Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Eduardo Alves
Fábio Oliveira Vaz
Jorge Luiz Garcia Van Dal
Nailor Marques Jr.
TÓPICO
COMO SE RECONHECE UM
LÍDER
Souza (2000) rea�rma estas ideias, dizendo que liderar é um teste complexo, pois
liderar pessoas conhecidas é fácil, porém a di�culdade está em liderar também pessoas
desconhecidas.
Um conceito surgiu com os estudos de Blanchard et al. (1995), o chamado
Empowerment, onde os gestores vão delegando poder às equipes de trabalho conforme
vão demonstrando compromisso e responsabilidade com o que foi repassado, ou seja, é
dado poder gradativamente às pessoas.
Para que isso ocorra, é necessário desenvolver ambientes favoráveis ao aprendi-
zado e crescimento das pessoas. Só assim será possível elas agirem com responsabilidade
e desempenharem suas funções com e�ciência.
Vemos que a liderança é envolta em vários conceitos e análises, com foco em
compreender as pessoas e seus comportamentos. Dentro dos conceitos de liderança, a
palavra “poder” não é bem vista, pois conota algo de autoritarismo, o que não se prega em
suas bases conceituais. O que se busca é a participação de todos rumo a um objetivo.
1.2 A História da Liderança importante ressaltar que não se trata de uma conotação religiosa, apenas como um recurso
Costuma-se dizer que a liderança faz o mundo andar. O conceito de liderança didático e como forma de contextualização das aulas com os temas abordados na disciplina.
ressalta de forma surpreendente, a capacidade de alguns indivíduos comoverem, inspira- Nesse sentido, a ideia de apresentarmos os trechos do livro de Gênesis como
rem e mobilizarem massas populares, de forma a caminharem juntos na busca do mesmo referência nesta aula, nos revela como é possível fazer uma alusão a tais ensinamentos e
objetivo. Algumas vezes, a liderança está a serviço de �ns dignos; outras, não. Entretanto, os propósitos relacionados ao tema: torna-se Líder de si mesmo. Ao �m espera-se que você
independentemente de seus objetivos, os grandes líderes deixam sua marca pessoal nos aluno(a) compreenda o conceito apresentado pelo professor Nailor referente a chamada
A liderança pode melhorar ou piorar a História. Alguns líderes têm sido responsáveis Os acontecimentos são narrados em versículos que compõem o velho testamento.
pelas loucuras mais extravagantes e pelos crimes mais monstruosos. Em contrapartida, Estudiosos teorizam que os versículos foram escritos por volta do século XV e XIII a.c.
outros têm sido vitais em conquistas da humanidade, tais como a liberdade individual, a Con�ra os versículos do primeiro capítulo do livro de Gênesis:
bem ou para o mal. Um dos critérios de avaliação pode ser este: os líderes comandam pela 2. Era a terra sem forma e vazia; trevas cobriam a face do abismo, e o Espírito de
força ou pela persuasão? Pela dominação ou pelo consentimento? Deus se movia sobre a face das águas.
Na maior parte do curso da História, a liderança foi exercida pela autoridade de 3. Disse Deus: “Haja luz”, e houve luz.
direito divino. O dever dos seguidores era submeter-se e obedecer. A grande revolução dos 4. Deus viu que a luz era boa, e separou a luz das trevas.
tempos modernos foi a revolução da igualdade. A ideia de que todos os indivíduos podem 5. Deus chamou à luz dia, e às trevas chamou noite. Passaram-se a tarde e a
ser iguais perante a lei solapou as velhas estruturas de autoridade, hierarquia e respeito. manhã; esse foi o primeiro dia.
6. Depois disse Deus: “Haja entre as águas um �rmamento que separe águas de 24. E disse Deus: “Produza a terra seres vivos de acordo com as suas espécies:
águas”. rebanhos domésticos, animais selvagens e os demais seres vivos da terra, cada
7. Então Deus fez o �rmamento e separou as águas que �caram abaixo do �rma- um de acordo com a sua espécie”. E assim foi.
mento das que �caram por cima. E assim foi. 25. Deus fez os animais selvagens de acordo com as suas espécies, os rebanhos
8. Ao �rmamento, Deus chamou céu. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o
domésticos de acordo com as suas espécies, e os demais seres vivos da terra
segundo dia.
de acordo com as suas espécies. E Deus viu que �cou bom.
9. E disse Deus: “Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e
26. Então disse Deus: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa
apareça a parte seca”. E assim foi.
semelhança. Domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre
10. À parte seca Deus chamou terra, e chamou mares ao conjunto das águas. E
Deus viu que �cou bom. os grandes animais de toda a terra e sobre todos os pequenos animais que se
11. Então disse Deus: “Cubra-se a terra de vegetação: plantas que deem sementes movem rente ao chão”.
e árvores cujos frutos produzam sementes de acordo com as suas espécies”. E 27. Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou;
17. Deus os colocou no �rmamento do céu para iluminar a terra, que se movem rente ao chão”. E assim foi.
18. Governar o dia e a noite, e separar a luz das trevas. E Deus viu que �cou bom. 31. E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia �cado muito bom. Passaram-se
19. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quarto dia. a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia. (BÍBLIAON, s/p. 2023)
20. Disse também Deus: “Encham-se as águas de seres vivos, e voem as aves
sobre a terra, sob o �rmamento do céu”. Con�ra os versículos do segundo capítulo do livro de Gênesis:
21. Assim Deus criou os grandes animais aquáticos e os demais seres vivos que
povoam as águas, de acordo com as suas espécies; e todas as aves, de acordo
1. Assim foram concluídos os céus e a terra, e tudo o que neles há.
com as suas espécies. E Deus viu que �cou bom.
2. No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que realizara, e nesse dia descansou.
22. Então Deus os abençoou, dizendo: “Sejam férteis e multipliquem-se! Encham
3. Abençoou Deus o sétimo dia e o santi�cou, porque nele descansou de toda a
as águas dos mares! E multipliquem-se as aves na terra”.
obra que realizara na criação.
23. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o quinto dia.
PARÁBOLAS: 4. Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho, e as aves
vieram e a comeram.
A PARÁBOLA DO SEMEADOR 5. Parte dela caiu em terreno pedregoso, onde não havia muita terra, e logo brotou,
6. Mas, quando saiu o sol, as plantas se queimaram e secaram, porque não tinham raiz.
7. Outra parte caiu no meio dos espinhos, que cresceram e sufocaram as plantas.
8. Outra ainda caiu em boa terra, deu boa colheita, a cem, sessenta e trinta por um.
Assim como no tópico anterior, apresentaremos um texto de natureza religiosa, Em síntese, entende-se que a parábola do semeador é carregada de muito signi�cado
‘’A parábola do semeador’’ - (Mc 4.1-9; Lc 8; Mt 13), entretanto, a discussão acerca da e simbolismo, de certa forma se assemelha aos objetivos de uma liderança, faz referência aos
metáfora do semeador con�gura-se como caráter pedagógico devido a compatibilidade caminhos percorrido na vida, sobre os erros e acertos e acima de tudo, sobre a perseverança,
com o tema discutido nas aulas. isso nos faz repensar sobre quem somos, onde estamos e onde queremos chegar.
Nesse sentido, a �nalidade é permitir a você leitor (a) re etir sobre a mensagem
que o texto carrega, na medida que você possa ampliar sua percepção sobre tornar-se
Líder de si mesmo.
A metáfora presente no texto, nos leva a re etir sobre quando recebemos o evan-
gelho, e de certo modo, não o praticamos para que possamos colher bons frutos, em outras
palavras, não vivemos conforme os ensinamentos. O que não é diferente quando se deseja
se tornar um líder de sucesso.
Em sua jornada de liderança, faz se necessário ressigni�car o que está a sua volta.
Nem tudo acontecerá conforme o planejado, e é justamente essa a lição que está implícita
no texto, considere aquilo que deu errado, aceite-o como forma de aprendizado. Se neces-
sário, recomece, o importante é manter-se perseverante.
TÓPICO 3 A METÁFORA DAS PARÁBOLAS: A PARÁBOLA DO SEMEADOR 11 TÓPICO 3 A METÁFORA DAS PARÁBOLAS: A PARÁBOLA DO SEMEADOR 12
TÓPICO
TÓPICO Deus me deu esta pintinha preta na alvura do queixo — linda eu era até a remirar
A METÁFORA minha cara na gamela dos porcos, na lavagem. E veio aquele, Lopes, chapéu grandão,
aba desabada. Nenhum presta; mas esse, Zé, o pior, rompente sedutor. Me olhava: aí eu
DE GUIMARÃES ROSA
espiada e enxergada, no ter de me estremecer.
A cavalo ele passava, por frente de casa, meu pai e minha mãe saudavam, soturnos
de outro jeito. Esses Lopes, raça, vieram de outra ribeira, tudo adquiriam ou tomavam; não
fosse Deus, e até hoje mandavam aqui, donos. A gente tem é de ser miúda, mansa, feito
botão de or. Mãe e pai não deram para punir por mim.
Mal com dilato para chorar, eu queria enxoval, ao menos, feito as outras, ilusão
Neste tópico, analisaremos de forma breve um recorte sobre a metáfora de Guima- de noivado. Tive algum? Cortesias nem igreja. O homem me pegou, com quentes mãos e
rães Rosa em sua última obra lançada em 1967 intitulada (Esses Lopes, in Tutaméia), ou curtos braços, me levou para uma casa, para a cama dele. Mais aprendi lição de ter juízo.
Terceiras estórias como também �cou conhecida. Calei muitos prantos. Aguentei aquele caso corporal.
Leia abaixo um breve trecho do conto: (Conto Esses Lopes, na íntegra link: https://www.revistaprosaversoearte.com/es-
ses-lopes-joao-guimaraes-rosa/)
três. Livre, por velha nem revogada não me dou, idade é a qualidade. Amo um homem, Com base na leitura, entende-se que a partir da perspectiva da personagem Flau-
ele vive de admirar meus bons préstimos, boca cheia d’água. Meu gosto agora é ser feliz, sina, o conto faz uma abordagem interessante sobre uma sociedade patriarcal que anula
em uso, no sofrer e no regalo. Quero falar alto. Lopes nenhum me venha, que às dentadas o papel da mulher que sofre com abusos constantes dentro de casa. A personagem, moça
escorraço. Para trás, o que passei, foi arremedando e esquecendo. Ainda achei o fundo do pobre, entregue a uma vida que foi imposta a ela.
Mas, primeiro, os outros obram a história da gente. que a vítima, de tanto viver maus-tratos, contaminada pelo ódio, fúria e rancor articula a
Eu era menina, me via vestida de ores. Só que o que mais cedo reponta é a punição contra o seu ‘’dono’’, o que de fato pode ser compreendido como uma ironia. Até
pobreza. Me valia ter pai e mãe, sendo órfã de dinheiro? Mocinha �quei, sem da inocência então, ela quem era a vítima, logo, passa ser a transgressora ao aceitar aquela condição
me destruir, tirava junto cantigas de roda e modinhas de sentimento. Eu queria me chamar e arquitetar situações que a favoreçam como uma forma de vingança, ainda que sutil,
Por outro lado, o título do conto: ‘’Esses Lopes’’, é carregado de signi�cado, em TÓPICO
Portugal na tradução livre, Lopez se traduz como Lobo, o que pode ser associado com a
favor, deixando de ser o antagonista para se tornar o protagonista da sua própria história.
Existem muitas outras capacidades apontadas por Gardner que podem ser consi- “Motivação é uma porta que se abre pelo lado de dentro”. Podemos usar essa an-
deradas importantes habilidades a serem desenvolvidas para obtermos êxito no ambiente tiga e conhecida frase como uma das chaves para desvendar de fato o que é a motivação,
pro�ssional. termo usado de forma muito equivocada por muitos palestrantes “motivacionais”.
Para Chiavenato (2016) é difícil de�nir exatamente o conceito de motivação, uma
vez que tem sido utilizado com diferentes sentidos. De modo geral, o motivo é tudo aquilo
que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a
um comportamento especí�co. Esse impulso à ação pode ser provocado por um estímulo
externo (provindo do ambiente) e pode também ser gerado internamente nos processos
mentais do indivíduo.
Cortella (2016, p. 59) ressalta que não devemos confundir motivação com estímulo.
Já que “a motivação é uma porta que se abre pelo lado de dentro”, o máximo que um gestor
de pessoas consegue fazer é estimular seu colaborador a fazer algo, mas não obrigá-lo a
fazer algo que deveria partir de uma atitude da própria pessoa. “O integrante da equipe é até
capaz de cumprir a ordem, mas não estará motivado. Ele fará como uma tarefa, um dever”.
Através do processo de motivação, o pro�ssional pode decidir em que nível de
mensagem e apelo utilizar, estimulando certas sensações e emoções no indivíduo. Sendo
assim, percebemos que a motivação é um estímulo interno, intrínseco ao indivíduo, mas
que pode ter origem em um “gatilho” ou estímulo externo.
Nesse sentido, o papel do gestor de pessoas que reconhece esses atributos da
motivação é mais de revelar e apontar a importância e relevância dos desa�os e também
descobrir quais estímulos de cada indivíduos de sua equipe os leva a ter sua própria mo-
● Se o comportamento for e�caz, o indivíduo encontrará a satisfação da neces- e a motivação humana é o elemento fundamental desse processo. De acordo com Berga-
sidade e, portanto, a descarga da tensão provocada por ela. mini (2006), antes da Revolução Industrial, a principal maneira de motivar consistia no uso
de punições, criando assim um ambiente generalizado de medo. As punições não eram
● Satisfeita a necessidade, o organismo volta ao estado de equilíbrio anterior e
apenas de natureza psicológica, podendo aparecer sob a forma de restrições �nanceiras,
a sua forma de ajustamento ao ambiente.
chegando a se tornar reais sob a forma de prejuízos de ordem física.
Mas porque o que motiva uma pessoa hoje, pode não motivá-la mais amanhã? Já
Se no início deste século, o desa�o era descobrir aquilo que se deveria fazer para
percebeu que muitas pessoas quando ganham um aumento de salário ou uma comissão motivar as pessoas, mais recentemente tal preocupação mudou de sentido. O que se torna
�cam muito entusiasmadas e motivadas por um período, mas logo voltam ao estado anterior perceptível nas organizações atuais, no que diz respeito a motivação de seus colaboradores,
de acomodação? Pois é, isso ocorre porque temos o que podemos chamar de hierarquia e que cada um desses indivíduos traz dentro de si suas próprias motivações. Sendo assim,
de necessidades, e quando uma necessidade é satisfeita, ela não é mais motivadora de o desa�o das organizações está em encontrar e adotar recursos organizacionais capazes de
comportamento, já que não causa tensão ou desconforto. não sufocar as forças motivacionais inerentes a cada pessoa (BERGAMINI, 2006).
Nesse sentido, a importância de não reprimir as forças motivacionais de cada realizá-las. Os seguidores podem concordar desde que a realização da tarefa também seja
pessoa está intimamente ligada à sua forma de atuação na organização, pois na concep- de seu interesse” (FREITAS; RODRIGUES, 2008, p. 8).
ção de Bergamini (2006), as pessoas quando percebidas em seus ambientes de trabalho Fica claro, que o líder precisa dos liderados para realizar metas e vice-versa. A
tornam-se naturalmente motivadas, prestativas, idealistas e assumem a responsabilidade liderança está associada a estímulos, incentivos e impulsos que podem provocar a motivação
por estarem sempre envolvidas em causas importantes. nas pessoas para a realização da missão, da visão e dos objetivos empresariais. A ligação entre
Bergamini (2006) reforça sua perspectiva a partir da importância das pessoas para os processos de motivação e liderança revela que o líder sempre é um instrumento do grupo.
as organizações nas últimas décadas, onde �ca cada vez mais notório o interesse pelo com- O entendimento das motivações dos seguidores explica o processo social da
portamento motivacional no trabalho. A maneira de lidar com as pessoas ganha maior ênfase liderança e também possibilita o desenvolvimento de líderes. Quem quiser se candidatar
para se obter resultados satisfatórios, pois percebeu-se que os trabalhadores reagem de a posições de liderança deve aprender a transmitir mensagens sintonizadas com os
acordo com a forma pela qual são tratados pelas organizações (BERGAMINI, 2006). problemas e interesses do grupo potencial de seguidores (FREITAS; RODRIGUES, 2008).
Nesse aspecto, percebemos que, muitas vezes, o papel do gestor se limita apenas
Bergamini (2006, p. 122) apresenta algumas situações que podem trazer satisfação na identi�cação dos princípios norteadores da motivação. No entanto, a motivação deve ser
ou insatisfação motivacional: vista como um processo que faz parte dos estudos de liderança, alcançando e in uenciando
mutuamente indivíduos, grupos e toda a organização.
Satisfação motivacional: Por isso, os líderes precisam compreender mais profundamente a motivação
●Poder seguir orientação grupal. e as relações com os resultados e, principalmente, com a satisfação nos ambientes
●Consultar pessoas e ser consultada por elas. organizacionais. Só assim, a liderança, conseguirá de fato, exercer sua in uência de
●Usar os seus talentos pessoais para o desenvolvimento da organização. maneira correta sobre os seus liderados.
●Promover o desenvolvimento dos talentos daqueles com os quais trabalha.
Insatisfação motivacional:
● Tratamento impessoal.
● Ser forçada a desenvolver atividades sem signi�cado.
● Sentir que as suas intenções não são reconhecidas.
● Ter que conviver em meio a um clima de falsidade em que as pessoas não são
levadas a sério.
Segundo Chiavenato (2005), o líder precisa ter um conjunto de características para QUADRO 2 - CARACTERÍSTICAS DIFERENCIADAS
poder atuar com e�ciência no seu papel de mentor de um grupo. Ainda na visão de Chiave- ENTRE GERENTES E LÍDERES
nato (2005), o líder atual deve ser alguém que renove o ambiente e a atitude dos indivíduos
GERENTES LÍDERES
à sua volta. Ele defende que o líder precisa ter as seguintes características:
Administra Inova
● Focalização nos objetivos;
É uma cópia É uma original
● Orientação para a ação; Foco: sistemas e estruturas Foco: pessoas
● Autocon�ança; Apoia-se no controle Inspira con�ança
● Habilidades no relacionamento humano; Visão de curto prazo Visão de longo prazo
Pergunta como e quando Pergunta o quê e por quê
● Criatividade e Inovação;
Tem os olhos sempre Tem os olhos sempre
● Flexibilidade; nos limites no horizonte
● Tomada de Decisão; Limita Dá origem
● Padrões de Desempenho; Aceita o status quo Desa�a
É o clássico bom soldado É a sua própria pessoa
● Visão de Futuro.
Faz certo as coisas Faz a coisa certa
Chiavenato (2005) reforça mais algumas posturas que o líder e�ciente precisa ter,
Fonte: SANTOS, Enise Aragão. A liderança nos grupos autogeridos.
principalmente no momento de relacionamento com as pessoas que estão a sua volta,
In Anais do II SEMEAD, 1997, p. 158.
sendo elas:
clima organizacional equilibrado e motivador. O líder determina A divisão das Tanto a divisão das
As interações entre as pessoas são extremamente dinâmicas, onde os desejos de qual a tarefa que tarefas �ca a tarefas quanto a
cada um deverá critério do grupo e escolha dos colegas
cada indivíduo re etem em suas ações. Pensando nisso, os estilos de liderança dependerão Divisão do executar e qual seu cada membro tem �cam por conta do
da forma com que as pessoas recebem novas ideias e objetivos, ou como se relacionam Trabalho companheiro de liberdade de escolher grupo. Com absoluta
trabalho. seus próprios falta de participação
com outras pessoas. colegas. do líder.
Chiavenato (2005), a�rma que existem três tipos de liderança, sendo a Autocrática,
O líder pessoal O líder procura ser O líder não faz
a Democrática e a Liberal. A seguir, o autor apresenta as características de cada tipo de
e dominador nos um membro normal nenhuma tentativa
liderança: Participação elogios e nas do grupo. É objetivo de avaliar o curso
do Líder críticas ao trabalho e estimula com fatos, das coisas. Faz
de cada um. elogios ou críticas. apenas comentários
quando perguntado.
RATTNER, H. Liderança para uma Sociedade Sustentável. São Paulo: Nobel, 1998.
Revista Prosa Verso e Arte. Esses Lopes – João Guimarães Rosa. Disponível em: https://
www.revistaprosaversoearte.com/esses-lopes-joao-guimaraes-rosa/. Acesso em: 27 jan.
2023.
32
ENDEREÇO MEGAPOLO SEDE
Praça Brasil , 250 - Centro
CEP 87702 - 320
Paranavaí - PR - Brasil
TELEFONE (44) 3045 - 9898