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Introdução

1 - Sensores de Proximidade Indutivos: 1.2.4 - Distância Sensora Real (Sr):


Os sensores de proximidade indutivo são equipamentos Valor influenciado pela industrialização, especificado em
eletrônicos capazes de detectar a aproximação de peças, temperatura ambiente (20oC) e tensão nominal, com
componentes, elementos de máquinas, etc, em substi- desvio de 10%: 0,9Sn £ Sr £ 1,1Sn
tuição às tradicionais chaves fim de curso. 1.2.5 - Distância Sensora Efetiva (Su):
A detecção ocorre sem que haja o contato físico entre o Valor influenciado pela temp. de operação, possui um
acionador e o sensor, aumentando a vida útil do sensor desvio máximo de 10% sobre a distância sensora real.
por não possuir peças móveis sujeitas a desgastes 0,81Sn £ Su £ 1,21Sn
mecânicos.
1.2.6 - Distância Sensora Operacional (Sa):
1.1 - Princípio de Funcionamento: É a distância em que seguramente pode-se operar,
O princípio de funcionamento baseia-se na geração de considerando-se todas as variações de industrialização,
um campo eletromagnético de alta frequência, que é de- temperatura e tensão de alimentação.
senvolvido por uma bobina ressonante instalada na face 0 £ Sa £ 0,81Sn
sensora. 1.2.7 - Alvo Padrão (Norma DIN 50010):
ACIONADOR METÁLICO É um acionador normalizado utilizado para calibrar a
CAMPO ELETROMAGNÉTICO
distância sensora nominal durante o processo de fabri-
cação do sensor. Consiste de uma chapa de aço de 1mm
FACE SENSORA
de espessura, formato quadrado. O lado deste quadrado
BOBINA
é iqual ao diâmetro do círculo da face sensora ou 3 vezes
a distância sensora nominal quando o resultado for maior
que o anterior.

A bobina faz parte de um circuito oscilador, que em con- 1.2.8 - Material do Acionador:
Material Fator
dição normal (desacionada), gera um sinal senoidal. A distância sensora opera- Ferro ou Aço 1,0
Quando um metal aproxima-se do campo, este por cor- cional varia ainda com o tipo de Cromo Níquel 0,9
rentes de superfície (Foulcault), absorve a energia do metal, ou seja, é especificada Aço Inox 0,85
para o ferro ou aço e necessita Latão 0,5
campo, diminuindo a amplitude do sinal gerado no oscila- Alumínio 0,4
dor. ser multiplicada por um fator de
Cobre 0,3
A variação de amplitude deste sinal é convertida em uma redução.
variação contínua, que comparada com um valor padrão, 1.3 - Histerese:
passa a atuar no estágio de saída. É a diferença entre o ponto de acionamento (quando o
alvo metálico aproxima-se da face sensora) e o ponto de
1.2 - Face Sensora:
desacionamento (quando o alvo afasta-se do sensor).
É a superfície onde emerge o campo eletromagnético. Este valor é importante, pois garante uma diferença entre
1.2.1 - Distância Sensora (S): o ponto de acionamento e desacionamento, evitando que
em uma possível vibração do sensor ou acionador, a
É a distância em que aproximando-se o acionador da
saída oscile.
face sensora, o sensor muda o estado da saída.
Da Dd

1.2.2 - Distância de Acionamento:


ON OFF

A distância de acionamento é em função do tamanho da


1.4 - Repetibilidade:
bobina. Assim, não podemos especificar a distância sen-
sora e o tamanho do sensor simultaneamente. Pode ser considerado como a precisão do ponto de
acionamento. Este parâmetro quantifica a variação da
M12
IMPOSSÍVEL distância sensora nominal com as variações de tempo,
temperatura e tensão de alimentação. É calculado como
a máxima variação da distância sensora, entre dois
50mm
acionamentos consecutivos em um processo de 8 horas
1.2.3 - Distância Sensora Nominal (Sn): (+15oC £ temp £ +30oC) com ±5% de derivação da tensão
É a distância sensora teórica, a qual utiliza um alvo pa- de operação, normalmente é expresso em mm.
drão como acionador e não considera as variações cau- 1.5 - Embutido: 1.6 - Não Embutido:
sadas pela industrialização, temperatura de operação e Este tipo de sensor tem o Neste tipo, o campo eletro-
tensão de alimentação. É o valor em que os sensores de campo eletromagnético magnét i co emerge
proximidade são especificados. emergindo apenas na face também na superfície
Como utiliza o alvo padrão metálico, a distância sensora sensora e permite que seja lateral da face sensora,
nominal informa também a máxima distância que o sen- mont ado em uma su- sensível à presença de
sor pode operar. perfície metálica. metal ao seu redor.
ACIONADOR FURO 3d ACIONADOR
L=D (se 3xSn<D) ou d ³d 0,81xSn d 0,81xSn
L

L=3xSn (se 3xSn>D)

D - diâmetro da área onde emerge o campo


eletromagnético 1m
m

Sn - distância sensora nominal

Sense 1-1.1
Introdução
2 - Sensores de Proximidade Capacitivos: 2.6 - Distância Sensora Operacional (Sa):
Os sensores de proximidade capacitivos são equipamen- É a distância que observamos na prática, sendo consi-
tos eletrônicos capazes de detectar a presença ou aproxi- derados os fatores de industrialização (81% Sn) e um fa-
mação de materiais orgânicos, plásticos, pós, líquidos, tor que é proporcional ao dielétrico do material a ser de-
madeiras, papéis, metais, etc. tectado, pois o sensor capacitivo reduz sua distância
quanto menor o dielétrico do acionador.
2.1 - Princípio de Funcionamento:
O princípio de funcionamento baseia-se na geração de Sa = 0,81 . Sn . F(e)
um campo elétrico, desenvolvido por um oscilador con-
Er
trolado por capacitor.
80

A+ 70

A+ A+
60

50

40
B- B-
B- 30

20

10

O capacitor é formado por duas placas metálicas, carre- 1 Sr (%)


10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
gadas com cargas elétricas opostas, montadas na face
sensora, de forma a projetar o campo elétrico para fora do
sensor, formando assim um capacitor que possui como 2.7 - Material a ser Detectado:
dielétrico o ar. A tabela abaixo indica o dielétrico dos principais materi-
Quando um material aproxima-se da face sensora, ou ais, para efeito de comparação; sendo indicado sempre
seja, do campo elétrico, o dielétrico do meio se altera, al- um teste prático para determinação da distância sensora
terando também o dielétrico do capacitor frontal do sen- efetiva para o acionador utilizado.
sor. Como o oscilador do sensor é controlado pelo
capacitor frontal, quando aproximamos um material, a Material e
capacitância também se altera, provocando uma mu- ar, vácuo 1
dança no circuito oscilador. Esta variação é convertida óleo, papel, petróleo, poliuretano, parafina, silicone, teflon 2a3
em um sinal contínuo, que comparado com um valor pa- araldite, baquelite, quartzo, madeiras 3a4
drão, passa a atuar no estágio de saída.
vidro, papel grosso, borracha, porcelana 4a5
2.2 - Face Sensora: mármore, pedras, madeiras pesadas 6a8
É a superfície onde emerge o campo elétrico. É impor- água, alcoólicos, soda cáustica 9 a 80
tante notar que os modelos não embutidos, com região
sensora lateral, são sensíveis aos materiais a sua volta. 2.8 - Ajuste de Sensibilidade:

FACE SENSORA

REGIÃO SENSORA

2.3 - Distância Sensora Nominal (Sn):


É a distância sensora teórica, a qual utiliza um alvo pa-
drão como acionador e não considera as variações cau- O ajuste de sensibilidade dos sensores capacitivos é pro-
sadas pela industrialização, temperatura de operação e tegido por um parafuso, que impede a penetração de
tensão de alimentação. É a distância em que os sensores líquidos e vapores no sensor.
são especificados. O ajuste de sensibilidade presta-se principalmente para
diminuir a influência do acionamento lateral no sensor,
2.4 - Alvo Padrão: diminuindo-se a distância sensora. Permite ainda que se
As distâncias sensoras nos sensores capacitivos são es- detecte alguns materiais dentro de outros, como por
pecificadas para o acionador metálico de aço SAE 1020 exemplo: líquidos dentro de garrafas ou reservatórios
quadrado, com lado igual a 3 vezes a distância sensora com visores de vidro, pós dentro de embalagens, ou flui-
para os modelos não embutidos, (na grande maioria) e dos em canos ou mangueiras plásticas.
em alguns poucos casos de sensores capacitivos embuti-
dos utiliza-se o lado do quadrado igual ao diâmetro do
sensor.
2.5 - Distância Sensora Efetiva (Su):
Valor influenciado pela industrialização e considera as
variações causadas pela temperatura de operação:
0,9Sn £ Sr £ 1,1Sn
Su = ± 10% Sr
0,81Sn £ Su £ 1,21Sn
1-1.2 Sense
Introdução
3 - Sensores Fotoelétricos: 3.3 - Sistema por Difusão (Fotosensor):
Os sensores fotoelétricos, também conhecidos por sen- Neste sistema o transmissor e o receptor são montados
sores ópticos, manipulam a luz de forma a detectar a pre- na mesma unidade. Sendo que o acionamento da saída
sença do acionador, que na maioria das aplicações é o ocorre quando o objeto a ser detectado entra na região de
próprio produto. sensibilidade e reflete para o receptor o feixe de luz emi-
tido pelo transmissor.
3.1 - Princípio de Funcionamento:
Baseiam-se na transmissão e recepção de luz infraver-
melha (invisível ao ser humano), que pode ser refletida ou
interrompida por um objeto a ser detectado.
Os fotoelétricos são compostos por dois circuitos bási-
cos: um responsável pela emissão do feixe de luz, de-
nominado transmissor, e outro responsável pela OFF ON

recepção do feixe de luz, denominado receptor.


3.3.1 - Distância Sensora Nominal (Sn):
RECEPTOR DE LUZ TRANSMISSOR DE LUZ A distância sensora nominal no sistema por difusão é a
Intensidade de
Luz Recebida
Luz On
máxima distância entre o sensor e o alvo padrão.
Luz Off

Saída do Sensor
On
4us 3.3.1.1 - Alvo Padrão:
72us
Off
O alvo padrão no caso dos sensores por difusão é uma
folha de papel fotográfico branco com índice de refle-
O transmissor envia o feixe de luz através de um fotodi- tividade de 90%, com dimensões especificadas para
odo, que emite flashes, com alta potência e curta du- cada modelo de sensor. Utilizado durante a industriali-
ração, para evitar que o receptor confunda a luz emitida zação para calibração da distância sensora nominal (Sn).
pelo transmissor com a iluminação ambiente.
3.3.2 - Distância Sensora Efetiva (Su):
O receptor é composto por um fototransistor sensível a
luz, que em conjunto com um filtro sintonizado na mesma Valor influenciado pela industrialização e considera as
frequência de pulsação dos flashes do transmissor, faz variações causadas pela temperatura de operação:
com que o receptor compreenda somente a luz vinda do 0,9Sn £ Sr £ 1,1Sn
transmissor. Su = ± 10% Sr
0,81Sn £ Su £ 1,21Sn
3.2 - Sistema por Barreira:
3.3.3 - Distância Sensora Operacional (Sa):
O transmissor e o receptor estão em unidades distintas e
devem ser dispostos um frente ao outro, de modo que o Para os modelos tipo fotosensor existem vários fatores
receptor possa constantemente receber a luz do trans- que influenciam o valor da distância sensora operacional
missor. O acionamento da saída ocorrerá quando o ob- (Sa), explicados pelas leis de reflexão de luz da física.
jeto a ser detectado interromper o feixe de luz.
Sa = 0,81 . Sn . F (cor, material, rugosidade, outros)

Abaixo, apresentamos 2 tabelas que exemplificam os fa-


tores de redução em função da cor e do material do objeto
a ser detectado.
Cor Fc Material Fm
OFF ON branco 0,95 a 1,00 metal polido 1,20 a 1,80
amarelo 0,90 a 0,95 metal usinado 0,95 a 1,00
3.2.1 - Distância Sensora Nominal (Sn): verde 0,80 a 0,90 papéis 0,95 a 1,00
A distância sensora nominal (Sn) para o sistema por bar- vermelho 0,70 a 0,80 madeira 0,70 a 0,80
reira é especificada como sendo a máxima distância en- azul claro 0,60 a 0,70 borracha 0,40 a 0,70
tre o transmissor e o receptor, o que não impede o violeta 0,50 a 0,60 papelão 0,50 a 0,60
conjunto de operar com distâncias menores. Disponível preto 0,20 a 0,50 pano 0,50 a 0,60
para distâncias de até 150m. Nota: Em casos onde há a necessidade da determinação exata do fator
de redução, deve-se fazer um teste prático, pois outros fatores podem
3.2.2 - Dimensões Mínimas do Objeto: influenciar a distância sensora, tais como: rugosidade, tonalidade, cor,
Quando um objeto possui di- dimensões, etc. Lembramos também que os fatores são acumulativos,
como por exemplo: papelão (0,5) preto (0,5) gera um fator de 0,25.
mensões menores que as míni-
mas recomendadas, o feixe de 3.3.4 - Zona Morta:
luz contorna o objeto e atinge o É a área próxima ao sensor,
receptor, que não acusa o onde não é possível a detecção ZONA MORTA

acionamento. Nestes casos do objeto, pois nesta região não


deve-se utilizar sensores com existe um ângulo de reflexão da
distância sensora menor e con- luz que chegue ao receptor.
sequentemente permitem a de- A zona morta normalmente é
teção de objetos menores. dada por: 10 a 20% de Sn. ON

Sense 1-1.3
Introdução
3.4 - Sistema Refletivo: 3.4.4.1 - Montagem Angular:
Este sistema apresenta o transmissor e o receptor em Consiste em montar o sistema sensor-espelho de forma
uma única unidade. O feixe de luz chega ao receptor que o feixe de luz forme um ângulo de 10o a 30o em re-
somente após ser refletido por um espelho prismático, e o lação ao eixo perpendicular ao objeto.
acionamento da saída ocorrerá quando o objeto a ser de-
tectado interromper este feixe.
SENSOR OBJETO
ESPELHO PRISMÁTICO ESPELHO PRISMÁTICO
RVM5

ESPELHO

L
OFF ON

3.4.4.2 - Filtro Polarizado:


3.4.1 - Distância Sensora Nominal (Sn): Existem sensores com filtros polarizados incorporados,
A distância sensora nominal (Sn) para o sistema refletivo que dispensam o procedimento anterior. Estes filtros
é especificada como sendo a máxima distância entre o mecânicos servem para orientar a luz emitida, permitindo
sensor e o espelho prismático, sendo possível montá-los apenas a passagem desta luz na recepção; sendo dife-
com distância menor. Disponíveis para até 6m. rente da luz refletida pelo objeto, que se espalha em to-
das as direções.
3.4.2 - Espelho Prismático:
Filtro Vertical
O espelho permite que o feixe de
luz refletido para o receptor seja
paralelo ao feixe transmitido pelo FEIXE DE LUZ
transmissor, devido as superfícies
inclinadas a 45o, o que não acon- Filtro Horizontal

tece quando a luz é refletida direta-


mente por um objeto, onde a luz se
espalha em vários ângulos. 3.5 - Imunidade à Iluminação Ambiente:
A distância sensora para os mode- ESPELHO Normalmente, os sensores ópticos possuem imunidade
PRISMÁTICO
los refletivos é em função do ta- à iluminação ambiente, pois operam em frequências di-
manho (área de reflexão) e, o tipo ferentes. Mas podem ser afetados por uma fonte muito
de espelho prismático utilizado. intensa, como por exemplo, uma lâmpada fluorescente
de 40W a 15cm do sensor, ou um raio solar incidindo dire-
3.4.3 - Deteção de Transparentes: tamente sobre as lentes.
A detecção de objetos transparentes, tais como: garrafas
de vidro, vidros planos, etc; podem ser detectados com a
angulação do feixe em relação ao objeto, ou através de Sensores Luz Fluorescente
Intensidade Convencionais Alta Frequência
potenciômetros de ajuste de sensibilidade, mas sempre da Luz Luz Sensores Fotoelétricos
aconselha-se um teste prático. Refletida Fluores- Infravermelho
cente
A detecção de garrafas plásticas tipo PET, requerem sen-
sores especiais para esta finalidade.

Frequência(Hz)
3K 10K 100K 1M

3.6 - Meio de Propagação:


Entende-se como meio de propagação, o meio onde a luz
do sensor deverá percorrer. A atmosfera, em alguns ca-
sos, pode estar poluída com partículas em suspensão, di-
ficultando a passagem da luz.
3.4.4 - Detecção de Objetos Brilhantes: A tabela abaixo apresenta os fatores de atmosfera que
Quando o sistema refletivo for utilizado na detecção de devem ser acrescidos no cálculo da distância sensora
objetos brilhantes ou com superfícies polidas, tais como: operacional (Sa).
engradados plásticos para vasilhames, etiquetas brilhan-
tes, etc; cuidados especiais devem ser tomados, pois o Condições Fatm
objeto neste caso pode refletir o feixe de luz. Ar puro, podendo ter umidade sem condensação 1
Atuando assim, como se fosse o espelho prismático, oca-
Fumaça e fibras em suspensão, com alguma
sionando a não interrupção do feixe, confundindo o re- condensação
0,4 a 0,6
ceptor que não aciona a saída, ocasionando uma falha de
deteção. A fim de evitar que isto ocorra, aconselha-se Fumaça pesada, muito pó em suspensão e alta
0 a 0,1
condensação
utilizar um dos métodos:
1-1.4 Sense
Introdução
4 - Configurações Elétricas em C. Continua: 4.1.4 - Tensão de Alimentação:
Os sensores de proximidade possuem diferentes tipos de Normalmente, os sensores de proximidade indutivos
estágio de saída, o que chamamos de configuração apresentam uma faixa para a tensão de alimentação,
elétrica do sensor. onde o sensor pode operar em qualquer tensão dentro da
A configuração elétrica em corrente contínua é muito faixa, ex: 10 a 30Vcc.
usual na área de automação de processos, e sempre
deve ser a primeira opção durante o projeto. 4.1.4.1 - Queda de Tensão:
+

É o resíduo de tensão entre o co- NPN


CARGA

4.1 - Sensores de Corrente Contínua a 3 e 4 fios: letor/emissor do transistor de Vcc


V res.

Os sensores de proximidade em corrente contínua são saída, sendo um valor normal- -

alimentados por uma fonte em CC. Possuem no estágio mente abaixo de 2V.
de saída um transistor que tem como função chavear (li-
gar e desligar) a carga conectada ao sensor. Cuidado:
Existe, ainda, dois tipos de transistor de saída, um que Quando utilizar sensores do tipo
chaveia o terminal positivo da fonte de alimentação, con- NPN comutando portas TTL,
hecido como PNP; e o tipo que chaveia o negativo da verifique se o sensor possui Transistor
cuidado !!!

Vcc
queda de tensão menor que NPN TTL

fonte, conhecido como NPN. V res.


0,5V, pois a queda de tensão
4.1.2 - Função de Saída: pode ser interpretada como se o
4.1.2.1 - Normalmente Aberto - NA: sensor estivesse acionado.
Onde o transistor de saída está normalmente cortado, ou 4.1.5 - Resistência de Saída:
seja: com o sensor desatuado (sem o acionador na região Os sensores indutivos normal-
de sensibilidade), a carga está desenergizada, pois o mente são fornecidos com re- R coletor + lc

transistor de saída está aberto (cortado). A carga só será sistência de coletor no transistor Led CARGA
Vcc
energizada quando o acionador entrar na região de sen- de saída, esta serve para dimi- -
l CARGA
le
sibilidade do sensor. nuir a impedância do circuito
NPN

4.1.2.2 - Normalmente Fechado - NF: quando o transistor está cortado.


Onde o transistor de saída está normalmente saturado, 4.1.6 - Proteção Contra Inversão de Polaridade:
ou seja: com o sensor desatuado (sem o acionador na re- Todos os sensores de corrente contínua possuem pro-
gião de sensibilidade), a carga está energizada, pois o teção contra inversão de polaridade (troca do terminal
transistor de saída está fechado (saturado). A carga só positivo pelo negativo).
será desenergizada quando o acionador entrar na região
de sensibilidade do sensor. 4.1.7 - Proteção Contra Curto Circuito:
Quase todos os sensores Sense possuem proteção con-
4.1.2.3 - Saída Reversora:
tra curto circuito e sobrecarga.
Em um mesmo sensor, podemos ter uma saída normal- Existem tres tipos de proteção disponíveis:
mente aberta e outra normalmente fechada, que permu-
tam quando o sensor é acionado. 4.1.7.1 - Proteção Oscilante:
Esta proteção desliga o transistor de saída, quando a
4.1.3 - Corrente de Chaveamento:
corrente de saída está acima do máximo permitido
Esta é uma das características mais importante dos sen- gerando um sinal pulsado sobre a carga.
sores de corrente contínua, pois determina a potência da
carga. É conceituada como a máxima corrente que pode 4.1.7.2 - Proteção Térmica:
ser comutada pelo transistor de saída sem danificá-lo. Neste tipo de proteção usa um resistor térmico em
Se o sensor não possui um circuito de proteção contra conjunto com o transistor de saída, que em condição nor-
curto circuito, qualquer sobrecarga danificará permanen- mal de operação apresenta baixa impedância (cerca de
temente o transistor de saída. 1W) e em caso de sobrecarga rapidamente eleva sua
resistência, desenergizando a saída, protegendo o sen-
+ +
CARGA
sor. Após a sobrecarga o sensor necessita de alguns
Transistor
NPN Vcc Vcc
segundos para reestabelecer a impedância do resistor
Transistor
-
CARGA PNP
-
térmico.
4.1.7.3 - Proteção Microprocessada:
Cuidado: Lembre-se: A sobrecarga e o curto circuito é testado rapidamente
Na instalação e manutenção, Válvulas solenóides, lâmpa- pelo microprocessador antes mesmo que qualquer dano
pois uma ferramenta que en- das, possuem alta corrente possa ocorrer no transistor de saída, sendo sinalizado
coste nos terminais danifica de pico que pode danificar o pelo led do sensor que pisca 2 vezes por segundo
instantaneamente o sensor. sensor. enquando durar a anomalia.
+
+
É importante lembrar que mesmo os sensores com
Transistor
Vcc Transistor
NPN Vcc proteção podem ser danificados por pulsos de tensão
PNP Lâmpada
-
-
quando a energia for maior que a máxima suportada.

Sense 1-1.5
Introdução
4.2 - Modelos em Corrente Contínua a 2 fios: 4.3.2 - Amplificador Externo:
Nesta versão, o estágio de saída possui apenas dois ter- Como o sensor indutivo tipo Na-
minais, que devem ser ligados em série com a carga. mur não possui amplificador in-
+ 8 Vcc
Quando a carga está desenergizada, flui uma pequena terno, deve ser conectado ao
corrente residual na carga, e quando a carga está energi- amplificador externo que de- R1
zada, surge uma queda de tensão no sensor. Isto porque tecterá a variação de corrente R2
o sensor é alimentado pela carga (ligada em série). entre 3mA e 1mA, podendo
acionar um transistor para
4.2.1 - Tensão Residual: comutação de cargas de potên-
Quando o sensor está acionado, aparece uma queda de cia.
tensão de aproximadamente 5V, que deve ser consi-
derada para efeito da energização da carga, principal- 4.3.3 - Barreira de Segurança Intrínseca:
mente em circuitos eletrônicos e controladores pro- Os sensores Namur devem ser conectados com Repeti-
gramáveis (exemplo: com a alimentação de 24Vcc, o dores Digitais Intrinsecamente Seguros (Barreiras de Se-
sensor fornece 19V a carga, que deve seguramente ser gurança Intrínseca), que são os equipamentos capazes
necessária para o acionamento da carga). de limitar a energia elétrica enviada ao sensor, de forma a
não existir energia armazenada no sensor capaz de deto-
4.2.3 - Corrente Residual: nar a atmosfera potencialmente explosiva.
É a corrente que circula pela carga quando o sensor está
desacionado, com valor de aproximadamente 2,5mA, ne-
cessária para alimentação do sensor.
Deve-se certificar que cargas de alta impedância, como
C
controladores, não sejam acionadas devido a corrente de +
Sensor Indutivo Contatos
fuga. Tipo Namur
Entrada NF do Relé
de Saída
-
NA
4.2.4 - Carga Mínima:
O sensor a dois fios requer uma carga mínima, aproxima-
damente 5mA, para manter o sensor alimentado en-
Alimentação
quanto a carga estiver energizada.
Deve-se tomar o cuidado de checar a corrente de con-
sumo, principalmente de controladores lógicos, visando a Cuidado:
compatibilidade entre os equipamentos. As Barreiras de Segurança Intrinseca podem
apresentar-se como os amplificadores, que não são
4.3 - Sensores de Corrente Contínua Tipo Namur: próprios para instalações intrinsecamente seguras e
Esta configuração é muito semelhante aos sensores de põem em risco a segurança da instalação.
corrente contínua convencionais, diferenciando-se a-
penas por não possuir o estágio de saída, com o transis- 4.3.4 - Certificado:
tor de chaveamento. Sendo normalmente utilizada para Como os instrumentos da Sense, todos os equipamentos
sensores indutivos de pequenas dimensões, onde circui- elétricos para áreas classificadas devem possuir um Cer-
tos eletrônicos mais complexos e maiores não seriam tificado de Conformidade, emitido pelo Inmetro/ Cepel,
possíveis de montar. atestando que os produtos foram projetados e constru-
Outra aplicação típica para os sensores Namur são as idos de acordo com as normas técnicas e não colocam
atmosferas potencialmente explosivas de Indústrias em risco as instalações.
Químicas e Petroquímicas, pois não possuem estágio de
saída comutando potências elevadas.
Podem ser construídos segundo as Normas de Se-
gurança Intrínseca, que prevêem a manipulação de baixa
energia elétrica, evitando a detonação da atmosfera quer
por faíscas elétricas ou pelo efeito térmico de superfícies
aquecidas.
4.3.1 - Princípio de Funcionamento:
Foram especialmente projetados segundo as especifi-
cações da Norma Técnica DIN19234, que prevê o sensor
sem o estágio de saída. O circuito consome uma corrente
de aproximadamente 3mA, quando está desacionado.
Com a aproximação do alvo metálico que absorve ener-
gia do campo eletromagnético, o consumo de corrente
cai para aproximadamente 1mA.

MR I
Desacionado (D) Acionado (A)
8Vcc +- 5%

1 > 3mA 1 < 1mA AZ

1-1.6 Sense
Introdução
4.4 - Associação de Sensores: 5 - Fonte de Alimentação:
Os sensores de proximidade com configuração elétrica A fonte de alimentação para sensores em corrente
em corrente contínua permitem a associação em série ou contínua é muito importante, pois dela depende a esta-
em paralelo, tomando-se os devidos cuidados. bilidade de funcionamento e a vida útil do sensor.
Uma boa fonte de alimentação deve possuir filtros que di-
4.4.1 - Associação em Série: minuem os efeitos dos ruídos elétricos (transistórios)
Neste tipo de associação nota-se que a tensão residual gerados pelas cargas, que podem até danificar os sen-
pode chegar a valores significativos, portanto sores de proximidade e outros equipamentos eletrônicos,
aconselha-se calcular a queda de tensão na carga: conectados a fonte. Desta forma, indicamos a utilização
Vc £ V - n . Vres de fontes reguladas ou chaveadas, que apesar do custo
Vc - tensão mínima permissível inicial maior, propiciam maior confiabilidade na insta-
V - tensão de alimentação lação.
Vres - tensão residual no sensor 5.1 - Onda Completa:
n - número de sensores
Esta fonte não é adequada, pois o ripple é muito alto (rip-
ple >10%) e existem os pontos próximos a t1, t2, em que a
Deve-se ainda analizar a corrente de chaveamento, que
tensão é praticamente nula, além da tensão de pico ser
nos primeiros sensores pode chegar a valores acima do
muito maior que o valor médio.
permitido.
I = Ic + (n - 1) . Icons < Im Vcc

I - corrente de chaveamento no 1o sensor


+
Ic - corrente de carga + + +
Icons - corrente de consumo do sensor Vcc

Im - máxima corrente de chaveamento permissível no 1o -


t
t1 t2
sensor
n - número de sensores
5.2 - Retificada com Filtro:
Esta fonte pode ser adequada dependendo do ripple, que
Vcc
1
deve ser calculado com todas as cargas ligadas a fonte.
Ideal para cargas inferiores a 300mA.
PNP I

2
Vcc

PNP
+
+ + +
Vcc

-
t

n 5.3 - Fonte Trifásica:


Esta fonte apresenta ripple £5%sem o uso de capacitor
PNP Vc de filtro e também pode ser aplicada com sensores desde
que não existam muitas cargas indutivas.

+
Vcc
Obs: Também é possível a conexão dos sensores com
contatos mecânicos.
Vcc
4.4.2 - Associação em Paralelo:
Neste tipo de associação deve-se colocar um diodo em
cada saída, para evitar que ao acionar um sensor, não - t

acenda o led dos outros.


+
5.4 - Regulada:
+ + Esta fonte é a mais adequada para aplicação com sen-
D
sores indutivos, pois a saída de tensão permanece cons-
tante independentemente das variações da rede elétrica.
PNP NPN D

+ +

Vcc
D Regulador
Série
PNP NPN D +

Vcc

-
Obs: Também é possível a conexão dos sensores com t

contatos mecânicos.
Sense 1-1.7
Introdução
5.5 - Fontes Chaveadas: 6 - Sensores de Corrente Alternada:
As fontes chaveadas normalmente possuem a saída pro- Os sensores de corrente alternada foram, verdadeira-
tegida contra curto circuito na carga, e completamente mente, desenvolvidos para a substituição das chaves fim
estabilizada independente das variações da rede de curso. Possuem o estágio de saída composto por um
elétrica. tiristor, próprio para chaveamento de corrente alternada,
conectado exatamente como um contato mecânico.
REG.
6.1 - Princípio de Funcionamento:
Vca
O sensor de corrente alternada a 2 fios possui no estágio
de saída uma ponte retificadora em conjunto com um
SCR, tornando o sensor apto a conduzir corrente não
Devido ao sistema de retificação e oscilação, a fonte polarizada (alternada).
elimina os picos de tensão gerados pela rede, aumen-
tando assim a vida útil dos sensores de proximidade e ou-
FONTE
tros circuitos eletrônicos ligados a fonte.
VARISTOR

5.6 - Ripple:
Carga
O ripple é a ondulação da V
tensão contínua, sendo uma Vp

componente CA, faz com que Vm


+ +
o sensor oscile a saída (man- Vp Quando o estágio de saída está desacionado, o tiristor
tendo o led meio aceso) e po- permanece bloqueado e a carga desenergizada, sendo
t
d e n do causar danos ir- que uma pequena corrente de fuga flui através da carga,
reparáveis ao sensor. Normal- Vp necessária para manter o sensor funcionando e insufi-
mente, os sensores suportam Ripple = x 100%
Vm ciente para causar queda de tensão significativa na
até 10% de ripple. carga.
5.7 - Ruídos de Linha: Quando o estágio de saída está acionado, o tiristor de
saída passa a conduzir, energizando a carga, restando
A fonte de alimentação que
apenas uma pequena queda de tensão no sensor, que
servir a sensores de proximi-
não interfere no funcionamento e permite manter o sen-
dade e a elementos geradores
sor alimentado.
de ruídos tais como: válvulas
solenóides, eletroimãs, etc; 6.2 - Modelos de 3 e 4 Fios:
possuirá ruídos que poderão Estes modelos utilizam tecnologia mais antiga, sendo
introduzir acionamentos inde- muito semelhantes aos sensores de corrente contínua,
t1 t2
vidos, ou até mesmo danificar pois possui dois fios para alimentação interna e um ter-
os sensores. ceiro que é conectado a carga, podendo ser normal-
mente aberto, fechado ou reversível.
Exemplo de Instalação Desaconselhável:
6.3 - Tensão de Alimentação:
Vcc Solenóides Normalmente, os sensores de proximidade indutivos
+
apresentam uma faixa para a tensão de alimentação,
onde o sensor pode operar em qualquer tensão dentro da
- NPN faixa, exemplo: 20 a 250 Vca.

Nota: Em sistemas com muitas cargas indutivas, aconselha-se utilizar fontes separadas. 6.4 - Tensão Residual:
É a queda de tensão que permanece no sensor quando a
5.7.2 - Exemplo com Controlador Programável:
carga está energizada, torna-se importante com cargas
A fonte 1 é uma fonte regulada de baixa potência, de alta impedância. No sensor a 3 fios a queda de tensão
somente para consumo dos cartões de entrada do con- é muito pequena (1Vca) e nos sensores a 2 fios a queda é
trolador. maior (de 4 a 10Vca dependendo do fabricante), pois
Já a fonte 2 é de potência e não requer sofisticação, po- este resíduo de tensão mantém o sensor alimentado.
dendo ser simplesmente um retificador, o que normal-
mente é suficiente para cargas indutivas.
Carga Vres
+ Cartão Cartão
CA
de de
+ Vres
PNP Entrada Saída
1 + Carga
CC - - 2 1
Fonte 1 Sensor 1
+ 6.5 - Corrente Máxima de Chaveamento:
CC
É a máxima corrente que o
-
CA sensor pode comutar sem
Fonte 2
PNP
+
16 danificar permanentemente IL
-
17 16
o tiristor de saída. Normal-
Carga
Sensor 16 COMUM mente os sensores são fabri-
cados para 500mA.
1-1.8 Sense
Introdução
6.6 - Corrente de Surto: 7 - Cuidados na Instalação:
É a máxima corrente de pico Neste capítulo, relacionamos os principais cuidados que
permitida no ligamento (na IL o usuário deve observar durante a instalação e operação
chamada) de um circuito in- Regime dos sensores eletrônicos de proximidade.
dutivo (solenóides, chaves Surto Permanente A não observação destes itens pode provocar o mau fun-
IS
magnéticas, etc). Normal- cionamento e até mesmo um dano permanente no sen-
mente, é especificada com sor, com a consequente perda da garantia.
I
duração menor que 20ms e t Em casos de dúvidas quanto a seleção do sensor mais
uma frequência de aciona- adequado a sua aplicação, ou mesmo quanto a esclareci-
mento menor que 1Hz, com mentos técnicos, recomendamos entrar em contato com
valores típicos de 2A e 4A. nosso depto. de Engenharia de Aplicações.
6.7 - Corrente Residual: 7.1 - Cuidados Gerais:
É a corrente que circula pela carga quando o tiristor de Abaixo ilustramos os principais cuidados que devem ser
saída está bloqueado e é necessária para alimentação in- observados durante a instalação do sensor.
terna do sensor. No caso do sensor a 2 fios, este valor
7.1.1 - Cabo de Conexão:
normalmente é menor que 5mA; e no modelo a 3 fios é
praticamente nulo. Evitar que o cabo de conexão do sensor seja submetido a
Cuidado: em aplicações com controladores pro- qualquer tipo de esforço mecânico.
gramáveis e sensores a 2 fios, verifique se a corrente re-
sidual não acionará o cartão de entrada, pois pode causar
queda de tensão entendida como nível lógico “1".
Cartão de
2 Fios Entrada AC
1
2

Ires

3 Fios
Ires 0 Vres

COMUM 7.1.2 - Oscilação:


Como os sensores são impregnados com resina, é
6.8 - Corrente de Carga Mínima: possível utilizá-los em máquinas e equipamentos com
Os sensores a 2 fios necessitam de uma corrente movimentos, mas devemos fixar o cabo junto ao sensor,
mínima, para manter o sensor alimentado quando a através de braçadeiras ou suporte com parafuso, per-
carga estiver acionada. Portanto, a carga deve consumir mitindo que somente o meio do cabo oscile, evitando
no mínimo 5mA, para evitar quedas de tensões elevadas desta forma, a quebra do cabo.
quando o sensor está desacionado.

2 Fios

I min > 5mA I cp = 2mA

I R = 3mA

6.9 - Corrente de Consumo: 7.1.3 - Suporte de Fixação:


Este parâmetro é aplicável somente a sensores a 3 fios, Evitar que o sensor sofra impactos com outras partes ou
sendo medido com a carga desconectada, indicando as- peças, e não seja utilizado como apoio.
sim, a corrente que realmente é consumida apenas para
o funcionamento do sensor.
6.10 - Proteções:
Os sensores indutivos CA possuem um varis-
tor que limita a tensão contra-eletromotriz,
gerada na abertura das cargas indutivas.
Quando a corrente de surto é acima do permi-
tido pelo sensor, o varistor tende a limitar,
provocando a queima de seus cristais, redu-
zindo assim a vida útil do sensor.
Sense 1-1.9
Introdução
7.1.4 - Partes Móveis: 7.2 - Sensores Capacitivos:
Durante a instalação, observar atentamente a distância Os sensores capacitivos são influenciados pela densi-
sensora do sensor e sua posição, evitando desta forma, dade do meio onde o sensor está instalado, portanto,
impactos com o acionador. deve-se tomar cuidados adicionais com poeira, umidade
e acúmulo de detritos próximo ao sensor.
Outro ponto importante do sensor capacitivo é o poten-
ciômetro de ajuste de sensibilidade, que deve ser pre-
cisamente calibrado e lacrado pelo parafuso de proteção.

7.1.5 - Porcas de Fixação:


Evitar o aperto excessivo das porcas de fixação, não
ultrapassando o torque máximo, conforme indicado na ta-
bela abaixo: 7.3 - Sensor Fotoelétrico:
Os sensores fotoelétricos também estão sujeitos a poeira
Diâmetro
Metálico Plástico e umidade, portanto, deve-se promover periodicamente
(rosca)
a limpeza dos espelhos e lentes.
M8x1 7Nm - Apesar do grau de proteção dos sensores ópticos permi-
M12x1 14Nm 1,5Nm tir até respingos d’água, deve-se evitar o acúmulo de
M18x1 60Nm 5Nm líquidos junto as lentes, pois poderá provocar um aciona-
M30x1 170Nm 20Nm mento falso, quando interromper o feixe de luz.
M36x1 120Nm -
M51x1 150Nm -
Nota: Torque máximo para tubos e porcas metálicas.

7.1.6 - Produtos Químicos:


Nas instalações em ambientes agressivos, solicitamos
contactar nosso depto técnico, para especificar o sensor
mais adequado para a aplicação.

7.4 - Sensores de Corrente Contínua:


Utilizar o sensor para acionar altas cargas indutivas,
poderá danificar permanentemente o estágio de saída
dos sensores sem proteção contra curto circuito, além de
gerar altos picos de tensão na fonte.

7.1.7 - Condições Ambientais:


Evitar submeter o sensor a condições ambientais com
temperatura de operação acima dos limites do sensor.

24
Vc
c

1-1.10 Sense
Introdução
7.4.1 - Fonte de Alimentação:
Vide as recomendações do item 5 e evite utilizar a mesma
fonte de alimentação para sensores de proximidade e cir-
cuitos de acionamento com altas cargas indutivas, princi-
palmente se a fonte não for regulada.
7.4.2 - Cablagem:
Conforme as recomendações das normas técnicas,
deve-se evitar que os cabos de sensores de proximidade
e instrumentos de medição e controle em geral utilizem
os mesmos eletrodutos que os circuitos de acionamento.

Nota: apesar de nossos sensores possuirem filtros para


evitar ruídos transitórios, se os cabos dos sensores ou da
fonte de alimentação utilizarem as mesmas canaletas ou
leitos de cabos de circuitos com motores, freios elétricos,
contactores e disjuntores, etc; as tensões induzidas po-
dem possuir energia suficiente para danificar permanen-
temente os sensores.
7.5 - Sensores de Corrente Alternada:
Não se deve utilizar lâmpadas incadescentes com os
sensores de corrente alternada, pois a resistência do fila-
mento quando frio provoca alto consumo de corrente, que
pode danificar permanentemente o sensor.
As cargas indutivas, tais como contactores, relés, so-
lenóides, etc; devem ser bem especificados pois tanto a
corrente de chaveamento como a corrente de surto po-
dem danificar o sensor. Os cabos dos sensores de cor-
rente alternada devem também, preferencialmente,
utilizar canaletas e eletrodutos separados dos elementos
de potência, evitando a indução de correntes parasitas.

Sense 1-1.11

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