Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
08
CARDIO E PNEUMO
Ajustes do cuff: insufla a parte de baixo > desinsufla a parte de cima > deixa a quantidade de
pressão que quer ou mensura pressão do cuff se estiver alto e reajusta > ESCREVER NO
PRONTUÁRIO.
CICLAGEM
‘’paciente está ciclando a pressão’’ = passou da INSPIRAÇÃO > EXPIRAÇÃO quando ELE
ATINGIU A PRESSÃO que eu coloquei no respirador.
o respirador cicla a pressão, e é limitado a tempo = em determinado tempo inspiratório ele vai
dar uma pausa e não vai deixar mais entrar o ar.
DISPARO/TRIGER
Exemplo, se colocar uma pressão para o paciente respirar (calculo o Volume Corrente e deu 550ml).
Tem que achar no respirador uma pressão que vai equivaler a esses 550ml.
80 kg . 6 ml = 480ml ou 0,48L
- Se respirador for A PRESSÃO = exemplo: coloco 14cm de água de pressão expiratória > ele faz 370 de
V. Corrente
> precisa aumentar a PINSP. Se eu colocar 16cm e der 700 de VC = diminuo para 15.
Nem sempre dará o resultado exato, mas em torno, nada muito exagerado. O valor fica próximo.
Tem que colocar no paciente e observar, para fazer o cálculo e saber quanto vai caber no pulmão e
depois ajustar a pressão.
MODO A VOLUME CONTROLADO – GARANTE O VOLUME, mas NÃO GARANTE A PRESSÃO QUE ESSE
VOLUME VAI ENTRAR.
Depende da complacência para entrar a pressão.
Controla SÓ o modo que o volume de ar está entrando.
MODO A PRESSÃO CONTROLADA – sempre melhor, pois, GARANTE A PRESSÃO E CONTROLA VOLUME.
O volume corrente QUE VAI ENTRAR NÃO SE SABE.
É MAIS SEGURO.
Controla o modo que a pressão está entrando.
Porém, depende em qual o paciente se sentirá melhor. Pois, depende muito da patologia também.
Sempre ver antes se o respirador tem os dois modos.
Gráfico: 04m
- deixar o ventilador sempre SENSÍVEL, deixar a sensibilidade extremamente alta. Pois, QUALQUER
CONTRAÇÃO MUSCULAR RESPIRATÓRIA que o paciente fizer, a máquina deixa ele respirar sozinho.
Se paciente não tiver força, a MÁQUINA DISPARA assiste/faz a ventilação para ele PARA NÃO FADIGAR.
Portanto, saber quem está disparando, a máquina ou o paciente.
SENSIBILIDADE no respirador
OBJETIVOS DA VENTILAÇÃO:
Paciente só será colocado na ventilação, quando o quadro não conseguir reverter a situação.
Depois de: ter colocado na oxigenioterapia, baixo fluxo no cateter, máscara de venturi, VMNI.
Nem todo paciente adulto que é extubado, necessariamente irá para a NÃO INVASIVA.
Geralmente é:
Tirar do tubo e vai direto para a oxigenioterapia
Evitar conversar com ele por com de edema da glote
INDICAÇÃO VM INVASIVA:
FALENCIA/PARADA CARDIOPULMONAR
PROTEÇÃO DAS VA E CASO DE APNEIA
COMANDO RESPIRATÓRIO INSTÁVEL
INSUFICIENCIA RESPIRATORIA QUE NÃO FOI REVERTIDA COM OXIGENIO E NÃO INVASIVA
FADIGA MUSCULAR/SATURAÇÃO CAI
ALTERALÇOES DA MECANICA RESPIRATÓRIA
PROFILAXIA EM CASO DE PÓS OP = INTUBA PARA PREVENÇÃO
DISFUNÇÃO DE OUTROS SISTEMAS/ÓRGÃOS
COMPLICAÇÕES:
EXTUBAÇÃO ACIDENTAL
LESÃO TRAQUEAL E LABIAL
BAROTRAUMA ou VOLUTRAUMA
trauma por pressão ou excesso de voluma
LESÕES DENTÁRIAS
PARALISIA DAS CORDAS VOCAIS
ESTENOSE TRAQUEAL
INTUBAÇÃO SELETIVA que gera atelectasia
a cânula ventilando só um lado dos pulmões
auscultar região epigástrica, pulmão esquerdo e direito
ELEVAÇÃO DA PIC
pressão intracraniana
ATELECTASIA
DIMINUIÇÃO DO DÉBITO CARDÍACO
por aumento da BIP
CICLADO A PRESSÃO:
Ciclar= passar da fase INS para a fase EXP quando atingir a PRESSÃO determinada.
Exemplo:
CICLADO A VOLUME:
Passar da fase EXP para a fase INSP quando atingir o VOLUME CORRENTE determinada na máquina.
1) No caso do volume corrente de 360ml, quando chegar nesse volume, ABRE A VÁLVULA E ELE EXPIRA.
MODALIDADE
Serve tanto para VENTILAR o MODO PRESSÃO quanto MODO VOLUME
Ventila pressão ou volume, só muda a maneira que será ventilado no paciente.
Exemplo:
Se foi colocado de FR 18, o paciente não vai entrar nenhuma vez.
No mesmo painel que mostra a quantidade de volume corrente que o paciente está fazendo,
vai ter o botão de FREQUENCIA RESPIRATÓRIA TOTAL (tem os parâmetros colocado por nós +
uma parte mostrando o que o paciente está fazendo).
Se está mostrando também que o paciente está fazendo 18:
FR18 do parâmetro – FR18 total do paciente = 0.
Ele não está respirando nenhuma vez, portanto é MODALIDADE CONTROLADA.
*se a sensibilidade estiver no 9, por exemplo, paciente terá que fazer muito esforço para o
aparelho entender e deixar o paciente respirar.
* se estiver alta, o paciente começa a respirar, a máquina percebe e deixa, termina o ciclo
pelo paciente. Para ele não fadigar e voltar à estaca zero.
Exemplo:
Passou um tempo, e no mesmo leito ainda está a FR18 do parâmetro e FR20 total.
O paciente já está entrando, respirou 2 ciclos. Começou a respirar espontaneamente.
Se o paciente acabou de sair do centro cirúrgico, ele não está em desmame ainda.
Ele SÓ ESTARÁ NO DESMAME A PARTIR DA
MODALIDADE DE DESMAME SIMV = modalidade que não se usa mais no adulto, POIS O PACIENTE SE
ACOMODA NELA.
SIMV É UMA MODALIDADE DE DESMAME ou de INTERRUPÇÃO DA VM.
exemplo:
deixamos 6 de FR como parâmetro; paciente fazendo 25 de FR total = modo SMV
Suponhamos que coloquei 6FR, a cada 10 segundos vai entrar uma vez.
O paciente faz inspiração e expiração espontaneamente, e a máquina vai contribuir para facilitar.
NA SIMV = pressão de suporte entra, pois há insp e exp espontaneamente = MAS ENTROU EM DESUSO
NA MODALIDADE CONTROLA = pressão de suporte não entra, máquina não ajuda máquina
NA MODALIDADE ASSISTIDA = pressão de suporte não entra, máquina terminou o ciclo.
PRESSÃO DE SUPORTE (PSV) = permite que o respirador ofereça NIVEIS DE PRESSÃO POSITIVA
CONSTANTE NAS VA com o objetivo de aliviar uma inspiração trabalhosa, poupando a musculatura.
VC: 6 a 8ml.KG
FC: 12 a 20
S: sempre negativa e alta, próximo ao 0
V(fluxo): 40 a 60ml
PS: ↓ 20 em H2O
PEEP: 5cm de água
FIO2: 21 a 100%
V(fluxo)= velocidade
Fluxo em volume significa a velocidade que o volume de ar vai entrar. O ar vai entrar rápido ou devagar.
Quanto MENOR O FLUXO, MENOR A VELOCIDADE QUE O AR VAI ENTRAR.
Quanto mais lento, mais o ar demora para entrar e fica lá dentro por mais tempo para expandir
(atelectasia/pneumonia)
No pneumotórax já tem ar aprisionado, então não precisa ficar mais ar lá dentro
FIO2
Se a gasometria está muito ruim e o paciente chegou e foi entubado, semmmmpre deixar em 100%. E só
pode ficar 100% durante 24h pois pode induzir à lesão causada por oxigênio. Conforme melhorar
gasometria, ir abaixando.
↓ de 40% o paciente está em desmame.
Desmame
Quando evoluir para o DESMAME na assisto-controlada:
Colocar todos esses parâmetros, menos a pressão de suporte.
OBS:
na pressão de suporte, e por exemplo, o paciente está com a FR abaixo de 10 e a total está 30. Então,
o paciente está fazendo sozinho 20; portanto, vamos na frequência e abaixamos, e ligamos a pressão
de suporte para ele não fadigar e continuar executando as respirações espontâneas sem regredir para
a controlada de novo.
1) 70kg, politrauma de moto, sedado, não tem problemas respiratórios, não tem respirador a
pressão, só ventila a volume:
VOLUME CORRENTE
6.70= 420ml
VC: 420ml
FC: 16
S: -1
V(fluxo): 50 – ele não tem nada no pulmão
PS: X – paciente está sedado
PEEP: 5 – paciente não tem problema respiratório para melhorar a peep dele.
FIO2: 100% – paciente está entubado
Paciente saiu do centro cirúrgico, fez atelectasia grande à direita pela intubação seletiva:
VC: 420ml
FC: 16
S: -1
V(fluxo): 40 – pois está com atelectasia para expandir
PS: X – paciente ainda está sedado
PEEP: 7 – paciente não tem problema respiratório para melhorar a peep dele.
FIO2: 50% - já passou mais de 24h, ele pode morrer
2) 60kg, sedado, fez cirurgia de hérnia ingnal, não tem problemas respiratórios.
VOLUME CORRENTE
6.60= 360l
VC: 360ml
FC: 14
S: -1
V(fluxo): 50 – paciente não tem problemas respiratórios
PS: X – não ligar, paciente está sedado
PEEP: 5 – paciente não tem problema respiratório para melhorar a peep dele.
FIO2: 100% – paciente fez cirurgia
VENTILANDO O PACIENTE:
Se:
paciente 80KG . 6 = 480ml
volume corrente 480ml
Tem que achar uma pressão que equivale para esse paciente/patologia/pulmão que se aproxima dos
480ml.
Pode ser que seja do 13 ao 30, pois, varia pela idade, estatura, complacência...
Portanto, só se vê lá na hora no monitor que tem que se aproximar do Volume Corrente.
É o tempo que ele vai passar da fase insp para a safe exp com aquele ar lá dentro.
É O TEMPO QUE O AR VAI ENTRAR! Igual ao fluxo.
COM PATOLOGIA MODO A PRESÃO CONTROLADA
PINSP: 16cm de água – para chegar aproximadamente aos 480ml que eu queria
TINSP: 1,2 – para deixar o ar mais tempo lá dentro e reexpandir o pneumotórax = pois o AR
ESTÁ ENTRE AS PLEURAS não pode desinsufla.
FR: 14
S: -1
PEEP: 7 – ele tem pneumotórax
FIO2: 100% - pois ele acabou de chegar e está sendo colocado na ventilação mecânica, diminuir
conforme a gasometria.
PEEP:
Com a peep muito aumentada, diminui a vascularização pois o alvéolo fica muito aberto e pode
complicar a parte hemodinâmica do paciente.
CPAP e BIPAP:
Podem ser usados em PACIENTES ENTUBADO ou TRAQUEOSTOMIZADO (VMI) e também com PACIENTE
COM MÁSCÁRA (VMNI).
O que o paciente sente e maneira de ventilar é a mesma.
CPAP = há uma pressão contínua nas VA no momento da INSP e EXP. É a mesma pressão durante a
INSP e EXP.
A FREQUENCIA RESPIRATÓRIA É 0
O PACIENTE QUE FAZ TODAS AS RESPIRAÇÕES, PRECISA TER DRIVE RESPIRATÓRIO
(a pressão inicial e final é a mesma para manter a VA aberta, é como estar correndo na imigrantes).
DESMAME
INSUCESSO NO DESMAME
DPOC só pode ficar no máximo 48h
Fatores:
- desnutrição
- falência renal
- cardiopatia grave
- DPOC grave = perde a força muscular e fica totalmente dependente/infecta/óbito
- uso prolongado de bloqueadores neuromusculares
- pctes que permanecem em vm por longos períodos
- miastenia gravis
- distrofia musculares progressivas
- lesão cervical alta
- comprometimento do tronco cerebral
- raio x bom, ausculta boa
DESMAME DIFÍCIL
Ocorre em pacientes que ficam POR LONGA PERMANÊNCIA NA VENTILAÇÃO MECÂNICA (2/3 semamas)
e INSUCESSOS DE OUTRAS RETIRADAS.
FAZENDO A EXTUBAÇÃO:
- Agitação e rebaixamento do nível de consciência = prestar atenção, alteração metabólica
- Preparar dispositivos para ofertar O2, para tirar o tubo e já ofertar oxigênio = MASC DE VENTURI QUE
GARANTE A FIO2 ou máscara normal.
Técnica de ventilação que não intuba o paciente, não requer a IOT do pcte.
Usa interfaces para administrar O2 de modo contínuo deixando as VA abertas pela pressão positiva
evitando colabamento do alvéolo.
Não se intuba o paciente, os riscos diminuem.
Cuidado ao aplicar a pressão na máscara, para não criar escaras facial.
Modalidades:
CPAP e BI-LEVEL
Interfaces:
NASAL, TOTAL FACE, FACIAL
Objetivos:
· aumentar ventilação alveolar
· diminuir trabalho respiratório
· diminuir dispneia
· melhorar a troca gasosa
· evitar a IOT para paciente
Indicações:
· Insuficiência Respiratória
· Edema Agudo Pulmonar
· DPOC = cuidado com as bolhas enfisematosas, pois pode estourar c/ pressão e virar um pneumotórax
· Pós extubação
· Apneia do Sono Obstrutiva – ASO
· Pneumonias
· Atelectasias
· Doenças neuromusculares e deformidades torácica
Contra-Indicações:
· PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
· Necessidade imediata de intubar
· Hipotensão arterial
· Arritmias
· Trauma facial, Cirurgia facial recente
· Isquemia miocárdica = acabou de enfartar, nas primeiras 24h não pode Não Invasiva
· Paciente hiper secretivo
· Rebaixamento do nível de consciência
· Sagramento gastro-intestinal
· Pneumotórax não drenado
· Hemoptise (sangramento na boca) ou epistaxe (sangramento no nariz)
· Paciente neurológico com perda de reflexo
· Falência de dois órgãos ou mais
· Não adaptavito
· Medo da máscara, alergia
Complicações:
· Necrose facial
· Distensão abdominal por aerofagia = engolir ar
· Aspiração do conteúdo gástrico
· Barotrauma (excesso de pressão)
· Ressecamento nasal, oral, conjuntiva
· Hipoxemia transitória
DESVANTAGENS
· falta de experiência e dedicação da equipe
· maior necessidade de tempo junto ao paciente
· risco de vômitos e bronco aspiração
· risco de distensão abdominal
TÉCNICA:
1) escolher a máscara adequada
2) explicar o procedimento para o paciente
3) elevar a cabeceira a 45º, ver se pode elevar primeiramente
4) permanecer ao lado dele segurando a máscara
5) iniciar o procedimento usando baixas pressões elevando aos poucos
6) proteger a base do nariz com placa de hidrocoloide p/ evitar lesões
7) fixar máscara com cuidado
8) ligar alarmes do ventilador
9) monitorar paciente e reavaliar periodicamente
10) ajustar IPAP para obter um volume corrente de 6 a 8ml/kg
11) Ajustar PEEP (EPAP)