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AULA 4 1
Nos modos controlados, assim que o paciente tem drive, eles se tornam
assisto-controlados.
Se o drive não for suficiente, o paciente não se qualifica para esse modo.
Um dos critérios para tirar o paciente da ventilação, portanto, seria, de que ele passe
a ventilar entre 7 a 10 cm de água.
Vantagem:
principal modo de desmame, melhor sincronismo
VENTILAÇÃO MANDATÓRIA
INTERMINENTE SINCRONIZADA (SIMV)
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Não se usa mais em adultos; surgiu antes do PSV e tem características do PCV.
limita as pressões
não permite que o paciente trabalhe "100%", porque sempre oferta FR;
Em pacientes com patologias como a DPOC, o paciente pode passar a não gerar
drive e simplesmente depender das incursões da máquina, mesmo que tenha
capacidade para realizar incursões sozinho.
Por isso, esse modo se associa com o PSV ou CPAP; e quando a sensibilidade
registra que o paciente faz o esforço, o modo muda para um desses.
Vantagem:
supostamente evita assincronismo, porém na prática pode ter sim;
CPAP
Drive é do paciente, volume do paciente; só se oferta pressão contínua, peep,
sensibilidade e FiO2.
BILIVE
Oferta pressão inspiratória (IPAP) e pressão expiratória (EPAP); sensibilidade e
FiO2.
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PARÂMETROS VENTILATÓRIOS
🫀OXIGENAÇÃO
FiO2 (fração inspirada de oxigênio );
PaO2 (pressão arterial de oxigênio) - deve evitar que seja maior que 120 mmhg, pela
toxicidade por O2, por poder causar CO2 baixo e vasoconstrição, atelectasia por
ressecamento, etc.
PEEP 🌡
Aumenta o recrutamento aoveolar;
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Porém, acima de 12, tem repercussões hemodinâmicas: porque, ao aumentar a peep, se
aumenta o volume residual e a concentração de CO2 (que gera vasoconstrição) e se
diminui o retorno venoso, aumentando ainda a pressão intracraniana, e diminuindo o
débito cardíaco.
EFEITOS HEMODINÂMICOS 🩸
na redução do pré carga (consequência da diminuição do retorno venoso); há aumento
da pressão pleural, retorno venoso diminuido, compressão da veia cava
PROBLEMAS ASSOCIADOS ❗
Redução do debito cardíaco e hipotensão
auto peep: surge quando a peep do paciente, que é a pressão residual que fica nos
aoveolar após uma ex incompleta, se soma à peep ofertada pela máquina, em casos de
assicronia e/ou hiperventilação. Pode ser causada pelo VC alto, FR alta, diminuição do
TE e colapso dinâmico das vias aéreas; e se resolve idenficando o valor da auto peep
e colocando a peep para 85% desse valor, sedando ou usando bloqueador
neuromuscular.
VOLUME CORRENTE 🔗
Volume expirado ou inspirado em cada incursão.
Volume Corrente ideal deve ser calculado a partir do Cálculo do peso ideal/peso predito:
Homem: 50 + 0.91 [altura (cm) - 152.4]
Mulher: 45.5 + 0.91 [altura (cm) - 152.4]
na SARA, 4 a 6
Na DPOC, 5 a 8
FLUXO INSPIRATÓRIO 🫁
Podem ser quadrados ou decrescentes. A tendência é de se usar o tipo decrescente; para
diminuir as pressões nas vias aéreas, já que fluxos elevados diminuem o tempo
inspiratório (porque fluxo é igual a velocidade) e aumentam a pressão no interior delas.
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Valor inicial:
Fluxo(l/min) = Peso (kg) x 0,6 a 0,9
Valores habituais:
Fluxo inspiratório = 40 a 60 l/min
ALARMES 📢
Pi maxima: 35 a 40 cmH20
Fr max: 35 rpm
Fr min: 6 rpm
(VM = VC x FR)
SENSIBILIDADE 🥺
Utilizada no modo A/C, SIMV, PSV
RELAÇÃO I:E 😤
Normal: 1:2 ou 1:3.
👀 Em alguns casos, pode se colocar a ins maior que a ex, caso se busque
aumentar a oxigenação. É chamada de relação I:E Invertida, e deve ser usada
na SDRA grave, após otimizar
VC,PEEP e FiO2 (pode melhorar o PO2, provocar o auto-PEEP, interferir no
retorno venoso, podendo levar à instabilidade hemodinâmica)
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AULA 4 7