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40 horas Assistência de Enfermagem

em Hipertensão
Samara Calixto Gomes
Com certificado Este material é parte integrante do curso online "Assistência de Enfermagem em
online Hipertensão" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É
proibida a reprodução total e parcial ou divulgação comercial deste material sem
autorização prévia expressa do autor (Artigo 29).
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Assistência de Enfermagem
em Hipertensão
Samara Calixto Gomes
Com certificado
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Hipertensão" do EAD (www.enfermagemadistancia.com.br) conforme a lei nº 9.610/98. É
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 4
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA (HAS) ......................................................... 5
RASTREAMENTO ............................................................................................................. 7
DIAGNÓSTICO CLÍNICO DA HIPERTENSÃO ARTERIAL ..................................... 8
4.1 TÉCNICA DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL .............................................. 9
4.2 ESTADIAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL ...................................................... 10
4.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS ............................................................................... 11
FISIOLOGIA E PATOGÊNESE ..................................................................................... 12
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COM HIPERTENSÃO ........ 13
6.1 POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO AO
PACIENTE COM HIPERTENSÃO ............................................................................... 14
TRATAMENTO ................................................................................................................ 16
7.1 MODIFICAÇÕES DOS HÁBITOS DE VIDA......................................................... 16
7.2 DROGAS ANTI-HIPERTENSIVAS ........................................................................ 17
7.2.1 Diuréticos............................................................................................................ 17
7.2.2 Betabloqueadores................................................................................................ 17
7.2.3 Inibidores Da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA).............................. 18
7.2.4 Antagonistas da Angiotensina II......................................................................... 18
7.2.5 Antagonistas dos Canais de Cálcio ..................................................................... 18
AVALIAÇÃO..................................................................................................................... 20
REFERÊNCIAS................................................................................................................. 24
Assistência de Enfermagem em Hipertensão

01
INTRODUÇÃO

A hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) é considerada um dos principais fatores de risco


modificáveis e um dos mais importantes problemas de saúde pública, segundo a Sociedade
Brasileira de Cardiologia.

A pressão arterial é o resultado do nosso débito cardíaco (DC) multiplicado pela


resistência periférica. O DC é o produto da frequência cardíaca (FC) multiplicada pelo
volume sistólico.

Em uma circulação normal, a pressão é exercida pelo fluxo sanguíneo através do


coração e dos vasos sanguíneos. A hipertensão é o resultado da alteração do DC, de uma
resistência periférica ou de ambos.

Sua prevalência no Brasil varia entre 22% e 44% para adultos, chegando a mais de
50% para indivíduos com 60 a 69 anos e 75% em indivíduos com mais de 70 anos.

Por ser assintomática na maioria dos casos, a HAS somente é diagnosticada após a
ocorrência de um evento cardiovascular, sendo, portanto, subdiagnosticada, o que leva a
conclusão de que a incidência pode ser bem maior do que os registrados.

Assim, torna-se um grande desafio dos profissionais da Atenção básica (AB) o


controle e prevenção da HAS e suas complicações. Nesse contexto, o Ministério da Saúde
orienta que sejam trabalhadas as modificações de estilo de vida, fundamentais no processo
terapêutico e na prevenção da hipertensão.

A alimentação adequada, sobretudo quanto ao consumo de sal e ao controle do


peso, a prática de atividade física, o abandono do tabagismo e a redução do uso excessivo
de álcool são fatores que precisam ser adequadamente abordados e controlados, sem os
quais os níveis desejados da pressão arterial poderão não ser atingidos, mesmo com doses
progressivas de medicamentos.

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Unidade 2 – Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

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HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA
(HAS)

Podemos definir hipertensão arterial sistêmica (HAS) como uma entidade clínica na
qual o indivíduo apresenta níveis médios de pressão arterial que conferem um significativo
aumento do risco de eventos cardiovasculares, a curto ou longo prazo, justificando uma
programação terapêutica.

Ao final de 2013, um comitê multidisciplinar composto por dezessete peritos foi


convocado para atualizar as recomendações existentes em relação ao tratamento da
hipertensão e assim, lançar a Diretriz de 2014 para o tratamento da HAS, baseada em uma
revisão sistemática de ensaios clínicos randomizados e controlados e publicados no 8°
Joint NationalCommittee (JNC 8).

De acordo com essa diretriz, houve mudanças em relação aos limites tolerados para
iniciar o tratamento, o que acabou gerando controvérsias.

As novas metas estabelecem para o tratamento da hipertensão arterial que para


pacientes com mais de 60 anos o objetivo deve ser níveis pressóricos abaixo 150/90mmHg
e para as demais faixas etárias abaixo de 60 anos 140/90 mmHg. Visando também
simplificar o regime de medicamentos usados, foi sugerido que diuréticostiazídicos devem
ser o tratamento inicial para a maioria dos pacientes.

A comissão conclui também que considera importante alcançar essas metas, manter
monitorado e sob controle os níveis pressóricos dos pacientes bem como estimular
mudanças no estilo de vida que colaborem para a redução da pressão arterial.

A controvérsia surgiu quando cinco dos dezessete autores, publicaram na revista


AnnalsofInternal Medicine um artigo manifestando desacordo com esta mudança,
afirmando que rejeitam os novos alvos do tratamento, prevendo que a tolerância de níveis
mais elevados que o anteriormente recomendado poderá acarretar consequências danosas.

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Assistência de Enfermagem em Hipertensão

Indivíduos com valores de pressão arterial (aferidos em duas consultas diferentes)


maiores ou iguais a 140x90mmHg são considerados hipertensos. Chegou-se a este valor
após metanálise de diversos estudos que demonstraram que iniciar o tratamento anti-
hipertensivo após este nível beneficiaria os pacientes.

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Unidade 3 – Rastreamento

03
RASTREAMENTO

Por ser uma doença silenciosa, todos os profissionais da AB devem estar atentos aos níveis
de pressão arterial (PA) de seus usuários.

Todo adulto com 18 anos ou mais que comparecer na unidade de saúde, seja para
qualquer finalidade e não tiver registro no prontuário de ao menos uma verificação da PA
nos últimos dois anos, deverá tê-la verificada e registrada.

A primeira verificação deve ser realizada em ambos os braços. Caso haja diferença
entre os valores, deve ser considerada a medida de maior valor. O braço com o maior valor
aferido deve ser utilizado como referência nas próximas medidas. O indivíduo deverá ser
investigado para doenças arteriais se apresentar diferenças de pressão entre os membros
superiores maiores de 20/10 mmHg para as pressões sistólica/diastólica, respectivamente.

Com intervalo de um minuto, no mínimo, uma segunda medida dever ser realizada.
De acordo com a média dos dois valores pressóricos obtidos, a PA deverá ser novamente
verificada:

• A cada dois anos, se PA menor que 120/80 mmHg;

• A cada ano, se PA entre 120 – 139/80 – 89 mmHg nas pessoas sem outros fatores
de risco para doença cardiovascular;

• Em mais dois momentos em um intervalo de 1 – 2 semanas, se PA maior ou igual a


140/90 mmHg ou PA entre 120 – 139/80 – 89 mmHg na presença de outros fatores
de risco para doença cardiovascular (DCV).

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Assistência de Enfermagem em Hipertensão

04
DIAGNÓSTICO CLÍNICO DA
HIPERTENSÃO ARTERIAL

Devido à variabilidade fisiológica da PA, deverá ser obtida a média de vários valores
aferidos, em diferentes situações e momentos, para estabelecer o comportamento da PA do
individuo e dizer se ele é hipertenso ou não. Exceção se, na primeira aferição, a PA estiver
em valores muito altos (acima de 180x110), os quais já inferem o diagnóstico.

Hipertensão do Jaleco Branco: ocorre quando o individuo apresenta aferições de


PA igual ou superior a 140x90, somente na presença de um profissional de saúde. Quando
a PA é aferida em casa, por qualquer outra pessoa, ou quando os valores são determinados
pela M.A.P.A., quase todas as medidas encontram-se abaixo de 140x90.

Estudos demonstraram que, entre os profissionais médico, enfermeiro e técnico de


Enfermagem que verificam a PA em serviços de Saúde, as medidas realizadas pelos
técnicos de Enfermagem apresentaram efeito do avental branco com uma frequência
menor. Portanto, destaca-se a importância do trabalho desses profissionais na verificação
da PA em serviços de Saúde.

Devido a estes fatores, podemos diagnosticar a HAS de três maneiras:

• PA no consultório: média entre duas medidas da PA, em pelo menos duas


consultas, com níveis iguais ou superiores a 140x90mmhg.

• Monitorização Residencial (MRPA): média de várias aferições da PA maiores


que 135x85mmhg, feitas corretamente e por um aparelho devidamente calibrado.

• Monitorização Ambulatorial (MAPA): média das aferições automáticas, durante


o período de vigília, com valores iguais ou superiores a 140x90mmhg.

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Unidade 4 – Diagnóstico Clínico da Hipertensão Arterial

Hipertensão Sistólica Isolada: é uma doença típica do idoso, sendo definida como
PA sistólica maior que 140mmhg, com pressão diastólica menor que 90mmhg. Tem-se
percebido que a PA sistólica correlaciona-se mais com eventos cerebrovasculares do que a
PA diastólica.

Pré-hipertensão: definição para indivíduos com a PA entre 120x80mmhg e


139x89mmhg. Esta denominação é útil para alertar as necessárias mudanças dos hábitos de
vida (dieta, atividade física, tabagismo, alcoolismo) na população.

4.1 TÉCNICA DE MEDIDA DA PRESSÃO ARTERIAL


A PA deve ser aferida com o paciente em repouso, de preferência sentado e com o braço
confortavelmente apoiado. Detalhe: o tamanho do manguito deve circundar pelo menos
80% da circunferência do braço, para evitar a superestimação dos valores.

O enfermeiro, ao realizar o procedimento para a medida da pressão arterial, deverá


seguir os seguintes passos:

• Explicar o procedimento ao paciente, orientando que não fale e descanse por 5-10
minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável;

• Promover relaxamento, para atenuar o efeito do jaleco branco;

• Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia; não praticou exercícios
físicos a 60-90 minutos; não ingeriu bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumou
até 30 minutos antes; e não está com as pernas cruzadas;

• Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm


acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria
braquial;

• Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da


mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido;

• Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do


manômetro aneroide;

• Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa
do nível a pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardar 01 min antes de inflar
novamente;

• Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria braquial, na


fossa antecubital, evitando compressão excessiva;

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Assistência de Enfermagem em Hipertensão

• Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmhg, até ultrapassar, de 20 a 30 mmhg, o nível


estimado da pressão sistólica. Proceder à deflação, com velocidade constante inicial
de 2 a 4 mmHg por segundo;

• Após identificação do som que determinou a pressão sistólica, aumentar a


velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto para o
paciente;

• Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase


I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da
velocidade de deflação;

• Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff).


Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último som para confirmar seu
desaparecimento e depois proceder à deflação rápida e completa. Quando os
batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no
abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff).

4.2 ESTADIAMENTO DA PRESSÃO ARTERIAL


Devem-se considerar no diagnóstico da HAS, além dos níveis tensionais, o risco
cardiovascular global estimado pela presença dos fatores de risco, a presença de lesões nos
órgãos-alvo e as comorbidades associadas.

Durante as consultas de enfermagem, é preciso ter cautela antes de rotular alguém


como hipertenso, tanto pelo risco de um diagnóstico falso-positivo, como pela repercussão
na própria saúde do indivíduo e o custo social resultante.

Em indivíduos sem diagnóstico prévio e níveis de PA elevada em uma aferição,


recomenda-se repetir a aferição de pressão arterial em diferentes períodos, antes de
caracterizar a presença de HAS. Este diagnóstico requer que se conheça a pressão usual do
indivíduo, não sendo suficiente uma ou poucas aferições casuais.

Classificação da PA (>18 anos)

Classificação PAS PAD

Ótima <120 <80

Normal <130 <85

Limítrofe 130-139 85-89

Hipertensão Estágio 140-159 90-99

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Unidade 4 – Diagnóstico Clínico da Hipertensão Arterial

Hipertensão Estágio 160-179 100-


II 109

Hipertensão Estágio ≥ 180 ≥ 110


III

Hipertensão ≥ 140 < 90


Sistólica isolada

Caso encontre valores dentro de dois estágios, classificar como o maior, como por
exemplo: PA 160x90, classificar como Hipertensão Estágio II.

4.3 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS


Pessoas hipertensas podem estar assintomáticas e permanecer assim durante muitos anos.
No entanto, quando os Sinais e sintomas sobrevêm, elas geralmente indicam a lesão
vascular, com manifestações específicas relacionadas com os órgãos servidos pelos vasos
afetados.

Podem ocorrer alterações retinianas, como hemorragias, exsudatos, estreitamento


arteriolar e manchas algodoadas.

Os principais sintomas são:

• Dor anginosa;

• Alterações na fala, visão ou equilíbrio;

• Epistaxes;

• Cefaleias;

• Tonturas;

• Noctúria.

Na hipertensão grave pode ser notado o papiledema.

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Assistência de Enfermagem em Hipertensão

05
FISIOLOGIA E PATOGÊNESE

Mesmo sendo de origem idiopática, de causa desconhecida, é sabido que a hipertensão é


uma condição multifatorial.

Primeiramente, existem dois tipos de HAS: primária, que corresponde a 95% dos
casos e geralmente é de causa idiopática e secundária, que corresponde a 5%, tendo como
causas principais doença parenquimatosa renal, estenose de artéria renal e o uso de
anticoncepcionais.

Várias hipóteses estão associadas ao conceito de hipertensão. Portanto, pode ter


uma ou mais das seguintes causas:

• Atividade aumentada do sistema nervoso simpático relacionada com a disfunção do


sistema nervoso autônomo;

• Reabsorção renal aumentada de sódio, cloreto e água relacionada com a variação


genética na maneira pela qual os rins manuseiam o sódio;

• Atividade aumentada do sistema renina-angiotensina-aldosterona, ocasionando a


expansão do volume do líquido extracelular e resistência vascular sistêmica
aumentada;

• Vasodilatação diminuída das arteríolas relacionadas com a disfunção do endotélio


vascular;

• Resistência a ação da insulina, que pode ser um fator comum ligando a hipertensão,
diabetes tipo 2, hipertrigliceridemia, obesidade e intolerância à glicose.

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Unidade 6 – Assistência de Enfermagem ao Paciente com Hipertensão

06
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO
PACIENTE COM HIPERTENSÃO

Ao ser diagnosticado a Hipertensão, deve ser iniciada a Sistematização da Assistência de


Enfermagem ao paciente.

A SAE permite o levantamento de dados de forma apropriada, definir os


diagnósticos de Enfermagem e a partir destes realizar um planejamento adequado dos
resultados esperados, intervindo de forma segura através da realização de prescrições
coerentes.

Utilizando a SAE o Enfermeiro possibilita ao paciente uma melhor adesão, controle


e recuperação da doença, evitando também complicações graves.

O atendimento de enfermagem ao paciente hipertenso deve acontecer de forma


planejada e de preferência que haja alternância entre a consulta de enfermagem e grupos
operativos.

Durante a consulta de enfermagem o Enfermeiro deve obter a história completa


para assim avaliar os sintomas que indicam lesões nos órgãos-alvos.

No momento do exame físico, o enfermeiro deve atentar para a frequência, ritmo e


caráter dos pulsos apical e periféricos para detectar os efeitos da hipertensão sobre o
coração e vasos sanguíneos, sempre avaliando o estado geral do paciente. Verificar e
registrar as medidas antropométricas e os sinais vitais do paciente e se for o caso realizar a
interpretação dos resultados dos exames laboratoriais.

Além destes é preciso realizar uma investigação a respeito dos seus hábitos de vida,
os fatores de risco, as limitações e suas dificuldades de adesão ao tratamento da
hipertensão.

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Assistência de Enfermagem em Hipertensão

Compete também ao Enfermeiro orientar o paciente quanto ao uso correto dos


medicamentos prescritos, as possíveis reações adversas, reforçando sempre as orientações
quanto aos hábitos de vida pessoais e familiares.

6.1 POSSÍVEIS DIAGNÓSTICOS DE ENFERMAGEM NO


ATENDIMENTO AO PACIENTE COM HIPERTENSÃO
Com base nos dados obtidos durante a consulta de enfermagem, os diagnósticos de
enfermagem para o paciente podem incluir:

• Risco para débito cardíaco diminuído, relacionado à resistência vascular


aumentada, hipertrofia e rigidez ventricular, isquemia do miocárdio e
vasoconstrição.

Meta do Enfermeiro: Orientar, incentivar e supervisionar o paciente a participar


dos grupos operativos, participar de atividades que reduzem a sobrecarga cardíaca, realizar
o controle da pressão arterial e frequência cardíaca.

Resultado Esperado: O paciente será capaz de controlar melhor a pressão arterial,


frequência cardíaca, participar de forma efetiva dos grupos operativos e dessa forma
reduzir a possibilidade de ter um débito cardíaco diminuído.

• Controle ineficaz do regime terapêuticorelacionado a déficit de conhecimento da


doença falta de apoio social, a natureza crônica da doença, de envolvimento ativo
no autocuidado.

Meta do Enfermeiro: Desenvolver e promover um plano de tratamento aceitável


ao paciente, bem como orientar aos familiares a compreender o controle da doença.

Resultado Esperado: O paciente e seus familiares serão capazes de compreender,


aceitar e contribuir para um controle eficaz do regime terapêutico.

• Intolerância a atividade, relacionado ao aumento da pressão arterial.

Meta do Enfermeiro: Encorajar o paciente a participar dos grupos operativos e


caminhados dos hipertensos, na tentativa de habituar o organismo à atividade física.

Resultado Esperado: O paciente apresentará melhora da intolerância após a


realização de atividade física.

• Déficit de conhecimento relacionado ao regime de tratamento e o controle do


processo patológico.

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Unidade 6 – Assistência de Enfermagem ao Paciente com Hipertensão

Meta do Enfermeiro: detectar de forma precoce a identificação do déficit de


conhecimento, intervir e orientá-lo a adquirir o conhecimento necessário sobre a HAS para
uma melhor adesão ao tratamento, bem como orientá-lo a participar dos grupos operativos.

Resultado Esperado: O paciente será capaz de ter conhecimento sobre a HAS,


como: sinais e sintomas, formas de prevenção, controle e tratamento da doença.

Os profissionais da AB, principalmente os enfermeiros, têm importância primordial


nas estratégias de prevenção, diagnóstico, monitorização e controle da hipertensão arterial.

Devem também, ter sempre em foco o princípio fundamental da prática centrada na


pessoa e, consequentemente, envolver usuários e cuidadores, em nível individual e
coletivo, na definição e implementação de estratégias de controle à hipertensão.

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Assistência de Enfermagem em Hipertensão

07
TRATAMENTO

Quanto ao tratamento dos hipertensos, devemos ter sempre em mente que o objetivo
principal não é a diminuição dos níveis pressóricos, e sim a redução dos riscos de
morbimortalidade cardiovascular do paciente.

Deste modo, pacientes com risco cardiovascular baixo podem ser tratados
inicialmente apenas com modificações dos hábitos de vida, enquanto pacientes de risco
mais alto deve, receber anti-hipertensivos. O quadro abaixo lista as indicações indiscutíveis
de terapia medicamentosa anti-hipertensiva.

7.1 MODIFICAÇÕES DOS HÁBITOS DE VIDA


Devemos iniciar estas alterações em todos os indivíduos com risco de desenvolver
hipertensão arterial ou que já tenham HAS diagnosticada. As principais são restrição de
sódio, correção da obesidade, exercícios físicos regulares, parar de fumar e reduzir o
consumo de bebidas alcoólicas, cafeína ou drogas ilícitas.

A restrição sódica deve ser bem controlada, pois tanto o excesso como a falta de
sódio causam distúrbios no paciente. A medida ideal para os hipertensos é de 6g de sal por
dia (2,4g de Na ou 110mEq de Na). Na prática, a melhor maneira de diminuir o consumo
diário de sal é evitar o consumo de produtos processados (ketchup, mostarda, salsicha,
mortadela, linguiça).

Em relação à obesidade, estudos mostram que a perda de 10 Kg pode levar à queda


média de 16/13 mmHg na PA. Deve-se ter cuidado aumentado, principalmente, na
obesidade do tipo central (abdominal), pois é um fator de risco independentemente do IMC
para doença coronariana, além de aumentar a prevalência de diabetes e hipertensão.

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Unidade 7 – Tratamento

7.2 DROGAS ANTI-HIPERTENSIVAS

7.2.1 Diuréticos

O mecanismo de ação principal dos diuréticos é a redução da volemia, agindo pela inibição
da reabsorção de sódio renal. Classificam-se em tiazídicos, diuréticos de alça e
poupadores de potássio.

Os tiazídicos são os mais indicados para o tratamento crônico da hipertensão, pois


reduzem a volemia em níveis adequados. Utilizados como monoterapia em hipertensão
estágio I e como terapia combinada na hipertensão estágio II. Tem como seu principal
representante o Hidroclorotiazida, na dose de 12,5-25mg/dia, em dose única.

Quanto aos diuréticos de alça, só existem quatro indicações para seu uso:

• Na crise hipertensiva;

• Insuficiência cardíaca congestiva;

• Insuficiência renal, com creatinina maior que 2,5 (pois perde sua eficácia);

• Edema periférico de causa não cardíaca.

Seu principal representante é a Furosemida (Lasix), na dose de 20-80mg/dia, em 02


tomadas.

Os poupadores de potássio são utilizados em associação com os tiazídicos para


evitar os efeitos colaterais causados pelos primeiros hipocalemia e hipomagnesemia. Seu
representante é a Espironolactona,na dose de 25-100mg/dia, podendo ser em uma ou 02
tomadas.

7.2.2 Betabloqueadores

Exercem sua função anti-hipertensiva reduzindo o débito cardíaco (DC), devido à


diminuição da força contrátil do músculo cardíaco e da freqüência dos batimentos
cardíacos. São classificados em não seletivos e beta-1 seletivos. A inibição dos receptores

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Assistência de Enfermagem em Hipertensão

beta-1 cardíacos é responsável pelo efeito anti-hipertensivo, enquanto que os receptores


beta-2 dos brônquios, hepatócitos e vasos periféricos pode acarretar os seguintes efeitos
adversos: broncoespasmo, tendência a hipoglicemia e claudicação intermitente.

As principais indicações dos betabloqueadores são pós-IAM, doença coronariana


sintomática, insuficiência cardíaca sistólica, enxaqueca, tremor essencial, hipertireoidismo,
taquiarritmias. O principal dos não-seletivos é o Propranolol, na dose de 40-160mg/dia, em
02 tomadas. Entre os seletivos, o mais utilizado é o Atenolol, nas doses de 25-100mg/dia,
em 01 tomada.

7.2.3 Inibidores Da Enzima Conversora de Angiotensina


(IECA)

A ação dos IECA dá-se pelo seu efeito vasodilatador arterial, reduzindo a resistência
vascular periférica, e venodilatador, diminuindo o retorno venoso.

Esta vasodilatação ocorre pela redução dos níveis de angiotensina II do plasma e da


própria parede vascular.

São as drogas de escolha nos hipertensos que apresentam insuficiência cardíaca,


isquemia coronariana, nefropata diabético e no nefropata crônico não diabético, pelo seu
efeito nefroprotetor. Os principais representantes são o Captopril, nas doses de 25-
100mg/dia, em 02 ou 03 tomadas, e o Enalapril, 2,5 – 40mg/dia, em 01 ou 02 tomadas.

Os principais efeitos adversos são hipotensão da primeira dose, tosse seca,


broncoespasmo leve, hipercalemia e insuficiência renal aguda. As principais contra-
indicações são hipercalemia, estenose de artéria renal bilateral, historia de tosse após uso
do IECA, broncoespasmo ou angioedema e, principalmente, gravidez.

7.2.4 Antagonistas da Angiotensina II

Possuem seu efeito semelhante aos IECA, causando vasodilatação arterial e venosa. Tem
como seu principal representante o Losartan, nas doses de 25-100mg/dia, em 01 ou 02
tomadas.

7.2.5 Antagonistas dos Canais de Cálcio

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Unidade 7 – Tratamento

São classificados em dois grupos: diidropiridinas e não-diidropiridinas. As primeiras agem


na musculatura da parede dos vasos, enquanto que as segundas, apesar de também agirem
sobre a musculatura dos vasos, tem sua maior atuação nas células cardíacas, diminuindo a
sua força de contração e a frequência cardíaca.

Possuem como indicações especificas os hipertensos negros, taquiarritmias, angina


estável, angina de Prinzmetal e fenômeno de Raynaud. As diidropiridinas mais comuns são
Nifedipina, na dose de 30-60mg/dia, em 01 ou 02 tomadas, e Amlodipina, 2,5-10mg/dia,
em tomada única. As não-diidropiridinas são Diltiazem, na dose de 120-540mg/dia, em 01
tomada, e Verapamil, 120-480mg/dia, em 01 tomada.

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Assistência de Enfermagem em Hipertensão

AVALIAÇÃO

Responda a avaliação abaixo em sua conta, no site


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ou superior a 60% para poder emitir o seu certificado.

1. Chamamos de Pré-Hipertensão:

a. Quando a PA encontra-se entre 120x80mmhg e 139x89mmhg.

b. A PA sistólica maior que 140mmHg, com pressão diastólica menor que 90mmHg

c. A PA diastólica maior que 140mmhg, com PA sistólica menor que 90mmhg

d. A PA sistólica maior que 120mmhg, com pressão diastólica menor que 60mmhg

2. O enfermeiro, ao realizar o procedimento para a medida da pressão arterial, deverá


atentar para alguns detalhes, exceto:

a. Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia;

b. O tamanho do manguito não influencia;

c. Evitar aferir a PA caso o paciente tenha praticado exercícios físicos a menos de 90


minutos;

d. Caso tenha ingerido bebidas alcoólicas, café, alimentos, ou fumado até 30 minutos
antes, pode alterar o resultado.

3. Podemos classificar Hipertensão Sistólica Isolada quando:

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Avaliação

a. PAS ≥ 140 e PAD < 90;

b. PAS ≥ 180 e PAD ≥ 110;

c. PAS <120 e PAD ≥ 180;

d. PAS ≥ 110 e PAD <80;

4. No momento do exame físico, o enfermeiro deve atentar para:

a. História familiar e fatores de risco;

b. Tempo de internamento anterior a consulta e alimentação;

c. Avaliação dos hábitos de vida do diabético;

d. Frequência, ritmo e caráter dos pulsos apical e periféricos para detectar os efeitos
da HÁ sobre o coração e vasos sanguíneos, sempre avaliando o estado geral do
paciente.

5. Podemos classificar Hipertensão Estágio III quando:

a. PAS ≥ 140 e PAD < 90;

b. PAS ≥ 180 e PAD ≥ 110;

c. PAS <120 e PAD ≥ 180;

d. PAS ≥ 110 e PAD <80;

6. Existem dois tipos de HAS. Quais são?

a. Primária, que corresponde a 5% dos casos e geralmente é de causa idiopática e


secundária, que corresponde a 95%;

b. Original, de causa idiopática e consequente, de menor proporção;

c. Primária, causada por doença parenquimatosa renal, estenose de artéria renal e


secundária, provocada por uso de anticoncepcionais;

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Assistência de Enfermagem em Hipertensão

d. Primária, que corresponde a 95% dos casos e geralmente é de causa idiopática e


secundária, que corresponde a 5%.

7. Como classificamos a hipertensão que ocorre quando o individuo apresenta aferições


de PA igual ou superior a 140x90, somente na presença de um profissional de saúde?

a. Hipertensão do Jaleco Branco;

b. Medo de consulta;

c. Pré-Hipertensão;

d. Hipertensão de curta duração.

8. A pressão arterial pode ser explicada em uma fórmula. Qual seria?

a. É a frequência cardíaca (FC) multiplicado pela resistência periférica. A FC é o


produto do Débito Cardíaco (DC) multiplicada pelo volume sistólico;

b. É o débito cardíaco (DC) multiplicado pela resistência periférica. O DC é o produto


da frequência cardíaca (FC) multiplicada pelo volume sistólico;

c. É o débito cardíaco (DC) somado à resistência periférica. O DC é multiplicado à


frequência cardíaca (FC) resultando em volume sistólico.

d. Nenhuma alternativa acima está correta.

9. São drogas amplamente utilizadas no tratamento da Hipertensão Arterial:

a. Antagonistas dos Canais de Cálcio

b. Betabloqueadores

c. Inibidores da Enzima Conversora de Angiotensina (IECA)

d. Todas as alternativas acima estão corretas.

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Avaliação

10. Durante o diagnóstico de Hipertensão, caso seja encontrado valores dentro de dois
estágios, como classificá-los?

a. Pelo maior, como por exemplo: PA 160x90, classificar como Hipertensão Estágio
II;

b. Pelo menor, como por exemplo: PA 160x90, classificar como Hipertensão


Limítrofe.

c. Não classificar;

d. Todas as alternativas acima estão incorretas.

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Assistência de Enfermagem em Hipertensão

REFERÊNCIAS

Aproveite para estudar também as referências bibliográficas e ampliar ainda


mais o seu conhecimento.

BRASIL, Ministério da Saúde. Hiperdia Sistema de Cadastramentos e


acompanhamento de Hipertensos e Diabéticos. Manual de Operação – Rio de Janeiro,
2002.

BRASIL, Ministério da Saúde. SISHIPERDIA – Sistema de gestão clínica de


Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus da Atenção Básica. Departamento de
informática do SUS - Brasília 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Implantação do Plano de Reorganização da Atenção à


Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus. Brasília, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde – coordenação nacional de


hipertensão e diabetes. Departamento de atenção básica do SUS, Brasília, Ministério da
saúde, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção


Básica. Estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica: hipertensão
arterial sistêmica – Brasília: Ministério da Saúde, 2013.

CARVALHO, C.G.; SOUZA, I.S.B.; AMARAL, R.M.S.; MAGALHÃES, S.R.


Glaucoma, inimigo oculto e perigoso da visão: Avaliação do nível de conhecimento
dos diabéticos e hipertensos, do município de São Joaquim de Bicas (MG).v. 3, n. 2,
2010.

FAEDA, A.; POCE DE LEON, C.G.R.M. Assistência de enfermagem a um paciente


portador de Diabetes Mellitus. Revista Brasileira de Enfermagem. v. 59, n.6, p.818-21,
2006.

FRANCIONI, F.F.; SILVA, D.G.V. O Processo de Viver Saudável de Pessoas com


Diabetes Mellitus através de um grupo de convivência. Revista Texto & Contexto
Enfermagem, v.16, n.1, p.105-11, 2007.

SCHMIDT, M. I.; DUNCAN, B.B.; HOFFMANN, J.F.; MOURA, L.; MALTA, D.C.;
CARVALHO, R.M.S.V. Prevalência de diabetes e hipertensão baseada em Brasil

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Referência

Inquérito de morbidade auto-referida, Brasil, 2006. Revista Saúde Pública. v. 43, sup.2,
p.74-82, 2009.

SOCIEDADE Brasileira de Cardiologia. Sociedade Brasileira de Hipertensão. Sociedade


Brasileira de Nefrologia. VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão. ArqBrasCardiol
2010; 95(1 supl.1): 1-51

TAVARES, D.M.S.; REIS, N.A.; DIAS, F.A.; LOPES, F.A.M. Diabetes mellitus: fatores
de risco, ocorrência e cuidados entre trabalhadores de enfermagem. Acta Paulista de
Enfermagem. v.23, n.5, p.671-6, 2010.

WRIGHT JR, J.T.; FINE, L.J.; LACKLAND, D.T.; OGEDEGBE, G.; HIMMELFARB,
C.R.D. EvidenceSupporting a SystolicBloodPressureGoalofLessThan 150 mm Hg in
PatientsAged 60 YearsorOlder: The MinorityView.Ann InternMed;160(7):499-503.
2014. Disponível em: <http://annals.org/article.aspx?articleid=1813288>

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