administração pública burocrática à gerencial. Revista do Serviço Público, 47(1),
5-58.

Pires, J. C. S., & Macêdo, K. B. (2016). Gerencialismo na administração pública brasileira: Tendências recentes e
perspectivas. Revista do Serviço Público, 67(1), 109-134.

Cunill Grau, N. (2011). Repensando o Estado a partir das políticas públicas e da gestão pública: Teorias e práticas.
Editora Fiocruz.

Ribeiro, R. L. (2005). O que é gestão democrática da educação. Editora Autêntica.

Buarque, C. (2001). Construindo o estado republicano: Democracia e reforma da administração pública. Editora
Paz e Terra.
OBRIGADA!

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