Aventura 146 Segunda

Second Edition
Edição

SE IMPONHA CONTRA A ESCURIDÃO

PATHFINDER
A
cidadela sobre a Colina dos Cavaleiros Infernais foi reivindicada, junto do anel de
portais antigos em seu subterrâneo. Quais perigos aguardam além deste portal mágico,
e o que os cultistas que o usaram têm a contar? Há somente uma maneira de descobrir:
os heróis devem atravessá-lo e, do outro lado, farão novos aliados, encontrarão inimigos
surpreendentes e muito, muito mais! A Trilha de Aventuras Era das Cinzas continua com
“Culto das Brasas” — uma aventura completa para personagens de 5º a 8º nível.

ERA DAS CINZAS: CULTO DAS BRASAS

al da Classificação Indicativa 2015

los Sem Borda

culto das
brasas
Parte 2 de 6

Violência

www.newordereditora.com.br
paizo.com/pathfinder Impresso no Brasil.
Por Eleanor Ferron
newordereditora.com.br
 Akrivel
Rorsk Machado-da-Ruína
Os PJs podem ter ganhado seu próprio castelo, mas sua nova morada não está na
melhor das condições. Antes do local ser habitável, eles precisarão repará-lo — e, a
menos que por acaso um dos PJs seja um construtor, eles precisarão contratar ajuda
para isso. Rorsk Machado-da-Ruína é um mestre canteiro, pedreiro e proprietário
da empresa Alvenaria Cabeça de Presa de Colina Fenda. Ele estará disponível para
consulta e contratação após os PJs começarem a avaliar o reparo das muralhas
e escadas desmoronadas da Cidadela Altaerein. Rorsk é um especialista ríspido e
direto ao ponto em seu campo de atuação. O trabalho dele é funcional e sólido, mas
tende a ser simples em execução.

Amera Lang
Rorsk não é o único canteiro na cidade. Se os PJs não forem fãs do estilo simples e funcional
dele, ou se quiserem acelerar os reparos designando vários trabalhadores simultaneamente,
podem contratar Amera Lang, dos Irmãos Posandi. Embora trabalhe mais com tijolos e
argamassa do que com pedra sólida (a especialidade da Alvenaria Cabeça de Presa), ela não
é menos talentosa ou habilidosa, e o fato de seus projetos tenderem a ser mais agradáveis
esteticamente pode muito bem ser uma vantagem para PJs que desejem floreios e um pouco
de arte na arquitetura. Mas Amera Lang possui um segredo que pode incomodar os PJs se
vier à tona: ela, assim como muitos outros funcionários dos Irmãos Posandi, é adoradora de
Asmodeus. Amera se esforça para esconder sua fé em público, mas a associação a adoradores
de diabos pode ser algo que os PJs não queiram que marque sua reputação.

Portal do Caçador
A fachada do Portal do Caçador deixa clara sua associação com
a divindade élfica Ketephys, deus da silvicultura, da caça e da lua.
Imagens de seu animal sagrado, um falcão, enfeitam a parte de cima
de seu arco, enquanto gravações de galhos de folhagem de selva se
enrolam nos pilares de ambos os lados, dando indicações do destino do
portal. O fato do interior do Portal do Caçador e sua conexão com a
Vastidão Mwangi distante ao sul terem sido danificados pela presença
da manifestação de Dahak não é imediatamente óbvio até alguém tentar
ativar o aiudara. Porém, uma investigação das imagens esculpidas no
portal deve ajudar os PJs a se preparar para o que os espera do outro
lado. Com um teste bem-sucedido de Religião CD 20 para Recordar
Conhecimento, um PJ identifica a associação do portal com Ketephys e,
em um sucesso crítico, também reconhece que a natureza das imagens
gravadas nele são similares às usadas pelos elfos ekujae da Vastidão
Mwangi em suas obras de arte religiosas. Um PJ que obtiver sucesso em
um teste de Natureza CD 27 para Recordar Conhecimento confirma
que as imagens de folhagens, embora estilizadas, parecem representar
espécies de plantas nativas de ambientes de selva. Esta informação deve
ajudar os PJs a se preparar para o que os espera do outro lado — um
ambiente sufocante muito diferente de Isger!

0 90 METROS
AUTORA
Eleanor Ferron
TEXTO ADICIONAL
Leo Glass, James Jacobs, Jason Keeley e Owen
K.C. Stephens
DESENVOLVIMENTO
James Jacobs e Patrick Renie
EDIÇÃO
Amirali Attar Olyaee, Judy Bauer, James Case,
Leo Glass, Avi Kool, Lyz Liddell, Adrian Ng, Lacy
Pellazar e Jason Tondro
ARTE DA CAPA E BORDA DE PÁGINA
Leonardo Borazio
ARTE INTERNA
Olivier Bernard, Vlada Hladkova, Jason Juta,
Artur Nakhodkin, Ricardo Padierne Silvera,
Sandra Posada, Brian Valeza (Gunship
Revolution) e Vicky Yarova TRILHA DE AVENTURAS 2 DE 6
DIREÇÃO DE ARTE E DESIGN GRÁFICO
Sonja Morris e Sarah E. Robinson
DIRETOR DE CRIAÇÃO
Culto das Brasas
James Jacobs
GERENTE DE PROJETO
Gabriel Waluconis Culto das Brasas 3
EDITOR por Eleanor Ferron
Erik Mona Capítulo 1: Filhos dos Matadores de Deuses 4
CRÉDITOS DA VERSÃO BRASILEIRA Capítulo 2: Pilares da Ruína 26
EDITORES Capítulo 3: Sangue por Ouro 44
Alexandre “Manjuba” Seba e Anésio Vargas Júnior
Capítulo 4: Legado de Cinzas e Ossos 54
EDITOR-CHEFE
Bruno Mares
Os Costumes dos Ekujae 64
TRADUÇÃO por Eleanor Ferron
Bruno Mares e Calvin Semião
REVISÃO
Nino Xavier Simas
Material de Apoio 70
por Eleanor Ferron, Leo Glass, James Jacobs, Jason Keeley e Owen K.C. Stephens
DIAGRAMAÇÃO Acampando na Selva 71
Rafael Tschope
Tesouros do Culto das Brasas 71
AGRADECIMENTOS Doenças 71
Aos D.A., à Legião de Quinta (LdO), aos reptoides
e aos eoxianos Administrando a Cidadela Altaerein 72
Belmazog 76
Nketiah 78
Asanbosam 80
Bida 81
Biloko 82
Charau-ka 84
Grippli 86
Kishi 88
Mokele-Mbembe 89
Sabosano 90
Seiva Viva 91

NA CAPA
Aventura 146 Segunda
Second Edition
Edição

SE IMPONHA CONTRA A ESCURIDÃO

PATHFINDER

A
cidadela sobre a Colina dos Cavaleiros Infernais foi reivindicada, junto do anel de

Nesta exuberante capa feita

portais antigos em seu subterrâneo. Quais perigos aguardam além deste portal mágico,
e o que os cultistas que o usaram têm a contar? Há somente uma maneira de descobrir:
os heróis devem atravessá-lo e, do outro lado, farão novos aliados, encontrarão inimigos
surpreendentes e muito, muito mais! A Trilha de Aventuras Era das Cinzas continua com
“Culto das Brasas” — uma aventura completa para personagens de 5º a 8º nível.
ERA DAS CINZAS: CULTO DAS BRASAS

Símbolos e Selos do Manual da Classificação Indicativa 2015

por Leonardo Borazio, Seoni
Símbolos Sem Borda
e Valeros lutam com um dra-
gonete da selva que protege
Rua Laureano Rosa, 131, parte
um templo do deus dragão
Paizo Inc.
Bairro Alcântara – São Gonçalo/RJ culto das
brasas Dahak nas profundezas su-
Parte 2 de 6

Violência

CEP 24710-350 | Fone: (21) 97045-4764 www.newordereditora.com.br

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focantes da Selva Mwangi.
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Por Eleanor Ferron
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CULTO DAS BRASAS
OBJETIVOS DA
Capítulo 1: Filhos dos Matadores de Deuses....4 TRÍADE ESCARLATE
Seguindo o culto que atacou sua cidade, os heróis emergem em uma paisagem A Tríade Escarlate está usando os
estrangeira vigiada por um grupo de elfos chamados de ekujae, que possuem Garrabrasas como peões em seu
suas próprias conexões, passadas e presentes, aos problemas atuais. próprio plano sinistro para manipular
a manifestação presa de Dahak. Seu
líder, Uri Zandivar, conhece bem a
Capítulo 2: Pilares da Ruína.......................12 história de Mengkare com o Orbe
Os heróis partem para a quente e úmida Selva Mwangi, procurando por um dos Dragões de Ouro. Nos últimos
conjunto de pilares de dragão mágicos encantados pelos Garrabrasas para anos, a Tríade Escarlate tem reunido
focar e espalhar a influência nefasta de seu deus patrono, Dahak. secretamente os estilhaços do
artefato destruído para reconstruí-
lo (ou ao menos criar uma versão
Capítulo 3: Sangue por Ouro......................30 menor) e, assim, virar o jogo contra o
Enquanto procuram por um dos pilares de dragão nefastos, os heróis dragão e controlá-lo. Mas reparar um
descobrem uma operação de mineração escondida: cultistas retiram ouro artefato não é tarefa fácil.
venenoso da lama e o enviam para um grupo misterioso de estrangeiros com Uri e seus aliados descobriram
intenções desconhecidas. que a parte fundamental deste
reparo é a coleta de fragmentos de
energia retirados da manifestação
Capítulo 4: Legado de Cinzas e Ossos...........44 de Dahak. Ao extrair a influência
Com os pilares de dragão em ruínas, os heróis finalmente têm a chance de de Dahak presente no ouro
atacar os Garrabrasas em sua fortaleza principal, aventurando-se nos restos contaminado, a Tríade Escarlate
fossilizados de um dragão ancião para encerrar a ameaça do culto de uma vez progride em seu caminho para
por todas! reparar parcialmente o Orbe dos
Dragões de Ouro.
Obviamente, os Garrabrasas (e,
portanto, os PJs) não possuem esta
informação, mas conforme a Era das
Cinzas progride, os PJs começarão
Trajetória de Progressão a descobrir cada vez mais sobre o
“Culto das Brasas” é projetada para quatro personagens. plano da Tríade Escarlate.

5 Os PJs devem começar esta aventura no 5º nível.

6 Os PJs devem estar no 6º nível quando começarem a explorar a Selva

Mwangi no Capítulo 2.

7 Os PJs devem estar no 7º nível quando tiverem destruído metade dos

pilares de dragão dos Garrabrasas.

8 Os PJs devem estar no 8º nível quando começarem seu ataque ao

acampamento de Belmazog no Capítulo 4.

Os PJs devem alcançar o 9º nível quando completarem a aventura.

3
 CAPÍTULO 1:
FILHOS DOS MATADORES
DE DEUSES
Muitos teólogos defendem a crença popular de que os
deuses não interferem diretamente nos assuntos mortais
em Golarion. Segundo o senso comum, essa ação
direta convidaria deuses rivais a se intrometerem, o que
rapidamente se desenvolveria para uma guerra deífica.
Embora os riscos potenciais de um ato desses sejam
verdadeiros, a ideia de que os deuses são de alguma
forma impedidos de agir não é verdade. Desde Sarenrae
riscando uma cidade da face da terra ao envolvimento de
Zon-Kuthon com a nação de Nidal, os poderes divinos de
Golarion já agiram de incontáveis maneiras para afetar
diretamente o mundo desde sua criação. Alguns destes atos
foram devidamente registrados, e até mesmo exaltados,
por sacerdotes e estudiosos religiosos. Outros foram
esquecidos há tempos, seus registros perdidos em desastres
ou sua memória removida da história por aqueles que
pretendem manter a ilusão de um futuro estável que não
pode ser destruído pelo capricho de um deus malevolente.
4
Poucos conhecem sobre a época em que um deus
dracônico da destruição abriu suas asas sobre os céus de
Golarion. Quando a Queda de Terra quase causou o fim
do mundo, Dahak não pode deixar de notar. Em meio à
devastação física e espiritual, com continentes e deuses
sendo destruídos, a natureza de Dahak não conseguiu
resistir à tentação de ir até o planeta. Ele explorou os
limites metafísicos separando seu reino no Inferno e o
mundo de Golarion, e acabou descobrindo uma falha
no Portal do Caçador, um dos aiudara do Anel de Alseta.
Usando esta falha, Dahak foi capaz de atravessar os
limites da realidade com a sua essência, manifestando
uma encarnação incrivelmente poderosa no mundo
pós-apocalíptico. Esta encarnação destruiu a Vastidão
Mwangi ao seu redor — e caso tivesse chamado a atenção
de Apsu, eles provavelmente teriam iniciado uma guerra
divina que certamente finalizaria a devastação iniciada
pela Queda de Terra. Mas Dahak tomou cuidado para
limitar sua presença para escapar das vistas de Apsu, e por isso foi capaz de SINOPSE DO CAPÍTULO 1
regozijar-se nas ruínas por muitos anos. Os PJs restauram o funcionamento CULTO
A salvação de Golarion veio não dos deuses, mas dos elfos ekujae que viviam do Portal do Caçador, apenas DAS
nas terras ao redor do Portal do Caçador, o ponto de partida da destruição de para descobrir que a travessia
BRASAS
Dahak. Com sua nação sob cerco, os ekujae lutaram contra a manifestação de mágica apresenta seus próprios
Dahak, confrontando o dragão com a força e fúria de todo elfo que fosse capaz perigos — a manifestação de Dahak Capítulo 1: Filhos
de carregar uma lança. Para conseguir dar combate à manifestação divina, ainda assombra o espaço entre as dos Matadores
porém, os elfos precisaram pagar um preço terrível: a única maneira que suas passagens. Emergindo do outro de Deuses
armas mortais poderiam ferir seu inimigo deífico era através de um poderoso lado na Vastidão Mwangi, os PJs
ritual conhecido como invocação anima. Esse ritual exigia que os mais nobres encontram os elfos ekujae e são Capítulo 2:
entre os ekujae se sacrificassem voluntariamente, para que seus espíritos levados ao assentamento deles na Pilares
fortalecessem os guerreiro ekujae remanescentes. Com esta magia poderosa, selva — Akrivel — onde uma grande da Ruína
eles foram capazes de confrontar a manifestação de Dahak e vencê-la. Mesmo festa os oferece a chance de fazer
derrotado, os ferimentos de Dahak continuaram a se curar. Incapazes de matá- novos amigos e descobrir mais sobre Capítulo 3:
lo verdadeiramente, os ekujae usaram seu arsenal empoderado com almas o culto dos Garrabrasas — adoradores Sangue por Ouro
para expulsar a manifestação espiritual de seu corpo e enviá-la pela mesma de Dahak que têm sido inimigos dos
falha no Portal do Caçador que permitiu que Dahak chegasse a Golarion. elfos há tempos. Capítulo 4:
A magia do ritual e o poder da manifestação de Dahak sobrecarregaram as Legado de
energias do Anel de Alseta em um choque de retorno mágico que destruiu a Cinzas e Ossos
estação de transporte dentro do Portal do Caçador, ao mesmo tempo em que
Os Costumes
simultaneamente prendeu a manifestação em uma dimensão remota entre os
dos Ekujae
aiudara. Esta descarga de poder atravessou o Anel de Alseta e também destruiu
o portal para Kyonin, removendo-o da rede de aiudara para sempre.
Material
Nos milênios seguintes, os ekujae preservaram esta grande batalha em
de Apoio
sua tradição oral, mesmo que o resto do mundo tenha seguido em frente e
se esquecido. O próprio Dahak também seguiu em frente, abandonando sua
manifestação presa no Portal do Caçador e deixando os restos físicos de seu
corpo para lentamente se fossilizarem no pântano esquecido no qual pereceu.
Ainda assim, a manifestação em si não se esqueceu e, mesmo ao longo de eras,
nunca diminuiu seus esforços de escapar de sua prisão. Embora estes esforços
não tenham atingido seu objetivo primário, sua influência alcançou várias
criaturas ao longo dos séculos. Centenas de cultos surgiram e construíram
monumentos ao deus dragão na Selva Mwangi ao redor do Portal do Caçador,
apenas para serem encontrados e dizimados pelos ekujae. A boggard meio-
dragão Belmazog é apenas a última cultista a ter proeminência na área, e
formou um grande culto de adoradores de Dahak chamado de Garrabrasas.
Mas embora Belmazog tenha planejado libertar a manifestação de Dahak
durante muito tempo de sua vida, ela nunca teve o poder mágico para realizar
os rituais necessários — até agora. Recentemente, membros de uma misteriosa
organização conhecida como Tríade Escarlate a contataram, cedendo o serviço
de vários magos poderosos para que a cultista de Dahak finalmente tirasse
proveito da influência que infectou as selvas próximas ao longo dos séculos.
Usando um dragão vermelho aprisionado e os restos fossilizados da
manifestação de Dahak como foco para estes rituais, Belmazog fortaleceu o poder
de Dahak sobre o ambiente ao erguer uma série de pilares de dragão mágicos
devotados à divindade. Este poder permitiu que Belmazog aumentasse a força de
seus seguidores fiéis, que então atacaram os clãs ekujae locais, conquistaram a
terra ao redor do Portal do Caçador, roubaram a chave mágica do portal e então a
usaram para abrir o Portal do Caçador em uma tentativa de libertar a manifestação
de Dahak. Uma nova onda de poder divino infundiu os pilares de dragão dos
Garrabrasas, mas a manifestação em si não emergiu. Frustrada, Belmazog enviou
alguns de seus Garrabrasas pelo portal para investigar (acompanhados sem saber
por uma mulher invisível chamada Renali). A passagem deles para o Anel de
Alseta rompeu as energias do Portal do Caçador novamente e deixou o aiudara
inerte mais uma vez, prendendo muitos Garrabrasas em um continente diferente.

5
 Esta perda inesperada de recursos, combinada com
um ataque recente de guerreiros ekujae fortalecidos,
expulsaram os Garrabrasas da região. Belmazog recuou
para o acampamento de sua congregação no leste,
organizando e planejando seus próximos passos, mas
no momento os ekujae controlam as terras ao redor do
Portal do Caçador. Entretanto, este controle é tênue, já
que Belmazog usou a magia fortalecida dos pilares de
dragão para amaldiçoar seus inimigos e deixá-los cegos se
aproximarem-se demais da sede do culto.
Por isso, no momento, os elfos ekujae e os Garrabrasas
estão em um impasse perigoso — com o qual os PJs estão
destinados a envolverem-se assim que repararem o Portal
do Caçador e o atravessarem.
Iniciando a Aventura
Até certo ponto, “Culto das Brasas” depende que os PJs
já estejam motivados a procurar o resto dos Garrabrasas
e, portanto, avançar a trama da Era das Cinzas. Porém,
caso eles pareçam perdidos ou hesitantes em seguir
adiante, qualquer um dos PdMs encontrados em “Colina
dos Cavaleiros Infernais” com o qual os PJs tenham feito
amizade pode sugerir que eles sigam em frente. Após
os PJs passarem pelo Portal do Caçador e contatarem
os ekujae, eles terão uma miríade de razões para seguir
explorando a selva, mas pode ser difícil convencer alguns
grupos para dar o passo inicial pelo Portal do Caçador.
Alguns PdMs ou eventos que podem dar início à trama
são listados a seguir.
Bradobravos: A tribo goblin foi expulsa de seu lar pelos
Garrabrasas, e precisará de um novo lugar para viver.
Helba, a líder da tribo, ansiosamente aceita qualquer
convite dos PJs para habitar uma ala da masmorra abaixo
da cidadela, mas ficará igualmente feliz de realocar-se
nos ermos próximos (talvez nas cavernas do Caminho
do Guardião). Independentemente de sua escolha, ela
e os outros goblins continuam preocupados com a
possibilidade de que mais Garrabrasas atravessem o
Portal do Caçador a qualquer momento, e induzem os PJs
a investigá-lo e garantir que os cultistas do outro lado do
portal não tenham planos de continuar sua invasão pelo
Anel de Alseta.
Conselheiros da Cidade: Os líderes de Colina Fenda
estão igualmente preocupados sobre o potencial de
mais cultistas invadirem a região pelo Anel de Alseta,
e por isso qualquer um deles pode encorajar os PJs
a investigar o que fica além do portal. Ao contrário
dos goblins, os conselheiros da cidade podem oferecer
recompensas aos PJs para ajudá-los a aceitarem o
acordo — você deve customizar as ofertas da cidade
para condizer com as necessidades específicas de
seu grupo. Uma oferta de um item permanente de
7º ou 8º nível (ou um pagamento de 200 po por
personagem) deve ser suficiente para motivar a maioria
dos grupos!
6
Anotações de Voz: Embora seja improvável que Voz
tenha sobrevivido à aventura anterior, as anotações e
cartas que ela deixou para trás devem intrigar os PJs.
A menção misteriosa da “Tríade Escarlate” e o nome
“Laslunn” são pistas que serão seguidas em mais detalhes
na próxima aventura, “O Amanhã Deve Queimar”, mas
o fato de Voz e a Tríade Escarlate estarem ávidas para
descobrir mais sobre o destino dos outros portais do
Anel de Alseta deve ser suficiente para também instigar a
curiosidade dos PJs.
Uma Guia Útil
Se os PJs tiverem encontrado e feito amizade com Renali
nas seções finais da aventura anterior, ela é possivelmente
a melhor PdM para compeli-los a seguir em frente.
Renali sabe que há muito mais Garrabrasas na Vastidão
Mwangi do que os poucos que passaram pelo Portal do
Caçador, mas ela sinceramente pretende voltar para casa.
Ela é incapaz de fazê-lo sem a ajuda dos PJs e, portanto,
promete auxiliá-los em troca. Se os PJs conseguirem fazer
o Portal do Caçador voltar a funcionar e o abrirem, Renali
concorda em viajar com eles e serve como uma guia nas
selvas perigosas que em breve visitarão. Ela certamente
pode alertar os PJs que eles podem não estar preparados
para as terras que existem além do Portal do Caçador, e
pode dar alguns conselhos prévios de alguns dos perigos
que encontrarão — embora isso seja de grande ajuda, em
breve os PJs farão mais aliados do outro lado do portal!
Caso os PJs aceitem a oferta de ajuda de Renali, ela
pode fornecer muitos benefícios úteis durante o Capítulo
2 desta aventura. A cada dia que ela viajar com os PJs,
eles podem pedir que ela os ajude de uma das seguintes
maneiras:
• Reunir Suprimentos: Por ser familiarizada com a
área, Renali pode automaticamente encontrar uma
quantidade de água fresca e frutos suficiente para
alimentar e hidratar os PJs por um dia.
• Construir Abrigo: Renali pode usar sua habilidade
de tecer para criar um abrigo excelente para os PJs
passarem a noite. A cada dia que usar esta ação,
ela realiza um teste de Manufatura (o modificador
dela é +14) para determinar a efetividade do abrigo
quando usar a atividade de recesso Acampando na
Selva Mwangi (ela ainda recebe +2 de bônus de
circunstância se usar a rede de mosquito dos ekujae).
• Patrulhar: Ela pode patrulhar um hexágono
adjacente de forma independente, retornando à noite
e relatando caso tenha encontrado algo de interesse
na área.
• Suporte de Encontro: Embora Renali não aprecie
o combate, ela certamente auxiliará os PJs em
batalha da melhor maneira que conseguir. Quando
fornecer suporte de encontro, Renali também pode
servir como tradutora para os PJs. Se os PJs pedirem
que ela ajude a criar um acampamento após um
 dia no qual forneceu suporte de encontro, ela não
terá tempo para fiar teia para aprimorar o abrigo
e, portanto, usa seu modificador básico de +10 de
Manufatura para executar a atividade.
Reivindicando a
Cidadela Altaerein
No começo de “Culto das Brasas”, os PJs
devem ter não somente eliminado os monstros
e cultistas da Cidadela Altaerein, como
também recuperado a escritura do castelo!
Agora eles são os verdadeiros donos de um
castelo inteiro, mesmo que esteja em um estado
que necessite de reparos. Você deve encorajar
os PJs a assumirem a propriedade do castelo e
começarem a trabalhar em repará-lo, restaurá-
lo e administrá-lo — veja Administrando
a Cidadela Altaerein nas páginas 72 a 75
deste livro para orientações e regras gerais
sobre como os PJs podem passar seu
recesso cuidando das necessidades da
cidadela. Certamente, os membros do
conselho da cidade de Colina Fenda Renali
encorajarão os PJs a se assentarem
na Cidadela Altaerein, pois ter um bando incrivelmente
poderoso de heróis localizados tão perto da cidade seria
uma vantagem significativa. Trabalhar com as pessoas
de Colina Fenda dá aos PJs e aos cidadãos amplas
oportunidades para cooperarem e tornarem a fortaleza
algo talvez até maior do que era inicialmente.
Durante a aventura final da Era das Cinzas, os PJs
precisarão defender seu lar e a cidade de Colina Fenda
da própria manifestação de Dahak mas, por enquanto, o
lugar deve funcionar como uma localização central onde
os PJs podem retornar com a frequência que desejarem
durante o resto dos fascículos desta Trilha de Aventuras.
Embora às vezes os eventos em aventuras específicas
possam parecer urgentes, as maquinações da Tríade
Escarlate têm acontecido há anos e, portanto, eles não
estão em uma corrida rápida para concluírem seus planos.
Você deve garantir que os jogadores tenham tempo o
suficiente para retornar a sua base, especialmente entre
aventuras, para descansar, se recuperar e reconstruí-la.
Reparando o
Portal do Caçador Moderado 5 desalinhada do Portal do Caçador de volta aos caminhos
Durante a “Colina dos Cavaleiros Infernais”, os PJs
descobriram a rede de portais élficos do Anel de Alseta e
acabaram com a ameaça do culto dos Garrabrasas — mas
somente a ameaça mais presente. Contudo, uma quantidade
desconhecida de cultistas espera do outro lado do portal, e teste de Ladroagem para Abrir uma Fechadura (caso em que
até os PJs investigarem mais a fundo, eles não terão como
saber se os Garrabrasas planejam outro ataque. Tanto o
conselho da cidade de Colina Fenda quanto a tribo dos
goblins Bradobravos se preocupam com a possibilidade
de um ataque futuro. Se os PJs quiserem manter a cidade
segura de perigos futuros que possam vir pelo Portal do CULTO
Caçador, precisarão viajar pelo portal misterioso e DAS
aferir a situação do outro lado.
BRASAS
Esta aventura assume que os PJs já
examinaram os aiudara no Anel de Alseta. Eles Capítulo 1: Filhos
provavelmente não têm como determinar o dos Matadores
destino dos cinco portais élficos, mas devem de Deuses
saber o que eles são e que ativá-los requer
tocar um item específico, chamado de chave Capítulo 2:
do portal, no aiudara. Eles também já devem Pilares
possuir a chave para o Portal do Caçador: da Ruína
uma item mágico conhecido como ponta de
flecha do caçador. Capítulo 3:
Investigando o Portal do Caçador: Sangue por Ouro
Quando a ponta de flecha do caçador
for tocada no Portal do Caçador, a Capítulo 4:
pedra dentro do arco do portal Legado de
élfico tremula e brilha com uma Cinzas e Ossos
luminosidade ardente antes de
Os Costumes
voltar a ser pedra sólida. Um
dos Ekujae
teste de perícia CD 20 para Identificar
Magia confirma que o portal está com
Material
um mau-funcionamento, mas pode ser
de Apoio
reparado (conforme detalhado abaixo).
Reparando o Portal do Caçador: O Portal do Caçador
está fisicamente intacto, mas a magia que corre pela pedra
está sendo levemente afastada por alguma forma de
magia poderosa que parece emanar de dentro do próprio
portal. Isto ocorre devido à presença da manifestação
aprisionada de Dahak — se um PJ examinar o Portal do
Caçador e obtiver sucesso em um teste de perícia CD 27
para Identificar Magia, ele conseguirá notar que a causa
do mal funcionamento parece vir de alguma magia no
interior do portal, e não do portal em si (porém, isso não
é o suficiente para revelar a sua verdadeira natureza).
Os PJs podem realizar a atividade Reparar o Portal do
Caçador para tentar consertar e estrutura.
REPARAR O PORTAL DO CAÇADOR
EXPLORAÇÃO MANUSEIO
Pré-requisitos treinado em Ladroagem ou Manufatura
Requerimentos Você possui a chave do Portal do Caçador
(ponta de flecha do caçador).
Você usa a ponta de flecha do caçador para guiar a magia
apropriados através das gravações e decorações intrincadas
da pedra. Você deve realizar um teste de Manufatura para
Reparar (caso em que a ponta de flecha do caçador serve
como o kit de reparo necessário para esta atividade) ou um
a ponta de flecha do caçador serve como as ferramentas de
ladrão necessárias para esta atividade). Independentemente
da perícia usada, a atividade leva uma hora para executar, e a
CD do teste é 24, com os efeitos a seguir.
7

ACESSO AO PORTAL
Para ir e vir com facilidade pelo Anel de Alseta, os PJs
devem permanecer em posse das várias chaves dos
portais, como a ponta de flecha do caçador. Mas não é
impossível que uma chave de portal possa ser perdida
ou destruída. O PJ portador da chave pode cair de um
penhasco além do alcance dos outros personagens ou
ser levado por um monstro, ou a chave em si pode ser
roubada ou perdida de alguma outra forma.
Se algo assim ocorrer, você tem algumas opções. Por
um tempo, você pode mudar o foco do jogo para que os
PJs realizem uma nova missão para recuperar a chave
perdida, desde que faça sentido para sua campanha.
Ou então você pode permitir os PJs criarem uma chave
substituta, explicando que sua exposição prévia às
energias do aiudara é suficiente para concedê-los essa
capacidade. Você pode até mesmo dizer que, uma
vez que os PJs atravessem o aiudara, eles próprios se
tornam chaves e podem usar os portais élficos à vontade
sem uma outra chave de portal. Escolha a opção que
for melhor para sua campanha — afinal de contas, a
função do Anel de Alseta na Era das Cinzas é permitir
que os PJs transitem facilmente entre os vários locais da
campanha, não criar dificuldades para que eles o façam.
Sucesso Crítico O Portal do Caçador é reparado, e o perigo da
visão de Dahak (página 10) dentro da estação de transporte
do Portal do Caçador tem seu poder reduzido; reduza todos
os modificadores e CDs do perigo em 2 pontos.
Sucesso O Portal do Caçador é reparado.
Falha O Portal do Caçador não é reparado, e o personagem
que tentou repará-lo fica desajeitado 2 por 1 hora após
um arco laranja de energia mágica atravessar seu corpo
dolorosamente. Uma nova tentativa de reparar o portal não
pode ser realizada novamente por 24 horas.
Falha Crítica Como falha, mas a repercussão mágica também
causa 6d6 de dano de fogo ao personagem que está
tentando fazer o reparo.
Se os PJs não conseguirem reparar o Portal do Caçador
por conta própria, um teste bem-sucedido de Sociedade
CD 12 é suficiente para Recordar dos canteiros e
pedreiros de Colina Fenda que podem ser contratados
para ajudar na tarefa — veja o verso da contracapa
para mais detalhes sobre as duas opções disponíveis na
cidade. Neste caso, tanto Amera Lang quando Rorsk
Machado-da-Ruína concordarão em realizar a tarefa por
100 po (que um personagem pode negociar para reduzir
à metade com um teste bem-sucedido de Diplomacia CD
20), e são automaticamente bem-sucedidos no reparo
(eles automaticamente evitam as possibilidades de falha
e falha crítica, mas nunca podem alcançar um sucesso
crítico). Obviamente, ambos PdMs possuem suas próprias
8
agendas e interesses, e as ramificações e consequências de
permitir que um ou ambos saibam da existência do Anel
de Alseta ou conheçam o desenho interior da Cidadela
Anterior ficam a seu cargo, como MJ, para determinar.
Ativando o Portal do Caçador: Após esse reparo, tocar
a ponta de flecha do caçador no Portal do Caçador o ativa.
A pedra dentro do arco do aiudara se transforma em uma
cortina agitada como uma bruma dourada e prateada,
e então qualquer criatura pode simplesmente adentrar
na bruma para chegar na estação de transporte dentro
dele. Tentar limpar a bruma fisicamente para ver o que
está além dela antes de atravessá-la simplesmente falha.
Magias de adivinhação poderosa como visão verdadeira
permitiriam vislumbrar o que há além da bruma, mas essa
magia provavelmente está além do alcance dos PJs neste
momento. Depois de ser ativado, o portal permanece
aberto do lado ativado por 10 minutos antes de fechar-
se. Durante este período, viajantes podem sair pelo outro
lado do portal para o seu destino, mas não podem entrar
novamente sem ativar o portal do destino tocando nele a
ponta de flecha do caçador.
Recompensa de XP: Após os PJs conseguirem reparar o
Portal do Caçador, recompense-os com 80 XP.
Estação de Transporte do
Portal do Caçador Severo 5
Ao contrário da maioria dos portais (incluindo os
aiudara mais avançados ativos em outros locais de
Golarion), a travessia pelos aiudara do Anel de Alseta
não é instantânea. Quando Candlaron desenvolveu estes
“primeiros protótipos”, ele criou pequenos complexos
de salas anexados a cada portal que serviam como
estações de transporte — áreas onde os viajantes indo
de uma região para outra poderiam descansar, orar e se
preparar para o que os espera do outro lado. Quando os
portais foram ativados pela primeira vez, estas estações
de transporte foram arrastadas para fora do Plano
Material — tornando-se minúsculos semiplanos contidos
inteiramente dentro dos próprios portais. Quando uma
criatura entra em um dos portais, seja pelo Anel de
Alseta ou do portal de destino, ela aparece na estação
de transporte correspondente ao portal, onde pode
permanecer por quanto tempo quiser ou simplesmente
atravessar o pequeno complexo para chegar ao destino
real do portal.
As estações de transporte dentro do Portal do Sonho,
Portal do Crepúsculo, Portal da Joia e Portal da Vingança
ainda existem e são detalhadas nas aventuras seguintes.
Quando os ekujae prenderam Dahak no interior do
Portal do Caçador, a sua vasta energia devastou a estação
de transporte do portal, queimando completamente sua
estrutura e transformando-a em uma simples passagem
similar a um tubo de lava. O choque de retorno da magia
que foi expelida do outro lado da estação atingiu o Portal
da Lótus e o destruiu por fora. A explosão fez a estação
de transporte do Portal da Lótus retornar para o Plano Perigo: A passagem dos Garrabrasas pelo Portal do
Material, apenas para ser similarmente destruída pela Caçador no começo desta aventura sobrecarregou a falha CULTO
magia do deus dragão preso. Os PJs encontraram os escondida no portal. Após os cultistas chegarem ao Anel de DAS
restos das ruínas da estação de transporte do Portal da Alseta, a manifestação aprisionada de Dahak desalinhou
BRASAS
Lótus na aventura anterior. a magia do portal. Mesmo após os PJs repararem o portal,
Assim que os PJs entrarem no Portal do Caçador esta presença profana permanece ativa dentro da estação Capítulo 1: Filhos
reativado, leia ou parafraseie o texto a seguir. de transporte do Portal do Caçador como um perigo dos Matadores
mortal — um inferno fantasmagórico na forma de uma de Deuses
As brumas do portal mágico desaparecem, revelando um visão do próprio Dahak. Esta ameaça mágica perigosa
corredor de 6 metros de largura seguindo em frente. As é o máximo que a manifestação de Dahak é capaz de Capítulo 2:
muralhas do túnel parecem ser feitas de lava endurecida, fazer atualmente para ameaçar os PJs, mas com o tempo Pilares
há tempos queimada e derretida. Fissuras e rachaduras (durante a aventura de conclusão da Era das Cinzas), da Ruína
minúsculas preenchem as paredes, de onde emana um brilho ela finalmente será capaz de se libertar. Este aspecto
laranja que fornece uma iluminação tênue e ardente ao túnel. aprisionado do deus dracônico é a causa da temperatura Capítulo 3:
A parede de bruma dourada e prateada do portal brilha atrás escaldante que assola a estação de transporte do Portal Sangue por Ouro
de vocês, enquanto um brilho similarmente tênue pode ser do Caçador.
visto cerca de 30 metros adiante. O ar é desconfortavelmente A visão de Dahak se manifesta assim que todos os PJs Capítulo 4:
quente e cheira a fumaça. tiverem entrado no portal, ou na rodada que o primeiro Legado de
PJ tentar sair pelo outro lado para a Vastidão Mwangi. Cinzas e Ossos
Este tubo chamuscado de lava é tudo que resta da A visão de Dahak continua a ameaçar viajantes do
Os Costumes
estação de transporte do Portal do Caçador — um
dos Ekujae
corredor de 6 metros de largura que se estende em uma
linha reta por 30 metros entre os arcos de 3 metros de
Material
largura (tanto do lado do Anel de Alseta quanto do
de Apoio
lado da Vastidão Mwangi). Não é fornecido nenhum
mapa desta área, já que basta
um desenho simples
em um Pathfinder
Mapa Riscável ou
outro quadriculado em
branco. As paredes, piso e
teto de pedra deste túnel são
desconfortavelmente quentes
ao toque, e a temperatura é de cerca
de 38º C (calor leve). As paredes são de
pedra, mas não há nada do “lado de fora” do
túnel — este pequeno semiplano é limitado ao
que é visível, e qualquer tentativa de escavar
a pedra ao redor dele só revela mais pedra.
Tentativas de teleportar-se para fora deste túnel
falham a menos que o efeito tenha capacidade de
viagem interplanar.
O lado oposto do túnel acaba em um segundo arco
de aparência idêntica àquele que os PJs usaram para
chegar até aqui. Atravessar este arco transporta o grupo
para um templo ketephysiano na Vastidão Mwangi (veja
O Templo de Ketephys, na página 10). O tempo passa
normalmente dentro da estação de transporte, e criaturas
dentro dela podem permanecer nesse espaço por quanto
tempo quiserem. As saídas desse túnel para o Anel de
Alseta e para o templo de Ketephys permanecem abertas,
mas uma vez que uma criatura saia por qualquer dos
lados, o portal por onde saiu estará fechado do seu lado e Visão de Dahak
deve ser reativado através da ponta de flecha do caçador
para ser usado novamente.

9
 Portal do Caçador até ser destruída ou desabilitada. A
seu critério, se os PJs levarem uma quantidade de tempo
particularmente longa para completar a Era das Cinzas,
a passagem do tempo (medida em anos) pode permitir
que a influência de Dahak se reconstrua e manifeste outra
visão dentro desta estação de transporte.
VISÃO DE DAHAK PERIGO 8
RARO ARMADILHA COMPLEXO FOGO MÁGICO
Furtividade +16 (especialista)
Descrição Rajadas de fogo e fumaça saem das paredes do
túnel para se coalescerem na forma ardente do próprio
Dahak; um PJ que obtiver sucesso em um teste de Religião
CD 20 para Recordar Conhecimento percebe que o dragão
causticante é bastante similar a representações clássicas do
deus dracônico da destruição.
Desabilitar Religião CD 26 (especialista) para proferir orações
para uma divindade que não seja maligna para neutralizar
a presença de Dahak (orações para Apsu permitem que
este teste seja feito mesmo se o personagem for apenas
treinado em Religião), Ladroagem CD 30 (especialista)
para redirecionar as energias do perigo de volta para ele,
ou um teste bem-sucedido de dissipar magia (4º nível;
neutralização CD 26).
CA 27; Fort +17, Ref +13
PV 130; Imunidades acertos críticos, dano de precisão, fogo,
imunidades de objeto; Fraquezas frio 10
Manifestar [reaction] Acionamento Uma criatura está dentro da
estação de transporte. Efeito A visão de Dahak aparece em
um espaço de 4,5 metros adjacente a essa criatura e rola
iniciativa.
Rotina (2 ações) A visão de Dahak se manifesta ao lado da
criatura que está mais próxima do centro da estação de
transporte, e então usa Sopro em uma direção que atinja a
maior quantidade possível de alvos.
Sopro [two-actions] (divino, evocação, fogo) A visão de Dahak exala
uma rajada de fogo de sua boca flamejante, criando um cone
de 18 metros que causa 6d6 de dano de fogo a todas as
criaturas na área (Reflexos básico CD 26).
Reajuste A visão de Dahak se desativa e se reajusta
automaticamente assim que não houver criaturas
remanescentes dentro da estação de transporte do Portal
do Caçador.
O Templo de Ketephys Extremo 5
O lado do Portal do Caçador que leva à Vastidão Mwangi
foi no passado um maravilhoso templo ao ar livre devotado
ao deus élfico Ketephys. Um anel de arcos de pedra envolto
por um jardim mágico cheio de plantas guardiãs animadas e
perigos encantados de flores silvestres protegiam o aiudara.
Quando os Garrabrasas atacaram o local, pouco antes
desta Trilha de Aventuras começar, o primeiro ato deles foi
destruir todas as plantas e queimar o jardim inteiro. Leia
ou parafraseie o texto a seguir assim que os PJs saírem do
Portal do Caçador e pisarem no templo arruinado.
10
Calor e umidade angustiantes preenchem fortemente a
atmosfera deste templo a céu aberto, envolto por arcos de
pedra manchados de preto por fuligem. Galhos carbonizados e
amontoados de raízes marcam o formato do jardim que ficava
aqui, mas as plantas e flores foram arrancadas e queimadas.
No meio do anel de arcos de pedra, no centro de um fosso de
brasas frias, um pilar de madeira incompleto com a imagem
de um dragão está próximo de uma pilha de rochas esculpidas
e um pequeno saco de tecido. Somente uma seção do anel de
arcos de pedra está sólida — a parte da parede que ostenta uma
duplicata exata do Portal do Caçador idêntica à encontrada
no interior da Cidadela Altaerein. Além dos arcos abertos se
estende a vastidão verdejante de uma selva tropical.
Foi neste templo onde os elfos ekujae antigos baniram
a encarnação de Dahak após a Queda de Terra mas, ao
fazê-lo, corromperam o território do templo e o Portal
do Caçador. Desde então, os ekujae têm protegido
tradicionalmente a área, em parte devido ao perigo
remanescente e em parte para honrar o sacrifício feito
pelos seus ancestrais. Os ekujae ficaram ainda mais
vigilantes desde o ataque recente dos Garrabrasas à
região do Portal do Caçador, que forçou os guardas elfos
a recuarem por tempo suficiente para que os cultistas
abrissem o portal e enviassem um contingente para o
outro lado. Os guardiões ekujae recuperaram o controle
logo depois disso e expulsaram os cultistas Garrabrasas
restantes, mas os elfos permaneceram nervosos pela
falha em sua atenção. Quando percebem a abertura do
Portal do Caçador, eles inicialmente acreditam que os
atravessadores são os cultistas Garrabrasas retornando
do outro lado.
Criaturas: Quando saem do portal, os PJs se descobrem
cercados por uma força de 20 elfos combatentes, todos
segurando arcos preparados para atirar. Um PJ que obtiver
sucesso em um teste de Sociedade CD 20 reconhece os
combatentes como ekujae, elfos reservados e que não
gostam de invasores em seu território.
Este encontro é projetado para ser um encontro social
tenso, não um combate. Os elfos não são maliciosos, e
conseguem identificar imediatamente que os PJs não são
os mesmos cultistas com quem lutaram anteriormente.
Eles não atacarão primeiro e, se os PJs se precipitarem
e atacarem, os elfos fazem o melhor para capturarem
os invasores vivos. Se os PJs insistirem em violência,
será difícil completar o resto desta aventura, mas
não impossível — os PJs podem descobrir sobre os
Garrabrasas e os perigos que eles impõem ao interrogar
um ekujae cativo, mas precisarão ter motivações próprias
para continuar a explorar a região e podem passar
dificuldades. Esta aventura assume que os PJs adotam
uma abordagem menos combativa, e tentam explicar
rapidamente a situação enquanto estão sob ameaça.
Um teste bem-sucedido de Diplomacia CD 15 é
suficiente para neutralizar a ameaça (desde que o PJ que
esteja realizando o teste fale o idioma Élfico ou Mwangi)
mas, se os PJs não atacarem ou tentarem se explicar, um
dos elfos dá um passo à frente e se dirige a eles em Comum.
Este elfo chama-se Jahsi, e seu cumprimento e conversa
com os PJs é apresentado na seção “Conversando com
Jahsi” na página 12.
EKUJAE GUARDIÕES (19) CRIATURA 2
CB MÉDIO ELFO HUMANOIDE
Percepção +8; visão na penumbra
Idiomas Élfico, Mwangi
Perícias Acrobatismo +7, Atletismo +7, Furtividade +6,
Natureza +6, Sobrevivência +6
For +3, Des +3, Con +0, Int +1, Sab +2, Car +0
Itens adaga de ferro frio, adaga de prata, arco
longo (20 flechas), armadura de couro, veneno
de víbora negra (6)
CA 19; Fort +6, Ref +9, Von +6
PV 26
Velocidade 9 metros
Corpo a Corpo [one-action] adaga de ferro frio ou de prata
+11 (ágil, versátil Ct), Dano 1d4+3 perfurante
Distância [one-action] arco longo +11 (incremento
de distância 30 metros, mortal d10,
recarga 0, saraivada 9 metros), Dano 1d8
perfurante mais veneno de víbora negra
Distância [one-action] adaga de ferro frio ou de prata
+11 (ágil, arremesso 3 metros, versátil Ct),
Dano 1d4+3 perfurante
Magias Primais Inatas CD 16; Truques
Mágicos (1º) detectar magia, disrupção
de morto-vivo, emaranhapé, luzes
dançantes
Ataque Furtivo (precisão) 1d6
Corte Duplo [two-actions] O ekujae guardião faz
dois Golpes contra o mesmo alvo,
um com cada uma de suas adagas.
O ekujae soma o dano dos ataques
que acertarem e aplica o dano de
precisão, resistências e fraquezas
somente uma vez. Ambos os ataques contam
para a penalidade por ataques múltiplos do
guardião, mas a penalidade aumenta somente
após os dois ataques serem realizados.
Deslocamento na Mata O ekujae guardião ignora
terreno difícil de plantas.
JAHSI CRIATURA 8
ÚNICO NB MÉDIO ELFO HUMANOIDE
Elfo herói
Percepção +14; visão na penumbra
Idiomas Comum, Élfico, Mwangi
Perícias Atletismo +14, Diplomacia +17,
Natureza +14, Religião +16,
Jahsi
Sobrevivência +14
For +4, Des +4, Con +1, Int +1, Sab +2, Car +3
Itens adaga de ferro frio +1 disruptora, adaga de prata +1 CULTO
impactante, arco longo +1 (20 flechas), cota de talas, joias DAS
de ouro (valor de 20 po)
BRASAS
CA 28; Fort +16, Ref +17, Von +15
PV 135 Capítulo 1: Filhos
Vislumbre de Redenção [reaction] Acionamento Um inimigo causa dos Matadores
dano a um dos aliados de Jahsi, e ambos estão a até 4,5 de Deuses
metros do elfo. Efeito O adversário deve escolher uma das
seguintes opções: o aliado não sofre o dano acionador, ou Capítulo 2:
o aliado recebe resistência 10 contra o dano acionador Pilares
e o inimigo fica enfraquecido 2 até o final do próximo da Ruína
turno dele.
Providência Divina [reaction] Acionamento Capítulo 3:
Jahsi rola um sucesso em um Sangue por Ouro
salvamento de Vontade contra um
efeito de um inimigo. Efeito Jahsi trata o Capítulo 4:
resultado do salvamento acionador como Legado de
um sucesso crítico. Cinzas e Ossos
Velocidade 9 metros
Os Costumes
Corpo a Corpo [one-action] adaga de ferro frio
dos Ekujae
disruptora +19 (ágil, mágico, versátil Ct),
Dano 1d4+7 perfurante mais 1d6 positivo
Material
contra mortos-vivos
de Apoio
Corpo a Corpo [one-action] adaga de prata +19 (ágil,
mágico, versátil Ct), Dano 2d4+7 perfurante
Distância [one-action] arco longo +19 (incremento de
distância 30 metros, mágico, mortal d10,
recarga 0, saraivada 9 metros), Dano
1d8+3 perfurante
Distância [one-action] adaga de ferro frio disruptora
+19 (ágil, arremesso 3 metros, mágico,
versátil Ct), Dano 1d4+7 perfurante mais 1d6
positivo contra mortos-vivos
Distância [one-action] adaga de prata +19 (ágil, arremesso
3 metros, mágico, versátil Ct), Dano 2d4+7
perfurante
Magias de Devoção de Campeão CD 25; 4º
(2 Pontos de Foco) imposição de mãos
(Pathfinder Livro Básico 387), litania contra
ira (Pathfinder Livro Básico 387)
Magias Primais Inatas CD 16; Truques Mágicos
(1º) detectar magia, disrupção de morto-vivo,
emaranhapé, luzes dançantes
Deslocamento na Mata Como ekujae guardião.
Tesouro: Após os PJs terem acalmado
os elfos e convencidos os guardiões que
o grupo não representa ameaça, eles têm
a oportunidade de examinar os objetos
curiosos no centro do templo arruinado.
Até mesmo um exame superficial do pilar
quebrado é suficiente para revelar que ele
foi criado com a intenção de ser coroado
com uma escultura de madeira de cabeça
11
 de dragão que foi pintada de branco. Um PJ que obtiver
sucesso em um teste de Religião CD 20 reconhece que o
dragão representa Dahak. O saco de tecido na base do
pilar contém uma barra de ouro fina no valor de 10 po —
mas este ouro está contaminado com arsênico (veja Ouro
Maculado, na página 13, para mais informações).
Este pilar originalmente foi feito para servir como
um dos pilares de dragão erguidos pelos Garrabrasas
por toda a selva, mas os cultistas foram expulsos pelos
ekujae antes de poderem sequer começar o ritual mágico
para energizá-lo. Embora a estátua esteja quebrada e
incompleta, um PJ que obtiver sucesso em um teste de
Arcanismo, Ocultismo ou Religião CD 22 para Identificar
Magia pode discernir uma vaga impressão propósito
do pilar: amplificar poder divino e canalizá-lo para um
foco desconhecido, embora também direcione um efeito
mágico desconhecido a qualquer criatura que possua
herança ekujae local.
Conversando com Jahsi
Após os PJs neutralizarem ou resolverem a situação (ou
falharem em fazê-lo e serem capturados), Jahsi baixa suas
armas e se aproxima. Se os PJs foram agressivos, ele os
interroga sobre sua intrusão nas terras dos ekujae; caso
contrário, leia ou parafraseie o texto a seguir.
Um dos elfos, um homem diferenciado dos outros por suas
joias e braceletes de ouro, dá um passo à frente no templo
arruinado, com suas mãos de lado para mostrar que não está
armado. O resto dos elfos relaxa a corda de seus arcos e baixam
suas armas, embora suas flechas continuem posicionadas para
serem disparadas rapidamente se necessário.
O elfo com joias de ouro chega a uma distância
respeitosa e se curva levemente em cumprimento. “Eu
sou Jahsi, do Clã do Leopardo”, ele diz, falando em um
Taldano com sotaque. “Minha mãe é do Clã do Rio”.
Jahsi é um ekujae campeão vigoroso da deusa élfica
da magia, Yueral. Ele veste uma armadura feita de placas
de ferro e madeira envoltas em tiras de tecido coloridas.
Os lados de sua cabeça são raspados, e o resto de seu
cabelo é trançado em longas tranças finas. Ele ainda
ostenta alguns dos ferimentos de um ataque recente
dos Garrabrasas, mais notavelmente um ferimento com
bandagem em seu pescoço. Ele espera que os PJs se
apresentem com uma etiqueta básica, mas não espera
que eles sigam o método tradicional dos ekujae de
fazê-lo. Devido à sua posição de autoridade entre os
ekujae guerreiros, Jahsi demonstra um ar de resolução
estoica, mas possui um coração gentil e muitas vezes não
consegue conter sua curiosidade ou risos.
Embora Jahsi compartilhe a resistência de seu povo
a interferências externas, ele reconhece os PJs como
potenciais aliados contra os Garrabrasas e a ameaça
crescente da manifestação de Dahak. Ele convida os
12
PJs a visitar o assentamento ekujae de Akrivel, lar do
Clã do Leopardo, para conversar mais sobre a situação
e encontrar os líderes e linguistas do clã. Ele também
está disposto a responder da melhor forma que puder
quaisquer perguntas feitas pelos PJs. Abaixo são
apresentadas algumas prováveis perguntas com suas
respectivas respostas.
Você fala nosso idioma? “Pouco! Minha filha me
ensinou!” O elfo dá um sorriso largo.
Onde nós estamos? “Vocês estão nas terras ekujae, um
pouco a oeste da costa lirgeni.” Um PJ que obtiver sucesso
em um teste de Sociedade CD 15 reconhece isto como os
limites noroeste da Selva Mwangi.
Por que você está protegendo este lugar? “Nós sempre
protegemos o templo, para impedir o Portal do Caçador
de se abrir. Nós falhamos.”
O que é aquele dragão no portal? “É a Grande
Escuridão. Nós... qual é a palavra? Nós o ferimos, tempos
atrás. Mas não o matamos.”
O que aconteceu aqui? “Nós fomos atacados. Charau-
kas e boggards — os Garrabrasas — mas eles eram muito
mais fortes, com garras e escamas e soprando fogo...
mas isso não é desculpa.” Jahsi mantém seus braços
rigidamente de lado, com seus músculos tensionados.
“Eu ordenei a batermos em retirada. Nós retornamos e
os expulsamos, mas não antes deles abrirem o Portal do
Caçador e enviarem alguns deles para o outro lado.”
Onde estão os corpos dos cultistas? “Nós os
expulsamos. Os que restaram, cortamos em pedaços.
Então os espalhamos para serem devorados pelos animais
na selva.”
Os cultistas tinham algo útil ou suspeito com eles?
“Eles trouxeram esse pilar.” O elfo inclina sua cabeça em
direção ao pilar quebrado incompleto no chão do templo.
“Além disso, armas, magia de cura. Pegamos tudo.”
Por que vocês não seguiram os cultistas pelo Portal do
Caçador? “A Escuridão ainda está lá dentro. Vocês não
viram, quando o atravessaram? Não acho que ele tenha
esquecido os ekujae no tempo que passou lá.” O elfo dá
um sorriso austero.
Dahak é a Escuridão? “A Escuridão é uma história para
nossa linguista contar. Não eu.”
O que aconteceu com seu pescoço? “Charau-kas.” Jahsi
passa o dedão sobre suas bandagens com um sorriso
acanhado. “Preciso ser mais cuidadoso.”
Por que você é a única pessoa usando joias de ouro? “Eu
sou um keledi.” Jahsi vira sua cabeça de lado, avergonhado.
“Isso é um... presente? Uma honra, concedida.” (Um PJ
que obtiver sucesso em um teste de Sociedade CD 18 sabe
que keledi é uma palavra ekujae para alguém de grande
pureza que não pode ser degradado por corrupção; isso é
frequentemente aplicado a heróis e campeões.)
Você pode nos ajudar a encontrar o culto? “Levarei
vocês à minha filha. Ela irá ajudar; eu sei que ela vai! Ela é
nossa linguista, e sabe muito do mundo além desta selva.”
 Recompensa de XP: Se os PJs neutralizarem o
impasse com os ekujae, recompense-os com 40 XP. Se
descobrirem mais sobre os cultistas ou sobre o próprio
Jahsi ao conversarem com ele, recompense-os com 40
XP adicionais.
Ouro Maculado
Em vários momentos nesta aventura, os PJs descobrirão
ouro da mina dos Garrabrasas (veja o Capítulo 3), que
está contaminado com arsênico. Esta contaminação
possui um efeito mais sutil, porém mais insidioso, do que
uma dose de arsênico puro (conforme detalhado na página
551 do Pathfinder Livro Básico). Um teste bem-sucedido
de Percepção CD 22 é suficiente para alguém perceber
uma camada estranha no ouro, e após isso alguém que
obtiver sucesso em um teste de Manufatura CD 25 para
Identificar Alquimia confirma que o ouro está poluído
com veneno. Remover o veneno de um único objeto de
ouro leva 10 minutos com um teste bem-sucedido de
Manufatura CD 25. Isto requer o uso de ferramentas de
alquimista.
Sem as precauções apropriadas (como lidar com
o ouro usando luvas), qualquer um que manusear
ou segurar o ouro contaminado pode ser exposto ao
arsênico. Mantenha registro de quais PJs manuseiam
ou carregam o ouro envenenado — na próxima vez
que os PJs comerem, faça esses personagens tentarem
jogadas de salvamento de Fortitude CD 22 para resistir
aos efeitos de envenenamento por arsênico (Pathfinder
Livro Básico 551). Personagens que sofrerem efeitos
nocivos não saberão o que causou a aflição, mas
alguém que obtiver sucesso em um teste de Natureza
CD 22 (ou um teste de Manufatura se o personagem
possuir o talento Manufatura Alquímica) identifica os
efeitos de envenenamento por arsênico (um sucesso
crítico revela uma leve descoloração nos dedos da
vítima, sugerindo que a exposição veio de algo que eles
seguraram recentemente).
Recompensa de XP: A primeira vez que os PJs
conseguirem remover o arsênico de pelo menos um
tesouro de ouro nesta aventura, recompense-os com
40 XP.
Akrivel
Caso os PJs concordem em seguir Jahsi de volta a
Akrivel, o elfo assovia um sinal para a floresta, que é
ecoado pelos pássaros próximos, e então rapidamente
escolta os PJs através da selva para onde está localizada
Akrivel ao norte — uma jornada de 15 quilômetros que
possivelmente deixará bastante cansados os personagens
desacostumados com a umidade da selva . Embora os
prédios entrelaçados em galhos dos ekujae se mesclem na
floresta ao redor, a arquitetura é inconfundível após ser
percebida. Leia ou parafraseie o texto a seguir assim que
os PJs chegarem.
NÃO ESTAMOS MAIS EM AVISTÂNIA CULTO
PJs meio-elfos, meio-orcs e goblins podem estar DAS
acostumados a certos preconceitos de sua criação
BRASAS
em Avistânia mas, em um novo continente, os
PJs encaram um novo conjunto de estereótipos Capítulo 1: Filhos
culturais. Elfos que não sejam ekujae são recebidos dos Matadores
cordialmente ou com alguma curiosidade. Meio- de Deuses
elfos são recebidos calorosamente pelos ekujae,
que ouviram que muitos meio-elfos avistaneses Capítulo 2:
possuem problemas em serem aceitos e, portanto, Pilares
fornecem um ambiente receptivo para seus parentes da Ruína
estrangeiros. Orcs e meio-orcs na Selva Mwangi são
bem conhecidos como caçadores de demônios e, Capítulo 3:
por isso, os ekujae tratam quaisquer PJs com estes Sangue por Ouro
traços com respeito. Goblins não são comuns na
Selva Mwangi, e os ekujae os veem com curiosidade. Capítulo 4:
Em contraste, PJs chelaxianos, associados a dragões Legado de
ou que sejam adoradores de Abadar ou ínferos Cinzas e Ossos
(especialmente Asmodeus) são vistos com suspeito.
Os Costumes
dos Ekujae
Galhos de árvores entrelaçados formam as fundações e
Material
construções desta grande cidade ekujae sobre as árvores.
de Apoio
Pontes feitas de vinhas robustas se espalham por todas
as copas da floresta tropical, permitindo a travessia rápida
através da selva quilômetros ao redor da cidade. Dezenas —
se não centenas — de troncos de árvores enormes, cada um
com mais de 3 metros de largura, sustentam uma ampla rede
de galhos que suportam a cidade acima, cada um decorado
com raízes e brotos cuidadosamente arranjados para formar
imagens de elefantes e leopardos. Além dos troncos, entre
belas malhas de galhos que cresceram juntos para formar
amplas plataformas suspensas, uma matriz estonteante de
árvores frutíferas enxertadas e jardins de terraço criam uma
paisagem espetacular.
Uma meio-elfa ekujae espera na base de uma das
árvores, se equilibrando tranquilamente em uma massa
de raízes protuberantes. Em uma mão ela está segurando
um cajado de latão encimado por uma escultura de um
leopardo segurando uma espada em suas mandíbulas
enquanto prende um humano caído entre suas patas.
O outro braço dela parece ser feito não de carne, mas
de ossos e galhos de madeira emaranhados. “Eu sou
Nketiah, do Clã do Leopardo”, ela cumprimenta. “Minha
mãe era do Clã dos Contempladores de Estrelas. Vocês
são convidados dos ekujae hoje à noite. Bem-vindos às
nossas terras.”
Nketiah é uma das linguistas do Clã do Leopardo,
ocupando essa posição no clã que fica entre diplomata,
narradora e vizir real. Ela também é filha de Jahsi e veio
encontrar os PJs a pedido de seu pai. Embora ela e seu pai
ainda não tenham discutido a chegada dos PJs, Nketiah
rapidamente afere a situação assim que vê os PJs e, como
13
 seu pai, espera que eles possam agir como aliados contra
os Garrabrasas. Entretanto, por enquanto, Nketiah
declarou os PJs como convidados dos ekujae, e os elfos
estão preparando um festival de celebração no espírito da
hospitalidade.
Após trocarem todos os cumprimentos e cordialidades,
Jahsi e Nketiah rapidamente desaparecem entre os topos
das árvores; Jahsi corre agilmente e escala pelo galhos,
enquanto o braço de madeira de Nketiah se desemaranha
e estica para permiti-la se içar nas copas. Qualquer PJ
que quiser seguir o par deve obter sucesso em um teste de
Acrobatismo ou Atletismo CD 15; uma falha resulta no
PJ caindo no chão da floresta. Os elfos felizmente baixam
uma escada de cordas ou elevador para qualquer um que
pedir, mas caso contrário se divertem observando os PJs
tentarem escalar as árvores. Porém, se perceberem os PJs
se frustrando ou ficando com raiva, eles param, descem
elevadores e escadas para ajudá-los e pedem desculpas.
Apesar de receptivos, a maioria dos ekujae estão
ocupados com preparações para o festival e são
cuidadosos com estrangeiros em geral, deixando os PJs
por conta própria. PJs curiosos podem tentar conversar
com ekujae próximos (desde que consigam superar a
barreira do idioma), mas a maioria dos elfos se prende
a tópicos superficiais e direciona os PJs para Nketiah
para tratarem assuntos importantes. Nketiah em si está
disposta a responder algumas das perguntas dos PJs
enquanto as preparações para o festival estão sendo
feitas (veja Conversando com Nketiah, na página 24),
mas dispensa os assuntos pesados dos Garrabrasas
até os PJs terem sido apropriadamente recebidos de
acordo com os costumes dos ekujae. Ela também rejeita
pedidos para uma explanação da Escuridão dentro do
portal até após o festival, dizendo “Vou contar essa
história perante todo o clã hoje à noite. Não roubem
minha cena!”
Além de conversas fiadas, os PJs podem explorar
Akrivel. Vários eventos são apresentados nas cenas a
seguir, nas quais os PJs podem se entreter e fazer amizade
com os elfos. O assentamento ekujae é lar de várias
centenas de elfos mas, ao contrário de muitas outras
cidades, a comunidade deles não é tradicionalmente
projetada para apoiar o comércio. Não há mercadores
em Akrivel onde os PJs podem fazer compras, e ninguém
em particular está interessado em comprar coisas dos PJs.
Uma viagem de volta a Colina Fenda através do Portal
do Caçador é a melhor solução para PJs que quiserem
comprar ou vender itens. Há alguns ekujae clérigos e
curandeiros na cidades, portanto, a seu critério, eles
fornecerão cura com magias de até 3º nível sem custos aos
PJs, desde que os aventureiros estejam em bons termos
com os elfos. Da mesma forma, se os PJs precisarem de
equipamentos mundanos para auxiliar em sua explosão
da Selva Mwangi, os elfos podem fornecer esses itens
gratuitamente (novamente, a seu critério).
14
Um mapa do assentamento de Akrivel é apresentado
no verso da capa deste livro. Você pode usar este mapa
para ajudar os jogadores a se orientarem durante este
capítulo, mas não deve precisar dele para combate ou
outros eventos táticos. Akrivel é um assentamento de
nível 5 para os propósitos de atividades de recesso para
Ganhar Proventos.
Fazendo Amizade com os Ekujae
Os elfos ekujae desempenham um grande papel
nos eventos passados e presentes desta aventura,
e sua relação com os PJs oferece grande potencial
para interpretação.
Elfos são conhecidos por serem lentos e fazer amizade,
e os ekujae são mais interessados por ações do que por
palavras. Por isso, utilizar testes de Diplomacia para
aprimorar a atitude deles pode torná-los amistosos no
curto prazo, mas possuem menos efeito em suas opiniões
a longo prazo. Esta seção descreve um sistema para medir
a influência duradoura dos PJs com o Clã do Leopardo
e detalha três PdMs ekujae importantes e as melhores
formas de cair na boa graça deles (Jahsi e Nketiah, que os
PJs já conheceram, e o caçador Akosa, que conhecerão no
Evento 3, na página 18).
Várias ações dos PJs afetam a opinião geral dos
elfos ekujae, que testemunham ou ouvem sobre suas
ações. Sua condição é medida através de Pontos de
Influência (PI). Como regra geral, um elfo ekujae
deve estar ciente de uma ação para que ela afete a
opinião dele — um ekujae não pode ser ofendido ou
impressionado por algo que ele não sabe, embora o MJ
deva assumir que os elfos conversam entre si. O MJ é o
árbitro final sobre quais ações concedem ou removem
Pontos de Influência; um comportamento ofensivo
ou rude sempre causa perda de Pontos de Influência
ao ofensor.
Os PdMs ekujae com papéis a cumprir nesta aventura
(e potencialmente além dela) são apresentados nas
páginas 15 e 16 como Aliados do Clã do Leopardo.
Aprimorar as atitudes deles pode levar ao ganho de PI,
XP e presentes. Os PJs terão somente interações limitadas
com as líderes gêmeas de Akrivel, portanto, elas não são
listadas separadamente.
Pontos de Influência adicionais podem ser ganhos
durante o restante desta aventura, conforme indicado nas
seções de Recompensa de Influência em vários encontros.
Sinta-se livre para ignorar estes sistemas se você sentir
que acompanhar os Pontos de Influência é um esforço
adicional excessivo ou que possa ameaçar a criatividade
dos seus jogadores. O objetivo da informação incluída
aqui é fornecer sugestões de interpretação e uma
dinâmica interessante para as interações dos PJs com os
ekujae, não para limitar as interações com os PdMs ou
reduzir os vários personagens desta aventura a uma série
de números e pontos.
O CLÃ DO LEOPARDO
Este clã é responsável por proteger o Portal do Caçador, onde
os elfos baniram a Grande Escuridão milhares de anos atrás.
Pontos de Influência Para receber o favor completo do Clã
do Leopardo, os PJs devem ganhar um total de 25 Pontos
de Influência. O Clã do Leopardo lidou com muitos tolos,
mentirosos e conquistadores ao longo dos séculos, e seus
membros são cautelosos sobre se tornarem confortáveis
demais com estrangeiros. Ir contra os desejos do clã pode
reduzir a pontuação total, até mesmo acumulando valores
negativos.
Abaixo são listadas formas de ganhar ou perder Pontos
de Influência por toda a aventura. As mais notáveis são
apresentadas a seguir.
• +4 PI por derrotar Belmazog.
• +2–3 PI por tornar os PdMs notáveis do Clã do Leopardo
aliados.
• +2 PI por pilar de dragão dos Garrabrasas destruído.
• –2 PI por 5 dias passados sem destruir um pilar de
dragão.
• –2 PI por uso irresponsável de fogo.
• –2 PI por matar um animal por razões diferentes de
sobrevivência.
Presentes O Clã do Leopardo concede presentes de boa
vontade aos PJs em certos limiares de Pontos de Influência.
PJs que caírem de nível mantêm os itens que já ganharam,
mas não recebem mais os benefícios de quaisquer serviços
contínuos.
5 PI Os elfos fornecem suprimentos de sobrevivência
aos PJs, reabastecendo rações, cantis e suprimentos de
acampamento a qualquer momento que os PJs os visitarem.
15 PI Ekujae guardiões transmitem relatos de patrulha
que receberem de seus aliados aos PJs, normalmente usando
mensageiro animal. Uma vez a cada 3 ou 4 dias, forneça aos
PJs uma dica sobre o que pode estar em um determinado
hexágono do mapa (página 30).
25 PI Os elfos oferecem um anel de resistência a fogo de
cobre aos PJs no formato de um leopardo, com as líderes
gêmeas do cuidadosamente notando que ele servirá bem
aos PJs nos dias seguintes.
Recompensa de XP: Se os PJs alcançarem 25 PI com o Clã do
Leopardo, recompense-os com 80 XP.
Aliados do Clã do Leopardo
Os PJs têm a chance de formar alianças duradouras
com três PdMs proeminentes cujas opiniões importam
bastante para o clã como um todo. Entretanto, estes
veteranos resolutos não são fáceis de convencer com
simples Diplomacia, e requerem que os PJs demonstrem
seu valor através de ações.
A informação aqui inclui seções detalhando os vários
gostos e aversões dos PdMs. Gostos representam ações
que impressionam um PdM, e aversões representam ações
que um PdM considera horrendas ou frustrantes. Ao final
de cada cena que contenha um destes PdMs (ou quando
informações sobre as explorações dos PJs chegarem ao
clã) ajuste a atitude dele da seguinte forma: aprimore-a CULTO
em um passo se os PJs tiverem agido de alguma forma DAS
relacionada a seus gostos, piore-a em um passo se
BRASAS
relacionada às suas aversões ou deixe-a inalterada no
caso de ações irrelevantes ou relacionadas tanto aos Capítulo 1: Filhos
gostos quanto aversões. dos Matadores
Um PJ pode descobrir um gosto ou aversão enquanto de Deuses
interage com um PdM com um teste bem-sucedido de
Percepção CD 20, embora cada PJ possa realizar este Capítulo 2:
teste de Percepção somente uma vez por dia (obviamente, Pilares
um jogador também pode descobrir um gosto ou aversão da Ruína
através de interpretação se você conseguir transferir estas
preferências como parte da interpretação). Capítulo 3:
Um PdM cuja atitude aprimore para amistoso entrega Sangue por Ouro
um presente aos PJs, aumenta seus Pontos de Influência
com o Clã do Leopardo e concede XP. Os ekujae possuem Capítulo 4:
uma tradição de dar presentes como símbolo de amizade e Legado de
confiança, embora não deem estes presentes levianamente Cinzas e Ossos
para estrangeiros. Um PdM prestativo entrega seu presente
Os Costumes
ao PJ mais apropriado assim que a oportunidade surgir.
dos Ekujae
AKOSA Material
Um ekujae patrulheiro e antigo guerreiro da liberdade. Veja a
de Apoio
página 18 para detalhes adicionais.
Atitude Inicial Inamistoso. Akosa não possui rancor real
contra os PJs, mas sofreu tremendamente no passado
e instintivamente mantém sua guarda alta perto de
estrangeiros.
Gostos Mostrar grande proeza com ataques à distância, surgir
com insultos criativos ou comentários audazes, presentes
de itens fofos ou doces, franqueza extrema.
Aversões Animar ou de alguma forma profanar um cadáver,
magicamente ou mundanamente forçar uma criatura a
agir contra sua própria vontade, insultar Jahsi, oferecer
conselhos não solicitados ou simpatia excessiva.
Presentes Se os PJs mudarem a atitude de Akosa para
prestativo, ele presenteia os PJs com um arco longo +1
impactante, sorrindo enquanto explica que jurou sobre o
arco para matar todos os membros do Consórcio Áspide na
Ponte Branca. Ao passá-lo para os PJs, Akosa sugere que eles
façam um voto similar para eliminar todos os Garrabrasas.
Recompensa de História Se os PJs obtiverem sucesso em
mudar a atitude de Akosa para prestativo, recompense-os
com 60 XP e 3 PI.
JAHSI
Um ekujae guardião, considerado um modelo entre seu povo.
Ele também é pai de Nketiah. Veja a página 11 para detalhes
adicionais.
Atitude Inicial Amistoso (a menos que o encontro inicial com
os PJs tenha ido mal). Jahsi finge indiferença e mantém
seus sentimentos reservados, mas tem um grande senso de
camaradagem e é menos cauteloso com estrangeiros do que
a maioria de seu povo.
15

PJS PROBLEMÁTICOS
Culto das Brasas assume que os PJs estão
interessados em se aliar com os elfos ekujae contra
os Garrabrasas. Entretanto, é possível que um
grupo de PJs possa ter pouco interesse no Clã do
Leopardo ou até mesmo opte por deliberadamente
antagonizar os elfos com ações indesculpáveis como
ataques violentos, matar animais amados ou causar
incêndios. Embora o dever ancestral dos ekujae
de proteger o mundo contra Dahak signifique que
eles estão dispostos a tolerar aliados problemáticos
em busca de seu objetivo, eles não aceitarão PJs
que cruzarem certas linhas. Se sentir que os PJs
azedaram sua relação com os ekujae além da
possibilidade de reconciliação, não tenha medo de
fazer com que os ekujae proíbam estes personagens
em sua cidade. Embora os ekujae sejam uma fonte
valiosa de experiência, tesouros e informações na
Trilha de Aventuras Era das Cinzas, sua ajuda se
restringe apenas a algumas partes da aventura. Se
os PJs acabarem se tornando inimigos dos ekujae,
a única coisa que você precisará fazer é ajustar o
método pelo que eles ganham a Eclipse, a faca-estrela
mágica que é a chave de portal necessária para o
início da próxima aventura. Neste caso, a melhor
solução aqui é tornar a Eclipse parte do tesouro do
culto no Capítulo 4.
Gostos Conhecer profundamente sobre um tópico e
compartilhar essa informação, criar itens mágicos ou armas,
defender um aliado de ferimentos físicos, resolver situações
ameaçadoras de forma não-violenta.
Aversões Cometer atos malignos, desperdiçar comida ou
equipamentos, interromper alguém que está falando,
exigir uma recompensa, demonstrar descontento com uma
recompensa ganha.
Presentes Se os PJs mudarem a atitude de Jahsi para amistoso,
ele oferece um escudo de guarda de magia vermelho, branco
e preto, explicando que recebeu o escudo em uma terra
distância como honra por matar um necromante maligno.
Entretanto, Jahsi raramente usa o escudo, e o dá de presente
aos PJs para mantê-los protegidos.
Recompensa de História Se os PJs obtiverem sucesso em
mudar a atitude de Jahsi para prestativo, recompense-os
com 40 XP e 2 PI.
NKETIAH
Uma das linguistas do Clã do Leopardo e filha de Jahsi. Veja a
página 78 para detalhes adicionais.
Atitude Inicial Indiferente. Nketiah espera desespera-
damente que os PJs se provem amigos, mas sabe que
a reputação dela e de seu povo sofrerão se ela confiar
demais ingenuamente.
16
Gostos Obter sucesso através de meios diplomáticos, fazer
trocadilhos sagazes ou brincar com palavras, compartilhar
novas fofocas sobre outros PJs, aplicar com sucesso uma
pegadinha inofensiva.
Aversões Falhar em uma tarefa por ignorar um conselho claro,
falar de forma condescendente ou paternalista, fornecer
informações incorretas enquanto tenta corrigir alguém,
tratar levianamente a dificuldade de outra pessoa.
Presentes Se os PJs mudarem a atitude de Nketiah para
prestativa, ela oferece um berloque do olho do dragão
(página 71), explicando que o recebeu de um amigo quando
enfrentou uma missão perigosa. Ela diz aos PJs o que o
pingente pode fazer, e assim como seu amigo lhe desejou
boa sorte, ela deseja aos PJs, seus mais novos amigos, a
mesma boa sorte.
Recompensa de História Se os PJs obtiverem sucesso em
mudar a atitude de Nketiah para prestativa, recompense-os
com 50 XP e 2 PI.
Antes do Festival
Os eventos a seguir provavelmente ocorrerão antes do
festival de recepção começar, embora, a seu critério,
alguns possam ocorrer durante o festival. Sinta-se livre
para narrar ou omitir quantos destes eventos quiser mas,
se o fizer, lembre-se de ajustar recompensas de experiência
conforme necessário, baseado em quais encontros
chamam a atenção dos PJs. Por fim, os PJs devem ganhar
XP suficientes durante esta parte da aventura para
atingirem o 6º nível antes de partirem para explorar os
ermos da Selva Mwangi.
Ao longo de todos os eventos, você pode assumir que
Nketiah permanece com os PJs para agir como tradutora
e guia.
Evento 1. Um Jogo de Dança
Um par de garotas ekujae, curiosas e procurando uma
desculpa para evitar ajudar na preparação da comida,
se aproximam quando os PJs não estão ocupados com
outra coisa. Pedindo Nketiah para agir como tradutora,
as duas garotas (chamadas Mauuko e Senyo) desafiam os
PJs para um jogo de dança conhecido como daikada. O
jogo envolve cada jogador vestir um par de tornozeleiras
de cobre, feitas para badalar um barulho distinto dos
outros pares quando atingido. O objetivo do jogo é
dançar ao ritmo de uma música, enquanto ao mesmo
tempo usa um jogo de pés extravagante para atingir as
tornozeleiras do jogador oposto e fazê-las badalar. O
jogador que faz as tornozeleiras do oponente badalar
mais vezes é o vencedor, mas tropeçar e errar o ritmo da
música resulta em perder pontos ou até mesmo perder o
jogo de vez. As garotas tentam convencer o máximo de
PJs possível a jogarem, oferecendo formar times se mais
de dois PJs quiserem jogar, embora também aceitem que
PJs ofereçam tocar a música para o jogo ou servir como
apontador dos pontos.
 Se os PJs concordarem, Nketiah convoca um grupo de Evento 2. Aprovação de Harriet
músicos (a menos que um PJ queira servir nessa função), PJs que explorarem os limites da cidade suspensa dos CULTO
e os pretensos dançarinos disputam 1 contra 1. Narre ekujae eventualmente se deparam com uma visão DAS
o jogo de daikada em duas fases, continuando até que inusitada — uma leoa levemente atarracada deitada sobre
BRASAS
pelo menos um jogador tenha 5 pontos, momento em um dos galhos mais altos observa os PJs atentamente.
que o jogo é encerrado e o jogador com mais pontos é Qualquer PJ que obtiver sucesso em um teste de Natureza Capítulo 1: Filhos
declarado vencedor. CD 15 para Recordar Conhecimento sabe que leões dos Matadores
Fase 1. Cada dançarino realiza uma rolagem de normalmente não são animais de selva nem tampouco são de Deuses
ataque desarmado contra a CA do oponente com –4 conhecidos por viverem em árvores. Perguntar aos ekujae
de penalidade de circunstância (devido a mirar somente sobre a leoa revela que a animal é chamada “Harriet”, Capítulo 2:
nos tornozelos do oponente). Um acerto bem-sucedido embora questionar porque uma leoa escalou as árvores Pilares
concede 1 ponto ao dançarino, um acerto crítico permite na selva simplesmente resulta nos ekujae dando de da Ruína
o dançarino atingir os dois tornozelos para receber 2 ombros e respondendo “Ela acha que é uma leoparda!”
pontos, e uma falha crítica aplica –2 de penalidade na Nketiah pode dar uma explanação mais detalhada (veja a Capítulo 3:
rolagem do dançarino na segunda fase do jogo. página 25 para mais informações) mas, no fim das contas, Sangue por Ouro
Fase 2. Cada dançarino deve obter sucesso em um os elfos simplesmente aceitaram os hábitos estranhos da
teste de Acrobatismo ou Performance CD 15 para leoa e não se questionam mais por isso. Capítulo 4:
acompanhar o ritmo da música. Um sucesso crítico É óbvio que os elfos são bem afeiçoados a Harriet, Legado de
aqui concede +2 de bônus de circunstância na CA do e observam atentamente a opinião da leoa em relação Cinzas e Ossos
dançarino na próxima rodada, uma falha remove 1 aos PJs. Muito similar aos próprios
Os Costumes
ponto do total do dançarino e uma falha crítica remove ekujae, Harriet é desconfiada de
dos Ekujae
3 pontos. Um jogador que falhar criticamente e tiver
menos do que 3 pontos totais é desqualificado do jogo.
Material
Um dançarino também pode aceitar –4 de penalidade
de Apoio
em seu teste de Acrobatismo ou Performance para
receber +2 de bônus de circunstância em sua próxima
rolagem de ataque realizada no jogo.
Mauuko e Senyo possuem CA 18, +11 de modificador
de ataque desarmado e +13 de Performance. Se vencerem
os PJs, elas estão dispostas a participar de até duas
revanches. Se os PJs vencerem as garotas em qualquer
um dos jogos, o espetáculo do jogo chama a atenção de
outros elfos, sendo que dois deles também desafiam
os PJs para uma nova rodada. Estes adultos,
Kadija e Kuakae, são adversários mais
desafiadores, com CA 22, +17 de modificador
de ataque e +15 de Performance.
Recompensa de Influência: Os elfos estão
mais preocupados com os PJs mostrarem bom
espírito esportivo, em vez de se importarem se
os PJs vencem ou não, e jogar pelo menos uma
rodada do jogo de dança garante 1 PI aos PJs.
Ainda assim, vencer Kadija e Kuakae no jogo
impressiona os ekujae e concede 1 PI adicional;
os elfos assistindo riem e parabenizam os
vencedores e brincam com os elfos que foram
vencidos na dança. Finalmente, se um PJ
fornecer música para a dança, o grupo recebe
1 PI, ou 3 PI se o PJ músico obtiver sucesso em
um teste de Performance CD 22.
Recompensa de XP: Se os PJs derrotarem
Mauuko e Senyo no jogo de dança, conceda-
os 40 XP. Se os PJs derrotarem Kadija e
Kuakae no jogo de dança, recompense-os
com 40 XP adicionais.
Harriet

17
 estranhos em seu território, e está atualmente alerta para
quaisquer comportamentos estranhos. Um PJ que possuir
proficiência especialista em Natureza pode realizar um
teste de Natureza CD 20 para alterar sua linguagem
corporal a fim de amansar a leoa, o que faz Harriet ficar
entediada e meio sonolenta; os ekujae consideram isto
um sinal da aprovação dela. Entretanto, falhar no teste
resulta em Harriet sair bufando, garantindo algumas
risadas dos ekujae.
Após a leoa ser amansada, um PJ pode realizar um
teste de Natureza CD 25 para se aproximar de Harriet;
um sucesso significa que o PJ pode fazer carinho na leoa
Akosa
18
ou de alguma forma se tornar amigo da grande felina, o
que deixa os ekujae bastante impressionados. Uma falha
resulta em Harriet despertar e tentar morder o PJ ofensor
antes de sair andando, o que faz os PJs perderem 2 Pontos
de Influência por essas ações imprudentes. Usar magias
para cativar a leoa também faz os PJs perderem 2 Pontos
de Influência.
Harriet normalmente retorna 1d6 horas após partir,
embora saia imediatamente se alguém que ela tentou
morder anteriormente se aproximar demais.
HARRIET CRIATURA 3
Leoa (Pathfinder Livro Básico 176)
Iniciativa Percepção +7
Pontos de Influência: Ganhar a aprovação de Harriet
concede 1 PI aos PJs com o Clã do Leopardo. Se um
PJ conseguir visivelmente fazer amizade com ela, eles
recebem 2 PI adicionais. Cada vez
que Harriet tentar morder um PJ,
eles perdem 2 PI. Caso os PJs ataquem
Harriet, eles perdem 2 PI adicionais com o
Clã do Leopardo; se os PJs a matarem, os PI
totais deles com o Clã do Leopardo cai a 0,
e as atitudes dos outros PdMs também pioram.
Recompensa de XP: Se os PJs conseguirem
ganhar a aprovação de Harriet, recompense-os
com 40 XP.
Evento 3. Caçar o Jantar
Embora os ekujae normalmente comam peixe
quando consomem carne, essa não é tradicionalmente
considerada uma refeição apropriada para convidados.
Quando os PJs chegam a Akrivel, um grupo de caça se
prepara para caçar carne para servir na recepção dos
PJs. Mesmo se os PJs escolherem não se aproximar do
grupo de caça, eles podem observar o líder, Akosa (CN
elfo patrulheiro), olhando para eles durante a tarde. Um
elfo com olhos cor de avelã e densos cabelos cacheados
caindo em seus olhos como uma juba de leão, Akosa
tem dificuldade de relaxar perto de estranhos e está
de mau humor devido ao fato que seu amigo Jahsi foi
terrivelmente ferido quando retomou o Portal do Caçador.
Esta combinação de desconfiança e tumulto faz com
que Akosa observe os PJs com um olhar azedo em seu
rosto, embora um PJ que obtenha sucesso em um teste de
Percepção CD 18 para Sentir Motivação possa notar que
o elfo não está agindo com malícia. Se nenhum PJ tomar
a iniciativa de se aproximar dele, Nketiah pode encorajá-
los sugerindo que ofereçam para juntar-se ao grupo de
caça (assim garantindo que encontrem algo apropriado
ao apetite deles). Ela os alerta, porém, que Akosa é lento
para se aproximar de estranhos e que devem ter uma
certa paciência para lidar com ele (na verdade, Nketiah
quer que os PJs conheçam Akosa para que possam ajudá-
la mais tarde com o seu plano casamenteiro, descrito na
página 21).
Quando os PJs se aproximam de Akosa, ele finge não
falar Comum por um tempo antes de admitir que conhece
o idioma e que estava dificultando de propósito. Se os
PJs tiverem ganhado pelo menos 10 PI com o Clã do
Leopardo antes de conversarem com ele, ele dispensa esta
tática e os cumprimenta em Comum desde o início.
Akosa fica bastante defensivo se um PJ confrontá-
lo a respeito dessa observação e seu comportamento
antissocial, se tornando abertamente irritado se o
PJ falhar em um teste de Diplomacia CD 15 (veja
Recompensa de Influência, abaixo). Independentemente
disso, ele convidará qualquer PJ interessado para unir-se
ao seu grupo de caça antes do festival. Alternativamente,
caso os PJs como um todo peçam que os ekujae não
cacem animais para o festival — devido a razões de dieta,
religião ou moral — Akosa parece surpreso, mas ri e
promete coletar algumas castanhas, tubérculos e frutas
para os PJs. Akosa também pode responder algumas
perguntas gerais que os PJs possam fazer.
Quem é você? “Akosa, do Clã do Falcão. Minha mãe é
do Clã do Rio.”
Você não é do Clã do Leopardo? “Estou ficando aqui
com Jahsi enquanto resolvo algumas coisas.”
O que você está fazendo? “Preparando para uma
caçada. Se quiserem opinar no que irão comer hoje à
noite, podem se juntar a nós.”
O que há para caçar por aqui? “Suas melhores apostas
são porcos-do-mato-vermelhos e pivas. Caso contrário, há
tartarugas do rio e morcegos, se gostarem de se esforçar
pela sua comida. Ou crocodilos, se quiserem lutar para
ver quem morde primeiro.”
Por que continua nos encarando? “Vocês são todos
bonitos demais para eu tirar meus olhos de vocês”, o elfo
diz secamente.
Você tem algum tipo de problema com a gente? “Não
importa. Jahsi trouxe vocês aqui e Nketiah diz que são
nossos convidados, portanto, vocês poderiam vir direto
do Inferno que eu ainda teria que alimentar vocês.”
Você fala nosso idioma? “Aprende-se rápido quando
seus carcereiros ficam gritando ordens para você.”
Quem te aprisionou? “Já ouviram falar da Estação da
Ponte Branca? Se não, nem se importem em perguntar.
Não gosto de falar sobre isso.” Um PJ que obtiver sucesso
em um teste de Sociedade CD 20 reconhece a Estação
da Ponte Branca como um antigo posto avançado do
Consórcio Áspide que escravizou elfos ekujae para
minerar ouro em condições brutais, além de profanarem
os seus cadáveres transformando-os em zumbis, até que
os ekujae finalmente superaram as defesas do posto
avançado e massacraram cada membro da Áspide ali
dentro.
Devemos te deixar em paz? “Tarde demais para isso,
não acham?” Akosa bufa exasperadamente, mas aponta
CULTO
CADÊ A AÇÃO? DAS
O primeiro capítulo de “Culto das Brasas” deliberadamente
BRASAS
evita apresentar qualquer encontro de combate ao grupo,
dando-os bastante tempo para interpretar, desenvolver Capítulo 1: Filhos
seus personagens e deixar outros tipos de solução dos Matadores
surgirem. Embora haja muitas lutas à frente nos Capítulos de Deuses
2 a 4, se achar que seus jogadores ficarão entediados por
ficar muito tempo sem lutar, considere substituir um ou Capítulo 2:
dois dos eventos no Capítulo 1 por encontros mais focados Pilares
em combate criados por você. Talvez, em vez de narrar da Ruína
a caça como recesso, você pode apresentá-la como uma
luta mão-a-mão mais visceral e clássica contra alguns Capítulo 3:
crocodilos. Ou, embora isto seja contra a tradição comum Sangue por Ouro
dos ekujae, talvez durante o festival alguns guardiões
ekujae desafiem os PJs para um combate simulado. Você Capítulo 4:
pode até mesmo fazer com que os elfos peçam que os PJs Legado de
adentrem as matas próximas para ajudá-los a lidar com Cinzas e Ossos
um predador local perigoso. Desde que os PJs ganhem
Os Costumes
pontos de experiência suficiente para iniciar o Capítulo
dos Ekujae
2 no 6º nível, o caminho pelo qual eles chegam lá está
completamente sob seu controle.
Material
de Apoio
para um símbolo branco pintado em sua bochecha. “Se
eu estiver usando isto, estou de bom humor o suficiente
para conversar. Mas não usem isso como desculpa para
me incomodar a menos que tenham algo útil a dizer.”
Você sabe algo sobre os Garrabrasas? “Eu sei que Jahsi
ganhou um corte no pescoço lutando com eles.” Akosa
observa por um momento, e então de repente balança
sua cabeça. “Mas uma força de ataque grande assim?
Nós deveríamos ter visto isso acontecendo. Talvez nós
tenhamos deixado passar batido. Talvez alguém estivesse
ajudando o culto. Impossível dizer.”
Você conhece Jahsi e Nketiah? “Jahsi é mais do que
um irmão para mim. Eu passei minha juventude inteira
tentando impedir esse estúpido altruísta de se sacrificar
ou ser morto. Não foi fácil.” Akosa dá uma risada azeda
e profunda. “Nketiah é tão problemática quanto seu pai
quando quer, e é tão brilhante quanto a mãe dela — não
deixem que ela os convença do contrário. Ninguém ficou
surpreso quando o Clã do Leopardo pediu que ela fosse
uma linguista.”
Unindo-se à Caçada
Se os PJs quiserem se juntar à caçada, os elfos os
levam sem questionar. A caçada ocorre nos ermos ao
redor de Akrivel e envolve três fases que acontecem
no modo de exploração: buscar, posicionar e caçar. A
caça em si leva 3 horas para ser completada, portanto,
qualquer PJ envolvido na caça não será capaz de
participar em quaisquer outros eventos até retornar
a Akrivel. Se mais de um PJ se unir à caçada, cada
19
 um deve decidir se rola o teste para si ou para ajudar
outro PJ. Se vários PJs rolarem o teste, utilize a pior
rolagem para determinar o resultado da atividade.
Qualquer PJ que escolher ajudar deve rolar contra
a mesma CD que o PJ realizando o teste
através da ação Auxiliar.
BUSCAR OS ANIMAIS
EXPLORAÇÃO
Você ajuda os elfos caçadores a encontrarem
sinais de animais. Faça um teste de Natureza ou
Percepção CD 17.
Sucesso Crítico Você encontra algo
impressionante e potencialmente
perigoso, como uma grande vara
de porcos-do-mato-vermelhos
particularmente saudáveis (e,
portanto, irritadiços) ou um grande
piva com chifres afiados. Você também
encontra sinais de animais que são
mais seguros de caçar do que esses
impressionantes e deliciosos citados aqui.
Sucesso Você descobre sinais de animais Ose Panin
que são seguros de caçar.
Falha Seus esforços afugentaram as melhores caças, e o grupo
de caça deve se organizar para pegar tartarugas do rio e
morcegos.
Falha Crítica Seus esforços afugentaram animais demais,
deixando o grupo de caça com uma quantidade esparsa
de comida para caçar. O grupo perde 2 PI.
POSICIONAR OS CAÇADORES
EXPLORAÇÃO
Com os animais alvo localizados,
você deve se mover para uma posição
vantajosa sem alertar a presa. Faça um
teste de Furtividade. Contra um alvo
impressionante e perigoso, a CD é 25.
Contra caça padrão, a CD é 20. Contra
tartarugas do rio, morcegos e outras caças
inferiores, a CD é 15.
Sucesso Crítico Os animais não têm
indicação de que estão em perigo
e você recebe +2 de bônus de
circunstância em rolagens feitas
durante a fase de caça.
Sucesso Você se posicionar bem e não
Ose Atsu
sofre penalidade quando for Caçar.
Falha Seus movimentos barulhentos e
desajeitados alertam os animais sobre sua presença,
fazendo você sofrer –2 de penalidade de circunstância em
rolagens feitas durante a fase de caça.
Falha Crítica Você tropeça e faz barulho e alerta a maioria dos tartarugas do rio e morcegos, 4 PI se trouxerem uma presa
animais, que escapam e deixam o grupo com poucas opções
de animais para pegar. O grupo perde 2 PI.
20
CAÇAR OS ANIMAIS
EXPLORAÇÃO
Quando a caça começa, os elfos ekujae e os PJs trabalham
juntos para pegar os animais. Contra uma presa
impressionante, cada PJ participando
ativamente (e não apenas Auxiliando)
faz um teste de Sobrevivência CD
25. Contra presas padrão, a CD é 20.
Nenhum teste é necessário para caçar
tartarugas do rio ou morcegos — caçar essas
presas é automaticamente um sucesso
(mas nunca pode ser um sucesso crítico).
Sucesso Crítico Você ajuda a derrubar
os animais rapidamente e de
forma relativamente indolor,
demonstrando misericórdia
a elas.
Sucesso Sua participação na
caçada ajuda o grupo a derrubar
os animais rapidamente.
Falha Seu envolvimento complica a
caçada — um ou dois animais até mesmo
escapam sem ferimentos. Cada PJ sofre
2d6 de dano de ataques dos animais (ou
4d6 se os animais fossem uma presa impressionante).
Falha Crítica Alguns dos animais morrem sofrendo, e muitos
escapam com ferimentos mortais. Vocês mal conseguem
animais suficientes para o festival, e o fato deles terem
morrido em sofrimento ou terem escapado com
ferimentos envergonha os ekujae — o grupo
perde 2 PI. Cada PJ sofre 2d6+6 de dano
dos ataques dos animais (ou 4d6+12 se os
animais fossem presas impressionantes).
Recompensa de Influência: Um PJ
que irritar Akosa ao confrontar seu
comportamento antissocial de forma não
diplomática piora a atitude dele em 1
passo, e perde 1 PI com o Clã do Leopardo.
Se os PJs pedirem que Akosa colete frutas,
castanhas e vegetais para o festival em vez
de animais, eles aprimoram a atitude
dele em um passo.
Se os PJs se unirem à caça, eles
automaticamente mudam a atitude de
Akosa: piore-a em um passo se eles
falharem criticamente em qualquer
atividade, melhore-a em dois passos
se eles pegarem uma presa impressionante
sem falhar criticamente ou melhore-a em um passo se
nenhuma dessas situações ocorrerem. Eles recebem 2 PI
quando retornarem ao assentamento se a caçada garantiu
padrão ou 6 PI para uma presa impressionante. Estes PI
são adicionais a quaisquer recompensas ou penalidades
de PI que eles sofrerem nas três fases da caçada em si.
Recompensa de XP: Por voltarem com comida para o
festival, recompense os PJs com 60 XP; se eles retornarem
com presas impressionantes, recompense-os com 120 XP
em vez de 60.
Evento 4. As Leopardas Gêmeas
Em algum momento, os PJs podem pedir a Nketiah para
conhecerem o governante ou líder do Clã do Leopardo
mas, mesmo que não o façam, as governantes do clã estão
bastante interessadas em encontrar os PJs. Uma hora
antes do festival começar, as gêmeas idênticas governantes
do Clã do Leopardo enviam uma mensagem pedindo
que Nketiah leve os PJs até elas. As governantes não
possuem uma sala do trono chique para esta audiência,
mas simplesmente ocupam uma plataforma vazia feita
de galhos de árvores entrelaçados. Após os PJs chegarem,
as governantes se apresentado dizendo “Nós somos Ose
Panin e Ose Atsu do Clã do Leopardo. Nossa mãe é do
Clã do Coração”. Ose Panin veste um vestido verde
cheio de detalhes e joias de cobre incrustadas com gemas
não polidas, enquanto Ose Atsu veste uma túnica azul
escura coberta com amuletos envoltos por tecidos cobre e
verde. Ambas as gêmeas calçam sandálias de couro pretas
decoradas com amuletos de cobre e possuem cabelos
longos com tranças bem grossas.
Embora as governantes estejam curiosas sobre o
que há do outro lado do Portal do Caçador e sobre
os eventos que trouxeram os PJs até aqui, elas buscam
julgar o caráter dos PJs, fazendo perguntas e ouvindo
cuidadosamente as respostas deles. Entre outros
questionamentos, as governantes perguntam sobre os
amigos e familiares dos PJs, suas ocupações, o que eles
consideram importante e do que mais se orgulham.
Após todos os PJs responderem, Ose Panin pede que
cada um deles demonstre uma das habilidades das quais
se orgulha ou que tenha sido informada como parte
de sua ocupação. Ose Panin oferece um alvo de argila
com CA 19 para os PJs que desejem demonstrar proeza
de combate, enquanto PJs que pretendem demonstrar
perícias podem realizar um teste de perícia CD 17. Um
sucesso faz as elfas acenarem em satisfação, mas um
sucesso crítico realmente as impressiona.
Caso um PJ obtenha um sucesso crítico enquanto
demonstra suas manobras de combate ou perícias, Ose
Atsu desafia esse PJ para uma competição amigável —
seja convidando-o para tentar atingi-la ou para competir
em perícia com Ose Panin. PJs que tentem acertar Ose
Atsu recebem armas de treino não-letais para o desafio
e têm uma única chance de acertar um Golpe contra a
CA 25 dela; PJs que tentarem superar Ose Panin em uma
perícia escolhida devem obter sucesso em um teste de
perícia CD 25. Se um PJ conseguir vencer esta competição
amigável, as governantes ficam bastante impressionadas,
e a opinião delas se estende aos outros elfos ekujae.
Se os PJs oferecerem um presente para as governantes,
Ose Atsu e Ose Panin parecem surpresas, mas após uma CULTO
breve explicação feita pelos linguistas sobre as tradições DAS
de dar presentes de outros povos, as governantes
BRASAS
graciosamente aceitam qualquer presente dado de boa
fé. A exceção disto são bens de ouro — as governantes Capítulo 1: Filhos
recuam desse metal, e Nketiah rapidamente explica dos Matadores
o significado do ouro entre os ekujae para o ofensor de Deuses
(conforme descrito na página 25).
Tesouro: Se pelo menos um PJ vencer uma competição Capítulo 2:
amigável com uma das gêmeas governantes, as líderes Pilares
honram as perícias dos PJs oferecendo-os uma adaga de da Ruína
ferro frio +1 impactante mutável.
Recompensa de Influência: Se pelo menos um dos PJs Capítulo 3:
impressionar as gêmeas governantes com um sucesso Sangue por Ouro
crítico enquanto demonstram suas proezas marciais ou
de perícias, eles ganham 1 PI. Falhas (críticas ou não) Capítulo 4:
não os penalizam, mas qualquer PJ que se recuse a Legado de
demonstrar suas habilidades insulta as líderes, custando Cinzas e Ossos
2 PI ao grupo. Se pelo menos um PJ for desafiado para
Os Costumes
uma competição contra uma das líderes e vencer, o
dos Ekujae
grupo ganha outros 2 PI, e Nketiah, Jahsi e Akosa ficam
satisfeitos com isto. Se os PJs presentearem as líderes com
Material
algo que valha pelo menos 80 po, dê 1 PI a eles, a menos
de Apoio
que estejam oferecendo ouro (o que não concede nenhum
PI). Oferecer o ouro envenenado do Templo de Ketephys
(página 12) faz os PJs perderem 2 Pontos de Influência.
Recompensa de XP: Se um ou mais PJs obtiverem
sucesso crítico quando demonstrarem suas habilidades,
recompense todos os PJs com 60 XP. Se um ou mais PJs
conseguirem vencer Ose Atsu ou Ose Panin em um desafio
amistoso, recompense todos os PJs com 60 XP adicionais.
Durante o Festival
Depois de 2 horas de preparação após o retorno do grupo
de caça, os ekujae trazem comida e vinho de palma para
a celebração, incluindo qualquer alimento que os PJs
possam ter encontrado na caçada. Os eventos a seguir
provavelmente ocorrem durante o festival de boas-vindas,
junto com quaisquer eventos que os PJs não tenham tido
a oportunidade de encontrar antes do início do festival.
Evento 5. Casamenteiros
Embora Nketiah tenha organizado este festival como
boas-vindas para os PJs, ela também tem outros planos
para aproveitar a atmosfera festiva. Desde que tenha
uma atitude indiferente ou melhor em relação aos PJs,
ela menciona seus planos ao encontrá-los durante o
festival ou procura o PJ que tenha demonstrado a maior
habilidade social em algum momento durante a tarde e o
pede um favor. Leia ou parafraseie o texto a seguir.
“Estão vendo meu pai e Akosa ali?” Nketiah aponta com seu
cajado em direção aos dois elfos falando baixo um com o outro.
“Parece que eles nem notam. Eles são amigos desde a infância
21
 e estiveram apaixonados pelos últimos dez anos, desde que
meu pai ajudou Akosa a se recuperar do tempo que passou
com o Consórcio Áspide e Akosa o ajudou a recuperar-se da
morte de minha mãe. E nenhum deles faz nada para avançar
isso! Ambos têm muitas preocupações inventadas em suas
próprias mentes, e se preocupam com o que minha mãe
pensaria. Mas eu sei exatamente o que ela acharia: que ambos
não sabem de nada!”
“Eu os deixei ficarem arrodeando um ao redor do outro por
anos, mas hoje decidi que a vida é curta demais, até mesmo
para elfos. Talvez especialmente para elfos.” Nketiah parece
pensativa por um momento, antes de balançar sua cabeça e
zombar levemente. “Os anciões sempre dizem que não é nossa
função interferir na vida pessoal dos outros, mas eu sou uma
meia-elfa, portanto, não me importo sobre isso! Por que você
não me ajuda a transformar essa atmosfera festiva em algo
romântico para ver se esses dois percebem algo?”
Este é um encontro social sem final definido, e caso
os PJs concordem com a empreitada arriscada de se
envolver no relacionamento das outras pessoas, eles
podem tentar uma ampla variedade de abordagens.
O MJ deve permitir que os PJs empreguem quaisquer
ideias criativas que possam imaginar, usando os
exemplos de abordagem listados abaixo como diretrizes
para as CDs de quaisquer testes de perícia. Como
regra geral, qualquer abordagem que gaste um recurso
limitado (como uma magia ou talismã) deve conceder
um bônus no teste de perícia ou até mesmo um sucesso
automático; entretanto, falhar criticamente em um teste
de perícia ou confrontar abertamente o casal sobre seus
sentimentos irrita os dois elfos, e três desses resultados
bruscos resultam em Jahsi e Akosa irem embora da festa.
Se os PJs obtiverem sucesso em três testes (não incluindo
testes para aferir a situação), eles convencem os dois
elfos a discutirem seus sentimentos e relacionamento,
embora abordagens diferentes possam aumentar ou
diminuir a quantidade de sucessos necessários conforme
descrito abaixo.
Algumas abordagens possíveis que os PJs podem
adotar são listadas abaixo.
Aferir a Situação: PJs que conversarem com Jahsi ou
Akosa sobre o outro elfo podem tentar ter uma noção
de seus sentimentos e possíveis preocupações sobre a
situação. Obter sucesso em um teste de Percepção CD 22
para Sentir Motivação enquanto afere Jahsi revela que o
guerreiro está incerto de seus sentimentos atuais devido
à sua longa amizade com Akosa e ainda hesita devido
à sensação de estar traindo sua esposa falecida, Hiruth.
Obter sucesso em um teste de Percepção CD 18 ao
analisar Akosa revela que o elfo ainda carrega problemas
emocionais de seu tempo cativo, que o deixam relutante
em buscar a felicidade; e que ele está convencido de que
Jahsi o vê somente como amigo devido à diferença de
como ele trata Akosa comparado a como tratava Hiruth.
22
Caso os PJs tenham sucesso em aferir ao menos um dos
elfos, eles recebem +2 de bônus de circunstância em um
teste de perícia escolhido enquanto tentam juntar os dois.
Discussão Racional: No evento dos PJs adotarem
uma abordagem direta à situação, eles podem tentar
simplesmente convencer Jahsi ou Akosa a conversarem
sobre a situação. Um PJ pode Pedir a um dos PdMs
amistosos que ao menos considere o seu conselho ; a CD
para convencer Jahsi é 17, mas convencer Akosa requer
CD 22.
Atmosfera Romântica: PJs que buscarem fornecer uma
atmosfera mais romântica do que a conversa barulhenta
do festival podem se voluntariar para Performar para
os ekujae como um todo, que fazem silêncio para ouvir
a música. Um PJ que obtiver sucesso em um teste de
Performance CD 20 pode criar um ambiente apaixonante
ou sentimental, deixando Jahsi e Akosa em um humor
mais afetuoso e concedendo +1 de bônus de circunstância
em todos os testes para influenciar os dois homens
durante toda essa cena.
Sedução e Ciúmes: PJs podem tentar seduzir um dos
elfos para provocar ciúmes no outro. Isto provavelmente
requer um teste bem-sucedido de Diplomacia CD 22,
mas os PJs podem tentar testes com CDs similares, como
um teste de Destreza para impressionar Akosa com
suas perícias de arquearia ou uma perícia de Saber para
atiçar a curiosidade de Jahsi. Esta abordagem possui
um risco; entretanto, uma falha crítica resulta no elfo
impressionado ficando distraído demais pelo PJ, impondo
–2 de penalidade de circunstância em todos os testes
posteriores para resolver o dilema do relacionamento.
Um PJ especialmente direto pode realizar um teste de
Diplomacia CD 30 para convidar ambos os elfos para se
juntar ao PJ em um encontro romântico grupal; se o PJ
for bem-sucedido, isto de fato estabelece um vínculo entre
os dois elfos — mas se o PJ falhar criticamente, tanto
Jahsi quanto Akosa saem da festa, envergonhados.
Mentiras Brancas: PJs que consigam conversar sozinhos
com um dos dois elfos podem tentar inventar algum
engodo que o encoraje a tomar alguma atitude. Um sucesso
em um teste de Dissimulação CD 22 é suficiente para fazê-
lo acreditar em alguma mentirinha a respeito do outro elfo,
como ter ouvido-o confessar seu amor pelo amigo.
Recompensa de Influência: Se os PJs forçarem Jahsi e
Akosa a deixarem a festa (normalmente sendo bruscos
três vezes) ou se uma tentativa de causar ciúmes der
errado, reduza as atitudes de Jahsi, Akosa e Nketiah
em um passo. Se um PJ obtiver um sucesso crítico em
uma performance para criar uma atmosfera romântica,
o grupo recebe 1 PI. Convencer os dois elfos a confessar
seus sentimentos aprimora as atitudes de Jahsi, Akosa e
Nketiah em um passo.
Recompensa de XP: Se os PJs convencerem Jahsi e
Akosa a reconhecerem seus sentimentos, recompense-os
com 120 XP.
Evento 6. Competição de Comer Pimenta
Logo no início do festival, três jovens elfos abordam
os PJs, com uma Nketiah sorridente a tiracolo. As
crianças afirmam que ouviram que os nortenhos são
incapazes de tolerar pimenta. Se os PJs contestarem
isso ou afirmarem não ter conhecimento, os elfos
produzem várias pimentas coloridas que oferecem para
compartilhar com os PJs — eles se gabam de criarem
algumas das melhores, mais deliciosas e mais fortes
pimentas na cidade, e desafiam os PJs a competirem com
as crianças para ver quem entre eles consegue comer
a mais apimentada de todas. Nketiah não encoraja
nem desencoraja a participação dos PJs, mas observa
cuidadosamente para garantir que ninguém trapaceie,
e ri histericamente toda vez que um participante não
aguentar o ardor da pimenta.
Caso um ou mais PJs concordem em participar do
desafio, as crianças organizam as pimentas da mais
amena para a mais forte. Qualquer um que comer uma
pimenta deve tentar um salvamento de Fortitude; em
uma falha, o personagem ficará enjoado 1 e, em uma
falha crítica, ficará enjoado 4. Se tentar recuperar-se de
estar enjoado, o PJ deve fazer um teste de Dissimulação
contra a mesma CD para manter sua compostura. Um
personagem que não se recuperar completamente de
estar enjoado em 5 rodadas é eliminado da disputa.
Perder a compostura não elimina o participante,
mas garante risadas da plateia. A primeira pimenta
que as crianças oferecem requer um salvamento CD
15; a segunda, CD 19; a terceira, CD 22; a quarta,
CD 24; e a quinta, CD 28. A primeira criança é
eliminada após a segunda pimenta, e a outra após a
quarta pimenta.
Tesouro: Se pelo menos um PJ conseguir comer todas
as pimentas, os jovens elfos oferecem aos PJs quatro
garrafas de óleo de pimenta especialmente destiladas em
suas hortas. Cada garrafa desta substância age como um
unguento de antiparalisia, embora a criatura na qual o
unguento é usado experimente consequências ardentes
além de seus efeitos mágicos.
Recompensas de Influência: Caso pelo menos um PJ
coma de todas as pimentas (tenha falhado ou não em
qualquer dos salvamentos ou mascarado seu sofrimento),
os jovens ficam impressionados pela dedicação do
estrangeiro em sofrer, garantindo 1 PI aos PJs. Caso um
PJ consiga comer de todas as pimentas sem visivelmente
perder a compostura, os ekujae ficam impressionados,
e os PJs recebem 2 PI em vez de 1. Nesse último caso,
Nketiah e Akosa também apreciam bastante o resultado
dos eventos.
Recompensa de XP: Se pelo menos um PJ comer de
todas as pimentas, recompense-os com 40 XP. Se pelo
menos um PJ conseguir manter a compostura durante
todas as cinco pimentas, recompense os PJs com 40
XP adicionais.
Evento 7. O Círculo de Narradores
Após todos terem tido tempo de comer, beber, socializar e CULTO
ouvir música, Nketiah interrompe as festividades ao bater DAS
seu cajado no chão. Como parte de sua tradição de boas-
BRASAS
vindas aos convidados, os ekujae trocam histórias com seus
visitantes em um círculo de narradores. Nketiah pretende Capítulo 1: Filhos
falar primeiro, contando a história da Grande Escuridão dos Matadores
que os ekujae derrotaram em tempos passados, que se de Deuses
tornou especialmente relevante para o Clã do Leopardo e
para os PJs. Leia ou parafraseie o texto a seguir. Capítulo 2:
Pilares
“Venham, filhos do Clã do Leopardo!” A voz de Nketiah ecoa, da Ruína
alta e forte sobre os sons das festividades. “O crepúsculo
acabou! Vamos chamar mariposas para nos contar uma Capítulo 3:
história!” Juntos, os ekujae ficam de pé e mantêm as mãos em Sangue por Ouro
concha à frente deles, cada um conjurando uma esfera de luz
em suas palmas.” Capítulo 4:
“Peguei uma pequena mariposa!” disse Nketiah, Legado de
dramaticamente apertando o ar à sua frente. “Ela tem uma Cinzas e Ossos
história para contar. É uma história da Grande Escuridão.”
Os Costumes
“Nós iremos ouvir”, respondem os outros.
dos Ekujae
“Houve um tempo de angústia. Um tempo de destruição. Um
tempo de noites tão escuras que até mesmo as mariposas se
Material
recusavam a voar. De um buraco nesta noite veio uma Grande
de Apoio
Escuridão, que viu o mundo sofrer e, a única coisa em que
pensava era ver ainda mais sofrimento. A Escuridão buscou
queimar tudo que restou, até que não houvesse nada a não
ser cinzas.”
“O primeiro povo que a Escuridão encontrou era bravo, e se
impôs perante ela com suas armas, sem correr. A Escuridão
tentou destruí-los dizendo ‘Vocês cairão perante a mim, pois
eu sou a Morte e o Fogo.’ Mas o povo não se amedrontou, e
retrucou: ‘Você não nos quebrará, pois somos os guardiões
desta terra, e permanecemos para defendê-la quando todos os
outros fugiram’.”
“Oh, e que batalha terrível! O povo estilhaçou suas lanças
contra a Escuridão vezes e mais vezes, mas nenhum ser vivo
seria capaz de perfurar sua couraça. Isso até os maiores,
mais gentis e mais justos desse povo darem suas vidas para
forjarem suas almas em armas que o povo pudesse empunhar.
Oh, e como suas almas queimaram! Como carvões brilhantes
na noite! De posse das almas daqueles que mais amavam, em
ira esse povo partiu a pele da Escuridão. Eles derramaram o
sangue dela por toda sua terra. Quebraram os chifres e dentes
da Escuridão e jogaram ao mar. E ainda assim, ela não morreu!”
“O povo então forçou a Escuridão de volta para onde ela
havia emergido. Eles a trancaram no espaço entre os espaços.
E juraram permanecer de guarda para que esse mal nunca
mais escapasse ameaçando essas terras novamente.”
“E então, seria esse povo capaz de aprisionar a Escuridão
para sempre, quando nem mesmo os melhores entre eles
conseguiram derrotá-la? Era tolice demais esperar que eles
tentassem?” Nketiah pausa, e então diz: “Essa é a história que
nos foi contada.”
“Nós nos lembraremos”, respondem os outros ekujae.
23
 Após Nketiah terminar sua história, ela pede que os
PJs compartilhem as suas próprias. Os elfos não têm
preferência por um tipo específico de história, desde que
ela não seja ofensiva e seja bem contada. O MJ pode
conceder um sucesso automático (ou mesmo um
sucesso crítico) em um teste de Performance
aos PJs se os jogadores realmente atuarem
contando a história à mesa. Porém, se os
jogadores forem tímidos ou não tiverem
interesse nessa faceta de interpretação,
eles podem realizar um teste de
Performance CD 20 para contar bem
a história escolhida.
Recompensa de Influência: Se os
PJs contarem bem uma história, eles
recebem 1 PI mas, se obtiverem
um sucesso crítico (seja
através de uma rolagem
de dado ou por uma ótima
interpretação), recompense-
os com 2 PI.
Evento 8. Conver- Nketiah
sando com Nketiah
Após o círculo de narradores terminar,
se necessário, Nketiah pode explicar a história da
batalha dos ekujae com a Escuridão de forma mais clara.
Ela também possui uma proposta para os PJs, após eles
terem terminado de fazer as perguntas que quiserem
para ela. Leia ou parafraseie o texto a seguir quando os
jogadores estiverem prontos para seguir para a próxima
parte da aventura.
“Vocês estão tentando rastrear os cultistas que invadiram
suas terras, certo? Eles também nos atormentaram, e se vocês
puderem encontrá-los e derrotá-los, todos iremos prosperar.
Acredito que consigo indicar um bom lugar para começar. Logo
após termos expulsado os cultistas do templo de Ketephys,
enviamos batedores ao leste para rastreá-los enquanto fugiam.
Mas rapidamente estes batedores chegaram a um lugar na
floresta onde eles não poderiam entrar sem ficar cegos. Eles
dizem que era como se o ar se transformasse em brasas e
cinzas e os impedisse de respirar e enxergar — como se de
alguma forma estivessem em meio àquela terrível batalha de
nosso povo contra a Escuridão milhares de anos atrás.”
“Quando estudei o pilar quebrado que os Garrabrasas
deixaram para trás no templo após nós os expulsarmos,
consegui descobrir que ele é feito para canalizar poder
especificamente contra meu povo. A Escuridão tem um
rancor contra nós, e acredito que os Garrabrasas estejam
usando o poder desse rancor para impedir os ekujae de atacá-
los novamente onde mais importa: em seu centro de poder.
Portanto, o que me dizem se eu os pedir para investigarem a
selva a leste? Se eu estiver errada e vocês acabarem cegos,
prometo curar todos vocês de graça!”
24
Nketiah também responde quaisquer perguntas que
os PJs não tiverem feito durante o festival, assim como
quaisquer questionamentos sobre a cultura ekujae sobre
as quais tenham curiosidade. Algumas respostas
para as prováveis perguntas dos PJs são
listadas abaixo. (Note que há informações
adicionais sobre Nketiah na página 78.)
O que você faz? “Eu sou uma
linguista, mestra do conhecimento,
da cultura e da palavra falada. Se as
governantes conversarem com alguém
que não entende nosso idioma,
eu traduzo. Se as governantes
não conhecerem um costume
estrangeiro, eu os elucido. Se as
governantes precisarem tomar
uma decisão, eu as aconselho. E
se elas tomarem uma má decisão,
é minha culpa.” Nketiah bufa, e
então ri histericamente de sua
própria piada, retomando a
compostura rapidamente. “Dizem
que não há maus governantes,
apenas maus linguistas.”
O que aconteceu com seu braço? “O que
aconteceu com sua educação?”
O que seu cajado significa? “Ele é um sinal da minha
posição como linguista do clã. O cajado de todo linguista
representa um dito ou parábola de nossos contos. O meu
diz que “É melhor nem atacar do que atacar e apenas
ferir’.”
Nós realmente temos tempo para um festival? “Apenas
se vocês quiserem ajudar. Confiem em mim, eu entendo
sua necessidade de serem rápidos, mas muitos do clã já
estão preocupados sobre pedir ajuda a estrangeiros para
lidarem com nossos próprios assuntos — recusar nossa
hospitalidade é dizer que vocês não confiam em nós e, em
contrapartida, não devemos confiar em vocês.”
Por que os ekujae são tão pouco amistosos? “Quem são
esses outros ekujae de quem vocês estão falando? Nós não
somos, então como posso responder isso?” Nketiah ri.
“Estrangeiros vêm à nossa nação sem permissão, matam
os animais, roubam da terra e invadem nossos lugares
proibidos, e ainda assim se perguntam por que não
gostamos deles! Mas nós convidamos vocês, portanto,
vocês não devem ter problemas, certo?”
Akosa tem algum problema com a gente? Nketiah
suspira. “O clã dele lutou contra um grupo de estrangeiros
chamado de Consórcio Áspide, que estava escravizando
nosso povo. Eles o capturaram durante uma invasão, e
não foram nada gentis. Entendam, por favor, ele não os
culpa por isso. É somente um reflexo. Ele não consegue
se sentir seguro a menos que saiba quem vocês são.
Portanto... não façam grande caso disso, ok? Apenas
finjam um sorriso e acenem!”
 Por que há uma leoa nas árvores? “Ah! Aquela é Harriet.
Nós demos esse nome em homenagem à exploradora que
trouxe ela até nós. Esta pobre mulher resgatou uma bebê
leoa de um contrabandista e estava convencida de que
a filhote precisava voltar para a selva à qual pertencia!
Oh, nós rimos dela por semanas! Mas, no fim, foi Harriet
quem riu de nós — achávamos que o melhor para uma
leoa seria ser deixada nas planícies para viver entre os
seus, mas seis meses depois ela voltou para a selva! Isso
mostra que a gente não sabe nada! Não tenho certeza de
como Harriet come sem ter onde se esconder na floresta
para caçar, mas ela certamente é gorda o suficiente para
um leão, portanto, quem sou eu para questionar?”
Por que os ekujae não gostam de ouro? / Porque
Jahsi veste ouro? “Nossas lendas sempre disseram que
ouro é o sangue e a respiração resfriados da Escuridão,
espalhado em nossas terras quando lutamos contra ela.
O ouro é um metal maculado, corrompido pela ganância
e violência de seu progenitor. Somente aqueles com alma
verdadeiramente pura o vestem, como um símbolo de que
mesmo a Escuridão não é capaz de levá-los à perdição.
Nós chamamos essas pessoas de keledi. Essa é a maior
honra que podemos conceder.”
Como os ekujae derrotaram a Escuridão? “Havia um
ritual entre nosso povo, o invocação anima, que permitia
uma pessoa verdadeiramente virtuosa abrir mão de sua
vida e dividir sua alma em diferentes espíritos. O poder
desse sacrifício e a integridade desses espíritos fortaleceu
as armas de nossos guerreiros, permitindo-os lutar contra
a Escuridão. Mas, agora, não lembramos mais os segredos
do invocação anima e, por isso, caso a Escuridão escape,
nosso povo estará indefeso — e será o primeiro a sofrer.”
Quem é a Escuridão? / A Escuridão é Dahak? “Vocês
não farão nenhum amigo falando esse nome aqui — vocês
não sabem que nada desaparece enquanto seu nome
ainda for falado? De qualquer maneira, foram vocês
que passaram pelo portal e viram a Escuridão lá dentro,
certo? Vocês provavelmente sabem melhor do que eu.”
O que você sabe sobre os cultistas? “Quase nada.”
Nketiah pausa. “O quê? Se eu soubesse sobre eles
antes de atacarem, teríamos lidado com eles antes de se
tornarem um problema! Sabemos que eles se chamam de
Garrabrasas e que parecem ser em sua maioria boggards
e charau-kas. Alguns deles parecem ter características
dracônicas em sua carne, mas não sei através de quais
meios eles as adquiriram. Sempre houve cultos como
esse em nossas terras, mas normalmente eram pequenos
e desorganizados, fáceis de despachar. Nunca vi algum
deles se espalhar do nada como este, ao menos nunca
tão grande e organizado assim. E eles possuem muito
mais poder mágico do que eu esperava. Uma coisa que
parece certa é que a base de operações deles fica em algum
lugar ao sudeste — posso até rascunhar uma área que
acredito que eles tenham reivindicado, porque esta região
corresponde à parte da selva que meu povo não pode
entrar.” Se quiser, neste momento você pode fornecer aos
PJs um rascunho simples da região da selva ilustrada na CULTO
página 30. DAS
Onde o culto conseguiu a chave para o Portal do
BRASAS
Caçador? “Essa chave do aiudara foi algo que protegemos
no templo por incontáveis gerações — pois nossas lendas Capítulo 1: Filhos
diziam que a Escuridão está dentro do Portal do Caçador dos Matadores
— mas nunca a usamos. O culto a roubou de nós em seu de Deuses
ataque surpresa inicial e a usaram para transportar seus
lacaios através do portal.” Capítulo 2:
Há outra pessoa que pode nos ajudar? “Nós enviamos Pilares
mensagens para os outros clãs ekujae, mas temo que da Ruína
eles serão afetados pela mesma magia que nos atinge ao
adentrarmos a área delimitada. Além disso, tem havido Capítulo 3:
discussões sobre conversar ou não com os magos da Sangue por Ouro
academia Magaambya em Nantambu, mas a distância até
eles é muito grande. Muitos de nós estão relutantes em Capítulo 4:
envolver estrangeiros em assuntos internos, e têm medo Legado de
dos magos interpretarem o convite para obter soberania Cinzas e Ossos
sobre nós.”
Os Costumes
dos Ekujae
Presentes de Despedida
Após os PJs terminarem de conversar com Nketiah, ela os
Material
agradece por se voluntariarem a ajudar e os informa que
de Apoio
tem alguns presentes para auxiliá-los em suas explorações
na selva.
Tesouro: A oferta de Nketiah é feita em nome do Clã
do Leopardo e depende dos Pontos de Influência dos PJs.
Os presentes são cumulativos.
1 PI: Duas tendas individuais, cinco cantis cheios,
ração para 4 semanas, redes de mosquitos, ferramentas
de curandeiro, 6 frascos de antipeste menor, 3 elixires da
vida menores e 5 flechas de vinha.
5 PI: Mais seis frascos de antipeste menor, 4 poções de
cura menor e mais 5 flechas de vinha.
10 PI: Botas élficas.
Se a atitude de Nketiah aos PJs for indiferente ou
melhor, ela possui uma pequena seleção de itens adicionais
para dar a eles — tesouros mágicos que devem ter uso
específico para cada um dos PJs. Ela dá um item se estiver
indiferente, dois se estiver amistosa e um por PJ se estiver
prestativa.
Use esta oportunidade para dar a cada PJ um item
mágico permanente notável que seria particularmente
adequado para ele. Uma boa opção é dar uma arma
de ferro frio +1 impactante ou um cajado mágico que
funcione bem com o tema das magias do respectivo
PJ, mas qualquer item segurado ou vestido de 6º
nível funcionará bem se for condizente com o tema
de seu novo dono. Afinal de contas, este primeiro
capítulo possui relativamente poucos tesouros a ser
conquistados, e é interessante que os jogadores sintam
que ganharam uma recompensa relevante por fazer
amizade com os ekujae.
25
 CAPÍTULO 2:
PILARES DA RUÍNA
Após as festividades acabarem, os PJs têm tempo para
se prepararem e planejarem antes de se aventurar em
uma selva desconhecida. Nketiah e os outros ekujae
não podem viajar para longe com os PJs em segurança
devido à ameaça de ficarem cegos (veja a página 28 para
informações sobre os pilares de dragão), mas convidam
os PJs para retornarem a Akrivel com a frequência que
desejarem — cura e oportunidades para descansar e
recuperar-se em segurança serão importantes durante
a árdua exploração e conflitos mortais que os PJs
enfrentarão em breve!
Adentrando a Selva
Após os PJs terem finalizado quaisquer assuntos
remanescentes em Akrivel, eles devem estar prontos
para começar sua exploração da Selva Mwangi.
Nketiah determina uma ampla região de selva em
grande parte sem trilhas ao leste e sul, representada
pelo mapa de hexágonos da Selva Mwangi apresentado
26
na página 30, portanto, os PJs podem focar suas
explorações nesta área. Considere preparar um mapa
hexagonal em branco para os jogadores usarem e
preencherem conforme exploram. Nketiah indica
a posição de Akrivel, do templo de Ketephys (e o
Portal do Caçador), o caminho do rio através da área
e a localização da aldeia do Povo Elefante (área A4).
Nketiah alerta os PJs que os humanos neste pequeno
assentamento se enraivecem facilmente, similar aos
elefantes que idolatram, mas, se os PJs conseguirem
se aproximar da aldeia de maneira não ameaçadora,
pode ser que o Povo Elefante tenha algo mais a dizer
sobre os Garrabrasas. Ela também alerta gravemente os
PJs que a selva é bastante perigosa. Sinta-se livre para
usar Nketiah para alertar os PJs sobre os perigosos
específicos que podem enfrentar, mas o fato dos ekujae
não viajarem muito por esta área significa que eles não
têm ciência total sobre quais tipos de perigos esperam
os heróis.
 A maioria da viagem pela selva ocorre no modo de exploração — veja as SINOPSE DO CAPÍTULO 2
páginas 479 e 480 do Pathfinder Livro Básico para mais informações. Cada Uma sórdida influência mágica cega CULTO
hexágono no mapa mede 15 quilômetros, mas a selva densa é terreno difícil, os elfos ekujae que viajam muito DAS
dividindo pela metade a Velocidade de viagem dos jogadores. longe ao leste na selva, portanto,
BRASAS
Se o grupo não fizer nada além de viajar ou usar atividades de exploração cabe aos PJs explorar os ermos
que não limitem sua Velocidade de viagem, eles podem se mover cerca sem trilhas. Conforme exploram, Capítulo 1: Filhos
de 2 hexágonos por dia, mas não enfrentarão quaisquer encontros nos eles descobrem mais pistas sobre a dos Matadores
hexágonos pelos quais passarem a menos que a descrição do encontro indique natureza dos planos dos Garrabrasas de Deuses
especificamente que ele não pode ser ignorado. para a região, incluindo a criação
Se o grupo escolher utilizar uma tática que limita sua Velocidade (como de poderosos pilares de dragão Capítulo 2:
Defender, Evitar ser Percebido ou Investigar), eles podem se mover por 1 que ajudam a energizar uma Pilares
hexágono por dia. Se pelo menos um PJ usar Investigar, Patrulhar ou Pesquisar, defesa mortal sobre sua base de da Ruína
o grupo automaticamente descobre um encontro específico no hexágono. operações. Outros aliados e tesouros
Conforme os PJs exploram, você pode escolher incluir encontros aleatórios maravilhosos aguardam para ser Capítulo 3:
com habitantes da selva. Encontro aleatórios são uma maneira excelente de descobertos na selva, assim como Sangue por Ouro
animar trechos sem graça do jogo, dar aos PJs uma chance de ganhar um diversas possibilidades de doenças
pouco mais de XP ou simplesmente manter os jogadores atentos, mas tenha e morte. Capítulo 4:
cuidado para não exagerar, já que usar muitos monstros errantes podem Legado de
atrasar a progressão por toda a aventura de forma frustrante. Você pode usar Cinzas e Ossos
os encontros apresentados nas páginas a seguir como inspiração para criar os
Os Costumes
seus próprios encontros aleatórios, ou simplesmente fazer os PJs toparem com
dos Ekujae
um predador selvagem à sua escolha.
A região da Selva Mwangi está longe de ser segura, mas os perigos mais
Material
sutis para os PJs são os insetos, calor e chuva quase constante da selva; utilize
de Apoio
a atividade de recesso Acampar na Selva Mwangi (página 71) a cada vez que
os PJs precisarem acampar na selva. A seu critério, se os PJs acamparem em
um hexágono que contém um encontro determinado que eles não tenham
encontrado ou derrotado, as criaturas desse encontro podem investigar o
acampamento a algum momento durante a noite.
Recompensa de XP: A primeira vez que o grupo obtiver sucesso em acampar
na selva, recompense os PJs com 40 XP.

Ritual de Belmazog
A líder dos Garrabrasas, Belmazog, aprendeu um ritual poderoso com seus
patrocinadores da Tríade Escarlate: o nul-acrumi vazghul, que pode ser
traduzido grosseiramente do idioma Necril como “Ira do Lorde Morto”.
Embora criado originalmente para invocar a raiva e poder latente de
um senhor da guerra morto, quando conjurado sobre os restos físicos
fossilizados da manifestação de Dahak — e usando um dragão vermelho
cativo empalado por um estilhaço do Orbe dos Dragões de Ouro como
foco vivo — o nul-acrumi vazghul teve efeitos muito maiores. Não apenas
o ritual infundiu a terra entre a fortaleza dos Garrabrasas e o assentamento
de Akrivel com uma energia potente que cega todos os ekujae que se
aproximarem a menos de 75 quilômetros dos restos fossilizados, mas
também empoderou nove esculturas da imagem de Dahak — também
permitindo que os Garrabrasas erijam pilares de dragão potentes por toda
a selva como proteções adicionais. Um destes nove pilares (que era para
ser um pilar de dragão branco próximo do Portal do Caçador) nunca foi
completado, mas os outros oito permanecem ativos (veja Pilares de Dragão,
na página 28, para mais informações). Em troca da dádiva do nul-acrumi
vazghul, Belmazog prometeu suprir a Tríade Escarlate com todo o ouro que
seu culto pudesse minerar no futuro próximo.
Enquanto o dragão vermelho Kyrion permanecer aprisionado ao crânio de
Dahak (veja área C9), os efeitos do nul-acrumi vazghul persistirão. Qualquer
ekujae (incluindo um meio-elfo descendente de ekujae) que se aproximar a

27
 menos de 75 quilômetros da Fortaleza dos Pesares (área
A13) fica cego imediatamente. Quando um ekujae cego
deixa a área, sua visão retorna após 24 horas, mas
isto efetivamente torna os elfos incapazes de se opor
diretamente aos Garrabrasas.
É possível que um ou mais dos personagens
jogadores seja um elfo ou meio-elfo ekujae, e os
efeitos do nul-acrumi vazghul dificultam enormemente
a sua participação. Caso isto seja um problema em
sua campanha, considere permitir que a exposição
ao Anel de Alseta forneça uma certa proteção ao
ritual de Belmazog e à manifestação de Dahak, assim
possibilitando que quaisquer PJs ekujae interajam
normalmente com os desafios desta aventura (embora o
Pilar de Dragão
28
personagem ainda sinta um grande desconforto e tenha
vislumbres de tempestades de cinzas ilusórias sempre
que estiver perto de um pilar de dragão). Esta proteção
não se estende aos ekujae do Clã do Leopardo a menos
que eles sejam convencidos a atravessar o Portal do
Caçador para serem expostos ao Anel de Alseta — algo
que os ekujae residentes estão indispostos a arriscar
devido à presença vingativa da Escuridão dentro do
portal em si.
Pilares de Dragão
Com a ajuda de um ritual potente ensinado a ela pela
Tríade Escarlate, Belmazog supervisionou a criação dos
oito pilares de dragão pela selva (um nono pilar, que
seria erguido próximo ao Portal do Caçador, nunca
foi completado). Conforme os PJs exploram, eles
encontrarão estes pilares e PdMs que podem oferecer
mais informações sobre eles. Todos os oito pilares são
mais ou menos do mesmo tamanho e formato, feitos
de madeira e com 3 metros de altura, mas cada um
possui seu próprio ataque único e funciona como um
perigo complexo. Além disso, enquanto todos os oito
pilares estiverem ativos, o escudo mágico que envolve
a fortaleza dos Garrabrasas (veja o Capítulo 4) também
permanece ativo. Para atacar a fortaleza com segurança,
os PJs devem destruir o máximo de pilares possível.
Apenas quebrar um pilar reduzindo os Pontos de Vida
dele abaixo do Limiar de Quebra impede-o de atacar
ativamente, mas não enfraquece o escudo que envolve a
fortaleza dos Garrabrasas.
Quando o primeiro pilar for completamente destruído, a
proteção envolvendo a fortaleza enfraquece visivelmente,
e os Garrabrasas alocados lá percebem isso. Uma patrulha
de quatro boggards combatentes liderada por um charau-
ka sacerdote do dragão (página 59) é enviada ao local do
pilar de dragão destruído para investigá-lo. A patrulha se
move da área A13 a uma velocidade de 2 hexágonos por
dia. Após patrulharem o pilar destruído, eles começam a
Rastrear os PJs (a patrulha possui Sobrevivência +13 para
o propósito de buscar os PJs). Assim que a patrulha se
mover para um hexágono ocupado pelos PJs, eles atacam.
Uma nova patrulha é enviada quando um terceiro pilar é
destruído, e novamente quando um quinto e um sétimo
forem destruídos.
Cada pilar de dragão possui as estatísticas abaixo.
PILAR DE DRAGÃO PERIGO 6
RARO ARMADILHA COMPLEXO MÁGICO
Furtividade +0 ou detectar magia
Percepção +16, visão no escuro 18 metros
Reconhecer Aliado Um pilar de dragão pode ver
através de suas cavidades oculares vazias e
consegue reconhecer Garrabrasas e seus aliados.
Um personagem disfarçado como um Garrabrasa
pode enganar um pilar de dragão para percebê-lo
 como um aliado utilizando Dissimulação para Impressionar.
Um pilar de dragão sempre utiliza Percepção para iniciativa.
Descrição Um mastro de madeira de 3 metros de altura tem
uma escultura da cabeça de Dahak em seu topo. A cabeça
de cada pilar de dragão foi tratada para dá-la uma cor
distinta, conforme indicado no encontro específico, mas
todas exalam fumaça da boca independentemente de sua
cor.
Desabilitar Atletismo CD 26 (especialista) para empurrar e
derrubar o pilar, Ladroagem CD 26 (especialista) no pilar
para apagar as runas mágicas que o energizam ou dissipar
magia (4º nível; neutralizar CD 22) para dissipar a magia
do pilar.
CA 24; Fort +17, Ref +8
Dureza 14, PV 56 (LQ 28); Imunidades acertos críticos, dano
de precisão, fogo, imunidades de objeto
Olhar de Pilar de Dragão [reaction] Acionamento O pilar de dragão
vê uma criatura a até 36 metros que não reconhece como
membro dos Garrabrasas ou aliado deles. Efeito O pilar de
dragão desfere um Golpe de feixe ocular contra a criatura
acionadora e então rola iniciativa.
Rotina (1 ação) Em sua iniciativa, o pilar de dragão dispara um
feixe ocular no alvo mais próximo a até 36 metros.
Distância [one-action] feixe ocular +20 (distância 36 metros, divino,
evocação) Efeito O alvo é sujeito a um efeito determinado
pela cor do pilar, listados abaixo. Em um acerto crítico, o
resultado do salvamento do alvo é piorado em um grau.
• Feixe Ocular Amarelo (área A12) (eletricidade) 6d6 de dano
de eletricidade (Reflexos básico CD 24)
• Feixe Ocular Anil (área A9) (incapacitação) Vontade CD 24
Sucesso Crítico O alvo não é afetado.
Sucesso O alvo fica lento 1 por 1 rodada.
Falha O alvo fica confuso por 1 hora.
Falha Crítica O alvo é controlado pelo pilar de dragão
e permanece a 18 metros dele a todo tempo,
defendendo-o de todos que não sejam Garrabrasas.
Enquanto um alvo é controlado, ele é tratado como
um aliado Garrabrasa pelo pilar de dragão. O pilar de
dragão pode controlar até 3 alvos ao mesmo tempo;
quaisquer alvos em excesso que falharem criticamente
nesta jogada de salvamento ficam confusos por 1d4+1
rodadas. Uma criatura controlada pode tentar um
novo salvamento de Vontade uma vez a cada 24 horas
para escapar desse controle, mas, se ela obtiver um
sucesso, o pilar de dragão a ataca com um novo feixe
ocular para tentar reestabelecer o controle. O controle
é encerrado se o pilar for destruído.
• Feixe Ocular Azul (área A7) (incapacitação) Fortitude CD 24
Sucesso Crítico O alvo não é afetado.
Sucesso O alvo fica petrificado por 1 rodada.
Falha O alvo fica petrificado por 1 hora.
Falha Crítica O alvo fica petrificado permanentemente.
• Feixe Ocular Laranja (área A15) (ácido) 6d6 de dano de
ácido (Reflexos básico CD 24)
• Feixe Ocular Negro (área A5) (incapacitação) Fortitude CD 24
Sucesso Crítico O alvo não é afetado.
Sucesso O alvo fica cego por 1 rodada. CULTO
Falha O alvo fica cego por 1 hora. DAS
Falha Crítica O alvo fica cego por 24 horas.
BRASAS
• Feixe Ocular Verde (área A8) (veneno) 6d6 de dano de
veneno (Reflexos básico CD 24) Capítulo 1: Filhos
• Feixe Ocular Vermelho (área A16) (fogo) 6d6 de dano de dos Matadores
fogo (Reflexos básico CD 24) de Deuses
• Feixe Ocular Violeta (área B11) (incapacitação) Vontade CD
24 Capítulo 2:
Sucesso Crítico O alvo não é afetado. Pilares
Sucesso O alvo fica atordoado 1. da Ruína
Falha O alvo fica atordoado 3.
Falha Crítica O alvo fica atordoado 7. Capítulo 3:
Reajuste O pilar de dragão se desativa e reajusta assim que Sangue por Ouro
perceber que não há alvos apropriados na distância.
Capítulo 4:
Encontros na Selva Legado de
O mapa do território do Clã do Leopardo na Selva Mwangi Cinzas e Ossos
é marcado por vários encontros predeterminados, cada
Os Costumes
um descrito em detalhe nas páginas a seguir. A maioria
dos Ekujae
destes encontros podem ser descobertos automaticamente
se ao menos um PJ usar uma atividade de exploração
Material
apropriada (conforme indicado na página 27), mas
de Apoio
alguns são impossíveis de deixar passar. Sinta-se livre
para ajustar ou até mesmo realocar estes encontros como
quiser para se adequar às viagens e aventuras do grupo.
O mapa de Encontros na Selva na página 32 descreve
seis localizações diferentes para você usar neste capítulo
quando narrar encontros. Os mapas das duas clareiras
e do pântano podem ser usados várias vezes, conforme
você considerar adequado. O mapa da aldeia incendiada
é usado para a área A4, o mapa do templo no penhasco
para área A10 e o mapa do templo arruinado para a área
A16. Obviamente, você também pode criar mapas de selva
próprios para usar nestes encontros, ou usar qualquer
um dos vários Pathfinder Mapas Riscáveis e Pathfinder
Blocos Riscáveis com temática adequada produzidos
pela Paizo.
Note que a maioria dos encontros apresentados nas
páginas a seguir são categorizados como ameaças severas,
já que provavelmente os PJs não enfrentarão mais de um
encontro desses por dia.
Seguindo o Rio
A região da selva que os PJs exploram em “Culto das
Brasas” é localizada bem ao norte de Nantambu e
a oeste do Lago Ocota. O rio que flui por esta parte
da selva é um afluente sem nome de águas lentas do
grande Rio Vanji — a correnteza do rio flui do leste
ao sudoeste. O rio possui uma profundidade média de
9 metros e sua largura varia de 60 a 750 metros. Os
PJs podem atravessar o rio facilmente usando magias
como caminhar na água e voar, mas eles também podem
Nadar ou construir uma balsa para navegar pelas águas.
29
 A1 A5
A2
A6
A8
A7
A3
A4
SELVA MWANGI
Nadar pelo rio exige um teste de Atletismo CD 13.
Normalmente você pode permitir que um personagem
que seja treinado em Atletismo lidere seus aliados a
atravessarem o rio sem realizarem testes, desde que eles
usem a atividade de exploração Seguir o Especialista.
Criar uma balsa funcional para o grupo requer um
dia de recesso e um sucesso em um teste de Manufatura
CD 15. Após terem uma balsa, os PJs podem atravessar
o rio nesse hexágono sem precisar nadar. Pegar um balsa
rio acima ou rio abaixo permite que os PJs se movam
a leste e oeste mais rapidamente — a corrente do rio
é lenta o suficiente para não atrasar seu progresso no
sentido contrário a ela ou acelerá-lo em seu sentido.
Viajar em uma balsa permite que os PJs se movam à
sua Velocidade de viagem normal (o dobro do que se
moveriam pela selva).
Recompensa de XP: A primeira vez que os PJs
obtiverem sucesso em usar meios mais eficientes para se
moverem pela selva, eles recebem 30 XP.
A1. Akrivel
Este é o local do assentamento ekujae de Akrivel,
apresentado em detalhes no Capítulo 1.
30
A9
A14
A15
A10
A12
A13
A11
A16
1 HEXÁGONO = 15 QUILÔMETROS
A2. Templo de Ketephys
Este templo arruinado a céu aberto abriga o lado Mwangi
do Portal do Caçador. A área é apresentada em detalhes
na página 10.
A3. Kobolds Mineiros
Várias árvores enormes estão em vários estados de
decomposição no local, vibrantemente decoradas com musgo e
cogumelos coloridos. As árvores caídas formam um “C”, criando
uma área coberta de quatro metros e meio. Uma quantidade
excepcional de insetos rasteja pelas árvores mortas e outros
detritos no chão da selva.
Os habitantes mais notáveis desta área são um pequeno
grupo de kobolds se escondendo em troncos ocos. Os
kobolds armaram uma armadilha para dissuadir intrusos,
mas não pretendem intencionalmente ferir os PJs.
Perigo: Os kobolds instalaram uma armadilha
simples, mas efetiva, para assustar animais e monstros
perigosos, além dos — mais importantemente —
Garrabrasas que temem que estejam ao seu encalço. Esta
armadilha é similar a lâminas ceifadoras, utilizando
picaretas de mineração e estilhaços de metal em um de estranhos estrangeiros em pagamento por ajudarem
galho escondido conectado a um fio que atravessa a sua líder, Belmazog. Finalmente, eles mencionam que a CULTO
entrada para o esconderijo deles. Embora os kobolds líder da operação da mina é uma deles — uma kobold DAS
não desejem especificamente que os PJs acionem a chamada Hezle, a quem os kobolds insistem que “não é
BRASAS
armadilha, eles não os alertam sobre o perigo a menos tão ruim como os outros”.
que já tenham sido vistos, pois não querem revelar seus Se os PJs deixarem os kobolds por conta própria, eles Capítulo 1: Filhos
esconderijos. eventualmente morrerão, tendo se esforçado ao limite dos Matadores
tentando escapar da mina de ouro. Se os PJs ajudarem de Deuses
LÂMINAS CEIFADORAS PERIGO 4 os kobolds a se recuperarem do envenenamento arsênico,
Pathfinder Livro Básico 523 as pequenas criaturas estão fracas demais para fornecer Capítulo 2:
Furtividade CD 23 (treinado) qualquer ajuda que não sejam essas informações, mas Pilares
dizem a eles o “nome secreto” de sua tribo original (os da Ruína
Criaturas: Estes oito kobolds já trabalharam na mina Escamas Espinhentas), e mencionam que, se falarem
de ouro dos Garrabrasas (descrita no Capítulo 3) antes este nome para Hezle na mina dos Garrabrasas como Capítulo 3:
de lentamente começarem a sucumbir ao envenenamento prova de que ajudaram seu povo, ela pode ajudá-los em Sangue por Ouro
arsênico do ouro contaminado. Eles decidiram fugir agradecimento.
quando suas reclamações resultaram em serem forçados a Capítulo 4:
trabalhar sob a ponta das lanças dos cultistas; entretanto, KOBOLDS BATEDORES (8) CRIATURA 1 Legado de
a sua fuga pela selva os deixou exaustos e incapazes Pathfinder Bestiário 223 Cinzas e Ossos
de lutar contra os efeitos do veneno. Todos os kobolds Iniciativa Furtividade +4 (inclui –3 de enjoado)
Os Costumes
estão fatigados e atualmente sofrendo de envenenamento
dos Ekujae
arsênico no estágio 3, que um PJ pode reconhecer com um
teste bem-sucedido de Manufatura CD 15 para Identificar
Material
Alquimia ou um teste de Medicina CD 17. Os kobolds
de Apoio
estão delirantes e paranoicos, e embora intelectualmente
saibam que estão envenenados, começaram a acreditar
que os ekujae os amaldiçoaram em vingança por
roubarem o ouro élfico.
Os kobolds permanecem escondidos dentro dos
troncos e tentam evitar ser percebidos quando os PJs
se aproximam, na esperança de que sua armadilha os
finalize ou force-os a fugir. Se os PJs virem os kobolds,
as criaturas deploráveis imploram por suas vidas, fracas
demais até mesmo para lutarem em autodefesa. Neste
momento, eles alertarão os PJs sobre a armadilha (se ela
não tiver sido acionada). Os PJs podem convencer os
kobolds a saírem dos troncos com um teste bem-sucedido
de Diplomacia ou Intimidação CD 15; os kobolds falam
Dracônico e Mwangi. Informar os kobolds que os PJs
estão trabalhando com os ekujae concede +2 de bônus
de estado em testes de Intimidação, mas impõe –2 de
penalidade em teste de Diplomacia.
Se os PJs conseguirem convencer ou
intimidar os kobolds a cooperarem, eles
oferecem alguns fragmentos de informações.
Eles podem dizer aos PJs a direção geral da
mina de ouro (embora a fuga apressada e
adoecida dos kobolds signifique que eles não
conseguem fornecer quaisquer instruções mais
detalhadas), e podem dizer aos PJs que a mina é
protegida por cultistas e o “povo-abutre gigante”.
Caso os PJs perguntem, eles podem confirmar
que há um pilar de dragão na mina. Eles Kobold Doente
também podem informar aos PJs que o
culto está enviando ouro para um grupo

31
CLAREIRA NA SELVA 1 1 QUADRADO = 1,5 METROS CLAREIRA NA SELVA 2 1 QUADRADO = 1,5 METROS

ALDEIA INCENDIADA 1 QUADRADO = 1,5 METROS TEMPLO NO PENHASCO 1 QUADRADO = 1,5 METROS

32

PÂNTANO 1 QUADRADO = 1,5 METROS TEMPLO ARRUINADO 1 QUADRADO = 1,5 METROS

 Atitude dos PdMs: Se os PJs salvarem os kobolds
mineiros do veneno, Akosa fica contente.
Recompensa de XP: Se os PJs se aliarem com os kobolds
e descobrirem o que eles sabem sobre os Garrabrasas e a
mina de ouro, conceda-os 80 XP.
A4. O Povo Elefante Severo 6
A floresta aqui apresenta as marcas de queimadura de um fogo
cruel. Cascas carbonizadas marcam as raízes das árvores, e
pequenos trechos de matagal foram reduzidos a poucos galhos.
O foco do fogo parece que ter sido um conjunto de pequenas
casas em uma grande clareira — todas estas estruturas foram
queimadas, restando somente vigas carbonizadas. Um único
poço de pedra permanece de pé no meio da aldeia incendiada.
Próximo do poço há dois cadáveres irreconhecíveis que
parecem ter sido atropelados por uma criatura grande.
Estas casas queimadas eram os abrigos sazonais de
um grupo de humanos chamado de Povo Elefante, que
viajava junto de elefantes da selva e tratava os animais
como família. Os Garrabrasas recentemente atacaram
os abrigos, tentando capturar vários elefantes para
forçá-los a trabalhar na operação de sua mina (veja área
A14). Mas a manada de elefantes acabou atropelando
os agentes dos Garrabrasas, e os cultistas sobreviventes
atearam fogo na aldeia enquanto se retiravam. Os corpos
no chão são de dois boggards Garrabrasas, esmagados
pelos elefantes enraivecidos.
Criaturas: Embora a maioria dos humanos que viviam
aqui tenha fugido ao sul muitos dias atrás, a manada de
elefantes permanece na área, agressivamente defendendo
o local contra qualquer um que se aproximar —
infelizmente, isso inclui os PJs. Caso o grupo se aproxime
das casas carbonizadas, eles são confrontados por um par
de mães elefantes, ambas balançando suas orelhas em
uma óbvia demonstração de ameaça.
Embora os PJs possam simplesmente recuar, qualquer
um que obtiver sucesso em um teste de Percepção CD
15 escuta um chamado por ajuda de dentro do prédio
mais distante da posição inicial dos PJs. Chamar pela
voz somente agita os elefantes ainda mais, fazendo os
animais iniciarem uma investida, mas também confirma
que alguém precisa de ajuda — pois a voz responde
pedindo por resgate em Mwangi. Esta voz vem de um
ancião chamado Edka, que retornou sozinho para a
aldeia arruinada após o Povo Elefante fugir para o
sul. Edka pretendia verificar se a aldeia poderia ser
reparada, mas acidentalmente derrubou uma grande
viga enquanto procurava nas ruínas de sua casa. A
perna dele está presa sob a madeira pesada há mais de
um dia, e ele precisa de um resgate desesperadamente.
Infelizmente, ele não tem como tornar os elefantes
menos agressivos aos PJs, e chora de dor por ter apenas
enraivecido ainda mais os animais.
Um PJ pode amansar os elefantes com um teste
bem-sucedido de Natureza CD 28 para Comandar CULTO
um Animal, mas uma falha crítica neste teste faz DAS
com que um dos elefantes tente Atropelar o PJ para
BRASAS
depois se afastar novamente. Um PJ com empatia
selvagem pode usar Diplomacia normalmente (CD Capítulo 1: Filhos
23). Alternativamente, os PJs podem tentar ultrapassar dos Matadores
os elefantes para alcançar Edka e demonstrarem suas de Deuses
verdadeiras intenções. Um PJ pode Esgueirar-se para
passar pelos elefantes, embora uma falha também Capítulo 2:
faça com que um dos elefantes tente Atropelar o PJ Pilares
até esse PJ recuar. Aproximar-se da posição de Edka da Ruína
por voo também permite que os PJs evitem enraivecer
os elefantes. Outras soluções que você considere Capítulo 3:
adequadas também podem funcionar. Sangue por Ouro
Após os PJs alcançarem a posição de Edka, um teste
de Atletismo CD 22 é suficiente para erguer a viga Capítulo 4:
pesada da perna dele. Quando Edka chora de alívio, Legado de
os dois elefantes se aproximam de forma estrondosa e Cinzas e Ossos
perigosamente próxima, mas alguns momentos depois
Os Costumes
suas palavras e linguagem corporal são suficientes
dos Ekujae
para acalmá-lo e fazê-los recuarem para as margens da
clareira. Eles não agem mais agressivamente a menos
Material
que Edka seja ferido.
de Apoio
ELEFANTES (2) CRIATURA 7
Pathfinder Bestiário 147
Iniciativa Percepção +13
Recompensa de Influência: Embora os elefantes sejam
agressivos, os ekujae ficarão horrorizados se os PJs
matarem os animais; esse ato subtrai 3 PI, e todos os
PdMs veem isso com maus olhos. A notícia chega ao Clã
do Leopardo em cerca de uma semana a menos que os
PJs se esforcem para esconder a evidência de suas ações.
Recompensa de XP: Se os PJs conseguirem acalmar
ou de alguma forma passar pelos elefantes, recompense-
os com XP como se tivessem derrotado os elefantes em
combate. Se resgatarem Edka, conceda 40 XP adicionais
aos PJs.
A5. Pilar Negro Severo 6
Um acampamento de uma pessoa ocupa uma pequena clareira
neste vale estreito. Uma fogueira em brasas está situada de
um lado do acampamento, enquanto um pilar de madeira de 3
metros de altura com uma cabeça de dragão esculpida se ergue
do outro lado. A cabeça de dragão e o pilar foram tingidos de
preto com uma camada de piche, e pequenos amontoados de
fumaça saem da boca aberta da cabeça de dragão.
Criatura: Quando Belmazog executou o nul-
acrumi vazghul, vários charau-kas nas proximidades
do crânio de Dahak foram infundidos com poderes e
características dracônicas; um deles se voluntariou para
33
 a honra de proteger o pilar de dragão localizado aqui.
Os Garrabrasas chamam estes charau-kas dracônicos de
“Prole de Dahak” e, esta, Racharak, está convencida que
está destinada a se tornar a nova líder dos Garrabrasas
quando Belmazog se for. O fervor dela a impede de agir
diretamente contra a líder atual do culto, portanto, em
vez disso ela espera pacientemente pela sua vez, sabendo
que a vida de membros do culto é frequentemente curta.
Se Racharak ouvir a aproximação dos PJs, ela se
esconde atrás do pilar de dragão e espera que ele comece
a cegar os intrusos antes de emergir para emboscar os PJs.
A charau-ka luta até a morte.
Racharak
34
RACHARAK CRIATURA 8
ÚNICO CM PEQUENO CHARAU-KA DRAGÃO FOGO HUMANOIDE
Charau-ka guardiã
Percepção +16; faro (impreciso) 9 metros, visão no escuro
Idiomas Dracônico, Mwangi
Perícias Arcanismo +12, Atletismo +18, Furtividade +15,
Intimidação +17, Manufatura +10, Religião +14, Sobrevivência
+14
For +6, Des +3, Con +5, Int +0, Sab +4, Car +1
CA 27; Fort +19, Ref +13, Von +16
PV 135; Imunidades fogo, paralisado, sono
Arrebatar com Cauda [reaction] Acionamento Uma criatura no alcance
da cauda de Racharak usa uma ação de movimento ou sai
de um quadrado usando uma ação de movimento. Efeito
Racharak realiza um Golpe de cauda na criatura com –2 de
penalidade. Se acertar, ela interrompe a ação da criatura.
Velocidade 9 metros, escalada 9 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +20, Dano 2d8+9 perfurante
mais 2d4 de fogo
Corpo a Corpo [one-action] garra +20 (ágil), Dano 2d8+9 cortante
Corpo a Corpo [one-action] cauda +20 (alcance 3 metros), Dano 2d8+9 cortante
Distância [one-action] rocha arremessada +17 (arremesso 6 metros,
mortal 1d6), Dano 2d6+9 contundente
Frenesi Dracônico [two-actions] Racharak realiza dois Golpes de garra e
um Golpe de mandíbulas em qualquer ordem.
Frenesi Estridente Como charau-ka combatente (página 84).
Maestria em Arma Arremessada Como charau-ka combatente
(página 84).
Sopro [two-actions] (divino, evocação, fogo) Racharak exala chamas que
causam 9d6 de dano de fogo a todas as criaturas em um
cone de 9 metros (Reflexos básico CD 26). Ela não pode usar
Sopro novamente por 1d4 rodadas.
Perigo: Este pilar de dragão negro é um dos oito pilares
que protegem a região. Destruí-lo remove a camada
negra da couraça protetora que envolve a fortaleza dos
Garrabrasas (veja Couraça de Dahak, na página 54).
PILAR DE DRAGÃO NEGRO PERIGO 6
Página 28
Percepção +16
A6. Anjo Terrestre Moderado 6
Cheiro de sangue e sinais de
luta marcam a folhagem
da selva próxima,
deixando uma trilha de galhos quebrados
que segue mais adentro das árvores.
Criatura: Esta área serviu
recentemente como local de uma batalha entre um anjo
conjurado e um monstro sórdido conhecido como kishi.
Embora o anjo tenha percebido o disfarce do
kishi, o monstro o subjugou através da força
bruta. Mantendo o anjo vivo por pouco, o kishi o envolveu a maldição mortal que aflige um estudante, e esse mago
com um saco de tecido e começou a arrastá-lo para seu ofendeu mortalmente os ekujae no passado. O mago teve CULTO
covil, pretendendo devorar o mensageiro celestial. PJs pouco tempo para tentar uma reconciliação com os ekujae DAS
que descobrirem o local da batalha podem seguir a sob a pressão das circunstâncias, e por isso conjurou
BRASAS
trilha deixada pelo kishi com um teste bem-sucedido de Chioma na esperança dos elfos não terem problemas com
Percepção CD 20 ou um teste de Sobrevivência CD 15 um ser virtuoso desses. Chioma oferece para conjurar Capítulo 1: Filhos
para Rastrear. magias benéficas nos PJs se eles pedirem, mas não pode dos Matadores
O kishi, Itoro, fica surpreso se os PJs o descobrirem, perder muito tempo, já que deve se apressar para coletar de Deuses
fingindo falar somente Mwangi em uma tentativa de as plantas necessárias para salvar o estudante. Se o grupo
evitar escrutínio. Ele mente se for questionado sobre pedir, Chioma possui tempo suficiente para patrulhar Capítulo 2:
suas ações ou motivos. Se perguntado sobre os sinais de até 3 hexágonos da escolha dos PJs — os hexágonos Pilares
luta ou sobre o saco de tecido ensanguentado que está da Ruína
segurando, Itoro afirma que estava caçando um grande
pássaro da selva. Se pedirem por provas, Itoro mostra Capítulo 3:
uma grande pena vermelho alaranjada fluorescente. Sangue por Ouro
Qualquer PJ que obtiver sucesso em um teste de Religião
CD 30 reconhece que a pena pertence a um celestial, Capítulo 4:
não a um pássaro. Alternativamente, um PJ que Legado de
obtiver sucesso em um teste de Natureza CD 15 Cinzas e Ossos
sabe que essa não é uma pena de pássaro; em um
Os Costumes
sucesso crítico, ele também reconhece que ela
dos Ekujae
pertence a um celestial. Itoro se recusa a abrir
o saco de tecido, afirmando que o prêmio dele
Material
pode escapar, e age como se os PJs estivessem
de Apoio
errados em exigir isso. Se os PJs conseguirem
abrir o saco usando magia, furtividade
ou outras boas ideias e revelarem o anjo
dentro dele, Itoro tenta convencer os PJs a
comerem a carne do anjo como um último
esforço, prometendo todos os tipos de
benefícios mágicos se eles o fizerem. Itoro
prefere prolongar a conversa até conseguir
escapar com seu prisioneiro, mas se notar
que não é capaz de enganar os PJs para
evitar uma briga, tentará atraí-los para uma
posição vantajosa antes de atacar. Após essa
luta começar, Itoro abandona o saco e foca
inteiramente nos PJs, lutando até a morte.
Abrir o saco revela um anjo coral do tamanho
de um humano com pele de ébano, cabeça
perfeitamente careca, vestido e asas vermelho-
alaranjadas fluorescentes. O anjo, Chioma, está
inconsciente devido aos seus ferimentos, embora
recupere a consciência se receber qualquer
quantidade de cura. Apesar das afirmações
do kishi, alimentar-se do anjo não concede
qualquer benefício aos PJs ou a Itoro, mas é um
ato maligno.
Se os PJs resgatarem o anjo do kishi e reviverem-
no, Chioma agradece a eles pela intervenção
rápida. Chioma então explica que tem uma
missão urgente para a qual deve retornar
imediatamente. Se questionado, ele admite
que foi convocado por um mago da Magaambya que Chioma
precisa de várias flores do território ekujae para quebrar

35
 escolhidos devem estar a até 2 hexágonos deste, e se
os PJs acamparem nesta área, o anjo pode retornar na
próxima manhã para entregar seu relatório de patrulha
antes de voar de volta para Magaambya.
ITORO CRIATURA 8 nos Garrabrasas e no Portal do Caçador permitiu
Kishi (página 88)
Iniciativa Dissimulação +20
CHIOMA CRIATURA 6 um aborrecimento: “Eles sabiam que seria um trabalho
Anjo coral não-binário (Pathfinder Bestiário 15)
Iniciativa Percepção +14
Recompensa de Influência: Se os ekujae descobrirem
que os PJs comeram partes do anjo, eles perdem 5 PI e
as atitudes de todos os PdMs ekujae pioram em dois
passos.
Recompensa de XP: Se os PJs resgatarem
Chioma, recompense-os em XP como se
tivessem derrotado o anjo em combate.
A7. Pilar Azul Moderado 6
Uma batalha recente parece ter
acontecido nesta clareira. Uma dúzia
de humanoides similares a babuínos
está espalhada ao redor de uma
área de terra mexida que parece
ter recentemente abrigado um
mastro fincado no chão. Meia
dúzia de estátuas de pedra de
exploradores humanos está de pé
em poses dramáticas nesta
área, com sua presença sendo
incongruente e inusitada, para
dizer o mínimo.
Criatura: Um dos pilares de dragão
ficava neste local, até que foi descoberto
na área por um explorador estrangeiro.
Gerhard Pendergrast — um taldano que
se descreve como arqueólogo — encontrou
o pilar de dragão azul junto de sua comitiva
contratada. O grupo despachou os charau-
kas Garrabrasas ao redor do pilar, e Gerhard
decidiu levar o pilar consigo para exibir
em um museu, mas não antes da magia do
pilar transformar todos os membros de sua
expedição em pedra.
Alto e belo, com cabelo loiro e um
grande bigode, Gerhard e seus diários são
extremamente populares entre a nobreza
taldana, seu trabalho combinando
histórias de aventura excitantes com
Gerhard Pendergrast para dicas sobre este caso),
teorias acadêmicas profundamente
36
vazias e sem fundamento. O último alvo da exploração
de Gerhard é a selva Mwangi, onde ele pretende ter uma
grande aventura enquanto publica histórias do povo
Mwangi residente. Embora os ekujae normalmente
teriam expulsado Gerhard da floresta, o foco deles
que o explorador passasse despercebido. Gerhard não
lamenta a perda de seus seis assistentes e considera os
destinos petrificados deles como pouco mais do que
perigoso quando aceitaram o emprego!”. Mesmo
assim, a chegada dos PJs enaltece o espírito dele, já
que ele os vê como mão-de-obra gratuita. Ele agradece
aos PJs com um amplo sorriso e uma voz bombástica,
informando-os de sua boa sorte por terem cruzado
com uma importante descoberta arqueológica — um
“totem da selva” que Gerhard afirma ter tirado à mão
de “macacos selvagens”. Ele indica um pacote longo
enrolado em camadas de lona e amarrada a um trenó
de madeira no chão, e então promete aos PJs pagar
10 po a cada um se eles o ajudarem a arrastar
o prêmio ao sul até o rio onde um transporte
o espera.
O “totem da selva” é,
obviamente, o pilar de
dragão azul derrubado. Ele
foi reduzido a 24 Pontos de Vida
e está quebrado, mas, embora não
possa mais petrificar vítimas, ele ainda
energiza a camada azul do escudo que
engolfa a fortaleza dos Garrabrasas
(veja Couraça de Dahak, na página 54).
O pilar deve ser destruído completamente
para remover o escudo.
Gerhard reage mal a qualquer sugestão
de destruir seu prêmio arqueológico,
recusando-se a fazer qualquer concessão
ou dar ouvidos à lógica, além de rir de
quaisquer afirmações de que o pilar é
uma fraude ou que está amaldiçoado.
Da mesma forma, ele ignora qualquer
um que indicar que os ekujae possuem
jurisdição sobre sua própria terra e que
Gerhard não tem direito sobre o pilar.
Embora os PJs possam conseguir reivindicar
o pilar de Gerhard através de truques
astutos ou magia, ele está disposto
a lutar para impedir que os PJs
“destruam um tesouro arqueológico”.
Se os PJs ainda não tiverem se
encontrado com Gerhard na área
A10 (veja Nos Encontramos
Novamente na próxima página
nesse encontro ele recua diante
de qualquer violência demonstrada pelos PJs. Quando
os PJs começarem a destruir o pilar, ele ergue seu
punho e promete “Vocês não viram o pior de Gerhard
Pendergrast, seus vis rufiões!” antes de fugir para a
selva — mas, se os PJs o encontrarem novamente na
área A10, ele não abandonará sua descoberta sem lutar.
GENHARD PENDERGRAST CRIATURA 8
ÚNICO OM MÉDIO HUMANO HUMANOIDE
Humano explorador
Percepção +19
Idiomas Azlanti, Comum
Perícias Diplomacia +12, Dissimulação +18, Intimidação +18,
Natureza +16, Performance +16, Saber de Azlanti +14, Saber
de Engenharia +14, Sobrevivência +18
For +3, Des +4, Con +5, Int +0, Sab –1, Car +6
Itens adagas (10), armadura de couro +1, bacamarte de má
qualidade, chicote +1 impactante, fósforos (5), mochila
de carga tipo I (contendo três barris de pólvora negra
que ele pretende usar na área A10, ou vazios se os PJs
o tiverem confrontado na área A10; veja essa área para
mais detalhes), monóculo, munição de dispersão (10),
pólvora (10)
CA 26; Fort +17, Ref +16, Von +11
PV 135
Chicotada [reaction] Acionamento Uma criatura a 3 metros de
Gerhard usa uma ação com o traço movimento para sair
de um quadrado. Efeito Gerhard tenta Derrubar a criatura
acionadora. Em um sucesso, a criatura também sofre dano
como se Gerhard tivesse a atingido com um Golpe de chicote
e, se a criatura estivesse voando, ela cai 9 metros.
Velocidade 9 metros
Corpo a Corpo [one-action] chicote +19 (acuidade, alcance 3 metros,
derrubar, desarmar, mágico, não-letal), Dano 2d4+6 cortante
Corpo a Corpo [one-action] punho +18 (acuidade, ágil), Dano 1d4+6
contundente mais gancho esquerdo varonil
Corpo a Corpo [one-action] adaga +18 (acuidade, ágil, versátil Ct), Dano
1d4+6 perfurante
Distância [one-action] adaga +18 (ágil, arremesso 3 metros, versátil Ct),
Dano 1d4+6 perfurante
Arrebatar com Chicote [two-actions] (movimento) Requerimentos
Gerhard está em uma selva, floresta densa ou em uma área
com várias vigas suspensas. Efeito Gerhard estala o chicote
para cima enrolando-o em um galho de árvore suspenso; ele
então se balança 9 metros em linha reta e deve encerrar
esse movimento em chão sólido ou cairá.
Bacamarte de Má Qualidade [two-actions] Gerhard dispara um tiro
explosivo de seu bacamarte que causa 4d6 de dano
contundente mais 2d10 de dano de fogo a todas as criaturas
em um cone de 9 metros (Reflexos básico CD 26).
Quando disparar com seu bacamarte, Gerhard deve
obter sucesso em um teste de Manufatura ou Saber de
Engenharia CD 20 ou a arma explode, sendo destruída e
causando nele a mesma quantidade de dano causada nas
criaturas no cone. Se alguém diferente de Gerhard usar a
arma, deve obter um sucesso crítico no teste para evitar
explodi-la. Um teste bem-sucedido de Manufatura CD 22 CULTO
é suficiente para confirmar a natureza instável da arma se DAS
alguém examiná-la previamente.
BRASAS
Recarregar o bacamarte usa 3 ações de Interagir:
adicionar 1 dose de pólvora, adicionar 1 lata de munição de Capítulo 1: Filhos
dispersão e socar o conteúdo no cano. dos Matadores
Gancho Esquerdo Varonil Uma criatura atingida pelo punho de Deuses
de Gerhard deve obter sucesso em um salvamento de
Fortitude CD 23 ou fica atordoada 1 (ou atordoada 3 em Capítulo 2:
uma falha crítica). Pilares
da Ruína
Nos Encontramos Novamente: Gerhard é um
tipo de antagonista recorrente. Os PJs podem tê- Capítulo 3:
lo encontrado previamente na área A10; nesse caso Sangue por Ouro
a reação dele deve ser apropriada à resolução do
encontro anterior. Este homem é um bufão pomposo Capítulo 4:
e egoísta interessado somente em sua própria glória, Legado de
e a personalidade dele provavelmente desagradará aos Cinzas e Ossos
PJs rapidamente.
Os Costumes
Se os PJs já tiverem encontrado Gerhard na área A10,
dos Ekujae
ele se posiciona aqui para proteger seu prêmio, mas foge
ao sul para barco no rio se for levado a menos de 20
Material
Pontos de Vida.
de Apoio
Os PJs podem ter derrotado Gerhard na área A10
sem deixar nenhuma possibilidade dele sobreviver;
neste caso, Gerhard é substituído neste encontro por seu
gêmeo idêntico Erhard, que está igualmente dedicado a
levar o pilar e afirma que seu irmão sempre roubou sua
fama. Apesar desta rivalidade, se ele ficar ciente que os
PJs mataram Gerhard, Erhard atacará os PJs para vingar
seu irmão.
Tesouro: Gerhard deixou um barco na margem
do rio ao sul. Este barco pode ser usado como uma
balsa para navegar pelo rio (veja a página 30 para
mais informações sobre usar uma balsa no rio) se os
PJs a encontrarem. Mais importante, o barco contém
um pequeno pacote guardado em sua proa que contém
algumas das descobertas anteriores da expedição de
Gerhard, em sua maioria itens escavados de ruínas
locais. Este conjunto inclui vários ídolos de ouro de
animais da selva (seis ídolos no total, cada um no
valor de 25 po), bandagens das pancadas poderosas
+1, uma estatueta maravilhosa de serpente de jade e
um turíbulo da revelação menor, junto com os diários
de exploração de Gerhard que reafirmam a sua posse
do barco e seu conteúdo e também sugerem que ele
pretende destruir um templo antigo (localizado na área
A10) que contesta suas próprias teorias sobre a história
da Vastidão Mwangi.
Recompensa de XP: Se os PJs afugentarem Gerhard,
recompense-os com metade da XP que receberiam se
tivessem derrotado-o em combate. Se posteriormente eles
o derrotarem na área A10, recompense-os com a metade
de XP remanescente.
37
 A8. Pilar Verde Severo 6
Esta clareira modesta parece vazia, exceto por um único pilar
encimado pela imagem de um dragão verde.
Criatura: Embora os Garrabrasas originalmente
tenham deixado um grupo de guardas para vigiar o pilar
de dragão verde, ele rapidamente atraiu a atenção de
um grupo de dragonetes da selva. Os dois dragonetes
emboscaram os cultistas, devoraram metade deles e
penduraram os restos em uma árvore para comê-los
depois. Embora os dragonetes da selva não sejam os
guardiões apontados para proteger o pilar de dragão,
eles executam essa função admiravelmente, e ele acabou
aceitando-o como aliados. Quando os dragonetes da
selva virem os PJs, eles sobem nos galhos das árvores
como gatos curiosos antes de saltarem para dar o bote
nos PJs.
DRAGONETES DA SELVA (2) CRIATURA 6
Pathfinder Bestiário 136
Iniciativa Percepção +13
Perigo: O pilar de dragão verde é um dos oito pilares
que protegem a região. Destruí-lo remove a camada
verde da couraça protetora que envolve a fortaleza dos
Garrabrasas (veja Couraça de Dahak, na página 54).
PILAR DE DRAGÃO VERDE PERIGO 6
Página 28
Percepção +16
Tesouro: Uma procura na área e um teste bem-sucedido
de Percepção CD 15 revela os restos de um par de cultistas
Garrabrasas (um boggard e um charau-ka) pendurados
nas árvores. Um dos dois corpos ainda carrega três doses
de veneno de vespa gigante, enquanto o outro veste uma
armadura de couro +1 resiliente vermelha escura.
A9. Pilar Anil Severo 6
Uma mortalha sinistra parece cobrir esta área da floresta.
Onde pássaros, sapos e insetos cantavam em uma
cacofonia ensurdecedora, agora há somente um silêncio
ameaçador. Adiante, um pilar sinistro encimado com a
escultura anil da cabeça de um dragão se ergue no meio
daclareira emaranhada.
Criatura: Quando os líderes de uma tribo dos
humanoides similares a sapos conhecidos como gripplis
(página 86) sentiram perturbações estranhas no
ecossistema da selva ao sul de suas terras, eles enviaram
um de seus oradores verdes e um trio de arqueiros para
investigarem. Os gripplis acabaram descobrindo algo
para o qual eles estavam completamente despreparados
38
— um dos pilares de dragão dos Garrabrasas. Os
gripplis tentaram destruir o pilar de dragão, mas foram
avassalados pela magia dele e terminaram se tornando
seus guardiões, após terem suas mentes controladas
pelo pilar. Os quatro gripplis agora espreitam na área,
matando qualquer coisa que se aproxime demais de
seu amado “mestre”. Se os gripplis ouvirem os PJs se
aproximando, eles se escondem nas árvores próximas
e tentam emboscá-los quando adentrarem a área; caso
contrário, eles imediatamente atacam cruelmente os PJs
quando os virem. Para perceber que os gripplis estão sob
efeito de alguma magia de controle mental é necessário
Sentir Motivação, mas com apenas CD 10, já que os olhos
dos gripplis possuem o mesmo brilho que a cor anil do
pilar que eles protegem.
Se o pilar for destruído, os gripplis afetados são
imediatamente libertos do controle dele; eles largam suas
armas e se rendem ou fogem, encerrando o combate. Se os
PJs tiverem matado qualquer grippli durante o combate,
os remanescentes fogem assim que forem libertados
do controle do pilar de dragão. Caso contrário, eles
agradecem profusamente aos PJs por salvá-los antes de
retornarem para o norte.
GRIPPLIS ARQUEIROS (3) CRIATURA 3
Página 87
Iniciativa Percepção +10 ou Furtividade +11 (+13 em florestas)
GRIPPLI ORADOR VERDE CRIATURA 5
Página 87
Iniciativa Percepção +13 ou Furtividade +11
Perigo: O pilar de dragão anil é um dos oito pilares
que protegem a região. Destruí-lo remove a camada
anil da couraça protetora que envolve a fortaleza dos
Garrabrasas (veja Couraça de Dahak, na página 54).
Atitude dos PdMs: Resgatar todos os quatro gripplis
é visto favoravelmente por Akosa, Jahsi e Nketiah,
assim que as notícias sobre as tribos gripplis chegarem
a Akrivel.
Recompensa de XP: Para qualquer grippli resgatado,
recompense os PJs com XP como se os tivessem derrotado
em combate. Se os PJs resgatarem todos os quatro gripplis,
recompense-os com 40 XP adicionais.
A10. Ruínas Inconvenientes Severo 6
Um cume cheio de mato se ergue da selva aqui,
apresentando uma face de rocha escarpada ao sul. Sobre
o penhasco de 12 metros de altura está um templo de
pedra coberto pela vegetação. Um trio de varandas de
pedra se estende da face sul do templo sobre a margem
do penhasco, enquanto várias aberturas triangulares nas
paredes de pedra que podem ter abrigado janelas estão
agora cobertas com barro. As paredes do prédio estão
adornadas com esculturas bastante danificadas do que
podem ter sido figuras andróginas com asas de borboleta
nadando no mar e voando pelos céus.
Este templo era um antigo local de peregrinação para
várias comunidades humanas até um ataque de uma fé
rival acabar com todos que faziam adoração no local.
Se os PJs investigarem o local, veja a seção Investigando
as Ruínas (página 40) para saber o que eles podem
descobrir, mas existe uma boa chance de que eles sejam
confrontados pelo homem que ronda por aqui.
Criatura: O explorador taldano Gerhard Pendergrast
— o mesmo famoso e autoproclamado estudioso descrito
na área A7 (se os PJs já tiverem encontrado Gerhard,
veja Nos Encontramos Novamente, abaixo) — chegou
neste lugar antes da primeira visita dos PJs. Gerhard
vasculhou esta ruína após ouvir rumores dela e ficou
chocado ao chegar e descobrir que eles eram verdade.
Infelizmente para Gerhard, a presença deste templo
contradiz completamente um enorme tratado da história
Mwangi que ele escreveu antes de deixar Taldor. Irritado
pelo fato de que a realidade contradiz suas teorias,
Gerhard decidiu que este templo era uma fraude óbvia
de outros acadêmicos inescrupulosos e decidiu destruí-
lo para corrigir o “erro”. Já tendo explorado o templo e
notado a natureza instável do penhasco sobre o qual está
a estrutura, ele colocou alguns barris de pólvora negra
(reservas que ele pretendia usar para seu bacamarte) para
orquestrar a sua destruição.
Assim que os PJs chegarem, Gerhard acabou de finalizar
a preparação para destruir o templo. Ele calculou que suas
cargas farão a maior parte do templo cair do penhasco,
mas não além dele, e arrogantemente fica a 3 metros
ao norte do templo, com as mãos no quadril enquanto
observa as ruínas inconvenientes por alguns momentos.
Uma linha de pólvora negra segue de seus pés ao sul, para
dentro do templo, e então se divide em três linhas, cada
uma até um dos três barris de pólvora, conforme indicado
no mapa.
Se os PJs estiverem furtivos, eles têm chance de
emboscar Gerhard antes dele acender o pavio de pólvora.
Se falarem com ele ou se o explorador perceber que estão
se aproximando, ele diz claramente “Eu me afastaria se
fosse vocês! Eu vou explodir este lugar inteiro!”.
Se os PJs perguntarem o que Gerhard está fazendo,
ele orgulhosamente explica seus planos, afirmando que
sabe que o templo é uma fraude devido a seus extensos
estudos sobre o assunto. Um PJ que obtiver sucesso em
um teste de Percepção CD 21 para Sentir Motivação
percebe que a voz trêmula de Gerhard indica que ele está
agitado pela contradição do templo às suas afirmações,
enquanto um PJ que reconhecer o templo com um teste
bem-sucedido de Sociedade CD 24 (veja Investigando as
Ruínas, abaixo) sabe que a afirmação é completamente
incorreta. Se os PJs contestarem suas afirmações,
o explorador responde de forma extremamente
condescendente, explicando suas perfeitas credenciais CULTO
e os repreendendo por tentarem corrigir alguém que é DAS
claramente mais inteligente.
BRASAS
Se os PJs o confrontarem, Gerhard usa uma ação
para acender um fósforo e o solta no pavio de pólvora Capítulo 1: Filhos
negra. Ele então foca suas atenções em impedir dos Matadores
que os PJs apaguem o pavio (veja Perigos, abaixo, de Deuses
para métodos que podem ser usados para impedir a
explosão). Se os PJs conseguirem apagar o pavio, Capítulo 2:
Gerhard entra no templo e usa seu bacamarte para Pilares
acionar o barril central — ele deve estar a 12 metros da Ruína
ou menos do barril e, portanto, pelo menos 3 metros
dentro do templo para poder fazê-lo, o que o coloca em Capítulo 3:
perigo quando o templo explodir. Se os PJs ainda não Sangue por Ouro
tiverem encontrado-o na área A7, você podem decidir
que eles não conseguem vê-lo durante a explosão e são Capítulo 4:
incapazes de encontrar seu corpo (a seu critério, os Legado de
PJs podem usar Sobrevivência para Rastreá-lo, o que Cinzas e Ossos
eventualmente os leva à área A7).
Os Costumes
Se os PJs conseguirem impedir inteiramente a explosão
dos Ekujae
e não tiverem confrontado Gerhard previamente na área
A7, ele tenta escapar para lá.
Material
Nos Encontramos Novamente: Se os PJs já tiverem
de Apoio
encontrado Gerhard, a atitude do explorador em relação a
eles reflete o encontro anterior, provavelmente resultando
nele acusá-los de serem vândalos arqueológicos. Ele
ignora quaisquer acusações de hipocrisia direcionadas a
ele pelos PJs.
Se o encontro anterior terminou em maus lençóis, ele
amaldiçoa os PJs e se gaba que desta vez eles chegaram
tarde demais para interferir, e então acende o pavio dos
explosivos com um fósforo.
Se Gerhard tiver sido confrontado antes, ele luta até a
morte aqui — a menos que você queira preservá-lo como
um vilão recorrente. Se os PJs tiverem matado Gerhard
na área A7 sem deixarem nenhuma possibilidade de sua
sobrevivência, ele é substituído neste encontro por seu
irmão gêmeo Erhard, que reclama que seu irmão sempre
roubou sua fama. Apesar desta rivalidade, se ficar ciente
que os PJs mataram Gerhard, ele ataca os PJs para vingar
seu irmão.
GERHARD PENDERGRAST CRIATURA 8
Página 37
Iniciativa Percepção +19
Perigos: Gerhard colocou três barris de pólvora no
templo nos locais indicados no mapa e os ligou a um
rastro de pólvora negra no chão. Ele pretende acender os
explosivos do lado de fora a uma distância que acha que é
segura. PJs que pensem rápido podem espalhar uma parte
do pavio de pólvora para impedir as bombas de serem
acionadas, mas isto faz pouco para impedir que Gerhard
acione a bomba manualmente com seu bacamarte.
39
 Se o pavio de pólvora negra for aceso, ele queima a
uma velocidade de 3 metros por rodada; quando o pavio
alcançar um barril 6 rodadas depois, a bomba explode. A
bomba explode imediatamente se Gerhard atirar em um
barril com seu bacamarte.
BOMBA DE PÓLVORA NEGRA PERIGO 6
INCOMUM ARMADILHA MECÂNICO
Furtividade CD 15 (Os três barris de pólvora não estão
particularmente bem escondidos, mas estão fora de visão
de uma observação casual.)
Descrição Três barris de pólvora negra volumosos
colocados em locais chave no templo são acionados
para explodir em uníssono, fazendo a estrutura inteira
desmoronar em detritos e deslizar parcialmente pela
face do penhasco.
Desabilitar Nenhuma perícia especial é necessária para
desabilitar esta armadilha ativada manualmente. Como
uma ação de Interagir, um PJ pode espalhar um pouco
da pólvora para interromper a linha do pavio, mas
isto não impede Gerhard de ativar um barril com seu
bacamarte. Um barril que for removido de sua posição
(sendo arremessado do penhasco ou simplesmente
carregado para fora) retém seu potencial explosivo mas,
desde que um dos três barris sejam removidos, eles
não possuem o posicionamento preciso necessário para
iniciar um desmoronamento — uma explosão deste ponto
simplesmente inflige dano de fogo nas áreas apropriadas,
mas não danifica particularmente a estrutura do templo
em si.
O conteúdo de um barril pode ser dispersado ao
espalhar a pólvora ao vento (mais eficientemente
colocando-o no penhasco) como uma atividade de 2
ações, ou tornado permanentemente inerte ao colocar
um galão de água dentro da pólvora, inibindo as
qualidades do explosivo. Os barris em si podem ser
destruídos com dano (note que a CA listada abaixo
para cada barril leva em conta o fato de que Gerhard
colocou os barris em brechas e cantos no piso e paredes
do templo), mas considere que qualquer dano de fogo
(incluindo dano de fogo incidental por efeitos de área
como bola de fogo ou o bacamarte de Gerhard) os
faz explodir. A seu critério, outras ações podem ser
similarmente efetivas para desabilitar este perigo.
CA 26; Fort +17, Ref +8
Dureza do Barril Escondido 5; PV do Barril Escondido 20
(LQ 10); Imunidades acertos críticos, dano de precisão,
imunidades de objeto; Fraquezas fogo automaticamente
penetra e ignora a dureza
Explosão Destrutiva [reaction] (fogo); Acionamento Um dos três
barris sofre qualquer dano de fogo, incluindo o dano
causado pela linha de pólvora acesa que chegar até o barril.
Efeito O barril explode, causando 5d6 de dano de fogo
(Reflexos básico CD 24) em uma emanação de 6 metros;
isto pode causar uma reação em cadeia instantânea se
40
qualquer um dos outros barris estiver nesta área (note
que, como posicionados, todos os três barris estão dentro
da distância para acionar uma reação em cadeia). Dano de
fogo sobreposto na área não é cumulativo, mas se todos
os três barris estiverem em suas posições iniciais quando
a explosão ocorrer, o templo inteiro desmorona, causando
8d6 de dano contundente a todas as criaturas dentro dele
(Reflexos básico CD 24).
Investigando as Ruínas: Um teste bem-sucedido
de Sociedade CD 22 realizado por qualquer um que
observar as esculturas nas paredes do templo revela
que o estilo é similar ao do povo bonuwat, que hoje
mora bem distante na costa oeste de Mwangi. Qualquer
personagem que tiver proficiência especialista em
Sociedade pode descobrir isto automaticamente após
estudar o lugar por 10 minutos. Com um teste bem-
sucedido de Religião CD 17, um personagem conclui
que o templo parece ter sido devotado a divindades
como Desna e Gozreh, mas que combina suas imagens
como uma entidade singular. Um sucesso crítico
revela algo mais — que este templo era devotado não
a uma combinação dos dois deuses, mas a um tipo
de “mini-panteão” composto de ambos, chamado de
Shimye-Magalla. Os bonuwat há tempos admiram e
adoram as duas divindades como iguais. A idade deste
templo, combinada com sua localização, sugere que os
bonuwat eram mais disseminados tempos atrás. Para
Gerhard, ambas revelações ameaçam parte de suas
próprias (mal informadas) teorias sobre a história
dos bonuwat e Shimye-Magalla (que ele sempre
acreditou ser um mescla real das duas divindades
em vez de um panteão composto pelos dois), e em
sua mente, a destruição deste templo suportará suas
publicações anteriores.
Se o templo for destruído, estas informações são
muito mais difíceis de descobrir, requerendo 2d6 dias de
pesquisa passados vasculhando os detritos seguido por
um teste bem-sucedido de Sociedade CD 35 e de Religião
CD 32 que requer proficiência especialista.
Embora as notícias do templo sejam de grande
interesse para os estudiosos de Taldor, elas não guardam
nenhuma grande revelação para os próprios bonuwat
(afinal de contas, eles continuam a adorar Desna e
Gozreh atualmente como Shimye-Magalla, e suas
histórias preservam a lembrança de seus ancestrais terem
sido expulsos de suas terras interioranas há muito tempo
atrás por um lorde demônio dos morcegos e escuridão).
A seu critério, um PJ que espalhar informações desta
descoberta para estudiosos taldanos (ou outras
instituições regionais) pode ser recompensado pela
“descoberta” por instituições escolásticas.
Tesouro: Se o templo permanecer intacto, um exame
cuidadoso da estátua de Shimye-Magalla na varanda
central ao sul, junto com um teste bem-sucedido de
Percepção CD 25, revela um painel oculto entre os pés
da estátua. Dentro deste pequeno buraco jazem três
pergaminhos muito bem-conservados (um
pergaminho de forma de dinossauro, um
pergaminho de liberdade de movimento e
um pergaminho de remover doença) e um
anel de resistência a fogo.
Se os PJs conseguirem preservar a
pólvora negra, os três barris podem
ser aproveitados. Seu peso e tamanho
desajeitado fazem com que cada barril
seja de Volume 2. Um barril de pólvora
negra explode se sofrer qualquer dano de
fogo, infligindo 5d6 de dano de fogo a todas
as criaturas em uma emanação de 6 metros
(Reflexos básico CD 24).
Recompensa de Influência: Se os
PJs permitirem a destruição do
templo, eles perdem 2 PI com o
Clã do Leopardo, e Nketiah fica
desapontada com eles.
Recompensa de XP: Se os PJs
conseguirem impedir o templo de
ser destruído, conceda-os 40 XP. Se
eles descobrirem a história e significância do antigo
templo, conceda-os 40 XP adicionais. Se os PJs
expulsarem Gerhard, recompense-os com metade
dos XP que receberiam por terem derrotado-o
em combate. Se posteriormente o derrotarem
na área A7, recompense-os com a metade da
XP remanescente.
A11. Chuvanos Caçadores
de Demônios Severo 6 Após os PJs derrotarem os pterossauros, os meio-orcs se
As copas da selva se abrem um pouco aqui, dando espaço
para uma área pantanosa de poças escuras e leitos de riachos
turvos. Um acampamento demolido se espalha em uma ilha no
charco raso.
Criaturas: Três meio-orcs caçadores, vindos de uma
tribo orc da região do Lago Ocota ao leste, recentemente
montaram acampamento nesta área pantanosa da selva,
mas infelizmente não estão acostumados com a fauna
típica das terras dos ekujae e acidentalmente atraíram
alguns dos maiores predadores destes charcos — um par
de quetzalcoatlus famintos.
Estes pterossauros do tamanho de girafas foram
inicialmente atraídos pelas antas que os meio-orcs
estavam assando, mas já deixaram o acampamento
destruído de lado e estão brigando sobre os pequenos
pedaços que restaram, mas continuam em busca
de uma refeição mais saudável. Quando percebem
os PJs, as criaturas imensas se aproximam deles
cautelosamente, mas com intenção voraz. Embora
possam felizmente engolir um grupo de aventureiros
inteiro, os quetzalcoatlus podem ser distraídos por CULTO
uma refeição mais fácil. Um PJ que obtiver DAS
sucesso em um teste de Natureza CD 15
BRASAS
percebe que os dois pterossauros estão
famintos. Os PJs podem jogar rações Capítulo 1: Filhos
para um quetzalcoatlus, impedindo-o dos Matadores
de atacar por uma rodada, desde que de Deuses
ninguém tenha o atacado ou ferido.
Um PJ também pode realizar um teste Capítulo 2:
de Natureza CD 24 para Comandar um Pilares
Animal para fazer um quetzalcoatlus perder da Ruína
o interesse e recuar; o equivalente a cada
dia de ração com que os PJs alimentarem Capítulo 3:
a criatura reduz a CD em 1 ponto (até um Sangue por Ouro
mínimo de CD 20).
Os quetzalcoatlus estão simplesmente Capítulo 4:
famintos e indispostos a arriscar Legado de
suas vidas por uma refeição. Cinzas e Ossos
Um pterossauro reduzido a
Os Costumes
menos de um terço dos Pontos
dos Ekujae
Ifiok de Vida recua do combate e tenta
fugir voando.
Material
de Apoio
QUETZALCOATLUS (2) CRIATURA 7
Pathfinder Bestiário 288
Iniciativa Percepção +15
Meio-Orcs Caçadores: Os meio-orcs que
inadvertidamente atraíram os dois quetzalcoatlus fugiram
do acampamento assim que perceberam as criaturas
se aproximando. Eles têm se escondido na folhagem a
cerca de 30 metros de distância de seu acampamento.
aproximam deles com cautela vindo da direção oposta de
onde os PJs vieram.
Este trio de meio-orcs arriscou invadir as terras
dos ekujae em perseguição a um monstro perigoso:
o kishi Itoro (veja área A6). Embora a maioria dos
perseguidores orcs tenham retornado em vez de entrar
no território élfico, a líder deste grupo de caça — uma
meio-orc tatuada chamada Ifiok — jurou vingança após
o kishi ter mutilado seu sobrinho, e se recusa a retornar
para casa até o monstro estar morto. O fato de ainda
não terem encontro uma patrulha de ekujae indicou aos
meio-orcs que há algo de errado com os elfos, e por isso
eles estão atentos.
Embora os meio-orcs sejam cautelosos em encontrar
estranhos na floresta, eles não têm interesse em iniciar
uma luta que poderia comprometer sua missão —
especialmente contra um grupo que eles acabaram de
ver dando conta de um par de predadores enormes! Um
PJ que obtiver sucesso em um teste de Diplomacia CD
18 ou demonstrar prova de que estão trabalhando com
os ekujae pode persuadir os meio-orcs a relaxar, e então
41
 eles começam a reparar e reconstruir seu acampamento
e convidam os PJs para se juntarem a eles para
compartilharem uma refeição e explicarem seus objetivos.
Embora Ifiok esteja desconfortável em invadir o território
ekujae, ela espera que os elfos reconheçam o valor de sua
missão e a ajudem ou a deixem seguir sem problemas.
Se os PJs já tiverem encontrado e matado Itoro,
Ifiok fica desapontada por não ter matado o kishi
pessoalmente, mas fica grata (veja Tesouro, abaixo). Se
os PJs ainda não tiverem encontrado o kishi e oferecerem
cooperar com os meio-orcs para matá-lo, conceda +2 de
bônus de circunstância aos PJs em rolagens de ataque e
dano contra o kishi na luta para representar o Auxílio dos
meio-orcs (não há necessidade de acompanhar os ataques
dos meio-orcs em batalha, mas cada um deles possui nível
relativamente baixo com capacidades similares a um
patrulheiro). Os PJs podem em vez disso simplesmente
dizer aos meio-orcs a localização do kishi e permitir que
os caçadores cuidem do assunto eles próprios, mas isto
resulta na morte deles pelo kishi.
Tesouro: Os meio-orcs não estão carregando muitas
coisas que possam oferecer, mas se os PJs escolherem
acampar com eles, os caçadores oferecem até 2 semanas
de rações para os heróis. Se os PJs conseguirem matar
o kishi (ou já tiverem feito isso previamente), Ifiok os
oferece como agradecimento um frasco de uma bebida
alcoólica extremamente forte conhecida como ogogoro
e uma lança +1 impactante; ela diz que daria esta arma
para seu sobrinho, mas seus ferimentos impedem que ele
seja capaz de usá-la.
Acampamento: Se o acampamento dos meio-orcs for
reconstruído e os PJs escolherem descansar nele, eles
automaticamente obtêm sucesso em quaisquer testes para
acampar nessa noite (veja página 71).
Recompensa de XP: Se matarem Itoro (ou já o tiverem
matado), os PJs ganham 30 XP por executarem a vingança
de Ifiok.
A12. O Pilar Amarelo Severo 6
A chuva, quase constante na selva, cai em cascatas entre as
aberturas nas copas da floresta neste local, as nuvens acima
quase pretas e relampejando com clarões. Várias das árvores
da área estão partidas, com feridas abertas em suas cascas por
onde pode ser visto o seu interior fumegante enquanto elas
queimam de dentro para fora.
Nesta clareira destruída pela tempestade fica um dos
primeiros e mais poderosos pilares de dragão a ser criado
pelos Garrabrasas. Seu poder vil provoca uma tempestade
perpétua nos céus acima dele, com pancadas de chuva e
relâmpagos pontuados por rajadas sinistras de trovões
que tornam a entrada na área uma experiência perigosa.
Embora muitas das árvores tenham sido abertas pelos
relâmpagos, suas copas permanecem quase que intactas,
42
fornecendo cobertura para criaturas que se escondem
entre elas ou voam acima das árvores.
Criaturas: Um pequeno grupo de sabosanos similares
a morcegos (página 90) se empoleiram aqui nas árvores
não danificadas, servindo como guardiões para o pilar
de dragão. Estes sabosanos ficaram impressionados pelo
poder de Belmazog e seu patrono Dahak e foram facilmente
recrutados pelos Garrabrasas. Embora as capacidades de
voo e visão noturna dos sabosanos pudessem ser recursos
incríveis para o culto se usadas apropriadamente, a
imaginação limitada e fraca noção estratégica de Belmazog
resultou nas criaturas sendo usadas como simples
guardiões. A magia do pilar não eletrocuta as árvores onde
os sabosanos estão empoleirados, mas eles não gostam de
ficar molhados e emergem para atacar somente se os PJs se
aproximarem do pilar.
Embora respeitem o poder dos Garrabrasas, os
sabosanos não estão dispostos a morrer pelo culto e,
qualquer um deles que seja reduzido abaixo de um quarto
de seus Pontos de Vida (19 PV ou menos) foge voando
para o acampamento principal dos Garrabrasas (veja
Capítulo 4). Isto pode indicar aos PJs a direção a seguir,
mas quaisquer sabosanos que escaparem desta maneira
serão curados e estarão presentes no acampamento
dos Garrabrasas quando os PJs alcançarem a fortaleza,
provavelmente posicionados na muralha externa. Se os
PJs conseguirem capturar e interrogar um sabosano, a
comunicação pode ser difícil, já que eles falam somente
Abissal. Os sabosanos não são inteligentes o suficiente
para conseguir responder a maioria das perguntas dos
PJs, mas podem apontar em direção ao acampamento
principal dos Garrabrasas, e farão isso sem precisar de
nenhum convencimento, já que acreditam que os PJs serão
facilmente eliminados pelo grande poder de Belmazog.
SABOSANOS (3) CRIATURA 5
Página 90
Iniciativa Percepção +10
Perigo: O pilar de dragão amarelo é um dos oito pilares
que protegem a região. Destruí-lo remove a camada
amarela da couraça protetora que envolve a fortaleza dos
Garrabrasas (veja Couraça de Dahak, na página 54).
PILAR DE DRAGÃO AMARELO PERIGO 6
Página 28
Percepção +16
A13. A Fortaleza dos Pesares
Esta é a localização da Fortaleza dos Pesares. Veja o
Capítulo 4 para mais detalhes.
A14. Mina dos Garrabrasas
Esta é a localização da mina de ouro dos Garrabrasas.
Veja o Capítulo 3 para mais detalhes.
A15. O Pilar Laranja Severo 6
O terreno nesta área dá lugar a um solo pantanoso de
lama espesso e pesado. Poças rasas se espalham pela terra
encharcada e a água sobe rapidamente do solo para preencher
pegadas e outras fissuras. Gotículas descem de folha em folha
antes de caírem nas poças, fazendo-as espumar e borbulhar.
O som suave de sinos ecoa intermitentemente em meio ao
barulho da chuva.
Esta selva inundada foi transformada em um pseudo-
pântano pelo poder de um dos pilares de dragão dos
Garrabrasas, que está lentamente infundido a água da
chuva com ácido. Vários pequenos sinos foram suspensos
em fios estendidos entre os troncos das árvores, resultando
em –4 de penalidade de circunstância em todos os testes
de Furtividade realizados na área.
Criaturas: Um grupo de criaturas com focinho de
crocodilo conhecidas como bilokos foi recrutado pelos
Garrabrasas para proteger o pilar de dragão laranja
erguido aqui. Estes bilokos veteranos atualmente estão se
abrigando em uma árvore oca, mas atacam os PJs assim
que o grupo se aproximar do pilar, e lutam até a morte.
BILOKOS VETERANOS (4) CRIATURA 4
Página 83
Iniciativa Percepção +11
Perigo: O pilar de dragão laranja é um dos oito pilares
que protegem a região. Destruí-lo remove a camada
laranja da couraça protetora que envolve a fortaleza dos
Garrabrasas (veja Couraça de Dahak, na página 54).
PILAR DE DRAGÃO LARANJA PERIGO 6
Página 28
Percepção +16
Tesouro: Escondido na árvore oca dos bilokos está um
fruto específico que age como um visco primevo padrão
e um sino mágico que age como carrilhão da abertura.
A16. O Pilar Vermelho Severo 6
Um templo de pedra desmoronando chama atenção em meio
à floresta que cresceu em torno dele. Muralhas rachadas se
apoiam em torres sinistras e parcialmente desmoronadas,
esculpidas na forma de cabeças de dragões ameaçadoras.
Uma luz vermelha tremeluzente pulsa no interior da torre
central arruinada.
Criatura: Este lugar foi um templo de Dahak,
construído por um culto de adoradores e destruído pelos
ekujae gerações atrás. Quando encontraram as ruínas,
os Garrabrasas ergueram um dos pilares de dragão aqui
em honra a seu patrono divino e seus predecessores
em adoração — é este pilar que dá o brilho vermelho
estranho no interior da torre. Ao fazê-lo, eles despertaram CULTO
um guardião dracônico ancião previamente ligado a este DAS
templo: um tipo de dragão mwangi associado com riqueza
BRASAS
e sacrifício conhecido como bida. Os cultistas consideram
o bida um sinal da benevolência de Dahak e deixaram o Capítulo 1: Filhos
dragão para proteger o pilar de dragão do culto dos elfos. dos Matadores
Aos olhos de Belmazog, o fato do bida ter comido vários de Deuses
cultistas antes deles fugirem é considerado simplesmente
um sacrifício apropriado. Capítulo 2:
Embora o bida seja um guardião inteligente e Pilares
esteja alerta para quaisquer invasores, ele faz pouco da Ruína
esforço para emboscar os PJs quando se aproximam.
Em vez disso, o bida se apresenta em toda sua glória Capítulo 3:
aterrorizante, tentando amedrontar os PJs antes de atacar. Sangue por Ouro
Se os PJs tentarem negociar com o bida em vez de lutar, o
dragão os tenta com riquezas, oferecendo-os 3.000 po e Capítulo 4:
prometendo não se intrometer nos assuntos deles com os Legado de
Garrabrasas se os PJs entregarem seus aliados ekujae para Cinzas e Ossos
serem devorados. O dragão se recusa a dar estas peças de
Os Costumes
ouro aos PJs (na verdade, ele sequer possui esse tanto de
dos Ekujae
ouro) até os ekujae serem mortos e, além disso, diz que
os pagará apenas após eles deixarem a região através do
Material
Portal do Caçador. Na verdade, o bida pretende destruir
de Apoio
o templo ao redor do Portal do Caçador, soterrando-o
sob toneladas de detritos caso os PJs concordem com essa
proposta sem lógica. Embora isto não necessariamente
resulte em um final automático para a campanha da
Era das Cinzas, você provavelmente precisará pensar em
outra forma dos PJs ganharem a Eclipse, a chave para
o próximo portal. Contudo, muito provavelmente os PJs
não aceitarão a oferta do dragão, caso em que ele ataca e
luta até a morte.
BIDA CRIATURA 8
Página 81
Iniciativa Percepção +15
Perigo: O pilar de dragão vermelho é um dos oito
pilares que protegem a região. Destruí-lo remove a
camada vermelho da couraça protetora que envolve a
fortaleza dos Garrabrasas (veja Couraça de Dahak, na
página 54).
PILAR DE DRAGÃO VERMELHO PERIGO 6
Página 28
Percepção +16
Tesouro: O pilar de dragão contém um par de opalas
negras multicoloridas, no valor de 200 po cada, que
servem como os olhos do ídolo. O bida em si mantém um
tesouro considerável que está empilhado a oeste do pilar
de dragão, consistindo em 310 po, 2.400 pp, 8.500 pc,
um escudo espinhado, um par de luvas do curandeiro e
uma varinha de ampliação (relâmpago).
43
 CAPÍTULO 3:
SANGUE POR OURO
Por todo o período em que viveram na Selva Mwangi, os
ekujae proibiram quase toda mineração em suas terras
ricas em minérios —tanto por associarem o ouro com
Dahak quanto pelo dano que a mineração causa ao meio
ambiente. Para os Garrabrasas, que veneram Dahak e a
destruição, isto torna a perspectiva de uma mina de ouro
bastante tentadora e, por isso, assim que ergueram os
pilares de dragão, os cultistas começaram a quebrar o
solo de toda a região em busca de ouro. Belmazog usou
estas pepitas de ouro para pagar a misteriosa Tríade
Escarlate, que havia fornecido ajuda aos Garrabrasas
para construírem os pilares de dragão. Na época, a Tríade
Escarlate aceitou o ouro meramente como um agrado,
mas algumas semanas depois contataram Belmazog
novamente. A organização descobriu que as antigas
lendas ekujae eram mais verdadeiras do que acreditavam
inicialmente, e que o ouro mwangi tinha algumas
propriedades incomuns que pareciam ressonar com
44
poder dracônico. A Tríade então solicitou que Belmazog
enviasse todo o ouro de uma certa pureza mágica em troca
da promessa de favores futuros, e a cultista concordou
alegremente.
Porém, os Garrabrasas não conheciam uma informação
crítica a respeito da aversão dos ekujae ao ouro local: esse
minério é altamente contaminado com arsênico. Embora
os esforços de mineração dos Garrabrasas tenham sido
iniciados fortemente, protegidos por demônios e kobolds,
os trabalhadores rapidamente começaram a adoecer.
Demônios da ira provaram ser capatazes insensíveis,
e forçaram os kobolds a trabalhar sob a ameaça de
morte após eles protestarem contra novos esforços de
mineração. Eventualmente os kobolds fugiram (indo para
a área A3 na selva) e levaram consigo qualquer noção
de organização. A mina ficou quase paralisada em um
impasse entre os demônios e trabalhadores restantes, e o
ressentimento cresce lentamente entre os cultistas mortais.
A Mina dos Garrabrasas SINOPSE DO CAPÍTULO 3
Quando os PJs se aproximarem da Mina Garrabrasa, seja como resultado de Os PJs descobrem uma operação CULTO
dicas e rumores de outras pessoas ou simplesmente encontrando-a por acaso, de mineração de grande escala no DAS
a rota deles os leva por uma trilha sinuosa. Uma trilha bem usada sai do meio da selva, um veio de mina de
BRASAS
hexágono da mina (área A14 no mapa da Selva Mwangi da página 30) até onde os Garrabrasas estão extraindo
o córrego ao leste, e pode ser seguida do córrego até a mina em uma curva ouro maculado do solo. Interromper Capítulo 1: Filhos
ampla, levando os PJs até a clareira da mina (assim chegando em B1 a partir a operação da mina Garrabrasa dos Matadores
do oeste). Assume-se que a aproximação inicial dos PJs à mina é feita pelo enfraquece as defesas do quartel de Deuses
oeste, portanto, a área B1 detalha a chegada ao acampamento. A seu critério, deles, mas também pode fornecer
os PJs podem se aproximar de qualquer direção escolhida por você ou por eles. pistas valiosas aos PJs sobre a Capítulo 2:
As ameaças iniciais enfrentadas pelos PJs variam dependendo da direção pela natureza de seus inimigos ainda Pilares
qual se aproximam, então você deve se familiarizar com todas as localizações misteriosos da Tríade Escarlate. da Ruína
da mina antes de iniciar os encontros dessa instalação.
Enquanto os PJs se aproximam do acampamento, um teste bem-sucedido de Capítulo 3:
Percepção CD 12 é o bastante para notar uma coluna de fumaça se erguendo Sangue por Ouro
no ar e o odor acre do fosso de brasas da área B6. Um PJ que obtiver sucesso
em um teste de Natureza (treinado) CD 20 nota algo mais inusitado — não Capítulo 4:
parece haver animais selvagens perto da mina (isto é resultado da presença do Legado de
vrock na área B2). Cinzas e Ossos

Os Costumes
Garrabrasas em Alerta dos Ekujae
Os encontros nas páginas a seguir apresentam a mina assumindo que ela não está
em estado de alerta elevado e, desde que o alarme não tenha sido soado, todos
Material
os charau-kas e boggards na área estão distraídos e sofrem –4 de penalidade
de Apoio
de circunstância em testes de Percepção. Embora os Garrabrasas respondam
violentamente a intrusos, cismas internos entre as fileiras deixaram as defesas
da mina desorganizadas. Como sua principal força de trabalho de kobolds
escravizados abandonou a mina vários dias atrás (veja a área A3), a tarefa de
trabalho físico recaiu sobre charau-kas guerreiros cada vez mais frustrados.
Não há nenhum amor entre os charau-kas e boggards, por isso, nenhum deles
responde rapidamente a um ataque ao outro grupo, assim como não correm
para defender os outros guardiões posicionados na periferia da mina.
Um assunto ainda mais complicado é o fato dos cultistas da mina viverem
com medo da chefe da mina, Hezle (veja área B8), que por sua vez teme a
ira de Belmazog, a líder do culto. Tendo sofrido previamente a punição
cruel de Belmazog por pequenas falhas cometidas, Hezle hesita em reportar
múltiplos ataques à mina, uma falha muito maior que as do passado. A fuga
de seus lacaios kobolds diminuiu ainda mais o comprometimento de Hezle
aos Garrabrasas, e ela tem ficado cada vez mais mal-humorada e rápida em
usar seu fogo para punir a atormentar os trabalhadores da mina por qualquer
deslize (real ou imaginário).
Por isso, os cultistas não possuem uma resposta padrão aos intrusos, e
frequentemente não pensam em recuar ou se reagrupar. Isto é ótimo para os
PJs, pois o cultistas seriam muito mais perigosos se montassem uma defesa
coordenada. Os PJs podem realizar quantas investidas quiserem contra
a mina, espalhando os Garrabrasas e recuando quando as coisas ficarem
perigosas demais. Criaturas individuais podem abandonar seu posto com o
tempo, conforme indicado no texto, mas os PJs não precisarão temer possíveis
reforços a menos que levem tempo demais para eliminar os ocupantes da
mina a ponto de Belmazog fazer uma de suas raras visitas (uma quantidade de
tempo determinada por você).
A mina Garrabrasa fica em alerta assim que os PJs forem avistados
(assim removendo os –4 de penalidade de circunstância em Percepção
que os cultistas sofrem por estarem distraídos), mas os habitantes não
dão nenhuma atenção em especial ao perímetro do acampamento (com

45
MINA DOS GARRABRASAS

B2 B9

B10

B12

B1
B7 B8

B11

B6

B3 B5
B4

46
1 QUADRADO = 1,5 METROS
exceção do vrock guardião, cuja reação aos intrusos
possui seus próprios efeitos especiais para o alarme
da mina; veja a área B2 para detalhes). O alarme da
mina é soado quando os PJs atraírem a atenção de
quaisquer cultistas nas áreas de encontro específicas
(atacando-os, se aproximando a 18 metros sem um
sucesso em Esgueirar ou realizando qualquer ação
similarmente óbvia). As seções “Reação ao Alarme” em
cada encontro descrevem como os ocupantes dessa área
reagem ao alarme.
Rumores Garrabrasas
Um PJ que obtiver sucesso em Esgueirar-se na mina para
evitar os olhares dos cultistas e também obtiver sucesso
em um teste de Percepção CD 17 ouve um dos rumores
aleatórios listados na tabela abaixo (desde que consiga
compreender Dracônico ou Mwangi).
Rumores Garrabrasas
d6 Rumor
1 “Esses kobolds abandonaram a mina porque
queriam tratamento especial e não receberam. Não
importa. Se descobrissem o que Belmazog fez com
o amado dragão deles, esses kobolds iam fugir ou
se rebelar contra nós de todo jeito.”
2 “Por que temos que ficar escavando na imundície
para pagar a Tríade Escarlate? Quem são eles,
afinal de contas? Você já viu algum deles? Por que
não podemos ficar com o ouro para nós mesmos?”
3 “Este ouro é amaldiçoado. Belmazog pode ter
expulsado os elfos, mas eles sabem que nós temos
roubado deles. Agora eles amaldiçoaram todos nós
para morrermos lentamente!”
4 “Esses demônios estão enfiando nossos mortos no
fosso de brasas, e não acho que eles sempre esperam
a pessoa morrer antes de jogá-la. Não importo que
sejam servos de Dahak, se os vierem acabar com eles
eu não vou mover uma garra para ajudá-los.”
5 “A chefe Hezle se virou contra nós desde que os
kobolds fugiram. Eu sei que ela tem guardado poções
em seu laboratório em vez de dá-las para nós.”
6 “Esse pilar no lago é poderoso demais. Ele está
chamando coisas por conta própria. Todos nós vimos
aqueles vermes fantasmas, mas eu notei algo ainda
maior passando e se escondendo na água.”
B1. Entrada do Acampamento
Um grande fosso foi escavado no solo no centro desta clareira,
cobrindo tudo nas proximidades com uma lama amarelada. Um
acampamento improvisado foi montado ao redor da mina.
A trilha até o acampamento da mina se contorce
pela selva através de áreas que contêm folhagem
suficiente para fornecer abrigo da chuva. Criaturas
que se esconderem entre as árvores podem obter
cobertura padrão e permanecer ocultadas, embora CULTO
áreas florestadas sejam terreno difícil. A trilha se alarga DAS
ao chegar na clareira, deixando de fornecer cobertura.
BRASAS
Contudo, as criaturas no acampamento geralmente não
ficam de olho no perímetro, deixando esse dever para Capítulo 1: Filhos
o demônio que se aninha nas árvores logo ao norte. dos Matadores
A menos que os PJs estejam tentando ser furtivos, de Deuses
o vrock lá posicionado automaticamente percebe
sua aproximação e ataca conforme detalhado na Capítulo 2:
área B2. Pilares
da Ruína
B2. Ninho do Vrock Moderado 7
Capítulo 3:
Um emaranhado denso de árvores parece ter sido Sangue por Ouro
escolhido como o lar de uma criatura particularmente
horrível e cruel, pois entre os galhos entrelaçados há um Capítulo 4:
ninho feito de ossos, tiras de couro de animais, pedaços de Legado de
carne podre e lama. Cinzas e Ossos
Os Costumes
Criatura: Este ninho asqueroso é o lar de um demônio
dos Ekujae
vrock conjurado através do círculo mágico da área B7. O
demônio está apreciando a sua estadia, pois foi designado
Material
a capturar, atormentar e atacar quaisquer intrusos. O
de Apoio
demônio decidiu que esta permissão inclui animais
selvagens na área, e sua crueldade já causou impacto à
fauna local.
O vrock é incansável e autoconfiante, e é facilmente
atraído para longe das minas na possibilidade de uma
luta. Além disso, os cultistas tendem a ignorar os sons de
combate vindo dos limites da clareira pelo fato do vrock
rotineiramente atormentar animais selvagens e outras
criaturas por diversão.
VROCK CRIATURA 9
Pathfinder Bestiário 82
Iniciativa Percepção +18
Reação ao Alarme: Nenhum dos cultistas mortais no
acampamento está disposto a ajudar o vrock. Os PJs
podem usar isto em sua vantagem para atacá-lo sem o
risco de reforços. Se o alarme for soado em outro lugar,
o vrock voa pelo céu em círculos acima da mina, e então
desce para atacar quaisquer intrusos que avistar. Isto
faz com que quaisquer cultistas em uma luta com os PJs
fujam de medo, e só voltem a atacar os PJs quando o
vrock for derrotado.
B3. Acampamento do Sabosano Trivial 7
Um tapete de ossos de pequenos animais, junto com alguns
ossos maiores de presas bípedes, cobre o chão da floresta
dessa área, enquanto os galhos acima são um emaranhado de
plataformas similares a ninhos que impedem a passagem da
luz do sol ainda mais do que as copas das árvores da selva.
47
 Criatura: O amplo trecho de ninhos-plataformas acima
são os lares de um pequeno clã de sabosanos, três dos
quais estão agora guardando o pilar de dragão amarelo
na área A12. Normalmente, há apenas um sabosano no
ninho, mas qualquer outro que tenha escapado de uma
luta na área A12 recua para cá e se junta em uma luta
contra os PJs. Se somente um sabosano estiver presente,
ele está empoleirado no ninho acima, cochilando
levemente. Ele sofre –4 de penalidade de estado em testes
de Percepção devido a estar inconsciente, mas solta um
grito estridente se perceber os PJs abaixo. Se estiver
sozinho, o sabosano só ataca os PJs após a chegada de
reforços (ou se for encontrado e atacado primeiro), mas
se estiver acompanhado, ele e os outros sabosanos da área
atacam à primeira vista.
SABOSANO CRIATURA 5
Página 90
Iniciativa Percepção +10
Reação ao Alarme: O grito de um sabosano é suficiente
para acionar o alarme da mina, mas nenhum dos cultistas
vem investigar a área se o alarme soar. Se o alarme tiver
soado em outro lugar, os sabosanos nesta área sobem aos
Boggard Vidente
do Pântano
48
céus e planam acima da mina antes de descer para atacar
quaisquer intrusos percebidos.
B4. Macas Imundas Baixo 7
Meia dúzia de macas de junco imundas e marcadas por limo e
suor ocupam o chão fora de um prédio de madeira tombado.
Esta enfermaria improvisada é o único conforto
fornecido para os mineiros Garrabrasas que contraíram
envenenamento por arsênico. Por serem um culto
dedicado à destruição, os Garrabrasas possuem pouca
empatia ou qualquer interesse em medicina — como
resultado, eles têm pouca inclinação para oferecer aos
afligidos mais do que um local quieto para descansarem
e por fim morrerem.
Criaturas: O ouro minerado aqui é contaminado
com arsênico. Os efeitos destes vestígios não são
imediatamente óbvios, mas com o tempo, os cultistas que
trabalham dentro da mina começam a adoecer. Aqueles
adoentados demais para trabalhar são trazidos aqui para
descansar e se recuperar, onde podem ser observados por
meia dúzia de boggards videntes do pântano. Cultistas
que os videntes do pântano julgarem estarem além da
recuperação são dados ao vrock da área B2. Atualmente,
quatro boggards e dois charau-kas, todos doentes demais
para fazer qualquer coisa além de gemer e se contorcer,
jazem nas macas do local. Os seis boggards videntes do
pântano que os observam estão igualmente interessados
em observar os cultistas doentes se
recuperarem naturalmente ou vê-los
morrer e, portanto, não fornecem muita
ajuda. Os boggards são preguiçosos e não
respondem aos alarmes do acampamento,
mas se levantam para atacar quaisquer
intrusos que se aproximarem das macas dos
doentes ou do dormitório. Neste caso, eles
lutam até a morte.
BOGGARDS VIDENTES
DO PÂNTANO (6)  CRIATURA 3
Pathfinder Bestiário 43
Iniciativa Percepção +7 (+11 se estiverem em alerta)
Reação ao Alarme: Estes videntes do pântano
permanecem aqui para proteger os doentes, mas se
movem para atacar quaisquer intrusos que os ameaçarem.
Os cultistas nas áreas B5 e B6, além de Hezle na área B8,
começam a vir para esta área para ajudar os videntes do
pântano no início da segunda rodada.
B5. Dormitório Trivial 7
Esta cabana rústica de madeira parece estar em condições
precárias à primeira vista, mas um olhar com mais atenção
revela sua robustez e impermeabilidade. Árvores espessas
retorcidas cheias de juncos e lama formam as paredes,
enquanto pilhas de vimes criam um telhado isolante.
Este prédio abafado foi criado para abrigar os cultistas
charau-kas que trabalham na mina, já que os boggards
Garrabrasas preferem dormir ao relento sob a chuva. O
prédio contém vários tapetes de dormir ordenadamente
distribuídos pela sala. A sala está seca e tem um cheiro
forte de almíscar, peles e carne defumada.
As paredes do dormitório medem 3 metros de altura,
possuem 60 centímetros de espessura e são feitas de
madeira. O prédio não possui janelas e conta com uma
única porta de madeira que não fecha direito como
entrada. Devido às chuvas constantes e a madeira espessa
usada em sua construção, o prédio é notavelmente
resistente a fogo, e tentar incendiar os habitantes pelo
lado de fora tem pouco efeito.
Criaturas: Um grupo de sete charau-kas combatentes
descansa em recesso nesta sala, tentando limpar a lama
de seus pelos antes de serem forçados a retornar para
o trabalho. Eles estão atualmente desarmados e sem
armadura, portanto, não podem realizar Golpes com
armas sem primeiro gastar uma ação de Interagir para
pegar uma arma. A CA deles é 16 a menos que eles
levem 5 minutos para vestirem suas armaduras, mas
podem pegar escudos improvisados para melhorar suas
defesas. Entretanto, caso os charau-kas ouçam os sons
de combate ou fiquem cientes dos intrusos de alguma
forma, eles rapidamente se equipam e preparam ações
para atacar quaisquer criaturas inimigas que entrarem
na casa.
CHARAU-KAS COMBATENTES (7) CRIATURA 1
Página 84
Iniciativa Percepção +2 (+6 se estiverem em alerta)
CA 16
Reação ao Alarme: Após o alarme ser acionado, os
carniceiros na área B6 e Hezle na área B8 começam a vir
para esta área no início da segunda rodada para ajudar
os combatentes.
B6. Fosso de Brasas Moderado 7
Este grande fosso de brasas está cheio de carvão fumegante
e cheira a carne assada. Ao leste, um alçapão de bambu cobre
outro grande fosso cavado no chão.
O culto usa este fosso de brasa para defumar carnes
e preservá-las. Atualmente, cinco porcos-do-mato-
vermelhos estão sendo cozidos sob os braseiros,
observados por um trio de impacientes charau-kas
carniceiros que apreciam o trabalho fácil. O alçapão
de bambu leva a um fosso raso no chão usado para
armazenar mais carne defumada, inhame amassado e
panelas de água descontaminada. CULTO
Criaturas que pisarem no fosso de brasas sofrem 2d6 DAS
de dano de fogo a cada rodada em que permanecerem
BRASAS
sobre as brasas quentes.
Criaturas: Os três charau-kas carniceiros estão sentados Capítulo 1: Filhos
ao redor do fosso de brasas, contando vantagens uns para os dos Matadores
outros e periodicamente mexendo nos carvões com espetos de Deuses
por puro tédio. Se perceberem os PJs, eles atacam todos de
uma vez, com a intenção de jogar os PJs no fosso para assá-los. Capítulo 2:
Pilares
CHARAU-KAS CARNICEIROS (3) CRIATURA 6 da Ruína
Página 85
Iniciativa Percepção +7 (+11 se estiverem em alerta) Capítulo 3:
Sangue por Ouro
Reação ao Alarme: Após o alarme ser acionado, os
charau-kas na área B5 e Hezle na área B8 começam a vir Capítulo 4:
para esta área no início da segunda rodada para ajudar Legado de
os combatentes. Cinzas e Ossos
Os Costumes
B7. Estação de Triagem dos Ekujae
Uma cabana de madeira fica na margem leste do fosso de
Material
mineração, e um fio de fumaça sai de uma chaminé em sua
de Apoio
parede norte. Uma mesa de madeira fica próxima da cabana,
seus conteúdos ocultados por uma manta de couro e uma
caixa de refugos ao seu lado. Ao sul da cabana, um círculo
mágico de quase cinco metros de diâmetro foi escavado no
solo, com suas ranhuras cobertas por um metal cinza fosco e
suas pontas adornadas com tocos de velas negras queimadas.
Os objetos sob a manta na mesa são uma balança
de alta qualidade e pesos usados para medir o ouro.
O círculo de convocação ao sul foi criado ao colocar
chumbo derretido nas ranhuras rasas escavadas na terra.
O círculo em si irradia uma magia duradoura, e um PJ
que examinar o círculo e obtiver sucesso em um teste de
Identificar Magia CD 25 (ou CD 23 se utilizar Religião)
consegue determinar que ele foi usado previamente
para conjurar um ritual capaz de convocar um demônio
(Belmazog o usou para conjurar o vrock da área B2
algumas semanas atrás), mas agora jaz inerte.
Tesouro: Durante o dia, uma pequena algibeira de couro
na mesa contém uma dúzia de pepitas de ouro (cada uma
no valor de 50 po, e todas contaminadas com arsênico).
Após escurecer, esta algibeira pode ser encontrada na área
B8 em vez daqui. Os pesos possuem valor relativamente
desprezível, mas a balança é feita de prata e vale 100 po
pela qualidade de sua construção apesar de sua forma
desengonçada (ela possui 2 Volumes).
B8. Laboratório de Hezle Baixo 7
Esta cabana aconchegante contém uma mesa cheia de garrafas
e destiladores de vidro, uma pequena cadeira e uma cama com
49
 lençol seco. Poções borbulham sobre chamas mágicas, e um
odor químico permeia o ar.
Esta cabana serve como o quarto e laboratório
alquímico de Hezle. O interior do laboratório possui 1,8
metros de altura e nenhuma janela, e uma única porta
destrancada serve como entrada. Devido às chuvas
constantes e à madeira espessa usada em sua construção,
o prédio é notavelmente resistente a fogo.
Criatura: A chefe atual da mina é uma alquimista
chamada Hezle. Ela pode ser encontrada aqui a qualquer
momento, medindo a concentração de arsênico em uma
amostra de ouro, realizando experimentos alquímicos
ou relaxando. Uma kobold pequena com escamas azul-
cobalto, Hezle originalmente se uniu aos Garrabrasas
por reverência a Dahak e pelo dragão aliado ao culto,
Kyrion (página 61). Contudo, o trabalho de Hezle
na mina a fez começar a perder o respeito pelo culto.
Embora não tenha abandonado o culto com os outros
kobolds devido à sua posição de poder, as condições
desde que eles fugiram têm sido terríveis a ponto de
Hezle estar alimentando cada vez mais seus pensamentos
amotinadores. Ela continua leal aos Garrabrasas
simplesmente por seu medo dos elfos ekujae e por
preocupar-se sobre o destino de Kyrion.
As atitudes de Hezle a deixam em uma posição
estranha quando os PJs atacarem. Primeiro, ela se une aos
outros cultistas defendendo a mina, usando seu cajado
do fogo maior e bombas para contra-atacar de longe.
Ela tenta não atingir os cultistas na área, mas não se
preocupa muito com quaisquer danos colaterais. Caso
fique aparente que os PJs são uma ameaça significativa,
ou assim que ela for reduzida a menos de metade de seus
Pontos de Vida, Hezle abandona a luta e foge para a
área B9 para tentar libertar o mokele-mbembe como um
último esforço contra os PJs. Se ela sofrer mais dano após
isto, ou se o mokele-mbembe for morto, Hezle tenta fugir
para a selva.
Na possibilidade improvável dos PJs conseguirem
confrontar Hezle aqui sem terem acionado qualquer
alarme, a kobold fica chocada com a chegada deles,
oferecendo um breve momento para que possam Coagi-
la ou Pedir que ela não acione o alarme ou ataque. Se
os PJs obtiverem sucesso, ou se ela for capturada viva,
Hezle aceita qualquer barganha possível para salvar sua
vida. Uma oferta de proteção contra os ekujae (ou uma
ameaça de entregá-la para os elfos) acompanhada de
um teste bem-sucedido de Diplomacia ou Intimidação
certamente pode funcionar — alternativamente, se
salvaram os kobolds na área A3, os PJs podem oferecer
essa informação a Hezle para conseguirem a cooperação
dela. Se mencionarem que os kobolds revelaram seu
nome tribal “Escamas Espinhentas” para eles, os PJs não
precisam realizar nenhum teste para garantir a ajuda da
alquimista. Hezle não tem intenção de se unir aos PJs
50
diretamente contra o culto em lutas, mas certamente
está disposta a fornecer as informações a seguir antes de
abandonar a mina e se esgueirar pela selva.
Se os PJs a convencerem a ajudá-los, Hezle os informa
sobre a Tríade Escarlate e o interesse deles no ouro ekujae
devido à sua ressonância com magia dracônica antiga.
O trabalho da kobold na mina era determinar a “pureza
divina” do ouro e enviá-lo ao acampamento principal dos
Garrabrasas para depois ser transportado aos contatos
da Tríade Escarlate. Hezle não tem contato direto com os
membros da organização, mas pode indicar a fortaleza
dos Garrabrasas para os PJs, embora os alerte que os
pilares de dragão do culto protegem o acampamento, e
que os PJs não devem se aproximar do acampamento sem
antes destruí-los. Finalmente, ela sabe as localizações de
todos os pilares de dragão e pode marcá-los em um mapa
para os PJs.
HEZLE CRIATURA 8
ÚNICO CN PEQUENO HUMANOIDE KOBOLD
Kobold pesquisadora
Percepção +14; visão no escuro
Idiomas Comum, Dracônico, Mwangi
Perícias Arcanismo +18, Furtividade +16, Manufatura +16,
Natureza +12, Saber de Mineração +16, Sobrevivência +12
For –1, Des +4, Con +2, Int +6, Sab +2, Car +3
Itens adaga +1, antídoto maior, armadura de couro, besta
leve +1 (16 virotes regulares e 4 virotes com veneno de
wyvern), cajado do fogo maior, poções de cura moderada
(2), reagentes infundidos (5)
CA 27; Fort +14, Ref +18, Von +16
PV 122; Imunidades veneno
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] adaga +19 (acuidade, ágil, mágico, versátil
Ct), Dano 1d4+2 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] cajado do fogo +13 (duas mãos d8, mágico),
Dano 1d4–1 contundente
Distância [one-action] adaga +19 (ágil, arremesso 3 metros, mágico,
versátil Ct), Dano 1d4+2 perfurante
Distância [one-action] besta leve +20 (incremento de distância 36
metros, mágico, recarga 1), Dano 1d6+3 perfurante (mais
veneno de wyvern nos primeiros quatro virotes)
Ataque Furtivo (precisão) 2d6
Explosivos de Kobold [two-actions] (alquímico, fogo, Interagir); Custo
1 lote de reagentes infundidos; Efeito Hezle rapidamente
prepara uma bomba explosiva e a lança a até 9 metros.
Todas as criaturas em uma explosão de 1,5 metros sofrem
5d6 de dano de fogo (Reflexos básico CD 26).
Maestria com Cajado Embora Hezle não conjure magias, a
obsessão dela por fogo e suas longas horas de prática a
permitem conjurar magias de seu cajado do fogo como
se possuísse as magias em sua lista de magia e pudesse
conjurá-las. Ela ainda deve gastar cargas do cajado
normalmente; ela consegue adicionar 4 cargas ao cajado
quando o prepara a cada manhã.
Retirada Enfumaçada [two-actions] (manuseio); Custo 1 lote de tirar lama da mina mas, a cada vez, a criatura ficou mais
reagentes infundidos; Requerimentos Hezle deve estar insatisfeita e difícil de controlar. A atitude da criatura está CULTO
adjacente a pelo menos um inimigo; Efeito Hezle joga uma bem pior agora e, se a jaula for aberta, ela corre para atacar DAS
mistura de pós especiais centrada em um canto de seu qualquer um à vista. PJs astutos podem usar o monstro
BRASAS
espaço, criando uma fumaça que preenche uma explosão de contra os cultistas, particularmente se puderem amansá-
1,5 metros até o final do turno dela que a torna escondida. lo com magia ou um teste bem-sucedido de Natureza CD Capítulo 1: Filhos
Ela então imediatamente se Esgueira, mas deve encerrar 27 para Comandar um Animal. Caso contrário, os PJs dos Matadores
seu movimento em um espaço onde não estará adjacente irritam a besta mais que o usual, e ela pode realizar um de Deuses
a nenhum inimigo. teste de Atletismo CD 35 a cada rodada para se libertar
Todas as outras criaturas além de Hezle na nuvem de da jaula e espalhar destruição. Capítulo 2:
fumaça devem tentar um salvamento de Fortitude CD 26. Pilares
Sucesso Crítico A criatura não é afetada. MOKELE-MBEMBE CRIATURA 9 da Ruína
Sucesso A criatura fica enjoada 1. Página 89
Falha A criatura fica enjoada 2. Iniciativa Percepção +15 Capítulo 3:
Falha Crítica A criatura fica enjoada 3 e atordoada 1. Sangue por Ouro
Reação ao Alarme: O mokele-mbembe se debate e ruge
Reação ao Alarme: Após o alarme ser soado, Hezle em sua jaula se o alarme for acionado. Ele tenta se libertar Capítulo 4:
olha pela porta de sua cabana para tentar determinar a se ocorrer uma luta a até 18 metros de sua jaula. Se Hezle Legado de
causa do tumulto. Assim que vir os PJs ou souber que Cinzas e Ossos
a mina está sob ataque, ela adentra a luta para ajudar
Os Costumes
a defender as instalações, conforme detalhado em cada
dos Ekujae
área.
Tesouro: Uma busca da estação de trabalho alquímica
Material
neste prédio permite encontrar quatro antídotos maiores,
de Apoio
uma arapuca golpeante, três elixires da vida menores, uma
ferramenta versátil do viajante, duas poções de sopro de
dragão branco jovem e um troféu macabro. Uma algibeira
de couro com 20 pepitas de ouro contaminado por arsênico
está próxima — cada pepita vale 50 po. Finalmente, se os
PJs não descobrirem a localização da fortaleza Garrabrasa
e de todos os pilares de dragão ao falar com Hezle, eles
podem encontrar um mapa entre os documentos do
laboratório que indica as suas localizações.
Recompensa de XP: Se os PJs conseguirem
a cooperação de Hezle, conceda-os
experiência como se tivessem derrotado-a
em combate.

B9. Cela da
Besta Moderado 7
Esta cela aparentemente sólida é feita de troncos
grossos unidos por vinhas. Embora seja rústica, a
massa e peso puros dos troncos que formam a jaula
oferece um suporte sólido à cela. A parede oeste da
cela é ligada a um conjunto de vinhas conectadas a
contrapesos e uma roda, que aparenta ser usada para abri-la.

O lado oeste desta cela pode ser aberto por uma única
criatura que gire a roda para erguer a parede — uma
atividade de 3 ações que possui o traço manuseio.
Criatura: Esta cela contém um mal-humorado beemote:
Hezle
um mokele-mbembe que o culto capturou com a ajuda
de um veneno tranquilizante preparado por Hezle. Eles
usavam a besta periodicamente para o trabalho bruto de

51
 fugir para abrir a jaula, o monstro sai para atacar PJs e
cultistas sem fazer distinção entre eles (além de Hezle, a
quem aprendeu a temer por sua maestria com fogo). Se
o mokele-mbembe ajudar os PJs, você pode narrar um
combate entre a criatura e os cultistas ou simplesmente
assumir que ele mata quatro ou cinco cultistas antes de
ser derrotado.
Recompensa de Influência: Se conseguirem amansar o
mokele-mbembe e o libertarem de sua posição cativa, os
PJs ganham 2 PI com o Clã do Leopardo.
Recompensa de XP: Se os PJs libertarem esta criatura e
garantirem a ajuda dela ao lutar contra o culto, recompense-
os com XP como se tivessem derrotado-a em combate.
B10. Rejeitos Infestados Moderado 7
Uma enorme pilha de barro e lama amareladas foi depositada
aqui: um imenso amontado de ganga, resíduos rejeitados da
mina próxima.
A pilha infestada é terreno difícil. Além disso, essa
lama está inundada de água envenenada com arsênico —
qualquer criatura que cair aqui será exposta ao arsênico.
Criaturas: Três aranhas da lama, uma variação local
da tarântula gigante, escavaram covis no lado norte da
pilha de lama. Os cultistas ainda não descobriram
a melhor maneira de lidar com estas aranhas.
Aranha da Lama
52
Assim que detectarem os PJs, as aranhas emergem de seus
buracos e atacam.
ARANHAS DA LAMA (3) CRIATURA 6
Tarântula gigante variante (Pathfinder Bestiário 21)
Iniciativa Percepção +14
Velocidade 9 metros, escalada 9 metros; andar na lama
Andar na Lama As aranhas da lama ignoram terreno difícil por lama.
Reação ao Alarme: Se uma luta ocorrer aqui entre os
PJs e as aranhas, Hezle observa escondida da área B7 e
garante que os cultistas das áreas B5 e B6 estejam prontos
para atacar assim que as aranhas sejam derrotadas.
Tesouro: As aranhas recentemente encontraram e
mataram um aventureiro desafortunado que se perdeu
nas selvas. Embora tenha restado pouco do aventureiro
em si, uma procura pelo covil das aranhas revela uma
armadura completa +1 coberta de lama, embora sejam
necessários 10 minutos para catar todas as peças da lama
enfastiante, e PJs participantes no processo são expostos
ao arsênico.
B11. Mina de Ouro Severo 7
As paredes deste veio de mina se aprofundam na terra. A
terra exposta é amarelada e está pesadamente encharcada
com a água das eclusas e da chuva da selva. Ao norte da
área inundada fica um grande lago de água enlameada, e a
cinco metros ao sul do lago se ergue um pilar com cabeça
de dragão.
A mina possui 15 metros de profundidade, e
o caminho até ela é perigosamente inclinado,
com paredes de 7,5 metros de altura. Embora
as paredes da mina sejam completamente
íngremes, a lama em suas encostas
está inundada com água, permitindo
que criaturas enfiem suas mãos nas
paredes para conseguirem apoios
de mão improvisados, permitindo
um teste de Atletismo CD 13
para Escalá-las.
Criaturas: A força de trabalho atualmente
empregada aqui consiste em quatro charau-kas
combatentes e seis boggards combatentes, todos
supervisionados por um trio de charau-kas carniceiros
abusivos que ficam rindo dos outros. Os mineiros
estão todos exaustos e enjoados 1 pela exposição
ao solo contaminado por arsênico onde trabalham.
Após perceberem os PJs, os carniceiros ordenam que
os mineiros os ataquem. Os combatentes
então fazem seu melhor para
investir em massa contra os
PJs, mas não representam
uma grande ameaça — os
carniceiros, porém, não esperam muito para se juntar
à batalha.
Embora os feixes oculares do pilar de dragão violeta
(veja Perigo, abaixo) já compliquem a batalha aqui, um
efeito colateral incomum deste pilar é que ele perfurou os
limites entre o Plano Material e o plano caótico e neutro
conhecido como Turbilhão. Meia dúzia de proteanos
vermes do vazio rastejaram por esta pequena brecha
planar, e constantemente enxameiam pelo ar ao redor do
pilar. Eles não atacam os PJs a menos que sejam atacados
primeiro, e não são mirados pelos feixes oculares do pilar.
Assim que um dos charau-kas carniceiros for morto, os
outros dois se movem para as margens do lago e agitam
as águas dele, na esperança de atiçar os proteanos que
espreitam sob a superfície (veja área B12).
BOGGARDS COMBATENTES (6) CRIATURA 2
Pathfinder Bestiário 42
Iniciativa Percepção +4 (+8 se estiver em alerta, já inclui –1 por
estar enjoado)
CHARAU-KAS CARNICEIROS (3) CRIATURA 6
Página 85
Iniciativa Percepção +7 (+11 se estiver em alerta, já inclui –1
por estar enjoado)
CHARAU-KAS COMBATENTES (4) CRIATURA 1
Página 84
Iniciativa Percepção +1 (+5 se estiver em alerta, já inclui –1 por
estar enjoado)
VERME DO VAZIO (6) CRIATURA 1
Pathfinder Bestiário 282
Iniciativa Percepção +4
Perigo: O pilar de dragão violeta é um dos oito pilares
que protegem a região. Destruí-lo remove a camada
violeta da couraça protetora que envolve a fortaleza dos
Garrabrasas (veja Couraça de Dahak, na página 54). Se
o pilar de dragão for danificado ou consertado, os dois
naunets que habitam a área B12 entram em pânico — eles
acham que o pilar é a passagem para seu lar e rastejam
para fora do lago para atacar qualquer um que acharem
que está fazendo mal ao pilar.
PILAR DE DRAGÃO VIOLETA PERIGO 6
Página 28
Percepção +16
Reação ao Alarme: Se o alarme for soado, os carniceiros
reúnem os combatentes em um círculo defensivo e ficam
atentos ao perímetro da mina. Eles correm para atacar os
PJs quando notarem sua aproximação, mas não deixam
a mina para se unir à luta nas áreas ao redor. Se os PJs
alcançarem esta área sem alertar a mina, as criaturas aqui
acionam o alarme. Os cultistas nas áreas B5 e B6, assim
como Hezle da área B8, chegam assim que possível. CULTO
DAS
B12. Lago de Resíduos  Moderado 7 BRASAS
As águas deste grande lago enlameado são paradas, e uma Capítulo 1: Filhos
camada doentia de óleo reluz em sua superfície. dos Matadores
de Deuses
Os cultistas despejaram muitos galões de água nesta
área da mina para fornecer água para as eclusas. A água Capítulo 2:
possui somente 60 centímetros de profundidade dentro Pilares
dos primeiros 3 metros após as margens, mas seu centro da Ruína
chega a 3 metros de profundidade. A água é contaminada
com resíduos minerais da mina; qualquer criatura que Capítulo 3:
beber a água ou Nadar nela é exposta a arsênico. Sangue por Ouro
Criaturas: Junto do amontoado de vermes do vazio
que passaram para o Plano Material devido às distorções Capítulo 4:
na realidade ao redor do pilar de dragão violeta, um par Legado de
de proteanos naunet invadiu a região. Os dois monstros Cinzas e Ossos
serpentinos se alojaram nesse lago de resíduos, onde
Os Costumes
simplesmente apreciaram a novidade em suas “férias”
dos Ekujae
do Turbilhão. Entretanto, nos últimos dias, eles ficaram
frustrados e querem voltar para casa. Sua anatomia
Material
proteana interagiu estranhamente com as energias do
de Apoio
pilar de dragão, e como resultado eles ficaram imunes
ao arsênico na água. Os proteanos têm se entretido
assumindo as formas de várias criaturas aquáticas, e
enguias da selva espiraladas se tornaram as suas favoritas.
Eles batem e mordem qualquer coisa que entrar na água
que agora consideram “sua” piscina. Assim que forem
atacados, eles revertem para suas formas verdadeiras e
lutam até a morte. Eles também atacam qualquer pessoa
que tente danificar o pilar de dragão violeta, na esperança
de que o pilar permaneça de pé e continue diminuindo as
barreiras entre as realidades para que eles possam um dia
voltar para casa.
NAUNETS (2) CRIATURA 7
Pathfinder Bestiário 283
Iniciativa Furtividade +14
Reação de Alarme: Os naunets não se importam com
o alarme, eles simplesmente observam a luta a partir
da piscina.
Tesouro: Um PJ que obtiver sucesso em um teste de
Percepção CD 17 próximo das duas eclusas na margem
sul da piscina consegue notar três pepitas de ouro nas
águas — os cultistas acidentalmente derrubaram estas
pepitas e ficaram com medo demais das criaturas abaixo
da água para tentarem recuperá-las. Cada pepita vale 50
po. Em um sucesso crítico nesse teste de Percepção, um
personagem percebe algo além nas águas que parece um
corpo morto. Este é o corpo de um sacerdote charau-ka
que chegou perto demais dos naunets; o corpo ainda
contém contas de oração sagradas em seu peito.
53
 CAPÍTULO 4:
LEGADO DE
CINZAS E OSSOS
Desde que percebeu que tinha sangue de dragões em suas
veias, a boggard Belmazog passou a admirar as histórias e
lendas de Dahak. Portanto, ela prestou bastante atenção
quando começou a sonhar com o seu deus convocando-a
a partir de um pântano profundo. E ficou profundamente
espantada quando se deparou com os restos fossilizados da
manifestação de Dahak. Conforme a notícia de sua descoberta
se espalhava, ela atraiu um bando de novos crentes. Os
ossos de Dahak serviram como um ponto de encontro por
anos. Após a Tríade Escarlate ter contatado Belmazog e lhe
concedido o ritual para erguer os pilares de dragão, a boggard
se viu querendo erguer um monumento ainda maior para seu
poder. A Tríade Escarlate também a auxiliou nisso — em troca
da promessa de ouro mwangi, a organização ofereceu a ela o
uso de golens e outros auxílios. Belmazog nunca questionou
as razões por trás do interesse da Tríade no culto e nomeou
sua nova morada como “A Fortaleza dos Pesares” em honra a
um dos títulos de Dahak: o Causador de Pesar.
54
A Fortaleza dos Pesares
A Fortaleza dos Pesares fica no meio de um pântano,
construído de barro vermelho sobre uma massiva placa
de granito elevada sobre o piso pantanoso da selva.
Couraça de Dahak Extremo 8
Um círculo de réplicas dos oito pilares de dragão define o
limite de uma couraça oval de energia mágica que circula
todo o complexo. Conforme os pilares de dragão são
destruídos, as cores que os representam desaparecem da
couraça de Dahak. Os pilares de dragão teriam se tornado
quase invulneráveis se os Garrabrasas tivessem conseguido
estabelecer um nono pilar no Portal do Caçador, mas como
os elfos ekujae impediram o último passo no ritual, os PJs
têm a oportunidade de derrubar a couraça de Dahak —
uma cor por vez. Belmazog é capaz de ativar ou desativar a
couraça de Dahak de dentro da área C9, e o faz sempre que
os cultistas precisam transitar para dentro ou fora do local.
 Embora escavar sob a couraça seja impossível (sua energia se estende SINOPSE DO CAPÍTULO 4
abaixo da terra da mesma forma que acima), PJs astutos podem desenvolver Os Garrabrasas estabeleceram seu CULTO
métodos engenhosos para ultrapassá-la. Efeitos de teleportação funcionam quartel às sombras de um antigo DAS
perfeitamente bem, já que a couraça afeta somente aqueles que a atravessam esqueleto — os restos fossilizados
BRASAS
fisicamente. A seu critério, outros métodos podem vir a funcionar. da manifestação de Dahak, morto
milhares de anos atrás pela magia Capítulo 1: Filhos
COURAÇA DE DAHAK PERIGO 12 poderosa dos elfos ekujae. Para que dos Matadores
ÚNICO ARMADILHA MÁGICO os PJs derrotem o culto e salvem de Deuses
Furtividade +0 ou detectar magia os elfos e a si mesmos de novos
Descrição Um círculo de oito réplicas de pilares de dragão marca a fronteira de um perigos, a líder do culto deve ser Capítulo 2:
domo de energia mágica prismática que cerca inteiramente a Fortaleza dos Pesares. derrotada. Ao fazê-lo, os PJs ganham Pilares
Desabilitar Cada pilar de dragão destruído remove o efeito de sua cor correspondente a potencial amizade de um dragão da Ruína
da couraça de Dahak; desde que ao menos uma cor permaneça ativa, os pilares que vermelho que pode ter repensado
marcam o limite da couraça não podem ser danificados, mas um teste bem-sucedido suas atitudes — ou, minimamente, Capítulo 3:
de Ladroagem CD 32 (mestre) ou de dissipar magia (6º nível; neutralização CD 30) ter perdido o interesse em servir um Sangue por Ouro
contra um dos oito pilares pode desativar por 1d4 rodadas uma cor (determinada deus que o traiu.
aleatoriamente) da defesa da couraça que ainda esteja ativa. Capítulo 4:
Feixe Prismático [reaction] (abjuração, divino, luz); Acionamento Uma criatura tenta e falha Legado de
em desabilitar uma das cores da couraça usando Ladroagem ou dissipar magia; Cinzas e Ossos
Efeito A couraça de Dahak Golpeia a criatura acionadora com um feixe ocular
Os Costumes
aleatório. Role 1d8 para determinar a cor (1: vermelho, 2: laranja, 3: amarelo, 4:
dos Ekujae
verde, 5: azul, 6: anil, 7: violeta, 8: negro).
Distância [one-action] feixe ocular +20 (36 metros), Efeito O alvo sofre um efeito correspondente
Material
à cor do feixe ocular, conforme descrito na página 29, mas com CD 32 para a jogada
de Apoio
de salvamento. Em um acerto crítico, o resultado do salvamento do alvo é tratado
como um grau pior.
Defesa da Couraça (abjuração, divino, luz) Quando passa fisicamente pela couraça,
uma criatura é afetada simultaneamente por todas as cores de energia atualmente
ativas na couraça; aplique estes efeitos na seguinte ordem: laranja, vermelho,
amarelo, verde, azul, anil, violeta, negro. Estes efeitos são os mesmos descritos nos
feixes oculares da página 29, mas com CD 32 para a jogada de salvamento. Cada
efeito exige seu próprio salvamento.

Recompensa de XP: Se os PJs descobrirem um método inesperado de

atravessar a couraça de Dahak, recompense-os com XP como se eles tivessem
destruído todos os pilares remanescentes. Os PJs não devem ganhar XP
adicionais se destruírem posteriormente um desses pilares.
Na primeira vez que os PJs conseguirem atravessar a couraça, recompense-os
com 120 XP por alcançarem o centro do território dos Garrabrasas.

C1. A Aproximação Severo 8

A descrição a seguir assume que a couraça de Dahak foi desativada.

Raízes grossas de árvores emaranhadas cobrem toda esta parte da selva, enquanto a
terra encharcada dá lugar às águas de um pântano escuro. Uma fortaleza baixa e feita
de barro vermelho se ergue da água escura, envolta por pilares altos em formato de
dragão encimados por fogueiras em chamas.

A água do pântano ao redor a fortaleza possui 1,5 metros de profundidade.

Para alcançar a fortaleza, os PJs devem Nadar, Voar ou usarem um barco,
e devem Evitar ser Percebidos conforme se aproximam se não quiserem ser
detectados. PJs nadando ou voando devem fazer testes individualmente.
A paliçada da fortaleza envolve o prédio principal como um rebordo, erguendo-
se 4,5 metros acima da água. Várias torres de observação de 9 metros de altura
despontam dessa paliçada. O prédio principal mede 6 metros de altura e possui telhado

55
 liso, exceto pela área C9, que se ergue 6 metros acima das
outras com um teto abobadado. As paredes da fortaleza são
feitas de barro compactado com 90 centímetros de espessura,
mas podem ser facilmente danificadas, possuindo Dureza 8
e 32 PV (LQ 16) a cada seção de 1,5 metros. As paredes de
barro são grosseiras e possuem apoios de mão intervalados,
exigindo um teste de Atletismo CD 17 para serem Escaladas.
Os interiores das salas possuem tetos de 3 metros de altura
e são iluminados por piscinas mágicas de lava derretida ou
braseiros que não emitem fumaça pendurados em ganchos
no teto. As portas são pouco mais do que placas de madeira
espessas sem fechaduras. As partes do prédio compostas pelos
restos fossilizados de Dahak são as mais fortes da estrutura e
efetivamente invulneráveis a dano.
Há somente uma entrada tradicional para a fortaleza
— um par de portões de vigas de madeira reforçadas
com barro em sua parte sul, que se abre para a área C2.
Estes portões são grandes e pesados, mas não podem ser
trancados. Pode-se Forçar os portões a abrir com um teste
bem-sucedido de Atletismo CD 20; alternativamente, um
personagem pode gastar um turno inteiro para puxar um
dos portões pesados e abri-lo por 1,5 metros.
Criaturas: Um deinossuco chamado Dentedoce espreita nas
águas ao redor da fortaleza. O crocodilo primevo aprendeu
a evitar a couraça de Dahak e permanece fora do perímetro
enquanto a couraça estiver ativa. Os Garrabrasas possuem
um carinho malicioso com o deinossuco, mas não alimentam
a besta com muita frequência. Se Dentedoce detectar os PJs,
ele se aproxima e ataca, alertando os boggards em guarda nas
paliçadas do forte. Dentedoce tenta virar qualquer barco que
os PJs utilizarem, mas foge para o pântano próximo se for
reduzido à metade de seus Pontos de Vida.
Dentro do raio protegido pela couraça de Dahak, há
meia dúzia de boggards cultistas servindo como guardas
bem posicionados, espalhados pelas paliçadas do prédio
principal. Estes boggards são indisciplinados, entediados
e acostumados aos barulhos do pântano (incluindo breves
sons de violência causados por Dentedoce). Se perceberem
os PJs, eles saltam do teto para atacar o grupo, com seus
coaxares altos e distintos sendo mais do que suficientes
para alertar os outros cultistas da presença dos intrusos.
DENTEDOCE CRIATURA 9
Deinossuco (Pathfinder Bestiário 74)
Iniciativa Furtividade +20
BOGGARDS VIDENTES DO
PÂNTANO DE ELITE (6) CRIATURA 4
Pathfinder Bestiário 6, 43
Iniciativa Percepção +13
Recompensa de Influência: Se os PJs evitarem ou
pouparem Dentedoce, eles recebem 1 PI com o Clã do
Leopardo. Essa informação leva cerca de uma semana
para chegar ao clã.
56
C2. Salão Principal Moderado 8
As paredes interiores deste salão são cobertas por cravos
de madeira de 20 centímetros esculpidos como dentes
de dragão. Ao longo da parede norte há quatro portas de
madeira, e uma estátua de um dragão humanoide fica no
centro da sala.
Os cravos na parede são sinistros, mas apenas decorativos.
Criatura: Um golem de barro na forma de um humanoide
dracônico foi colocado neste salão, um presente da Tríade
Escarlate em troca do ouro de Belmazog. Embora o golem
normalmente sirva como decoração, ele recebeu ordens
para destruir quaisquer intrusos que não sejam parte dos
Garrabrasas. Um PJ disfarçado como um charau-ka ou
boggard cultista pode potencialmente impedir o golem
de atacá-lo ao utilizar Dissimulação para Personificar um
cultista, embora o golem ainda ataque um personagem de
volta se for atacado.
GOLEM DE BARRO CRIATURA 10
Pathfinder Bestiário 201
Iniciativa Percepção +16
C3. Dormitório Moderado 8
Várias macas e cobertores luxuosos estão pendurados nas
paredes desta longa câmara.
Criaturas: Seis cultistas descansam atualmente nesta área;
comendo, limpando seus equipamentos ou jogando dardos e
mancala. Eles estão atualmente desarmados e sem armadura,
portanto, não podem realizar Golpes com armas sem
primeiro gastar uma ação de Interagir para pegar uma arma.
A CA dos charau-kas é 21 a menos que eles levem 5 minutos
para vestirem suas armaduras, mas podem pegar escudos
improvisados para melhorar suas defesas. Entretanto, caso
os charau-kas ouçam os sons de combate ou fiquem cientes
dos intrusos de alguma forma, eles rapidamente se equipam
e se movem para participar do combate.
BOGGARDS VIDENTES DO
PÂNTANO DE ELITE (4) CRIATURA 4
Pathfinder Bestiário 6, 43
Iniciativa Percepção +13
CHARAU-KAS CARNICEIROS (2) CRIATURA 6
Página 85
Iniciativa Percepção +11
CA 21
C4. A Forja Moderado 8
Pedaços de ferro estão espalhados nesta sala, enquanto um
fosso cheio de rocha derretida borbulha ao longo da parede
oeste. Bigornas e equipamentos de forja estão dispostos
próximos da fornalha.
Criaturas: Um par de charau-kas dracônicos — crias de
Dahak como Racharak (veja área A5) — trabalha na forja
desta sala. Caso fiquem cientes dos intrusos na fortaleza,
eles aquecem seus martelos de guerra na fornalha antes
de correrem para a batalha (veja Perigo, abaixo, para
informações sobre esta tática). Se confrontados aqui, eles
tentam Empurrar os PJs na fornalha de rocha derretida
usando seus martelos de guerra.
CRIAS DE DAHAK (2)  CRIATURA 8
Página 34 (Racharak)
Iniciativa Percepção +16
Itens martelo de guerra +1 impactante
Corpo a Corpo [one-action] martelo de guerra +21 (empurrar), Dano
2d8+9 contundente (mais 1d6 de fogo se aquecido)
Perigo: A rocha derretida na fornalha ao longo do lado
oeste da sala é aquecida pela magia dos restos de Dahak.
Ela possui somente 30 centímetros de profundidade, mas
causa 5d6 de dano de fogo a qualquer criatura que entrar
nela. Uma arma de metal aquecida na lava por um minuto
brilha de calor e causa 1d6 de dano de fogo adicional
em um acerto, mas tem sua Dureza e PV divididos pela
metade; este efeito dura 10 minutos.
C5. Cozinha Moderado 8
Carne defumada e peixes assados estão pendurados em
ganchos presos às paredes, enquanto jarras de barro no chão
estão cheias de inhame em vários estágios de fermentação.
Uma pesada grelha de metal cobre uma fornalha ardente
no chão.
Criaturas: Uma cadela de guerra nessiana chamada
Izolith atualmente ocupa a cozinha. A besta irritável
passa a maioria de seu tempo aqui, tentando importunar
os cultistas e roubar sua comida, mas tem pouco interesse
em ajudar qualquer cultistas além de Belmazog.
Um PJ que tentar negociar com Izolith deve obter
sucesso em um teste de Diplomacia ou Intimidação CD
26 para impedi-la de atacar imediatamente. Izolith é
incapaz de falar mas, se os PJs encontrarem uma forma de
se comunicar com ela, a nessiana deseja ser libertada de
seus deveres com o culto e concorda em não incomodar
os PJs desde que eles prometam matar Belmazog. Se os PJs
concordarem em libertar Izolith e falharem em cumprir
sua parte do combinado, a cadela de guerra os persegue
e tenta matá-los quando eles estiverem mais vulneráveis.
IZOLITH CRIATURA 10
Cadela de guerra nessiana (Pathfinder Bestiário 6, 53)
Iniciativa Percepção +21
Perigo: Esta sala dos fundos serve como a cozinha dos
Garrabrasas e contém uma fornalha derretida similar CULTO
à encontrada na área C4, exceto que esta é usada para DAS
cozinhar (não para forjar armas).
BRASAS
C6. Entrada para Capítulo 1: Filhos
o Santuário Moderado 8 dos Matadores
de Deuses
Um par de imensas vértebras fossilizadas correm ao longo do
teto central desta sala. As paredes são esculpidas com imagens Capítulo 2:
de enormes dragões espinhentos destruindo a paisagem da Pilares
selva e queimando cidades inteiras. Esteiras de dormir foram da Ruína
colocadas ao longo das paredes ao sul.
Capítulo 3:
Um PJ que obtiver sucesso em um teste de Religião Sangue por Ouro
CD 20 reconhece as imagens como representações de
Dahak. Um PJ que examinar as vértebras fossilizadas Capítulo 4:
(ou quaisquer outros ossos pertencentes ao esqueleto) e Legado de
obtiver sucesso em um teste de Arcanismo CD 20 percebe Cinzas e Ossos
que elas pertenceram a um imenso dragão.
Os Costumes
Perigo: As salas além desta câmara são consideradas as
dos Ekujae
mais sagradas pelos Garrabrasas, e somente os membros de
alta patente do cultos são permitidos além daqui. Embora
Material
isto seja parcialmente uma invenção para apelar ao orgulho
de Apoio
de Belmazog, a câmara de ritual é uma importante fonte do
poder da cultista e, portanto, ela colocou proteções divinas
para garantir que somente os dignos possam seguir adiante.
Qualquer um que não seja adorador de Dahak e tocar as
portas norte da área C7 é atingido com uma visão desse
deus em toda sua glória destrutiva — uma visão que pode
fazer mortais caírem mortos pelo choque de ver o divino.
Ambas as portas devem ser quebradas para desativar essa
armadilha, caso os PJs optem por essa tática.
IRA DO DESTRUIDOR PERIGO 10
ARMADILHA COMPLEXO MÁGICO
Furtividade +22 (especialista) para perceber vapores sutis de
energia mágica passando pelas portas
Descrição Estas portas pesadas, esculpidas com uma imagem
de Dahak, ecoam com um ódio tão poderoso que podem
matar qualquer um que se aproximar, manifestando uma
visão da cabeça de Dahak emergindo das portas para atacar
um adversário.
Desabilitar Ladroagem CD 29 (especialista) para romper a magia
divina, Religião CD 29 (especialista) para apaziguar as energias
iradas ou dissipar magia (5º nível; neutralização CD 26).
CA 30; Fort +22, Ref +14
Dureza 18, PV da Porta 72 (LQ 36); Imunidades acertos
críticos, dano de precisão, fogo, imunidades de objeto
Expurgar [reaction] Acionamento Uma criatura que não seja
adoradora de Dahak toca a porta que leva à área C7; Efeito
O perigo mira a criatura com Encarar o Divino Fatal, e então
rola iniciativa.
Rotina (1 ação) Em sua iniciativa, a ira do destruidor mira o alvo
mais próximo na área C6 com Encarar o Divino Fatal.
57
 A FORTALEZA DOS PESARES

C5

C9

C4 C3

C8

C7

C6

C2

C1

58
1 QUADRADO = 1,5 METROS
Encarar o Divino Fatal [one-action] (divino, emoção, ilusão, medo,
mental, morte) A criatura avista a face de Dahak que emerge
da porta para mordê-la com suas mandíbulas ardentes,
afetando-a com assassino fantasmagórico (5º nível, Vontade
CD 29).
Reajuste A armadilha é desativada e reajustada após se passar
1 minuto sem nenhuma criatura dentro de sua distância.
C7. Sala de Reunião Moderado 8
As costelas fossilizadas de uma criatura gigantesca suportam
o teto desta sala, enquanto as paredes são esculpidas com
relevos de um dragão imenso queimando cidades e devorando
outros dragões.
Criaturas: Dois elokos que foram recrutados com
dificuldade pelos Garrabrasas residem atualmente nesta
sala, junto de um charau-ka sacerdote dracônico —
um dos membros de mais alta patente do culto e um
dos felizardos infundidos com a influência dracônica
de Dahak. Os elokos não gostam de residir dentro da
fortaleza, e permanecem ali somente pelo suborno de
carne humanoide. Eles passam a maior parte do tempo
ouvindo histórias de Dahak na sala de reunião, contadas
avidamente pelos fanáticos sacerdotes Garrabrasas.
O sacerdote dracônico espera que o golem e os
outros Garrabrasas impeçam quaisquer intrusos,
portanto, continua seus sermões mesmo que ouça um
combate. Porém, ele ataca diretamente caso algum
intruso entre na sala de reunião, lutando até a morte
ao lado dos elokos.
CHARAU-KA SACERDOTE DRACÔNICO CRIATURA 6
INCOMUM CM PEQUENO CHARAU-KA DRAGÃO FOGO HUMANOIDE
Charau-ka sacerdote
Percepção +15; faro (impreciso) 9 metros, visão no escuro
Idiomas Abissal, Dracônico, Mwangi
Perícias Acrobatismo +12, Atletismo +13, Intimidação +15,
Religião +15, Sobrevivência +13
For +4, Des +3, Con +2, Int +0, Sab +5, Car +3
CA 23; Fort +14, Ref +12, Von +15
PV 90; Imunidades fogo, paralisado, sono
Retorcer Cauda [reaction] Acionamento Uma criatura no alcance da
cauda do sacerdote usa uma ação de movimento ou sai de
um quadrado usando uma ação de movimento. Efeito O
sacerdote realiza um Golpe de cauda na criatura com –2 de
penalidade. Se acertar, ele interrompe a ação da criatura.
Velocidade 7,5 metros, escalada 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] espada longa (mágico, versátil Pf) +20, Dano
2d8+6 cortante
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +16, Dano 1d10+6 perfurante
mais 1d6 fogo
Corpo a Corpo [one-action] garra +16 (ágil), Dano 1d10+6 cortante
Corpo a Corpo [one-action] cauda +16 (alcance 3 metros), Dano
1d8+6 cortante
Distância [one-action] rocha arremessada +15 (arremesso 6 metros,
mortal 1d6), Dano 2d6+6 contundente CULTO
Magias Divinas Preparadas CD 25, ataque +17; 3º bola de DAS
fogo, toque vampírico; 2º curar, esfera flamejante; 1º mãos
BRASAS
flamejantes (×2), raio do enfraquecimento; Truques Mágicos
(3º) escudo místico, lança divina, pasmar, produzir chama Capítulo 1: Filhos
Erupção Vulcânica [two-actions] (divino, evocação, fogo) Requerimentos O dos Matadores
sacerdote está de pé sobre o chão; Efeito O sacerdote bate seus de Deuses
punhos no chão, causando uma erupção de fogo que sai da terra.
Cada criatura que não for adoradora de Dahak e estiver de pé no Capítulo 2:
chão em uma emanação de 4,5 metros deve obter sucesso em Pilares
um salvamento de Reflexos CD 25 ou fica prostrada e sofre 1d6 da Ruína
de dano contundente e 2d6 de dano de fogo.
Frenesi Estridente Como charau-ka combatente (página 84). Capítulo 3:
Maestria em Arma Arremessada Como charau-ka combatente Sangue por Ouro
(página 84).
Sopro [two-actions] (divino, evocação, fogo) O sacerdote exala chamas Capítulo 4:
que causam 7d6 de dano de fogo a todas as criaturas em um Legado de
cone de 9 metros (Reflexos básico CD 23). Ele não pode usar Cinzas e Ossos
Sopro novamente por 1d4 rodadas.
Os Costumes
dos Ekujae
ELOKOS (2) CRIATURA 7
Página 83
Material
Iniciativa Percepção +15
de Apoio
C8. Sala de Kyrion Moderado 8
Esta é certamente a sala mais elegante da fortaleza, coberta com
inscrições detalhadas, padrões geométricos e caligrafia requintada.
Embora a maioria da decoração na sala seja feita
pelo culto, a caligrafia pertence ao dragão Kyrion, que
habitava aqui. Estas marcas são orações para Dahak
mas, se uma pessoa que puder ler Dracônico estudar as
escritas por um minuto e obtiver sucesso em um teste de
Religião CD 26 para Decifrar Escrita, perceberá variações
incomuns nas orações que indicam que o escritor acha
os Garrabrasas (particularmente os boggards) adoradores
imperfeitos do deus.
Criaturas: Após a rebelião de Kyrion, a Tríade Escarlate
forneceu um par de quimeras a Belmazog como uma
demonstração de preocupação. As quimeras reconhecem
somente Belmazog e alguns poucos de seus sacerdotes
mais confiáveis como aliados, e atacam qualquer outra
pessoa que entrar na sala.
QUIMERAS (2) CRIATURA 8
Pathfinder Bestiário 290
Iniciativa Percepção +16
C9. Câmara de Ritual Severo 8
O imenso crânio de um dragão fossilizado se agiganta na parede
norte desta câmara de ritual enfumaçada com o teto arredondado,
enquanto seus olhos vazios cintilam com uma luz ardente. Ouro

59
 derretido escorre da boca do dragão até um imenso recipiente de
pedra abaixo, uma bacia de oferenda feita a partir dos ossos do
colo e ombros do dragão monstruoso. Uma prancha de pedra se
ergue no centro do metal fervilhante: um pedestal para oferecer
sacrifícios ao deus sombrio. Costelas se erguem da parte sul da
sala para suportar o teto, enquanto o espaço vazio sob o crânio
ao norte da bacia parece ter sido decorado como um altar pessoal,
sala de estudos e recanto para dormir.
Esta sala de rituais foi
construída em torno do crânio
da manifestação de Dahak e é o
centro do poder dos Garrabrasas.
Inicialmente, Belmazog usou os ossos
de Dahak como o único foco do poder
dracônico latente na Selva Mwangi, mas
depois decidiu usar um dragão vermelho
vivo para aumentar este poder. Este dragão,
Kyrion, está acorrentado ao altar de pedra
Sacerdote Dracônico
60
no centro da câmara há semanas como prisioneiro e mal é
mantido vivo enquanto Belmazog canaliza forçosamente
o poder divino através do corpo dele. As seis correntes
que prendem Kyrion à prancha de pedra são feitas de
ferro infundido com poder divino (Dureza 10, 40 PV, LQ
20, imune a fogo) e foram forjadas no local sem trincos
ou fechaduras.
O crânio de Dahak se estende a partir da parede e teto do
lado norte da sala, despontando da parede norte do domo
e fazendo sombra por toda a sala. Há cerca de 2,4 metros
entre a parte inferior do crânio e o piso abaixo. O ouro
que jorra do crânio até a bacia permanece derretido, uma
manifestação impressionante do poder de Dahak que se
desfaz se removido da bacia ou do fluxo que sai do crânio.
Criaturas: Belmazog, uma boggard meio-dragão e líder dos
Garrabrasas, pode ser encontrada nesta câmara com dois de
seus sacerdotes. A líder do culto fica furiosa com o sucesso dos
PJs, assim como com a inabilidade do culto em impedi-los ou
de reivindicar qualquer território conquistado dos ekujae. Sob
cada vez mais pressão pelas falhas constantes dos Garrabrasas,
Belmazog recorreu à tática que a serviu bem por toda sua
vida — a força bruta. A boggard está atualmente reunindo
poder divino para um golpe decisivo, esperando que, ao
sacrificar apropriadamente o dragão Kyrion, consiga
invocar um vulcão sobrenatural em erupção sob
Akrivel — assim obliterando os ekujae, destruindo o
Portal do Caçador e libertando o espírito de Dahak.
Felizmente para os PJs e os elfos, este plano desesperado está
fadado a falhar; mas, para o azar de Kyrion, Belmazog só
descobrirá isso após o sacrifício inútil do dragão. Este ritual
deve ocorrer no momento da chegada dos PJs à área C9,
de forma que um personagem que obtenha sucesso em um
teste de Religião CD 24 possa discernir o objetivo dele (um
sucesso crítico confirma que é improvável que o ritual, pouco
mais do que uma oração desesperada, realmente funcione a
menos que o próprio Dahak tenha piedade da situação de
Belmazog — algo muito improvável dada a personalidade do
deus dragão).
Após notar que os PJs conseguiram alcançar a câmara
do ritual, Belmazog parece espantada, gritando “O quê?
O que esses forasteiros estão fazendo aqui? Vocês são tão
patéticos assim?”.
Os cultistas tomam cuidado para não ferir Kyrion durante
a batalha, pois pretendem usar o dragão para canalizar
o poder profano de Dahak. Belmazog frequentemente
age primeiro e pensa depois, portanto, é possível que ela
acidentalmente fira Kyrion quando usar magias ou outros
efeitos de área. O dragão em si está à beira da morte, mas
consciente — desesperado, ele pede socorro aos PJs e
promete ajudá-los se o salvarem. Atualmente, Kyrion está
drenado 4, enfraquecido 4, fatigado, ferido 2 e com apenas
60 Pontos de Vida remanescentes devido às semanas de
tormento no altar de Dahak. Ele é incapaz de agir até que
os PJs consigam libertá-lo das correntes, mas consegue
falar livremente.
 Caso um PJ se aproxime de Kyrion, ele pode ficar
surpreso ao descobrir que o dragão está vivo e consciente
apesar de ter uma grande fissura no peito preenchida com
ouro. Caso um PJ se aproxime a 3 metros ou menos, o
dragão enfraquecido levanta sua cabeça e implora, “Me
ajude”. Para libertar o dragão, todas as seis correntes que
o prendem à prancha de pedra devem ser destruídas —
caso os PJs consigam fazê-lo durante a batalha, Kyrion
se junta à luta, correndo pelo campo de batalha em uma
vingança furiosa (embora seus ferimentos o tornem bem
menos efetivo do que o normal).
Belmazog está enfurecida em batalha e não nota seus
ferimentos até eles serem mortais, lutando inadvertidamente
até a morte. Se os PJs matarem os sacerdotes, reduzirem
Belmazog abaixo de um terço de seus Pontos de Vida e
então a forçarem a perceber que já perdeu a batalha (seja
deixando-a incapaz de agir no turno dela ou obtendo
sucesso em um teste de Diplomacia ou Intimidação contra
a CD de Vontade dela), Belmazog se rende.
BELMAZOG CRIATURA 9
Página 76
Iniciativa Percepção +18
CHARAU-KA SACERDOTES DRACÔNICOS (2) CRIATURA 6
Página 59
Iniciativa Percepção +15
KYRION CRIATURA 10
CN dragão vermelho jovem (Pathfinder Bestiário 119)
Iniciativa Percepção +20
PV 210 (atualmente 60)
Perigo: O ouro derretido é mantido pela magia dos
restos fossilizados de Dahak. Dentro da bacia de pedra
a profundidade é de 90 centímetros. O ouro derretido
causa 4d6 de dano de fogo a qualquer criatura que se
mover para dentro do ouro, mas ele desaparece como
uma névoa se for removido da bacia.
Os olhos do crânio de Dahak fervilham com energia
ardente e são capazes de se defender ou ajudar Belmazog em
uma luta. Se o crânio de Dahak for completamente destruído
(não apenas desabilitado), o ouro derretido que escorre de
sua boca se transforma em fumaça e desaparece, as correntes
que seguram Kyrion enferrujam e viram pó e qualquer
pilar de dragão remanescente na região é imediatamente
destruído (assim como todos os efeitos mágicos que eles
impõem, incluindo a aura de cegueira que afeta os ekujae
que se aproximem deles). Neste momento, o fóssil de Dahak
fica quebradiço e desmorona em questão de dias, destruindo
a Fortaleza dos Pesares.
CRÂNIO DE DAHAK PERIGO 6
ÚNICO ARMADILHA COMPLEXO FOGO MÁGICO
Percepção +16; ver invisibilidade, visão no escuro
Furtividade +0, mas CD 24 para perceber que as luzes
ardentes dentro dos globos oculares do crânio parecem CULTO
observar ativamente a sala. DAS
Descrição Um par de gemas mágicas dentro dos globos
BRASAS
oculares do crânio do dragão agem como sensores mágicos
com um raio de 9 metros. Capítulo 1: Filhos
Desabilitar Ladroagem CD 27 (especialista) duas vezes para dos Matadores
arrancar as gemas incrustadas nos globos oculares do crânio de Deuses
sem acionar o sensor ou dissipar magia (4º nível; neutralização
CD 22) duas vezes para dissipar ambos os olhos. Capítulo 2:
CA 24; Fort +17, Ref +8 Pilares
Dureza 14, PV 56 (LQ 27); Imunidades acertos críticos, dano de da Ruína
precisão, fogo, imunidades de objeto
Olhar de Dahak [reaction] (divino, evocação, fogo) Acionamento Uma Capítulo 3:
criatura viva que não seja membro dos Garrabrasas entra na Sangue por Ouro
área C9; Efeito Um dos globos oculares do crânio do dragão
dispara um feixe ocular na criatura acionadora, e então o Capítulo 4:
perigo rola iniciativa. Legado de
Rotina (2 ações) Em sua iniciativa, o crânio de Dahak dispara Cinzas e Ossos
até dois feixes oculares; cada feixe deve mirar uma criatura
Os Costumes
diferente. Os feixes oculares não podem mirar criaturas que
dos Ekujae
estejam diretamente abaixo do crânio.
Distância feixe ocular +20 (distância 45 metros, divino,
Material
evocação, fogo), Dano 8d6 de fogo
de Apoio
Tesouro: Uma investigação do recanto de Belmazog revela
numerosas páginas de anotações espalhadas em vários diários
e pergaminhos que podem revelar muito sobre os planos e
personalidade dela, assim como algumas poucas informações
sobre a Tríade Escarlate. Examinar as anotações requer 8
horas de concentração por alguém capaz de ler Dracônico,
mas revela todas as informações que os PJs poderiam
aprender conversando com Belmazog (veja abaixo), além do
fato de que o contato primário dela com a Tríade Escarlate
é uma gnoll chamada Laslunn. Ela não sabe muito mais
sobre a organização, tendo assumido (incorretamente) que
eles são uma seita estrangeira de adoradores de Dahak que
apareceram para atender às suas preces.
Além destas anotações valiosas, os PJs podem encontrar
o tesouro que Belmazog tem acumulado para si (sendo que
grande parte pertencia a Kyrion). Se os PJs o resgatarem, o
dragão graciosamente oferece todo esse tesouro aos PJs como
agradecimento antes de deixar a região. O tesouro consiste em
830 po, 3.950 pp, 7.800 pc, um saco com 20 pepitas de ouro
contaminadas com arsênico (no valor de 50 po cada), um arco
longo +2 impactante, um bastão das maravilhas, um escudo
do matador de dragões e uma varinha de porta dimensional.
Considere trocar parte destes itens mágicos por itens que
sejam mais apropriados aos temas dos PJs de seu grupo.
Recompensa de Influência: Os PJs recebem 4 PI com o
Clã do Leopardo por derrotarem Belmazog.
Conversando com Belmazog
Se conseguirem capturar Belmazog viva, os PJs podem
conversar com ela. Perguntas prováveis de serem feitas
61
 pelos PJs a Belmazog, assim como suas respectivas
respostas, são listadas abaixo. Note que algumas
destas respostas são seguidas por informações entre
parênteses — estas são informações que um PJ pode
deduzir das respostas de Belmazog se obtiver sucesso
em um teste de Percepção CD 30 para
Sentir Motivação.
Quem é você? “Belmazog,
a escolhida de Dahak.”
O que é este esqueleto
gigante de dragão? “Dahak. Eu
ouvi a voz dele me chamando
e puxando para o pântano.
Um dia, irei libertá-lo por
completo, e ele me recompensará
com grande poder!” (O PJ
percebe que esta é uma crença
originada pelo fanatismo,
não por qualquer tipo de
evidência.)
O que você está fazendo?
“Invocando o poder de Dahak
para rasgar a terra com fogo e
acabar com os ekujae de uma
vez por todas! Mas... agora eu Kyrion
acho que isso pode não funcionar.”
(O PJ percebe que Belmazog tem grandes dúvidas sobre a
viabilidade deste plano, e suspeita que ela o vê como uma
última tentativa desesperada de derrotar os elfos.)
Porque você adora Dahak? “Porque ele me escolheu.
Ele me fez a maior e mais forte, e me deu magia para
esmagar qualquer um em meu caminho.”
Se Dahak retornar, ele não vai te destruir também?
“Hmm... não?” (O PJ percebe que Belmazog realmente
acredita que Dahak a valoriza e irá poupá-la.)
Porque há/havia um dragão vermelho acorrentado ao
altar? “Ele pensava que era bom demais para Dahak. Ele
pensou que era bom demais para mim. Bem, o tornei útil.”
Por que você está minerando ouro? “Porque é ouro.
Vocês gostam de dinheiro, certo?”
Por que você continua fazendo seus cultistas minerarem
ouro venenoso? “O ouro é venenoso?” (O PJ percebe que
Belmazog honestamente não sabe sobre o arsênico no ouro.)
O que é a Tríade Escarlate? “Estrangeiros, mas úteis.
Eu dou ouro pra eles, eles me dão magia. Nós, hum...
fazemos trocas, eu acho.”
Quais os objetivos da Tríade Escarlate? “Eles foram
enviados por Dahak para me ajudar. O que mais
importa?” (O PJ percebe que Belmazog simplesmente não
se importa com o que a Tríade Escarlate quer, e realmente
sabe apenas que eles apareceram para ajudar a ela — e a
Dahak — em um momento de necessidade.)
Por que um grupo tão poderoso quanto a Tríade
Escarlate está lhe ajudando? “O que você está sugerindo?
Está dizendo que há alguma razão para eles não ajudarem?”
62
Conversando com Kyrion
Se o dragão vermelho Kyrion sobreviver à batalha, os PJs
têm a oportunidade de conversar com ele após a luta ser
concluída; se os PJs não tiverem libertado
Kyrion antes de tentarem conversar com
ele, o dragão implora para ser libertado.
Kyrion é um dragão vermelho jovem
com uma fenda mágica no meio
do seu peito preenchida com ouro
derretido e um estilhaço de metal
protuberante — um fragmento de
um artefato conhecido como Orbe dos
Dragões de Ouro. Ao longo do tempo,
e quando descobrirem mais sobre
a Tríade Escarlate e seus objetivos, os
PJs ficarão sabendo o propósito destes
estilhaços. Por agora, um personagem
que obtiver sucesso em um teste
de Identificar Magia CD 40 no
estilhaço descobre apenas que
ele é um fragmento de algo
muito poderoso, embora
um sucesso crítico informe
corretamente que é uma
parte do Orbe dos Dragões
de Ouro.
Kyrion não possui a malevolência inata da maioria
dos dragões vermelhos — ele até mesmo expressa alguma
culpa se tiver matado Belmazog e outros cultistas, apesar
de seu ódio justificado contra eles. Ele também parece
ter um grande medo de Dahak e está quase ansioso para
ajudar os PJs — desde que eles o tratem decentemente.
Respostas a perguntas prováveis que os PJs possam fazer
a Kyrion são listadas abaixo.
Quem é você? “Eu sou Kyrion. É seu prazer me
conhec-er, hum. É... Bom. Ótimo. Sim. Um prazer que
nos conheçamos.”
Por que você estava acorrentado? “Belmazog e eu
tínhamos um desacordo filosófico inconciliável. Minha
opinião pessoal é que ela era uma grande idiota. Após
um argumento persuasivo da parte dela, eu fui forçado
a amenizar meu argumento. Ela é uma idiota com a boa
sorte de ter apoiadores poderosos na Tríade Escarlate.”
Você é parte dos Garrabrasas? “Não foi como se
eu tivesse tido uma escolha. Eles me criaram. Eu acho
que Belmazog era... o mais próximo que eu tinha de
uma mãe.”
Você venera Dahak? “Não!”
Por que você tem medo de Dahak? “Belmazog me usou.
Ela esperava que eu servisse como avatar de Dahak, mas
eu só servi bem como um receptáculo involuntário para o
poder do Destruidor. Você sabe o que é olhar no rosto de
um deus? Saber que toda sua ira e ódio poderiam destruir
o mundo inteiro, e que você poderia ser nada mais do que
uma fagulha frente a um inferno?”
 Nós vimos Dahak no Portal do Caçador. Então vocês
entendem.”
Você não deveria ter pedido Apsu para protegê-lo de
Dahak? “Apsu.” Kyrion escarnece. “O quebrador de
juramentos. Apsu, que deixou Dahak destruir suas outras
crias duas vezes. Apsu, que jurou defender Golarion de
seu filho. Pergunte aos elfos desta selva onde Apsu estava
quando Dahak invadiu este mundo durante a Era das
Cinzas. Pergunte-os que preço pagaram às custas da
promessa não cumprida de Apsu. Prefiro escrever minhas
orações no chumbo e jogar no mar se isso me livrar da
vergonha delas algum dia chegarem a Apsu!”
O que é essa coisa no seu peito? “Um estilhaço de
algo poderoso, um fragmento da Tríade Escarlate dado
a Belmazog para ajudá-la no ritual que ela realizou
para erguer os pilares de dragão”, Kyrion responde,
olhando para seu ferimento e encostando nele de leve.
“Acho que o ouro ao redor do ferimento infligido pelo
estilhaço é uma manifestação do poder dele. É doloroso,
mas não agonizante. É uma violação completa da minha
autonomia pessoal, mas, de um ponto de vista arcano, é
realmente muito interessante. Eu queria saber o que é ou
de onde veio.”
Pode nos dar esse estilhaço? “Eu tenho bons motivos
para acreditar que removê-lo me mataria. Então, não.”
Você sabe o que os Garrabrasas estavam planejando?
“Conseguir o aiudara que os elfos estão guardando.
Mas, no grande esquema das coisas, Belmazog já tinha
conseguido o que ela queria. O Portal do Caçador foi
aberto, e é somente uma questão de tempo até Dahak
conseguir forçar sua fuga.” Kyrion dá um sorriso
macabro. “Eu duvido que Belmazog esteja muito feliz
com o sucesso que obteve, agora que ela não consegue
retirar algum benefício disso.”
Você sabe o que é a Tríade Escarlate? “Hunf. Uma
organização de estrangeiros que parecem adorar lidar
com fanáticos, até onde posso dizer. Eles estavam nos
usando, certamente — eles eram poderosos demais e
tinham demasiados recursos para nos ver como iguais.
Suspeito que estão usando os Garrabrasas para preparar
esta região para algum plano próprio. Eu disse isso tudo
repetidamente a Belmazog, mas ela não ouviu. Ela sabia
mais que todo mundo. Bem, agora sabemos aonde isso
a levou.”
Após terminar a conversa, Kyrion prefere deixar a
região para recuperar-se de seu trauma, mas a gentileza
que os PJs demonstraram a ele deixa uma marca. Ele
promete retornar a eles no futuro para ajudar e pagá-
los mais apropriadamente, perguntando onde é sua casa
para poder visitá-los. Se os PJs confiarão ou não no
dragão a ponto de contá-lo sobre Colina Fenda depende
apenas deles, mas Kyrion certamente terá um papel a
desempenhar nas aventuras futuras.
Recompensa de XP: Conceda XP aos PJs por resgatarem
Kyrion como se tivessem derrotado-o em combate. Se
descobrirem a maioria das informações acima (ou todas),
conceda-os 120 XP adicionais. Se houver qualquer CULTO
quantidade de pilares de dragão remanescentes, conceda DAS
XP aos PJs como se eles os tivessem destruído.
BRASAS
Concluindo a Aventura Capítulo 1: Filhos
Com Belmazog derrotada e o crânio de Dahak destruído, dos Matadores
os ekujae rapidamente rastreiam o resto dos Garrabrasas de Deuses
e os expulsam da selva. Embora isto beneficie obviamente
em maior parte os elfos do Clã do Leopardo, também Capítulo 2:
protege Colina Fenda de novos ataques vindos do Portal Pilares
do Caçador, garantindo que a cidade não sofra uma da Ruína
segunda invasão dos cultistas da Vastidão Mwangi.
Os PJs também podem ter feito aliados importantes Capítulo 3:
entre os ekujae. Desde que permaneçam em bons termos Sangue por Ouro
com o Clã do Leopardo, os PJs são recompensados pelos
elfos com um presente: uma faca-estrela sagrada chamada Capítulo 4:
Eclipse (página 72), que eles explicam que é uma chave Legado de
de portal para outro aiudara encontrado no Anel de Cinzas e Ossos
Alseta: o Portal do Sonho, associado à deusa Desna. Os
Os Costumes
ekujae protegem esta chave de portal há tempos assim
dos Ekujae
como faziam com a ponta de flecha do caçador, mas não
sabem onde podem estar atualmente as outras chaves
Material
dos portais do Anel de Alseta. Como os PJs protegeram o
de Apoio
anel e acabaram com Belmazog e seus lacaios, os ekujae
confiam de bom grado os dois itens mágicos aos heróis.
Embora os ekujae não possuam as outras chaves de
portal, eles podem descrevê-las aos PJs — um cinzel
mágico para abrir o Portal do Crepúsculo, uma gema
mágica para abrir o Portal da Joia, uma peça de âmbar
mágica para abrir o Portal da Vingança e uma flor mágica
para abrir o Portal da Lótus. (Obviamente, o Portal da
Lótus está quebrado — esta flor mágica não tem função
na Trilha de Aventuras Era das Cinzas.) As ações dos PJs
podem até mesmo abrir uma rota comercial entre os elfos
ekujae e Isger, se o Clã do Leopardo tiver uma atitude
amistosa ou melhor em relação a eles. Embora os ekujae
não se aventurem através do Portal do Caçador temendo
a ira de Dahak, um pequeno grupo de elfos viajando por
terra chega a Colina Fenda algumas semanas depois,
incluindo quaisquer amigos que PJs possam ter feito entre
os ekujae. A seu critério, ao longo do tempo, estes aliados
ekujae podem ser capazes de fornecer mais vantagens
aos PJs.
Ao final, os esforços dos PJs terão garantido a
Colina Fenda uma trégua merecida e desesperadamente
necessária por parte dos Garrabrasas — mas eles não
são o único grupo interessado no Anel de Alseta, e a
ameaça do avatar de Dahak ainda paira sobre a cidade.
O mistério da Tríade Escarlate também permanece não
solucionado e aparentemente sem pistas, embora os
PJs em breve descobrirão que a organização está muito
mais próxima do que eles poderiam imaginar — nesse
momento, agentes da Tríade já estão infiltrados em sua
cidade natal e preparando um ataque!
63
 OS COSTUMES
DOS EKUJAE
Podem vir, escravagistas e covardes! Venham em bandos! Nós os amarraremos como
porcos na despensa de um leopardo. Suas armas e amuletos serão os brinquedos de
nossas crianças. Como caçadores que dispararam suas flechas e não conseguiram
matar o alvo, vocês provocaram nossa ira — para cada gota do nosso sangue que
vocês derramaram, nós vamos tomar dez vezes mais!
Cuidado!
Nós somos as lanças que perfuram a escuridão, os pesadelos dos demônios, os
domadores de serpentes! Enviem todos os seus exércitos e nós iremos destruí-los.
Deixem seus filhos enviarem exércitos e nós iremos destruí-los. Enviem os deuses que
os protegem e nós iremos derrotá-los!
— um aviso ekujae deixado no massacre de um entreposto do Consórcio Áspide

64
O
s elfos que moram na selva, conhecidos como
Ekujae, são verdadeiros enigmas para a maioria
dos forasteiros e ostentam muitas reputações
diversas entre as culturas que entraram em contato
com eles. Para os mestres da Magaambya, na cidade
acadêmica de Nantambu, os ekujae são uma civilização
antiga e respeitada, de estudiosos que às vezes deixam
seus lares para ensinar estudantes ou para trazer sementes
raras para as bibliotecas da universidade. Para as tribos
espalhadas pela Selva Mwangi, os ekujae são os guardiões
implacáveis e misteriosos das selvas e são vistos com
medidas iguais de maravilhamento e superstição. Para
organizações capitalistas como o Consórcio Áspide, os
ekujae são um oponente temível, bem conhecido por seus
ataques furiosos contra os escravagistas da organização,
como o infame massacre na Estação Ponte Branca.
Ainda assim, para todos que os conhecem, os ekujae são
guerreiros primeiro e principalmente, sempre prontos
para lutar contra uma escuridão desconhecida de um
passado antigo.
Os próprios ekujae tendem a manter uma postura
cética em relação à maioria dos forasteiros, especialmente
humanos. As terras ekujae são ricas em ouro e outros
tesouros preciosos, um fato que inspirou gerações de
caçadores de fortuna a saquear a selva e não dar nada
em troca. O relacionamento dos ekujae com povos não-
mwangi é especialmente amargo, principalmente devido
a conflitos com colonizadores escravagistas, incluindo
um confronto violento recentemente com o Consórcio
Áspide que, por sua vez, motivou os guerreiros ekujae
a destruir todos os entrepostos escravagistas que
encontrem. Embora os ekujae acreditem firmemente
que um indivíduo não pode ser julgado pelas ações dos
outros, ainda assim encaram forasteiros com cautela
e são relutantes em formar alianças ou partilhar seus
segredos; os outros seres mortais, pela experiência dos
ekujae, tendem a repetir os mesmos erros vez após
outra, e enquanto grupos ou governantes específicos
possam ser confiáveis, eles morrem muito rapidamente
para os padrões élficos e são, com frequência demais,
substituídos por indivíduos ansiosos em explorar os
elfos para alimentar ambições próprias.
Por este motivo, os ekujae são rápidos ao confrontar
quaisquer invasores que se aventurem em suas terras,
apesar de ser uma simplificação exagerada chamá-
los de xenofóbicos ou isolacionistas. Eles não são
autoritários por natureza e deixam viajantes em paz
conquanto não aparentem serem ameaças. Um único
mercador de frutas ou explorador virtuoso têm pouco
a temer dos ekujae; seus batedores provavelmente os
seguirão e vigiarão, mas isto é tanto por compaixão
quanto suspeita, pois esses elfos tornaram um hábito
garantir que seus convidados não sejam atacados
por animais ou feridos por males antigos. Mesmo
os estranhos julgados como pouco bem-vindos
pelos ekujae normalmente recebem uma chance de
abandonar a floresta em paz, apesar da recusa poder CULTO
provocar rapidamente a ira desses elfos militantes. DAS
BRASAS
História
A história dos elfos ekujae diverge dos outros elfos Capítulo 1: Filhos
em Golarion na época da Queda de Terra. Enquanto dos Matadores
a maioria dos elfos escolheram partir para o seu reino de Deuses
ancestral de Sovyrian para sobreviver ao desastre, os
clãs ekujae decidiram ficar para trás a despeito da Capítulo 2:
devastação iminente. Não existem registros históricos Pilares
que possam garantir se esta escolha foi feita por dever, da Ruína
amor, teimosia ou uma intuição do que estava por vir
— sabe-se apenas que quando a terra foi estilhaçada Capítulo 3:
e os céus ficaram escuros, os ekujae estavam ali Sangue por Ouro
para derrotar a “Grande Escuridão” que surgiu da
destruição terrível, poupando o resto da vida em Capítulo 4:
Golarion da extinção completa. Ainda assim, mesmo Legado de
seus maiores guerreiros e magos não puderam destruir Cinzas e Ossos
a Grande Escuridão de forma permanente, e os ekujae
Os Costumes
treinam até hoje em preparação para o caso dela se
dos Ekujae
erguer novamente.
A despeito da crença da maioria dos estudiosos de
Material
que a identidade desta Grande Escuridão tenha se
de Apoio
perdido com o tempo—ou que a história toda seja
apenas uma lenda fantasiosa contada pelos elfos — os
ekujae sabem a verdade sobre o seu oponente ancestral,
embora nunca o chamem por seu nome comum. A
Grande Escuridão que se ergueu após a Queda de Terra
foi uma encarnação do deus dragão Dahak, atraído
para Golarion pela morte e caos que devastaram o
mundo durante aquele período terrível. Se Dahak
tivesse permanecido livre no mundo, as consequências
teriam sido catastróficas: o deus-dragão Apsu, afinal,
jurou lutar contra seu grande inimigo, e esse embate
cataclísmico inevitavelmente faria com que outros
deuses intervissem — e tal confronto de divindades
certamente completaria a destruição iniciada pela
Queda de Terra. Em vez disso, as forças ekujae
conseguiram derrotar Dahak e levar a encarnação do
deus até um aiudara, ou portal élfico, conhecido como
o Portal do Caçador. Isto partiu a conexão entre os
aiudara que formavam o Anel de Alseta no instante que
Dahak ficou entre um portal e o outro. A encarnação
do dragão ficou presa no espaço entre as realidades,
sem alvo para sua raiva irrefreável além de si mesmo.
Entretanto, esta vitória veio com um custo devastador.
Para perfurar a carne de um deus, os mais heroicos e
virtuosos dos elfos ekujae se sacrificaram voluntariamente
para que seus espíritos pudessem ampliar a força dos
combatentes ekujae restantes. Estas almas élficas ardiam
brilhantes quanto ferro quente no reino espiritual e
sua determinação permitiu que os ekujae sobreviventes
perfurassem as escamas de Dahak. O sangue dourado do
deus-dragão foi derramado por todas as terras ekujae,
65
 e os guerreiros élficos quebraram um chifre e duas
presas da cabeça de Dahak com força o suficiente para
arremessá-los no mar. O dragão foi derrotado, apesar do
custo terrível de incontáveis vidas ekujae, e a vitória teve
o gosto de cinzas.
Os ekujae consideram esta vitória como seu maior
triunfo e sua derrota mais esmagadora. Ao derrotar
Dahak, os elfos conquistaram algo que nem mesmo
as civilizações mais arrogantes de Golarion jamais
Guerreira Keledi
66
ousariam tentar — usando mãos mortais e magia
mortal, os defensores ekujae derrotaram o aspecto
vivo de um deus. Infelizmente, eles apenas feriram e
aprisionaram o dragão, e a inabilidade dos elfos de
finalizar seu oponente seja vista pela maioria dos ekujae
como um fracasso. Por isso, é o dever sagrado de todos
os ekujae treinarem em preparação para o retorno de
Dahak, tanto em respeito à coragem e sacrifício de
seus ancestrais quanto por seu próprio orgulho como
caçadores que feriram a besta e agora são obrigados
pela honra a desferir o golpe final.
Aparência
Os ekujae possuem uma aparência similar à dos humanos
que vivem nas Vastidões Mwangi. Eles normalmente
possuem pele marrom escura e cabelos pretos, assim
como os olhos negros como azeviche típicos dos elfos,
embora ekujae individuais demonstrem muitas variações,
como pele morena e cabelos cor-de-rosa densamente
encaracolados. Eles tendem a ser mais
musculosos que os outros elfos graças ao seu
treinamento de combate, embora ainda sejam
magros e esguios se comparados com muitos humanos
em profissões similares.
Os ekujae tradicionalmente adornam seus corpos com
padrões de tinta branca, seus significados tão complexos
que fogem à compreensão de quase todos os forasteiros.
Apesar de normalmente serem representações simples
da família e clã do elfo, as marcas dos ekujae também
podem indicar informações sobre suas profissões,
realizações, história pessoal ou simplesmente o humor do
dia. A despeito disto, a maioria dos ekujae normalmente
mantém um padrão específico de símbolos em sua pele,
pois a pintura é feita para representar os aspectos mais
essenciais do indivíduo; por isso, um ekujae que mude
frequentemente seus símbolos é considerado volúvel
pelos seus pares.
Os ekujae quase sempre se vestem em verde e
marrom, tanto por estes tons serem práticos para a
camuflagem na selva quanto por considerarem estas as
cores ancestrais de seu povo. Eles frequentemente usam
madeira, folhas, couro, peles e ossos em suas vestes, e
são bem conhecidos por preferirem tecidos feitos a partir
das cascas de árvores mais internas, pressionadas até se
tornarem maleáveis. A magia de moldar madeira dos
elfos aprimora a qualidade destes têxteis, e a fina roupa
de casca e intricada joalheria de madeira produzida
pelos ekujae podem ser extremamente valiosas nos
mercados corretos.
Sociedade
Os ekujae se organizam em grupos sociais distintos
conhecidos como clãs, que por sua vez criam
suas próprias vilas e cidades. Estes clãs são tão
autossuficientes que muitos forasteiros que os
encontram assumem que são entidades políticas
completamente separadas uma da outra. Entretanto,
os clãs ekujae constituem uma nação unificada; os
clãs mantêm relacionamentos fortes uns com os
outros, embora estes laços não sejam tão facilmente
compreendidos por pessoas com vidas mais curtas do
que os elfos. Embora esta nação tecnicamente possua
um rei ou rainha que é escolhido entre os líderes dos
clãs, esta posição existe principalmente para o caso
de ser necessário que uma autoridade central assuma
rapidamente a liderança durante uma emergência, em
vez de ditar leis nacionais.
Embora os parentes próximos de um ekujae sejam
de grande importância, a maioria desses elfos acredita
que os membros do clã devem ser considerados tão
próximos quanto a família direta, e o filho de um
membro do clã é tratado como filho do clã inteiro. Um
clã ekujae também tende a influenciar sua vocação.
Embora os clãs apoiem com felicidade as aspirações
individuais de seus membros, certos clãs são conhecidos
por sua especialização em várias profissões ou trabalhos
especializados, seja por uma vantagem geográfica ou por
uma longa tradição — um clã próximo a ruínas antigas,
por exemplo, pode ser famoso por seus guerreiros e
magia protetiva, enquanto os próximos à Magaambya
em Nantambu normalmente educam diplomatas e
magos. Os ekujae não nascem membros de um clã
específico, embora também considerem o clã de sua mãe
como família; em vez disto, eles escolhem se unir a um
clã depois de alcançar a idade adulta. Espera-se que os
ekujae continuem sendo parte do clã que escolheram
por toda a vida, o que significa que se unir a um clã ou
deixá-lo é um assunto muito sério, apesar de poucos clãs
recusarem um pedido para ambos. Banir um indivíduo
de seu clã é uma vergonha reservada para os crimes
sociais mais hediondos que não mereçam a pena capital,
como abandono de uma criança ou comportamento
impulsivo que resulte na morte de outra pessoa, e sua
punição é apenas um pouco menos severa do que uma
sentença de morte.
Os clãs ekujae nomeiam e elegem democraticamente
seus governantes e conselheiros, com todos os adultos
tendo voz no resultado final. Em eleições particularmente
difíceis, os membros do clã podem demandar uma
tarefa de um governante em potencial para que prove
seu valor. Uma vez que seja aceito, o governante e o
clã escolhem conjuntamente seus conselheiros. Além de
conselheiros mágicos, militares e espirituais, os ekujae
valorizam imensamente os conselheiros conhecidos como
linguistas, que servem simultaneamente como diplomatas,
tradutores, contadores de histórias e historiadores. Estes
linguistas são quase sempre meio-elfos que, com suas
vidas mais curtas, tendem a se adaptar mais facilmente
à passagem do tempo e às situações que requeiram uma
solução imediata.
Fé
Os ekujae consideram que a divindade élfica Yuelral CULTO
é a patrona de sua nação, e acreditam que sua função DAS
como guardiões e estudiosos presta homenagem a esta
BRASAS
deusa da magia. Eles também adoram muitos dos deuses
élficos tradicionais: Ketephys, o deus da caça e o guerreiro Capítulo 1: Filhos
idealizado; Findeladlara, a deusa do céu; Desna, que é dos Matadores
retratada como uma mariposa viajante e contadora de de Deuses
histórias; e Calístria, a vespa, que os ekujae encaram como
uma astuta trapaceira. Entretanto, a fé ekujae é uma coisa Capítulo 2:
extremamente pessoal; eles acreditam que as divindades Pilares
podem oferecer dons natos ou destinos selados a seus da Ruína
escolhidos. É comum entre eles acreditar que um seguidor
recebeu de seu deus a função de adorá-lo e seguir seus Capítulo 3:
objetivos, então os adoradores de fés obscuras não sejam Sangue por Ouro
raros entre os clãs ekujae.
Capítulo 4:
Cultura Legado de
A vida ekujae é uma complexa teia de tradições Cinzas e Ossos
e costumes que se estende por milhares de anos e
Os Costumes
continuam a ser verdade nos desafios diários atuais da
dos Ekujae
vida na selva. Os ekujae se consideram os guardiões
e defensores de suas terras, vendo como seu dever
Material
sagrado a luta contra a Grande Escuridão e quaisquer
de Apoio
demônios, dragões e outras ameaças que possam predar
seu povo. Eles tendem a ser militantes, e as crianças
ekujae são criadas com a expectativa de enfrentarem
conflitos violentos ao longo da vida. Ekujae também são
extremamente formais em seus acordos, mesmo para
padrões élficos, e praticam muitos rituais ao redor de
juramentos e a negociação de barganhas.
Os ekujae colocam muito valor em arte e academia,
embora seus métodos incomuns de manutenção de
registros sejam praticamente incompreensíveis para
estudiosos estrangeiros, tornando difícil que partilhem
a maior parte de seu saber com não-ekujae. Além de
manter fortes tradições orais e musicais, eles também
criam “árvores de registro” — árvores cuidadosamente
cultivadas para crescerem com padrões específicos
em seus troncos e galhos, que servem como registros
semipermanentes de informações e eventos importantes.
Este sistema único de escrita baseado em forma também
pode ser usado para registrar movimentos físicos e até
mesmo notas musicais. Os ekujae aprendem desde uma
tenra idade a ler e escrever neste idioma tridimensional,
e meio-elfos são particularmente adeptos em traduzir a
fala-forma de seus progenitores ekujae ou transcrever
árvores de registro para outras mídias, como faixas de
bronze trançadas em forma de árvore ou uma escrita
complexa baseada em formas para quando for necessário
escrever em tinta.
Os elfos ekujae acreditam que sua ligação com o
ambiente é especialmente forte, pois seus ancestrais
permaneceram em Golarion em uma de suas horas
mais tenebrosas e derramaram seu sangue para salvar
67

MEIO-ELFOS
A função dos meio-elfos na cultura ekujae é cheia de
nuances e não é facilmente compreendida por forasteiros.
Muitos meio-elfos ekujae vivem em clãs inteiramente
formados por meio-elfos, apesar de não o fazerem por
serem indesejados ou rejeitados pelos elfos, como alguns
forasteiros podem assumir. Embora muitos ekujae
ritualisticamente entreguem suas proles meio-élficas
para serem criados dentro de aldeias de meio-elfos, isto
se deve à crença de que meio-elfos prosperam mais entre
seus pares do que entre os elfos, que possuem uma
expectativa de vida dramaticamente diferente. Em sua
maioria, meio-elfos ekujae concordam com esta política,
apesar de alguns ainda se sentirem excluídos da cultura
élfica e defenderem uma integração maior entre elfos e
meio-elfos. A despeito desta tradição de segregação, não
é desconhecido que um elfo ekujae crie um filho meio-
elfo em um clã predominantemente élfico, e meio-elfos
são livres para escolher seu clã ao tornarem-se adultos da
mesma forma que os elfos.
Os clãs ekujae compostos de meio-elfos são valorizados
como pontes entre os elfos e os outros povos da Vastidão
Mwangi. Meio-elfos são os emissários ekujae mais
comumente enviados para efetuar comércio, trocas
culturais ou outras negociações com cidades-estados. A
tradição ekujae dita fortemente que meio-elfos sirvam
como linguistas de um governante para garantir que sua
perspectiva valiosa seja ouvida — especialmente quando se
toma decisões que afetem mais diretamente as criaturas
de vida mais curta, pouco compreendidas pelos elfos.
o planeta da ruína certa. Eles preferem construir suas
cidades elegantes inteiramente nas copas das árvores,
trançando galhos vivos e vinhas para formar estruturas
elaboradas. Os ekujae praticam uma forma não-invasiva
de agricultura enxertando árvores frutíferas nos troncos
dos maiores ramos de suas cidades e cultivando arbustos
que gostam de sombra na folhagem inferior. Seu amor
pela natureza também se estende aos animais que habitam
suas terras — eles frequentemente nomeiam os animais
individuais que encontram comumente, e não é incomum
que conversem sobre os elefantes e leopardos locais da
mesma forma que fofocariam sobre um vizinho.
A Alma Ekujae
Os ekujae possuem uma compreensão extremamente
complexa e cheia de nuances sobre a alma. Eles acreditam
que cada ser vivo possui quatro espíritos, que são
herdados ou fornecidos por diferentes aspectos da vida
do indivíduo. O primeiro, que os ekujae se referem como
“o que o seu pai te deu”, representa a forma física do
indivíduo e a percepção de sua forma física; o segundo, “o
que a sua mãe te deu”, é a herança e família do indivíduo;
o terceiro, “o que o seu coração te deu”, é a personalidade
68
e preferências do indivíduo. O quarto espírito, conhecido
como “o que seus deuses te deram”, é a parte mais
enigmática da alma de um indivíduo, referindo-se a um
emaranhado intricado de dons intrínsecos e destino
divino que formam uma influência orientadora na vida
da criatura — independente dela querer ou não.
Estes espíritos possuem seus próprios nomes e
personalidades e não necessariamente concordam um
com o outro; de fato, um embate entre dois espíritos em
particular é considerado uma fonte comum de tumulto
interno. A despeito disto, os ekujae não consideram que
estes quatro espíritos sejam entidades separadas — eles
são partes intrínsecas da mesma alma, assim como muitas
emoções e pensamentos complexos são intrinsecamente
partes de uma única pessoa. Por este motivo, os ekujae
acreditam que todos os espíritos da criatura devem ser
cuidados para que ela continue feliz, saudável e moral.
Quando um espírito é negligenciado com frequência,
descontentamento e conflito surgem em pouco tempo,
então a sociedade ekujae considera a introspecção e o
autocuidado como práticas de extrema importância.
Joias e Keledi
Embora os ekujae compartilhem do profundo amor élfico
pelo artesanato, a maior parte de suas joias tendem a
ser discretas e manufaturadas de materiais naturais. Um
batedor ekujae, por exemplo, possui pouco uso para
ornamentos pomposos que possam se emaranhar nas
plantas da selva ou reluzir com um raio de luz do sol.
Além disso, os ekujae possuem certos tabus e costumes
quanto a diferentes tipos de acessórios. Gemas, por
exemplo, são usadas apenas por ekujae capazes de
conjurar magias, e estas gemas são sempre brutas, por
respeito à deusa élfica Yuelral. Latão é usado apenas
por meio-elfos, pois os ekujae acreditam que esta liga
representa a conexão que os meio-elfos compartilham
tanto com o mundo natural quanto com o mundo dos
humanos — mercadores meio-elfos frequentemente usam
joias requintadamente manufaturadas sobre todo o corpo
como mostra de riqueza, e quase todos os meio-elfos
ekujae recebem ao nascer um ornamento de latão feito
em casa por seu progenitor élfico.
De longe, o maior tabu sobre metais na cultura ekujae é
o ouro. Os ekujae acreditam que o ouro sob suas terras é
o sopro e o sangue resfriado de Dahak, derramado em sua
batalha com os elfos em tempos idos, e que todo o ouro
é amaldiçoado pela ira do aspecto do deus dragão. É a
maldição de Dahak que leva até o mais gentil dos dragões
e o mais nobre dos humanos a desejar o ouro, e é ela
que garante que sempre será derramado sangue devido à
ganância inspirada pelo ouro, com uma única exceção: os
keledi, elfos que juraram sacrificar suas vidas para lutar
contra Dahak se a Grande Escuridão retornar um dia.
Estes elfos usam ouro ritualmente purificado como sinal
de que são merecedores a ponto de suas almas poderem
cortar a própria carne de um deus, e para marcá-los como os outros povos e os assuntos dos ekujae. A notável
sacrifício vivo na luta contra seu oponente ancestral. exceção a esta regra é que meio-elfos de outras terras são CULTO
Portar o título de keledi é tanto a maior honra quanto o muito bem recebidos nos clãs ekujae; meio-elfos ekujae DAS
maior sofrimento da sociedade ekujae. lutam para fornecer uma sensação de pertencimento
BRASAS
(que sabem ser rara) para seus parentes meio-elfos.
A Luta Contra a Grande Escuridão Os ekujae também são diferentes dos outros elfos pois Capítulo 1: Filhos
Apesar de todo o seu amor pela erudição e arte, os possuem pouca ou nenhuma inimizade com orcs e meio- dos Matadores
ekujae são um povo em guerra, e boa parte de sua orcs, com quem frequentemente lutam juntos contra as de Deuses
sociedade funciona ao redor deste fato frio. Mesmo se forças demoníacas na Selva Mwangi. Apesar dos elfos
a Grande Escuridão nunca se erguer novamente, a Selva ekujae fazerem seu melhor para julgar indivíduos por Capítulo 2:
Mwangi ainda é assolada por ameaças sobrenaturais, e suas ações e não por suposições culturais, eles tendem a Pilares
as terras ekujae abrigam santuários a demônios antigos tratar com uma postura respeitosa quaisquer meio-orcs da Ruína
e coisas piores. Apesar destes elfos tomarem todas que encontrem.
as precauções possíveis, eles sabem que o isolamento Capítulo 3:
não os salvará dos perigos do seu passado ou de suas Sangue por Ouro
terras natais, e por isso se preparam para as inevitáveis
batalhas. Demônios e dragões são as presas preferidas Capítulo 4:
dos guerreiros-caçadores ekujae, mas incontáveis Legado de
outros perigos espreitam na Selva Mwangi, indo desde Cinzas e Ossos
antigos mortos-vivos a arcanismos esquecidos a males
Os Costumes
primordiais de um tempo desconhecido. Cada ekujae
dos Ekujae
adulto sempre carrega uma faca de prata e uma faca
de ferro frio consigo em antecipação a batalhas contra
Material
demônios ou diabos. Guerreiros ekujae frequentemente
de Apoio
usam um “guardalma” de ferro frio — um disco circular
reforçado usado ao redor do abdômen — que fornece
proteção contra magia demoníaca.
Os ekujae devem permanecer sempre vigilantes a
qualquer sinal de corrupção ou influências sombrias,
pois estes elfos são curiosamente suscetíveis a venenos e
corrupções demoníacas, assim como a licantropia. Não se
sabe se isto se deve à sua constituição ou a razões mais
misteriosas, mas esta continua sendo uma preocupação
constante entre os ekujae expostos a tais perigos. Séculos
lidando com esta vulnerabilidade particular tornaram
os ekujae os mais avançados estudiosos de métodos
para reverter tais venenos e transformações mágicas, e
muitos os procuram em busca de ajuda para salvar entes
queridos que não encontraram cura. Entretanto, poucas
curas ekujae são agradáveis ou simples.

Relações
Os ekujae normalmente desconfiam de forasteiros,
preferindo ficar em suas terras e lidar com os outros
apenas nos seus próprios termos. Eles possuem
laços fortes com a academia Magaambya
em Nantambu, mas sua associação é
esporádica demais para ser considerada
uma verdadeira aliança, e eles lidam
com a maioria das outras pessoas
de acordo com cada caso específico.
Eles frequentemente enviam linguistas
ou outros emissários a tribos e cidades
locais em busca de comércio ou notícias, Clérigo Ekujae
mas normalmente mantêm uma distância entre

69
 MATERIAL DE APOIO
Acampando na Selva 71
Tesouros do Culto das Brasas 71 Esta aventura ocorre na selva, mas os PJs não
Doenças 71 devem se preocupar com sobrevivência até
Administrando a Cidadela Altaerein 72 saírem para explorar a região no Capítulo 2. O
Belmazog 76
calor e a umidade sufocantes da Selva Mwangi
Nketiah 78
Asanbosam 80 atingem os PJs com força total assim que pisam
Bida 81 fora do Portal do Caçador. A temperatura na
Biloko 82 selva no período desta aventura é categorizada
Charau-ka 84 como normal a noite, mas calor leve durante
Grippli 86
Kishi 88
o dia. Criaturas ficam fatigadas durante o dia
Mokele-Mbembe 89 após apenas 4 horas de atividade.
Sabosano 90 Para mais informações, veja as regras de
Seiva Viva 91 temperatura na página 517 do Pathfinder
Livro Básico.

70
Acampando na Selva DOENÇAS
Conforme exploram a Selva Mwangi, os PJs precisarão acampar para Se os PJs falharem ou falharem CULTO
descansar e se recuperar. Use as seguintes atividades de exploração nesta Trilha criticamente em seus testes DAS
de Aventura para adjudicar estes períodos de relativa inatividade. de Sobrevivência para montar
BRASAS
acampamento, cada um deles precisará
ACAMPAR NA SELVA MWANGI tentar um salvamento de Fortitude Capítulo 1: Filhos
EXPLORAÇÃO SECRETO contra uma ou ambas as doenças a dos Matadores
Estabelecer um acampamento na Selva Mwangi leva cerca de uma hora e requer que seguir, respectivamente. de Deuses
um PJ realize um teste secreto de Sobrevivência CD 22 para determinar a qualidade Disenteria (doença) Nível 4. A
do acampamento. Um PJ que utilize os mosquiteiros concedidos pelos ekujae recebe vítima sofre náuseas violentas e Capítulo 2:
+2 de bônus de circunstância no teste de Sobrevivência dele. Se desejar, outras desidratação gradual, e não pode Pilares
precauções tomadas pelos PJs podem conceder este bônus no lugar do mosquiteiro, se recuperar da condição enjoado da Ruína
mas múltiplas táticas não são cumulativas. Certas magias como mansão magnífica advinda da disenteria até que a doença
ou truque de corda, ou itens mágicos como uma fortaleza instantânea, podem criar seja curada. Salvamento Fortitude CD Capítulo 3:
abrigos que concedem um sucesso automático para acampar em terrenos perigosos 19; Latência 1 dia; Estágio 1 enjoado Sangue por Ouro
como a Selva Mwangi, mas os PJs dificilmente possuem acesso a este tipo de magia 1 (1dia); Estágio 2 fatigado e enjoado
neste ponto de suas carreiras. Esta atividade assume que os PJs estão descansando (1 dia). Capítulo 4:
por 8 horas. Malária (doença) Nível 7. A vítima Legado de
Sucesso Crítico O acampamento serve bem, permitindo que os PJs descansem e possui febre e sintomas parecidos com Cinzas e Ossos
façam suas preparações diárias ao acordar sem dificuldade. O acampamento os da gripe, e não pode se recuperar
Os Costumes
também é camuflado ou protegido e, como resultado, não há chance de encontro da condição fatigado advinda da
dos Ekujae
aleatório enquanto os PJs descansam. malária até que a doença seja curada.
Sucesso O acampamento serve bem, permitindo que os PJs descansem e façam suas Salvamento Fortitude CD 23; Latência
Material
preparações diárias ao acordar sem dificuldade. 1d6+6 dias; Estágio 1 fatigado 1 (1dia);
de Apoio
Falha O acampamento não impede efetivamente que insetos, chuva e outros Estágio 2 enfraquecido 1 (1 dia).
elementos desagradáveis da selva alcancem os PJs. Os PJs ainda podem descansar
e fazer suas preparações diárias, mas cada PJ também é exposto a disenteria (veja
a barra lateral).
Falha Crítica O acampamento é uma bagunça completa. Os PJs são expostos a
disenteria e malária (veja a barra lateral). Além disso, não recebem benefícios de
descanso durante o tempo gasto acampando; em vez disso, eles ficam fatigados.

Tesouros do Culto das Brasas

Dois tesouros potentes aguardam ser descobertos pelos PJs em “Culto das Brasas.”

BERLOQUE DO OLHO DO DRAGÃO ITEM 7

INCOMUM ADIVINHAÇÃO MÁGICO
Preço 360 po
Uso empunhado em 1 mão; Volume L
Este berloque, um pingente na forma de um dragão usado como um cordão
ou colocado em uma armadura ou roupa como decoração é quente e liso
ao toque. Ele deve ser segurado em uma mão para ser usado (pressionar
a palma da mão no berloque também funciona, conquanto sua mão
esteja vazia). Ele possui quatro poderes distintos.
Ativação [one-action] Interagir; Frequência uma vez por dia; Efeito O
berloque do olho do dragão manifesta chamas que você pode
empunhar contra seu oponente. Você conjura produzir chama
de 5º nível com +13 de rolagem de ataque de magia.
Ativação [one-action] Interagir; Frequência uma vez por dia; Efeito
A pupila do berloque se torna transparente. Você pode olhar
através do berloque para ganhar visão no escuro enquanto
Sustentar a Ativação, até um máximo de 10 minutos.
Ativação [one-action] Interagir; Frequência uma vez por dia; Efeito O berloque
do olho do dragão o envolve em uma camada levemente brilhante de
energia dourada. Você adquire resistência a fogo 5 por 10 minutos.

71
 Ativação [one-action] Interagir; Frequência uma vez por dia; Efeito
Você pode falar e compreender o idioma Dracônico enquanto
Sustentar a Ativação, até um máximo de 10 minutos.
ECLIPSE ITEM 8
ÚNICO EVOCAÇÃO LUZ MÁGICO
Preço 450 po
Uso empunhado em 1 mão; Volume L
Esta faca estrela de ferro frio
impactante +1 retornante possui
uma representação de um dragão de
prata com seu pescoço, asas e cauda
envolvendo e rodeando o punho central que
suporta as quatro lâminas de ferro frio. Embora
o punho seja polido até um brilho altamente
reflexivo, as lâminas da Eclipse são um preto puro
e não refletem a luz. A Eclipse também é a chave
de portal necessária para ativar o Portal dos
Sonhos no Anel de Alseta.
Sempre que você conseguir um
acerto crítico com a Eclipse, os olhos
da criatura alvo são envoltos de
escuridão; ela fica cega por 1 rodada
se não possuir visão no escuro.
Ativação [one-action] comandar; Frequência uma vez por dia; Efeito
As lâminas da Eclipse brilham como a luz das estrelas no céu
noturno, fazendo-a emitir luz como uma tocha até que você a
desative como uma ação única que possui o traço concentração.
Ativação [reaction] visualizar; Frequência três vezes por dia;
Acionamento Você realiza um teste de Furtividade para
Esconder-se ou Espreitar, mas ainda não rolou o dado; Efeito
Você absorve a luz, recebendo +2 de bônus de estado no teste
de Furtividade.
Administrando a Cidadela Altaerein
Após clamarem a posse da Cidadela Altaerein, os PJs podem
simplesmente começar a viver no castelo arruinado — mas
precisarão reparar os danos causados à estrutura por anos
de negligência e saques se quiserem executar atividades
de recesso (como descanso prolongado ou retreino) ou
aproveitar os benefícios detalhados nas páginas seguintes.
O trabalho na cidadela é organizado em duas
categorias: reparos básicos e melhorias. Todos os
reparos básicos devem ser executados antes que
melhorias possam ser aplicadas. Os PJs também
devem Administrar seu castelo (veja abaixo) toda a
semana. Falhar em Administrar a propriedade torna os
reparos e melhorias na Cidadela Altaerein muito mais
difíceis, e se ninguém tentar Administrar a cidadela,
automaticamente ocorrem os resultados de uma falha
crítica. Você deve fornecer aos jogadores uma lista
dos reparos básicos e melhorias em potencial para que
possam focar seus esforços — mas mantenha em mente
que jogadores criativos podem inventar ideias próprias
para melhorar a cidade, é claro.
72
Administração e Organização
Para fiscalizar os reparos, melhorias e operação geral
da Cidadela Altaerein eficientemente, os PJs deverão
Administrar no início de cada semana. Eles também podem
Organizar Trabalho para completar as atividades de reparos.
ADMINISTRAR
CONCENTRAÇÃO LINGUISTICO MENTAL RECESSO
Você passa o dia atendendo às
necessidades administrativas relacionadas
a gerenciar a Cidadela Altaerein. A atividade
Administrar pode ser usada para desfazer
publicidade ruim advinda do uso de Dissimulação
ou Intimidação para Organizar Trabalho, mas também
é usada para manter boas relações com os grupos
contatados ao longo da campanha Era de Cinzas.
Apenas uma pessoa pode tentar Administrar
por dia (embora outros possam Auxiliar, como
descrito no Livro Básico), e quando o castelo for
Administrado, ninguém mais pode Administrá-
lo até o fim do intervalo especificado no
resultado. Entretanto, o MJ pode permitir
exceções se, por exemplo, o grupo estiver
para partir em uma aventura e quiser
garantir que a cidadela funcione bem na ausência deles.
Se executar atividades de recesso envolvendo a Cidadela Altaerein
durante um período onde ela não foi Administrada com sucesso,
você sofre –4 de penalidade de circunstância em seus testes.
Administrar requer um teste bem sucedido de Sociedade CD
20 (embora esta CD possa mudar no caso de ações especiais
posteriores nesta Trilha de Aventura). Você pode pagar um senescal
(veja Ajuda Contratada, na página 75) para cuidar das necessidades
administrativas da Cidadela Altaerein. Enquanto o senescal for
pago, o requerimento semanal para Administrar resulta em um
sucesso automático (mas nunca um sucesso crítico).
Sucesso Crítico Você garante a prosperidade da cidadela. A
cidadela funciona bem por 1 mês. Além disto, durante este
período, você recebe +2 de bônus de circunstância em todos
os testes para Organizar Trabalho.
Sucesso A Cidadela Altaerein funciona tranquilamente por
1 semana.
Falha A Cidadela Altaerein não é considerada Administrada,
mas você pode tentar novamente no dia seguinte.
Falha Crítica A Cidadela Altaerein não é Administrada.
Relações desgastadas e temperamentos inflamados entre
certos cidadãos de Colina Fenda impedem que você tente
Administrar novamente por 1 semana.
ORGANIZAR MÃO-DE-OBRA
CONCENTRAÇÃO LINGUISTICO MENTAL RECESSO
Você passa o dia em Colina Fenda recrutando trabalhadores
para auxiliar em um reparo ou melhoria na Cidadela Altaerein.
Tente um teste de Dissimulação, Diplomacia ou Intimidação CD
13 para Organizar Mão-de-Obra para reunir operários ou CD 18
para especialistas.
 Se usar Dissimulação ou Intimidação para este teste, você recebe DESOBSTRUIR O PÁTIO
+2 de bônus de circunstância, mas a falha vem com riscos extras, MANIPULAR RECESSO CULTO
conforme detalhado abaixo. Utilizar Diplomacia não concede bônus Requerimentos Manufatura (treinado) ou pedreiro contratado; DAS
ao teste, mas não oferece riscos adicionais. Quando Organiza Mão- operários contratados
BRASAS
de-Obra, você deve especificar um reparo ou melhoria para ser Você trabalha para reparar a muralha desabada ao norte,
executada; assim que tiver Organizado Mão-de-Obra com sucesso, drenar e preencher a parte afundada e inundada e remover Capítulo 1: Filhos
você deve iniciar a atividade dentro de uma semana. ervas daninhas. Esta atividade requer 6 dias de trabalho e um dos Matadores
Uma equipe de operários organizados custa 1 po por dia, enquanto teste de Manufatura CD 15. de Deuses
uma equipe de especialistas organizados custa 5 po por dia.
Sucesso Crítico Você organiza mão-de-obra para a duração FAZER REPAROS GERAIS Capítulo 2:
completa do reparo ou melhoria, e o custo a pagar para os MANIPULAR RECESSO Pilares
operários é reduzido pela metade por toda a duração da obra. Requerimentos Manufatura (treinado), Especialidade em Manufatu- da Ruína
Sucesso Você organiza mão-de-obra pela duração completa do ra (carpintaria), ou carpinteiro contratado; operários contratados
reparo ou melhoria. Você faz reparos gerais no mobiliário da cidadela, substituindo Capítulo 3:
Falha Você organiza mão-de-obra para um único dia de reparo ou ou consertando móveis, substituindo pisos apodrecidos e Sangue por Ouro
melhoria. A menos que tenha utilizado Diplomacia, rumores da trocando portas em toda a estrutura. Esta tarefa requer 14 dias
sua natureza dissimulada ou intimidante se espalham, e você de trabalho e um teste de Manufatura CD 15. Capítulo 4:
sofre –1 de penalidade de circunstância em todos os testes Legado de
futuros para organizar mão-de-obra. Esta penalidade aumenta LIMPAR Cinzas e Ossos
a cada falha subsequente, até uma penalidade máxima de –4. MANIPULAR RECESSO
Os Costumes
Falha Crítica Você falha completamente em organizar mão- Você passa o dia limpando a cidadela — tirando mobílias
dos Ekujae
de-obra. Se utilizou Dissimulação ou Intimidação, rumores quebradas, limpando detritos e deixando os aposentos limpos
sobre a impossibilidade de se confiar na sua palavra ou o suficiente para começar os reparos. A Cidadela Altaerein
Material
de sua crueldade se espalham e você não pode mais usar requer 8 dias de limpeza antes que qualquer outra atividade
de Apoio
aquela perícia para Organizar Mão-de-Obra. de reparo básico possa começar. Limpar não requer um teste
de Manufatura, nem custa ouro.
Atividades de Reparos Básicos
Antes que os PJs possam iniciar os aprimoramentos RECONSTRUIR AMEIAS
de partes da Cidadela Altaerein ou mesmo viver MANIPULAR RECESSO
confortavelmente na fortaleza, eles devem completar os Requerimentos Manufatura (especialista), Especialidade em Manu-
seguintes reparos básicos. Todos os locais numerados fatura (alvenaria) ou pedreiro contratado; operários contratados
mencionados abaixo se referem a locais dos mapas da Você reconstrói e restaura as ameias desabadas ao longo da
Cidadela Altaerein em “Colina dos Cavaleiros Infernais.” seção norte da torre central. Esta tarefa requer 28 dias de
A cidadela deve ser completamente Limpa primeiro, já trabalho e um teste de Manufatura CD20.
que nenhum reparo pode começar até que a mais básica
das tarefas básicas seja completada. RECONSTRUIR ESCADAS DESABADAS
Alguns reparos possuem requerimentos. Se um PJ MANIPULAR RECESSO
com o treinamento ou talentos apropriados não estiver Requerimentos Manufatura (especialista), Especialidade em Manu-
disponível para participar das atividades, um PdM deve fatura (alvenaria) ou pedreiro contratado; operários contratados
ser contratado em outro lugar para fazer o trabalho. Veja Você trabalha para limpar o entulho e reconstruir as escadas
Ajuda Contratada, na página 75, para mais detalhes. conectando os andares da cidadela, requerendo um teste
Cada uma destas atividades de recesso de reparos básicos de Manufatura CD 20. Reparar as escadas do pátio às ame-
(exceto Limpar) requerem um teste de Manufatura bem ias (conectando as áreas A12 e A22) leva 4 dias. Reparar as
sucedido. Como com Manufaturar e Ganhar Provento, o PJ escadas do pátio ao subterrâneo (conectando as áreas A12 e
pode continuar a atividade após a rolagem, continuando a B1) leva 4 dias. Escavar a longa escada até o Anel de Alseta
fazer progresso com a mesma velocidade e custo. Em um (conectando as áreas B1 e D7) leva 8 dias.
sucesso crítico, os PJs completam o equivalente a 2 dias de
trabalho por dia. Cada dia de atividades de reparos custam REPARAR PAREDES CAÍDAS
1 po em suprimentos, além de quaisquer pagamentos para MANIPULAR RECESSO
operários ou especialistas organizados (normalmente 1po Requerimentos Manufatura (especialista), Especialidade em Manu-
para um grupo de trabalhadores ou 5 po para especialistas). fatura (alvenaria) ou pedreiro contratado; operários contratados
Em um teste fracassado, os custos do dia são desperdiçados. Você trabalha para reparar uma parede desabada, seja no salão
Se o artesão contratado assumir a função de liderar os de treinamento (área A8), na Corte do Prego (área A13) ou na
reparos no lugar de um PJ, o teste é automaticamente bem sala dos registros (área A17). Os reparos de cada aposento
sucedido (mas nunca resulta em um sucesso crítico). requerem 8 dias de trabalho e um teste de Manufatura CD20.

73
 Atividades de Melhorias CONSTRUIR INSTALAÇÃO DE TREINAMENTO
Aprimorar partes da Cidadela Altaerein requer que todos MANIPULAR RECESSO
os reparos básicos tenham sido realizados. Cada atividade Requerimentos especialista na perícia listada abaixo ou
de melhoria também requer um teste bem sucedido de treinador contratado; especialistas organizados
perícia para completar um dia de trabalho. Em um sucesso Escolha um aposento na Cidadela Altaerein para servir como
crítico, a equipe dos PJs completa o equivalente a 2 dias área de treinamento para uma única classe de personagem
de trabalho naquele dia. Cada atividade de melhoria custa (você pode possuir múltiplas instalações de treinamento, cada
10 po por dia de trabalho em suprimentos, além dos uma devotada a uma classe diferente). Quando completa, a
pagamentos a quaisquer especialistas organizados. Se um instalação de treinamento cumpre a função de um professor
artesão contratado ocupar a função de liderar os reparos para a atividade de recesso Retreino para a classe escolhida
no lugar de um PJ, o teste é automaticamente bem sucedido e reduz o tempo necessário para retreinar um talento ou
(mas nunca pode resultar em um sucesso crítico). aumento de perícia em 2 dias e o tempo necessário para
Note que certas melhorias (construir uma enfermaria, retreinar uma habilidade de classe em 1 semana. Esta melhoria
biblioteca, instalação de treinamento ou oficina) devem ser requer 40 dias de trabalho.
aplicadas a salas específicas na Cidadela Altaerein. Use as áreas Construir a instalação requer um teste de perícia CD 25
de encontros no mapa para determinar quais áreas podem ser usando uma perícia relacionada à classe em questão, como
usadas para isto. Uma vez que um aposento receba uma destas listado abaixo. Se uma classe lista múltiplas perícias, o PJ pode
melhorias, ele não pode ser usado para uma melhoria diferente escolher qual utilizar (mas deve ser um especialista na perícia
no futuro, a menos que a melhoria antiga seja removida. escolhida, como notado na seção Requerimentos, acima).
O aposento específico escolhido para uma determinada Alquimista Manufatura
melhoria não afeta a dificuldade ou o custo, e Bárbaro Atletismo
é primariamente uma escolha estética. Bardo Ocultismo ou Performance
Campeão Religião
CONSTRUIR BIBLIOTECA Clérigo Religião
MANIPULAR RECESSO Druida Natureza
Requerimentos Manufatura (mestre), qualquer Feiticeiro Arcanismo, Natureza,
Saber (mestre) ou fabricante de livros Ocultismo ou Religião
contratado; especialistas organizados Guerreiro Acrobatismo ou Atletismo
Escolha um único aposento na Cidadela Ladino Acrobatismo ou Ladroagem
Altaerein para servir como biblioteca. Quando Mago Arcanismo
completa, a biblioteca concede +2 de bônus Monge Acrobatismo ou Atletismo
de circunstância em testes de perícia Patrulheiro Atletismo, Natureza ou
feitos para ações de Aprender uma Sobrevivência
Magia, Criar Falsificação, Decifrar Escrita,
Emprestar uma Magia Arcana, Identificar CONSTRUIR OFICINA
Alquimia, Identificar Magia ou Recordar (MANUFATURA)
Conhecimento realizadas no local. Esta MANIPULAR RECESSO
melhoria requer 20 dias de trabalho e um Requerimentos Manufatura
teste de Manufatura ou Saber CD 25. (mestre), Especialista em
Manufatura (qualquer)
CONSTRUIR ENFERMARIA ou qualquer especialista contratado;
MANIPULAR RECESSO especialistas organizados
Requerimentos Manufatura (mestre), Escolha um aposento na Cidadela Altaerein
Medicina (mestre) ou médico para servir como oficina para uma perícia
contratado; especialistas organizados de Manufatura específica escolhida dentre
Escolha um único aposento na Cidadela as especialidades listadas no talento
Altaerein para servir como uma Especialista de Manufatura (Pathfinder
enfermaria dedicada. Quando completa, Livro Básico 261) Você pode
a enfermaria preenche o requerimento de possuir múltiplas oficinas, cada
ferramentas de curandeiro para ações da uma equipada para uma perícia
perícia Medicina e concede +2 de bônus específica. Usar uma oficina concede
de circunstância em testes de Medicina +1 de bônus de circunstância em
feitos no local. Esta melhoria requer testes de Manufatura ou +3 de
20 dias de trabalho em um teste de bônus de circunstância em testes
Manufatura ou Medicina CD 25. de Manufatura associados com a

74
Ajuda Contratada
Especialidade
Artesão
Artesão
Carpinteiro
Carpinteiro
Fabricante de Livros
Médico
Pedreiro
Pedreiro
Senescal
Senescal
Treinador de Acrobatismo
Treinador de Arcanismo
Treinador de Arcanismo
Treinador de Atletismo
Treinador de Ladroagem
Treinador de Ladroagem
Treinador de Manufatura
Treinador de Natureza
Treinador de Ocultismo
Treinador de Performance
Treinador de Religião
Treinador de Religião
Treinador de Religião
Treinador de Sobrevivência
Nome do PdM Fonte CULTO
Tarindlara Vallindel (elfa clériga de Shelyn) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 69 DAS
Winthrop Finney (humano alfaiate) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 67
BRASAS
Fadelbu Vusker (humano carroceiro) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 69
Xandel Rynearsohn (humano carpinteiro) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 67 Capítulo 1: Filhos
Jorell Presanegra (meio-orc bibliotecário) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 67 dos Matadores
Kellen Carondil (elfa clériga de Desna) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 68 de Deuses
Amera Lang (humana pedreira) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 68
Rorsk Machado-da-Ruína (anão pedreiro) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 69 Capítulo 2:
Nketiah (elfa linguista) Págica 78 Pilares
Warbal Bradobravo (goblin diplomata) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 82 da Ruína
Nolly Pelaria (halfling aventureira) “O Amanhã deve Queimar”
Mialari Docur (elfa professora) “O Amanhã deve Queimar” Capítulo 3:
Trinil Uskwold (humana taverneira) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 69 Sangue por Ouro
Alak Stagram (humano armígero Cavaleiro Infernal) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 19
Crink Twiddleton (halfling mercador) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 68 Capítulo 4:
Mialari Docur (elfa professora) “O Amanhã deve Queimar” Legado de
Renali (anadi exploradora) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 78 Cinzas e Ossos
Nketiah (elfa linguista) Página 78
Os Costumes
Morta Valaskin (humana agente funerária) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 68
dos Ekujae
Brynne Taithe (humana clériga de Cayden Cailean) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 67
Brynne Taithe (humana clériga de Cayden Cailean) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 67
Material
Kellen Carondil (elfo clérigo de Desna) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 68
de Apoio
Tarindlara Vallindel (elfa clériga de Shelyn) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 69
Helba (goblin chefe) “Colina dos Cavaleiros Infernais” 28

especialidade da oficina. Esta melhoria requer 20 dias de
trabalho para completar e um teste de Manufatura CD 25.
MELHORAR DEFESAS
MANIPULAR RECESSO
Requerimentos Manufatura (mestre), Especialista em
Manufatura (alvenaria) ou pedreiro contratado; especialistas
organizados
Você aprimora as muralhas da Cidadela Altaerein com faixas de
metal, engenharia talentosa e outros suportes. Esta melhoria
leva 40 dias de trabalho e um teste de Manufatura CD 25.
Nota do MJ: Os efeitos desta melhoria entram no jogo
quando a Cidadela Altaerein é atacada na aventura final da Era
das Cinzas, mas até então, esta melhoria é majoritariamente
cosmética. (Se você adicionar encontros no qual o castelo é
atacado durante as próximas aventuras, mantenha quaisquer
melhorias nas defesas em mente.)
Ajuda Contratada
Embora os PJs certamente possam liderar todas as
atividades de recesso na Cidadela Altaerein, eles também
podem contratar especialistas e peritos locais para auxiliar
tanto em cumprir os requisitos das atividades quanto
em executar as atividades propriamente ditas. Note que
quando uma atividade de recesso pode ser executada por
um PdM especialista contratado, o resultado é sempre
um sucesso, mas nunca um sucesso crítico. A lista acima
detalha os PdMs especialistas que possuem maior chance
de serem contratados pelos PJs como ajuda — sinta-se
livre para adicionar PdMs criados por você a esta lista
ou adicionar outros descritos na gazeta de Colina Fenda
em “Colina dos Cavaleiros Infernais” se os PJs desejarem
contratar especialistas de outros tipos. A parte de dentro
da capa de cada volume de Era das Cinzas inclui detalhes
adicionais sobre a personalidade de vários destes PdMs.
Cada PdM deve receber 5 pp por dia de salário. Se os PJs
forjarem laços particularmente fortes com alguns destes
PdMs e deixá-los amigáveis através de interpretação e
do uso de Diplomacia, o salário diário deles é reduzido
à metade. Um PdM tornado prestativo irá trabalhar
de graça no primeiro projeto que for contratado para
trabalhar (ou por até 1 mês, o que for menor) e por
metade do preço posteriormente.
Quando um PdM for contratado para um trabalho,
ele não pode ser contratado para um trabalho
diferente que ocorra ao mesmo tempo. Por exemplo,
se os PJs possuírem três trabalhos que requeiram
um mestre pedreiro, eles precisarão adiar um destes
trabalhos ou fazer um deles sozinhos, já que existem
apenas dois mestres pedreiros disponíveis em Colina
Fenda — a menos que eles encontrem outro pedreiro
disposto a se unir à sua equipe (tais PdMs adicionais
são deixados para que você os introduza como
preferir). Note que alguns dos treinadores de perícias
listados só serão encontrados na próxima aventura,
“O Amanhã Deve Queimar.”

75
 BELMAZOG
Nascida com o poder dos dragões em suas veias, Belmazog ouviu os sussurros corrompidos
de Dahak desde o dia em que chocou, e se considera a escolhida do Destruidor.
Na mente de Belmazog, ela foi escolhida por Dahak
mesmo antes de formar seus próprios pensamentos. Por
ter nascido como uma mutante boggard meio-dragão,
ela acredita que ouviu a voz do deus dragão em seu ovo
e que os sussurros do Causador de Pesar forneceram
seu poder dracônico inato. Sua primeira grande vitória
foi sobrepujar o rei sacerdote adorador de demônios
de sua tribo, declarando que a tribo passaria a servir
Dahak e iniciando um cisma violento. Renomeando
sua tribo como “Garrabrasas”, Belmazog então buscou
outros seguidores de Dahak e locais de poder arruinados
outrora dedicados ao senhor da destruição. Não apenas
ela recrutou vários charau-kas para sua causa, mas
Belmazog também descobriu um local de grande poder
— os restos fossilizados da manifestação de Dahak,
morta há muito tempo, durante a Era da Escuridão.
Belmazog começou a acreditar que estes ossos antigos
e poderosos eram a verdadeira origem de seus sonhos e
herança dracônica.
De fato, não muito depois que ela se mudou para
a sombra dos restos de Dahak e ordenou que seu
culto construísse sua fortaleza de ossos fossilizados,
Belmazog começou a ter sonhos estranhos e proféticos.
Estas visões eram cheias de ressentimento pelos ekujae,
revelando que eles haviam destruído a manifestação
de Dahak em tempos passados, e também de uma
convicção crescente de que essa manifestação havia
perdido apenas o seu corpo. Sua “alma”, ou algo
similar, continuava presa e por perto, dentro de um
antigo templo dentro das terras ekujae.
E assim, Belmazog planejou. Percebendo que os elfos
continuavam sendo uma ameaça a seu culto e sabendo
que qualquer tentativa de invadir o tempo visto em
seus sonhos fracassaria, ela aguardou pacientemente,
mantendo as atividades do culto em segredo e evitando a
atenção dos ekujae. Belmazog pretendia aumentar o poder
místico e marcial de seu culto antes de atacar os elfos
ekujae de surpresa, mas ela não possuía qualquer talento
mágico ou gênio tático verdadeiro, e anos se passaram
sem surgir quaisquer ideias que pudessem servir ao culto
contra seus oponentes. A coisa mais perto de um sucesso
de Belmazog foi o recrutamento do dragão vermelho
Kyrion, que ela criou desde o ovo. Entretanto, Kyrion foi
76
se tornando obstinado e desprezava Belmazog cada vez
mais. Ela notava sua influência sobre ele diminuindo a
cada mês.
A salvação de Belmazog veio na forma da Tríade
Escarlate, uma organização misteriosa que ofereceu
a ela os serviços de conjuradores poderosos para
alcançar suas ambições. Belmazog concordou sem
fazer perguntas, considerando que a chegada dos
prestativos forasteiros era parte do seu destino como
agente escolhido de Dahak. Em troca da primeira
escolha do ouro tomado das terras ekujae e uma
promessa de abrigo quando necessário, agentes da
Tríade Escarlate ensinaram um ritual obscuro a
Belmazog: nul-acrumi vazghul, que permitia que ela
canalizasse o poder dos restos fossilizados de Dahak
e erguesse pilares dracônicos pela selva para proteger
seu culto dos elfos. Pouco tempo depois, ela liderou seu
culto em um ataque audaz ao templo que assombrava
seus sonhos. Os Garrabrasas capturaram a ponta de
flecha do caçador dos guardiões élficos, ativaram o
Portal do Caçador e conseguiram enviar um pequeno
grupo de seguidores através dele em uma tentativa de
“resgatar” Dahak. Mas quando o Portal do Caçador
fechou novamente e os elfos lançaram um contra-
ataque que afastou os Garrabrasas, Belmazog foi
forçada a admitir a derrota. Agora, ela e os elfos estão
em um impasse — os nul-acrumi vazghul continuam
a impedir que os elfos invadam o seu território, mas
os Garrabrasas ainda não estão prontos para lançar
um segundo ataque ao Portal do caçador para tentar
resgatar seus semelhantes perdidos e tentar libertar
Dahak uma segunda vez.
Belmazog possui uma semelhança mínima com um
boggard. Sua forma é coberta com uma pele preta
pegajosa que varia entre macia e escamosa. Sua cabeça
dracônica não é nem um pouco parecida com a de
um sapo, sendo cheia de dentes de agulha e coroada
com um agrupamento de chifres negros retorcidos.
Suas mãos e pés palmados terminam em dedos longos
encimados por garras afiadas. Belmazog raramente
pensa muito sobre quaisquer problemas e é facilmente
pega desprevenida quando confrontada com perguntas
que não consegue responder.
Papel na Campanha executar o ritual novamente não estão disponíveis a
O pecado de Belmazog é principalmente o da ambição, Belmazog ao longo desta aventura. Por isso, e pelo fato CULTO
alimentada por um desejo intenso de se sentir especial e dos PJs não conseguirem aprender ou se beneficiar deste DAS
respeitada em vez de um monstro largado em um atoleiro ritual, as únicas informações apresentadas sobre ele são
BRASAS
esquecido. Em sua mente, Dahak é um único ser neste as repercussões detalhadas na aventura.
mundo que está do seu lado, embora sua longa sequência Sopro [two-actions] (arcano, ácido) Belmazog cospe uma rajada de ácido Capítulo 1: Filhos
de falhas tenha enfraquecido sua fé em si mesma e seu que causa 10d6 de dano de ácido em um cone de 9 metros dos Matadores
merecimento como campeã escolhida de Dahak. Se (Reflexos básico CD 28). Belmazog não pode usar Sopro de Deuses
os PJ conseguirem convencer Belmazog a se render, a novamente por 1d4 rodadas.
boggard pode conseguir redimir-se. Redimir Belmazog Zumbido Afogador [reaction] (auditivo, mental) Como boggard Capítulo 2:
inteiramente está fora do escopo desta aventura, mas a vidente do pântano (Pathfinder Bestiário 43). Pilares
virtude da boggard é a paciência, e ela pode ser convencida da Ruína
a cooperar com os PJs em troca de promessas de glória e
poder eventuais. Embora o resultado final possa não valer Capítulo 3:
o suor, sangue e lágrimas que os PJs derramariam para Sangue por Ouro
alcançar esse feito, Belmazog é uma ritualista poderosa e
uma forte combatente, e pode oferecer vários benefícios Capítulo 4:
aos PJs dispostos a lhe fornecer outra chance. Legado de
Cinzas e Ossos
BELMAZOG CRIATURA 9
Os Costumes
ÚNICO CM MÉDIO ÁCIDO ANFÍBIO BOGGARD DRAGÃO HUMANOIDE
dos Ekujae
Percepção +18; visão no escuro, faro (impreciso) 18 metros
Idiomas Abissal, Boggard, Comum, Dracônico, Mwangi
Material
Perícias Acrobatismo +16, Atletismo +18, Dissimulação
de Apoio
+19, Intimidação +21, Performance +17, Religião +18,
Sociedade +12, Sobrevivência +14
For +5, Des +3, Con +3, Int –1, Sab +3, Car +6
CA 28; Fort +18, Ref +16, Von +18
PV 145; Imunidades ácido, paralisia, sono
Velocidade 12 metros, natação 12 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +20, Dano 2d8+11
perfurante mais 1d12 de ácido
Corpo a Corpo [one-action] garra +20 (ágil), Dano 2d8+11
cortante
Corpo a Corpo [one-action] língua +20 (alcance 3m), Dano
2d6+11 de ácido mais atracar com língua
Magias Divinas Preparadas CD 27, ataque +19; 5º ferir;
4º curar (×2), convocar elemental, mãos flamejantes
(×2), medo; 2º raio de enfraquecimento, ver
invisibilidade; Truques Mágicos (5º) detectar magia,
escudo místico, produzir chama, proteção proibitiva
Rituais aliado planar, nul-acrumi vazghul
Atracar com Língua Como boggard batedor (Pathfinder
Bestiário 42), exceto pela CA 25 e 48 PV.
Coaxar Aterrorizante [one-action] (auditivo, emoção, medo,
mental) Como boggard batedor (Pathfinder
Bestiário 42), exceto pela CD 28.
Deslocamento do Pântano Como boggard batedor (Pathfinder
Bestiário 42).
Ritual Nul-Acrumi Vazghul Este ritual raro e altamente
especializado, aprendido através da Tríade Escarlate,
permite a Belmazog utilizar os restos fossilizados de
Dahak para erguer defesas poderosas na região, que
tomam a forma de pilares dracônicos. Porém,
os recursos e o tempo necessário para

77
 NKETIAH
Uma respeitada sábia e diplomata de um dos mais prestigiosos clãs ekujae, Nketiah
carrega um fardo pesado de ambos os lados de sua família: um débito impagável para
com sua mãe e um dever inflexível para com seu pai.
Nketiah nasceu de uma astróloga lirgeni viajante e um
guerreiro ekujae. Sua mãe, Hiruth, peticionou e recebeu
acesso às terras ekujae na esperança de pesquisar um
meio de encerrar a devastação do Olho de Abendego.
Seu pai, Jahsi, era um elfo keledi que se voluntariou
para acompanhar Hiruth entre os muitos clãs ekujae. Os
dois eventualmente desenvolveram um relacionamento
romântico, e Hiruth descobriu posteriormente que estava
grávida. Ela assumiu que seria apenas uma distração
para o guerreiro élfico e se ofereceu para criar a criança
sozinha, liberando Jahsi para que cumprisse suas próprias
obrigações. Ela ficou chocada e um tanto aliviada ao
descobrir que Jahsi era bem mais devotado a ela e à sua
nova família do que ela havia antecipado.
Nketiah passou a maior parte de sua infância
viajando pela Vastidão Mwangi e pelo norte de Garunde
com sua mãe, explorando mercados e aprendendo
novos idiomas, enquanto Hiruth falava com mágicos
e estudiosos. O dever de caçador de demônios de seu
pai o impedia de viajar com elas, mas ele conseguia
visitá-las com certa frequência. Tanto sua mãe quanto
seu pai fizeram o melhor para incluir Nketiah em suas
atividades diárias, pedindo que ela executasse tarefas
menores para garantir que ela se sentisse importante, a
despeito das vidas ocupadas e responsabilidades pesadas
de seus progenitores.
Ainda assim, embora Nketiah nunca tenha se sentido
negligenciada, ela levou muito a sério estes pedidos e
começou a associar o afeto de seus pais ao ato de ser
útil para eles. Essa crença infeliz resultou em Nketiah
contraindo uma severa doença de influência demoníaca
que assolou a cidade onde ela e sua mãe estavam. Embora
Jahsi tenha retornado com uma cura ekujae a tempo de
salvar sua filha e muitos aldeões afligidos, um dos braços
de Nketiah precisou ser amputado. Hiruth e Jahsi viram
sua filha ter dificuldades para processar emocionalmente
o que havia acontecido, não devido ao trauma ou à
necessidade de se ajustar às mudanças, mas porque
Nketiah tinha medo de que não pudesse mais ajudar seus
pais e que não merecesse o amor deles.
Hiruth e Jahsi imediatamente moveram Nketiah de
volta para as terras ekujae, onde ela se recuperou e até
prosperou — suas experiências de infância a tornaram
78
uma talentosa tradutora e contadora de histórias, e ela
assimilava rapidamente o saber ekujae e alguns aspectos
da magia esotérica. Ninguém se surpreendeu quando
Nketiah se tornou uma linguista respeitada e assumiu
um lugar de orgulho como conselheira no clã de seu
pai. Entretanto, seu triunfo veio com um débito e uma
tristeza; a mãe de Nketiah nunca voltou a se dedicar à
sua busca para acabar com o Olho de Abendego. Hiruth
silenciosamente aceitou lecionar na Magaambya, com
suas grandes ambições relegadas a algumas discussões
acadêmicas entre as aulas, e Nketiah observava
impotente enquanto sua mãe envelhecia e morria com seu
sonho incompleto.
Nketiah ainda se pergunta o que Hiruth teria
realizado se não precisasse gastar o ápice de sua
vida criando uma filha. Nketiah possui uma grande
necessidade de realizar feitos grandiosos para validar
as escolhas de sua mãe para si mesma, embora a meio-
elfa tema que a abertura do Portal do Caçador seja a
resposta distorcida dos deuses aos seus desejos. Com
seu pai jurado a lutar no dia do possível retorno de
Dahak, Nketiah não pode evitar de se sentir cercada
por uma tempestade divina formada pelas duas partes
de sua herança — o furação sem fim que destruiu o
passado de sua mãe e a tempestade de cinzas e fogo
dracônico que ameaça o futuro de seu pai.
Nketiah aparenta ser uma pessoa despreocupada
e sob controle, ainda que sua fachada caia quando
os outros mostram interesse genuíno sem segundas
intenções, pois ela ainda não consegue perceber o seu
valor além de sua utilidade para os outros. Ela é uma
meio-elfa esguia e atlética, com pele marrom-escura e
olhos pretos. Seu cabelo preto na altura dos ombros é
preso em tranças apertadas, unidas por ornamentos de
latão. O braço que foi amputado em sua infância foi
substituído por uma prótese mágica feita de galhos e
ossos retorcidos — um presente de um aliado arbóreo
poderoso de sua mãe que, desde então, se mudou para
outras partes da Selva Mwangi buscando seus próprios
objetivos misteriosos. Ela orgulhosamente usa um colar
de contas de latão e gemas brutas dado por seu pai, e
quase sempre carrega o cajado que marca sua posição
como linguista do clã.
Papel na Campanha estender uma vinha a partir do braço para atacar no corpo
Além de sua função no “Culto das Brasas”, Nketiah age a corpo ou para receber uma Velocidade de escalada de 6 CULTO
como representante para o seu clã e para os outros aliados metros e Escalar como se possuísse proficiência mestre em DAS
ekujae. Apesar de seus deveres a compelirem a ajudar os PJs, Atletismo. Finalmente, a magia primal do braço permite que
BRASAS
ela também os avalia de perto, julgando sua atitude para com ela use as magias de seu cajado verdejante como se pos-
os elfos como um todo. Se ela ficar impressionada com os suísse estas magias em sua lista de magias. Capítulo 1: Filhos
PJs, o clã pode formar uma aliança permanente com Colina Deslocamento na Floresta Nketiah ignora terreno difícil dos Matadores
Fenda, oferecendo um influxo de novos cidadãos e um portal causado por plantas. de Deuses
valioso para a Vastidão Mwangi. Nketiah também analisa os Elfo das Florestas Nketiah pode se mover com metade de sua
PJs individualmente, e se qualquer PJ em particular se destacar Velocidade em um teste bem sucedido de Escalar e com sua Capítulo 2:
durante a campanha como um grande exemplo de moralidade, velocidade completa em um sucesso crítico. Ela sempre pode Pilares
seu clã pode presenteá-lo com uma honra verdadeiramente Buscar Cobertura dentro de terreno florestal para receber da Ruína
agridoce perto do fim da campanha — as joias douradas de cobertura, mesmo se não estiver perto de uma
um keledi, significando que os elfos acreditam que a alma parede ou obstáculo. Capítulo 3:
do personagem é pura o suficiente para cortar a carne de um Sangue por Ouro
deus, reforçando o papel importante do PJ honrado na derrota
de Dahak à beira do fim da Era das Cinzas. Capítulo 4:
Legado de
NKETIAH CRIATURA 6 Cinzas e Ossos
ÚNICO CB MÉDIO ELFO HUMANO HUMANOIDE
Os Costumes
Percepção +12; visão na penumbra
dos Ekujae
Idiomas Celestial, Charau-ka, Comum, Dracônico, Élfico,
Mwangi, Silvestre
Material
Perícias Arcanismo +11, Atletismo +9 (+13 para Escalar), Diplomacia
de Apoio
+13, Dissimulação +12, Saber Ekujae +15, Natureza +10, Ocultis-
mo +11, Performance +14, Sociedade +15, Sobrevivência +10
For +1, Des +3, Con +0, Int +3, Sab +2, Car +4
Itens arco longo impactante +1 (20 flechas), cajado verdejante,
couro batido, veneno de víbora negra (2)
CA 23; Fort +8, Ref +13, Von +12; +1 de bônus de estado em
todos os salvamentos contra mental
PV 74; Imunidades sono
Velocidade 10,5 metros, escalada 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] açoite de vinhas +15 (acuidade, ágil, alcance
4,5 metros), Dano 2d6+4 contundente
Corpo a Corpo [one-action] cajado verdejante +13 (duas mãos d8,
mágico), Dano 1d4+4 contundente
Corpo a Corpo [one-action] arco longo +16 (incremento de distância 30
metros, mágico, mortal d10, recarga 0, saraivada 9 metros),
Dano 2d8+3 perfurante mais veneno de víbora negra
Magias Ocultistas Espontâneas CD 24, ataque +14; 3º
(3 espaços) círculo de proteção, heroísmo, ler mente;
2º (3 espaços) restaurar sentidos, risada histérica, ver
invisibilidade, 1º (3 espaços) disfarce ilusório, medo, objeto
ilusório; Truques Mágicos (3º) mão mística, mensagem,
orientação, prestidigitação, som fantasma
Magias de Composição de Bardo CD 24; 3º (2 Pontos de Foco)
contraperformance (Pathfinder Livro Básico 386), étude
do mestre do saber (Pathfinder Livro Básico 386); Truques
Mágicos (3º) inspirar competência (Pathfinder Livro Básico
386$), inspirar coragem (Pathfinder Livro Básico 387)
Magias Primais Inatas CD 24; Truques Mágicos (3º) detectar
magia, disrupção de morto-vivo, emaranhapé, luzes dançantes
Braço Arbóreo (primal) Este membro mágico funciona, em to-
das as formas, como o braço original de Nketiah. Ela pode

79

TESOURO DE ASANBOSAMS
O cadáver de um asanbosam é um
tesouro por si só. Extrair as presas
de ferro frio da criatura não é um
processo fácil e requer poderosas
ferramentas de extração ou um
tonel de químicos para derreter
o tecido ósseo ao redor. O lucro
dessa empreitada, entretanto,
pode ser bastante significativo no
mercado certo.
80
Asanbosam
Asanbosams são humanoides monstruosos e peludos com presas de ferro
frio e membros musculosos que terminam em poderosas garras de gancho.
Eles se escondem nas copas das árvores e agarram suas presas de cima,
prendendo-se nos pescoços de suas vítimas desafortunadas para drenar seu
sangue. Habitantes de comunidades próximas contam histórias horríveis deste
“arbóreos sanguessugas”, e exploradores da selva experientes mantêm uma
vigia atenta às copas das árvores em territórios asanbosam.
A dieta de um asanbosam requer uma grande quantidade de ferro
(normalmente na forma de sangue) para manter a integridade de seus imensos
dentes de ferro frio. Quando não está caçando ou acasalando, um asanbosam
passa todo seu tempo mastigando certos tipos de rochas para afiar seus dentes.
Alguns contos populares clamam que os asanbosam são tão antigos quanto
o tempo, e são a fonte original do ferro frio — os veios desse metal encontrados
no solo assim seriam os cemitérios enterrados de antigos asanbosam. Caçadores
corajosos (ou tolos) frequentemente entram em território asanbosam para
caçar estes monstros na esperança de coletar grandes quantidades de
seus dentes valiosos.
ASANBOSAM CRIATURA 6
CM GRANDE HUMANOIDE
Percepção +17; visão no escuro
Idiomas Mwangi
Perícias Acrobatismo +14, Atletismo +16, Intimidação +15, Furtividade +16,
Sobrevivência +14
For +5, Des +4, Con +2, Int –3, Sab +1, Car –2
CA 24; Fort +15, Ref +17, Von +10
PV 95
Velocidade 10,5 metros, escalada 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas de ferro frio +17 (mortal 1d8), Dano 2d8+7
perfurante
Corpo a Corpo [one-action] garra +20 (ágil, alcance 3 metros), Dano 2d6+7 cortante
mais Atracar
Atacar de Cima [two-actions] Se um asanbosam estiver posicionado acima de um alvo
(normalmente usando sua velocidade de escalada), ele pode realizar um Golpe com
garra com o alcance aumentado para 4,5 metros. Este Golpe causa 1d6 de dano
cortante adicional e, se acertar, o asanbosam Atraca o alvo e o puxa para um
espaço adjacente. Isto conta como dois ataques para calcular a penalidade por
ataques múltiplos do asanbosam.
Beber Sangue [one-action] Requerimentos Uma criatura agarrada, inconsciente,
paralisada, restrita ou voluntária está dentro do alcance das garras
do asanbosam. Efeito O asanbosam afunda seus dentes na
criatura para beber seu sangue. Se a vítima estiver agarrada,
isto acontece automaticamente; se não, o asanbosam
deve obter sucesso em um teste de Atletismo contra a
CD de Fortitude da vítima. A vítima fica drenada 1 e
o asanbosam recupera 10 PV, ganhando quaisquer
PV em excesso como Pontos de Vida temporários.
Beber Sangue de uma criatura que já esteja
drenada aumenta o valor de drenado da vítima em
1, mas não restaura quaisquer PV do asanbosam.
A condição drenada da vítima diminui em 1 a cada semana.
Uma transfusão de sangue, que requer um teste bem sucedido de
Medicina CD 20 e um doador ou uma quantidade de sangue
suficiente, reduz o valor de drenado em 1 após 10 minutos.
Bida
Bidas são dragões de escamas negras com corpos longos e serpentinos e asas parecidas CULTO
com as de um morcego. As patas e garras são menores do que as dos outros dragões, DAS
mas seus corpos ondulantes poderosos, como os de uma cobra constritora, são LOCALIZAÇÃO DE BIDAS BRASAS
armas potentes capazes de esmagar a vida de várias vítimas desafortunadas por vez. Bidas clamam povoados, aldeias
Um bida usa seu intelecto impressionante e magia poderosa para se disfarçar e vilas como seus territórios, Capítulo 1: Filhos
de um humanoide e se infiltrar em um assentamento. Ao longo de semanas ou preferindo assentamentos semi- dos Matadores
meses, ele se estabelece como um membro chave da aldeia e, apenas após tornar- industrializados que controlem de Deuses
se um membro imprescindível da comunidade, ele revela o preço terrível de sua minas próximas de carvão ou ouro
assistência: oferendas regulares de carne e ouro. A partir deste ponto, o bida mora que possam usar como covis. Capítulo 2:
quase exclusivamente dentro de seu covil fumacento, engordando com o sangue de Pilares
suas oferendas sacrificadas. Para esconder sua presença do mundo externo, um bida da Ruína
oculta seu assentamento escravizado em uma ilusão em larga escala, deixando apenas
um monte de árvores de selva onde antes havia uma aldeia próspera, e ordenando TESOURO DE BIDAS Capítulo 3:
que os aldeões destruam quaisquer estradas entrando ou saindo da cidade. Bidas, como a maioria dos dragões, Sangue por Ouro
Bidas relutantemente toleram outros do seu tipo, preferindo, em vez disto, a apreciam tesouros, particularmente
companhia de seus pequenos e saborosos servos. Em casos raros, um par de bidas ouro, e seus tesouros são Capítulo 4:
pode unir forças para conquistar um assentamento particularmente grande, extraindo espetaculares de se ver. Embora Legado de
muito mais riqueza (e sangue) da população como resultado de sua parceria. a riqueza da caverna de um bida Cinzas e Ossos
pertença aos aldeões desafortunados
Os Costumes
BIDA CRIATURA 8 intimidados a servi-lo, muitas vítimas
dos Ekujae
INCOMUM OM IMENSO DRAGÃO voluntariamente abririam mão de
Percepção +15; visão no escuro, faro (impreciso) 9 metros seus itens para convencer um grupo
Material
Idiomas Comum, Dracônico, Mwangi de matadores de dragões a eliminar o
de Apoio
Perícias Dissimulação +20, Diplomacia +18, Intimidação +18, Sociedade +16, Furtividade +16 monstro tirânico.
For +6, Des +2, Con +3, Int +4, Sab +3, Car +6
CA 27; Fort +18, Ref +15, Von +18; +2 de circunstância em todos os salvamentos para
desacreditar ilusões
PV 135; Imunidades paralisado, sono; Resistências ácido 10, veneno 10
Velocidade 12 metros, escalada 6 metros, voo 18 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +20 (alcance 4,5 metros), Dano 2d12+9 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] cauda +20 (alcance 4,5 metros), Dano 2d6+9 contundente mais
Atracar Aprimorado
Magias Ocultistas Inatas CD 26; 3º indetecção; 2º forma de humanoide
Constrição [one-action] 1d6+6 contundente, CD 26
Mascarar Assentamento (arcano, ilusão) Ao se concentrar por 4 horas, o
bida esconde um assentamento pequeno. Isto é uma magia
terreno alucinatório de 5º nível, exceto que a área
é uma explosão de 150 metros e as criaturas
ficam invisíveis enquanto estiverem dentro de
estruturas na área. O bida pode ocultar
apenas um assentamento por vez e deve se
concentrar no efeito por 10 minutos no início
de cada dia para manter a ilusão.
Oito Voltas Um bida pode
Golpear com sua cau-
da mesmo enquanto
Agarra criaturas
com ela. O bida
pode possuir até oito
criaturas Médias ou
menores agarradas com
sua cauda de cada vez; ele
também pode agarrar criaturas Grandes, mas elas con-
tam como quatro criaturas Médias para este propósito.

81

EMBOSCADORES
DE GUERRILHA
Bilokos preferem se mover em
bandos pequenos e furtivos em
regiões isoladas e escuras da selva.
Quando um bando de bilokos
encontra um campo de caça
apropriado, eles clamam a área com
exclusividade, cavando armadilhas
de fosso, armando arapucas com
vinhas e construindo esconderijos
no alto das árvores, de onde podem
armar uma emboscada.
82
Biloko
Bilokos são fadas com focinhos de crocodilos que espreitam a Selva Mwangi e
se banqueteiam com a carne de humanos. Tão astutos quanto viciosos, bilokos
empregam armadilhas mortais e táticas de caça de guerrilha para capturar
presas — normalmente exploradores indefesos ou ocasionais aldeões perdidos
que acreditam que esses monstros são espíritos ancestrais cruéis. As mais
poderosas destas criaturas, conhecidos como elokos, empunham potentes
magias transformativas.
Um biloko possui um corpo humanoide esguio e robusto, pele alaranjada
como ferrugem e o rosto similar ao de um crocodilo com olhos vermelhos.
Ele é capaz de sobreviver por extensos períodos de tempo com uma única
refeição, graças à sua capacidade serpentina de consumir uma criatura
humanoide Média inteira, soltando suas mandíbulas e lentamente engolindo
a vítima da cabeça aos pés. Graças à sua saliva ácida e dentes afiados, um
biloko pode mastigar sua comida até formar uma polpa fácil de digerir,
esmagando carne e ossos em uma mistura compacta ao mesmo tempo que
as engole, e nem mesmo hesita enquanto devora refeições com duas ou três
vezes o próprio tamanho. Um biloko que tenha se alimentado recentemente é
facilmente reconhecível por sua barriga distendida, embora a fada não fique
menos perigosa, pois se delicia com a matança e pode possuir companheiros
famintos escondidos por perto.
Biloko Combatente
Recrutas bilokos espreitam nas selvas em pequenos bandos de caça.
BILOKO COMBATENTE CRIATURA 1
NM PEQUENO FADA
Percepção +7; faro (impreciso) 9 metros, visão na penumbra
Idiomas Mwangi, Silvestre
Perícias Atletismo +7, Manufatura +7, Natureza +5, Furtividade +6,
Sobrevivência +7
For +3, Des +2, Con –1, Int +0, Sab +2,
Car +1
Itens escudo de madeia
(Dureza 3, 12 PV,
LQ 6), lança
CA 16 (18 com
escudo erguido); Fort +4, Ref +7, Von +7
PV 19
Bloqueio com Escudo [reaction]
Velocidade 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +8, Dano 1d8+3
perfurante
Corpo a Corpo [one-action] lança +8, Dano 1d6+3 perfurante
Distância [one-action] lança +7 (arremesso 6
metros), Dano 1d6+3 perfurante
Magias Primais Inatas CD 17;
1º cativar
Banquete Inspirado (emoção, mental) Se
um biloko banquetear-se com um cadáver
humano por 1 minuto ou mais,
ele recebe +1 de bônus de estado
em rolagens de ataque e +2 de bônus
de estado em rolagens de dano durante
1 hora.
Biloko Veterano
Um biloko que liderou um número suficiente de caçadas recebe o respeito (e o CULTO
medo) de seus companheiros. DAS
A CIDADE BILOKO BRASAS
BILOKO VETERANO CRIATURA 4 Nas selvas ao norte do Lago Ocota,
NM PEQUENO FADA existem rumores sobre um eloko Capítulo 1: Filhos
Percepção +11; faro (impreciso) 9 metros, visão na penumbra incrivelmente poderoso que chama dos Matadores
Idiomas Mwangi, Silvestre a si mesmo de Imperador Dente- de Deuses
Perícias Atletismo +10, Furtividade +13, Intimidação +12, Manufatura +10, Natureza Afiado e governa uma cidade
+9, Sobrevivência +11 inteira de bilokos e outras fadas. Capítulo 2:
For +4, Des +4, Con +0, Int +0, Sab +3, Car +2 Embora não seja desconhecido Pilares
Itens arco curto (20 flechas), lança longa esse grau de coordenação entre as da Ruína
CA 21; Fort +8, Ref +13, Von +11 caprichosas fadas, exploradores se
PV 58 mostram incapazes de confirmar Capítulo 3:
Ataque de Oportunidade [reaction] estas histórias, pois todos Sangue por Ouro
Velocidade 6 metros os que tentaram encontrar o
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +14, Dano 2d8+5 perfurante assentamento biloko nunca mais Capítulo 4:
Corpo a Corpo [one-action] lança longa +14 (alcance 3 metros), Dano 1d8+5 perfurante foram vistos. Recentemente, um Legado de
Distância [one-action] arco curto +14 (incremento de distância 18 metros, mortal d10, recarga grupo de Pathfinders baseados Cinzas e Ossos
0), Dano 1d6+3 perfurante em Nantambu começou a
Os Costumes
Magias Primais Inatas CD 21; 1º cativar coletar financiamento para uma
dos Ekujae
Arrebatar [two-actions] O veterano realiza um Golpe corpo a corpo e compara o resultado da expedição para encontrar esta
rolagem de ataque à CA de até dois adversários, sendo que ambos devem estar no cidade misteriosa e retornar com
Material
alcance corpo a corpo dele e adjacentes um ao outro. Role o dano apenas uma vez informações (e possivelmente um
de Apoio
e o aplique-o a cada criatura que ele atingir. Um Arrebatar conta como dois ataques monte de tesouros).
para a penalidade por ataques múltiplos do veterano.
Banquete Inspirado (emoção, mental) Como biloko combatente.

Eloko PREDADORES CATIVANTES

Se um biloko for sortudo o suficiente para consumir vários conjuradores A conexão dos bilokos com o
ou outras criaturas com habilidades mágicas inatas, ele passa por uma Primeiro Mundo os concede uma
transformação sutil ao longo de 1 semana. Tal fada é conhecida como eloko habilidade limitada de cativar
e, além de seu apetite incrível (mesmo para os padrões biloko), ela possui a sobrenaturalmente seus inimigos.
habilidade de crescer até tamanhos incríveis. Bilokos usam este poder para atrair
retardatários para longe de seus
ELOKO CRIATURA 7 grupos e confundir seus oponentes
NM PEQUENO FADA após algum conflito difícil. Grandes
Percepção +15; faro (impreciso) 9 metros, visão na penumbra grupos de caça de bilokos podem
Idiomas Aklo, Mwangi, Silvestre cativar grupos de viajantes inteiros;
Perícias Atletismo +18, Dissimulação +15, Furtividade +16, Manufatura +13, Natureza nestes casos, estas fadas podem
+13, Sobrevivência +13For +6, Des +5, Con +1, Int +0, Sab +4, Car +1 levar suas presas encantadas para
Itens adaga +1, zarabatana (10 dardos envenenados) alimentar sua tribo (apesar de
CA 25; Fort +12, Ref +18, Von +15 frequentemente aproveitarem os
PV 115 frutos de seus esforços sozinhos de
Velocidade 6 metros maneira egoísta).
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +17, Dano 2d8+8 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] adaga +18 (ágil, mágico, versátil Ct), Dano 1d4+8 perfurante
Distância [one-action] zarabatana +17 (ágil, incremento de distância 6 metros, não-letal,
recarga 1), Dano 1 perfurante mais 2d4 persistente de veneno
Distância [one-action] adaga +18 (ágil, arremesso 3 metros, mágico, versátil Ct), Dano 1d4+8 perfurante
Magias Primais Inatas CD 22; 1º cativar
Alteração de Tamanho [two-actions] (polimorfia, primal, transmutação) O eloko é afetado pela
magia crescer de 4º nível. Isto dura por 1 minuto e o eloko pode Dispensar a Magia.
Ataque Furtivo O eloko causa 2d6 de dano de precisão extra a criaturas desprevenidas.
Banquete Inspirado (emoção, mental) Como biloko combatente.

83

UMA NAÇÃO FRAGMENTADA
Até recentemente, a maioria dos
charau-kas estava unida sob o
jugo de Ruthazek, o Rei Gorila,
o poderoso senhor da guerra
e campeão de Angazhan que
governava a cidade de Usaro. Mas
quando aventureiros desafiaram
e derrotaram Ruthazek, a nação
charau-ka se fragmentou e os clãs
se espalharam pela selva, cada um
liderado por seu próprio senhor
da guerra.
84
Charau-ka
As lendas contam que os charau-kas devem sua origem ao lorde demônio
Angazhan, que transformou os corpos de humanos que tentaram travar guerra
contra seu culto — erguendo os mortos como os primeiros humanoides simianos
conhecidos como charau-ka. Persistem rumores que os sacerdotes charau-ka
aperfeiçoaram um ritual medonho para forçar os mortos a reencarnar como
novos charau-ka em honra a este conto antigo. Outras histórias dizem que
totens poderosos devotados a Angazhan contêm este poder, e que conduzir
sacrifícios rituais diante destes artefatos mágicos faz os espíritos dos mortos
retornarem à vida como devotos violentos de Angazhan, o mestre dos que se
regozijam em selvageria e destruição.
Charau-ka Combatente
Um charau-ka combatente carrega machadinhas, adagas e armas similares
consigo e normalmente não se preocupa em gastar todas as suas armas de
arremesso, pois rochas retiradas do chão são tão mortais
quanto essas armas em suas mãos.
CHARAU-KA COMBATENTE CRIATURA 1
CM PEQUENO CHARAU-KA HUMANOIDE
Percepção +6; faro (impreciso) 9 metros, visão no escuro
Idiomas Dracônico, Mwangi
Perícias Atletismo +6, Furtividade +6, Religião +4
For +3, Des +3, Con +2, Int –1, Sab +1, Car +0
Itens chicote, machadinha, gibão de peles
CA 18; Fort +7, Ref +8, Von +4
PV 18
Velocidade 7,5 metros, escalada 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] machadinha +8 (ágil, amplitude),
Dano 1d6+3 cortante
Corpo a Corpo [one-action] adaga +8 (acuidade, ágil, versátil
Ct), Dano 1d4+3 cortante
Corpo a Corpo [one-action] punho +8 (ágil, não-letal), Dano
1d4+3 contundente
Distância [one-action] machadinha +8 (ágil, amplitude, arremesso 3
metros, mortal d6), Dano 1d6+3 cortante
Distância [one-action] adaga +8 (ágil, arremesso 3 metros, mortal d6,
versátil Ct), Dano 1d4+3 cortante
Distância [one-action] detrito arremessado +8 (arremesso 6 metros, mortal d6),
Dano 1d6+3 contundente
Frenesi Estridente [free-action] (primal, transmutação); Acionamento O
turno do charau-ka começa; Frequência uma vez por
hora; Efeito O charau-ka fica acelerado até o final do
turno dele e pode usar a ação extra para Andar ou Golpear.
Devido aos gritos altos que ele emite enquanto está em frenesi
estridente, o charau-ka não pode falar e falha automaticamente
em todos os testes de Furtividade.
Maestria em Arma Arremessada Quando o charau-ka
arremessa uma arma, essa arma adquire o
traço de arma mortal d6. Quando arremessa
uma arma improvisada, ele não sofre
os –2 de penalidade por usar uma arma
improvisada nem sofre a penalidade por usar
essa arma para realizar um ataque letal em vez de um
ataque não-letal.
Charau-ka acólito de Angazhan
Mesmo com a queda do Rei Gorila, alguns charau-ka ainda adoram Angazhan. CULTO
DAS
CHARAU-KA ACÓLITO DE ANGAZHAN CRIATURA 3 TRIBOS CHARAU-KA BRASAS
CM PEQUENO CHARAU-KA HUMANOIDE Charau-kas geralmente vivem
Percepção +9; faro (impreciso) 9 metros, visão no escuro em pequenas tribos consistindo Capítulo 1: Filhos
Idiomas Abissal, Dracônico, Mwangi em algumas dúzias de membros. dos Matadores
Perícias Atletismo +7, Furtividade +7, Intimidação +7, Natureza +9, Religião +11 Eles frequentemente mantêm de Deuses
For +2, Des +2, Con +1, Int +0, Sab +4, Car +2 criaturas perigosas da selva como
Itens gibão de peles, lança animais de estimação ou guardiões, Capítulo 2:
CA 19; Fort +8, Ref +7, Von +11 confiando em seus patrulheiros ou Pilares
PV 45 domadores de animais para manter da Ruína
Velocidade 7,5 metros, escalada 7,5 metros estas bestas mortais sob controle.
Corpo a Corpo [one-action] lança +11 (arremesso 6 metros), Dano 1d6+5 perfurante Não é incomum encontrar um Capítulo 3:
Corpo a Corpo [one-action] punho +11 (ágil, não-letal), Dano 1d4+5 contundente grupo de charau-kas que engaiolou Sangue por Ouro
Distância [one-action] lança +11 (arremesso 6 metros, mortal d6), Dano 1d6+5 perfurante uma besta selvagem no meio de
Distância [one-action] detrito arremessado +11 (arremesso 6 metros, mortal d6), Dano 1d6+5 sua aldeia, sacrificando vítimas Capítulo 4:
contundente para a criatura aprisionada ou Legado de
Magias Divinas Preparadas CD 21, ataque +11; 2º emaranhar, explosão sonora; 1º atormentando-a ao mantê-la como Cinzas e Ossos
curar, medo, raio do enfraquecimento; Truques Mágicos (2º) detectar magia, lança uma espécie de troféu vivo. Uma
Os Costumes
divina, mensagem, orientação, pasmar aldeia charau-ka comum se estende
dos Ekujae
Frenesi Estridente [free-action] (primal, transmutação) Como charau-ka combatente. do chão da selva até as copas
Maestria em Arma Arremessada Como charau-ka combatente. acima, e normalmente inclui várias
Material
casas nas árvores conectadas por
de Apoio
Charau-ka Carniceiro vinhas ou pontes de cordas.
Embora charau-kas sejam bem conhecidos por sua brutalidade, alguns
assustam até mesmo outros de seu povo com sua obsessão pela violência.

CHARAU-KA CARNICEIRO CRIATURA 6

CM PEQUENO CHARAU-KA HUMANOIDE
Percepção +11; faro (impreciso) 9 metros, visão no escuro
Idiomas Dracônico, Mwangi
Perícias Acrobatismo +11, Atletismo +15, Furtividade +13 Intimidação +14, Religião +9
For +5, Des +3, Con +3, Int +0, Sab +1 Car +2
Itens gibão de peles, tridente impactante +1
CA 23; Fort +17, Ref +11, Von +13
PV 95
Ataque de Oportunidade [reaction]
Velocidade 7,5 metros, escalada 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] tridente +20 (mágico), Dano 2d8+8 perfurante
Corpo a Corpo [one-action] punho +11 (ágil, não-letal), Dano 1d4+8 contundente
Distância [one-action] tridente +18 (arremesso 6 metros, mágico, mortal d6), Dano 2d8+8
perfurante
Distância [one-action] detrito arremessado +17 (arremesso 6 metros, mortal d6), Dano 2d6+8
contundente
Frenesi Estridente [free-action] (primal, transmutação); Como charau-ka combatente.
Fúria [one-action] Como a habilidade de classe de bárbaro; CA 22, +9 PV, +2 de dano corpo a
corpo.
Furor Sanguinário [reaction] (manipular) Acionamento O charau-ka carniceiro causa dano
de sangramento a uma criatura. Efeito O charau-ka lambe o sangue de sua arma,
ficando furioso. Ele recupera 5 PV e recebe +1 de bônus de estado em rolagens de
ataque até o final do turno dele.
Maestria em Arma Arremessada Como charau-ka combatente.
Malhador Enquanto o charau-ka carniceiro estiver em fúria, seus Golpes corpo a
corpo causam 1d4 de dano persistente de sangramento.

85

TESOUROS PARA NEGOCIAR
O conhecimento de um grippli
frequentemente é mais valioso
do que quaisquer armas ou bens
manufaturados que carreguem.
Entretanto, os membros mais
estimados das comunidades grippli
— alquimistas, batedores e oradores
verdes — frequentemente carregam
criações alquímicas, itens mágicos
ou preciosidades feitas para
negociar com membros de outras
civilizações da selva.
86
Grippli
Humanoides assemelhados a sapos que fazem seus lares nas copas das árvores
de florestas e selvas tropicais, gripplis estão singularmente adaptados ao seu
ambiente. Seus olhos imensos os concedem uma visão afiada tanto na luz
quanto na escuridão, e seus dedos grandes permitem que escalem facilmente as
árvores em que residem. Gripplis variam imensamente em aparência, pois suas
fisiologias são majoritariamente determinadas pelo ambiente que os cerca; os
que vivem em florestas verdejantes, por exemplo, normalmente possuem pele
verde clara e olhos vermelhos. Em contraste, gripplis que vivem em regiões de
podridão e decadência possuem coloração marrom mosqueada, e os que vivem
perto de lagos ou rios podem ostentar faixas azul claras ou laranja. Gripplis
normais possuem pouco mais de 60 centímetros e pesam aproximadamente
13 quilos.
Qualquer que seja sua região de origem, gripplis tendem a ser pacíficos
caçadores-coletores. Devido à sua compreensão modesta sobre a agricultura,
gripplis não criam plantações no sentido tradicional, embora cultivem lotes
de cogumelos e colham uma ampla variedade de frutas dos ermos ao redor.
A selva também contém rios e lagos cheios de peixes de escamas prateadas,
que gripplis colhem de forma sustentável para garantir seu suprimento futuro,
assim como insetos gordos que crescem muito mais do que em outras partes do
mundo. Algumas das sociedades gripplis mais avançadas capturam
e criam estes insetos, nutrindo rebanhos de libélulas ou besouros
gigantes que eventualmente servem de alimento para o resto da aldeia. Gripplis
particularmente empreendedores até mesmo buscam domar insetos voadores
imensos para usarem como montarias durante suas caçadas. Entretanto, a
doma de tais insetos massivos não é um feito simples, então os gripplis que
conseguem fazê-lo frequentemente são tratados como heróis locais.
Os assentamentos dos gripplis nas copas das árvores são difíceis de serem
avistados do chão da floresta. Gripplis obscurecem suas posses com folhas largas e
ramos grossos, e enchem
a floresta ao redor
com trilhas labirínticas
que apenas eles sabem
como navegar. Suas aldeias
normalmente são construídas entre
as populações mais densas de árvores, com pontes de
cordas amarradas entre amplas plataformas de madeira
construídas ao redor de
cada tronco.
Grippli Batedor
Os melhores caçadores grippli são
escolhidos para a honrada função de batedor.
GRIPPLI BATEDOR CRIATURA 1
N PEQUENO GRIPPLI HUMANOIDE
Percepção +8; visão no escuro
Idiomas Comum, Grippli
Perícias Acrobatismo +7, Atletismo +4, Furtividade +7 (+9 em florestas), Natureza +6,
Sobrevivência +6
For +1, Des +4, Con +2, Int +0, Sab +3, Car –1
Itens armadura de couro, dardos (5), foice, rede
CA 18; Fort +7, Ref +9, Von +6
PV 20
Velocidade 7,5 metros, escalada 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] foice +9 (ágil, acuidade, derrubar), Dano 1d4+1 cortante
Distância [one-action] dardo +9 (ágil, arremesso 6 metros), Dano 1d4+1 perfurante CULTO
Arremessar Rede [one-action] Requerimentos O grippli está empunhando uma rede com duas DAS
mãos; Efeito O grippli faz um Golpe a distância (com +9 de modificador) contra uma LACAIOS GRIPPLI BRASAS
criatura Média ou menor a até 6 metros. Caso acerte, o alvo fica desprevenido e Gripplis mantém contato com
sofre –3 metros de penalidade de circunstância em suas Velocidades. Em um acerto poucas outras espécies inteligentes, Capítulo 1: Filhos
crítico, em vez desses efeitos, a criatura fica restrita. A CD para Escapar da rede mas sua conexão próxima com dos Matadores
é 16. Uma criatura adjacente ao alvo pode Interagir com a rede para removê-la. a natureza significa que podem de Deuses
Deslocamento da Selva Um grippli ignora terreno difícil em florestas e selvas. ser encontrados juntos a insetos
gigantes, criaturas vegetais e Capítulo 2:
Grippli Arqueiro outras bestas da selva. Pilares
Estes atiradores são renomados por sua paciência e precisão. da Ruína

GRIPPLI ARQUEIRO CRIATURA 3 Capítulo 3:

N PEQUENO GRIPPLI HUMANOIDE UMA HISTÓRIA DE Sangue por Ouro
Percepção +10; visão no escuro NEUTRALIDADE
Idiomas Comum, Grippli Aldeias grippli raramente se Capítulo 4:
Perícias Acrobatismo +9, Atletismo +6, Furtividade +11 (+13 em florestas), Natureza envolvem nos assuntos de outras Legado de
+8, Sobrevivência +8 comunidades, preferindo manter Cinzas e Ossos
For +1, Des +4, Con +2, Int +0, Sab +3, Car –1 uma relativa paz dentro de suas
Os Costumes
Itens arco curto (30 flechas), armadura de couro, espada curta próprias pequenas comunidades.
dos Ekujae
CA 20; Fort +9, Ref +11, Von +10 Lendas grippli explicam esta atitude
PV 44 com um conto de campeões grippli
Material
Velocidade 7,5 metros, escalada 6 metros que arrastou seu povo para uma
de Apoio
Corpo a Corpo [one-action] espada curta +11 (ágil, acuidade, versátil Ct), Dano 1d6+3 perfurante guerra entre humanos e charau-
Distância [one-action] arco curto +11 (incremento de distância 18 metros, mortal 1d10, recarga kas. As histórias divergem quanto
0), Dano 1d6+2 perfurante ao lado tomado pelos gripplis, mas
Deslocamento da Selva Como o grippli batedor. ambas as versões acabam com
Saraivada de Flechas [two-actions] O grippli arqueiro faz três Golpes à distância com seu as mortes sangrentas do herói e
arco curto, todos contra um único alvo. Combine o dano de quaisquer Golpes que sua família. Os anciões das aldeias
acertem para o propósito de resistências e fraquezas. clamam que desde aquela vez, os
gripplis buscam se manter longe
Grippli Orador Verde dos conflitos dos outros.
Os curandeiros não-oficiais do povo grippli são conhecidos como oradores verdes.

GRIPPLI ORADOR VERDE CRIATURA 5

N PEQUENO GRIPPLI HUMANOIDE
Percepção +13; visão no escuro
Idiomas Comum, Grippli
Perícias Acrobatismo +11, Atletismo +9, Diplomacia +10, Furtividade +11, Medicina
+11, Natureza +14, Religião +11, Sobrevivência +11
For +2, Des +4, Con +1, Int +1, Sab +4, Car +0
Empatia Verde O orador verde pode usar Diplomacia para Impressionar e fazer
Pedidos muito simples de plantas e fungos.
Itens cajado, dardos (4)
CA 21; Fort +10, Ref +13, Von +13
PV 71
Velocidade 7,5 metros, escalada 6 metros
Corpo a Corpo [one-action] cajado +11 (duas mãos d8), Dano 1d4+4 contundente
Distância [one-action] dardo +13 (ágil, arremesso 6 metros), Dano 1d4+4 perfurante
Magias Primais Preparadas CD 23, ataque +13; 3º convocar plantas e fungos, forma
de animal; 2º emaranhar, falar com animais, pele de árvore; 1º bastão de azevinho,
passo sem pegadas, saltar; Truques Mágicos (3º) emaranhapé, intuir direção, jorro
ácido, orientação, produzir chama
Deslocamento da Selva Como o grippli batedor.

87

TESOURO DE KISHI
Kishi vestem roupas elegantes e joias
chamativas. Embora não busquem
riquezas pela riqueza em si, kishi
podem roubar as posses de seus alvos
assassinados para tornarem-se mais
atraentes para suas próximas vítimas.
88
Kishi
Kishi são fadas assassinas e de duas caras que habitam os limites das florestas
mais sombrias de Golarion. Inicialmente, os kishi aparentam ser humanos
atraentes, normalmente da etnia local, mas seus cabelos grossos ocultam um
segundo rosto, de uma hiena mostrando os dentes. Quando um kishi atrai sua
presa até uma situação vulnerável, sua cabeça gira, revelando esta aparência
temível. Nesta forma, as mandíbulas poderosas de um kishi são quase
impossíveis de se destravar e podem esmagar os ossos de uma vítima em questão
de segundos. Kishi são bem variados em seus traços físicos, e seu peso e altura
são tão variados quanto o dos povos das comunidades nas quais se infiltram.
Como a maioria das fadas, as motivações de um kishi são inescrutáveis,
embora, para suas vítimas, os objetivos deles parecem simples — regozijar-
se com a expressão de choque, traição e terror no rosto de suas vítimas.
Embora kishi possam conjurar cativar para deixar companheiros incautos
mais complacentes, a maior parte destas criaturas sinistras prefere enganar
suas presas usando apenas sua astúcia, presentes e sua aparência arrebatadora.
Kishi são os sociopatas definitivos, tirando prazer da empolgação da caçada
assim como a deliciosa recompensa ao seu fim. Quanto mais tenso, pudico ou
altivo o alvo, melhor, pois nada satisfaz um kishi como conquistar (e
destruir) a confiança de alguém que raramente a concede.
Quando um kishi consegue ficar sozinho com seu novo amigo
ou amante, ele escolhe o momento mais dramático para revelar
sua verdadeira forma monstruosa e travar suas mandíbulas na
vítima. Os kishi não querem revelar suas verdadeiras naturezas
para uma aldeia inteira, então normalmente avançam na
garganta de suas vítimas para deixá-las sem ar e incapazes
de gritar por ajuda. Kishi consomem cada parte do corpo de suas
vítimas, não deixando traços de seu crime — chegando a sorver o
sangue derramado e limpando a cena do crime da melhor forma
que puderem.
KISHI CRIATURA 8
NM MÉDIO FADA
Percepção +14; visão na penumbra
Idiomas Comum, Silvestre
Perícias Atletismo +20, Diplomacia +19, Dissimulação
+20, Furtividade +15, Sociedade +18
For +6, Des +4, Con +1, Int +1, Sab +2, Car +5
CA 25; Fort +13, Ref +18, Von +17
PV 138; Resistências perfurante 10; Fraquezas ferro frio 10
Velocidade 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +20, Dano 2d10+9 perfurante mais Atracar
Corpo a Corpo [one-action] garra +20 (ágil), Dano 2d8+9 cortante
Magias Arcanas Inatas CD 27; 1º cativar (à vontade)
Constrição [one-action] 1d10+9 perfurante, CD 26 (apenas agarrado com a mandíbula)
Girar Cabeça [free-action] O kishi troca entre sua atraente face humana e sua face de hiena
rosnante. Um kishi só pode usar sua magia inata e suas perícias Diplomacia e
Dissimulação quando sua face humana estiver à mostra, e só pode usar seu Golpe
de mandíbulas quando sua face de hiena estiver à mostra.
Investida Súbita [two-actions] O kishi Anda até o dobro da Velocidade dele. Se encerrar o
movimento dele com pelo menos um inimigo dentro do alcance corpo a corpo dele,
ele pode realizar um Golpe corpo a corpo contra esse inimigo.
Travar Mandíbulas Uma criatura agarrada nas mandíbulas de um kishi não pode
falar nem fornecer componentes verbais para magias. Além disso, a criatura sofre
–2 de penalidade de circunstância para Escapar.
Mokele-Mbembe
Mokele-mbembes são grandes predadores reptilianos encontrados nas CULTO
profundezas das selvas de Golarion. Os mwangi veem mokele-mbembes como DAS
uma encarnação da força e majestade da natureza, e consideram o avistamento LOCALIZAÇÃO DE BRASAS
de tal ser raro como um sinal do favor dos deuses e um presságio de poderosas MOKELE-MBEMBES
forças naturais. Mokele-mbembes vivem em selvas Capítulo 1: Filhos
tropicais, próximos a lagos, rios e dos Matadores
MOKELE-MBEMBE CRIATURA 9 outros corpos d’água. Eles se esforçam de Deuses
INCOMUM N IMENSO ANIMAL para evitar qualquer civilização e
Percepção +15; faro (impreciso) 9 metros, visão no escuro grandes predadores, o que torna difícil Capítulo 2:
Perícias Atletismo +20, Furtividade +19, Sobrevivência +17 e demorado localizar até mesmo as Pilares
For +7, Des +4, Con +6, Int –4, Sab +2, Car +0 suas pegadas. Viajantes raramente da Ruína
CA 27; Fort +21, Ref +15, Von +17 encontram mokele-mbembes por
PV 172 acidente, mas os que conseguem Capítulo 3:
Velocidade 9 metros, natação 9 metros (e vivem para contar a história) são Sangue por Ouro
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +22 (alcance 4,5 metros), Dano 2d12+10 perfurante considerados realmente muito sortudos.
Corpo a Corpo [one-action] cauda +22 (alcance 6 metros), Dano 2d6+10 contundente Capítulo 4:
Corpo a Corpo [one-action] pata +22 (alcance 3 metros), Dano 2d8+10 contundente Legado de
Atropelar [three-actions] Grande ou menor, pata, CD 28 Cinzas e Ossos
Chicotada com Cauda [two-actions] (sônico) O mokele-mbembe estala sua cauda, criando uma
Os Costumes
explosão sônica em uma explosão de 1,5 metros centrada em um canto dentro do
dos Ekujae
alcance de seu Golpe de cauda. Cada criatura na
área da explosão deve tentar um salvamento de
Material
Fortitude CD 28. Mokele-mbembes são imunes a
de Apoio
esta habilidade.
Sucesso Crítico A criatura não é afetada.
Sucesso A criatura fica atordoada 1.
Falha A criatura fica atordoada 2.
Falha Crítica A criatura fica atordoada 3.

89

O REINO SABOSANO
Sabosanos nem sempre foram tão
confinados aos limites dos ermos.
Outrora, muitos de seu povo ocupavam
a metrópole de pedra de Jaytirian
no coração da Selva Mwangi e a
defenderam contra as forças bestiais
do terrível Rei Gorila. Entretanto,
nos últimos séculos, alguma força
desconhecida expulsou os sabosanos
e agora eles vagam pela Vastidão
Mwangi em números cada vez
menores, em busca de um novo lar.
90
Sabosano
Sabosanos são humanoides parecidos com morcegos, malignos e inteligentes,
que vivem em florestas quentes e bebem o sangue de outras criaturas,
particularmente pessoas. Eles possuem torsos magros e emaciados e grandes
asas de couro que podem chegar a uma envergadura de quase 6 metros. As
cabeças, pescoços, ombros e torso dos sabosanos são cobertos com pelos
vermelhos ou marrons escuros que mal ocultam sua carne magra e esticada.
Suas orelhas são grandes e pontudas como as de um morcego e eles, de fato,
usam ecolocalização, como os morcegos, para encontrar presas (embora seus
olhos também sejam capazes de ver na penumbra).
Alguns acreditam que os sabosanos são descentes distantes de humanos que
foram afligidos com vampirismo, mas conseguiram evitar sucumbir à não-
morte. Outros postulam que eles outrora foram uma tribo de adoradores de
demônios cujos rituais sombrios os transformaram em suas formas atuais. A
despeito de sua verdadeira origem, os sabosanos possuem uma reputação infame
entre os moradores de vilas e cidades ao sul do equador. Até mesmo rumores de
sabosanos em uma área são suficientes para iniciar caçadas na cidade inteira, e
os verdadeiramente supersticiosos não estão acima de atear fogo em cada gruta,
canto e trincheira que encontrarem para expulsar essas criaturas noturnas.
Sabosanos caçam durante as horas antes do amanhecer ou logo depois de escurecer,
quando sua ecolocalização os concede uma vantagem
predatória sobre suas presas adormecidas. Eles
são caçadores capazes, embora indiscriminados a
respeito de suas fontes de comida; seu metabolismo
rápido faz com que sabosanos devam consumir quase
10 quilos de carne e frutas por dia (suplementadas,
naturalmente, por grandes quantidades de sangue).
SABOSANO CRIATURA 5
NM MÉDIO HUMANOIDE
Percepção +10; ecolocalização 6 metros, faro (impreciso) 9 metros,
visão na penumbra
Idiomas Abissal, Mwangi
Perícias Acrobatismo +16, Atletismo +11, Furtividade +16
For +4, Des +5, Con +2, Int –1, Sab +1, Car +0
Itens lança
CA 22; Fort +11, Ref +14, Von +10
PV 78
Velocidade 7,5 metros, voo 7,5 metros
Corpo a Corpo [one-action] mandíbulas +14, Dano 2d8+4 perfurante mais 1 persistente de
sangramento
Corpo a Corpo [one-action] garra +15 (acuidade, ágil), Dano 2d6+4 cortante mais
Atracar
Corpo a Corpo [one-action] lança +13, Dano 1d6+4 perfurante
Distância [one-action] lança +14 (arremesso 6 metros), Dano 1d6+4 perfurante
Drenar Sangue [one-action] Requerimentos O sabosano está com a criatura agarrada. Efeito
O sabosano drena sangue da criatura. Ela deve obter sucesso em um salvamento de
Fortitude CD 23 ou ficará drenada 1. O sabosano recebe uma quantidade de Pontos
de Vida temporários igual à quantidade de Pontos de Vida perdidos pela criatura.
Grito Cortante [two-actions] (auditivo) O sabosano emite um grito ensurdecedor em um cone
de 9 metros. Qualquer criatura nesta área que não seja um sabosano deve obter
sucesso em um salvamento de Fortitude CD 23 ou fica surda por 1 minuto.
Investida Poderosa [two-actions] O sabosano Anda duas vezes e realiza um Golpe com garra.
Se ele tiver se movido pelo menos 6 metros de distância em relação à posição
inicial dele, o Golpe causa 1d6 de dano adicional ao acertar.
Seiva Viva
As altas árvores sharinga da Vastidão Mwangi vazam uma seiva dourada de CULTO
seus troncos inchados e bulbosos que coagula quando exposta ao ar. Essa DAS
resina tóxica de sabor amargo protege a árvore de insetos e outros animais TESOURO DE SEIVAS VIVAS BRASAS
herbívoros, mas em casos raros — normalmente em áreas cheias de energia As pilhas de armas, armaduras e
positiva ou sob a influência do Primeiro Mundo — a seiva ganha vida própria. itens mágicos que se acumulam ao Capítulo 1: Filhos
Essa “seiva viva” é um limo acéfalo que tenta sufocar e engolfar qualquer redor da árvore sharinga mãe de uma dos Matadores
coisa que se mova, de insetos e bestas pequenas que se alimentam de sua seiva viva podem ser tentadoras para de Deuses
árvore sharinga a criaturas maiores azaradas o suficiente para topar com elas. aventureiros audazes. Além disto, os
Devido à sua imunidade à maioria das formas de dano físico e sua dedicação à restos de uma seiva viva derrotada Capítulo 2:
proteção da sua árvore mãe, um limo vivo é um incômodo para comunidades são um verdadeiro tesouro; um Pilares
que dependem da seiva de árvores sharinga para fazer resina, borracha e cola. personagem que obtenha sucesso em da Ruína
Alquimistas residentes das selvas, como gripplis (página 86) apreciam a um teste de Manufatura CD 20 pode
seiva da árvore sharinga por suas propriedades adesivas únicas. A seiva tem criar quatro bolsas emaranhapé dos Capítulo 3:
sido usada por séculos para criar bolsas emaranhapé, colas e resinas duras. restos de uma única seiva Sangue por Ouro
Resíduos coletados de seiva viva são ainda mais fascinantes, de um ponto de viva gastando 1 dia de
vista alquímico. Embora a colheita da seiva viva seja algo bem perigoso, alguns recesso nessa produção. Capítulo 4:
alquimistas arriscam as vidas (se não a deles, a de corajosos aventureiros Legado de
contratados) para procurar estes ingredientes facilmente trabalháveis. Para Cinzas e Ossos
aumentar as chances de uma colheita bem sucedida, tais empregadores
Os Costumes
frequentemente estão dispostos a fornecer suprimentos ofensivos como frascos
dos Ekujae
congelantes menores; caçadores de seiva viva aprenderam há muito que o frio é
efetivo contra estas criaturas e, por sorte, não prejudica os reagentes coletáveis.
Material
de Apoio
SEIVA VIVA CRIATURA 6
INCOMUM N MÉDIO ACÉFALO LIMO
Percepção +7; desprovido de visão, sentido de movimento
Perícias Atletismo +17, Furtividade +10
For +5, Des –3, Con +4, Int –5, Sab –5, Car –5
Sentido de Movimento A seiva viva pode sentir movimentos próximos
através de vibrações e do movimento do ar.
CA 13; Fort +18, Ref +7, Von +5
PV 175; Imunidades acertos críticos, cortante,
inconsciente, mental, perfurante, precisão, visual;
Fraquezas frio 10
Corpo Adesivo Uma criatura que Golpear uma seiva
viva com uma arma corpo a corpo deve obter sucesso
em um salvamento Reflexos CD 24 ou é desarmada
dessa arma. Se a criatura obtiver uma falha crítica, a
arma fica no espaço da seiva viva. Uma criatura que
atinja uma seiva viva com um ataque desarmado
deve obter sucesso em um salvamento de Reflexos
CD 24 ou fica agarrada até o final do próximo turno
da seiva viva.
Velocidade 3 metros, escalada 3 metros
Corpo a Corpo [one-action] pseudópode +17, Dano 2d8+8
contundente mais resíduo emaranhante
Engolfar [two-actions] CD 22, 2d6 de ácido, Escapar CD 24,
Ruptura 10
Resíduo Emaranhante Uma criatura
atingida pelo Golpe de pseudópode da
seiva viva deve obter sucesso em um
salvamento de Reflexos CD 24 ou fica
agarrada até o final do próximo turno da
seiva viva.

91
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 Akrivel
Rorsk Machado-da-Ruína
Os PJs podem ter ganhado seu próprio castelo, mas sua nova morada não está na
melhor das condições. Antes do local ser habitável, eles precisarão repará-lo — e, a
menos que por acaso um dos PJs seja um construtor, eles precisarão contratar ajuda
para isso. Rorsk Machado-da-Ruína é um mestre canteiro, pedreiro e proprietário
da empresa Alvenaria Cabeça de Presa de Colina Fenda. Ele estará disponível para
consulta e contratação após os PJs começarem a avaliar o reparo das muralhas
e escadas desmoronadas da Cidadela Altaerein. Rorsk é um especialista ríspido e
direto ao ponto em seu campo de atuação. O trabalho dele é funcional e sólido, mas
tende a ser simples em execução.

Amera Lang
Rorsk não é o único canteiro na cidade. Se os PJs não forem fãs do estilo simples e funcional
dele, ou se quiserem acelerar os reparos designando vários trabalhadores simultaneamente,
podem contratar Amera Lang, dos Irmãos Posandi. Embora trabalhe mais com tijolos e
argamassa do que com pedra sólida (a especialidade da Alvenaria Cabeça de Presa), ela não
é menos talentosa ou habilidosa, e o fato de seus projetos tenderem a ser mais agradáveis
esteticamente pode muito bem ser uma vantagem para PJs que desejem floreios e um pouco
de arte na arquitetura. Mas Amera Lang possui um segredo que pode incomodar os PJs se
vier à tona: ela, assim como muitos outros funcionários dos Irmãos Posandi, é adoradora de
Asmodeus. Amera se esforça para esconder sua fé em público, mas a associação a adoradores
de diabos pode ser algo que os PJs não queiram que marque sua reputação.

Portal do Caçador
A fachada do Portal do Caçador deixa clara sua associação com
a divindade élfica Ketephys, deus da silvicultura, da caça e da lua.
Imagens de seu animal sagrado, um falcão, enfeitam a parte de cima
de seu arco, enquanto gravações de galhos de folhagem de selva se
enrolam nos pilares de ambos os lados, dando indicações do destino do
portal. O fato do interior do Portal do Caçador e sua conexão com a
Vastidão Mwangi distante ao sul terem sido danificados pela presença
da manifestação de Dahak não é imediatamente óbvio até alguém tentar
ativar o aiudara. Porém, uma investigação das imagens esculpidas no
portal deve ajudar os PJs a se preparar para o que os espera do outro
lado. Com um teste bem-sucedido de Religião CD 20 para Recordar
Conhecimento, um PJ identifica a associação do portal com Ketephys e,
em um sucesso crítico, também reconhece que a natureza das imagens
gravadas nele são similares às usadas pelos elfos ekujae da Vastidão
Mwangi em suas obras de arte religiosas. Um PJ que obtiver sucesso em
um teste de Natureza CD 27 para Recordar Conhecimento confirma
que as imagens de folhagens, embora estilizadas, parecem representar
espécies de plantas nativas de ambientes de selva. Esta informação deve
ajudar os PJs a se preparar para o que os espera do outro lado — um
ambiente sufocante muito diferente de Isger!

0 90 METROS
 Aventura 146 Segunda
Second Edition
Edição

SE IMPONHA CONTRA A ESCURIDÃO

PATHFINDER
A
cidadela sobre a Colina dos Cavaleiros Infernais foi reivindicada, junto do anel de
portais antigos em seu subterrâneo. Quais perigos aguardam além deste portal mágico,
e o que os cultistas que o usaram têm a contar? Há somente uma maneira de descobrir:
os heróis devem atravessá-lo e, do outro lado, farão novos aliados, encontrarão inimigos
surpreendentes e muito, muito mais! A Trilha de Aventuras Era das Cinzas continua com
“Culto das Brasas” — uma aventura completa para personagens de 5º a 8º nível.

ERA DAS CINZAS: CULTO DAS BRASAS

al da Classificação Indicativa 2015

los Sem Borda

culto das
brasas
Parte 2 de 6

Violência

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paizo.com/pathfinder Impresso no Brasil.
Por Eleanor Ferron
newordereditora.com.br