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Medidas

e
Avaliação
Prof. Dr. Rodrigo Pereira da Silva
Universidade Federal de Ouro Preto
Curso de Educação Física
Definição de Termos: Medidas e Avaliação
É aplicação
prática do
instrumento

Teste É o processo utilizado para coletar


as informações obtidas no teste,
onde é atribuído um valor
Medida
É dar significado a medida, é
uma tomada de decisão,
Avaliação interpretar, diagnosticar !
Formal ou informal

Interpretação
Definição de Termos: Medidas e Avaliação

Avaliação diagnóstica;
Efetuado no início do programa e ajuda o
profissional a calcular as necessidades do
indivíduo.

Avaliação formativa;
informa sobre o progresso dos indivíduos no
decorrer do processo ensino aprendizagem.

Avaliação somativa;
é a soma de todas as avaliações realizadas no
fim de cada unidade do planejamento.
Definição de Termos: Medidas e Avaliação

Referenciado por normas;


Permite a comparação entre os sujeitos.
Exemplo: prova de alguma disciplina.

Referenciado por critérios;


Requer a interpretação do resultado através de
uma tabela padrão. Ex. %G, VO2 máx

Referenciado a si próprio;
Teste-Resteste. É verificação do avaliado
aplicando-se o mesmo instrumento
Qualidades Psicométricas

Fidedignidade ou Reprodutibilidade
É a consistência dos resultados quando o mesmo
teste ou instrumento é aplicado nas mesmas
condições pelo mesmo avaliador .

• Fidedignidade Intra-avaliador: mesmo avaliador (Fidedignidade)

• Fidedignidade inter-avaliador: avaliadores diferentes na mesma

ocasião (Objetividade)
Lima, 2003
Qualidades Psicométricas

Validade
É o quanto a medida obtida com a aplicação do
teste está distante do valor verdadeiro da variável
que se quer medir.
Lima, 2003

Pergunta:
Um teste validado é fidedigno?
Um teste ou instrumento fidedigno é validado?
Qualidades Psicométricas

Validade Fidedignidade Objetividade

Excelente 0,80 – 1,00 0,90 – 1,00 0,95 – 1,00

Bom 0,70 – 0,79 0,80 – 0,89 0,85 – 0,94

Regular 0,50 – 0,69 0,60 – 0,79 0,70 – 0,84

Fraco 0,00 – 0,49 0,00 – 0,59 0,00 – 0,69

(MARINS & GIANNICHI, 1998)


Por que Avaliar?
Estabelecer critérios e
padrões
Escolher formas de ações
Verificar a aprendizagem
Atribuir valores
Diagnosticar
Selecionar
Motivar
Pesquisa
Classificar, avaliar um
programa.

Tritschler (2003), Heyward (2001)


Bouzas & Giannichi (1998), Lima (2003)
Cuidados ao Planejar a Avaliação
Conhecer os testes e os
instrumentos
Danos Físicos
Danos psicológicos
Todo teste apresenta falhas
(Toda medida possui erro)
Usar testes que se
aproximem da realidade da Lima (2003)
modalidade Fase de Delineamento: Quais
Julgamento profissional são as variáveis? Quais os
(Feeling) testes? Que instrumentos?
Fase de obtenção de
Tritschler (2003), Heyward (2001)
Bouzas & Giannichi (1998),
medidas: Aplicação do teste
Fase de interpretação
Fase de aplicação
PRINCÍPIOS DAS MEDIDAS E AVALIÇÕES

•Garantir que os programas de avaliação devam ser conduzidos e


supervisionados por pessoas treinadas;

•Os resultados devem ser interpretados em termos do indivíduo


como um todo: social, mental, física e psicologicamente;

•Nenhum teste ou medida é perfeito;

•Usar os testes que mais se aproximem da situação da atividade;

•Usar os testes mais válidos, fidedignos e objetivos

(MARINS & GIANNICHI, 1998)


TÉCNICAS E INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO

Técnica é o método usado para obter as


informações.

Instrumento é o recurso utilizado para se obter


as informações (observação, inquirição e testagem).

(MARINS & GIANNICHI, 1998)


PRECISÃO DAS MEDIDAS

Erro de Medida erro de equipamento, erro


do medidor e erro administrativo.

Erro sistemático diferenças biológicas (horário


medição).

(MARINS & GIANNICHI, 1998)


Quanto Custa?

Aparelho de Pressão – R$ 78,00 Goniômetro – R$ 141,00


Bioimpedância – R$ 2500,00

R$
447,00

Acelerômetro – R$ 330,00 Balança Plenna – R$ 228,00

Balança digital Toledo


com régua– R$ 1758,00
Banco de Wells – R$ 192,00
Quanto Custa?

TOTAL
Fita – R$ 22,00 Paquímetro – R$ 177,00
R$ 8900,00

Lactímetro – R$ 1000,00 Plicometros – R$ 450,00

Fita e Lanceta – R$ 280,00

Software Galileu – R$ 1250,00


Como escolher os Instrumentos?

População
Tamanho do grupo
Treinamento
Custo X benefício

Tritschler (2003), Heyward (2001)


Bouzas & Giannichi (1998)
Taxas de Mortalidade e Morbidade em Diferentes
Modalidades de Teste de Exercício

# de Taxa de Taxa de Total de


OInvestigadores
risco de morte durante ou imediatamente após um
Testes Mortalidade Morbidade Complicações
(por 10.000) (por 10.000) (por 10.000)
teste
Rochmis de exercício
& Blackburn (1971) é menor ou igual a 0,01 %.
170000 2.4 1 3.4
Stuart & Ellestad (1980) 518448 8.4 0.5 8.9
O risco de um IAM durante ou imediatamente um
Scherer & Kaltenbach (1979) 353638 (1) 0 0 0
teste de exercício é menor ou igual a 0,04 %.
712285 (2) 1.4 0.2 1.6
Yong et al. (1984) 1377 (2) 232 0 232
O risco
Atterhog de complicações que necessitem
et al. (1979) 50000 5.2 0.4 5.6
Cahalin (1987)/Blessey (1989)
hospitalização 18707 3.8
(IAM ou arritmias sérias) é menor ou 0.9 4.7
Debusk (1988) 12000 + --- 2.5 ---
igual
Gibbons et al.a (1989)
0,2 %. 71914 0.7 0.1 0.8
Lem et al. (1985) 4050 0.3 0 0.3
Knight et al. (1995) 28133 3.2 0 3.2
Franklin et al. (1997) 58047 2.1 0.3 2.4
(1) Teste em atletas, (2) Pacientes de alto risco

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Estratégias de Estratificação
de Risco
ACSM 2000 – Guidelines
for exercise testing and
prescription

Par-Q

Tipo de Investigação
Sinais ou sintomas
Fatores de Risco para Doença
Arterial Coronariana
Sinais e Sintomas Sugestivos de Doenças
Cardiovasculares e Pulmonares
Dor, desconforto (ou outro equivalente anginoso)
em tórax, pescoço, mandíbula, braços ou outras
áreas que se relacionam a isquemia
Dispnéia em repouso ou aos pequenos esforços
Ortopnéia ou dispnéia paroxística noturna
Síncope ou tonteira
Palpitações ou taquicardia
Sopro cardíaco
Fadiga incomum ou dispnéia com atividades
usuais

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Fatores de Risco para Doença
Arterial Coronariana

História Familiar
Tabagismo
Hipertensão
Hipercolesterolemia
Glicemia de jejum alterada
Obesidade
Sedentarismo

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Fatores de Risco para DAC
Histórico Familiar
Doenças:
IAM
Revascularização cardíaca
morte súbita
Condição:
antes dos 55 anos de idade
em pai ou outro parente
masculino de primeiro grau
antes de 65 anos em mãe
ou outro parente feminino
de primeiro grau.

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Fatores de Risco para DAC
Tabagismo
Condição:
Fumantes
Ex-fumantes com menos de
6 meses de interrupção

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Fatores de Risco para DAC
Hipertensão Arterial Sistêmica
Condição:
Confirmação em duas
diferentes ocasiões de:
PAS ≥ 140
ou
PAD ≥ 90

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Fatores de Risco para DAC
Hipercolesterolemia
Condição:
Colesterol Total > 200 mg.dL-1, ou
preferencialmente LDL-Col > 130
mg.dL-1
HDL-Col < 35 mg.dL-1
Medicação para controle dos lipídios
séricos

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Fatores de Risco para DAC
Glicemia de Jejum Alterada
Condição:
Glicose em jejum ≥ 110 mg.dL-1
Confirmada em duas diferentes
ocasiões

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Fatores de Risco para DAC
Obesidade
Condição:
IMC ≥ 30 kg.m-2
IMC = massa (kg) ÷ estatura2 (m)
Perímetro de cintura > 104 cm (M)
> 92 cm (F)

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Fatores de Risco para DAC
Sedentarismo

Condição:
Não engajados em programas
sistemáticos de AF
3 x por semana
20 min
> 6 METS
Não atingem as recomendações do
CDC/ACSM

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Fatores de Risco para DAC
Fator Protetor

Condição:
HDL > 60 mg.dL-1

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Estratificação de Risco
Níveis de Classificação
Critérios de Classificação de Risco
e Abrangência do Profissional de EF
Início - < 45 anos
- < 55 anos

É Doente
ou apresenta Jovem +
Sinal/Sintoma? até 1 FR?

Risco Alto Risco Moderado Risco Baixo

Encaminhar ou
Ativ. Moderada Ativ. Vigorosa
Aguardar Parecer
Teste Submáx. Teste Máximo
de Especialista
ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
Estratégias de Estratificação de
Risco
ACSM 2000 – Guidelines
for exercise testing and
prescription

Par-Q
Par-Q

Tipo de Investigação
Angina Pectoris
Problemas
Osteomioarticulares

ACSM (2000). Guidelines for exercise


testing and prescription. Lippincott
Wiliams & Wilkins.
Par-Q
Algum médico já disse que você possui algum problema de coração e que
só deveria realizar atividade física supervisionada por profissionais de
saúde?
Você sente dores no peito quando pratica atividade física?
No último mês, você sentiu dores no peito sem estar praticando atividade
física?
Você apresenta desequilíbrio devido a tontura ou já perdeu a
consciência?
Você possui algum tipo de problema ósseo ou articular que poderia ser
piorado pela atividade física?
Você toma atualmente algum medicamento para pressão arterial e/ou
problema de coração?
Sabe de alguma outra razão pela qual você não deve realizar atividade
física?

ACSM (2000). Guidelines for exercise testing and prescription. Lippincott Wiliams & Wilkins.
O que Avaliar?
Saúde e Qualidade de Vida
Antropometria

Composição
Capacidade Corporal
FORÇA RML Aeróbia
Flexibilidade
Técnicas de Medição em Antropometria
Comprimentos e Alturas

Acromial-radial;
Radial-estiloidal;
Médio estiloidal-dáctilo;
Ilioespinnal;
Trocantérico;
Trocantérico tibial lateral;
Tibial lateral;
Tibial medial maléolo tibial
Acromial-radial (Comprimento do braço)

Um braço do paquímetro é mantido no ponto acromial,


enquanto o outro é colocado no ponto radial
Radial-estiloidal (Comprimento do antebraço)

Um braço do paquímetro é mantido no ponto radial,


enquanto o outro é colocado no ponto estiloidal.
Medio estiloidal-dáctilo (comprimento da mão)

Uma extremidade do compasso é colocada na linha


marcada médio estiloidal, enquanto a outra é
posicionada no ponto mais distal do terceiro dedo
(dedo médio).
Ilioespinhal
É a altura medida do topo da caixa ao ponto
ilioespinhal
Trocantérico
É a altura que vai de cima da caixa ao trocanter
Trocantérico tibial lateral (Comprimento da coxa)
Uma extremidade do paquímetro é colocada na marca
do ponto trocantérico, e a outra, na marca do ponto
tibial lateral
Tibial lateral (Comprimento da perna)

Distância do topo da caixa ao ponto tibial lateral


Tibial medial maléolo tibial (Comprimento da tíbia)

É medido entre o ponto tibial medial e o maléolo


medial. Perna cruzada.
Aula Prática Perimetria
Por que Avaliar a Composição Corporal?

Identificar riscos associados a


níveis excessivamente altos ou
baixos de gordura corporal;
Identificar o acumulo de gordura
intra-abdominal;
Monitorar as mudanças na
composição corporal associadas
a certas doenças;
Avaliar a eficiência de programas
de atividade física e dietas;
Monitorar mudanças da
composição corporal associadas
ao crescimento,
desenvolvimento, maturação e a Heyward (2001)
idade.
Avaliação da Composição Corporal

Conceito:
“é a proporção entre os diferentes
componentes corporais e massa
corporal total, sendo normalmente
expressa pelo %G e massa Magra
(modelo de dois componentes).
Heyward (2001); Kiss, Böhme & Regazzi (1999);
Nieman (1999) e Tritschler (2003)
Métodos de Determinação da Composição
Corporal

Diretos
Dissecação de Cadáveres
Indiretos
Pesagem Hidrostática
Pletismografia
Dexa
Duplamente Indiretos
Antropometria
Dobras Cutâneas
MATIEGKA(1921), DRINKWATER, Perímetros
MARTIN, ROSS & CLARYS (1984).
Bio-impedância
Interactância Infra-
vermelha
Considerações Sobre o Pletismografia

Limitações
Preço.
Vantagens
rapidez;
Precisão;
Acurácia;
Permite boa adaptação do
sujeito testado.
Fidedigno, Validado.
Wagner, Heyward & Gibson (2000)
– MSSE - Validation of air
displacement plethysmography for
assessing body composition –
Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 32,
No. 7, pp. 1339–1344, 2000.
Considerações Sobre o Pletismografia
Wagner, Heyward & Gibson (2000) – MSSE - Validation of air
displacement plethysmography for assessing body composition –
Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 32, No. 7, pp. 1339–1344, 2000.

o Objetivo: Validação da plestimiografia através da


comparação com outros testes golds standard.
o Metodologia: 34 homens brancos (19-45 anos);
o Variáveis coletadas: Massa Corporal, altura. Pesagem
hidrostática; BOD POD; DEXA.
Considerações Sobre o Pletismografia

O Bod Pod é subestima a


Densidade Corporal, resultando
em superestimação da gordura
corporal. Sugere-se mais estudos
de validação cruzada antes de
recomendar o BOD POD como
metodo de referência.

Wagner, Heyward & Gibson (2000) – MSSE - Validation of


air displacement plethysmography for assessing body
composition – Med. Sci. Sports Exerc., Vol. 32, No. 7, pp.
1339–1344, 2000.
Considerações Sobre o DEXA

Procedimento demorado
Treinamento
Técnico especializado
Protocolo a ser seguido
Considerações Sobre o Método de
Bioimpedância
Recomendações
Abster-se de comidas e bebidas por 4h
antes do teste
Evitar atividade física por 12h antes do
teste
Realizar suas necessidades fisiológicas
antes do exame
Abster-se de álcool por 48h antes do
exame
Não ingerir agentes diuréticos (cafeína,
medicações etc.)

Evidências Científicas.
Limitações: Preço, resultados
Vantagens: facilidade e
agilidade nos resultados,
impressiona
Método de Interactância de
Infravermelho
A DO é uma medida da composição de gordura e
água dos tecidos no local de medida;
As DO são relacionadas linearmente com as gorduras
corporais subcutâneas e total;
O bíceps é o melhor ponto isolado para estimar a
gordura corporal, usando o método de NIR;
As equações de NIR não devem ser usadas para
estimar o nível de gordura corporal de um indivíduo;
Necessidade de novos estudos.
Método de Interactância de
Infravermelho
Princípio da Densidade Corporal
Método Indireto

Densidade Corporal

Equações de Predição

Gordura Corporal

Método Gold Standard.


Limitações: Adaptabilidade
ao meio líquido, Local.
Vantagens: Resultados
precisos de Densidade DC = Peso ÷ {[(Peso – Peso
corporal aqua.) ÷ Densidade Água] - (VR +
100ml)}

% gordura = (495/DC) – 450


Considerações Sobre o Método de
Compassos de Dobras
ESTUDO COMPARATIVO DE DIFERENTES COMPASSOS DE DOBRAS CUTÂNEAS.
COSTA, R. F.; STEFANONI, M. F.; BÖHME, M. T. S.

O objetivo deste estudo foi verificar se há diferença estatisticamente significativa


entre as medidas de dobrascutâneas obtidas com quatro tipos de compassos
diferentes:
n=31 Média Dp
Estatistica: Analise de Variância
Idade (anos) 21,58 4,54 (p<0,05)
Não foram encontrados valores
Massa (kg) 56,74 8,46 estaticamente diferentes entre os
compassos.
Estatura (cm) 132,33 5,66
Considerações Sobre o Método de
Compassos de Dobras
COMPOSIÇÃO CORPORAL DOBRAS CUTÂNEAS
Procedimentos:
• Identificar os pontos de referência;

• Demarcar o ponto de medida;

• Pinçar a DC;

• Destacar a DC;

• Realizar a leitura;

• Retirar o compasso;

• Soltar a DC.
COMPOSIÇÃO CORPORAL DOBRAS CUTÂNEAS

Normas Básicas:
• Todas as dobras cutâneas são realizadas do lado direito;

• A dobra deve ser pinçada com os dedos polegar e indicador;

• O compasso deve estar perpendicular à DC;

• Após o pinçamento, espera-se um tempo aproximado de 2 a 4 seg. para


efetuar a leitura;

• As pontas do compasso deverão se localizar a, aproximadamente, 1 cm


do ponto de reparo;

• Ajustar o zero em equipamento que possua relógio comparador.


COMPOSIÇÃO CORPORAL DOBRAS CUTÂNEAS
Erros comuns observados na medida de DC:
• Destacar a DC em ponto anatômico inadequado;

• Destacar a DC em eixo corporal inadequado;

• Entrar com as extremidades do compasso muito próximas ou


demasiadamente distantes dos dedos que estão pinçando;

• Não entrar com o compasso perpendicular à DC;

• Entrar com o compasso muito profundamente ou superficialmente


à DC;

• Pinçar estrutura extra à DC;


COMPOSIÇÃO CORPORAL DOBRAS CUTÂNEAS

Erros comuns observados na medida de DC:


• Esperar um tempo demasiado, após o pinçamento da DC, para
realizar a leitura;

• Soltar a DC, ainda com o compasso no local do pinçamento, para


realizar a leitura;

• Realizar a medida logo após a prática de atividades físicas;

• Em uma reavaliação, utilizar equipamento distinto do utilizado na


avaliação anterior;

• Utilizar equipamentos não calibrados.


LOCAIS DE MEDIDA DAS DOBRAS CUTÂNEAS

TR = Triciptal: é determinada paralelamente ao eixo


longitudinal do braço, agora na face posterior do braço,
sendo seu ponto exato de reparo a distância média entre a
borda súpero-lateral do acrômio e o olecrano.
LOCAIS DE MEDIDA DAS DOBRAS CUTÂNEAS

SB = Subescapular: é obtida obliquamente ao eixo


longitudinal seguindo a orientação dos arcos costais,
estando localizada 2 cm abaixo do ângulo inferior da
escápula.
LOCAIS DE MEDIDA DAS DOBRAS CUTÂNEAS

PT = Peitoral: é diferenciada entre os sexos, tomada na


diagonal, na metade da distância entre a linha axilar
anterior e o mamilo (homens), e a 1/3 da distancia da
linha axilar anterior e a mama (mulheres).
LOCAIS DE MEDIDA DAS DOBRAS CUTÂNEAS

BI = Biciptal: é determinada no sentido do eixo


longitudinal do braço, na sua face anterior, no ponto
meso-umeral do bíceps.
LOCAIS DE MEDIDA DAS DOBRAS CUTÂNEAS

AM = Axilar Média: é medida obliquamente,


acompanhando o sentido dos arcos intercostais. Sua
localização é no ponto da intersecção da linha média com
um alinha imaginária horizontal que passaria pelo apêndice
xifóide. O avaliado deverá deslocar o braço para trás,
facilitando o manuseio do compasso.
LOCAIS DE MEDIDA DAS DOBRAS CUTÂNEAS

SI = Suprailíaca: o avaliado afasta levemente o braço


direito para trás, procurando não influenciar o avaliador na
obtenção da medida. Esta DC é individualizada no sentido
oblíquo 2 cm acima da crista ilíaca ântero-superior na
altura da linha axilar média.
LOCAIS DE MEDIDA DAS DOBRAS CUTÂNEAS

AB = Abdominal: é determinada paralelamente ao eixo


longitudinal do corpo, aproximadamente 2 cm à direita da
borda lateral da cicatriz umbilical.
LOCAIS DE MEDIDA DAS DOBRAS CUTÂNEAS

CX = Coxa: é determinada paralelamente ao eixo


longitudinal da perna sobre o músculo do reto femural, a
1/3 acima da distância do ligamento inguinal e do bordo
superior da patela (Guedes, 1985) e no ponto médio entre
o ligamento inguinal e a borda superior d patela (Pollock et
al., 1993).
LOCAIS DE MEDIDA DAS DOBRAS CUTÂNEAS

PM = Panturrilha Medial: com o avaliado sentado, joelho


em 90° de flexão, tornozelo em posição anatômica e pé
sem apoio, toma-se a DC no sentido paralelo ao eixo
longitudinal do corpo, na altura da maior circunferência da
perna, destacando-a com o polegar apoiado no bordo
medial da tíbia.

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