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ESCOLA SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE -


ESCS CURSO DE GRADUAÇÃO EM
ENFERMAGEM

ISABEL FERREIRA BOTELHO

Teoria Ambientalista de Florence Nightingale analisada em


Unidade de Terapia Intensiva para adultos.

Brasília – DF
2023
2

ISABEL FERREIRA BOTELHO

Teoria Ambientalista de Florence Nightingale


Analisada em Unidade de Terapia Intensiva para
Adultos.

Projeto de pesquisa encaminhado ao


Comitê de Ética em Pesquisa da
FEPECS, para análise e parecer ético.
Pesquisadora responsável: Isabel
Ferreira Botelho, orientada pela Mestre
Marcela Vilarim Muniz.

Brasília DF
2023
3

SUMÁRIO

1.Introdução 5
2.Justificativa 6
3.Questões da pesquisa 7
3.1 Questão primária 7
3.2 Questão secundária 7
4.Hipóteses 7
4.1 Hipótese primária 7
4.2 Hipótese secundária 7
5. Objetivos 8
5.1 Objetivo principal 8
5.2 Objetivo específico 8
6. Relevância social 8
7. Metodologia 8
7.1 Abordagem do estudo 8
7.2 Análise da coleta de dados 9
7.3 Amostra 9
7.4 Critérios de inclusão 10
7.5 Critérios de exclusão 10
7.6 Riscos 11
7.7 Benefícios 12
7.8 Critérios para suspender o estudo 13
7.9 Desfecho primário 13
7.10 Desfecho secundário 13
8. Cronograma 13
9. Orçamento 14
10. Anexos e Apêndice 15
11. Referências 20
4

RESUMO
A pesquisa será desenvolvida com base na teoria ambientalista de
Florence Nightingale, com a finalidade de estudar o ambiente da terapia
intensiva no julgamento dos adultos que estão internados nessa unidade
de tratamento. O foco do estudo é relatar as necessidades de ambiência
dos pacientes que se tornam benéficas durante o tratamento, com a
finalidade de proporcionar um local mais confortável. É uma pesquisa
qualitativa feita por uma entrevista semiestruturada com pacientes
internados nos leitos de UTIs no Hospital Regional de Taguatinga: Brasília-
DF e do Hospital da Região Leste: Brasília-DF. Acredita-se que o
levantamento dessas informações segundo a visão dos pacientes será
benéfica para futuras intervenções no ambiente da unidade de terapia
intensiva.
Palavras- chave: Unidade de Terapia Intensiva; Ambiente; Paciente.

1. INTRODUÇÃO
5

A Unidade de Terapia Intensiva é uma um setor funcional que tem como


atividades proporcionar condições de internar pacientes críticos em
ambientes individuais ou coletivos, conforme grau de risco, faixa etária,
patologia e requisitos de privacidade, monitoramento e assistência
ininterrupta durante 24 horas por dia (CARDOSO, 2021). Desse modo, o
senso comum costuma julgar esse setor hospitalar como o mais “pesado”,
devido à alta densidade tecnológica, ao contato com outros pacientes
críticos, às intercorrências e à impessoalidade do ambiente, por isso é
normal que os pacientes não se sintam confortáveis nessa unidade de
tratamento. Além disso, o fato de os assistidos estarem distantes de seus
familiares e ausentes da sua rotina, já é um grande motivo para os deixar
desconfortáveis com o ambiente. Por vezes, as necessidades humanas
não são levadas em consideração em sua totalidade, por exemplo, a
necessidade psicossocial (HORTA, 1970). As UTIs, de modo geral,
apresentam restrições naturais como a falta de um instrumento que
promova o entretenimento (televisão, rádio, entre outras tecnologias), a
ausência de socialização diária com entes queridos e o afastamento do seu
ambiente de conforto. Enfim, esses fatores dificultam a recuperação da
saúde (SANTOS, 2020).
Ademais, segundo a Teoria Ambientalista “a doença é um processo de
restauração da saúde” (NIGHTINGALE, 1859), logo é preciso que a equipe
multiprofissional promova condições ambientais melhores para o
restabelecimento do bem estar, principalmente na UTI, pois é o local em
que os assistidos estão mais críticos diante das enfermidades que os
assola e por isso, precisam de formas mais complexas de desenvolvimento
do ambiente para restabelecerem sua saúde.
Outro fator defendido pela teorista são as interferências ambientais que
contribuem para a promoção e restauração da saúde, são elas: arejamento
(circulação de ar puro); aquecimento (temperatura propícia para o
paciente); condições sanitárias de ambiente (higiene dos locais para
prevenir infecções); ruídos (evitar barulhos que incomodam o paciente)
(NIGHTINGALE,1859). Nesse sentido, é necessário a observação desses
fatores no ambiente da UTI de pacientes adultos.
6

Indo de encontro à ambientação difundida por Florence Nightingale,


tivemos no Brasil a criação da Política Nacional de Humanização em 2003,
que tem por objetivo colocar em prática os princípios do SUS, a fim de
produzir mudanças no modo de agir e cuidar. Esse documento tem como
uma de suas diretrizes a ambiência, que significa, criar espaços saudáveis,
acolhedores e confortáveis, que respeitem a privacidade, propiciem
mudanças no processo de trabalho e sejam lugares de encontro entre as
pessoas (BRASIL, 2013).
Portanto, ao analisar a centralidade da demanda dos pacientes de acordo
com a Teoria Ambientalista e a Política Nacional de Humanização,
especificamente na diretriz da ambiência, é imperioso analisar as atuais
estruturas ambientais das UTIs de pacientes adultos para que se possa
operar mudanças pontuais, a fim de resultar no conforto proporcionado em
um ambiente mais acolhedor para o assistido.

2. JUSTIFICATIVA

Ao considerar a importância norteadora da teoria científica


ambientalista de Florence Nightingale para que os profissionais tenham
uma base fundamental para cuidar do paciente, também seu
metaparadigma de saúde, o qual define a doença como restauradora da
saúde, conclui-se a importância de analisar a ambiência das UTIs, visto
que é um espaço que os assistidos exigem maior atenção dos profissionais
e por isso, necessitam das melhores condições ambientais para o
restabelecimento da saúde.
Desse modo, o público alvo dessa pesquisa são os adultos internados em
terapia intensiva, com o intuito de levantar dados para que haja mudanças
no ambiente à luz da teoria de Florence Nightingale e da Política Nacional
de Humanização.
7

3. QUESTÃO DA PESQUISA

3.1. Questão de Pesquisa Principal


Os pacientes adultos, internados em Unidade de Terapia Intensiva, julgam
que o ambiente pode influenciar na recuperação da sua condição de
saúde?

3.2. Questão de Pesquisa Secundária


Os resultados obtidos na pesquisa podem ser abordados à luz da Teoria
de Florence Nightingale?

4. HIPÓTESES

4.1 Hipótese Primária


O ambiente impacta de forma direta na saúde dos adultos internados na
Unidade de Terapia Intensiva, a partir da visão dos mesmos.

4.2 Hipóteses Secundárias


● A entrada da luz solar pode ser benéfica para o paciente no setor da
UTI.
● A luz artificial no período noturno interfere no descanso dos
pacientes.
● Os pacientes acreditam que alguns fatores importantes para eles no
ambiente já promovem uma melhora.
● O contato com familiares e amigos ajuda na recuperação de forma
eficaz.
● Os pacientes entendem que a implementação de aparelhos
tecnológicos visando o entretenimento é benéfico para a sua
regulação psicossocial.
8

5. OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral


Avaliar, na visão dos pacientes, qual a influência do ambiente para a
recuperação de sua condição de saúde.

5.2 Objetivos Específicos

● Descrever os dados sociodemográficos dos pacientes internados;


● Listar os fatores ambientais que os pacientes julgam importantes
para sua recuperação;
● Sugerir modificações ambientais que levem à melhora de saúde dos
pacientes.

6. Relevância Social

A relevância social desse projeto é obter dados que os pacientes


adultos consideram importantes no ambiente da unidade de terapia
intensiva, para que possa haver modificações benéficas no cenário da
unidade de terapia intensiva para pacientes adultos, a fim de promover
uma melhor restauração da saúde para os atuais e futuros pacientes
internados na unidade de terapia intensiva com um ambiente propício,
segundo a Teoria Ambientalista de Florence Nightingale.

7. METODOLOGIA

7.1 Abordagem do estudo:


A metodologia a ser utilizada no estudo é a qualitativa, uma vez que essa
estratégia de pesquisa fornece uma autonomia maior do entrevistador para
conduzir as perguntas e, ao mesmo tempo, concede mais espaço para a
observação empírica sobre os tópicos assinalados (MINAYO, 2018).
9

Diante do objetivo principal da pesquisa que é avaliar, na visão dos


pacientes, qual a importância do ambiente para a recuperação de sua
condição de saúde, a entrevista semiestruturada será utilizada de modo a
expressar a realidade vivenciada pelo enfermo demonstrando a luz e as
sombras da experiência de estar em um leito de UTI a partir do ambiente
fornecido pela unidade (MINAYO, 2018).
O método de pesquisa qualitativa foi escolhido porque ela avalia de modo
subjetivo tratando da magnitude do fenômeno- a ambiência na UTI, pois no
estudo qualitativo, sujeito e objeto (que também é sujeito) estão em
interação, sendo que o êxito das pesquisas empíricas depende
intrinsecamente da capacidade de entendimento do outro, o que se dá por
aproximação e não por distanciamento (BACHELARD, 1969, apud
MINAYO). que sujeito e objeto. Logo, é evidente que esse meio de
pesquisa não é distanciado da realidade, pelo contrário, contempla-a sob a
percepção do indivíduo que está inserido nela.

7.2 Análise de dados


A análise de conteúdo será norteada pela técnica defendida por Bardin,
2011, a qual se estrutura em três fases: 1) pré-análise; 2) exploração do
material, categorização e codificação; 3) tratamento dos resultados,
inferências e interpretação.
A pré-análise será feita pela leitura flutuante dos dados colhidos na
pesquisa, com formulações de objetivos e hipóteses que darão corpo à
categorização do conteúdo. (BARDIN, 2004, apud MINAYO).
A exploração do material será realizada a partir da categorização dos
conteúdos que serão coletados, a fim de organizar a incidência dos fatores
relatados pelos pacientes envolvidos na pesquisa.
O tratamento dos resultados é a construção de conteúdos que serão
analisados a partir da teoria de Florence Nightingale, norteadora do estudo.
Essa é a etapa que se dará significância para os dados coletados a partir
da visão do paciente sob os aspectos importantes do ambiente em UTI.

7.3 Amostra
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A amostra será composta por todos os pacientes admitidos e/ou internados


durante o período do estudo, será também definida pela saturação de
dados. Saturação é um termo criado por Glaser e Strauss (1967, apud
MINAYO) para se referirem a um momento no trabalho de campo em que
as coletas de novos dados não trariam mais esclarecimentos para o objeto
estudado.
A amostra será colhida na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital
Regional de Taguatinga e na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital da
Região Leste, a fim de proporcionar maiores universos de dados amostrais
em dois diferentes ambientes.
É importante destacar que no primeiro momento será feita uma
caracterização da UTI em estudo, bem como dos pacientes da amostra. A
partir dessas informações coletadas, por intermédio de um questionário
com dados sociodemográficos, direcionamos a entrevista semiestruturada,
que ocorrerá como forma de diálogo pautado em perguntas focadas nos
objetivos definidos por esta pesquisa, com a finalidade de obter
informações, a partir do julgamento dos pacientes, a respeito do ambiente
propício para a recuperação da saúde, guiado pela teoria ambientalista de
Florence Nightingale. Além disso, vale salientar que os nomes dos
pacientes serão substituídos pelo código: Pac01, Pac02, Pac03..., tendo
em vista que é preciso manter a privacidade dos entrevistados.

7.4 Critérios de inclusão


Pacientes adultos internados há um tempo mínimo de 24 horas no leito da
terapia intensiva e que estejam dispostos a participar da pesquisa.
Pacientes que não façam o uso de fármacos que interfiram na sua
capacidade intelectual ou de julgamento dos fatos, ou seja, que possam
responder por si.

7.5 Critérios de exclusão


Pacientes adultos internados no leito de terapia intensiva que não possuem
condições físicas para participar da entrevista semiestruturada ou que se
recusem. Além disso, pacientes que se encontram incapazes de responder
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por suas ações mentais e intelectuais, os quais não estão em boas


condições clínicas.

7.6 Riscos

Os riscos que envolvem os pacientes são relativos ao constrangimento por


participação em uma pesquisa de opinião. Para minimizar esse risco, todas
as recomendações da Resolução 466 de 12 de dezembro de 2012 do
Conselho Nacional de Saúde serão seguidas. Haverá ponderação entre
riscos e benefícios, tanto conhecidos como potenciais, individuais ou
coletivos, comprometendo-me com o máximo possível de benefícios e o
mínimo de danos e riscos. Os pacientes serão informados a respeito dos
objetivos da pesquisa, métodos, benefícios previstos, potenciais riscos e o
incômodo que esta possa lhes acarretar, na medida de sua compreensão
e respeitados em suas singularidades. O respeito ao participante da
pesquisa em dignidade e autonomia, reconhecendo sua vulnerabilidade,
assegurando sua vontade de contribuir e permanecer, ou não, na pesquisa,
por intermédio de manifestação expressa, livre e esclarecida (CONSELHO
NACIONAL DE SAÚDE, Resolução 466, 2012). O paciente que se
encontrar em situação de vulnerabilidade no leito de terapia intensiva, o
qual será o local da coleta de dados, caso queria participar da pesquisa,
terá todo respaldo em questão aos riscos que serão esclarecidos antes do
paciente assinar o termo de consentimento livre e esclarecido, também
durante a pesquisa será avaliado, por meio de consulta aos profissionais
responsáveis por esses enfermos, se o paciente que se encontra
vulnerável tem condições físicas e mentais para prosseguir no estudo, a
fim de minimizar os riscos. O anonimato será assegurado e o paciente pode
desistir a qualquer momento da pesquisa, sem prejuízo para o mesmo.
Para mais, caso ocorra qualquer prejuízo ao participante, o pesquisador se
responsabiliza em oferecer todo o amparo possível, a fim de minimizar
qualquer dano causado ao participante. Será exigida assinatura do Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) aos participantes do estudo.
Os nomes dos participantes serão mantidos em sigilo, e os dados obtidos
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terão finalidade acadêmica e publicação. Todos os dados serão arquivados


por cinco anos e após incinerados.

7.7 Benefícios
O principal benefício é que por meio da pesquisa será possível obter
informações a respeito do ambiente da unidade de terapia intensiva para
adultos, a partir da visão dos pacientes. Ou seja, com as informações
coletadas será possível planejar intervenções ambientais nesse cenário
com o objetivo de promover melhores condições para os pacientes
inseridos nessa realidade hospitalar.
7.8 Critérios para suspender o estudo
O estudo poderá ser suspenso caso, observe-se recusa integral de todos
os participantes elegíveis e/ou percepção por parte dos pesquisadores, de
alguma ameaça ou risco aos sujeitos participantes da pesquisa, que
porventura, tenham surgido durante a execução do estudo. Além disso,
caso a unidade apresente problemas estruturais durante o estudo que
comprometam o desenvolvimento da pesquisa está também poderá ser
suspensa.

7.9 Desfecho primário


Acredita-se que a maioria dos pacientes irão relatar fatores ambientais em
comum, o que irá facilitar a amostra por saturação e a organização de
dados.

7.10 Desfecho secundário


Em posse dos dados fornecidos pela pesquisa, será possível intervir em
mudanças ambientais visando a melhora dos pacientes.
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8. Cronograma

2023 2024
Atividade J A S O N D J F M A M J J A S
u g e u o e a e a b a u u g e
l o t t v z n v r r i n l o t
Aprofundamento
X X X X X X X X X X X X X X X
Teórico
Submissão ao
comitê de ética e X
pesquisa
X X X X
Coleta de Dados
Análise de
X X X X
Dados
Redação da
discussão,result
ados e X X
conclusão
14

9. ORÇAMENTOS

Planilha de Orçamento

Custos (R$) Fonte de


Item Quantidade Observações
Unitário Total Recursos
1. Pessoal da
Pesquisa
Gastos com
locomoção,
Pesquisador R$
01 R$10,00 Própria alimentação,
Principal 250,00
telefone, etc
(Valor diário)
Realizar a
Computador 4000,00 Própria
pesquisa
Materiais da
Impressões 150,00
pesquisa
Outras
Despesas Imprevistos que
R$ R$
(viagem, 01 Própria surgirem ao
200,00 200,00
eventos longo do estudo.
científicos
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10. ANEXOS E APÊNDICES


Anexo 01

Termo de Consentimento Livre e Esclarecido – TCLE –


Paciente
O(a) Senhor(a) está sendo convidado(a) a participar do projeto Teoria
Ambientalista de Florence Nightingale, analisada em Unidade de Terapia
Intensiva para adultos, sob a responsabilidade da pesquisadora Marcela
Vilarim Muniz, enfermeira.

O nosso objetivo é avaliar, na visão dos pacientes, qual a influência do


ambiente para a recuperação de sua condição de saúde, porque, a partir
das informações coletadas poderemos colaborar para a realização de
intervenções futuras por parte de outros profissionais no ambiente da UTI
para adultos, visando a melhora dos pacientes.

O(a) senhor(a) receberá todos os esclarecimentos necessários antes e no


decorrer da pesquisa e lhe asseguramos que seu nome não será divulgado,
sendo mantido o mais rigoroso sigilo através da omissão total de quaisquer
informações que permitam identificá-lo(a).

A sua participação se dará por meio de uma entrevista com algumas


perguntas já prontas para guiar o assunto do estudo, o que significa que o
senhor terá liberdade de informar assuntos além dos abordados nas
perguntas; solicito o acesso ao prontuário para obter dados objetivos para
preencher um questionário que contém informações sobre gênero, idade e
grau de escolaridade, com quem mora, doença e tempo em que está
internado na UTI; a pesquisa será realizada na unidade de terapia
intensiva; ocorrerá no período de internação do paciente na unidade; o
tempo estimado para a coleta de dados é de 15 minutos. Não existe
obrigatoriamente, um tempo pré-determinado, para responder a entrevista.
Será respeitado o tempo de cada um para respondê-la. Informamos que
o(a) senhor(a) pode se recusar a responder qualquer questão que lhe traga
constrangimento, podendo desistir de participar da pesquisa em qualquer
momento sem nenhum prejuízo para o(a) senhor(a); será necessária uma
(1) visita.

______________________________________________

Nome / assinatura

_____________________________________

Marcela Vilarim Muniz

Pesquisador Responsável 1
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Os riscos decorrentes de sua participação na pesquisa é haver alguma


pergunta que seja de âmbito pessoal que o(a) senhor(a) não se sinta
confortável em responder, asseguro que o(a) senhor(a) não será obrigado
a responder perguntas que não se sinta confortável. Para evitar a quebra
do sigilo das informações coletadas, a entrevista será feita individualmente,
as anotações estarão somente sob responsabilidade do pesquisador. Caso
ocorra algum fato de quebra de sigilo, o pesquisador se responsabiliza
pelos danos e irá conversar com o paciente afetado para que ele decida se
ainda quer continuar participando da pesquisa.

Se você aceitar participar, estará contribuindo para a obtenção de dados


sobre o ambiente da unidade de terapia intensiva que podem contribuir
para que ocorra futuras mudanças no espaço, sendo benéficas para os
pacientes.

O(a) Senhor(a) pode se recusar a responder, ou participar de qualquer


procedimento e de qualquer questão que lhe traga constrangimento,
podendo desistir de participar da pesquisa em qualquer momento sem
nenhum prejuízo para o(a) senhor(a). O seu tratamento seguirá de acordo
com o previsto em protocolos da instituição, de forma gratuita, pelo tempo
que for necessário, caso não concorde ou desista de participar da
pesquisa.

O(A) Senhor(a)pode pensar o tempo que for necessário se deseja ou não


participar desta pesquisa.

O(A) Senhor(a) tem direito a buscar indenização em caso de danos


provocados pela pesquisa, ainda que sejam danos não previstos na
mesma, porém a ela relacionados.

Os resultados da pesquisa serão divulgados aqui no Setor de Terapia


Intensiva e instituições de ensino, podendo ser publicados posteriormente.
Os dados e materiais utilizados na pesquisa ficarão sobre a guarda do
pesquisador.

______________________________________________

Nome / assinatura

_____________________________________

Marcela Vilarim Muniz

Pesquisador Responsável

2
17

Se o(a) Senhor(a) tiver qualquer dúvida em relação à pesquisa, por favor,


telefone para: a Marcela Vilarim Muniz, pesquisadora responsável do
projeto, telefone: (61) 984132087, disponível em horário comercial e recebe
ligações a cobrar, na Escola Superior de Ciências da Saúde, localizada em
Brasília-DF, e-mail: valarim.marcela@gmail.com

Este projeto foi Aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da FEPECS-


SES/DF (CEP/FEPECS). O CEP é composto por profissionais de diferentes
áreas cuja função é defender os interesses dos participantes da pesquisa
em sua integridade e dignidade e contribuir no desenvolvimento da
pesquisa dentro de padrões éticos. As dúvidas com relação à assinatura
do TCLE ou aos direitos do participante da pesquisa podem ser
encaminhadas ao CEP/FEPECS por e-mail: cep@fepecs.edu.br ou por
contato telefônico: (61) 2017 1145 ramal 6878.

Caso concorde em participar, pedimos que assine este documento que foi
elaborado em duas vias, uma ficará sob a responsabilidade da
pesquisadora Marcela Vilarim Muniz e a outra com o Senhor(a).

______________________________________________

Nome / assinatura

_____________________________________

Marcela Vilarim Muniz

Pesquisador Responsável

Brasília, ___ de __________de _________

3
18

Apêndice 01- Instrumento de pesquisa

Questionário sociodemográfico

Código do
paciente:

Identificação
de gênero:

Idade:

Grau de
escolaridade:

Com quem
reside

Patologia:
19

Tempo de
internação no
leito da UTI

Entrevista semiestruturada

1. O(a) senhor(a) recebe visitas diárias?


2. Existe algum aspecto da UTI (ambiente/mobiliário) que você
acredita ser importante de se mudar, para favorecer a sua
melhora?
3. Quais os aspectos que o senhor julga positivos dentro dessa UTI?
20

11. REFERÊNCIAS

BORSON LA, Cardoso MS, Gonzaga MFN. A Teoria Ambientalista de


Florence Nightingale. Rev Saúde em Foco. 2018;10 Disponível em:
Revista Saúde em Foco – Edição nº 10 – Ano: 2018 (unisepe.com.br).
Acesso em: 23 de maio de 2023.

BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Humanização. Brasil:


Ministério da Saúde, 2003.

CARDOSO SB, Oliveira ICS, Souza TV, Carmo AS. Pediatric Intensive
Care Unit: reflection in the light of Florence Nightingale’s Environmental
Theory. Rev Bras Enferm. 2021;74(5): 20201267. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-1267. Acesso em: 22 de maio de
2023.

MATTOS P, Ollé J, Vargas DM, Souza AB, Silva LF,Depianti JRB. A


percepção da criança hospitalizada quanto ao ambiente da unidade de
terapia intensiva pediátrica. Rev Inic Cient Ext [Internet]. 4º de maio de
2020 [citado 6º de junho de 2023];3(1):331-40. Disponível em:
https://revistasfacesa.senaaires.com.br/index.php/iniciacao-
cientifica/article/view/19. Acesso em: 23 de maio de 2023.

SOUSA, José Raul de; SANTOS, Simone Cabral Marinho dos. Análise de
conteúdo em pesquisa qualitativa: modo de pensar e de fazer. Pesquisa e
Debate em Educação, Juiz de Fora: UFJF, v. 10, n. 2, p. 1396 - 1416, jul.
- dez. 2020. ISSN 2237-9444. Disponível em:
https://doi.org/10.34019/2237-9444.2020.v10.3155. Acesso em: 29 de
maio de 2023
SOUSA, Minayo, Maria Cecília de; Costa, António Pedro. Fundamentos
Teóricos das Técnicas de Investigação Qualitativa Revista Lusófona de
21

Educação, núm. 40, 2018. Universidade Lusófona de Humanidades e


Tecnologias, Portugal Disponível em:
https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=349580050 02 DOI:
https://doi.org/10.24140/issn.1645-7250.rle40.01. Acesso em: 29 de maio
de 2023

SOUSA, Minayo MC. Amostragem e saturação em pesquisa qualitativa:


consensos e controvérsias. 2017. Disponível em:
https://www.researchgate.net/publication/315756131_AMOSTRAGEM_E_
SATURACAO_EM_PESQUISA_QUALITATIVA_CONSENSOS_E_CONT
ROVERSIAS_SAMPLING_AND_SATURATION_IN_QUALITATIVE_RES
EARCH_CONSENSUSES_AND_CONTROVERSIES. Acessado em: 29
de maio de 2023.

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