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EDITORIAL
CONHECE
O TERMO

Entenda em nossa Edição como a Mirador, uma da outra, seja com novas ideias ou no atendi-
das mais atuantes consultorias atuariais do mento das demandas dos clientes.
Brasil, ampliou seus serviços e oferece diversas
soluções tecnológicas para governança, edu- Nas próximas páginas desta Revista, apresenta-
cação previdenciária e de gestão de risco aos remos diversos Cases relacionados aos serviços
mesmos segmentos em que já atuava. desenvolvidos pela Mirador (Mirador Atuarial e
Mirador Technology), sem deixar de trazer pon-
O assunto principal da nossa Edição é explicar tos relevantes do nosso segmento de atuária.
um termo muito utilizado no mundo dos negó-
cios de hoje em dia, denominado Spin-off! Não é ótimo isso? Grandes novidades, vin-
do tanto de projetos com tecnologia quanto
O Spin-off, também chamado de derivagem, é relacionados aos profundos estudos técnicos e
um termo utilizado para designar aquilo que foi de pesquisa dos nossos estatísticos e atuários!
derivado de algo já desenvolvido ou pesquisado Então aproveitem para conhecer ainda mais
anteriormente. É utilizado em diversas áreas, da Mirador para se apropriar do nosso conheci-
como em negócios, na mídia, em tecnologia mento e propósito!
etc. Em tecnologia, ocorre spin-off quando uma
tecnologia resulta no desdobramento de outras Pra tudo isso que move com muita energia a
já existentes. nossa equipe, temos uma expressão própria:

Na Mirador Atuarial, sempre trabalhamos com


o conceito de desenvolver novos serviços e
soluções para o segmento de Serviços Atuariais.
Mas com a ampliação em novos serviços, mais
#MIRAGIA
focados na gestão institucional, há alguns anos
Pra nós, a invenção dessa palavra própria no
criamos a Mirador Technology, uma nova em-
dicionário Mirador quer dizer: manter todos os
presa, com uma nova equipe, juntando profis-
cuidados e controles dos projetos com nossos
sionais que atuam há décadas nos segmentos
clientes, acrescentando a vontade de trans-
de previdência e seguros, com jovens inquie-
ferir nosso conhecimento e proporcionar um
tos, amantes da tecnologia, para entender os
crescimento a nossa sociedade sobre assuntos
principais desafios de gestão do segmento de
como finanças pessoais, previdência e seguros,
previdência e seguros e auxiliar a simplificar o
relevantes para ampliar a proteção social de
seu dia-a-dia. E o mais legal de tudo: mantemos
qualquer nação!
uma grande equipe, integrada, com permanen-
te interação de todos os profissionais da Mira-
Giancarlo G. Germany
dor, com uma área auxiliando no crescimento
Diretor Executivo na Mirador
3

ÍNDICE
04
Mirador faz 20 anos e
18
Nossa, quanta reunião!
projeta novos desafios

08
Inovação x gestão de riscos:
22
2022: Um marco para
é possível esse alinhamento? utilização de tábuas
geracionais em Entidades
Fechadas de Previdência
Complementar no Brasil

14
Para engajar seu cliente,
27
Seguro de Acidentes Pessoais:
seja um bom desenhador Impacto da Utilização das
de comportamentos Probabilidades de Morte
Acidental por Faixa Etária
e Sexo na Precificação.

16
Você não vai querer
32
+ de 1000 alunos no
ler este texto Mirador Academy
4

Mirador faz 20 anos e


projeta novos desafios
Rafael Piumato
Marketing na Mirador

N
o início de qualquer negócio, pode parecer
difícil imaginar a proporção que as coisas
podem tomar. Em muitos casos, alguns fatores
podem ser determinantes para o sucesso.

Na Mirador, nenhum movimento se deu de


modo arbitrário ou aleatório. Ao longo dos
últimos 20 anos, desde 2002, a reflexão, o planejamento, o estudo
técnico criterioso e objetivos claros deram a tônica no dia a
dia da empresa. Estes elementos somados ajudaram a fazer a
empresa crescer e se consolidar no segmento de previdência
complementar, saúde, seguros, comunicação e tecnologia. Mas
nem sempre foi assim. De uma pequena empresa de assessoria
atuarial, com menos de 5 colaboradores, a Mirador, aos poucos,
foi ampliando o escopo dos serviços oferecidos, qualificando sua
equipe e expandindo sua carteira de clientes.
5

Um dos aspectos mais decisivos para que Em outras palavras, a qualificação da


esse crescimento ocorresse sem prejuízo equipe de trabalho dita o ritmo do jogo.
à qualidade do trabalho prestado é o Em certa medida, foi com a chegada de
perfil da equipe que se formou ao longo profissionais especializados em diferentes
de todos esses anos, com profissionais áreas que a Mirador pôde intensificar
capazes de responder rapidamente seu crescimento e marcar seu nome
a novas demandas, a maioria delas no mercado de 2002 para cá, inclusive
rigorosamente técnicas e sensíveis. se tornando, em março de 2009, a
Mas esse perfil é também um modo de primeira empresa brasileira do segmento
se relacionar, interna e externamente, atuarial a obter a certificação ISO 9001.
uma forma de cooperar e desenvolver Nesse percurso, a prateleira de serviços
novos projetos em conjunto que facilita oferecidos para Operadoras e Saúde e
muito a execução das tarefas diárias. Nas Seguros, por exemplo, coincide com o
palavras do atuário e sócio fundador da acréscimo do atuário Sérgio Rangel e
empresa, Giancarlo Giacomini Germany, de uma equipe com experiência nestas
hoje Diretor Executivo, o foco sempre foi áreas. Professor de Ciências Atuariais
encontrar pessoas capazes de manter e da UFRGS com larga experiência frente
elevar o padrão de qualidade dos serviços a seguradoras e operadoras de saúde,
oferecidos e que possuam esse espírito Rangel se somou ao time Mirador em
agregador. “Temos todo o cuidado para 2010. Neste ano, a empresa começou a
trazer pessoas que se identifiquem com estruturar os serviços aos clientes também
a “personalidade” da Mirador, fazendo com foco nestes segmentos. Para o
uma manutenção no foco dos objetivos professor, a equipe que veio com ele nos
da empresa e mantendo o padrão de anos seguintes foi decisiva para dar conta
entregas esperado pelos clientes e pela do crescimento cada vez mais acelerado
própria equipe”, destaca Giancarlo. que passaria a ocorrer dali pra frente.
6

Para Rangel, “a Mirador é fruto de uma atuarialmente. Crescer sem renunciar à


obra coletiva, escrita por pessoas que qualidade dos materiais entregues aos
compartilham um mesmo propósito. É seus clientes é um exercício diário. “Cada
uma empresa que coloca as pessoas no vez mais as empresas precisam entender
centro, a partir de vínculos de respeito, bem os riscos futuros dos seus negócios
cuidado e valorização. É uma empresa e produtos, demandando muitos serviços
que se coloca junto aos seus clientes, da nossa equipe de atuários, mas também
de forma assertiva, responsável, sempre das ferramentas de gestão e comunicação
considerando o contexto em que eles que oferecemos. Os serviços atuariais são
estão inseridos”. Esse crescimento, é solicitados para auxiliar na precificação
claro, também coloca novos desafios dos produtos e as ferramentas de gestão
a serem atingidos e exige da empresa e comunicação focam no gerenciamento
um olhar atento às transformações não das atividades e entregas dos nossos
só do segmento, mas do ecossistema clientes para os clientes deles”, ressalta
do mercado financeiro como um todo. Giancarlo.
Em outras palavras, cada vez mais é
preciso pensar fora da caixa. “O grande Essa visão mais ampla do segmento
desafio para o futuro da Mirador reside na como um todo, que já havia incorporado
permanente busca pelo aperfeiçoamento serviços de pesquisa a partir da chegada
técnico e tecnológico, que deverá ocorrer do estatístico Juscelino Zemiacki, em
de forma harmônica e orgânica, com 2011, fez a Mirador começar a atuar, de
foco direcionado para a sustentabilidade 2016 para cá, oferecendo produtos e
financeira das pessoas e das instituições”, serviços de comunicação e tecnologia. O
avalia Rangel. Na Mirador, essa perspectiva conhecimento técnico atuarial, aliado ao
é planejada e projetada para muitos anos trabalho criativo da comunicação, têm
à frente – afinal, nem poderia ser diferente sido essenciais para o crescimento da área.
em uma empresa cujo coração pulsa

Comunicação e Tecnologia amplia escopo de


produtos e serviços oferecidos
Em 2016, com a área atuarial já consolidada e criar campanhas, desenvolver sites,
e uma equipe com quase 20 pessoas, aplicativos e sistemas web.
a Mirador começou a atuar como uma
consultoria de comunicação para A Mirador nasce justamente em um
Entidades Fechadas de Previdência momento histórico de franco crescimento
Complementar. Reforçando aos poucos e domínio das big techs (Google há pouco
sua equipe, incorporou profissionais de havia sido criado, em 1998; Facebook,
diferentes características e conseguiu fundado em 2004, para citar apenas duas).
desenvolver uma nova plataforma Mas era preciso pensar ainda mais fora da
de produtos e serviços para oferecer caixa para dar conta das transformações
ao mercado. A Mirador Technology exigidas pelo mercado, da dinâmica das
hoje conta com administradores, próprias tecnologias digitais que não
jornalistas, publicitários, web designers e cessam de oferecer novos desafios – e
programadores responsáveis por planejar também novas oportunidades.
7

O Mirador Academy, plataforma que tecnologia pode oferecer. E a vantagem


oferece cursos online tanto para gestores competitiva da Mirador reside no fato
e entidades quanto para participantes, de ter lado a lado uma equipe atuarial e
aposentados, foi uma dessas novidades. estatística que em muitos projetos atua
Além do Academy, a Mirador tem hoje em conjunto com a comunicação. Esse
um Sistema de Gestão de Riscos, o alinhamento é crucial para as entregas,
GBR, e uma plataforma de educação pois encurta caminhos e direciona os
financeira gamificada, a Eeduca, materiais de forma mais adequada às
que possui jogos, trilhas de expectativas dos clientes. “A criação da
conhecimento, testes de perfil área de Comunicação e Tecnologia veio
financeiro e muito conteúdo sobre nesse sentido, com oportunidade de
o mercado financeiro, investimentos, expansão de produtos e serviços,
planejamento pessoal e, claro, tendo como foco, justamente,
previdência. Para Pedro Henrique esse trabalho mais alinhado à
Gomes, “não é fácil acompanhar o modernização de sistemas,
ritmo frenético dos nossos tempos, mas estratégias de vendas,
a empresa tem feito isso com muita linguagem e relacionamento
atenção e agilidade, adequando-se às dos clientes com os
exigências de um segmento que ainda participantes dos planos”,
tem muito espaço para crescer e se destaca Pedro.
modernizar”, avalia o jornalista da Mirador.
Você tem alguma ideia ou
Essa modernização passa também por projeto que gostaria de
uma mudança de mentalidade que o compartilhar conosco?
time de comunicação gosta de provocar Podemos conversar
nos seus clientes, incentivando inovação diretamente por aqui
e adaptação constante com as mais
diversas possibilidades e recursos que a

clique no botão abaixo


e envie sua mensagem
E o futuro?
Para o Diretor Executivo Giancarlo
Germany, dado o alto nível de qualidade
da equipe que a empresa montou e
ajudou a formar, hoje com quase 50
colaboradores, “o desafio principal
segue sendo a busca permanente
de pessoas para integrar o time,
que mantenham o mesmo nível de
comprometimento com os clientes e de
cumplicidade na qualidade e nos prazos
de entrega assumidos”.
8

Inovação x gestão de riscos:


é possível esse alinhamento?
Magdarlise Dal Fiume Germany
Diretora de serviços para Gestão e Risco na Mirador

Em tempos em que a volatilidade, a cultura e os objetivos do negócio.


incertezas e inovação de mercado Esta abordagem permite, no dia a
são uma constante, é importante dia, que um Fundo de Pensão, por
que a gestão de riscos esteja exemplo, busque uma integração
alinhada a esse contexto. maior não só entre a visão de
riscos pelos diferentes níveis da
Uma visão mais moderna sobre governança Institucional, mas
gestão de riscos corporativos, também entre os diferentes
apresentada através de tipos de riscos (operacional, legal,
metodologias como o COSO ERM imagem, governança, atuarial,
2017, associa a gestão de riscos investimentos, PGA...).
diretamente as estratégias do
negócio. Na prática percebemos os
colaboradores, gerentes, diretores,
Desta forma, temos um conselheiros e prestadores de
alinhamento entre os objetivos serviços mais esclarecidos sobre o
do negócio e a identificação propósito da Instituição, sua missão,
de eventos que possam afetar seus norteadores estratégicos para,
o atingimento destes objetivos consequentemente, estarem mais
e não somente a avaliação de aptos a contribuir na identificação
riscos baseada num ambiente de e avaliação dos riscos e no processo
Controles internos, como acontecia de inovação que várias entidades
na versão anterior do COSO. deste segmento estão vivenciando.
Essa estrutura de gerenciamento Orientados pelas premissas
de riscos é orientada a fim de estabelecidas no COSO é que a
alcançar os objetivos de uma Mirador desenvolveu seu sistema
organização que são classificados de Gestão de Riscos. Para saber
em quatro categorias: mais, aponte a câmera do seu
celular para o QRCode ao lado:
• Estratégicos - Metas gerais,
alinhadas com sua missão;
COSO II
• Operações - Utilização eficaz e
eficiente dos recursos; versão 2017
• Comunicação - Confiabilidade de
relatórios; e

• Conformidade - Cumprimento de
leis e regulamentos aplicáveis.

Além deste olhar estratégico, outro


ponto relevante é a abrangência
e a forma de gerenciamento que
este modelo produz. Uma boa
estratégia de gestão deve permitir
o olhar de forma integrada de riscos
relacionados a aspectos funcionais,
9

COSO II Versão 2017


O COSO (The Comitee of Sponsoring
Organizations) é uma entidade sem
fins lucrativos, dedicada à melhoria
dos relatórios financeiros através
da ética, efetividade dos controles
internos e governança corporativa.
10

Não há como medir riscos


sem conhecer o negócio.

O Committee of Sponsoring
Organizations of the Treadway
Commission (COSO), ao elaborar o
sumário executivo que trata sobre o
Gerenciamento de Riscos Corporativos
- Junho de 2017, aponta algumas
interpretações equivocadas ocorridas
na aplicabilidade do COSO ERM 2004
que achamos interessante destacar:

aGerenciamento de riscos
corporativos não é uma função nem
um departamento. É a cultura, as
competências e as práticas que as
organizações integram à definição
e à execução da estratégia, com
o objetivo de gerenciar o risco
na criação, na preservação e na
realização de valor.

aGerenciamento de riscos
corporativos é mais do que uma
lista de riscos. Ele requer mais do
que fazer um inventário de todos
os riscos da organização. Ele é
mais amplo e inclui práticas que a
administração utiliza para a ativa
gestão dos riscos.

aGerenciamento de riscos
corporativos vai além do controle
interno. Ele também trata de
outros tópicos, como definição

inovação x ges
11

de estratégia, governança,
comunicação com os
stakeholders e mensuração da
performance. Seus princípios
se aplicam a todos os níveis da
organização e a todas as funções.

aGerenciamento de riscos
corporativos não é um checklist.
É um conjunto de princípios
com base nos quais os processos
podem ser criados ou integrados
para uma determinada
organização. É também um
sistema de monitoramento,
aprendizado e melhoria da
performance.

aGerenciamento de riscos
corporativos pode ser usado
por organizações de qualquer
porte. Se a organização tiver
uma missão, uma estratégia e
um objetivo – e a necessidade
de tomar decisões que levem
em conta o risco – ela poderá
aplicar o gerenciamento de
riscos corporativos. Ele pode e
deve ser usado por organizações
de todos os tipos – de pequenas
empresas a empresas locais
e não lucrativas e órgãos
governamentais, até empresas
da lista Fortune 500.”

FICA A DICA!
O emprego de metodologia, a definição
de uma política para gestão de riscos
a diversidade de conhecimento e o
estabelecimento de uma boa comunicação
auxiliam no sucesso
deste processo.

stão de riscos
Definir os parâmetros por meio dos quais
os riscos serão gerenciados, como, por
exemplo, escala de probabilidade e
impacto e qual nível de risco é aceitável
dentro da organização são exemplos de
informações que devem constar da política
de gestão de riscos.

Gostou das dicas? Então mãos à obra!


12

MACRO ETAPAS DA GESTÃO DE RISCO


1. Identificar objetivos

A primeira etapa é elencar os objetivos organizacionais, que podem estar definidos


no Planejamento Estratégico, no propósito ou Missão da Instituição. São os riscos
provenientes desses objetivos que devem ser gerenciados.

A montagem e análise de uma matriz SWOT (técnica que revela as forças, fraquezas,
oportunidades e ameaças), por exemplo, pode auxiliar a identificar gaps que impeçam o
atingimento dos objetivos institucionais.

2. Identificação dos riscos

Mapear os riscos é um momento importante para avaliar o que impede o alcance dos
objetivos. O processo começa pelo estudo dos riscos ligados às metas institucionais,
seguindo para os processos críticos. Nesta etapa é fundamental entender qual o
objetivo de cada processo na cadeia de valor dentro da Entidade.

Fica a dica: não é necessário fazer esse levantamento por atividades, como
tradicionalmente se trabalhava, o que vai permitir o direcionamento dos esforços
para o que é mais relevante.

3. Análise de risco

Nesta etapa é necessário fazer o cálculo do nível de risco, avaliando seu impacto e sua
probabilidade, antes de implantar uma medida de controle.

4. Tratamento dos riscos

Nesta etapa definimos medidas de tratamento para cada tipo de risco. Sendo assim,
para cada risco elencado e avaliado , definiremos medidas como aceitar, mitigar,
transferir ou evitar.
13

5. Análise crítica e Planos de ação

A partir da definição, reconhecimento e categorização dos riscos, concluímos o ciclo


com a execução da etapa de análise crítica e criação dos planos de ação.

Esta tem por objetivo a criação de metas e prazos bem definidos para implementar
novos controles internos ou boas práticas que auxiliem na mitigação daqueles riscos
mais relevantes.

Riscos associados a EFPC


14

Para engajar seu


cliente, seja um
bom desenhador de
comportamentos
Aprender algo novo. Passar mais tempo com a
família. Entrar em forma. Separar mais tempo para
si. Aproveitar mais a vida. Gastar menos. Economizar
mais. Começar uma previdência privada. Fazer um
seguro de vida...

Quem nunca se propôs metas de Ano Novo e


algumas delas, senão a maioria, foram parar na lista
do ano seguinte? Por que adiamos decisões que são
tão importantes para nossa vida?

Acontece que somos especialistas em procrastinar.


Adiamos ao máximo a visita ao médico ou ao
dentista, para tratar aquele problema que nos
incomoda há tanto tempo. Deixamos a pilha
de louça crescer na pia até que não tenha mais
nenhum copo ou prato para usar. Evitamos olhar o
extrato do banco e, mesmo sabendo que estamos
‘no vermelho’, apelamos para o cartão de crédito ou
para o cheque especial, ao invés de negociar aquela
dívida. Mesmo sabendo o que precisamos fazer, a
procrastinação faz a gente se enrolar.

Os cientistas do comportamento chamam isto de


lacuna intenção-ação. Frequentemente, em nossa
vida, há uma diferença entre o que queremos
(intenção) e o que fazemos (ação).

Este comportamento também ocorre quando


clientes se relacionam com produtos e serviços
de empresas/instituições, por exemplo, quando
15

navegam em um site buscando informações ou usam um aplicativo para


fazer uma simulação. Eles podem se distrair, se ocupar com outras coisas
e acabar abandonando sua busca (intenção) inicial. Para entender por
que isto acontece, vemos cada vez mais organizações ao redor do mundo
analisando o comportamento de seus usuários, através do olhar das ciências
comportamentais como a economia e psicologia comportamental.

Segundo Richard Thaler, Nobel de Economia em 2017, assim que se percebe


um problema corporativo de origem comportamental (por exemplo, falta de
engajamento), é possível criar uma solução comportamental para ele. Empresas
como AirBnB, Amazon, Apple, Barclays, BBVA, Google, Nasdaq, OCDE, Uber...
têm aplicado ferramentas inovadoras do Design de Comportamento para o
desenho de seus produtos, serviços e estratégias, procurando preencher a lacuna
intenção-ação na interação com seus usuários.

Um projeto de Design de Comportamento busca compreender quais são os


elementos (físicos e comportamentais) do contexto de tomada de decisão
que desempenham um papel importante nas escolhas das pessoas e, assim,
permite estruturar estratégias de intervenção muito mais precisas e assertivas.
Ao identificar e eliminar os obstáculos comportamentais que impedem os
usuários de agir, um bom design facilita o
fluxo de sua ação, contribuindo para que
as pessoas ajam de acordo com os seus
objetivos próprios.

O design de comportamento é uma


ferramenta estratégica, e por isso é crucial
que os gestores que atuam no ambiente
da Previdência Complementar entendam
como funcionam as emoções dos seus
clientes e não apenas como eles raciocinam
logicamente. Como adverte Wendy de
La Rosa, criadora do departamento de
economia comportamental do Google,
“motivação é a chave para gerar mudanças
significativas nos seres humanos. Se não
colocarmos a humanidade no centro das
tecnologias, elas serão iguais àquelas que
guardamos no fundo da gaveta, que dão
ótimas recomendações, mas que não nos
motivam a segui-las.”

Atingir resultados nunca foi tão complexo


e desafiador porque, mesmo em meio a
tanta tecnologia, não podemos descuidar
de que o ser humano está no centro
do nosso negócio. Se quisermos ser
inovadores, é imprescindível desenharmos
ambientes de escolha em que o usuário
seja o protagonista. Como desenhadores
de comportamento, precisamos ser bons
arquitetos de pontes (que ligam intenção-
ação), e para isto necessitamos considerar a
natureza humana dos nossos usuários - as
suas limitações cognitivas e psicológicas.

Luciane Fagundes
Psicóloga especialista em
design de comportamento.
16

você não
vai querer
ler este
texto Pedro Gomes
Jornalista na Mirador

Se terminou de ler esta frase, significa que o


enunciado do título já chamou a sua atenção.
E isso é Comunicação!
17

A comunicação é um processo ativo de Os meios e a linguagem adequada para


troca e compartilhamento de informações tornar a comunicação de sua entidade e
e que precisa de reinvenção constante para o relacionamento com seus participantes
se manter eficaz. Essa frase pode resumir, realmente eficientes existem e são muitos:
de forma simples, o conceito em si, mas é redes sociais, plataforma de automação
insuficiente para dar conta da complexidade de e-mails, modernização de website,
da comunicação no dia a dia de pessoas, campanhas de incentivo à adesão, eventos
empresas, governos etc. Naquilo que nos online e presenciais, WhatsApp, atendimento
interessa salientar neste texto, comunicar não e muitos outros. E aí vale a regra: em cada
é simplesmente reunir e organizar dados, canal, uma forma de se comunicar. E, mais
informações e apresentá-los de qualquer do que isso, eles precisam estar sempre
maneira ao público. em movimento, a par das transformações e
demandas do mundo contemporâneo. Mas
Sejamos francos e diretos: dizer “compre” como?
não é tão eficaz quanto elencar os motivos
pelos quais a compra é importante para os Na Mirador, nós entendemos o
potenciais compradores. Nesse sentido, no funcionamento desse processo e temos
marketing empresarial, que é o nosso foco ferramentas e profissionais de diversas áreas
aqui, o papel crucial da comunicação não é prontos para elevar o nível da comunicação
meramente incentivar e provocar desejos, da sua entidade. Entendemos a comunicação
mas lançar luz sobre aspectos importantes como um processo vivo, que precisa de
e decisivos para demonstrar, por “A mais B”, acompanhamento e atualização constantes
que não prestar atenção em determinada para não caducar, para ser interessante aos
mensagem significa perder uma boa mais variados públicos, para atingir objetivos
oportunidade. E ninguém gosta de perder, e cumprir metas.
não é mesmo? Mas vem comigo que vamos
esmiuçar alguns aspectos importantes desse Entre os serviços que oferecemos aos fundos
processo tão fascinante quanto desafiador. de pensão, estão:

• Plataforma de Educação Financeira e


Comunicação e Previdenciária 100% digital e gamificada

relacionamento • Gestão de redes sociais

• Planejamento de campanhas de
No segmento de previdência complementar, marketing
a boa comunicação e o bom marketing não
são somente instrumentos de convencimento • Planejamento de campanha para
e persuasão, mas ferramentas de gestão de implementação de planos, migração,
relacionamento com o público - e esse é um saldamento etc
relacionamento de longo prazo. Mas, afinal,
• Planejamento gráfico e editorial de
na sua entidade, você já parou pra pensar
Relatórios Anuais de Informações (RAIs),
se a sua comunicação está sendo eficaz ou
online e offline
você só dispara e-mails via Outlook? Como
você mede a eficiência de uma campanha? • Criação e revisão de materiais
Quais canais são mais adequados para institucionais
utilizar e quando? Quais conteúdos os seus
participantes e assistidos mais gostam de • Design e redesign (branding) para planos
receber? de previdência

Estas são apenas algumas das questões Conte com a Mirador para auxiliar no
que devem ser levantadas para que um atingimento das suas metas.
bom processo de comunicação ocorra. Em
consequência disso, as respostas a essas E aí, será que não está faltando dar o grande
perguntas são fundamentais para alcançar passo que vai elevar a comunicação da sua
os níveis de satisfação exigidos pelo mundo entidade a um patamar de excelência?
hiper conectado em que vivemos. Entre em contato com nosso time e agende
uma conversa para apresentarmos nossos
produtos e serviços!
18

nossa,
quantA reunião!
Magdarlise Dal Fiume Germany
Diretora de serviços para Gestão e Risco na Mirador

Se você trabalha assessorando órgãos de decisões que afetam o futuro das pessoas,
gestão em EFPC, conhece bem esta frase: precisa ter um processo que exige, além
Nossa quanta reunião!!! de profissionais qualificados, ferramentas
que facilitem a comunicação e o controle
É... Pode parecer coisa simples fazer rígido e seguro de informações.
a gestão de reuniões, né? Basta fazer
uma agenda de reuniões, consolidar as Outro aspecto relevante é a
pautas, estruturar a lista de convidados, disponibilização de informações corretas
enviar a convocação ou convite, receber e de forma tempestiva, decorrentes das
as confirmações dos membros e de decisões e análises realizadas, a todos os
convidados das reuniões, disponibilizar o públicos envolvidos.
material em tempo hábil, ter um sistema
eficaz de comunicação, disponibilizar Ao receber estas demandas de alguns de
estrutura para reuniões presenciais, nossos clientes, a Mirador desenvolveu
híbridas, virtuais... Agora deu, né? Não! um sistema simples, rápido, seguro e que
Pera aí que tem mais um pouquinho... cabe no bolso das EFPC ($$$).
Registrar presenças, verificar quórum,
fazer a ata, registar votações, validar Veja os principais questionamentos que
a ata, colher assinaturas, controlar e temos recebido sobre o nosso sistema de
encaminhar as decisões para que sejam governança:
comunicadas e implementadas, além de
esclarecer dúvidas de todos os envolvidos Pode ser utilizado por todos os órgãos
no processo. Ufa! de gestão:

Este é um processo que, numa avaliação Sim, inclusive pode ser utilizado para
rápida, pode parecer simples, porém, se reuniões gerenciais, de comitês ou
não está bem estruturado, pode oferecer qualquer outro tipo de reunião;
alto risco para empresas. Vazamento
de informações sigilosas, decisões não Tem limite de usuário?
implementadas, falta de transparência
com os públicos envolvidos são alguns Não, o sistema não limita o número de
exemplos destes riscos. usuários.

Em uma EFPC não é diferente! Um A Entidade tem liberdade para atualizar


segmento com uma estrutura de informações no sistema?
compliance extremamente robusta
e que normalmente toma decisões Todas as informações podem ser
que envolvem recursos financeiros atualizadas pela entidade, como
significativos e, mais relevante ainda, por exemplo: inclusão e exclusão de
19
20

conselheiros e colaboradores, modelos de O QUE OS NOSSOS CLIENTES


atas, atualização de cargos, redefinições ELOGIAM EM NOSSO SISTEMA:
de senhas, definição de perfil de acesso,
criação de grupos (Conselhos, diretores, - Assinatura eletrônica integrada ao
gerentes...), criação de categorias de sistema;
reuniões...
- Integração com a plataforma Zoom para
Atas e documentos ficam arquivados no vídeo conferência;
sistema?
- Seção de comunicação: para
Todos documentos ficam arquivados envio de mensagens a usuários
no sistema com acesso aos usuários e grupos, com possibilidade de
conforme perfil de acesso previamente agendamento;
definido pela entidade.
- Modelo de ata personalizável;
É possível registrar, definir responsáveis
e acompanhar as decisões que ocorrem - Forma simples para votação
nas reuniões? online;

Sim, o sistema possui um módulo de - Seção de arquivos: onde pode-


registro de Planos de ação simplificado, se compartilhar arquivos com
não só para registrar as decisões, como usuários e grupos;
para acompanhar a sua implementação.
- Regras de segurança:
O sistema possui auditoria de logs? configuração de regras para
expirar as senhas, definida em
Sim, todos os acessos são registrados X dias, ou para não utilizar a
no Módulo Auditoria e podem ser mesma senha anterior, ou com
consultados diretamente no sistema, autenticação de 2 fatores;
conforme perfil de acesso previamente
definido pela entidade. - Marca d’agua nos documentos
de ATA e Extrato de ATAS.
As atas podem ser elaboradas no
sistema?

As atas são elaboradas no sistema Você deseja nos perguntar algo?


durante a reunião (inclusive com o uso Clique no ícone abaixo e envie
de Modelos pré-preenchidos), podendo sua dúvida:
ser ajustadas e conferidas após o término
da reunião, conforme perfil de acesso
previamente definido pela entidade.

Quando ocorre a confirmação da


reunião, o participante e a secretária
recebem notificações?

O sistema tem central de notificações


e uma vez confirmada a reunião,
o agendamento é realizada
automaticamente na agenda dos
convidados.
21

“ UM SEGMENTO COM UMA ESTRUTURA DE


COMPLIANCE EXTREMAMENTE ROBUSTA E QUE
NORMALMENTE TOMA DECISÕES QUE ENVOLVEM
RECURSOS FINANCEIROS SIGNIFICATIVOS E, MAIS
RELEVANTE AINDA, DECISÕES QUE AFETAM O
FUTURO DAS PESSOAS”
22

2022: UM MARCO PARA UTILIZAÇÃO DE


TÁBUAS GERACIONAIS EM ENTIDADES
FECHADAS DE PREVIDÊNCIA
COMPLEMENTAR NO BRASIL

O ano atuarial de 2022 encerrou para fins de apuração de resultados


trazendo uma novidade para as e determinação de planos de custeio,
avaliações atuariais de encerramento conforme estabelecido no art. 3º
de exercício: a necessidade de da Portaria PREVIC nº 801/2021. A
atendimento à Portaria PREVIC exceção neste ponto é para os planos
nº 801, de 1º de dezembro de 2021. de benefícios que já utilizam tábua
Mesmo que não exigido para todas as geracional com escala de melhoria de
Entidades Fechadas de Previdência longevidade como hipótese atuarial
Complementar (EFPC), para aquelas vigente em suas avaliações atuariais.
classificadas como Entidades
Sistemicamente Importantes (ESI) Mas em relação a metodologia
foi necessário calcular as Provisões atualmente utilizada nas avaliações
Matemáticas geradas pela utilização atuariais, o que significa utilizar tábuas
de tábuas geracionais de mortalidade geracionais? Para responder essa
geral, em todos os planos de pergunta, inicialmente precisamos
benefícios nas modalidades Benefício lembrar que taxas de mortalidade
Definido (BD) e Contribuição Variável em um estudo atuarial podem ser
(CV), paralelamente ao cálculo de utilizadas de três formas diferentes:
provisões realizados na avaliação de estática, projetada e geracional. Por não
encerramento de exercício. ser fundamental para entendermos a
aplicação geracional, a forma projetada
Apesar da obrigatoriedade para as não será abordada neste texto. Então,
ESIs e da consequente necessidade de importante entendermos a diferença
manutenção à disposição da PREVIC, entre a forma estática e geracional,
importante destacar que o cálculo descritas a seguir.
das provisões matemáticas derivados
da utilização de tábuas geracionais Em uma aplicação da forma estática,
não serão contabilizados, assim como prática padrão nos estudos atuariais
também não serão considerados das EFPC atualmente, as taxas de
23

mortalidade são projetadas mantendo-se o princípio da invariância ao longo do


tempo, sem considerar aumento de longevidade da população analisada. Dessa
forma temos o seguinte modelo:

Neste caso
Idade (x) temosqtábuas
qx2003 x2004
de
q mortalidade
x2005 ... no
q seguinte
x2010 ... formato:
qx2020 ... qx2050
60 0,00773 0,00773 0,00773 ... 0,00773 ... 0,00773 ... 0,00773
61 0,00854 0,00854 0,00854 ... 0,00854 ... 0,00854 ... 0,00854
62 0,00945 0,00945 0,00945 ... 0,00945 ... 0,00945 ... 0,00945
63 0,01045 0,01045 0,01045 ... 0,01045 ... 0,01045 ... 0,01045
64 0,01155 0,01155 0,01155 ... 0,01155 ... 0,01155 ... 0,01155
65 0,01278 0,01278 0,01278 ... 0,01278 ... 0,01278 ... 0,01278
. . . . . . .

. . . . ... . ... . ... .

. . . . . . .

70 0,02115 0,02115 0,02115 ... 0,02115 ... 0,02115 ... 0,02115


. . . . . . .

. . . . ... . ... . ... .

. . . . . . .

80 0,05757 0,05757 0,05757 ... 0,05757 ... 0,05757 ... 0,05757


. . . . . . .

. . . . ... . ... . ... .

. . . . . . .

100 0,36818 0,36818 0,36818 ... 0,36818 ... 0,36818 ... 0,36818

Por outro lado, a aplicação de uma tábua geracional de mortalidade geral se dá


pela utilização de hipótese de incremento de longevidade, instrumentalizada
pela adoção de uma escala de melhoria da mortalidade (“improvement”), pela
qual a probabilidade de óbito constante na tábua de mortalidade tende a variar
a uma determinada taxa (Sx) ao longo do tempo, aperfeiçoando as estimativas e
incorporando a componente de variação de longevidade no modelo. Dessa forma
não temos mais uma probabilidade estática ao longo do tempo e sim o seguinte
modelo:
24

Neste caso, temos a aplicação de tábuas de mortalidade no seguinte formato:

Idade (x) qx2003 qx2004 qx2005 ... qx2010 ... qx2020 ... qx2050
60 0,00773 0,00753 0,00731 ... 0,00625 ... 0,00469 ... 0,00254
61 0,00854 0,00833 0,00809 ... 0,00694 ... 0,00523 ... 0,00285
62 0,00945 0,00922 0,00895 ... 0,0077 ... 0,00583 ... 0,00319
63 0,01045 0,01019 0,00991 ... 0,00854 ... 0,00649 ... 0,00358
64 0,01155 0,01128 0,01096 ... 0,00947 ... 0,00722 ... 0,004
65 0,01278 0,01247 0,01213 ... 0,01049 ... 0,00803 ... 0,00447
. . . . ... . ... . ... .

. . . . . . .

. . . . . . .

70 0,02115 0,02067 0,02013 ... 0,01753 ... 0,01358 ... 0,00771


. . . . ... . ... . ... .

. . . . . . .

. . . . . . .

80 0,05757 0,05634 0,05496 ... 0,04828 ... 0,03793 ... 0,02205


. . . . ... . ... . ... .

. . . . . . .

. . . . . . .

100 0,36818 0,36186 0,35476 ... 0,31937 ... 0,26095 ... 0,16173

Ao observar as duas tabelas acima é fácil devem ser reconhecidas pela Society
verificar que no primeiro caso, aplicação of Actuaries (SoA) ou pelo Instituto
estática, a probabilidade qx não se altera Brasileiro de Atuária (IBA), observando-
ao longo tempo: a probabilidade de se a utilização de escalas já definidas
morte atribuída a um participante com para a tábua de mortalidade geral
60 anos no ano de 2050 é exatamente aplicada como hipótese. Ou seja, deve-se
igual a probabilidade de um participante aplicar escalas constituídas da mesma
de 60 anos em 2003. Já no segundo base populacional que originou a
caso, aplicação geracional, observa- tábua de mortalidade utilizada como
se um declínio da probabilidade qx hipótese. Caso não haja escala de
ao longo do tempo. Essa tendência melhoria de mortalidade específica
de declínio reflete a variação da para a tábua utilizada pelo plano de
longevidade (redução da mortalidade) benefícios, admite-se escolha de escala
em consequência da aplicação da escala não originada dessa tábua,
de melhoria, definida como Sx. observando-se ainda o
disposto no art.
Assim, além da escolha da tábua de
5º, pelo
mortalidade aderente ao perfil dos
qual
participantes a ser utilizada nos estudos
atuais, a aplicação do tipo geracional
requer a definição de uma
hipótese adicional: a escala de
melhoria Sx. Em relação às
escalas de melhoria
de mortalidade,
conforme art. 4º
da já citada
Portaria,
estas
25

o atuário responsável deve justificar não significa que ela não possua uma
tecnicamente a escolha da escala escala de melhoria de mortalidade. Ao
adotada. Neste sentido, importante pesquisar a origem da tábua AT-2000,
destacar que as principais tábuas de por exemplo, verifica-se que esta tábua
mortalidade geral aplicadas nos planos foi constituída a partir da evolução
de benefícios de EFPC brasileiras não de taxas de mortalidade da tábua AT-
foram constituídas para aplicação na 1983 Básica com aplicação da escala
forma geracional. Entre essas, destacam- G, registrada pela Society of Actuaries
se as tábuas AT-1983 IAM e AT-2000 (SoA) sob as identidades SoA908 (escala
(tanto em sua versão básica quanto masculina) e SoA909 (escala feminina).
suavizada), as quais correspondem a Assim, uma vez que a escala G reflete a
mais de 70% do total de hipóteses de experiência populacional que resultou
mortalidade geral aplicadas em planos na elaboração das tábuas 1983 e foi
de benefício das EFPC. Se essas tábuas aplicada para projeções futuras de
não são geracionais, possuem escala de melhoria de mortalidade resultando
melhoria de mortalidade? O que fazer na tábua AT-2000 Básica, é natural
nesses casos? a utilização da mesma escala para
projeções de melhoria de mortalidade
Inicialmente, conforme previsto na
para anos posteriores a 2000. Outro
Portaria PREVIC nº 801/2021, caso não
caso semelhante é a tábua AT-2012 IAM
haja escala de melhoria de mortalidade
Básica, para a qual se desenvolveu em
específica para a tábua utilizada admite-
conjunto a escala G2 para projeções de
se escolha de escala não originada
melhoria de mortalidade.
dessa tábua, desde que justificado.
Uma questão importante aqui seria Outra tábua importante aplicada em
a definição do que seria justificar planos de benefícios é a tábua RP-2000,
a escolha da escala, uma vez que a qual se designou no Brasil como sendo
poderia ser necessário realizar estudo uma tábua concebida para ser utilizada
de aderência de escala, levando a na forma geracional, uma vez que esta
necessidade de definição metodológica tábua foi publicada com recomendação
e comprovação matemática, algo de utilização da escala AA para projeções
que na prática pode não ser tão de melhoria de mortalidade, justificável
trivial. por apresentar um bom nível de
consistência com as tendências de
Por outro lado, pelo fato da
tábua não ser geracional,
26

mortalidade observadas nos dados analisados naquele período. Importante


destacar que a escala AA foi publicada originalmente com a tábua UP-94.

Para finalizarmos esse texto, apresentamos abaixo as principais tábuas utilizadas


como hipótese para a premissa de mortalidade geral em planos de benefícios de
EFPC no Brasil, e as escalas de melhoria de mortalidade associadas a estas tábuas, a
partir de pesquisas realizadas na SoA (https://www.soa.org/).

Nome da tábua (SoA) nº de identidade SoA (F & M) Escala sugerida

1983 IAM Basic 823 & 824 G Scale (SoA 908 & 909)
1983 IAM 829 & 830 G Scale (SoA 908 & 909)
Annuity 2000 Basic Table (AT-2000 Basic) 884 & 885 G Scale (SoA 908 & 909)
Annuity 2000 Table (AT-2000) 886 & 887 G Scale (SoA 908 & 909)
UP 94 Mortality Table 832 & 833 AA Scale (SoA 923 & 924)
RP 2000 - 1992 Base Mortality Table 992 & 993 AA Scale (SoA 923 & 924)
2012 IAM Basic Table 2582 & 2581 G2 Scale (SoA 2583 & 2584)
BR-EMSsb-v.2010 1588 & 1586 A definir/Justificar
BR-EMSsb-v.2015 3383 & 3384 A definir/Justificar

No contexto da constante melhoria que se busca tecnicamente no registro dos


compromissos futuros do mercado de previdência complementar, a evolução da
expectativa de vida é, sem dúvidas, um dos mais relevantes. O objetivo do presente
texto foi de registrar essa evolução normativa no Brasil, relacionado à utilização
das tábuas de mortalidade para projeção dos Passivos registrados nos Fundos de
Pensão (EFPC), bem como os desafios técnicos para que se atenda a tais exigências
normativas.

Sem dúvida, o incremento da expectativa de vida foi um dos eventos mais


impactantes do Século XX e essa realidade continua presente atualmente,
mesmo em um contexto de Pandemia da COVID-19, remetendo ao permanente
acompanhamento das tendências mundiais, como o relacionado à utilização das
tábuas geracionais.

Juscelino Zemiacki
Estatístico na Mirador
27

Seguro de Acidentes Pessoais:


Impacto da Utilização das Probabilidades
de Morte Acidental por Faixa Etária e
Sexo na Precificação
Jéssica Domingues,
atuária da Mirador
Sérgio Rangel Guimarães, atuário da Mirador
Adaptação do texto: Giancarlo Giacomini Germany, atuário e Diretor Executivo da Mirador

O estudo teve como finalidade


analisar o impacto da utilização
da probabilidade de morte
acidental por faixa etária e por
sexo na precificação do seguro
de acidentes pessoais.

Para tanto, foram calculadas


as taxas a partir dos dados
da população absoluta e do
número de mortes acidentais
na faixa etária de 20 a 79 anos,
disponibilizados pelo DATASUS
no período de 2014 a 2018.

Além disso, aplicou-se um


questionário em uma amostra
do mercado segurador
para verificar o critério de
precificação utilizado para o
dimensionamento do risco de
morte acidental.

A partir dos dados do DATASUS,


foram apuradas a taxa única
unissex e as taxas únicas
feminina e masculina. Também
foram calculadas a taxa unissex por faixa etária, bem como a taxa por faixa etária
segregada por sexo.

Principais resultados identificados no decorrer do estudo

• Analisando as taxas de probabilidade de morte acidental, evidencia-se que a


precificação sem distinção do sexo do segurado eleva o valor do prêmio de risco para
o sexo feminino, devido à diferente exposição ao risco entre homens e mulheres.

• Além disso, o critério de precificação pela taxa única unissex pode resultar em um
28

valor acima do prêmio que seria atuarialmente justo, gerando uma necessidade
de solidariedade tarifária do segurado dependendo da idade em que se
encontra no momento da contratação do seguro.

• Aplicar a taxa única unissex resulta em elevação no valor do prêmio de risco


que seria atuarialmente justo para as mulheres, em relação a seu risco de morte
acidental e, por outro lado, para os homens, em uma redução no prêmio de
risco.

• Assim, o critério de precificação pela taxa única unissex acaba por gerar maior
necessidade de solidariedade tarifária das mulheres, devido à maior exposição
ao risco por parte dos homens.

• A precificação pela aplicação da taxa unissex por faixa etária ocasiona


impactos opostos entre homens e mulheres devido aos diferentes
comportamentos em relação ao risco de morte acidental.

• Para as mulheres, o critério de precificação pela taxa unissex por faixa etária
resulta em um prêmio de risco superior ao valor do prêmio calculado pela taxa
feminina por faixa etária. No entanto, o critério de precificação pela taxa
unissex por faixa etária, para os homens, produz, em todas as idades, um
prêmio de risco inferior ao valor do prêmio que considerasse a taxa masculina
por faixa etária.

0,25%

0,22%
Taxas únicas
e por faixa etária 0,20%
0,20%

0,15%
0,15%
0,14% Tx. unissex por faixa etária
taxa (%)

0,12%
Tx. masculina por faixa
etária
0,10%
0,10% Tx. feminina por faixa
0,09% etária
Tx. única unissex

Tx. única masculina


0,05%

Tx. única feminina


0,02%

0,00%

Faixa Etária

• Empregar o critério de precificação em que não é analisado o sexo do segurado


reduz o prêmio de risco para os homens, seja pela taxa única unissex, seja pela
taxa unissex por faixa etária. Analisando o Gráfico, é possível observar que a
taxa única masculina (0,15%) e as taxas masculinas por faixa etária formam
curvas acima das taxas unissex por faixa etária. Assim, para o segurado do sexo
masculino, é benéfico que a seguradora não pratique o critério de precificação
de acordo com o sexo. Além disso, homens de 20 a 24 anos têm o menor
desembolso em relação a seu risco que os demais se não houver distinção do
sexo e da idade no critério de precificação.

• De forma oposta às taxas masculinas por faixa etária, as curvas formadas pelas
29

taxas femininas por faixa etária encontram-se abaixo da taxa única unissex
e das taxas unissex por faixa etária. Somente de 75 a 79 anos é que a taxa
feminina por faixa etária (0,10%) é maior que a taxa única unissex (0,09%). Em
vista disso, pode-se dizer que, para o segurado do sexo feminino, é benéfico que
a seguradora tenha como critério de precificação a análise do sexo. Ademais, a
taxa única feminina (0,02%) e as taxas femininas por faixa etária proporcionam
o mesmo prêmio de risco para as mulheres de 20 aos 59 anos. Assim, apenas
para o grupo feminino com idade superior a 75 anos pode haver redução no
valor do prêmio de risco em relação ao valor atuarialmente justo se aplicada a
taxa única unissex, pois seu nível de exposição ao risco é maior a partir dessa
idade.

Taxas únicas e por faixa etária e taxa


mínima indicada pela Circular no 19/1992
0,25%
(morte acidental)
0,22%

0,20%
0,20%

0,15%
0,15% Tx. unissex por faixa etária
0,14%
taxa (%)

0,12% Tx. masculina por faixa


etária
0,10% Tx. feminina por faixa
0,10% etária
0,09% Tx. única unissex
0,08%
Tx. única masculina

0,05%
Tx. única feminina

0,02% Tx. mínima (Circular n°


19/92)

0,00%

Faixa Etária

Fonte: Dados extraídos de DATASUS (2014-2018)

• O Gráfico anterior apresenta as taxas apuradas no estudo e a taxa pura mínima


de 0,08% a.a. para a cobertura de morte acidental indicada pela Circular n.º 19,
de julho de 1992, revogada pela Circular SUSEP n.º 302, de 19 de setembro de
2005. Analisando-se o conjunto, verifica-se que a taxa única feminina (0,02%) se
encontra abaixo da taxa mínima indicada, assim como as taxas femininas por
faixa etária dos 20 aos 74 anos.

• Além disso, as taxas unissex por faixa etária, que consideram a probabilidade de
morte acidental entre homens e mulheres, também apresentam percentuais
menores que a taxa de 0,08% a.a. no intervalo de 35 a 69 anos.

• Em termos gerais, a taxa mínima tem um “Constatou-se que 62,50% das


impacto na precificação do prêmio de risco, Seguradoras não fazem distinção
para os grupos de homens e mulheres, conjunta de sexo e idade na
semelhante ao impacto da taxa única unissex, precificação, ou seja, utilizam a mesma
visto que é constatada uma diferença de 0,01 taxa de probabilidade para ambos os
ponto percentual entre elas. sexos e para todas as idades”
30

Como as Seguradoras precificam


o risco de morte acidental?
Para verificar a prática do mercado segurador quanto ao critério de precificação
utilizado para o risco de morte acidental, foi aplicado um questionário como forma
de coleta de dados, a partir do qual foram obtidas 16 respostas. Em relação à origem
da taxa aplicada pelas seguradoras, 50% responderam que sua taxa tem como
origem a experiência do mercado; 31%, experiência própria; “Aplicar a taxa única unissex
13%, ambas as experiências; e 6%, referência da taxa pura resulta em elevação no valor
mínima (0,08% a.a.) indicada pela Circular n.º 19, de julho do prêmio de risco que seria
de 1992, revogada pela Circular SUSEP n.º 302, de 19 de atuarialmente justo para as
setembro de 2005. mulheres, em relação a seu risco
de morte acidental e, por outro
Sobre o critério de precificação, questionou-se se a taxa
lado, para os homens, em uma
de probabilidade aplicada é igual para ambos os sexos.
redução no prêmio de risco.
Como resultado, 81,25% das seguradoras responderam
que não utilizam critério de precificação do risco de Assim, o critério de precificação
morte acidental que diferencia os sexos, ou seja, utilizam pela taxa única unissex acaba
a mesma taxa de probabilidade para os sexos feminino por gerar maior necessidade
e masculino. Além disso, questionou-se se a taxa de de solidariedade tarifária
probabilidade aplicada é igual para todas as idades e das mulheres, devido à maior
84,62% das seguradoras informaram que têm como exposição ao risco por parte dos
critério de precificação do risco de morte acidental uma homens.”
taxa única para todas as idades.

Critério de precificação para o risco de morte


6,25%
acidental praticada pelo mercado segurador
18,75%
12,50% Tx pb. igual para ambos os sexos e
para todas as idades

Tx pb. igual para ambos os sexos e


diferente por faixas etárias

Tx pb. diferente para os sexos e


igual para todas as idades
62,50%
Tx pb. diferente para os sexos e
diferente para todas as idades

*Elaborado pela autora (2020) a partir do


questionário respondido pelas 16 seguradoras.

Conclusão

O seguro de acidentes pessoais


garante a cobertura do risco de morte,
invalidez permanente total ou parcial e
de despesas com tratamento médico
decorrente de um evento com data
caracterizada, exclusivo e diretamente
externo, súbito, involuntário, violento e
31

causador de lesão física, chamado de consideram a probabilidade de morte


acidente pessoal. O foco do estudo em acidental segregada por sexo e única para
questão foi a precificação do prêmio todas as idades do segurado. Essas taxas
de risco de morte por acidente pessoal, foram calculadas pela razão do número
também chamada de morte acidental. de óbitos por morte acidental para o
número da população absoluta, com base
No Brasil, o departamento de informática nos dados do DATASUS de 20 a 79 anos,
do Sistema Único de Saúde (SUS), o referentes ao período de 2014 a 2018. Dessa
DATASUS, coleta e processa os registros forma, obteve-se a taxa única unissex de
de mortes de acordo com a Classificação 0,09%, a taxa única masculina de 0,15% e a
Estatística Internacional de Doenças e taxa única feminina de 0,02%.
Problemas Relacionados com a Saúde
(CID), organizada pela Organização Analisando-se esses resultados do
Mundial da Saúde. Na décima versão ponto de vista do segurado, o critério de
dessa classificação, chamada de CID- precificação do prêmio de risco pela taxa
10, conforme o capítulo XX de causas única unissex de 0,09% é vantajoso para
externas de mortalidade (V01-Y98), a pessoas do sexo masculino, em relação
morte acidental é determinada como à taxa única masculina de 0,15%. No
toda aquela causada por traumatismos, entanto, pessoas do sexo feminino têm
lesões ou quaisquer outros agravos à desvantagem na utilização do critério de
saúde, intencionalmente ou não, como precificação pela taxa única unissex, pois,
as causadas por acidente de trânsito, conforme o Gráfico 1, a taxa única feminina
afogamento, quedas acidentais e (0,02%) encontra-se 0,06 ponto percentual
homicídio. abaixo da taxa única unissex (0,09%) e é
aproximadamente 7 vezes menor que a
A Superintendência de Seguros Privados taxa única masculina (0,15%).
(SUSEP), responsável pela fiscalização,
pela autorização e pelo controle do Dessa forma, aplicar a taxa única unissex
mercado segurador, não tem norma resulta em elevação no valor do prêmio de
vigente que determine a taxa mínima risco que seria atuarialmente justo para
para a precificação do prêmio de risco de as mulheres, em relação a seu risco de
morte acidental. Assim, fica a critério das morte acidental e, por outro lado, para os
seguradoras a determinação das taxas homens, em uma redução no prêmio de
estatísticas para o cálculo do prêmio. risco. Assim, o objetivo deste estudo foi
contribuir com o mercado segurador, que
Tendo em vista a liberdade tarifária do carece de embasamento técnico sobre os
mercado segurador para a precificação critérios de precificação do prêmio de risco
do prêmio de risco de morte acidental, de morte acidental, e trazer referências de
o estudo teve o objetivo específico de taxas de probabilidade de morte acidental
calcular a taxa de probabilidade de morte que podem ser utilizadas no cálculo do
acidental para aplicá-la ao prêmio de prêmio pelas seguradoras.
risco. Para isso, considerou-se um seguro
de acidentes pessoais com vigência Nas análises de ocorrência de morte
anual do risco e estruturado no regime acidental com base nos dados do
de repartição simples. Para apurar a taxa DATASUS, ficam evidentes os diferentes
de probabilidade de morte acidental, foi perfis de risco entre homens e mulheres,
considerada a razão do número de óbitos tendo sido registrados até 10 vezes
por morte acidental para o número da mais óbitos masculinos em relação
população absoluta. aos femininos. Portanto, o critério de
precificação pela taxa única unissex
A taxa única unissex considera a acaba desconsiderando os diferentes
probabilidade de morte acidental de comportamentos em relação ao risco de
ambos os sexos e única para todas as morte acidental entre os sexos.
idades do segurado. Por outro lado,
as taxas únicas masculina e feminina
32

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33

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