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Aulas práticas
1°s 2 semanas - laboratório no inisa
Aula no Humap - 14/08 - 07/09
- 15:25 - 17:25
Fisio cardiovascular
" respiratória
" terapia intensiva
Testes
Medida Pressão CUFF
- 20-25mmHg (6 em 6hr)
- 18-22mmHg
- 25cmH2O - 18,4mmHg
- 20-30cmH2O - apertar botão lateral para esvaziar
Medidor contínuo - fica conectado permanentemente; monitor constante da pressão do CUFF
PAM = (2 x PAD + PAS) / 3
➢ Pacientes em estado de choque tem a monitorização invasiva
➢ PAM - pressão arterial média; normalidade 80 a 100;
➢ Estabilidade hemodinâmica - PA (principalmente), FC...; PA próxima aos níveis de
normalidade sem uso de drogas vasoativas (noradrenalina, dobultamina) para manter a
normalidade.
➢ Na UTI usa cruz para falar sobre a coloração da pele do paciente; ex.: 4cruz/4; usado
para edemas também;
➢ Anasarca - edema generalizado
➢ Ascite - distensão por acúmulo de líquido na cavidade peritonial
➢ Débito urinário - quantidade de urina produzida; 30 a 90l/hora
➢ Presença de sondas - alimentação: nasoenteral (vai direto pro intestino para menos
chance de refluxo); controle do débito urinário: sonda vesical de demora
Edema de extremidades
- Após a pressão na ponta do dedo, deve voltar em menos de 3s a cor; PA aumentada =
demora
Ventilação Mecânica
- Dominar os principais modos da vm básica
É um exame complementar; não tem como dar um diagnóstico somente com a gasometria
- Avalia o equilíbrio ácido-básico do paciente
- pH sanguíneo
- PaO2
- PaCO2 - aumentado, é hipoventilação; diminuido, é hiperventilação
- HCO3-
- BE: base excess = HCO3 +10(pH - 7,4) -24;
Na acidose, o pH cai (menor q 7,35); alcalose é o pH maior que 7,45
Para avaliar a quantidade de O2, usa a saturação - arterial
Material
- Amostra de sangue arterial; quando se pede gaso venosa?
- Heparinização
Acidose respiratória - o ácido está aumentado; pra ser acidose, o pH tem que estar baixo; pra
ser respiratória, o CO2 tem que estar aumentado.
Acidose metabólica - pH abaixo do normal; tem a ver com bicarbonato - HCO3- (tem que
estar baixo)
Acidose Respiratória
*colocar o gráfico*
- Rins trabalham para reter o HCO3- (compensação); a compensação renal pode demorar
de 3 a 5 dias; eficaz para DPOC.
Parâmetros Normalidade
Sangue Arterial
pH 7,35 - 7,45
PaO2 80 - 100 mmHg
SaO2 95 - 97%
Acidose Respiratória
• Aumento do CO2
• Queda do pH - <7,35
• Oposto: alcalose metabólica
Parâmetros Descompensada Compensando Compensada
pH ↓7,10 7,30 7,35
PaO2 nl ou ↓* Nl ou ↓ Nl ou ↓
SaO2 nl ou ↓ Nl ou ↓ Nl ou ↓
PaCO2 ↑60 60 60
HCO3- Nl ou levemente ↑ ↑ ↑
↑26 Desproporcional 34
32
BE Nl ↑ ↑ ↑
+2 +4 +6
Na aguda: regra 1 para 10
• [HCO3] esperada = 24 + {(PaCO2 atual - 40)/10}
Na crônica: regra 4 para 10 (DPOC, Duchenne, ELA)
• [HCO3] esperada = 24 +4 x {(PaCO2 atual - 40)/10}
Acidose Metabólica
• Queda do HCO3- e do BE
• Queda do pH - <7,35
• Oposto: alcalose respiratória
• Falta de base
Parâmetros Descompensada Compensando Compensada
pH 7,15 7,30 7,40
PaO2 nl ou ↓* Nl ou ↓ Nl ou ↓
SaO2 nl ou ↓ Nl ou ↓ Nl ou ↓
PaCO2 36 32 28
HCO3- ↓ 19 ↓19 ↓19
BE ↓ ↓ ↓
-9 -9 -9
*Descompensada - rara e com resposta automática
PaCO2 esperada = (1,5 x [HCO3]) + 8 (variação de +/-2)
Alcalose Respiratória
• Queda do CO2
• Aumento do pH - >7,45
• Oposto: acidose metabólica
Parâmetros Descompensada Compensando Compensada
pH 7,50 7,47 7,40
PaO2 nl ou ↓* Nl ou ↓ Nl ou ↓
SaO2 nl ou ↓ Nl ou ↓ Nl ou ↓
Alcalose Metabólica
• Aumento do HCO3- e do BE
• Aumento do pH - >7,45
• Oposto: Acidose respiratória
Parâmetros Descompensada Compensando Compensada
pH 7,50 7,50 7,40
PaO2 nl ou ↓* Nl ou ↓ Nl ou ↓
SaO2 nl ou ↓ Nl ou ↓ Nl ou ↓
PaCO2 nl 40 50 55
HCO3- Nl ou levemente ↓ ↓↓
↓ 22 Desproporcional 13
15
BE Nl ↓ ↓↓
-4 -6
Distúrbios Mistos
➢ Acidose Mista - CO2 aumentado; acidose respiratória; HCO3 não está aumentado -
criando uma acidose mista; não possui compensação
➢ Alcalose Mista - pH+ e HCO3 e BE+
PCV - à pressão
➢
PEEP
- Pressão positiva no final da expiração
- Prevenção do colapso alveolar na exp
- 5 a 7 cmH2O - diferentes situações
- SARA - situação clínica que o pcte tem grande parte do pulmão sofrendo colapso; A
causa do colapso pode estar dentro do pulmão ou fora; é um edema pulmonar não
cardiogênico (a causa não é uma doença cardiaca) - sepse que passa a ser sistêmica -
continua agudo; doença que teria que utilizar PEEPs elevados
- Pressões elevadas - alvéolo pode romper pelo excesso de pressão (barotrauma) > ar vai
pro mediastino > pneumotórax
- PEEP acima de 10 cmH2O -> pode comprimir os capilares > retorno venoso cai >
queda do DC e PA > hipotensão; Queda da PAM - ajustar drogas vasoativas (aumenta o
DC) ou reduzir a PEEP.
Modalidades Ventilatórias
VCV
➢ Ventilação controlada à volume
➢ Mais utilizada, os parâmetros não variam
➢ Atinge o volume corrente pré ajustado - boa ventilação alveolar (quantidade mínima de
ar)
➢ Monitora o pcte sobre sua mecânica ventilatória - com utilização do bloqueador
neuromuscular > reduz a mortalidade
VC e fluxo
➢ VC - volume que entra ou sai a cada respiração
➢ Fluxo - velocidade que o ar entra
➢ Pressão inspiratória é variável; fluxo 0;
➢ Ciclagem - determina o final da insp e começo da exp; pode ser a volume (abre a
válvula insp e manda o volume programado, ao entregar o volume, fecha a válvula insp
e abre a exp) ou a tempo (conta o tempo da pausa insp, fecha por alguns segundos e
abre a válvula exp);
➢ Pacientes graves, nunca deve ficar sem a pausa insp - monitorização o tempo inteiro
- 6-8ml/Kg (peso ideal - H - 50 +0,91 x (altura - 152,4 cm); M - 45,5 + 0,91 x (152,4
cm);
- Cálculo da altura a partir do comprimento da ulna
- Regra de 3 - ex.: 1kg equivale a 50 ml, 8kg equivale a X (300 a 400)
- Pressão de Pico reflete a resistência das vias aéreas
- Pplatô - pressão alveolar - cai porque a resistência nas vias aéreas distais é menor
- As pressões não podem estar acima do esperado - pode fazer barotrauma
- Pressão de distensão (drive pressure) - Pplatô - PEEP; tem que estar < 15;
Fluxo Insp
➢ Velocidade com que o VC vai ser ofertado
➢ 40-60L/min
➢ Fluxo insp inversamente proporcional ao tempo insp - quanto maior o fluxo, mais curta
PCV - à pressão
➢ Velocidade que o ar entra é livre, a máquina determina; fica mais parecido com a
respiração normal ao acordar do paciente
➢ Variável sempre fixa - pressão, força que o ar está sendo mandado; não garante uma
ventilação alveolar adequada
➢ Determina o tempo inspiratório; ciclagem à tempo
➢ Pressão insp - suficiente para entrar o VC mínimo médio - 6-8ml/Kg peso ideal; 10 a
mais que o PEEP; sempre acima do PEEP
Tempo insp - 0,3 no neonato; para adultos a 1,2s máximo de 3s
➢ Dpoc tempos insp mais curtos;
Constante de tempo (CT) -> CT = (complacência X resistência) / 1000
Ventilação Assisto-Controlada
➢ Ligar à sensibilidade - à pressão ou a fluxo
➢ Tentar colocar o menor esforço possível
Pressão
- 0,5 a 2cmH2O
- Ao cair o ciclo de 5 para 4, máquina manda um ciclo a mais
A fluxo
- 3 a 5l/min
- Fluxo de base - 2l/min
- Se estiver roubando esse fluxo, a máquina manda um ciclo a mais
- A maioria dos pacientes é a fluxo - maior sincronia
- 2l circulando no circuito;
- Servo-S e Servo-I - sensibilidade de 5, significa que ao cair 50% de 2, a máquina
dispara; o esforço do pcte é menor se tiver no 3; contramão das outras máquinas; >
número <esforço do pcte
➢ Mínimo de esforço para mandar um ciclo a mais
➢ 150 milissegundos - máquina repara e entrega o ciclo
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• Melhor ventilar a volume;
• Paciente consciente > volume livre (a máquina que vai mandar de acordo com o pcte)
• Paciente com drive respiratório > a máquina detecta o esforço do pcte > ex.: 15 lá; 10
da máquina, 5 do pcte (participativo) > começa a colocar no modo à pressão > controle
da doença de base
Teste P 0,1
• Pressão medida nos primeiros 100 milissegundos;
• Drive respiratório + esforço muscular
• Valor de referência
< 1,6 cmH2O - depressão do comando neural
> 3,5 cmH2O - drive exacerbado
> 4 cm H2O - falha no desmame
> 3,5 cmH2O - sub-assistência
- Normo assistência - pressão boa
- Subassistência - pressão não está suficiente; sinais de desconforto respiratório!!!!
- Supra/superassistência - além do necessário
• Tratamento do drive exacerbado - no início, bloqueadores
• Se veio baixa - o drive resp ainda está muito baixo; centro resp não está funcionando
bem
• Pouca ajuda = aumenta o esforço; P 0,1 ve a pressão alta;
Pmus
• Cálculo da Pmus pelo cálculo do Delta Pocc (variação da pressão de oclusão - oclusão
da via aérea)
• Aperta a pausa exp > aparelho para de mandar ar e pcte vai ter vontade de exp > mede
qual foi o esforço
• Mede 1 único esforço; única descida
• Pmus > 10 - pouca ajuda, muito esforço
• Pmus < 5 - tanta ajuda que o pcte não sente vontade de respirar por conta própria
• Pmus é 75% do delta pocc;
Delta Pocc = Pocc - PEEP
• Drive pressure
• Drive pressure - Pplatô - Ppico
Pressão transpulmonar dinâmica > se estiver normoassistência mas com distensão dos
alvéolos, deve tentar diminuir o Pmus para não ter distensão!!
• Se estiver arredondado - esforço enorme do paciente, mantendo o fluxo maior > pressão
de suporte baixa.
• A 3° imagem é o ideal
04/09
Disparo
- À tempo - modalidades controladas (à volume ou pressão); VCV, PCV,
- Disparo à pressão - paciente faz esforço de XcmH2O
- À fluxo - se a sensibilidade estiver à fluxo
Acordou bem da anestesia - pcte pode ser extubado - dificil acontecimento, desmame abrupto
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04/09
Desmame difícil > não há sucesso na primeira tentativa de desmame, até 3 tentativas do TRE
ou até 7 dias após o primeiro TRE
Desmame prolongado > insucesso em três tentativas consecutivas do TRE ou necessidade
de mais de 7 dias após o primeiro TRE (situações mais graves; comum nos hospitais gerais)
➢ IRRS
FR/VC
Medir com o ventilômetro ou com o VM (PSV = 5 + PEEP = 5)?
• Se usar o ventilômetro, <105 é sucesso
• Se for usar o VM, o ponto de referência de normalidade é <80
P0,1
• Avalia a pressão das vias aéreas nos primeiros 100milissegundos;
• Drive neural no começo > alto - ex.: covid; baixo - muito sedado
• Drive respiratório e neural
P0,1/PImáx
• Drive neural + força muscular
• Índice combinado
• <0,09 a >0,14 - valores de normalidade nesse intervalo; só feito se o pcte estiver na
máquina
Avaliar se o pcte tem uma boa tosse - no pique flow; 60 a 80L tem proteção de vias aéreas
Fatores de risco - VM
➢ Escolha do modo ventilatório e os ajustes interferem na incidência de assincronia
Controlar a dor, ansiedade, febre, etc. > estratégias ventilatórias específicas + abordagem
clínica do pcte
- Duplo disparo - dois ciclos consecutivos para apenas 1 esforço muscular do pcte
(empilhamento de ar) - pctes com drive respiratório exacerbado; tempo neural insp do
pcte maior que o tempo do ciclo mecânico do ventilador
Aumentar o tempo insp da máquina; cortar depois para o tempo alongar; pcte quer um tempo
insp maior; ocorre mais em pacientes com restrição
Pode causar barotrauma.
Ciclagem precoce
• Ventilador termina o fluxo insp antes do desejado - tempo insp mecânico menor que o
tempo neural do pcte; observa no gráfico de fluxo; amputou a insp
T VM < T NEURAL PCTE
• Resolução > aumentar T insp
• Aumentar rise time
Ciclagem tardia
• Cortar antes o ventilador; pcte quer menos respiração
T VM > T NEURAL PCTE
Fluxo Insuficiente
• No VCV - observa no gráfico de pressão x tempo
• Queda da pressão = falta de fluxo
• Diminuir tempo insp ou aumentar o volume corrente (métodos indiretos para aumento
do fluxo); utilizar modo de fluxo livre; aumentar nível de assistência;
Característica clínica
- Fraqueza muscular generalizada simétrica;
- Início repentino
- Tetraparesia ou plegia flácidas
- Afeta mais os MMII que os superiores e acomete mais músculos proximais do que os
distais
Resulta em:
- Redução da funcionalidade
- Desmame prolongado
- Aumento do tempo de internação hospitalar
- Redução da qualidade de vida após a alta e a necessidade de reabilitação por longos
períodos
Edema Endoneural > hipóxia e déficits energéticos > degeneração axonal primária de fibras
sensitivas e motoras
(Hipoperfusão - extravasamento de líquido)
Fatores de Risco
• Sepse;
• Imobilidade
• SARA - edema pulmonar que acontece, mas a causa não é o coração, os mediadores
inflamatórios chegam e alteram a microcirculação (abrem os poros e extravasa plasma
para os alvéolos)
• Corticoides
• Hiperglicemia - comum ver pcte com insulina em bomba; descontrole do metabolismo
por conta da sepse
• BNM (bloqueadores neuromusculares) - dose controlada e por um tempo pré
determinado; lesão autoinfligida - esforços excessivos causa injúria pulmonar causada
pelo esforço do pcte - uso em pelo menos 24hrs diminui a mortalidade; usada em
bomba; se pcte não tiver mais o desconforto, não é mais utilizado.
Diagnóstico
- Padrão ouro - eletroneuromiografia;
- Biópsia muscular
Avaliação clínica
- MRC (não usar em pcte sedado; pcte pode ter delírio) e dinamometria (depende da
compreensão do pcte)
- Nível de consciência e função cognitiva;
- Avaliação dos nervos cranianos - se for fraqueza, os nervos não estarão afetados
- Pcte entrou, já fazer ultrassom de grupos musculares - teria a estrutura muscular de
entrada do pcte; ferramenta que auxilia na previsão precoce da fraqueza musc.;
Av. MRC
➢ Avalia do grau 0 a 5;
➢ MMSS - abdução de ombro; flexão de cotovelo e flexão de punho;
➢ MMII - flexão de quadril; extensão de joelho e dorsiflexão de tornozelo
➢ <48 pontos já considera fraqueza
➢ <36 pontos é fraqueza severa
Pctes críticos podem ter cerca de 1,5kg de perda de massa muscular por dia!
Dinamometria
• Menor que 11 pra homens e menor que 7 para mulheres - diagnóstico de fraqueza
Tratamento
• Uso de anabolizantes em doses terapêuticas (em DPOC)
• Despertar diário
• Suporte nutricional
• Equilíbrio eletrolítico
Há fatores que influenciam:
• Idade; doença de base; comorbidades; iniciação mobilização precoce e intensidade da
reabilitação
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Critério cardiovascular
< 40bpm e <130bpm; PAS >90mmHg e <180mmHg; PAM >60mmHg e <110mmHg;
Suporte ventilatório
- Redução da contração mm respiratórios
- ....
P/F <300
FrequênciaCuidado
Respiratória (f)
com empilhamento de ar - auto-PEEP - observar se há no gráfico fluxo por tempo
• Quanto menor o volume corrente, maior é a tendência do uso de FR mais
elevadas;
• Garantir Volume Minuto adequado;
Escolha do PEEP
Primeiro - ver se o paciente é recrutável
• Teste de recrutabilidade (>0,5)
WeVent
• Usado na época do covid
• Delta Pressórico > Pressão acima da PEEP
• Fase 1, recrutamento inicial - PCV; expansão de maior quantidade de alvéolos
possível Não pode ter queda da PAM menor que 20 a 30;
monitorização invasiva da PA.
• Fase 2, descanso do PEEP - diminui o PEEP até onde os alvéolos não
colabam;
Posição
• Pronação imediata P/F <150 (retitulação da PEEP e não houve diferença);
• Pronar o pcte - livrar a área colapsada da força da gravidade; custo
benefício - perde complacência mas ganha área de pulmão; leva um tempo
para a mecânica melhorar - pânico nos primeiros 10 min;
• Pronado por 16 a 20 horas - para de fato ter os efeitos benéficos
• Gaso na 1° horas - sucesso: PaO2/FiO2 >20mmHg; PaO2 > 10mmHg basal;
melhora da PaCO2;
• Ventral - perfusão melhor e abrindo adequadamente