A governança corporativa é um sistema que representa uma oportunidade de evolução nas formas em que as empresas são administradas, monitoradas e incentivadas, garantindo um envolvimento frente aos relacionamentos de sócios, diretoria, conselho de administração, fiscalização e partes interessadas. De acordo com o mercado competitivo e globalizado em que nos encontramos atualmente, os princípios básicos e objetivos da GC destacam a finalidade de ampliar o valor econômico de longo prazo, contribuir para a qualidade e equidade na gestão da empresa, e facilitar o acesso a recursos. Os princípios básicos que norteiam a governança corporativa e considerados a chave para o sucesso, são: transparência, equidade, prestação de contas e responsabilidade corporativa. Esses princípios básicos fomentam a tempestividade necessária para o sucesso das organizações, que inclui uma cultura de boas práticas na gestão, condutas, decisões e relações de forma que isso determina a maneira como a organização será administrada, refletindo na cultura, políticas e também em seus regulamentos internos. A governança corporativa motiva a criação de uma série de métodos e teorias, uma delas bem conhecida é denominada de “os 8ps”, a qual foi criado pelos professores "Adriana Solé" e "José Paschoal Rossetti", também autores do livro “Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências” (2007). A aplicação de cada um dos “ps” sugere a seguinte premissa, de acordo com a obra: - Manter sua competitividade - Mitigar conflitos de interesse em potencial entre seus parceiros - Viabilizar o planejamento estratégico - Facilitar a aplicação da GC - Aprimorar as práticas de governança corporativa - Alinhar as metas da administração às expectativas dos acionistas. Esses 8ps, são: Propriedade, Princípios, Propósitos, Papéis, Poder, Práticas, Pessoas e Perpetuidade. Algumas das principais vantagens do modelo de gestão por governança corporativa: - Maior visibilidade de mercado; - Prevenção de problemas, erros e fraudes; - Facilidade na captação de recursos; - Redução do custo do capital; - Melhor desempenho operacional; - Controle do abuso de poder, uma vez que as decisões não estão na mão de uma só pessoa; - Evita o conflito de interesses; - Impede o uso de informação privilegiada por poucos interessados; - Perceba que muitos avanços possíveis representam soluções para dores comuns a qualquer negócio;
São Bernardo do Campo, 2022
______________________ Bibliografia:
Governança corporativa: fundamentos, desenvolvimento e tendências 7ª edição
Autor: Adriana Solé e José Paschoal Rossetti Editora: Atlas - Ano: 2014
Governança 2.0: como tornar uma organização eficiente