Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
O promotor de justiça da época solicitou sua retirada do caso por temer por
sua segurança, tendo em vista que membros da Comissão Especial de Promotores,
instituída para investigar a prática de aproximadamente 30 (trinta) homicídios,
perpetrado pelo grupo de extermínio, estariam ligados a pessoas da polícia.
O inquérito policial foi dirigido pela Polícia Federal e acompanhado por uma
comissão constituída por três Promotores de Justiça. Também intervieram
representantes da Ordem dos Advogados do Brasil, na qualidade de observadores.
Todas as decisões do processo judicial foram devidamente fundamentadas e
contaram com parecer do Ministério Público.
DA SENTENÇA BRASILEIRA
No mesmo dia do assassinato, a Polícia Civil do Rio Grande do Norte
determinou abertura de inquérito policial para apurar o crime, sendo o inquérito
transferido para a polícia federal 5 (cinco) dias após os fatos.
O Brasil também afirmou que o fato de não haver uma condenação no caso
não significava uma violação às regras do devido processo legal.
A Corte não poderia abordar a morte da vítima Gilson, pois ocorreu antes de o
Brasil aceitar a jurisdição da Corte IDH em 10/12/1998.
APÓS A SENTENÇA
Há outro recurso dos pais de Gilson em andamento no STJ, mas sua última
movimentação foi em abril de 2016.2
CONCLUSÃO
1
“Caso Nogueira de Carvalho e outro versus Brasil, 2006”. Disponível em:
http://www.eduardorgoncalves.com.br/2016/12/caso-gilson-nogueira-de-carvalho-vs.html
2
"Caso Nogueira de Carvalho e outro versus Brasil”. Disponível em: https://reubrasil.jor.br/gilson-
nogueira-de-carvalho/
No ano de 1996, a internet dava os seus primeiros passos e os telefones
celulares ainda eram muito precários, o que certamente dificultava o trabalho
investigativo da polícia.