Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ventilação Operacional
Ventilação Operacional
Ventilação Operacional
ÍNDICE
ÍNDICE.......................................................................................................................................2
1. INTRODUÇÃO..................................................................................................................5
2. OBJECTIVOS DA VENTILAÇÃO...................................................................................7
3. PRINCÍPIOS DA VENTILAÇÃO.....................................................................................8
4. TIPOS DE VENTILAÇÃO ................................................................................................9
4.1. VENTILAÇÃO NATURAL ......................................................................................9
Vantagens da ventilação natural .........................................................................................9
Desvantagens da ventilação natural....................................................................................9
4.2. VENTILAÇÃO FORÇADA (MECÂNICA) ...........................................................10
Vantagens da ventilação forçada ......................................................................................10
Desvantagens da ventilação forçada.................................................................................10
5. MÉTODOS DE VENTILAÇÃO......................................................................................11
Ventilação Horizontal...........................................................................................................11
5.1. VENTILAÇÃO HORIZONTAL..............................................................................12
5.1.1. PRINCÍPIOS FÍSICOS ASSOCIADOS ..........................................................12
5.1.2. PRINCÍPIOS DA VENTILAÇÃO HORIZONTAL ........................................12
5.1.3. PROCEDIMENTOS NA VENTILAÇÃO HORIZONTAL ............................14
5.1.4. MÉTODOS PARA EFECTUAR ABERTURAS.............................................15
5.1.5. SITUAÇÕES EM QUE A VENTILAÇÃO HORIZONTAL É ADEQUADA16
5.1.6. FACTORES QUE IMPEDEM A REALIZAÇÃO DA VENTILAÇÃO
HORIZONTAL ................................................................................................................16
5.2. VENTILAÇÃO VERTICAL....................................................................................17
5.2.1. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA NA VENTILAÇÃO VERTICAL...17
5.2.2. MÉTODOS PARA EFECTUAR ABERTURAS.............................................18
5.2.3. ABERTURA EM TELHADOS (COBERTURAS) .........................................20
5.2.4. VANTAGENS DA VENTILAÇÃO VERTICAL ...........................................22
5.2.5. DESVANTAGENS DA VENTILAÇÃO VERTICAL....................................22
6. TÉCNICAS DE VENTILAÇÃO......................................................................................23
6.1. PRINCIPAIS TÉCNICAS DE VENTILAÇÃO.......................................................23
ÍNDICE DE FIGURAS
1. INTRODUÇÃO
2. OBJECTIVOS DA VENTILAÇÃO
3. PRINCÍPIOS DA VENTILAÇÃO
O Comandante das Operações deve ter em atenção, que, se optar por efectuar a
ventilação após a chegada ao teatro das operações e antes do domínio do incêndio,
a ventilação efectuada antes da extinção do incêndio pode influenciar o
desenvolvimento do mesmo. Poderemos dividir a ventilação no combate a um
incêndio em três situações:
4. TIPOS DE VENTILAÇÃO
5. MÉTODOS DE VENTILAÇÃO
Ventilação Horizontal
Ventilação Vertical
Se a ordem de abertura for inversa, ou seja, abrir primeiro do lado de onde sopra o
vento, o ar fresco, ao entrar, mistura-se com os produtos da combustão. Essa
mistura, do ar com o monóxido de carbono, é potencialmente explosiva. No pior dos
cenários pode originar uma explosão de fumos.
Após a aplicação dos procedimentos descritos supra deve ter-se o cuidado de não
prejudicar o desenrolar das operações com uma introdução incorrecta de ar através
de aberturas de outros pontos de saída ou pela obstrução ou fecho de outros pontos
de entrada.
seja apanhado pelos dos produtos da combustão, ou pelas chamas. Também deve
evitar estar colocado na parte de cima da abertura, pois fica exposto aos produtos
da combustão.
A abertura, remoção ou quebra de uma clarabóia não deve ser feita sem primeiro se
saber a localização dos Sapadores Bombeiros no interior da estrutura. Todos os
Sapadores Bombeiros no interior da estrutura devem ser avisados antes da quebra
da clarabóia, para que se possam proteger. Quem vai proceder à abertura da
clarabóia só o deve fazer depois de receber ordens do comandante das operações.
Quando a temperatura e concentração de gases no compartimento começar a
baixar, devem começar a abrir-se, de forma gradual, as aberturas estruturais do
compartimento onde está localizado o foco de incêndio.
Em algumas naves comerciais, como, por exemplo, armazéns, oficinas, pavilhões
desportivos, são utilizados normalmente painéis de plástico transparente que
desempenham as funções de clarabóias. Este tipo de painel é pouco resistente ao
peso pelo que os Sapadores Bombeiros não devem circular por cima dos mesmos.
Caso seja necessário a sua remoção basta cortá-los com uma moto-serra ou
machado.
Nos terraços e coberturas, de um modo geral, existem saídas de condutas de
extracção (cozinhas, casas de banho, lareiras), saídas estas que têm uma protecção
na parte superior, para evitar a entrada de água. Esta protecção deve ser retirada
para que não seja um obstáculo há saída dos produtos da combustão.
Em grandes espaços existem por vezes painéis de cantonamento que têm como
finalidade criar elementos de separação vertical. Estes painéis estão colocados no
tecto dos compartimentos, evitando a propagação horizontal dos produtos da
combustão junto do tecto. Nestes casos as aberturas de ventilação devem ser
realizadas entre os painéis de cantonamento que se encontram na posição mais
vertical em relação ao incêndio. Caso existam exaustores, devem ser accionados os
que se encontrarem localizados entre os painéis com fumo.
A ventilação da casa das máquinas (abertura de portas e janelas) é uma boa
solução para a ventilação da caixa de escada do edifício, já que favorece a
Para decidir o local correcto da abertura, deve ser aplicada água em jacto sobre
vários sítios do telhado a fim de se verificar onde ocorre maior evaporação. Será
este o local de abertura para ventilação.
Durante a abertura numa cobertura poderá ocorrer a saída de chamas e produtos da
combustão em direcção aos elementos executantes. Os Sapadores Bombeiros
devem estar posicionado do lado contrário à direcção do vento, e protegidos por um
estabelecimento de mangueiras. Estes estabelecimentos devem projectar água
paralelamente ao seu plano horizontal, para arrefecer os gases da combustão e
extinguir partículas incandescentes que saem do edifício. Após efectuar a primeira
abertura, deve esperar-se algum tempo para que os gases quentes da combustão
comecem a sair, iniciando o arrefecimento interior do compartimento. Só então se
deve efectuar a segunda abertura.
6. TÉCNICAS DE VENTILAÇÃO
Será assim criado um efeito VENTURI que irá aumentar a eficácia do ventilador. Se
o ventilador ficar demasiado afastado, grande parte do ar produzido será
desperdiçado, colidindo com as paredes que rodeiam o ponto de entrada, não
chagando a entrar na zona a ventilar. O cone de ar aumenta à medida que se afasta
do ventilador, fazendo com que uma parte do mesmo incida directamente no chão,
na zona situada entre o ventilador e o ponto de entrada, provocando uma grande
perda de rendimento. Esta situação é ultrapassada manobrando o mecanismo
Como foi referido anteriormente, o ventilador deve ser colocado de forma que o seu
cone cubra, por completo, todo o ponto de entrada.
O ventilador deve ficar afastado da porta a uma distância igual à altura da mesma,
mais meio metro. Por exemplo, se tivermos uma porta com uma altura de 2 metros,
o ventilador deve ser colocado a 2.5 metros de distância da porta, e com a
inclinação máxima.
A função do ventilador da retaguarda é assegurar que o seu cone cubra todo o ponto
de entrada, o que contribui para o aumento do caudal de insuflação. Consegue-se,
assim, aumentar em cerca de 10% o caudal de insuflação.
Quando se utilizam estes equipamentos em série tem sempre de se ter em conta
que o ventilador de maiores dimensões fica sempre na frente e o de menores
dimensões na sua retaguarda.
É uma boa solução para uma rápida remoção dos produtos da combustão, depois
do incêndio estar extinto, facilitando as operações de rescaldo;
Quaisquer que sejam os tamanhos das aberturas estruturais não devem ser
utilizados ângulos superiores a 600. Aumentando o ângulo, aumenta-se a perda de
energia. A agulheta deve manter-se no interior do edifício e estar colocada a,
sensivelmente, 60 centímetros da referida saída.
7. Tácticas de ventilação
7.1. VENTILAÇÃO DEFENSIVA
• Protege áreas ainda não afectadas pelo fumo e gases quentes libertados pela
combustão;
• Baixa probabilidade de intensificar o incêndio.
Se o edifício tiver uma altura razoável, poderá acontecer que o fumo e gases
quentes da combustão não atinjam o ponto mais alto do edifício devido ao seu
arrefecimento durante o movimento de ascensão ficando a mesma temperatura do
ar envolvente. Quando tal acontece o fumo estratifica-se, ou seja, forma-se
camadas de fumo e de gases quentes da combustão ao nível dos pisos intermédios,
abaixo do piso mais elevado.
Figura 19 Salto de rã
9. CAVES
Um incêndio numa cave expõe os Sapadores Bombeiros ao fumo e gases quentes
libertados pela combustão, dado que o ponto de entrada das equipas de socorro
será o mesmo por onde sai os produtos da combustão.
Se a cave não possuir aberturas para efectuar a ventilação, o calor, fumo e gases da
combustão propagam-se com rapidez tomando a caixa da escada ou bomba da
escada do edifício. Para evitar a propagação vertical do incêndio, deve ser efectuada
uma ventilação directa durante o combate ao incêndio. A ventilação pode ser
efectuada de diversos modos. Se existirem janelas para o exterior ao nível da rua,
ou mesmo abaixo desta, devem ser utilizadas para efectuar a ventilação horizontal.
Se não existirem janelas, pode-se optar por uma ventilação vertical interior,
aproveitando as saídas estruturais, tais como escadas, bomba da escada e caixa do
elevador.
Como último recurso, pode-se efectuar uma abertura de acesso a cave a partir da
lage do piso acima desta e a partir daí dirigir os produtos da combustão para o
exterior do edifício.
10. BIBLIOGRAFIA