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FILTRANDO INDÚSTRIA E COMERCIO

DE EQUIPAMENTOS PARA
TRATAMENTO DE ÁGUA LTDA

MANUAL DO PROCEDIMENTOS
SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO
Data Emissão:
08/08/2023
Manual de Procedimentos de
Saúde e Segurança no Trabalho Data da Revisão:
08/08/2023

Conteúdo
1.0 LIDERANÇA E COMPROMISSO DA ADMINISTRAÇÃO .............................................................................. 3
1.1 Política de Saúde & Segurança .............................................................................................. 3
1.2 Política de Drogas e Álcool .................................................................................................... 4
1.3 Política Disciplinaria .............................................................................................................. 6
1.4 Política de Autoridade de Interrupção de Trabalho (Direito de Recusa) .............................. 8
2.0 DESENVOLVIMENTO E EXECUÇÃO DA GESTÃO DE SST ........................................................................ 10
2.1 Funções e Responsabilidades.............................................................................................. 10
2.2 Educação e Treinamento..................................................................................................... 12
3.0 ESTRUTURA DA GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO ..................................................... 14
3.1 Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Controles ................................................. 14
3.2 Equipamentos de Proteção Individual ................................................................................ 24
3.3 Investigação de Incidentes .................................................................................................. 27
3.4 Conservação Auditiva .......................................................................................................... 30
3.5 Proteção Respiratória .......................................................................................................... 36
3.6 Retenção de Arquivos e Registros Médicos ........................................................................ 53
3.7 Plano de Resposta a Emergências ....................................................................................... 54
3.8 Proteção Contra Incêndio ................................................................................................... 56
3.9 Primeiros Socorros .............................................................................................................. 60
3.10 Programas Gerais .............................................................................................................. 62
3.11 Segurança de Ferramentas e Inspeção ............................................................................. 76
3.12 Escadas .............................................................................................................................. 84
3.13 Segurança Elétrica ............................................................................................................. 86
3.14 Bloqueio de Energias Perigosas ...................................................................................... 102
3.15 Comunicação de Perigos Químicos ................................................................................. 107

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1.0 LIDERANÇA E COMPROMISSO DA ADMINISTRAÇÃO


1.1 Política de Saúde & Segurança
Administração e trabalhadores da FILTRANDO INDÚSTRIA; doravante denominada “A Empresa” deve
ter um objetivo comum para ser bem-sucedida. Nosso objetivo é a operação saudável, segura,
ambientalmente correta e produtiva de todas as atividades da Empresa. Temos a obrigação de preservar
os recursos humanos, físicos e financeiros de nossa empresa. Ao cumprir essa obrigação, a segurança e a
saúde do trabalhador sempre serão nossa prioridade número 1. Como tal, esta política básica deve ser
considerada em todas as fases do nosso negócio, incluindo aquisição, planejamento de trabalho,
configuração de trabalho e desempenho. Assim, nossos principais objetivos são:
• Proporcionar um ambiente de trabalho livre de riscos reconhecidos não mitigados;
• Cumprir todas as leis que regulam a segurança, saúde e meio ambiente do trabalhador;
• Reconhecer a prioridade dos fatores de segurança e saúde sobre considerações puramente
econômicas;
• Responsabilizar cada trabalhador pela execução segura de todos os trabalhos atribuídos e pelo
cumprimento total de todos os procedimentos e treinamento relacionados a meio ambiente, segurança
e saúde;
• Treinar nossos trabalhadores em procedimentos de trabalho seguros e adequados e conformidade
exigida com procedimentos, políticas e práticas estabelecidas;
• Prover treinamento adequado de segurança a todos os novos funcionários contratados
• Promover a saúde e a segurança do trabalhador dentro e fora do trabalho
• Manter a liderança em segurança e prevenção de acidentes/incidentes, melhorando continuamente o
desempenho de segurança e os métodos e procedimentos de trabalho
A supervisão de primeira linha tem o maior impacto e, portanto, a maior oportunidade de influenciar e
promover práticas de trabalho seguras entre nossa força de trabalho no campo. A prevenção de
acidentes/incidentes requer o esforço conjunto e a atenção diária de todos. Todos têm igual autoridade
e responsabilidade para tomar as medidas apropriadas para corrigir atos/condições inseguras.
Um trabalho bem planejado e executado eliminará a chance de perdas e retornará benefícios que
satisfaçam as necessidades de cada uma dessas áreas:
• Saúde, Segurança e Meio Ambiente
• Custo
• Qualidade
• Moral
• Produção
• Satisfação do cliente
Todos os trabalhadores contribuirão para o programa ambiental, de saúde e segurança da empresa
seguindo todas as políticas e procedimentos, trazendo condições/atos inseguros à atenção da
administração e recomendando ações para melhorar a eficácia do programa. Os supervisores devem

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insistir para que os trabalhadores observem e sigam todas as regras e regulamentos necessários para a
condução segura do trabalho e devem tomar as medidas necessárias para obter conformidade.

Mauro Cruz / Coordenador de Produção.


Jean Gomes / Supervisor de Fábrica.

1.2 Política de Drogas e Álcool


Definição
O Alcoolismo e o abuso de drogas agravam indubitavelmente o problema do controle dos acidentes de
trabalho, e é uma preocupação das empresas.
O alcoolismo se define como: “Enfermidade crônica e progressiva, que se manifesta na ingestão
repetida e incontrolada de bebidas alcoólicas acima do uso social e da dieta habitual. O alcoolismo se
caracteriza pela dependência em relação ao álcool e com a droga, até o extremo e que interfere na
saúde, na segurança e/ou na realização do trabalho por parte do alcoólatra”.
A dependência de outras drogas é definida como: “situação produzida pelo uso repetido de uma droga é
caracterizada pela dependência psicológica y fisiológica, até o ponto de interferir constantemente com a
saúde, a segurança, e/ou o trabalho do usuário”.
Política
Cada funcionário de FILTRANDO INDÚSTRIA, é responsável pela proteção do meio ambiente, saúde
ocupacional e segurança industrial de seus colegas, clientes e comunidades, razão pela qual FILTRANDO
INDÚSTRIA, a fim de cumprir este compromisso e estar ciente de que o uso de álcool e drogas pode
afetar o desempenho do nosso trabalho, define a política a seguir, que será uma exigência de trabalho
para todos os funcionários e contratados da empresa:
a) Fica estritamente proibido o consumo de álcool e drogas, por parte dos trabalhadores e contratados,
durante o expediente, sejam estas dentro ou fora das instalações da empresa.
b) O uso ilícito de drogas legais ou o uso, posse, distribuição e venda de drogas ilegais por parte de
trabalhadores e contratados nas instalações da empresa o no desempenho de seus negócios, está
estritamente proibido.
c) A venda ou posse de álcool por parte dos trabalhadores ou contratados não está permitida nas
instalações da empresa ou nos locais onde se executem serviços.
d) Quando a Administração assim solicitar, serão solicitados testes de álcool e drogas como requisito
para ingressar na empresa.
e) Serão realizados testes aleatórios de álcool e drogas durante o expediente. Todo trabalhador ou
contratado será submetido a estes testes, colocando maior ênfase nos trabalhadores nas funções com
maior risco.

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f) Poderão ser realizados testes de álcool e drogas por solicitação dos respectivos supervisores diretos
de um trabalhador ou contratado.
g) É responsabilidade de cada trabalhador assegurar-se que enquanto estive trabalhando não se
encontre sob os efeitos de álcool (zero álcool), droga ou qualquer outro medicamento que possa
influenciar sua conduta.
h) Esta política também se aplicará a todos os contratados e subcontratados de FILTRANDO INDÚSTRIA,
e fará parte de todos os contratos de trabalho e de prestação de serviços. Desta forma estes deverão
estar comprometidos com a implementação desta Política dentro de suas organizações.
i) Da primeira vez que o trabalhador se apresentar ao trabalho sob o efeito de álcool ou drogas ou
quando o teste resultar positivo, o trabalhador será imediatamente suspenso de seu trabalho e se
apresentará ao seu supervisor no dia seguinte, recendo uma advertência verbal e escrita (Cópia para
recursos humanos). A primeira vez não será motivo para rescisão de contrato, podendo o trabalhador
continuar seu trabalho, sempre e quando haja um cumprimento futuro dos procedimentos.
j) Sendo um requisito de contratação do trabalhador, negar-se realizar as avaliações médicas ou exames
de laboratório quando existem motivos para suspeitar da utilização de bebidas alcoólicas ou drogas que
criem dependência, constituirá também motivo suficiente para impor de imediato uma sanção
disciplinar que irá desde a suspensão temporária do trabalho, até a rescisão, por justa causa, do
contrato de trabalho, de acordo com as circunstâncias.
k) A rescisão de contrato de trabalho ocorrerá sob as seguintes circunstâncias:
1. Resultado de teste positivo pela segunda vez.
2. O uso, posse, distribuição ou venda de álcool e drogas ilegais em negócios ou instalações da
companhia.
3. Se negar a realização de testes no local de Trabalho ou de laboratório para comprovar a utilização de
bebidas alcoólicas, drogas, substâncias alucinógenas enervantes ou que causem dependência é justa
cause e término do contrato.
4. No caso de contratados ou subcontratados que se apresentem sob o efeito de álcool ou drogas que
afetem seu desempenho, se exigirá a mudança imediata da pessoa envolvida. Todo contratado da
companhia estará sujeito ao cumprimento desta política e será tratado sob seus preceitos.
Finalmente todo trabalhador ou contratado que deseje se vincular com a companhia, se comprometerá
no momento de assinar o correspondente contrato, a aceitar e cumprir o disposto nesta política,
devendo confirmar haver recebido cópia desta política.

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1.3 Política Disciplinaria

Objetivo e Escopo

A política e os procedimentos de disciplina progressiva da FILTRANDO INDÚSTRIA, são projetados para


fornecer um processo de ação corretiva estruturado para melhorar e prevenir a recorrência de
problemas indesejáveis de comportamento e desempenho dos funcionários. Ela foi projetada de acordo
com os valores organizacionais da empresa, as melhores práticas de Recursos Humanos e as leis
trabalhistas.
Abaixo estão descritas as etapas da política e procedimento de disciplina progressiva da empresa. A
empresa reserva-se o direito de combinar ou pular etapas, dependendo dos fatos de cada situação e da
natureza do delito. O nível de intervenção disciplinar também pode variar. Alguns dos fatores que serão
considerados são se a ofensa é repetida apesar do treinamento, aconselhamento, treinamento,
histórico de trabalho do trabalhador e o impacto que os problemas de conduta e desempenho têm na
organização.
Procedimentos

Etapa 1: Aconselhamento e advertência verbal

A etapa 1 cria uma oportunidade para o supervisor imediato agendar uma reunião com um funcionário
para chamar a atenção para o problema existente de desempenho, conduta ou assiduidade. O
supervisor deve discutir com o trabalhador a natureza do problema ou a violação das políticas e
procedimentos da empresa. Espera-se que o supervisor descreva claramente as expectativas e os passos
que o trabalhador deve tomar para melhorar o desempenho ou resolver o problema.
O supervisor preparará a documentação escrita de uma reunião da etapa 1. O trabalhador será
solicitado a assinar este documento para demonstrar sua compreensão dos problemas e da ação
corretiva.
Etapa 2: advertência por escrito

Embora a empresa espere que o funcionário corrija prontamente quaisquer problemas de desempenho,
conduta ou assiduidade identificados na etapa 1, a empresa reconhece que isso nem sempre pode
ocorrer. A advertência por escrito da etapa 2 envolve uma documentação mais formal do desempenho,
conduta ou problemas de assiduidade e consequências.
Durante a etapa 2, o supervisor imediato e gerente ou diretor se reunirá com o trabalhador para revisar
quaisquer incidentes adicionais ou informações sobre o desempenho, conduta ou problemas de
atendimento, bem como quaisquer planos de ação corretiva relevantes anteriores. A administração
delineará as consequências para o trabalhador de sua falha contínua em atender às expectativas de
desempenho ou conduta.
Um plano formal de melhoria de desempenho exigindo ação corretiva imediata e sustentada do
trabalhador deverá será emitido. Um aviso descrevendo que o trabalhador pode estar sujeito a

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disciplina adicional que pode incluir até uma rescisão de contrato de trabalho se uma ação corretiva
imediata e contínua não for tomada também pode ser incluída no aviso por escrito.
Etapa 3: Suspensão e advertência escrita final

Pode haver desempenho, conduta ou incidentes de segurança tão problemáticos e prejudiciais que a
ação mais eficaz pode ser o afastamento temporário do trabalhador do local de trabalho. Quando uma
ação imediata é necessária para garantir a segurança do trabalhador ou de outros, o supervisor imediato
pode suspender o trabalhador enquanto se aguarda os resultados de uma investigação.
As suspensões recomendadas como parte da progressão normal desta política e procedimento de
disciplina progressiva estão sujeitas à aprovação de um gerente de nível superior e de Recursos
Humanos.
Etapa 4: Recomendação para rescisão do contrato de trabalho

A última e mais séria etapa do procedimento disciplinar progressivo é uma recomendação para rescindir
o contrato de trabalho. Geralmente, a Empresa tentará exercer a natureza progressiva desta política,
primeiro fornecendo advertências, uma advertência final por escrito ou suspensão do local de trabalho
antes de prosseguir com uma recomendação para rescindir o contrato de trabalho. No entanto, a
Empresa reserva-se o direito de combinar e pular etapas, dependendo das circunstâncias de cada
situação e da natureza da infração. Além disso, os trabalhadores podem ser demitidos sem aviso prévio
ou ação disciplinar.
A recomendação para rescindir o contrato de trabalho deve ser aprovada por Recursos Humanos e pelo
representante legal da empresa ou pessoa com autoridade designada.
Processo de apelação

Os trabalhadores terão a oportunidade de apresentar informações que possam contestar as


informações que a usou para emitir ações disciplinares. O objetivo deste processo é fornecer
informações sobre circunstâncias atenuantes que podem ter contribuído para o desempenho do
trabalhador ou problemas de conduta, permitindo uma solução equitativa.
Caso o trabalhador não apresente essas informações durante alguma das reuniões das etapas, deverá
fazê-lo o mais breve possível.
Questões de Desempenho e Conduta Não Sujeitas à Disciplina Progressiva

O comportamento ilegal não está sujeito à disciplina progressiva e tal comportamento pode ser
denunciado às autoridades policiais locais.
Da mesma forma, roubo, abuso de substâncias, intoxicação, brigas e outros atos de violência no
trabalho não estão sujeitos à disciplina progressiva e podem ser motivos para demissão imediata.

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Documentação

O trabalhador receberá cópias de toda a documentação disciplinar progressiva, incluindo todos os


planos formais de melhoria. O trabalhador será solicitado a assinar cópias desta documentação
atestando seu recebimento e compreensão da ação corretiva descrita nesses documentos.
Cópias desses documentos serão colocadas no arquivo pessoal oficial do trabalhador.
Observação importante: nada nesta política fornece quaisquer direitos contratuais relativos à disciplina
ou aconselhamento do trabalhador, nem nada nesta política deve ser lido ou interpretado como
modificando ou alterando a relação de trabalho entre a empresa e seus funcionários.

1.4 Política de Autoridade de Interrupção de Trabalho (Direito de Recusa)


Proposito
O objetivo desta política é garantir que todos os trabalhadores recebam a responsabilidade e autoridade
para interromper o trabalho quando acreditarem que existe uma situação que os coloque, colegas de
trabalho, contratados ou o público em risco ou perigo relacionado ao serviço fornecido pela FILTRANDO
INDÚSTRIA, doravante denominada “A Empresa”. A responsabilidade e autoridade de um trabalhador
para interromper o trabalho também inclui situações que, se permitidas, podem afetar adversamente a
operação segura ou causar sérios danos a uma instalação ou equipamento ou afetar adversamente o
meio ambiente.
Escopo
Esta política se aplica a todos os locais, locais de trabalho e áreas da Empresa. É aplicável a todos os
trabalhadores da Empresa que trabalham nesses locais.
Responsabilidades
Todos os trabalhadores têm o direito e a obrigação de interromper qualquer trabalho ou tarefa quando
houver dúvidas ou preocupações sobre o controle de perigos ou atos inseguros.
A Gerência estabelece uma cultura que promove o direito a interrupção do trabalho e apoia o uso da
interrupção sem potencial para retaliação, supervisores e gerentes honram as solicitações de
interrupção de trabalho e resolvem antes de retomar as operações, o responsável pela saúde e
segurança no trabalho fornece treinamento, suporte, documentação e monitora a conformidade do
programa de interrupção de trabalho, trabalhadores e contratados iniciam a interrupção de trabalho e
suportar a interrupção de trabalho iniciada por outros.
Procedimentos
Uma intervenção de interrupção de trabalho deve ser iniciada para condições ou comportamentos que
possam razoavelmente representar um risco ou perigo para os trabalhadores, operação segura de uma
instalação, danos graves ao equipamento ou afetar adversamente o meio ambiente. Situações que
justificam uma intervenção de Interrupção de Trabalho podem incluir, mas não estão limitadas ao
seguinte:

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a) Condições inseguras
b) Mudança nas condições
c) Mudanças no escopo do trabalho ou plano de trabalho
d) Equipamentos usados de forma inadequada
e) Falta de conhecimento, compreensão ou informação
f) Esclarecer as instruções de trabalho
g) Propor controles adicionais

Quaisquer problemas de interrupção de Trabalho que exija ações corretivas para resolver os problemas
devem ser documentados em formulário específico para este fim.
Etapas da autoridade de interrupção de trabalho

Interrupção - Quando os trabalhadores percebem condições ou comportamentos que representam


perigo iminente, eles devem iniciar imediatamente uma intervenção de interrupção de trabalho.
Os trabalhadores são protegidos contra represálias ou reprimendas por exercerem a autoridade de
interrupção de trabalho. Não será tolerada qualquer forma de retaliação ou repreensão contra
trabalhadores que exerçam este direito.
Notificação - Notificar os trabalhadores afetados e a supervisão da ação de interromper o trabalho.
Investigação - Os trabalhadores afetados discutirão a situação e chegarão a um acordo sobre a ação de
interromper o trabalho.
Nenhum trabalho pode ser retomado depois que a autoridade de interrupção de trabalho for exercida
até que todos os problemas e preocupações tenham sido resolvidos.
Correção - Tome medidas imediatas ou o mais rápido possível para corrigir o ato ou condição insegura
conhecida
Ações corretivas - Serão feitas de acordo com as correções acordadas na investigação para evitar a
reincidência do ato ou condição insegura.
Retomada - Todos os trabalhadores afetados serão notificados sobre quais ações corretivas foram
implementadas e o trabalho será retomado somente quando for seguro fazê-lo.
Documentação
Toda Autorização para Interrupção de Trabalho quando exercido deve ser documentado para lições
aprendidas e ações corretivas.
Todas as ocorrências de Autorização para Interrupção de Trabalho devem ser documentadas para
avaliar a eficácia do programa e identificar áreas de melhoria.
A supervisão deve revisar os relatórios de Autorização para Interrupção de Trabalho para medir a
participação, estabelecer a qualidade das intervenções da Autorização para Interrupção de Trabalho e
ações corretivas, estabelecer tendências, descobrir oportunidades de melhoria e estabelecer as lições
aprendidas.

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A Empresa atribui grande importância ao acompanhamento após uma Intervenção de Interrupção de


Trabalho ter sido inicializada e encerrada. É o resultado desejado de qualquer intervenção de
interrupção do trabalho que as preocupações de segurança identificadas tenham sido abordadas para a
satisfação de todos os trabalhadores envolvidos antes da retomada do trabalho. A maioria dos
problemas pode ser resolvida de maneira adequada em tempo hábil no local de trabalho;
ocasionalmente, investigações adicionais e ações corretivas podem ser necessárias para identificar,
abordar e corrigir as causas principais.

Treinamento
Todos os trabalhadores são treinados na Política de Autorização para Interrupção de Trabalho antes de
sua atribuição inicial. O treinamento deve ser documentado e incluir os nomes dos trabalhadores e as
datas do treinamento.
2.0 DESENVOLVIMENTO E EXECUÇÃO DA GESTÃO DE SST

2.1 Funções e Responsabilidades


Todos os trabalhadores possuem funções e responsabilidades relativas à segurança e a saúde.
Gerentes
a) Assegurar permanentemente que as atividades associadas com a FILTRANDO INDÚSTRIA, sejam
realizadas com elevados padrões de segurança.
b) Pela implantação, divulgação e cumprimento integral da política de Saúde e Segurança como princípio
básico de suas atribuições.
Supervisores
a) Exigir que seus subordinados executem as tarefas atendendo aos requisitos de segurança, propondo
soluções de eliminação ou minimização dos riscos potenciais de qualquer tipo de acidente.
b) Certificar-se que suas equipes de trabalho utilizem todos os Equipamentos de Proteção Individual
requeridos para as atividades.
Trabalhadores em Geral
a) Por seus atos, pela sua própria segurança, pela segurança dos demais funcionários e,
consequentemente, pela preservação do patrimônio da empresa e do meio ambiente.
b) Utilização, zelo e confirmação da adequação dos equipamentos de proteção individual e coletiva
definidos para o trabalho, bem como a obediência às normas que estabelecem os métodos corretos de
trabalho. Para tal, tornam-se básico e indispensável o conhecimento deste Manual e das demais Normas
e Instruções de Segurança e Higiene do Trabalho, estabelecidas no âmbito da Empresa, com objetivo de
evitar acidentes.
c) Reportar e corrigir os riscos que forem observados. Caso não seja possível corrigir o risco
pessoalmente e imediatamente, solicite orientação de sua supervisão ou do responsável por Saúde e
Segurança. Em caso da impossibilidade da eliminação total do risco, deve ser usada uma barreira de

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modo a isolar o risco ou uma sinalização indicativa deve ser afixada ao ambiente, à ferramenta ou a uma
parte do equipamento que oferece risco de acidente ou danos à saúde.
d) Direito de recusar a realização de um trabalho que possa gerar um risco iminente de morte ou danos
significativos, inclusive a terceiros, danos significativos ao patrimônio ou ao meio ambiente.
e) Excetuando os casos de emergência, é proibida a remoção não autorizada de equipamentos de
segurança ou de combate a incêndio nos locais a eles designados.
f) Manter a sua supervisão imediata informada sobre suas condições físicas e mentais que possam
interferir no cumprimento seguro de suas tarefas. Caso exista restrições médicas, o Trabalhador é
responsável por comunicá-las e comportar-se de acordo com as restrições e limitações prescritas.
g) É proibido o uso ou a posse de bebidas alcoólicas e de drogas ilícitas.
h) Nunca se apresente ao trabalho sob o efeito de bebidas alcoólicas ou de medicamentos psicotrópicos
que impeçam a sua plena capacidade de trabalhar com segurança.
i) Se houver algum impedimento de continuar desenvolvendo sua atividade com segurança, por causa
de cansaço, indisposição momentânea, doença, ou alguma outra razão, o trabalho deve ser paralisado
imediatamente e tal condição reportada à sua supervisão imediata.
Gestor de Saúde e Segurança no Trabalho
a) Tem responsabilidade pela, organização e desenvolvimento da área de Saúde e segurança no
Trabalho na FILTRANDO INDÚSTRIA, em conformidade com as Normas Regulamentadoras locais, e
auxiliar a administração a assegurar condições de trabalho seguras e saudáveis.
b) Tem a responsabilidade pela administração dos programas de controle médico e de higiene
industriais estabelecidos nos limites das diretrizes da FILTRANDO INDÚSTRIA.
c) É responsável pela revisão e implantação do Manual de Segurança e Saúde no Trabalho.
d) Tem a responsabilidade na divulgação de informação sobre segurança tanto horizontalmente como
verticalmente.
Subcontratados para execução dos serviços nas instalações do cliente
Caso haja subcontratados trabalhando nas instalações do cliente, o contratante deve garantir o mesmo
nível de segurança exigido de seus próprios funcionários. Algumas das responsabilidades dos
subcontratados estão listadas abaixo como padrão mínimo para subcontratados, porém, de acordo com
a complexidade dos serviços prestados podem exigir outros requisitos de saúde e segurança:
a) Os subcontratados devem cumprir com todas as normas de segurança vigentes e agir de acordo com
os requisitos do cliente e da empresa contratante.
b) Participar do treinamento ministrado pela empresa contratante
c) Reportar qualquer ato inseguro, observação de segurança ou acidente ao supervisor da empresa
contratante sem demora injustificada.
d) Utilizar o equipamento de segurança e proteção pessoal tal como requer a empresa contratante

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e) Seguir os procedimentos de trabalho seguro


A empresa seleciona e avalia os fornecedores, seguindo os requisitos de segurança e saúde ocupacional,
conforme segue:
Para os subcontratados que efetuam trabalhos para a empresa, o cumprimento da obrigação da
legislação trabalhista requerida para o tipo de serviço executado deve ser verificado antes do início dos
trabalhos.
Os subcontratados são informados no início do contrato ou trabalho, dos perigos e riscos gerais e
específicos do seu local de trabalho, incluindo atividades ou tarefas de alto risco, rotineiras e não
rotineiras, bem como as formas de controlá-los e as medidas de prevenção e atendimento de
emergências.
Subcontratados serão instruídos sobre o dever de comunicar suspeitas de acidentes para que a empresa
exerça as ações de prevenção e controle que são de sua responsabilidade.
Verifica-se a aptidão e competência dos subcontratados, especialmente para o desenvolvimento de
atividades consideradas de alto risco.
O cumprimento das normas de saúde e segurança no trabalho pelos subcontratados é verificado
periodicamente e durante o desenvolvimento das atividades objeto do contrato na empresa.

2.2 Educação e Treinamento


Orientação ao trabalhador
O desenvolvimento de treinamentos para os funcionários em geral faz parte da atividade de
treinamento profissional da FILTRANDO INDÚSTRIA, de modo a assegurar que todos estejam instruídos
e informados sobre as regras de segurança e suas aplicações.
• Todo trabalhador, na sua fase admissional, deve receber treinamento geral que contemple de maneira
apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam originar-se nos locais de trabalho e sobre
os meios disponíveis para prevenir ou limitar tais riscos e para proteger-se dos mesmos.
• Os programas dos treinamentos devem ser revistos periodicamente para garantir uma visão atualizada
dos tópicos nas atividades da FILTRANDO INDÚSTRIA
A educação em saúde e segurança se inicia com a orientação do trabalhador quando este é admitido na
FILTRANDO INDÚSTRIA ou é transferido a um trabalho novo. Descobriu-se que trabalhadores sem
experiência, geralmente se veem envolvidos em acidentes em maior proporção que outros. A
experiência somente se adquire com o tempo, no entanto pode-se utilizar tanto a educação em Saúde e
Segurança como o treinamento de habilidades para melhorar esta estatística. As sessões de orientação
cobrem temas como a explicação da função, relações organizacionais, informações administrativas,
políticas e regras gerais. Os temas relacionados à Saúde e Segurança no trabalho que se incluem são:
Procedimentos de emergência incluindo todos os cenários aplicáveis;
• Riscos inerentes a função exercida função e medidas de proteção para mitigação destes riscos

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• Responsabilidades de saúde e Segurança, incluindo as especificadas por legislação;


• Relato de acidentes, condições inseguras e atos inseguros;
• Uso dos equipamentos de proteção pessoal;
• Direito de negar-se a executar trabalhos perigosos;
• Plano de emergência (incluindo proteção contrafogo, primeiros socorros e rotas de fuga)
Imediatamente após as sessões de orientação, os trabalhadores são avaliados sobre sua compreensão
dos pontos discutidos. Desta forma, tanto a qualidade do treinamento como o nível de compreensão
são avaliados.
São mantidos registros de todos os treinamentos e capacitações fornecidos aos trabalhadores.
Treinamento
O objetivo do treinamento é facilitar a implementação de políticas de saúde e segurança em práticas de
trabalho específicas e aumentar a conscientização sobre os níveis de habilidade para trazê-los para um
padrão aceitável. Embora todos os trabalhadores possam se beneficiar do treinamento em segurança e
saúde, é dada atenção especial ao treinamento de supervisores, instrutores e trabalhadores.
As ocasiões em que o treinamento de um funcionário pode ser solicitado são:
• Início do vínculo empregatício;
• Realocação ou transferência para um novo emprego;
• Introdução de novos equipamentos, processos ou procedimentos;
• Desempenho inadequado.
O supervisor é o principal responsável pelo treinamento de trabalhadores e/ou subcontratados. Este
dever, no entanto, é frequentemente delegado a um trabalhador experiente.
Para ser um instrutor eficaz, um instrutor deve:
• Receber treinamento sobre como ensinar;
• Preparar um plano ordenado de instrução;
• Explicar os motivos pelos quais cada etapa deve ser realizada e de uma determinada forma;
Todos os treinadores devem aprender como proceder ao treinar um trabalhador novo ou inexperiente:
• Planeje a sessão com antecedência; dividir o trabalho em etapas; ter assistência de treinamento
disponível;
• Explique o que vai ser;
• Descrever todas as medidas de proteção e riscos;
• Demonstre cada etapa, enfatize pontos chave e responda a quaisquer perguntas;
• Fazer com que o funcionário execute cada etapa, corrija os erros e cumpra com um bom desempenho;

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• Assim que o funcionário estiver trabalhando em seu cargo, verifique com frequência para garantir o
desempenho adequado.
Procedimentos de trabalho corretos documentados são uma ajuda inestimável no treinamento de
habilidades de trabalho. Associações industriais, sindicatos, agências governamentais e consultores
profissionais também são usados como fontes externas de assistência de treinamento.

3.0 ESTRUTURA DA GESTÃO DE SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO


3.1 Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Controles
O objetivo deste programa é a Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Controles. O programa
deve ser usado como uma ferramenta para ajudar a identificar e avaliar os perigos existentes e
potenciais nos locais de trabalho, bem como métodos para controlar e eliminar os perigos identificados.
FILTRANDO INDÚSTRIA, será doravante referido como "A Empresa".
Responsabilidades
Supervisores
O supervisor ou pessoa competente deve iniciar o processo de identificação de perigos antes do início
do trabalho, identificando perigos que são conhecidos no local e documentando-os. Ao identificar os
perigos antecipadamente, o supervisor ou pessoa competente pode implementar controles antes que
qualquer trabalhador chegue ao local. Os perigos devem ser identificados, classificados e ranqueados de
acordo com uma matriz ou escala de risco.
Para garantir que o processo seja completo, o supervisor ou pessoa competente deve:
a) Observar todos os aspectos do trabalho
b) Incluir atividades não rotineiras, como manutenção, reparo ou limpeza
c) Verificar os registros de acidentes/incidentes/quase acidentes (incluindo para trabalhadores que
trabalham "externos" seja em casa, em outras frentes de trabalho, motoristas etc.)
d) Todos os trabalhadores afetados devem estar ativamente envolvidos no processo de identificação e
avaliação de riscos. O programa deve declarar, no mínimo, que os perigos e riscos são revisados com
todos os trabalhadores afetados
e) Observar a maneira como o trabalho é organizado ou "feito" (incluindo a experiência e o tempo que
as pessoas executam o trabalho, os sistemas usados etc.)
d) Observar as condições incomuns previsíveis (por exemplo: possível impacto nos procedimentos de
controle de risco que podem estar indisponíveis em uma emergência, falta de energia etc.)
e) Examinar os riscos para os visitantes ou o público
f) Incluir uma avaliação de grupos que podem ter um nível diferente de risco, como trabalhadores
jovens ou inexperientes etc.

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g) Procurar por processo de melhoria contínua para as lições aprendidas a serem incorporadas aos
controles de risco, como planejar-fazer-verificar-agir ou outro processo de melhoria contínua
semelhante
Procedimentos
Geral
O processo de identificação de perigos é usado para atividades rotineiras e não rotineiras, bem como
novos processos, mudanças na operação, produtos ou serviços, conforme aplicável. Todos os
trabalhadores devem ser treinados sobre os riscos no local de trabalho e como identificá-los, denunciá-
los e controlá-los. O processo de avaliação deve ser concluído antes do início de todos os trabalhos para
identificar perigos existentes ou potenciais para os trabalhadores e eliminar ou controlar esses perigos
usando controles de engenharia ou administrativos, treinamento adequado ou uso de equipamento de
proteção individual. Todos os trabalhadores da empresa devem ser treinados na identificação de perigos
e avaliação de riscos.
Todos os trabalhadores são solicitados a adotar uma abordagem proativa para gerenciar e relatar
perigos. Quando observam um perigo, são obrigados a tomar medidas para corrigir esse perigo
diretamente (desde que tenham conhecimento/treinamento adequados para fazê-lo com segurança) e
eliminem o perigo ou obtenham assistência de trabalhadores apropriados para fazê-lo sempre que
razoavelmente possível. Onde os perigos não puderem ser eliminados imediatamente, os trabalhadores
devem tomar as medidas necessárias para alertar os outros sobre o perigo. Sempre relate condições e
atos perigosos ou potencialmente perigosos a um supervisor ou pessoa competente.
Análise de Risco
A Empresa possui um processo formal para identificação de perigos potenciais. Existem processos para
identificar perigos potenciais usando Análise de Segurança do Trabalho, Análise de Perigos do Trabalho
em toda a instalação ou análises/inspeções específicas da área. As informações devem ser coletadas,
organizadas e revisadas com os trabalhadores para determinar quais trabalhadores podem estar
expostos ou potencialmente expostos. As avaliações de risco devem ser feitas, no mínimo, antes do
início do trabalho. Uma avaliação de risco deve ser realizada sempre que ocorrerem mudanças nos
processos, equipamentos, clima ou instalações.
O programa da Empresa fornece processos para garantir que os trabalhadores estejam ativamente
envolvidos no processo de identificação de perigos e que os perigos sejam analisados com todos os
trabalhadores envolvidos.
As informações disponíveis no local de trabalho podem incluir, entre outras:
a) Fichas de Segurança de Produtos Químicos
b) Relatórios de inspeção
c) Registros de lesões e doenças anteriores
d) Manuais de operação de máquinas e equipamentos
Classificação

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Os perigos são classificados e ranqueados com base na gravidade. O programa identifica que os perigos
são classificados/priorizados e tratados com base no risco associado à tarefa. (Consulte a matriz de
análise de risco descrevendo a severidade e a probabilidade). Classificar ou priorizar perigos é uma
maneira de ajudar a determinar qual perigo é o mais sério e, portanto, qual perigo controlar primeiro.
A prioridade geralmente é estabelecida considerando a exposição do trabalhador e o potencial de
acidente, lesão ou doença. Ao atribuir uma prioridade aos perigos, você está criando uma classificação
ou uma lista de ações. Os perigos devem ser mitigados por meio de uma hierarquia prescrita de
controles. A hierarquia de controles inclui a eliminação como o controle preferencial seguido de
substituição, engenharia, administrativo e equipamento de proteção individual.
Todos os perigos para a saúde serão identificados através da realização de avaliações de exposição
qualitativa e revisão dos registros médicos do trabalhador. Os perigos para a saúde incluem, mas não
estão limitados a:
a) Físico: ruído, vibração, pressões anormais, temperaturas extremas (calor, frio), radiações não
ionizantes, umidade.
b) Químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, substâncias compostas ou produtos
químicos.
c) Biológico: bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus etc.
d) Ergonômico: esforço físico intenso, levantamento e transporte de peso, monotonia e repetitividade
etc.
e) Riscos de Mecânicos ou de Acidentes: ferramentas inadequadas, máquinas e equipamentos sem
proteção, arranjo físico inadequado etc.
O programa requer um processo para identificação de perigos, como análise de perigos de processo,
avaliações diárias de perigos, planos pré-tarefa, avaliações de perigo pré-trabalho ou inspeções de
perigo no local de trabalho.
Os seguintes fatores desempenham um papel importante:
• Porcentagem da força de trabalho exposta
• Frequência de exposição
• Grau de dano provável resultante da exposição
Probabilidade de Ocorrência
Não existe uma maneira única e simples de determinar o nível de risco. A classificação de perigos requer
o conhecimento das atividades do local de trabalho, a urgência das situações e, o mais importante, um
julgamento objetivo. Uma opção é vista nos exemplos a seguir:
Índice de Gravidade do Risco:
• Nível 1 Fatalidade OU danos materiais superiores a US$ 50.000 (ou o equivalente em moeda local)

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• Nível 2 Funcionário internado no hospital ou incapacitado permanentemente OU danos materiais


entre US$ 10.000 e US$ 50.000 (ou o equivalente em moeda local)
• Nível 3 Funcionário incapaz de desempenhar todas as suas funções regulares OU danos materiais
entre US$ 1.000 e US$ 10.000 (ou o equivalente em moeda local)
• Nível 4 Funcionário capaz de desempenhar todas as suas funções regulares OU danos materiais
inferiores a $ 1.000 (ou o equivalente em moeda local)
Exemplo de índice de probabilidade de ocorrência:
A. Quase certo de ocorrer imediatamente, pode acontecer a qualquer dia
B. Provável no tempo provável de acontecer se as condições forem repetidas
C. Possível no tempo, sob as condições certas o incidente pode se repetir
D. Remotamente possível, mesmo em condições semelhantes, é improvável que o incidente se repita
Para a atividade que está sendo examinada, determine o nível de severidade razoável mais provável
(níveis de 1 a 4 no exemplo acima). Em seguida, determine quão provável (a probabilidade) seria a lesão
(letras A-D). Por exemplo, ser atropelado por um carro em baixa velocidade geralmente é uma lesão de
nível 2, mas dificilmente é possível para alguém que trabalha na cozinha (nível D). No entanto, coloque
esse mesmo trabalhador todo de preto em uma estrada à noite, substituindo as lâmpadas da estrada, e
a probabilidade aumenta para o nível A e a gravidade para 1 (fatalidade razoavelmente provável).
Definição de Risco
Risco é a chance ou probabilidade de que um trabalhador seja prejudicado ou sofra um efeito adverso à
saúde se exposto a um perigo. Também pode se aplicar a situações de perda de propriedade ou
equipamento.
• 4 Baixo - As atividades nesta categoria contêm risco mínimo e são improváveis de ocorrer. As
organizações podem prosseguir com essas atividades conforme planejado.
• 3 Médio - Nesta categoria contêm riscos menores a sérios que são remotamente prováveis de ocorrer.
Aconselha-se a aplicação de estratégias proativas de gerenciamento de risco para reduzir o risco. As
organizações devem considerar maneiras de modificar ou eliminar riscos inaceitáveis.
• 2 Alto - As atividades nesta categoria contêm níveis de risco inaceitáveis, incluindo lesões catastróficas
e críticas com alta probabilidade de ocorrer. As organizações devem considerar se devem eliminar ou
modificar as atividades que ainda possuem uma classificação “alta” após a aplicação de todas as
estratégias razoáveis de gerenciamento de risco.
• 1 Extremo - Nesta categoria não devem ser permitidas sem um planejamento muito cuidadoso. A
Empresa precisa avaliar se a atividade é necessária em primeiro lugar.
Uma vez que o risco tenha sido avaliado, os controles apropriados devem ser colocados em prática. O
seguinte descreve como os perigos/riscos identificados são tratados e mitigados.
As principais formas de controlar um perigo incluem:

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• Eliminação (incluindo substituição): Remova o perigo do local de trabalho.


• Controles de Engenharia: inclui projetos ou modificações em plantas, equipamentos, sistemas de
ventilação e processos que reduzem a fonte de exposição.
• Controles administrativos: controles que alteram a forma como o trabalho é feito, incluindo horários
de trabalho, políticas e outras regras e práticas de trabalho, como padrões e procedimentos
operacionais (incluindo treinamento, limpeza e manutenção de equipamentos e práticas de higiene
pessoal).
• Equipamentos de Proteção Individual: Equipamento utilizado pelo indivíduo para reduzir a exposição,
como contato com produtos químicos ou exposição ao ruído.
• Desenvolver práticas seguras/controles de engenharia para mitigar riscos.
Esses métodos também são conhecidos como "hierarquia de controle" porque devem ser considerados
na ordem apresentada (é sempre melhor tentar eliminar o perigo primeiro etc.).
Os controles são colocados:
• Na fonte (de onde o perigo “vem”)
• Ao longo do caminho (por onde o perigo “viaja”)
• No trabalhador
O controle na fonte e o controle ao longo do caminho também são conhecidos como controles de
engenharia.
A Empresa deve garantir que as investigações sejam feitas em todos os incidentes no local de trabalho
(como lesões, doenças, quase acidentes e interrupção do trabalho) para identificar a causa raiz para
evitar ocorrências futuras.
Os controles administrativos limitam a exposição dos trabalhadores implementando outras "regras",
como treinamento, supervisão, turnos mais curtos em áreas de alto risco etc. Essas medidas de controle
têm muitas limitações porque o risco em si não é realmente removido ou reduzido. Os controles
administrativos geralmente não são os mais recomendados porque podem ser difíceis de implementar e
manter e não são uma maneira confiável de reduzir a exposição.
Equipamentos de proteção Individual inclui itens como respiradores; roupas de proteção, como luvas,
protetores faciais, proteção para os olhos; e calçado que serve para proporcionar uma barreira entre o
utilizador e o produto químico ou material. É o último item da lista por um bom motivo.
O Equipamentos de proteção Individual nunca deve ser o único método usado para reduzir a exposição,
exceto em circunstâncias muito específicas, porque o equipamento de proteção individual pode "falhar"
(parar de proteger o trabalhador) com pouco ou nenhum aviso.
Por exemplo: saturação pode ocorrer com filtros de um respirador e desgaste pode ocorrer em luvas ou
roupas.
Uma vez decidido qual é o melhor e mais prático controle para um determinado perigo, isso precisa ser
documentado. O procedimento de trabalho seguro para o trabalho precisa ser escrito com base nesses

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riscos e controles. Usando o exemplo anterior com o carro atingindo um trabalhador, o procedimento
de trabalho na cozinha para remoção de lixo deve incluir algo sobre ter a lixeira perto da porta dos
fundos da cozinha e não do outro lado do estacionamento.
Também pode incluir instruções ao trabalhador para garantir que ele relate quaisquer luzes externas
queimadas. Alguns podem adicionar requisitos para colocar um colete refletivo ao retirar o lixo à noite.
O zelador que troca as lâmpadas precisa ter um procedimento de trabalho seguro que inclua apenas
trabalhar durante o dia com roupas de alta visibilidade e com barreiras de controle de tráfego
adequado. Estacionar um veículo de serviço na estrada à frente do trabalhador para atuar como uma
barreira física substancial reduziria ainda mais o risco.
Comunicar os Controles e Treinar os Trabalhadores
Todos os trabalhadores serão treinados no processo de identificação de perigos, incluindo o uso e
cuidados com os Equipamentos de Proteção Individual adequados.
Uma vez implementado o controle, a Empresa deve treinar os trabalhadores sobre como usá-lo. Isso se
aplica a um controle de engenharia, como uma proteção ou intertravamento, um controle
administrativo, como um procedimento de trabalho seguro para clima frio ou um Equipamento de
Proteção Individual específico ao manusear um produto químico. Registros de treinamento são
necessários para mostrar que os trabalhadores foram informados sobre os perigos e os controles.
Operações Simultâneas (se aplicável)
Este procedimento descreve os processos e plano geral para a realização de Operações Simultâneas
para proporcionar a segurança dos trabalhadores e proteção do meio ambiente e equipamentos.
Operações Simultâneas são situações em processos em que duas ou mais operações ou atividades
ocorrem ao mesmo tempo e lugar. Elas podem interferir ou se chocar entre si e podem envolver riscos
que não são identificados quando cada atividade é considerada isoladamente. Assim, podem aumentar
ou criar novos riscos nas atividades.
Atividades de Trabalho cobertas pelo procedimento de Operações Simultâneas
Quaisquer trabalhos de natureza significativa, como trabalhos de construção de grande porte, troca de
equipamentos rotativos de grande porte, chama aberta e trabalhos a quente em áreas restritas,
trabalhos de detonação e pintura, radiografia, entrada em espaço confinado, trabalhos de amarração e
içamento sobre equipamentos energizados ou instalações etc. e que ocorrem nas áreas sob controle de
comissionamento. Qualquer trabalho que represente um risco significativo, como trabalhar em áreas
onde há risco de gás sulfídrico, atividades em que são utilizados produtos químicos especiais, trabalho
em que vários trabalhadores estão envolvidos. Estes trabalhos listados não são os únicos e outras
atividades de trabalho também podem ser cobertas pelo procedimento de Operações Simultâneas.
As Operações Simultâneas muitas vezes envolvem trabalhos na mesma área por empresas ou
trabalhadores multidisciplinares cujo trabalho pode se sobrepor e/ou interagir. As Operações
Simultâneas devem ser coordenadas por meio de esforços conjuntos de planejamento pelas operações
de cada organização, como gerentes/supervisores/engenheiros de desenvolvimento, construção e
operações que planejam e dirigem as atividades.

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Antes de iniciar as Operações Simultâneas, haverá uma inspeção do local. O formulário de inspeção de
segurança do local conterá o nome do local, a assinatura da pessoa que realizou a inspeção e a data da
inspeção. Operações específicas devem ser revisadas caso a caso com uma avaliação de risco. Atividade
ou obras em qualquer área, onde atividades conjuntas possam estar em andamento simultaneamente,
devem ser revisadas e analisadas quanto a possíveis interferências ou limitações. A Empresa deverá:
• Estabelecer um mecanismo para a revisão das atividades propostas (reuniões, reuniões pré-trabalho
etc.) para identificar a participação do departamento e do subcontratado
• Estabelecer uma matriz de trabalhadores responsáveis que autorizarão tais atividades simultâneas
• Garantir que as atividades simultâneas sejam controladas e realizadas de maneira segura, definindo as
responsabilidades de todos os trabalhadores envolvidos nas tarefas
• Nomear um líder de Operações Simultâneas para coordenar as atividades entre as diferentes
organizações
• Identificar quaisquer medidas preventivas de segurança, que devem ser implementadas antes do início
das atividades simultâneas
• Limitar o número de atividades simultâneas em qualquer área
• Estabelecer canais de comunicação
• Fornecer treinamento para todos os trabalhadores envolvidos nas tarefas
A Empresa deve restringir o acesso dos trabalhadores a áreas onde possam ocorrer atividades
simultâneas. A Empresa deve ter instruções específicas para proteger as operações e reunir os
trabalhadores em caso de emergência. Todos os trabalhadores envolvidos nas tarefas simultâneas
devem estar cientes das especificidades das operações simultâneas e dos procedimentos de
emergência.
Comunicação
A comunicação deve ser estabelecida entre todos os trabalhadores envolvidos nas Operações
Simultâneas. Um sistema de comunicação, como interfone ou rádios, deve ser configurado para facilitar
a comunicação. O supervisor ou pessoa competente deve se comunicar com os trabalhadores
responsáveis das diversas operações para discutir as atividades previstas no início do trabalho, no início
de cada turno e em outros momentos durante a operação, conforme as condições exigirem, e para
resolver quaisquer conflitos devidos para Operações Simultâneas. O supervisor ou pessoa competente
deve informar todas as partes envolvidas sobre quaisquer problemas especiais que possam ser
encontrados e as ações apropriadas a serem tomadas caso tais problemas ocorram.
Revisão
Repita o processo de avaliação de perigos quando as condições do local mudarem, quando novas tarefas
forem adicionadas ou quando novos trabalhadores se juntarem à equipe para evitar o desenvolvimento
de condições de trabalho inseguras.

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3.1.1 Inspeções Planejadas e não Planejadas do Local de Trabalho


As inspeções no local de trabalho identificam a existência de perigos ou riscos e recomendam ações
corretivas adequadas e servem como uma ação proativa para garantir a saúde e a segurança do local de
trabalho.
Objetivos
a) Identificar condições e atos fora dos padrões de segurança
b) Tomar medidas corretivas que reduzam a exposição ou perdas.
c) Verificar a eficácia das ações corretivas.
d) Demonstrar o compromisso assumido pela Administração através de uma atividade visível para a
segurança e saúde dos trabalhadores.
e) Estabelecer a melhoria contínua em todos os procedimentos e atividades.
Alcance
Este procedimento se aplica sempre que são realizadas inspeções em áreas de trabalho e equipamentos.
Responsabilidades
A responsabilidade final recai sobre a Administração. A autoridade para realizá-lo se estende a todos os
níveis.
O supervisor passa praticamente todo o seu tempo na área e está em contato permanente com os
trabalhadores, conhecendo todos os perigos que possam existir em sua área. Você deve estar alerta o
tempo todo para descobrir e corrigir condições e práticas inseguras.
Os operadores devem inspecionar diariamente seu local de trabalho, bem como os equipamentos ou
máquinas que utilizam, reportando imediatamente ao supervisor imediato qualquer defeito que não
esteja autorizado a corrigir.
A Comissão de Saúde e Segurança no Trabalho deve participar nas inspeções previstas (sempre que
houver tal comissão constituída), cumprindo assim a sua função de órgão de promoção e vigilância, das
normas e regulamentos de Saúde e segurança no Trabalho na empresa.
• A Brigada de Emergência (sempre que aplicável) deve participar das inspeções previstas, cumprindo
assim sua função de prevenção, para a qual foi criada.
Procedimentos
A inspeção consiste na observação sistemática de determinado fato, evento, situação ou local de forma
intencional, a fim de detectar as anomalias que possam ocorrer para propor soluções e corrigi-las;
Podem ser formais ou informais. As inspeções informais são aquelas que são realizadas sem uma
finalidade específica.

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As inspeções informais são geralmente realizadas por um supervisor ou operador como parte de seu
trabalho. As inspeções formais são planejadas com antecedência e com um objetivo específico, devendo
necessariamente ter uma etapa de acompanhamento para a coleta de observações.
O procedimento que deve ser seguido para se ter um programa de inspeção consistente e eficaz é o
seguinte:
Primeiro: Antes da inspeção, é extremamente importante realizar uma análise e revisão das inspeções
anteriores para verificar as recomendações feitas; bem como estatísticas de acidentes.
Segundo: Durante a inspeção, os seguintes aspectos devem ser levados em consideração:
• Tenha em mãos um formulário de inspeção, caneta, uma prancheta de apoio e os elementos de
proteção individuais recomendados para a área a ser inspecionada.
• Entrar em contato com o supervisor da área, que acompanhará o inspetor durante a vistoria.
• Realize a caminhada de forma sistemática, seguindo sempre uma sequência referente à área a ser
revisada, de forma que nenhum local seja omitido.
• Iniciar a inspeção reconhecendo todas as condições e aspectos positivos encontrados, para motivar o
pessoal da área inspecionada.
• Visite os sites menos frequentes.
• Faça quantas anotações adicionais forem necessárias.
• Sempre pergunte sobre o que é estranho ou desconhecido para nós.
Ações Corretivas
Uma ação corretiva deve ser gerada a partir de qualquer condição ou ato abaixo do padrão detectado,
para o qual pode haver várias opções em termos de segurança, custos, aplicabilidade e eficácia.
Os fatores a ter em conta para a seleção de uma ação corretiva entre várias alternativas são:
• O potencial para perdas graves, sérias ou menores.

• A probabilidade de ocorrência da perda alta, moderada ou baixa.

• Justificativa da medida de controle, cada recomendação proposta será coordenada com o supervisor
da frente de trabalho e o supervisor de Saúde e Segurança do Trabalho, para que sejam informados
sobre as recomendações incluídas no relatório.

Elaboração do Relatório
Toda inspeção deve gerar um relatório escrito, elaborado por quem a realizou. O relatório deve conter:
• Condições ou atos identificados abaixo do padrão
• Ação corretiva recomendada.
• Data do relatório.

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• Responsável pela inspeção.


Os relatórios são endereçados ao responsável da área onde se efetue a inspeção, no dia seguinte à sua
realização; na entrega do relatório serão discutidas as ações corretivas e assim constar nomes dos
responsáveis e datas de execução das ações recomendadas
Acompanhamento das Ações Corretivas Recomendadas
O responsável pela inspeção deve acompanhar a execução das ações corretivas recomendadas,
verificando e facilitando os meios para que sejam cumpridas. Para isso, deve-se fazer o seguinte:
• Tornar conhecidos os responsáveis diretos pela execução das ações corretivas por meio dos relatórios.
• Verificar se a ação foi iniciada de acordo com o cronograma, encaminhando os inconvenientes à
respectiva autoridade. Verifique a eficácia das ações realizadas e estabeleça as modificações
necessárias.
Frequência das Inspeções
Os critérios que devem ser levados em consideração para estabelecer os períodos das inspeções
planejadas são:
• Histórico de perdas potenciais, quanto maior o potencial de perda do que vai ser inspecionado, mais
frequente deve ser,
• Regulamentos atuais sobre saúde e segurança ocupacional
• As características da área e os objetivos que serão definidos para as inspeções planejadas.
Para situações como montagem de novos equipamentos, mudanças nas instalações e outras, é
necessário ajustar a frequência inicialmente estabelecida, pois depende da situação a ser tratada e
devem ser consideradas as novas condições que se originam, que podem ter maior probabilidade de
causar uma perda.

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3.2 Equipamentos de Proteção Individual


Propósito
O objetivo do Programa de Equipamentos de Proteção Individual é desenvolver e implementar os
procedimentos para identificação, uso, cuidado e manutenção dos Equipamentos de Proteção Individual
necessários ao uso dos trabalhadores para a prevenção de doenças e lesões.
Constitui obrigação da empresa em fornecer aos trabalhadores, gratuitamente, Equipamentos de
Proteção Individual adequados aos riscos, devendo estar em perfeito estado de conservação e
funcionamento sempre que as medidas de ordem geral e proteção coletiva forem tecnicamente
inviáveis, ou essas medidas não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidente de trabalho e
/ ou doenças profissionais e para atender as situações emergenciais.
Todos os trabalhadores são obrigados a seguir os procedimentos mínimos descritos neste programa.
Quaisquer desvios deste programa devem ser imediatamente levados ao conhecimento do
Administrador do Programa.
Escopo
Esta política aplica-se ao uso de Equipamentos de Proteção Individual referente ao serviço prestado pela
FILTRANDO INDÚSTRIA, doravante denominada “A Empresa” e instalações e operações relacionadas.
Este programa está integrado ao programa escrito de segurança e saúde da nossa empresa e é um
esforço colaborativo que inclui todos os trabalhadores.
O Administrador do Programa é responsável pelos requisitos de implementação, gerenciamento,
treinamento e manutenção de registros do programa.
Responsabilidades
Gerente / Supervisores
a) Determinar, com a colaboração do Responsável pela Segurança, os postos de trabalho em que se
deve utilizar proteção individual
b) Especificar, para cada um desses cargos, o risco ou riscos contra os quais se deve oferecer proteção,
as partes do corpo a serem protegidas e o tipo de equipamento de proteção individual ou equipamento
que deve ser utilizado.
c) Escolher equipamentos de proteção individual, mantendo a informação pertinente a este respeito
disponível no local de trabalho e disponibilizando informação sobre cada equipamento.
d) Fornecer gratuitamente equipamentos de proteção individual que devem ser usados
e) Substituir os equipamentos de proteção individual quando necessário.
f) Garantir o uso de equipamentos de proteção individual.
g) Garantir a manutenção dos equipamentos de proteção individual.
h) Garantir a educação e/ou treinamento para a sua utilização e conservação

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Trabalhadores
a) Cumpra os requisitos deste procedimento
b) Use e cuide corretamente dos equipamentos de proteção individual, não danificar os mesmos.
c) Coloque o equipamento de proteção individual após o uso no local indicado para ele, garantindo sua
manutenção.
d) Comunique imediatamente ao seu superior hierárquico qualquer defeito, anomalia ou dano
observado no equipamento de proteção individual utilizado que, na sua opinião, possa implicar a perda
da sua eficácia protetora.
f) Participe do treinamento
Requisitos de um Equipamento de proteção individual
a) Proporcionar o máximo de conforto e seu peso deve ser o mínimo compatível com a eficiência na
proteção.
b) Não deve restringir os movimentos do trabalhador.
c) Deve ser durável e, se possível, a manutenção deve ser feita na empresa.
d) Deve ser construído de acordo com os regulamentos de construção.
e) Deve ter uma aparência atraente.
Classificação dos Equipamentos de Proteção Individual
a) Proteção para a cabeça (crânio).
b) Proteção ocular e facial.
c) Proteção de ouvido.
d) Proteção das vias respiratórias.
e) Proteção de mãos e braços.
f) Proteção de Pés e Pernas.
g) Cintos de Segurança para Trabalho em Altura.
h) Roupas de Trabalho.
i) Vestuário de proteção.
Escolha do Equipamento de Proteção Individual
Para a escolha do equipamento de proteção individual, o responsável pelo posto de trabalho, ou seja,
quem é o responsável pela definição do processo ou atividade, com o apoio do responsável pela
Segurança, deve realizar as seguintes ações:

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a) Analisar e avaliar os riscos existentes que não podem ser evitados ou suficientemente limitados por
outros meios (Redesenhar o processo para evitar o risco, usar meios de proteção coletiva em vez do uso
de proteção individual...)
b) Definir as características que os equipamentos de proteção individual devem atender para garantir
sua função, levando em consideração a natureza e a magnitude dos riscos dos quais devem proteger,
bem como os fatores de risco adicionais que o próprio equipamento de proteção individual ou sua
utilização.
c) Comparar as características dos equipamentos de proteção individual existentes no mercado com as
definidas conforme indicado na letra b) acima.
O gerente, supervisor ou encarregado devem verificar a conformidade do equipamento escolhido com
as condições e requisitos abaixo estabelecidos:
a) Os equipamentos de proteção individual proporcionarão proteção efetiva contra os riscos que
motivam seu uso, sem que eles próprios representem ou causem riscos adicionais ou desconforto
desnecessário.
b) Responder às condições existentes no local de trabalho.
c) Ter em conta as condições anatómicas e fisiológicas e o estado de saúde do trabalhador.
d) Adapte-se ao usuário, após os ajustes necessários.
e) No caso de riscos múltiplos que exijam o uso simultâneo de vários equipamentos de proteção
individual, estes devem ser compatíveis entre si e manter sua eficácia em relação ao risco ou riscos
correspondentes.
f) Os equipamentos de proteção individual utilizados devem atender aos requisitos estabelecidos por lei
ou regulamento em relação ao seu projeto e fabricação.
d) Monitorar se o uso, armazenamento, manutenção, limpeza, desinfecção quando apropriado e reparo
de equipamentos de proteção individual são realizados de acordo com as instruções do fabricante.
e) O equipamento de proteção pessoal só pode ser usado para os usos a que se destina.
f) Os equipamentos de proteção individual destinam-se, em princípio, ao uso pessoal. Se as
circunstâncias exigirem o uso de um equipamento por várias pessoas, serão adotadas as medidas
necessárias para que isso não cause nenhum problema de saúde ou higiene para os diferentes usuários.
g) Assegurar a entrega do equipamento de proteção necessário e a informação sobre a sua utilização
para o desenvolvimento da atividade, devendo o destinatário do equipamento preencher o respetivo
documento comprovativo da recepção do equipamento de proteção individual onde seja
expressamente avisado da obrigatoriedade de seu uso para evitar riscos ocupacionais
h) O incumprimento desta obrigação de utilização de proteção individual por parte dos afetados pela
sua utilização será considerado incumprimento laboral para os efeitos previstos na legislação em vigor a
que corresponda.

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Controle e Inspeção
O gerente/supervisor ou encarregado devem inspecionar trimestralmente todos os equipamentos de
proteção individual pertencentes à sua área de responsabilidade. Qualquer equipamento danificado
deve ser retirado de serviço e marcado como tal.
Treinamento
Todo o pessoal que vai receber os equipamentos de proteção individual, e antes da sua utilização, deve
passar por uma formação sobre a sua utilização e manutenção, orientada pelo gerente. Supervisor ou
encarregado.
A sessão de treinamento deve incluir os seguintes pontos:
a) As condições do trabalho.
b) Os riscos contra os quais estão protegidos, bem como as atividades ou ocasiões em que devem ser
utilizados.
c) Instruções sobre a forma correta de uso e manutenção.
d) Os benefícios da própria equipe.
e) Riscos adicionais derivados do uso do próprio equipamento que não poderiam ter sido evitados.
f) sessões de treinamento para a utilização dos equipamentos de proteção individual, especialmente
quando pela sua especial complexidade o torne necessário.
Registro
O pessoal que recebe treinamento e os equipamentos de proteção individual deve assinar a folha de
registro correspondente ao receber treinamento. Da referida folha de registo deve constar, no mínimo,
a referência à matéria ("Procedimento para garantir a entrega e utilização dos equipamentos de
proteção individual"), o nome do instrutor, a assinatura do instrutor, a data, o nome de quem frequenta
e receber o equipamento, as assinaturas de presença.
A folha de registo deve ser enviada ao responsável por saúde e segurança no trabalho da empresa ou
setor de recursos humanos.
Este registro, juntamente com os documentos de entrega, é um dos registros que devem estar
disponíveis, se for o caso, para qualquer fiscalização a ser realizada pela autoridade trabalhista.

3.3 Investigação de Incidentes


O objetivo da Política de Investigação de Incidentes é garantir que os incidentes sejam investigados de
acordo com a lesão ou potencial lesão de um evento, de acordo com o FILTRANDO INDÚSTRIA
doravante denominada “A Empresa”. Isso ajudará a controlar futuras perdas de recursos humanos e
materiais, identificando e corrigindo atos e condições inseguras que levaram a um incidente. Esta
política se aplica a todos e quaisquer incidentes e quase acidentes relacionados ao trabalho que afetem
funcionários da empresa e outros que estejam realizando trabalho para a empresa.

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Política
Todos os incidentes de segurança, incluindo lesões relacionadas ao trabalho, acidentes, quase acidentes
e danos à propriedade serão relatados e investigados para determinar as causas principais, e
recomendações serão desenvolvidas, comunicadas e implementadas para evitar a recorrência do
incidente. Esta política se aplica a todos os trabalhadores, contratados e associados nas instalações da
Empresa. Todas as entidades que trabalham com a Empresa são obrigadas a relatar todos os tipos de
incidentes à administração, supervisores e/ou representantes de segurança. Se o incidente exigir
atenção médica, ele deve ser relatado assim que a situação médica estiver sob controle.
Responsabilidades
Administração
Participar da investigação de todos os incidentes no nível apropriado com relação à gravidade do
incidente.
Revisar todos os acidentes/lesões de subordinados e implementará ações corretivas e modificações de
segurança e/ou treinamento de funcionários conforme recomendado pela investigação do incidente.
Garantir que o gerenciamento adequado de casos, processos de acidentes/incidentes, métodos de
investigação e relatórios sejam realizados de acordo com as diretrizes da empresa.
Supervisor
Comunicar a autoridade local, através dos meios estabelecidos e dentro do prazo exigido pela legislação
a ocorrência de acidentes conforme determinado por lei.
Deve conduzir a investigação do incidente de maneira oportuna e apropriada às circunstâncias e
gravidade do incidente.
Deve relatar imediatamente acidentes e quase acidentes à administração e realizar uma investigação
inicial, e enviar oportunamente um Relatório de Incidente dentro de 24 horas após o incidente.
Deve aconselhar os trabalhadores novos e antigos sobre a obrigação de relatar todos os incidentes,
incluindo quase acidentes. Recomenda-se um lembrete anual para todos os funcionários relatarem
incidentes.
Trabalhador
Os trabalhadores são responsáveis por informar imediatamente os supervisores sobre acidentes, quase
acidentes, condições inseguras, equipamentos inseguros e práticas inseguras conhecidas.
Os trabalhadores são responsáveis por relatar imediatamente qualquer incidente ou quase acidente.
Os trabalhadores devem participar da investigação do incidente, a menos que não possam fazê-lo
devido a lesões.
Os trabalhadores podem optar por relatar um quase acidente usando o formulário de Relatório de
Incidente de Quase Acidente da empresa ou verbalmente ao seu supervisor, que será responsável pelo
preenchimento do documento

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Representante de segurança
Responsável por auxiliar na investigação de um incidente e garantir que o caso seja gerenciado
adequadamente, trabalhando com supervisores e outros gerentes responsáveis.
Utilizar as informações coletadas durante a investigação de incidentes e quase acidentes para ajudar a
melhorar e manter a segurança geral.
Monitorar as ações corretivas conforme apropriado para remediar uma condição de trabalho,
instalação, equipamento, local ou prática insegura.
Procedimentos
Treinamento
Todo o pessoal será treinado em suas funções e responsabilidades de resposta a incidentes, relatórios e
técnicas de investigação antes de realizar qualquer trabalho. É responsabilidade do supervisor garantir
que todos os trabalhadores afetados sejam devidamente treinados nos processos de investigação de
acidentes/incidentes e nos critérios de relatórios da empresa.
Procedimentos de Investigação de Incidentes
Todos os incidentes de segurança devem ser investigados em tempo hábil (não mais de 24 horas) para
determinar a(s) causa(s) raiz(es) e os fatores contribuintes envolvidos. A extensão da investigação
depende de vários fatores, incluindo a gravidade ou potencial gravidade dos incidentes. Todas as
evidências, como pessoas, posições de equipamentos, peças e papéis, devem ser preservadas,
protegidas e coletadas por meio de anotações, fotografias, depoimentos de testemunhas, sinalização e
apreensão de documentos e equipamentos.
Responder à cena do incidente imediatamente: Se o incidente resultar em lesão ou doença do
funcionário, certifique-se de que o funcionário afetado receba atendimento médico imediato. Tome as
medidas necessárias para prevenir ou minimizar o risco de lesões ou doenças adicionais na área.
Proteja a cena do incidente: A cena do evento deve ser deixada intacta o máximo possível, sem que
nada seja movido ou perturbado até que a investigação seja concluída. Use barricadas, sinais ou outros
meios para isolar o local, alertar sobre perigos e restringir o acesso.
Preservar as evidências: antes e durante a investigação, faça um esforço imediato e cuidadoso para
preservar as evidências necessárias para responder às perguntas-chave sobre o incidente (quem, onde,
o quê, quando, como e por que). Observe e registre evidências perecíveis ou ambientais (como leituras
de instrumentos, configurações do painel de controle e condições climáticas). Use fotografias, esboços e
diagramas para registrar evidências ou condições. Faça anotações detalhadas sobre quaisquer
fotografias, esboços ou diagramas feitos.
Identificar Testemunhas: Ao chegar ao local, identifique as pessoas que estiveram envolvidas no evento
ou que o viram acontecer. Peça-lhes que identifiquem outras pessoas que também estiveram na área e
façam uma lista desses nomes. Testemunhas separadas. Faça com que cada um preencha uma
declaração de testemunha e assine.

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Entrevistar testemunhas: Entrevistar testemunhas individualmente e o mais rápido possível após o


evento. Entreviste primeiro as pessoas diretamente envolvidas (se possível), depois as testemunhas
oculares e os observadores.
Um Relatório de investigação completo deve incluir:
a) Atividade em andamento no momento do evento
b) Sequência de eventos que levam ao evento
c) Resposta de emergência ao evento
d) Tratamento médico fornecido pelos socorristas ao funcionário ferido/doente
e) Fatores contribuintes diretos
f) Ações corretivas tomadas ou planejadas (incluindo datas de conclusão estimadas)
g) Nomes dos indivíduos responsáveis pelas ações corretivas
Ações corretivas
As descobertas iniciais da administração e quaisquer ações corretivas imediatas devem ser
documentadas e enviadas ao representante ou designado da Empresa o mais breve possível após as
notificações do incidente. Os relatórios de quase acidentes são enviados ao representante ou pessoa
designada da Empresa em até 48 horas. O representante ou designado da Empresa revisará cada
incidente para garantir que a investigação seja completa e que todas as ações corretivas imediatas
sejam concluídas, e as ações de acompanhamento de longo prazo sejam claramente definidas com
cronograma e recursos adequados para conclusão.
Requisitos de registros
Elementos de tempo de quando o incidente deve ser relatado
A Empresa comunicará os acidentes de trabalho às agências reguladoras até o primeiro dia útil seguinte
ao da ocorrência, porém, em caso de óbito, a comunicação deve ser imediata. A comunicação é feita
através do registro do comunicado de acidente de trabalho
A Comunicação de Acidente de Trabalho", é um documento obrigatório que as empresas precisam
emitir quando ocorre algum acidente de trabalho, acidente de trajeto (trabalho-casa) ou doença
ocupacional.
A emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho é obrigatória nos casos de acidente de trabalho,
ainda que o trabalhador não tenha sido afastado da sua atividade laboral. Ou seja, ainda que mínimo o
acidente, a empresa devem informar à agência reguladora.
3.4 Conservação Auditiva
FILTRANDO INDÚSTRIA, doravante denominada “A Empresa”, estabeleceu um programa de
Conservação Auditiva para proteger os trabalhadores dos perigos do ruído no trabalho. A Empresa exige
que cada empresa implemente um programa de conservação auditiva quando os trabalhadores
estiverem expostos a níveis de ruído superiores a 85 dB. Não é difícil ultrapassar este nível de ruído em
muitos dos locais de trabalho. Normalmente, níveis de ruído superiores a 85 dB são experimentados ao

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trabalhar com qualquer tipo de picador ou martelo pneumático, serra de metal, esmerilhadeiras e
maquinário pesado. Consulte o anexo I para obter uma lista de alguns níveis de ruído comuns.
Responsabilidades
O Coordenador de Segurança ou pessoa designada é responsável por desenvolver um Procedimento
escrito de Conservação Auditiva e supervisionar o treinamento de todos os trabalhadores da empresa. O
Coordenador de Segurança ou pessoa designada é responsável pelo monitoramento e deste
procedimento.
Escopo
De acordo com a legislação local sobre exposição a ruído ocupacional, está estabelecido o limite
permitido de ruído como 85 dB(A) (decibéis), expresso como uma média ponderada de tempo de oito
horas (8 horas). Este padrão permite a exposição de ruído desprotegida de curto prazo até um máximo
de 115dB (A), som de pico.
O padrão de ruído exige a identificação pelo pessoal de monitoramento dos trabalhadores que podem
estar expostos acima de 85 dB (A), 8 horas, média ponderada de tempo. A proteção auditiva também é
necessária para atividades específicas ou uso de certos tipos de equipamentos.
Procedimentos
A Empresa adotou uma abordagem conservadora em relação aos perigos do ruído ao estabelecer este
programa. Os seguintes elementos estabelecem o programa:
a) Um programa de teste audiométrico
b) Um Programa de Educação e Treinamento de Trabalhadores
c) Monitoramento e Análise dos Níveis de Ruído no Local de Trabalho
d) Fornecimento de controles de engenharia adequados
e) Fornecimento de protetores auditivos
f) Manter registros necessários
Programa de Teste Audiométrico
Cada novo trabalhador cujo trabalho os exponha a “níveis excessivos de ruído” passará por um teste
audiométrico como parte de um exame físico admissional ou dentro de 6 meses após a primeira
exposição de um trabalhador a nível igual ou superior à média ponderada de tempo de 8 horas, para
estabelecer uma linha de base de audiometria com o qual as audiometrias subsequentes poderão ser
comparadas.
Anualmente, todos os trabalhadores expostos a níveis de ruído superiores ao padrão de 85 dB passarão
por um exame audiométrico de acompanhamento para monitorar qualquer alteração significativa em
sua capacidade auditiva. Os trabalhadores serão formalmente notificados se houver qualquer alteração
em sua audição como resultado do teste.

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Os testes audiométricos devem ser realizados por um fonoaudiólogo, otorrinolaringologista ou outro


médico licenciado ou certificado.
Para a obtenção de resultados confiável o equipamento de audiometria deve ser mantido em bom
estado de funcionamento e sua calibração verificada periodicamente.
Um fonoaudiólogo, otorrinolaringologista ou médico revisará as audiometrias com problemas e
determinará se há necessidade de uma avaliação mais aprofundada. A empresa fornecerá ao
responsável por esta avaliação as seguintes informações:
a) Cópia do programa de Conservação Auditiva
b) Audiometria de linha base quando da admissão e a mais recente audiometria do trabalhador a ser
avaliado
c) Medição da pressão sonora de fundo da sala de teste audiométrico
d) Registros de calibração do equipamento de audiometria exigidos pela legislação
Se uma comparação da audiometria anual com o audiometria de linha de base indicar uma mudança de
limite padrão conforme definido pela legislação, o trabalhador será informado desse fato, por escrito,
pela Empresa o mais breve possível.
A menos que um médico determine que a mudança de limite padrão não está relacionada ao trabalho
ou agravada pela exposição ocupacional a ruído, a empresa garantirá que as seguintes etapas sejam
seguidas quando ocorrer uma mudança de limite padrão:
• Um trabalhador que não usa protetores auriculares receberá protetores auriculares, treinado em seu
uso e cuidados e obrigado a usá-los; e
• Um trabalhador que já usa protetores auriculares deve ser reajustado e retreinado no uso de
protetores auriculares e fornecido com protetores auriculares que ofereçam maior atenuação, se
necessário.
• Encaminhar o trabalhador para avaliação clínica audiológica ou exame otológico, conforme o caso,
caso sejam necessários exames complementares ou caso a empresa suspeite que uma patologia médica
do ouvido seja causada ou agravada pelo uso de protetores auditivos.
• Informar o trabalhador da necessidade de exame otológico se houver suspeita de patologia médica do
ouvido não relacionada ao uso de protetor auricular.
Se o teste audiométrico subsequente de um trabalhador cuja exposição ao ruído for inferior a uma
média ponderada de 8 horas de 90 decibéis indicar que uma mudança de limite padrão não é
persistente a Empresa deve:
• Informar o trabalhador sobre as novas interpretações audiométricas
• Pode interromper o uso obrigatório de protetores auriculares para esse trabalhador
Educação e Treinamento do Trabalhador

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Os trabalhadores da Empresa devem ser treinados no uso de equipamentos de proteção auditiva


individual e ter acesso a informações e materiais de treinamento. Cada trabalhador deve saber como
limpar e manter o equipamento de proteção auditiva. O treinamento abrangerá o seguinte:
• O treinamento será para todos os trabalhadores expostos a ruído igual ou superior a 8 horas média
ponderada de tempo de 85 dB
• O treinamento será repetido anualmente para cada trabalhador incluído no programa de conservação
auditiva
• Os efeitos do ruído na audição
• A finalidade dos protetores auditivos, as vantagens, desvantagens e atenuação de vários tipos e
instruções sobre seleção, adaptação, uso e cuidados
• O objetivo do teste audiométrico e uma explicação dos procedimentos do teste
• Acesso a informações e materiais de treinamento
Monitoramento e Medições dos Níveis de Ruído no Local de Trabalho
A Empresa realizará periodicamente ou conforme necessário, medições de nível de ruído no local de
trabalho. Os resultados dessas pesquisas serão disponibilizados aos trabalhadores.
Qualquer área de trabalho ou local da empresa que exceda os níveis de ruído designados permitidos e
que não esteja em conformidade com o padrão de ruído será designada como uma área onde os
protetores auriculares devem ser usados. Quando os sinais são colocados, os trabalhadores devem usar
proteção auditiva. Os sinais podem ser lidos da seguinte forma:
AVISO
PROTETOR AURICULAR
REQUERIDO
NESTA ÁREA
LEMBRE-SE: Um cliente pode determinar se uma unidade ou área de trabalho é classificada como uma
área de alto ruído. Após a decisão, os trabalhadores da empresa serão instruídos a usar a proteção
auditiva adequada.

Fornecer os Controle de Engenharia Adequados


Onde apropriado, a Empresa fornecerá controles de engenharia para reduzir a exposição ao ruído.
Devido à complexidade da maioria dos locais de trabalho, é difícil, se possível, instituir controles de
engenharia eficazes para a maioria das exposições ao ruído. Se for esse o caso, os trabalhadores deverão
usar proteção auditiva adequada.
Fornecer Protetores Auditivos onde necessário

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A Empresa fornecerá protetores auriculares aos trabalhadores necessários se a sua média ponderada de
tempo de 8 horas estiver acima de 85dB (A). A empresa também disponibilizará protetores auriculares a
todos os trabalhadores expostos a média ponderada de tempo acima de 85dB(A) sem ônus para o
trabalhador. Qualquer trabalhador que possa ter uma mudança significativa no limiar do nível de
audição será obrigado a usar proteção auditiva se for exposto a ruído média ponderada de tempo de
85dB. A empresa garantirá que todos os protetores auditivos atendam aos requisitos da legislação local
para este tipo de Equipamento de Proteção Auditiva. A Empresa fará um esforço conjunto para
encontrar o protetor certo para cada trabalhador, aquele que oferece a atenuação certa, seja aceito em
termos de conforto e é seja usado pelo trabalhador.
Responsabilidades:
O cliente irá:
• Determinar todas as fontes de ruído em ou acima de 85dB
• Determinar se o pessoal tem exposições de média ponderada de tempo de 8 horas iguais ou
superiores a cinquenta por cento (50%) do permitido pela legislação
• Revisar as exposições ao ruído anualmente para todas as classificações de trabalho com média
ponderada de tempo
• Exposição igual ou superior a cinquenta por cento (50%)
• Certificar-se de que as audiometrias sejam feitas anualmente para o pessoal cujas exposições de
média ponderada de tempo são iguais ou superiores a cinquenta por cento (50%) do permitido pela
legislação
O Supervisor do Local de Trabalho irá:
• Exigir proteção auditiva em todas as áreas com níveis de ruído iguais ou superiores a 85dB(A) e para
todas as tarefas que gerem tal nível de ruído. Tampão de ouvido deve ser necessário em uma área e/ou
em tarefas com níveis de som superiores a 105dB
• Alertar os trabalhadores sobre possíveis exposições a ruídos perigosos. Os sinais devem ser afixados
em áreas de trabalho nas quais os níveis de som podem exceder 85dB. Estes sinais serão colocados pelo
cliente
• Avaliar a necessidade de controles de engenharia e/ou administrativos para reduzir os níveis de ruído
abaixo de 85 dB e, quando possível, desenvolva um plano para reduzir todas as exposições de pessoal a
menos de cinquenta por cento (50%) do permitido pela legislação
• Disponibilizar proteção auditiva e reforçar seu uso por todos os trabalhadores com exposições de
média ponderada de tempo iguais ou superiores a cinquenta por cento (50%) permitidos pela Legislação
e/ou por aqueles que devem entrar ou trabalhar em áreas onde o nível de ruído é de 85 dB ou superior.
LEMBRE-SE - O cliente determina se uma unidade ou área de trabalho é classificada como área de alto
ruído. Após a determinação, os trabalhadores da empresa serão instruídos a usar a proteção auditiva
adequada.
Manutenção de Registros

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Todos os registros para este programa serão mantidos no escritório. Os registros incluirão:
• Testes audiométricos
• Medição de Níveis de ruido
•Treinamento de trabalhadores
• Controles de engenharia implementados
• Registro de entrega de protetor auditivo
Trabalhos que Requerem Protetores Auditivos
Existem muitos trabalhos ou tipos de trabalho que geralmente produzem níveis de ruído que excedem
intermitentemente ou por curtos períodos a média ponderada de permitida. É política da Empresa exigir
que todos os trabalhadores envolvidos nesses trabalhos usem protetores auriculares.
Protetores Auditivos
Os trabalhadores podem escolher o tipo de proteção auricular que melhor se adapta à sua atribuição e
preferência pessoal entre os listados abaixo. Cada trabalhador obrigado a usar proteção auditiva é
responsável por carregar proteção auditiva consigo. A proteção auditiva é fornecida sem custo para os
trabalhadores.
Proteção auditiva tipo inserção (plug) - A maioria dos plugues auriculares, quando usados corretamente,
têm uma classificação de redução de ruído na embalagem. A maioria dos protetores auriculares tem
Nível de Redução de Ruído de cerca de 30.
Proteção auditiva tipo Concha (Abafadores) - Protetores ajustáveis podem ser usados em três posições:
1. Sobre a cabeça 24, isso depende do Nível de Redução de Ruído do protetor auricular)
2. Sob o queixo 20
3. Atrás da cabeça 20
Calculando o Nível de Proteção auditiva
Para calcular o nível real de proteção auditiva sob o protetor, subtraia 7 dB(A) da Classificação de
Redução de Ruído, divida o número por 2 e subtraia o restante do nível de ruído medido dB (A).
Por exemplo:
• Nível de Redução de Ruído de 29-7 = 22dB (A) ÷ 2 = 11dB(A)
• Nível de Ruído de 95dB(A) -11 = 84 dB(A)
• Portanto este dispositivo oferece um nível de proteção de 11 dB(A)

ANEXO I
A lista a seguir representa algumas atividades e equipamentos de trabalho que exigirão o uso de
proteção auditiva:

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Atividades e/ou Equipamentos que resultam normalmente em nível Nível de Ruído Médio dB(A)
de ruido alto
1. Goivagem a ar 115
2. Compressor de Ar 95
3. Motosserra 107
4. Moedor de Disco elétrico 100
5. Empilhadeira dentro de um reboque 98
6. Equipamento Pesado trabalhando 100
7. Ferramentas de Impacto 108
8. Martelo Picador Pneumático 110
9. Jateamento Abrasivo 100
10. Máquinas de Solda 95

3.5 Proteção Respiratória


O objetivo desta política é estabelecer um programa de proteção respiratória para o FILTRANDO
INDÚSTRIA, doravante denominado “A Empresa”, que garanta que os trabalhadores recebam as
informações, treinamento e equipamentos necessários para se protegerem de vapores nocivos e riscos
respiratórios deficientes em oxigênio no local de trabalho. O programa foi concebido para cumprir as
normas e regulamentos aplicáveis.
Política
É responsabilidade da Administração implementar este programa sem nenhum custo para os
trabalhadores e é responsabilidade do trabalhador cumprir todos os aspectos deste programa. Qualquer
uso voluntário de equipamento de proteção respiratória pelos trabalhadores será regido pelas
disposições deste programa, também sem ônus para os trabalhadores.
Responsabilidades
Gerência
A gerência tem a responsabilidade de supervisionar a implementação desta política e designar
administradores do programa para cada localidade. Esses administradores devem ser adequadamente
treinados e ter a responsabilidades apropriadas para gerenciar totalmente o programa respiratório do
local. O administrador do programa informará, pelo menos anualmente, sobre a eficácia do programa à
Gerência e será autorizado a fazer as alterações apropriadas no programa do local. Os administradores
serão identificados pelo nome no programa do site específico.
Supervisão

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É responsabilidade do supervisor garantir que todos os trabalhadores sob seu controle estejam
totalmente informados sobre os requisitos respiratórios deste programa. Os supervisores devem
garantir que os trabalhadores tenham sido treinados e estejam clinicamente aptos para usar
equipamentos respiratórios com segurança. É dever dos supervisores monitorar a diligência dos
trabalhadores no cumprimento dos procedimentos e tomar as devidas providências quando forem
constatadas deficiências.
Trabalhadores
É responsabilidade do trabalhador conhecer e praticar as informações apresentadas no treinamento.
Especificamente, as responsabilidades do trabalhador são relatar mau funcionamento do equipamento,
verificar a vedação do respirador antes de cada uso e relatar alterações médicas ou físicas que possam
afetar o uso do respirador.
Procedimentos
Análise de Risco
A determinação do risco respiratório começa na fase de planejamento de um trabalho. A Empresa
identificará todos os perigos conhecidos conforme exigido pelo padrão de comunicação de perigos. A
avaliação dos perigos consiste na duração da exposição, potencial de contato e concentrações
conhecidas ou potenciais.
Os métodos aceitáveis para estimar os riscos respiratórios incluem:
• O monitoramento da exposição do trabalhador é o método mais confiável e preciso para determinar a
exposição.
• Uso de dados objetivos – É o uso de dados obtidos de estudos da indústria, associações comerciais ou
de testes conduzidos por fabricantes de produtos químicos. Os dados objetivos devem representar as
maiores exposições a contaminantes prováveis de ocorrer em condições razoavelmente previsíveis de
processamento, uso ou manuseio. Se dados objetivos forem usados para avaliação, os dados devem ser
documentados como parte do programa escrito.
• Abordagem matemática – O uso de propriedades físicas e químicas de contaminantes do ar,
combinado com informações sobre as dimensões da sala, taxas de troca de ar, taxas de liberação de
contaminantes e outros dados pertinentes, incluindo padrões de exposição e práticas de trabalho para
estimar os níveis máximos de exposição no local de trabalho.
• Quando a exposição do trabalhador não puder ser identificada ou razoavelmente estimada, a
atmosfera será considerada imediatamente perigosa à vida e à saúde. Além disso, atmosferas com
deficiência de oxigênio serão tratadas como condições imediatamente perigosas à vida e a saúde.
• A liberação acidental ou resposta de emergência deve ser considerada ao estimar a exposição ao
perigo.
Controle do Perigo
Controles de Engenharia: Esta deve ser a primeira consideração ao avaliar a exposição ao perigo.

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• Substituição de uma substância menos tóxica ou não tóxica por outra mais nociva. Exemplo:
Jateamento com areia preta em vez de areia de sílica.
• Isolamento ou encapsulamento do processo. Exemplo: Pulverizar isolamento de amianto com pasta de
cola para diminuir os níveis de exposição.
• Ventilação para remover a contaminação da área de trabalho antes da exposição. Exemplo: Sistema
mecânico de coleta de poeira instalado para capturar contaminantes e reduzir o acúmulo.
Controles administrativos:
• Especialmente eficaz para estresse repetitivo e controle de estresse por calor, a rotação da tripulação
pode aumentar a produtividade em atmosferas contaminadas.
• Ajuste a duração do turno de trabalho. Em vez de dois turnos de 12 horas, pode ser mais eficaz ter três
turnos de 8 horas.
• Alterar o trabalho programado para limitar o número de trabalhadores expostos. A programação de
outros trabalhos perto da área de exposição pode ser limitada até que a exposição desapareça.
Equipamento de proteção individual para controle de riscos respiratórios devem ser usados como
último recurso e somente quando outros meios de controle não forem práticos ou viáveis. Equipamento
respiratório será fornecido para uso dos trabalhadores contra vapores nocivos e atmosferas com
deficiência de oxigênio. A proteção respiratória pode ser necessária durante a implementação de
controles de engenharia ou em conjunto com outros métodos de controle. Os controles de engenharia
podem apenas diminuir a exposição, mas devem ser implementados juntamente com os dispositivos de
proteção individual. Devem ser fornecidos respiradores aplicáveis e adequados ao fim a que se
destinam.
Uso Voluntário
Alguns trabalhadores, mesmo quando a exposição está comprovadamente abaixo dos limites de
exposição aceitáveis (limite de exposição ocupacional e nível de ação), podem sentir a necessidade do
uso de respiradores a fim de obter um nível adicional de proteção ou conforto.
A empresa pode disponibilizar respiradores para uso voluntário, ou seja, quando solicitado pelos
trabalhadores, ou permitir que utilizem seus próprios respiradores, desde que a empresa se certifique
de que o seu uso não acarretará novos riscos. Se a empresa concordar com o uso voluntário, o usuário
deve:
1. Ler e compreender todas as instruções de uso oferecidas pelo fabricante no que se refere à inspeção,
limpeza, higienização, manutenção, guarda, uso e limitações de uso do respirador;
2. Usar somente respiradores adequados ao risco e com aprovação de acordo com a legislação local;
3. Não apresentar pelos faciais que interfiram na vedação dos respiradores ou prejudiquem o
funcionamento das válvulas.
Além disso, a empresa deve estabelecer por escrito e implementar os seguintes elementos de um
Programa de Proteção Respiratória:

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• Avaliação médica para determinar se o usuário é apto a usar o respirador;


• Instruções e procedimentos acerca de inspeção, limpeza, higienização, manutenção, guarda e uso, de
tal modo que o respirador não represente um risco à saúde do usuário.
Seleção do Respirador
A seleção do respirador adequado pode ser muito complexa e é fundamental para se ter um programa
respiratório eficaz. O Gestor do programa deve solicitar informações de todos os recursos profissionais
disponíveis sobre os controles de exposição.
Os fatores que devem ser considerados incluem:
• A natureza da operação ou processo perigoso
• O tipo de risco respiratório (incluindo propriedades físicas, deficiência de oxigênio, efeitos fisiológicos
no corpo, concentração de material tóxico ou nível de radioatividade no ar, limites de exposição
estabelecidos para materiais tóxicos, concentração permitida no ar permitida para material radioativo e
imediatamente perigoso para concentração de vida ou saúde para material tóxico)
• A localização da área perigosa em relação à área mais próxima com ar respirável
• O período de tempo durante o qual a proteção respiratória deve ser usada
• As atividades dos trabalhadores na área perigosa
• As características físicas e capacidades e limitações funcionais dos vários tipos de respiradores
• Fatores de proteção atribuídos ao respirador listados no Anexo I, Tabela 1
Respiradores para uso em condições imediatamente perigosas à vida e a saúde
A proteção respiratória necessária para condições imediatamente perigosas à vida e a saúde causadas
pela presença de materiais tóxicos, ou uma porcentagem reduzida de oxigênio, é uma combinação de
respirador de ar fornecido sob demanda com suprimento de ar autônomo auxiliar. Para aplicações de
resgate, um equipamento respiratório autônomo de demanda de pressão de peça de face inteira
certificado por regulamentos federais para uma vida útil mínima de trinta minutos é aceitável.
Quando os respiradores são usados em condições de imediatamente perigosas à vida e a saúde, pelo
menos uma pessoa de prontidão deve estar presente em uma área segura. A pessoa de prontidão deve
ter o equipamento adequado disponível para auxiliar o usuário do respirador em caso de dificuldade.
Comunicações (visual, voz, linha de sinal, rádio ou outros meios adequados) devem ser mantidas entre a
pessoa em espera e o usuário. Ao trabalhar na atmosfera em condições imediatamente perigosas à vida
e a saúde, o usuário deve estar equipado com cinto de segurança e cordas de segurança para permitir a
remoção para uma área segura, se necessário. Provisões para resgate que não sejam cintos de
segurança e linhas podem ser usadas, se equivalentes.
Qualidade do ar respirável
Os trabalhadores que usam equipamento de ar respirável fornecido devem ser totalmente treinados em
seu uso.

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O ar respirável certificado é normalmente fornecido por cilindros ou por um compressor. Medidas


apropriadas devem ser tomadas para garantir que todo ar respirável comprimido atenda pelo menos
aos requisitos para ar respirável Grau D de acordo com Occupational Safety & Health Administration, o
ar comprimido respirável deve atender pelo menos aos requisitos para Tipo 1 - Ar respirável grau D
descrito em o padrão ANSI/CGA G-7.1-1989, para incluir:
• Teor de oxigênio (v/v) de 19,5-23,5%.
• Teor de hidrocarbonetos (condensados) de 5 miligramas por metro cúbico de ar ou menos.
• Teor de monóxido de carbono (CO) de 10ppm ou menos.
• Teor de dióxido de carbono de 1.000ppm ou menos; e
• Ausência de odor perceptível.
• Ponto de Orvalho -45,6°C (63ppm) ou (-10°C da menor temperatura esperada)
Os fornecedores de cilindros de ar respirável devem fornecer à Empresa um certificado de análise com
cada entrega certificando que o ar respirável atende aos requisitos para ar respirável Grau D; e que o
teor de umidade no cilindro não exceda um ponto de orvalho de -45,6 graus C a 1 atmosfera de pressão.
O certificado deve conter o nome do fornecedor de ar respirável, o técnico de teste e a data do teste.
Os cilindros de ar respirável devem ser testados e mantidos conforme prescrito nos Regulamentos de
Especificação de Contêineres de Transporte do regulamento federal.
Compressores para fornecimento de ar respirável
Os compressores usados para fornecer ar respirável aos respiradores devem ser construídos e
posicionados de modo a:
• Evitar a entrada de ar contaminado no sistema de abastecimento de ar.
• Minimizar o teor de umidade para que o ponto de orvalho na pressão de 1 atmosfera seja 10 graus F (-
5,56 graus C) abaixo da temperatura ambiente.
• Se necessário para garantir o fornecimento de ar de Grau D ao usuário, forneça filtros e leitos
sorventes purificadores de ar em linha adequados. Todos os filtros, cartuchos e recipientes devem ser
rotulados e codificados por cores com o rótulo de aprovação federal e o rótulo deve permanecer legível.
Leitos absorventes e filtros devem ser mantidos e substituídos ou reformados periodicamente de acordo
com as instruções do fabricante. Deverá ser afixada no equipamento uma etiqueta contendo a data da
última alteração e a assinatura da pessoa autorizada pela empresa a realizar a alteração.
• Para compressores que não são lubrificados com óleo, a Empresa deve garantir que os níveis de
monóxido de carbono no ar respirável não excedam 10ppm.
• Para compressores lubrificados a óleo, a Empresa deve usar um alarme de alta temperatura ou
monóxido de carbono, ou ambos, para monitorar os níveis de monóxido de carbono. Se apenas alarmes
de alta temperatura forem usados, o suprimento de ar deve ser monitorado em intervalos suficientes
para evitar que o monóxido de carbono no ar respirável exceda 10ppm.
• O ar deve ser testado rotineiramente para garantir que atenda aos requisitos de Grau D.

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Além disso, um atendente de reserva deve estar de plantão sempre que os trabalhadores estiverem
usando ar respirável fornecido diretamente por um compressor.
Os acoplamentos de ar respirável devem ser incompatíveis com as saídas de ar não respirável do local
de trabalho ou outros sistemas de gás. Nenhuma substância asfixiante deve ser introduzida nas linhas
de ar respiráveis.
Treinamento
Para proteger os trabalhadores da exposição a riscos respiratórios usando padrões locais ou
internacionais como diretrizes mínimas, todos os trabalhadores que usarem proteção respiratória serão
treinados nesta política. O treinamento será fornecido antes da designação de trabalho onde o
equipamento respiratório for necessário e, posteriormente, anualmente. A formação complementar é
necessária quando existam deficiências nos conhecimentos/habilidades do trabalhador ou quando se
verifique uma alteração do local de trabalho ou do equipamento respiratório que torne obsoleta a
formação anterior. O treinamento incluirá o seguinte:
• Responsabilidades dos trabalhadores e supervisores
• Como, por que, e para quais trabalhos usamos respiradores
• Avaliação de perigos, incluindo limitações de respiradores
• Controle de perigo
• Seleção do respirador
• Avaliação médica
• Teste de vedação do respirador
• Manutenção, cuidado e armazenamento
• Vigilância médica
• Avaliação do programa
Todo o treinamento deve ser conduzido de forma compreensível para o trabalhador e documentado.
• Por que usar proteção respiratória
o A natureza, extensão e efeitos dos perigos respiratórios
o Consequências do ajuste, uso e manutenção inadequados na eficácia do respirador
• Limitações e capacidades do respirador
o Respiradores purificadores de ar que filtram partículas ou absorvem vapores e gases
o Respiradores de suprimento de ar que fornecem ar de uma fonte não contaminada
o Limitações de respiradores em atmosferas IDLH e apenas para uso de emergência
• Como os respiradores são inspecionados, colocados, removidos, como é verificada a vedação e como
devem ser usados

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o O que fazer se os respiradores apresentarem defeitos


o A quem relatar problemas durante o uso
o Técnica adequada para colocar e remover o respirador e como armazená-lo quando não
estiver em uso
o Como verificar a vedação usando o método de pressão positiva e/ou negativa
• Métodos de manutenção e armazenamento
o Inspeção visual de peças para itens desgastados ou defeituosos
o Como manter o respirador limpo e higiênico
o Exigência de desinfetar e higienizar antes de repassar para outros trabalhadores
o Armazenamento adequado em local fresco, limpo e seco, colocando-os em um saco
plástico limpo e lacrado após a secagem
• Sinais e sintomas médicos que podem limitar ou impedir o uso eficaz de respiradores
o Uma consciência das condições físicas que podem indicar sinais de alerta
o Obrigação de relatar sinais e sintomas e oportunidade de reavaliação médica
o Alterações no peso (ganho ou perda)
o Mudanças físicas na estrutura facial
o Alterações na resistência, estabilidade ou saúde geral
o Medicação para doenças
Avaliação Médica
Todos os trabalhadores cuja classificação de trabalho pode exigir o uso de proteção respiratória devem
ser avaliados e certificados por um médico do trabalho registrado como “clinicamente aptos” para usar
um respirador.
Para novas contratações, a avaliação médica deve ser feita antes de qualquer uso de equipamento
respiratório. A partir daí, a avaliação deverá ocorrer no mínimo anualmente. A avaliação médica
consiste, no mínimo, na aplicação de um questionário de saúde atendendo às diretrizes da legislação
local. O Médico do Trabalho deve receber informações complementares da empresa sobre a descrição
da classificação do trabalho, possíveis condições de trabalho e quaisquer equipamentos de proteção
individual adicionais que possam ser exigidos do trabalhador durante o uso de equipamento
respiratório.
Ensaio de Vedação Respiratória
O ensaio de vedação respiratória é exigido de todos os trabalhadores antes de usar um respirador de
ajuste positivo ou negativo. O teste de vedação será específico para o fabricante, modelo e tamanho do
respirador. Este teste deve ser repetido anualmente, ou se houver mudança no equipamento
respiratório. Alguns padrões específicos de substâncias podem exigir testes mais frequentes e ditar um

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protocolo específico, que teria precedência sobre este programa. Uma mudança na aparência física do
trabalhador pode afetar a vedação de um respirador e pode exigir um novo teste. Se o respirador for
inaceitável para o trabalhador devido ao conforto, irritação ou incapacidade de selar, o trabalhador
receberá uma seleção razoável para uma escolha alternativa de respiradores.
O trabalhador será solicitado a usar o respirador proposto por um período de tempo para se familiarizar
com a sensação e ajuste. Nenhum obstáculo pode estar entre o rosto e a superfície de vedação do
respirador, incluindo pelos faciais de crescimento de 24 horas ou mais, costeletas que se estendem para
a superfície de vedação ou cabelos longos o suficiente para impedir o funcionamento adequado do
respirador. Joias, bonés, chapéus, cachecóis e certos equipamentos de segurança devem ser avaliados
como parte do teste de vedação se o trabalhador for autorizado ou obrigado a usá-los durante o
trabalho. Os regulamentos federais não restringem o uso de lentes de contato com respiradores, mas
determinam que o uso de lentes corretivas não interfira na vedação do respirador. Quaisquer
dispositivos adaptativos para correção da visão com equipamento respiratório serão fornecidos sem
custo para o trabalhador. O trabalhador será instruído sobre como verificar em campo o equipamento
respiratório. Os métodos de verificação de vedação positiva e negativa para verificar uma boa vedação
devem ser exigidos antes de cada entrada em uma área de risco respiratório. Essas verificações de
vedação não devem ser consideradas um teste de vedação.
Verificação de Vedação Positiva
Uma verificação de vedação positiva é realizada vedando efetivamente a válvula de expiração e
expirando lentamente. Isso deve criar uma leve pressão positiva dentro da peça facial por um curto
período de tempo. O participante deve ter cuidado para não expirar muito rápido ou pequenos
vazamentos podem ser anulados e/ou grandes vazamentos criados artificialmente.
Verificação de Vedação Negativas
Uma verificação de vedação negativa é realizada vedando efetivamente as portas de inalação do
respirador e inalando lentamente. O participante deve ser capaz de criar uma pressão negativa dentro
do respirador e segurá-lo por um curto período de tempo. Inalar muito rápido pode anular pequenos
vazamentos e/ou criar artificialmente outros vazamentos.
Ensaio de Vedação (Consulte o Anexo III)
• Ensaio de vedação qualitativo - O ensaio de vedação qualitativo é do tipo aprova/reprova baseado na
resposta sensorial à substância utilizada no ensaio.
• Ensaio de vedação quantitativo – utiliza um equipamento para a medida da concentração de partículas
dentro e fora do respirador, calculando assim seu fator de vedação.
Se forem usados testes qualitativos, o trabalhador deve ser informado sobre as limitações de exposição.
Um limite de 10 vezes o nível de exposição permitido para uma duração de 8 horas é a exposição
máxima para uma meia máscara ou respirador de pressão negativa de peça facial inteira.
Protocolo de Fumos Irritantes
O protocolo de fumos irritantes para teste de ajuste qualitativo é muito eficaz, pois é o único agente de
teste que não depende de uma resposta voluntária. Este tipo de teste exige que o testador seja bem

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treinado no uso correto e seguro dos tubos de fumos irritantes. Os tubos de fumos podem ser perigosos
para a saúde se não forem usados adequadamente e em uma sala bem ventilada. Procedimentos passo
a passo específicos são referenciados no Anexo III.
Manutenção e Cuidados
A Empresa providenciará a limpeza e desinfecção, armazenamento, inspeção e reparo dos respiradores
que são entregues aos seus trabalhadores. Existem diretrizes específicas a serem seguidas no Anexo IV
para garantir que os respiradores estejam limpos e desinfetados. Os respiradores designados para uso
exclusivo de um trabalhador devem ser de responsabilidade desse trabalhador manter em condições
sanitárias. Os respiradores distribuídos para mais de um trabalhador devem ser limpos e desinfetados
antes de serem usados por diferentes indivíduos. Respiradores mantidos para uso em emergência,
treinamento ou teste de vedação devem ser limpos e desinfetados após cada uso.
Armazenamento
Os respiradores devem ser armazenados para protegê-los de danos, contaminação, poeira, luz solar,
temperaturas extremas, umidade excessiva e produtos químicos prejudiciais. Eles devem ser embalados
ou armazenados para evitar a deformação da peça facial. Os respiradores de emergência devem, além
disso, ser mantidos acessíveis à área de trabalho e armazenados em coberturas facilmente
identificáveis. Consulte as instruções do fabricante para outras recomendações.
Inspeção
Os respiradores são inspecionados regularmente e os trabalhadores são instruídos sobre como
inspecionar seu respirador. Todos os respiradores usados rotineiramente devem ser inspecionados
antes de cada uso e durante a limpeza. Todos os respiradores de emergência também devem ser
inspecionados pelo menos mensalmente. A inspeção do respirador deve incluir o aperto das conexões e
a condição de várias peças, incluindo, mas não se limitando a, peça facial, alças de cabeça, válvulas,
juntas, tubos de conexão, cartuchos, recipientes e filtros. Além disso, verifique todas as partes elásticas
quanto à deterioração e flexibilidade. A inspeção do aparelho respiratório autônomo deve ser feita
apenas por técnicos treinados e competentes com essa marca e modelo específico de equipamento
respiratório. O técnico que conduz a inspeção deve certificar a inspeção anexando uma etiqueta ou
etiqueta assinada e datada ao equipamento.
Reparos
Equipamentos com defeito, quebrados ou que precisem de reparos devem ser identificados
imediatamente, anexando uma etiqueta vermelha e informando o motivo de estar fora de serviço. Os
reparos no equipamento do respirador devem ser feitos por trabalhadores competentes e somente com
as peças de reposição recomendadas pelos fabricantes. Absolutamente nenhuma substituição de peças
é permitida que não seja autorizada pela aprovação dos regulamentos federais.
Vigilância Médica
Os trabalhadores devem estar cientes das condições médicas que possam impedir ou limitar o uso de
equipamentos respiratórios. Os supervisores devem ser informados quando os trabalhadores tiverem
dificuldades médicas que possam afetar ou ser resultado do uso do respirador. Perigos específicos de
substâncias podem exigir um procedimento de monitoramento médico específico que exija testes

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biológicos. Os trabalhadores serão obrigados a preencher um questionário médico inicialmente e, em


seguida, uma avaliação mais aprofundada na frequência determinada pelo avaliador médico.
Avaliação do Programa
O supervisor monitorará o local de trabalho para aceitação e conformidade com o programa respiratório
escrito. O supervisor abordará questões em que os trabalhadores tiveram problemas respiratórios
deficientes, ou seja, rompimento do cartucho e eficácia do respirador. Os trabalhadores serão
questionados sobre a eficácia do programa e incentivados a oferecer sugestões de melhoria, incluindo
como o protocolo de teste de vedação foi realizado, os procedimentos de manutenção para cuidado e
armazenamento de respiradores e o programa em geral. Auditorias periódicas serão documentadas e
revisadas pelo Gestor do programa. O Gestor do programa informará, pelo menos anualmente, à
Administração sobre a eficácia do programa total.

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Anexo I
Tabela 1: Fatores de Proteção Atribuídos

Notas
1. Inclui a peça quarto facial, a peça semifacial filtrante e as peças semifaciais de elastômeros;
2. A máscara autônoma de demanda não deve ser usada para situações de emergência como
incêndios
3. Os fatores de proteção apresentados são de respiradores com filtros P3 ou sorventes (cartuchos
químicos, pequenos ou grandes). Com filtros classe P2, deve-se usar fator de proteção atribuído
100 devido às limitações do filtro
4. Em situação de emergência, nas quais as concentrações dos contaminantes possam ser
estimadas, deve-se usar um fator de proteção atribuída não maior que 10.000
5. O fator de proteção atribuído não é aplicável para respiradores de fuga

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Anexo II

Seleção do Respirador

A seleção do respirador envolve a revisão de cada operação para: (a) determinar quais perigos podem
estar presentes (determinação de perigo) e (b) selecionar qual tipo ou classe de respiradores pode
oferecer proteção adequada.
Etapas de determinação de Perigos

A natureza do perigo deve ser determinada da seguinte forma:


• Determine quais contaminantes podem estar presentes no local de trabalho.
• Determine se há um Valor Limite Publicado, Limite de Exposição Permissível ou qualquer outro limite
de exposição disponível ou estimativa de toxicidade para os contaminantes. Determine se a
concentração imediatamente perigosa à vida e a saúde para o contaminante está disponível.
• Determine se existe um padrão de saúde abrangente (por exemplo, chumbo, amianto) para os
contaminantes. Nesse caso, pode haver respiradores específicos necessários que influenciam o processo
de seleção.
• Se houver potencial para um ambiente com deficiência de oxigênio, meça o conteúdo de oxigênio.
• Meça ou estime a concentração dos contaminantes.
• Determinar o estado físico do contaminante. Se um aerossol determina ou estima o tamanho da
partícula. Determine se a pressão de vapor do aerossol é significativa na temperatura máxima esperada
do ambiente de trabalho.
• Determine se os contaminantes presentes podem ser absorvidos pela pele, produzir sensibilização da
pele ou ser irritante ou corrosivo para os olhos ou pele.
• Determine, para um ou mais contaminantes de gás ou vapor, se existe um odor, sabor ou
concentração de irritação conhecidos.
Etapas de Seleção

O respirador adequado deve ser selecionado da seguinte forma:


• Se não for possível determinar qual contaminante potencialmente perigoso pode estar presente, a
atmosfera deve ser considerada imediatamente perigosa à vida e a saúde.
• Se nenhum limite ou diretriz de exposição estiver disponível e as estimativas da toxicidade não
puderem ser feitas, a atmosfera deve ser considerada imediatamente perigosa à vida e a saúde.
• Se existir um padrão específico para o contaminante, siga essas diretrizes/requisitos.
• Se houver uma atmosfera com deficiência de oxigênio, o tipo de respirador selecionado dependerá da
pressão parcial e da concentração de oxigênio e da concentração dos outros contaminantes que possam
estar presentes.

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• Se a concentração medida ou estimada dos contaminantes for considerada imediatamente perigosa à


vida e a saúde, consulte “Respiradores para uso em condições imediatamente perigosa à vida e a saúde”
no final deste guia.
• Divida a concentração medida ou estimada de cada contaminante pelo limite de exposição ou diretriz
para obter uma taxa de risco. Quando duas ou mais substâncias estão presentes, deve-se considerar se
há um efeito sinérgico ou combinado da exposição, em vez de considerar cada substância
individualmente. Selecione um respirador com um fator de proteção atribuído maior que o valor da taxa
de risco, conforme listado no Anexo I, Tabela 1.
• Se os contaminantes forem apenas gás ou vapor, selecione um dispositivo com um fator de proteção
atribuído maior que a taxa de risco. A concentração também deve ser inferior à concentração máxima
de uso do cartucho/recipiente.
• Se o contaminante for uma tinta, laca ou esmalte, selecione um respirador aprovado especificamente
para névoas de tinta ou um respirador que forneça atmosfera. (Rótulo de aprovação ou disposição
regulamentar pode impedir o uso de algumas tintas.)
• Se o contaminante for um pesticida, selecione um respirador e um sistema de filtragem
especificamente aprovados para pesticidas ou um respirador que forneça atmosfera. (A etiqueta de
aprovação pode impedir o uso de alguns pesticidas.)
Se o contaminante for um aerossol com tamanho de partícula desconhecido ou menor que 2 µm
(Diâmetro Aerodinâmico Mediano de Massa), deve ser usado um filtro de alta eficiência.
• Se o contaminante for uma fumaça, use um filtro aprovado para fumaça ou um filtro de alta eficiência.
• Se o contaminante for um aerossol com tamanho de partícula superior a 2 µm (Diâmetro
Aerodinâmico Mediano de Massa), qualquer tipo de filtro (pó, fumaça, névoa ou alta eficiência) pode ser
usado.
• Se o contaminante for um gás ou vapor e tiver propriedades de advertência insatisfatórias, geralmente
é recomendado o uso de um respirador com suprimento de atmosfera.
• Quando os respiradores de suprimento de atmosfera não puderem ser usados devido à falta de
suprimento de ar viável ou à necessidade de mobilidade do trabalhador, os dispositivos de purificação
de ar devem ser usados somente se:
o O respirador purificador de ar possui um indicador confiável de fim de vida útil que avisa o
usuário antes da penetração de contaminantes ou,
o Um cronograma de troca de cartucho é implementado com base nos dados de serviço do
cartucho, incluindo estudos de dessorção (a menos que os cartuchos sejam trocados
diariamente), concentração esperada, padrão de uso, duração da exposição e o produto
químico não tem limite máximo.
• Respiradores para uso em atmosferas imediatamente perigosas à vida e a saúde:
o A proteção respiratória necessária para condições imediatamente perigosas à vida e a saúde
causadas pela presença de materiais tóxicos, ou uma porcentagem reduzida de oxigênio, é
uma combinação de respirador de ar fornecido sob demanda com suprimento de ar autônomo

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auxiliar. Para aplicações de resgate, um Aparelho Respiratório Autônomo de demanda de


pressão de peça de face inteira certificado por regulamentos federais para uma vida útil
mínima de trinta minutos é aceitável.
o Quando os respiradores são usados em condições imediatamente perigosas à vida e a saúde,
pelo menos uma pessoa de prontidão deve estar presente em uma área segura. a pessoa de
prontidão deve ter o equipamento adequado disponível para auxiliar o usuário do respirador
em caso de dificuldade. Comunicações (visual, voz, linha de sinal, interfone, rádio ou outros
meios adequados) devem ser mantidas entre a pessoa em espera e o usuário. Ao trabalhar na
atmosfera imediatamente perigosas à vida e a saúde, o usuário deve estar equipado com um
arnês de segurança e corda salva-vidas para permitir a remoção para uma área segura, se
necessário. Provisões para resgate que não sejam arnês e linha de vida podem ser usadas, se
equivalentes.
• Considerações especiais para entrada em espaços confinados em condições imediatamente perigosas
à vida e a saúde não são abordadas nesta política.
Uso e duração dos cartuchos

Concentração Máximo de tempo de


Contaminante (1) uso (2) (Horas)
Máxima
1,3 Butadieno 50 1

Amônia 100 4

Benzeno 10 8

Benzeno 50 4

Químicos não especificados (3) NA 1

Nafta 100 4

Nafta 500 2

Partículas (Incluindo poeira, névoas, fumos de soldagem) NA 8

Dióxido de enxofre 50 8

Hidrocarbonetos totais (como n-hexano) 100 4

Hidrocarbonetos totais (como n-hexano) 500 1


1) Se houver mais de um contaminante, use o menor tempo máximo de uso.
2) Os cartuchos devem ser trocados se o contaminante puder ser detectado dentro da máscara do
respirador, independentemente do tempo máximo de uso.
3) Cartuchos para produtos químicos não listados devem ser usados por apenas 1 hora. Se forem
necessárias informações específicas sobre um determinado produto químico, consulte o Ficha de
Segurança de Produtos Químicos ou seu supervisor.

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Anexo III
Ensaio de Vedação
Se usuário do ensaio não estiver familiarizado com o uso de um respirador específico, deve ser
orientado a colocar a peça facial várias vezes e ajustar as tiras para se tornar familiarizado em definir a
tensão adequada nas tiras.
• A avaliação do conforto deve incluir uma revisão dos seguintes pontos com o trabalhador do ensaio e
permitir que tenha tempo adequado para determinar o conforto do respirador:
o Posição da máscara no nariz
o Espaço para proteção dos olhos
o Espaço para falar
o Posição da máscara no rosto e bochechas
• Os seguintes critérios devem ser usados para ajudar a determinar a adequação do ajuste do
respirador:
o Queixo colocado corretamente
o Tensão adequada da tira, não excessivamente apertada
o Adapta-se à ponte nasal
o Respirador de tamanho adequado para abranger a distância do nariz ao queixo
o Tendência do respirador a escorregar
o Auto-observação no espelho para avaliar ajuste e posição do respirador
• O usuário deve realizar uma verificação de vedação, utilizando os métodos de verificação de vedação
de pressão negativa e positiva. Antes de realizar as verificações de pressão negativa e positiva, o usuário
deve ser instruído a colocar a máscara no rosto, movendo a cabeça de um lado para o outro e para cima
e para baixo lentamente, enquanto faz algumas respirações lentas e profundas. Outra peça facial deve
ser selecionada e testada novamente se o usuário falhar na verificação de vedação.
• O ensaio não deve ser realizado se houver crescimento de pelos entre a pele e a superfície de vedação
da peça facial, como crescimento de barba por fazer, barba, bigode ou costeletas que cruzem a
superfície de vedação do respirador. Qualquer tipo de vestuário que interfira no ajuste satisfatório deve
ser alterado ou removido.
• Se o usuário achar que o ajuste do respirador é inaceitável, terá a oportunidade de selecionar um
respirador diferente e ser testado novamente.
• Regime de exercícios: antes do início do ensaio de vedação, o usuário deve receber uma descrição do
ensaio de vedação e as responsabilidades dele durante o procedimento. A descrição do processo deve
incluir uma descrição do exercício de ensaio que o usuário realizará. O respirador a ser testado deve ser
usado por pelo menos 5 minutos antes do início do teste de vedação.

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• O Ensaio de vedação deve ser realizado enquanto o usuário do ensaio estiver usando qualquer
equipamento de segurança aplicável que possa ser usado durante o uso real do respirador, o que pode
interferir no ajuste do respirador.
• Exercícios do ensaio: Os exercícios do ensaio a seguir devem ser realizados para todos os métodos de
ensaios de vedação. O usuário do ensaio deve realizar exercícios, no ambiente de teste, da seguinte
maneira:
Respiração normal: Na posição normal em pé, sem falar, o usuário deve respirar normalmente.
Respiração profunda: Na posição ortostática normal, o usuário deve respirar lenta e profundamente,
tomando cuidado para não hiperventilar.
Virar a cabeça de um lado para o outro: Parado no lugar, o usuário deve virar lentamente a cabeça de
um lado para o outro entre as posições extremas de cada lado. A cabeça deve ser mantida em cada
extremo momentaneamente para que o usuário possa inalar em cada lado.
Mover a cabeça para cima e para baixo: De pé no lugar, o usuário deve mover lentamente a cabeça para
cima e para baixo. O usuário deve ser instruído a inalar na posição superior (ou seja, ao olhar para o
teto).
Falar: Ler devagar um trecho indicado ou falar de modo que o condutor do ensaio ouça claramente, ou
contar retroativamente a partir de 100.
Careta: Fazer careta, franzir a testa ou sorrir. Este exercício somente deve ser feito quando são
utilizados testes quantitativos
Curvar-se: O usuário deve tentar tocar os pés com as mãos. Este exercício deve ser substituído por
corrida lenta, no mesmo lugar, quando o ensaio de vedação qualitativo ou quantitativo não permitir
este movimento.
Respirar normalmente, como no exercício 1
Cada exercício do ensaio deve ser realizado por um minuto. O usuário deve ser questionado pelo
condutor do ensaio sobre o conforto do respirador após a conclusão do protocolo. Se tornar-se
inaceitável, deve-se tentar outro modelo de respirador. O respirador não deve ser ajustado após o início
dos exercícios do ensaio de vedação. Qualquer ajuste anula o ensaio e o mesmo deve ser repetido.
Protocolo de fumos Irritantes
O executante deste teste segue estes passos para verificar a vedação dos respiradores qualitativos com
Fumos Irritantes.
1. Deixar a pessoa sentir o cheiro em baixas concentrações ao agente de teste, para familiarizar-se com
o odor característico.
2. Utilizar o respirador pelo menos 10 minutos antes de realizar o ensaio.
3. Conectar um tubo plástico na extremidade do bulbo de borracha.
4. Quebrar as duas ampolas colocadas no interior do tubo plástico, utilizando a ponta dos dedos.

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5. Avisar ao usuário que os fumos podem irritar os olhos e que, portanto, convêm que fiquem fechados
durante a realização do ensaio
6. Dirigir a corrente de fumos irritantes para a zona de vedação do respirador. Deve-se iniciar o ensaio
com a extremidade do tubo de fumaça afastado a 30cm da peça facial e movimentando, sempre o tubo
ao redor de todo o perímetro do pelo facial, aproximar do rosto gradualmente, com incrementos de 3
cm.
7. Notificar a pessoa para iniciar os exercícios previstos
8. Se a pessoa sentir o cheiro irritante, a passagem de ar pelo tubo de fumaça deverá ser suspensa o
respirador rejeitado. Escolher outro respirador para novo ensaio.
9. Quando o respirador for considerado aprovado (a pessoa não sentiu o cheiro irritante), deve-se deixar
que a pessoa após o teste sinta o cheiro do teste, para verificar se ela reage ao estímulo. Se ela não
sentir o cheiro, o ensaio de vedação deverá ser desconsiderado e deve ser aplicado um teste qualitativo
ou quantitativo diferente.
Anexo IV
Procedimento de Limpeza do Respirador

Esses procedimentos são fornecidos como orientação ao limpar os respiradores. Eles são de natureza
geral, e o gestor, como alternativa, pode usar as recomendações de limpeza fornecidas pelo fabricante
dos respiradores usados por seus funcionários, desde que tais procedimentos sejam tão eficazes quanto
os listados aqui. Eficácia equivalente significa simplesmente que os procedimentos utilizados devem
atingir os objetivos estabelecidos (ou seja, devem garantir que o respirador seja adequadamente limpo
e desinfetado de maneira a evitar danos ao respirador e não causar danos ao usuário).
• Remova os filtros, cartuchos ou recipientes. Desmonte as peças faciais removendo diafragmas de voz,
conjuntos de válvulas de demanda e demanda de pressão, mangueiras ou quaisquer componentes
recomendados pelo fabricante. Descarte ou repare quaisquer peças defeituosas.
• Lave os componentes em água morna (no máximo 43°C), com detergente suave ou produto de
limpeza recomendado pelo fabricante. Uma escova de cerdas duras (não de arame) pode ser utilizada
para facilitar a remoção da sujeira.
• Enxágue bem os componentes em água limpa e morna (no máximo 43°C), de preferência água
corrente. Drenar.
• Quando o limpador usado não contém um agente desinfetante, os componentes do respirador devem
ser imersos por dois minutos em um dos seguintes:
o A solução de hipoclorito (50ppm de cloro) é feita adicionando aproximadamente 1ml de
alvejante a 1 litro de água a 43°C, ou,
o Solução aquosa de iodo (50ppm de iodo) feita pela adição de aproximadamente 0,8 ml de
tintura de iodo (6-8 gramas de amônio e/ou iodeto de potássio/100cc de 45% de álcool) a 1
litro de água a 43°C, ou,

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o Outros produtos de limpeza disponíveis comercialmente de qualidade desinfetante


equivalente, quando usados conforme as instruções, se seu uso for recomendado ou aprovado
pelo fabricante do respirador.
• Enxágue bem os componentes em água limpa e morna (no máximo 43°C), de preferência água
corrente. Drenar. A importância do enxágue completo não pode ser subestimada. Detergentes ou
desinfetantes que secam nas peças faciais podem causar dermatite. Além disso, alguns desinfetantes
podem causar deterioração da borracha ou corrosão de peças metálicas se não forem completamente
removidos.
• Os componentes devem ser secos à mão com um pano limpo sem fiapos ou ao ar.
• Remontar a peça facial, substituindo filtros, cartuchos e recipientes quando necessário.
• Teste o respirador para garantir que todos os componentes funcionem corretamente.

3.6 Retenção de Arquivos e Registros Médicos


Propósito
O objetivo desta seção é fornecer aos trabalhadores e seus representantes designados o direito de
acesso à exposição relevante e aos arquivos e registros médicos para cumprir as responsabilidades sob a
regulamentação federal. O acesso dos trabalhadores e seus representantes é necessário para gerar
melhorias diretas e indiretas na detecção, tratamento e prevenção de doenças ocupacionais.
Escopo
Esta seção se aplica a todas as exposições, arquivos e registros médicos do trabalhador, e suas análises,
feitas ou mantidas de qualquer maneira, incluindo uma base interna ou contratual. FILTRANDO
INDÚSTRIA; Doravante denominada “A Empresa” deve assegurar que os requisitos de preservação e
acesso desta seção sejam cumpridos, independentemente da maneira como os arquivos e registros são
feitos ou mantidos.
Manutenção dos Registros
O encarregado de Recursos Humanos é responsável por manter e fornecer acesso aos arquivos e
registros médicos ocupacionais dos trabalhadores. Esses arquivos e registros são mantidos
separadamente de outros arquivos e registros de trabalhadores. Todos os arquivos e registros médicos
serão mantidos de acordo com os requisitos locais, da empresa e jurisdicionais.
Arquivos e registros médicos são arquivos e registros relativos ao estado de saúde de um trabalhador,
feitos ou mantidos por um médico do trabalho responsável.
Os prontuários médicos consistem em:
• Questionários médicos e de emprego ou históricos (incluindo descrição do trabalho e exposições
ocupacionais), por exemplo: Agentes Patógenos Contidos no Sangue, Amianto, Produtos Químicos
perigosos, entre outros.

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• Os resultados dos exames médicos (admissional, mudança de função e periódicos) e exames


laboratoriais (incluindo tórax e outros exames de raios-X feitos para fins de estabelecimento de uma
linha de base ou detecção de doença ocupacional e todo monitoramento biológico não definido como
um “registro de exposição do funcionário”),
• Opiniões médicas, diagnósticos, notas de progresso e recomendações,
• Registros de primeiros socorros,
• Descrições de tratamentos e prescrições,
• Queixas médicas de funcionários.
O prontuário do trabalhador deve ser mantido pela empresa, no mínimo, por 20 (vinte) anos após seu
desligamento, exceto em caso de previsão diversa constante na legislação local
Mediante solicitação por escrito feita por uma pessoa legalmente habilitada para tal, a Empresa
removerá todos os dados pessoais antes de liberar os arquivos e registros médicos e de exposição.
Acesso aos Arquivos e Registros
Cada trabalhador ou representante designado tem o direito de solicitar acesso aos seus arquivos e
registros. A empresa deve garantir que o acesso seja fornecido em tempo, local e maneira razoáveis. A
empresa fornecerá cópia do prontuário médico no prazo de 15 (quinze) dias úteis.
Registros ou cópias serão fornecidos sem nenhum custo para o trabalhador.
Transferência de Arquivos e Registros
Sempre que deixar de fazer negócios, a empresa deve transferir todos os arquivos e registros de que
trata esta seção para a empresa sucessora. A empresa sucessora deve receber e manter esses arquivos e
registros.
Sempre que cessar a atividade e não houver empresa sucessora para receber e manter os arquivos e
registos sujeitos a esta norma, a empresa notificará os trabalhadores afetados dos seus direitos de
acesso aos arquivos e registos pelo menos três (3) meses antes da cessação da atividade.

3.7 Plano de Resposta a Emergências


Propósito
O objetivo de um Plano de Ação de Emergência é proteger os trabalhadores contra ferimentos graves,
perda de propriedade ou perda de vida, no caso de uma emergência real ou potencial. Uma emergência
pode incluir, mas não se limitar a, qualquer um dos seguintes: incêndio, tornado, terremoto, ameaça de
bomba, derramamento de produtos químicos perigosos ou atirador ativo.
Responsabilidades
• Gerencia: Facilitar os meios para que o presente plano se desenvolva segundo o definido.
• Supervisor: Coordenar as ações indicadas mediante contingências ou emergências.

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• Encarregado de Saúde e Segurança: Capacitar o pessoal com respeito ao Plano de Ação de


Emergências. Efetuar a investigação do acontecimento.
• Pessoal operacional: Conhecer e cumprir com o Plano de Ação de Emergência.
Procedimento
O planejamento de preparação e resposta a emergências é um fator importante para garantir a
segurança do trabalhador, proteger o meio ambiente, a segurança pública e os ativos da empresa.
Portanto, as operações não exigem que nenhum trabalhador continue operando equipamentos críticos
durante uma evacuação de emergência. Após uma evacuação de emergência, nenhum trabalhador pode
entrar novamente no prédio até que seja autorizado.
Uma cópia escrita do Plano de Ação de Emergência deve ser mantida no local de trabalho e disponível
aos trabalhadores para revisão.
Treinamento
O responsável pela área de saúde e segurança tem a responsabilidade geral de designar e treinar
trabalhadores para auxiliar em uma evacuação segura e ordenada, bem como implementar este plano e
atualizá-lo conforme necessário. Além disso, responsável pela área de saúde e segurança ajudará
qualquer trabalhador que precise de mais informações sobre o plano ou uma explicação de suas funções
no plano. Todos os trabalhadores devem ser treinados nas seguintes áreas:
• O sistema de alarme
• Vários tipos de cenários de emergência (incêndio, vazamento de produtos químicos, raios etc.)
• Meios preferenciais de relatar incêndios e outras emergências
• Procedimentos de fuga de emergência e determinação de rota
• Procedimentos para contabilizar todos os trabalhadores após a conclusão da evacuação de emergência
• Resgate e tarefas médicas para os trabalhadores que os executam
• Áreas de reunião designadas (Ponto de encontro)
É necessário treinamento de atualização; (1) Quando o plano é desenvolvido ou o trabalhador é
designado inicialmente para um trabalho, (2) Quando as responsabilidades do trabalhador sob o plano
mudam, ou (3) Quando o plano é alterado.
Alertando Ocupantes do Edifício
Os trabalhadores que descobrirem um incêndio, condição de fumaça ou qualquer outra emergência
devem ativar o sistema de alarme de incêndio e fazer um anúncio verbal imediatamente.
Procedimento de Evacuação
Quando o alarme de incêndio soar ou um anúncio verbal for feito, todos os trabalhadores devem
garantir que os trabalhadores próximos estejam cientes da emergência, desligue rapidamente o
equipamento operacional, feche as portas e saia do prédio.
Todos os trabalhadores devem prosseguir para sua Área de Reunião Designada por meio de suas saídas
primárias ou alternativas e aguardar mais instruções de seu Monitor de Segurança.

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LEMBRE-SE R.A.C.E
Resgate: Ao descobrir um incêndio, resgate as pessoas em perigo imediato, se puder fazê-lo sem se
colocar em perigo.
Alarme: soe o alarme puxando uma caixa de incêndio e ligue para o telefone do corpo de bombeiros de
uma distância segura.
Confinar: Feche todas as portas, janelas e outras aberturas.
Evacuar: Evacuar o edifício.

Ponto de encontro designado


Quando um alarme soar ou um anúncio verbal for feito, todos os ocupantes seguirão para a saída mais
próxima e se reunirão na área de reunião designada ou “Ponto de Encontro” que é retratada nos mapas
de evacuação de emergência das instalações em toda a instalação. O “Ponto de Encontro” é designado
para ser local de encontro seguro para todos os trabalhadores. Assim que a evacuação for concluída, o
Monitor de Segurança realizará uma contagem. O “Recepcionista” terá a responsabilidade de trazer a
“Lista de pessoas” para o ponto de encontro para prestar contas de todos os trabalhadores e visitantes
após a evacuação.
Resgate & Tarefas Médicas
• Não mova trabalhadores feridos.
• Sempre mantenha os trabalhadores feridos deitados, cobertos e aquecidos.
• Somente trabalhadores treinados realizarão tarefas médicas e de resgate.

3.8 Proteção Contra Incêndio


Propósito
A Política de Prevenção/Proteção contra Incêndio destina-se a fornecer conformidade com todos os
regulamentos relacionados e práticas de trabalho seguro padrão. O objetivo da política é prevenir
incêndios e fornecer diretrizes para ação se ocorrer um incêndio.
O programa de prevenção de incêndios combina as seguintes políticas:
• Política de Equipamentos de Proteção Individual
• Política de Segurança Elétrica
• Plano de Ação de Emergência
Essas políticas abrangem métodos usados para evitar incidentes, resposta a incidentes e treinamento
especializado necessário em caso de incêndio.
As questões abordadas nas políticas acima incluem, mas não estão limitadas a:
• Procedimento de Evacuação

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• Treinamento de Extintores
• Treinamento Básico de Segurança de Processo (se aplicável)
• Treinamento de Segurança de Trabalho a Quente (se aplicável)
• Treinamento de Segurança de Entrada em Espaço Confinado (se aplicável)
• Treinamento de suporte de vida de emergência
• Treinamento em Dispositivos de Proteção Respiratória (se aplicável)
• Programas de garantia de aterramento
Política
Os trabalhadores devem ser informados sobre as ações apropriadas a serem tomadas em caso de
incêndio. Isso inclui, mas não está limitado a: procedimentos de notificação e evacuação. SALIENTA-SE
que em nenhum momento a tarefa de combate a incêndios substitui as funções principais de um
funcionário de:
• Garantir sua própria segurança pessoal e a segurança dos outros.
• Relatar o incidente à autoridade competente e garantir a responsabilidade pessoal para você e todos
os subordinados no local de trabalho, de acordo com a política da empresa e do cliente.
Procedimentos
• Todos os trabalhadores são responsáveis por boas práticas de limpeza para aprimorar os métodos de
prevenção de incêndios. Os supervisores serão responsabilizados pela limpeza de seus locais de
trabalho.
• Se aplicável, as máquinas de solda serão equipadas com um dispositivo de proteção contra faíscas.
• Somente recipientes aprovados serão usados durante as operações de abastecimento. Estes devem
ser do tipo de fechamento automático.
• Líquidos combustíveis e inflamáveis devem ser manuseados e armazenados em recipientes, armários e
áreas aprovados projetados para prevenção de incêndio. Todos os materiais combustíveis e inflamáveis
serão manuseados e armazenados em conformidade com os regulamentos aplicáveis e os requisitos do
cliente. A quantidade de material inflamável/combustível deve ser reduzida ao mínimo no local de
trabalho.
• As faíscas de soldagem, corte e retificação devem ser contidas.
• As áreas de trabalho a quente devem ser mantidas molhadas e um extintor de incêndio e mangueira
devem ser mantidos em cada local de trabalho.
• Trapos oleosos devem ser imediatamente descartados em recipientes designados para resíduos
perigosos.
• Nenhum trabalho a quente deve ser realizado sem uma Permissão de Trabalho a Quente.

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• Todas as entradas de veículos nas áreas de processo requerem uma autorização ou permissão do
operador.
• Deve se utilizar um dispositivo de aterramento para descarregar e evitar cargas estáticas durante a
transferência de líquidos inflamáveis de um recipiente a outro.
• Relate todos os derramamentos ou odores suspeitos imediatamente.
• Os extintores de incêndio devem ser mantidos em áreas de fácil acesso aos trabalhadores. Somente
extintores de incêndio aprovados devem ser usados. Eles devem ter uma etiqueta de inspeção anexada
e ser mantidos totalmente carregados, prontos para operar. Os extintores de incêndio portáteis devem
ser inspecionados mensalmente e anualmente com documentação que comprove o cronograma de
inspeção e manutenção. O treinamento é fornecido a todos os trabalhadores que usam ou podem usar
extintores de incêndio. O treinamento sobre extintores de incêndio incluirá os princípios gerais de uso
de extintores e incêndios e os perigos envolvidos no combate a incêndios em estágio incipiente.
• NUNCA coloque você ou outras pessoas em risco ao tentar extinguir um incêndio incipiente.
• NÃO USE mangueiras de incêndio maiores que 1-3/4”, a menos que seja totalmente treinado como
bombeiro industrial.
• NUNCA tente extinguir um incêndio alimentado por combustível pressurizado.
• NÃO direcione o esguicho de combate a incêndio com um jato direto para qualquer tipo de incêndio
de GLP. Esta ação pode extinguir o incêndio, produzindo uma nuvem de vapor de GLP capaz de detonar.
• NÃO USE monitores de combate a incêndio, pois a força pode danificar equipamentos pequenos e
alguns equipamentos de alta liga de cromo não podem ser aplicados com água, pois podem ocorrer
rachaduras.
• NÃO APLIQUE água em qualquer liberação ácida ou cáustica, pois pode causar uma reação violenta.
Além disso, ácidos ou cáusticos de baixa concentração tornam-se extremamente corrosivos, causando
uma condição de vazamento crescente.
Em caso de um incêndio
• Fique calmo
• Apague o fogo apenas quando estiver claramente dentro de suas habilidades e do equipamento
disponível
• Saiba a localização do alarme mais próximo e como ativar o sistema de emergência
• Conheça as rotas de evacuação e pontos de encontro
• Se o fogo não puder ser extinto, deixe a área imediatamente e reporte-se à sua área de evacuação
• Aguardar mais instruções do comandante do Incidente ou pessoal responsável designado
Ciência Básica do Fogo
A combinação de combustível, calor e oxigênio é igual ao conhecido triângulo do fogo. Para entender
melhor o fogo, um quarto fator é adicionado, uma reação molecular em cadeia. Isso se deve ao fato de

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que o fogo resulta de uma série de reações nas quais complicadas moléculas “quebram-se” em
fragmentos facilmente oxidáveis. A interrupção dessa cadeia, juntamente com a remoção de
combustível, calor ou oxigênio, é reconhecida como um método de extinção de incêndio por meio do
uso de extintores de pó químico seco.

Combustível
Reação
Combustível Calor molecular em
Oxigênio
cadeia

Oxigênio
Calor
• Energia térmica: pode se produzir pela construção (composição) ou rompimento (decomposição) das
moléculas por calor ou por uma solução quando os materiais se dissolvem em líquido, ou por
combustível.
• Transferência de calor: uma lei de física que afirma que o calor tende a fluir para cima a partir de
substância ou lugar quente a partir de uma substância ou lugar frio. Isto é por meio da condução
(transferência de calor através de um meio como os metais) ou por convecção (transferência de calor
com um meio geralmente circulatório).
• Combustíveis: sustâncias que se queimam quando se aplica calor. Os combustíveis mais comuns não
são elementos puros como o carbono, sim compostos e misturas tais como papel e madeira.
• Oxigênio: constituem uma parte importante dos oceanos e da crosta terrestre, e a 5ª. parte de nossa
atmosfera. O oxigênio atmosférico é a fonte principal de oxigênio que mantem a combustão. O
oxigênio não se queima por si só, no entanto, sem ele, a combustão é impossível. A combustão normal
é a combinação de combustíveis com o oxigênio sob a influência de calor.
• Combustão: uma rápida oxidação ou combinação química acompanhada de calor.
• Oxidação: processo que ocorre pela perda de um ou mais elétrons de um elemento ou composto
químico.
• Combustão espontânea: processo que ocorre quando uma substância com temperatura de
autoignição relativamente baixa começa a liberar calor.
Classes de Incêndios
• Classe A: materiais combustíveis sólidos (madeira/papel/têxteis)
• Classe B: líquidos inflamáveis (gasolina/óleo/graxa)
• Classe C: eletricidade (cabos/geradores/motores)
• Classe D: metais combustíveis (formas finamente divididas, aparas)

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• Classe K: cozinha (azeites/graxa)


Tipos de Extintores de Incêndio
• Água: extintor para incêndios de combustíveis sólidos
• Pó químico seco ou CO2: extintores para incêndios de equipamentos elétricos e para incêndios de
líquidos inflamáveis
• Pó químico seco multipropósito: extintor para incêndios de combustíveis sólidos, líquidos e de
equipamentos elétricos
• Espuma: agente extintor para incêndios de hidrocarbonetos

3.9 Primeiros Socorros


Propósito
FILTRANDO INDÚSTRIA, doravante denominada “A Empresa”, está comprometida com a segurança e a
saúde dos trabalhadores e em garantir atendimento médico imediato para lesões que ocorram no
trabalho sejam gerenciadas adequadamente.
Escopo
Este programa se aplica a todos os trabalhadores, visitantes e contratados sob responsabilidade da
empresa.
Responsabilidades
Responsabilidades da Empresa
Certifique-se de que todos os trabalhadores recebam treinamento que explique os procedimentos de
primeiros socorros.
Determine quem deve ser treinado para prestar primeiros socorros com as práticas e técnicas
apropriadas, incluindo a resposta a perigos específicos do local.
Certifique-se de que o plano de resposta a primeiros socorros, a quantidade de pessoal treinado em
primeiros socorros, equipamentos e todos os outros controles de risco reflitam os riscos do local de
trabalho, conforme determinado nas análises de riscos do trabalho e nas inspeções do local de trabalho.
Certifique-se de que os kits de primeiros socorros permaneçam totalmente abastecidos e que qualquer
equipamento de resposta a emergências esteja em boas condições.
Responsabilidades do Trabalhador
Siga o programa de primeiros socorros.
Se treinado em primeiros socorros, preste cuidados conforme necessário.
Procedimentos
Treinamento de primeiros socorros

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Instalações médicas e de primeiros socorros serão disponibilizadas no local. Na ausência de instalações


médicas, deve haver um número suficiente (mas não menos que um) de trabalhadores em cada turno
certificados em primeiros socorros e reanimação cardiopulmonar para fornecer atendimento médico
adequado de primeira resposta.
Cada socorrista designado receberá treinamento e terá um certificado válido em treinamento de
primeiros socorros de uma entidade ou profissional reconhecidamente autorizado.
Kit de Primeiros Socorros
A Empresa disponibiliza um Kit de Primeiros Socorros no local. Todos os trabalhadores devem saber a
localização do Kit de Primeiros Socorros e devem notificar seu supervisor se precisarem usar o Kit de
Primeiros Socorros. Se um trabalhador tiver uma lesão ou doença relacionada ao trabalho que exija
assistência médica profissional, ele deve notificar seu supervisor o mais rápido possível.
FILTRANDO INDÚSTRIA, deve inspecionar os kits de primeiros socorros antes que os kits sejam enviados
para cada trabalho e mensalmente para garantir que cada kit tenha a quantidade necessária de
suprimentos.
Tratamento Médico
Tratamento médico não emergencial
Para lesões relacionadas ao trabalho não emergenciais que requerem assistência médica profissional, a
administração deve primeiro autorizar o tratamento. Se um trabalhador sofrer uma lesão que exija
tratamento além dos primeiros socorros, ele deve:
• Informar seu supervisor
• Prover detalhes para a conclusão do relatório de investigação do acidente
• Os trabalhadores devem usar o chuveiro/ducha de emergência ou lava olhos mais próximo no caso de
um trabalhador acidentalmente derramar ou espirrar produtos químicos ou líquidos prejudiciais em
suas roupas ou corpo
Tratamento Médico de Emergência
Se um trabalhador sofrer uma lesão grave que exija tratamento de emergência:
• Os trabalhadores feridos devem pedir ajuda e procurar ajuda de um colega de trabalho ou supervisor
imediatamente.
• Um trabalhador treinando prestará primeiros socorros de emergência e solicitará assistência para
transporte para a emergência do hospital local ou outros recursos conforme necessários.
• Antes do início de um trabalho, a Empresa garantirá que sejam tomadas providências para transportar
os trabalhadores feridos do local de trabalho para o centro de saúde mais próximo.
• O número de telefone do serviço de ambulância deve ser afixado de forma visível e fornecido a todos
os funcionários para atendimento a uma condição de emergência.

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• Se uma ambulância não estiver disponível, a Empresa garantirá que outro transporte esteja disponível
para acomodar os feridos. Este transporte irá:
o Ser adequado, considerando a distância a ser percorrida e os tipos de doenças agudas ou
lesões que podem ocorrer no local de trabalho.
o Proteger os ocupantes das intempéries
o Ter sistemas que permitam aos ocupantes se comunicarem com o estabelecimento de saúde
para o qual o trabalhador ferido ou doente está sendo levado
o Ser capaz de acomodar uma maca e um acompanhante, se necessário
• Fornecer detalhes para a conclusão do relatório de investigação do acidente.
3.10 Programas Gerais
3.10.1 Uso de Detector de gás

Proposito
Para garantir o uso adequado e a precisão dos monitores de gás, que serão usados onde possam existir
gases perigosos.
Escopo
Esta seção se aplica a todos os trabalhadores que usarão um monitor de gás pessoal ou realizarão
trabalho em um local de trabalho onde o monitoramento contínuo do ar seja necessário para o serviço
fornecido pelo FILTRANDO INDÚSTRIA, doravante denominada “A Empresa”.

Procedimentos
Compreendendo os limites de exposição ocupacional
Antes de entrarmos na detecção de gás, é importante entender o que são Limites de Exposição
Ocupacional e por que eles são importantes. Os Limites de Exposição Ocupacional são estabelecidos por
agências reguladoras. Esses limites estabelecem a exposição máxima a uma substância perigosa que um
trabalhador pode experimentar com segurança durante um dia típico de trabalho de 8 horas.
Os limites de exposição ocupacional geralmente são medidos em partes por milhão (ppm) ou miligramas
por metro cúbico (mg/m³) e podem variar de acordo com a substância específica e agência reguladora. A
empresa é legalmente obrigada a cumprir os Limites de Exposição Ocupacional e garantir que seus
trabalhadores não sejam expostos a níveis perigosos de gases no local de trabalho.
Detecção de gás
A detecção de gás é o processo de uso de equipamentos especializados para monitorar a presença de
gases perigosos no local de trabalho. Os detectores de gás podem ser portáteis ou estacionários e são
projetados para detectar um ou mais tipos específicos de gases. Existem vários tipos de sistemas de
detecção de gás disponíveis, incluindo:

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1. Detectores de gás único: Esses detectores são projetados para detectar um gás específico, como
monóxido de carbono ou sulfeto de hidrogênio.
2. Detectores multigás: Esses detectores são projetados para detectar vários gases simultaneamente e
são ideais para ambientes onde vários gases podem estar presentes.
3. Sistemas Fixos de Detecção de Gás: Esses sistemas são instalados permanentemente em um local
específico e são projetados para detectar gases em uma determinada área, como uma fábrica ou
laboratório.
4. Sistemas de Detecção de Gás Sem Fio: Esses sistemas usam tecnologia sem fio para transmitir leituras
de gás para um sistema de monitoramento central, permitindo monitoramento e alerta em tempo real.
Detecção de gás e limites de exposição ocupacional
A detecção de gás desempenha um papel crítico na garantia da conformidade com os Limites de
Exposição Ocupacional e na proteção dos funcionários contra gases perigosos no local de trabalho. Ao
monitorar a presença de substâncias perigosas, os empregadores podem tomar medidas adequadas
para controlar os riscos associados à exposição a essas substâncias.
A detecção de gás pode ser usada em uma variedade de ambientes de trabalho, como fábricas,
laboratórios e refinarias de petróleo. Nesses ambientes, os detectores de gás são normalmente usados
para monitorar a presença de gases como monóxido de carbono, sulfeto de hidrogênio, amônia, cloro e
dióxido de enxofre.
Ao selecionar um detector de gás, é importante escolher um projetado para detectar o gás específico ou
gases presentes no local de trabalho. Os empregadores também devem garantir que os detectores de
gás sejam regularmente calibrados e mantidos de acordo com as instruções do fabricante.
Os detectores de gás podem disparar um alarme quando a concentração de um determinado gás atinge
um determinado nível. Isso pode ajudar a alertar os funcionários sobre a presença de gases perigosos e
permitir que eles tomem as medidas apropriadas, como evacuar a área ou usar equipamentos de
proteção individual.
A detecção de gás é uma ferramenta importante para proteger os funcionários da exposição a gases
perigosos no local de trabalho. Ao monitorar a presença de substâncias perigosas e garantir a
conformidade com os Limites de Exposição Ocupacional, os empregadores podem tomar as medidas
apropriadas para controlar os riscos associados à exposição a essas substâncias.
Serviços
Trabalhadores e gerentes também devem garantir que seus monitores de gás e peças relacionadas
sejam inspecionados e mantidos de forma regular e adequada. Os monitores de gás se deterioram com
o tempo e as faixas de sensibilidade degradantes são baseadas no tipo de sensor e nas condições de
operação.
Os trabalhadores devem continuar realizando a manutenção de acordo com o manual do produto e a
política da empresa. Eles também devem lembrar que os agentes virais podem ficar presos e entupir
bombas ou filtros de instrumentos. Os administradores devem incluir quaisquer acessórios ou

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equipamentos auxiliares no processo de inspeção, pois danos a esses componentes também podem
afetar o desempenho do instrumento.
É melhor manter um cronograma de manutenção para todos os equipamentos de detecção de gás.
Recomendamos que os monitores de gás sejam reparados e calibrados pelo menos a cada seis meses
para garantir que ainda estejam lendo e medindo as concentrações de gás com precisão. Tripulações e
trabalhadores devem usar apenas detectores que estejam em boas condições e funcionando
corretamente. Abaixo como verificar e calibrar os detectores.
Teste de Exposição Rápida – para verificar a funcionalidade (diariamente)
O teste de exposição rápida é a única maneira de garantir que os sensores e o alarme do detector de gás
portátil estejam funcionando corretamente. O teste de exposição rápida envolve a exposição dos
sensores do detector a uma concentração de gás maior do que os pontos de alarme definidos.
Se os sensores estiverem funcionando corretamente, o alarme será ativado. Se o alarme não disparar,
você saberá que algo está errado (embora não diga exatamente o que está errado; seria necessária uma
calibração completa).
O teste regular de exposição rápida é necessário porque os detectores de gás portáteis são
frequentemente usados em ambientes onde há poeira, lama, umidade e temperaturas extremas, que
podem afetar o desempenho de um detector de gás bloqueando ou entupindo os sensores. Além disso,
esses detectores geralmente caem, o que pode desalojar os sensores e fazer com que parem de
funcionar. Esses fatores geralmente estão presentes em ambientes onde são necessários detectores de
gás, portanto, os detectores devem ser submetidos a um rápido teste de resposta no início de cada dia
de trabalho. Essa é a única maneira de garantir que você está trabalhando com segurança.
O teste de exposição rápida pode ser realizado manualmente ou automaticamente, dependendo do
sistema. O teste manual de exposição rápida normalmente usa uma amostra de gás de fluxo livre de
uma concentração definida e pode ser realizado em qualquer lugar sem a necessidade de equipamentos
especiais. Embora portátil, as desvantagens do teste manual são que leva mais tempo para realizar o
teste de desafio rápido em um único dispositivo e um registro de teste deve ser criado manualmente.
Por outro lado, o teste automático de exposição rápida tende a ser mais fácil e barato a longo prazo. O
autoteste geralmente é feito usando uma estação de encaixe do fabricante e é mais simples de operar.
A estação pode ser configurada para executar automaticamente o teste de resposta em horários e
frequências específicos e geralmente registrará os dados para você. Eles também permitem que você
teste vários dispositivos simultaneamente. Após o custo inicial da estação, os custos contínuos são
significativamente reduzidos porque a estação usa menos gás de teste.
Verificação de calibração: para verificar a precisão (diariamente)
O teste rápido de resposta verifica a funcionalidade, mas não a precisão. Ambos são importantes. A
verificação da calibração ocorre quando os sensores do dispositivo são expostos a uma concentração
certificada de gás por um determinado período de tempo para verificar se os sensores e alarmes estão
respondendo dentro dos limites aceitáveis do fabricante. Se os resultados não estiverem dentro do
intervalo aceitável de (geralmente) + ou - 10%, será necessária uma calibração completa.

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A verificação da calibração começa com "zerar" o monitor, o que significa redefinir o sensor para que ele
reconheça o ar ambiente como ar limpo. Depois de zerar, o gás de calibração é usado para testar se os
alarmes são ativados após a aplicação de uma concentração alta o suficiente de gás de teste. A leitura
resultante do sensor deve corresponder à concentração indicada no recipiente do gás de teste (ou estar
dentro da faixa aceitável do fabricante).
As estações de ancoragem geralmente podem realizar testes de resposta e verificações de calibração
automaticamente. Se o detector falhar no teste rápido de resposta ou na verificação da calibração, uma
empresa de serviços, como a nossa, deve ser contatada para uma calibração completa. Quanto à
frequência com que você deve realizar a verificação da calibração, assim como o teste de resposta, isso
deve ser feito no início de cada dia de trabalho.
DICA: Antes de introduzir o gás de teste de calibração, é imprescindível verificar a data de validade do
gás de calibração. O uso de gás expirado pode levar a uma verificação de calibração incorreta e, por fim,
ao trabalho em condições inseguras.
Calibração completa - para restaurar a precisão (a cada 6 meses)
Uma calibração completa deve ser realizada rotineiramente a cada seis meses, ou se o teste rápido de
resposta ou a verificação da calibração falhar. Uma calibração completa corrige qualquer degradação ou
desvio que os sensores possam experimentar ao longo do tempo e garante que as leituras do nível de
gás permaneçam precisas. As calibrações completas só devem ser realizadas por pessoas especialmente
treinadas e qualificadas para isso.
Também é importante observar que uma calibração completa pode ser realizada duas vezes, mas após
duas falhas o dispositivo deve ser retirado de uso. Também é uma boa prática realizar uma calibração
completa após o dispositivo ter sido exposto a:
• Condições ambientais, de armazenamento ou operação extremas.
• Gases e vapores altamente concentrados.
• Substâncias venenosas e inibidores.
• Vapores de solventes e gases corrosivos.
• Um operador ou ambiente de trabalho diferente.
Manutenção
Mantenha os sensores do detector de gás limpos
Recomenda-se que os detectores de gás sejam usados na zona de respiração, que é definida como "um
hemisfério à frente dos ombros em um raio de aproximadamente 15 a 20 centímetros". A maioria dos
detectores de gás pode fornecer a leitura mais precisa possível quando fixado na lapela do usuário ou
em uma área próxima ao peito da pessoa, desde que esteja perto o suficiente para ser exposto ao ar
que está respirando.
No entanto, ter o dispositivo nessa área também pode significar que ele pode acumular vários tipos de
sujeira ao longo do tempo, incluindo saliva, sujeira, sujeira, poeira e bactérias. Essas partículas podem
entupir os sensores do detector, o que pode levar a leituras imprecisas e os trabalhadores podem

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inadvertidamente inalar gases nocivos. Inspecionar os sensores com frequência e mantê-los limpos é
crucial para a segurança do trabalhador.
Em caso de dúvida, pode ser melhor substituir um sensor potencialmente contaminado, para que os
trabalhadores possam realizar seus trabalhos sem se preocupar com a qualidade do ar ou se colocar em
risco.
Dicas para limpar um detector de gás
É mais fácil manter um detector de gás limpo do que tentar limpá-lo quando está muito sujo. Portanto, é
uma boa ideia limpar regularmente o detector de gás após cada uso, em vez de tentar limpá-lo
profundamente ocasionalmente. No entanto, para ter um detector de gás completamente limpo, é
necessário substituir todo o invólucro. Manter o invólucro livre de detritos é o principal objetivo para
manter os detectores de gás limpos, mas isso pode ser difícil em muitos setores.
Aqui estão várias diretrizes a serem lembradas ao limpar um detector de gás. Os funcionários podem
realizar esse processo sozinhos ou deixar seus equipamentos com um especialista em manutenção que
limpará seus detectores antes e depois de cada turno.
Evite usar álcool e toalhetes desinfetantes
Trabalhadores e membros da equipe nunca devem usar lenços e produtos de limpeza desinfetantes à
base de álcool em detectores de gás. Também é melhor evitar produtos de limpeza que contenham
cloro ou silicones, pois esses produtos químicos podem danificar seu equipamento permanentemente.
Os sensores desses dispositivos são extremamente sensíveis a vários produtos químicos, incluindo
álcool. A exposição a esses produtos pode danificar os sensores do dispositivo, o que pode levar a
leituras de gás imprecisas.
Esses produtos também podem fazer com que o dispositivo entre no modo de alarme. Se a pessoa
tentar calibrar o aparelho muito cedo, ele pode apresentar leituras mais baixas do que realmente está
no ar. O dano pode não ser imediato ou permanente. Se os funcionários usarem desinfetantes para
limpar seus monitores, é melhor dar bastante tempo para identificar quaisquer problemas.
Em outros casos, os componentes físicos do detector de gás, como borracha, plástico e rolamentos (no
caso de uma bomba motorizada), podem absorver produtos químicos de produtos de limpeza. Esses
produtos químicos podem até incluir algumas das substâncias que o monitor está tentando detectar.
Isso pode levar a leituras imprecisas que podem colocar os trabalhadores em risco. Em vez de tentar
limpá-los, pode ser mais fácil e seguro substituir esses componentes.
Use água e sabão
Em vez de usar lenços desinfetantes, os trabalhadores devem usar uma mistura de água e sabão para
limpar seus detectores de gás. É melhor usar um pano de microfibra limpo e úmido com uma mistura de
oito a dez partes de água para uma parte de detergente. Isso limpa os monitores sem danificar os
componentes ou sensores subjacentes. No entanto, é importante observar que o detergente remove
apenas a poeira, a sujeira e a sujeira do dia a dia. Pode não matar bactérias ou vírus que possam estar
presentes na superfície do dispositivo.

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Para uma limpeza mais profunda, os trabalhadores também podem usar uma mistura de água e
alvejante. É melhor usar aproximadamente 50 partes de água para uma parte de alvejante.
Gerentes e equipes podem usar o mesmo método para limpar a docking station. O equipamento deve
estar completamente seco antes de ser utilizado no campo. Lave sempre as mãos depois de limpar
qualquer um dos instrumentos.
Assistência técnica
A assistência técnica e a manutenção devem ser realizadas por pessoal competente e treinado. A
documentação de todos os monitores de detecção de gás será mantida em locais designados pela
empresa.

3.10.2 Iluminação

Proposito
O objetivo deste procedimento é descrever os requisitos e garantir o gerenciamento eficaz dos perigos e
riscos associados à iluminação.
Escopo
Este procedimento é aplicável a todas as pessoas da FILTRANDO INDÚSTRIA, incluindo funcionários,
contratados e visitantes. Os controles dentro deste procedimento são obrigatórios.
Responsabilidades
Supervisor - Certifique-se de que todos os funcionários, contratados ou visitantes estejam
familiarizados, tenham acesso e cumpram os requisitos estabelecidos neste procedimento
Todos os funcionários, contratados e visitantes - Devem cumprir os requisitos deste procedimento.
Procedimentos
Estratégia
Edifícios, estruturas e áreas FILTRANDO INDÚSTRIA, serão providos com níveis adequados de
iluminação que:
• São adequados para permitir que os funcionários trabalhem com segurança.
• Não crie reflexos ou reflexos excessivos.
• São adequados para permitir que as pessoas se desloquem com segurança no local de trabalho; e
• facilitar o acesso e a saída seguros do local de trabalho.
Iluminação nas áreas operacionais
Recursos de iluminação adequados devem ser fornecidos no local para atender todas as áreas
obrigatórias, incluindo:

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• travessias de pedestres.
• passarelas permanentes.
• estacionamento permanente e áreas de oficina.
• áreas de instalações ativas.
• quaisquer outras áreas indicadas pela avaliação de risco.
O tipo e a qualidade da iluminação fornecida devem considerar os seguintes fatores:
• nível de iluminação seguro necessário.
• posição e altura dos semáforos em relação ao tráfego.
• delimitação e proteção contra impactos de veículos; e
• Requisitos de acesso e manutenção para iluminação
Iluminação da área de trabalho
Iluminação geral ou iluminação de trabalho adequada para a tarefa deve ser fornecida e usada para
trabalhos conduzidos nas horas de escuridão ou em áreas de pouca luz.
A iluminação de trabalho pode ser fornecida por iluminação portátil ou luzes de trabalho instaladas em
veículos e equipamentos.
A iluminação fornecida deve ser disposta para causar o mínimo de ofuscamento e fadiga ocular e para
garantir que as partes móveis externas de qualquer maquinário fixo sejam claramente visíveis.
Algumas das disposições gerais para iluminação incluem:
• plantas de iluminação portáteis e sistemas automáticos de controle de luz devem ser mantidos
regularmente.
• Defeitos na instalação de iluminação devem ser informados ao supervisor e medidas apropriadas
devem ser tomadas para corrigi-los.
• luminárias seguras devem ser usadas em áreas onde atmosferas inflamáveis ou explosivas podem ser
geradas. a classe de iluminação usada com classificação de proteção de entrada para certas áreas,
incluindo perto de água, calor, poeira, áreas inflamáveis ou explosivas etc.
• as verificações estatutárias são conduzidas e registradas pelo eletricista local.
• iluminação portátil de baixa tensão extra deve ser fornecida para trabalho em espaços confinados.
• iluminação portátil de baixa tensão extra deve ser fornecida para o trabalho em oficinas e fábricas.
• iluminação de capacete de baixa tensão extra deve ser fornecida para operadores de planta e pessoal
mecânico; e
• iluminação portátil acima de 50 volts deve ser usada apenas como iluminação de área, não como luz
de trabalho pessoal.
Luz de emergência

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Iluminação de evacuação de emergência deve ser instalada em edifícios e fábricas quando necessário.
Isso deve operar após a falha de iluminação geral em qualquer edifício ocupado ou recinto de fábrica
para garantir a auto evasão de pessoas para um ponto de segurança.
Os sistemas de iluminação de emergência devem estar em conformidade com as normas locais.
O uso de sinais de saída auto iluminados em conformidade com as normas locais são considerados
adequados para indicar saídas de emergência de edifícios ou recintos.
No caso de falta de energia, a iluminação de emergência indica onde estão localizadas as saídas de
emergência e deve iluminar por tempo suficiente para que as pessoas saiam do prédio antes de desligar.

Iluminação portátil de mão


O uso de iluminação portátil pode ser necessário de tempos em tempos. Ao trabalhar em áreas
perigosas, como espaços confinados, deve-se considerar o uso de iluminação de baixa tensão (ou seja,
menos de 32 volts).
Planta de Iluminação
A instalação de iluminação deve ser usada em áreas de trabalho onde não seja possível instalar
iluminação permanente. As plantas de iluminação devem ser configuradas de forma a não apresentar
perigos adicionais ou ofuscamento, ou potencial contato com máquinas.
Inspeção e Manutenção
Qualquer falha de iluminação deve ser relatada por meio do planejamento de manutenção e do sistema
de gerenciamento para permitir que os reparos adequados sejam concluídos em um processo
planejado. Todos os aparelhos de iluminação de emergência devem ser inspecionados e testados a cada
12 meses de acordo com o programa de manutenção com referência aos requisitos estatutários.
Equipamentos Móveis e Iluminação
A iluminação em equipamentos móveis deve ser configurada de acordo com as tarefas que o
equipamento executará. Toda a iluminação do equipamento deve ser verificada quanto à operação
como parte da inspeção antes do início do uso do equipamento. Qualquer falha de iluminação deve ser
relatada por meio do sistema de planejamento e gerenciamento de manutenção para permitir que os
reparos adequados sejam concluídos em um processo planejado.
Todos os equipamentos deixados sem vigilância durante a noite, adjacentes a uma rodovia em uso
normal, ou adjacentes a áreas de construção onde o trabalho esteja em andamento, terão luzes ou
refletores apropriados, ou barricadas equipadas com luzes ou refletores apropriados, para identificar a
localização do equipamento.
Plano de iluminação seguro na construção
Quando o trabalho continuar fora do horário de verão, a iluminação artificial será necessária. Estas são
as três etapas que a empresa deve considerar para promover segurança e eficiência:

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Passo 1: Antes que possa haver luz, deve haver poder.


Onde você conseguirá energia para manter seu canteiro de obras funcionando durante a noite?
Sua solução de iluminação será compatível com sua fonte de energia?
Diferentes locais de trabalho têm necessidades diferentes. Certifique-se de escolher um foco de luz
versátil o suficiente para aceitar energia de geradores CA e CC.
Passo 2: Posicione as luzes sem criar perigos adicionais
O tipo de solução de iluminação que você escolher terá um grande impacto no posicionamento,
inconveniência e risco geral.
Luzes menos adaptáveis fazem com que os cabos fiquem enrolados em todo o local de trabalho, criando
riscos de emaranhamento, tropeções e exposição elétrica.
Se você optar por luzes alimentadas por bateria, que são totalmente sem fio, certifique-se de que sua
luz alimentada por bateria não comprometa a flexibilidade de uma alternativa alimentada com fio e que
a duração da bateria não acabe no meio de um trabalho.
Certifique-se de que sua luz também seja durável o suficiente para suportar os elementos aos quais está
exposta; as luzes que não possuem a classificação IP adequada podem falhar devido à exposição à
poeira ou água.
Etapa 3: garantir a exposição adequada à iluminação
Sua luz é forte o suficiente para trabalhar com segurança?
Em um ambiente de alto risco, você merece mais do que um espaço mal iluminado.
Certifique-se de que a solução de iluminação que você selecionou tenha o brilho e a distância de alcance
necessários para cobrir totalmente sua área de trabalho.
Luzes de trabalho baseadas em LED fornecem resultados de qualidade, usam menos energia e são mais
brilhantes do que suas contrapartes incandescentes.

3.10.3 Ordem e Limpeza

Propósito
O objetivo deste documento é fornecer definições e procedimentos que devem ser usados por todas as
instalações na definição e gerenciamento de superfícies de limpeza e trabalho para caminhadas nos
sites da FILTRANDO INDÚSTRIA, doravante referido como "A Empresa". Onde os regulamentos locais
são mais rigorosos do que este requisito, esses regulamentos substituem este requisito.
Escopo
Este requisito se aplica a todas as instalações da Empresa.
Definições

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Corrimão padrão - Uma barreira vertical erguida ao longo das bordas expostas de uma abertura no piso,
abertura na parede, rampa, plataforma ou pista para evitar quedas de trabalhadores.
Escadas, Escadaria - Uma série de degraus que conduzem de um nível ou andar a outro, ou conduzem a
plataformas, poços, salas de caldeiras, cruzamentos ou ao redor de máquinas, tanques e outros
equipamentos que são usados continuamente ou rotineiramente pelos trabalhadores, ou apenas
ocasionalmente por trabalhadores específicos.
Plataforma – Espaço de trabalho para pessoas, elevado acima do piso ou solo circundante, como
varanda ou plataforma para operação de máquinas e equipamentos.
Requisitos
• O local de trabalho deve ser mantido em estado adequado de limpeza e arrumação.
• Os corredores devem ser mantidos livres de mangueiras, cabos, materiais armazenados e outros riscos
de tropeçar.
• Os pisos devem ser planos e livres de buracos ou outros riscos de tropeçar.
• Superfícies elevadas (plataformas, mezaninos) devem ser providas de guarda corpos (corrimão
padrão).
• As escadas devem ser seguras.
• Escadas e outros equipamentos devem ser fixados e não inclinados para a esquerda.
• As inspeções de limpeza devem ser realizadas em cada local pelo menos mensalmente e
documentadas.
• As inspeções de saúde e segurança devem ser realizadas em cada local de trabalho pelo menos uma
vez por mês.
• O treinamento deve ser fornecido a todos os trabalhadores em todos os locais de trabalho para
manter a ordem e a limpeza.

3.10.4 Estresse por Exposição ao Frio e/ou ao Calor

Propósito
FILTRANDO INDÚSTRIA, doravante referido como “A Empresa”, desenvolveu esta política para abordar
os perigos associados ao calor e doenças relacionadas ao frio.
Prevenção de doenças relacionadas com o calor (Estresse por calor)
Estresse por calor
O estresse térmico ocorre quando o sistema de resfriamento do seu corpo está sobrecarregado. Pode
acontecer quando o calor se combina com outros fatores, como:

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• trabalho físico pesado


• fadiga (falta de sono)
• desidratação (perda de líquidos)
• certas condições médicas
O estresse térmico pode levar a doenças ou até à morte. A empresa tem o dever de tomar todas as
precauções razoáveis nas circunstâncias para proteger seus trabalhadores.
Sintomas de Estresse por Calor
Erupção cutânea: coceira e vermelhidão na pele.
Cãibras de calor: cãibras musculares dolorosas.
Exaustão pelo calor: temperatura corporal elevada; fraqueza ou sensação de desmaio; dor de cabeça,
confusão ou comportamento irracional; náusea ou vômito.
Golpe de calor: sem sudorese (pele quente e seca), temperatura corporal alta, confusão ou convulsões.
Obtenha ajuda médica imediata.
Precauções ao trabalhar em condições quentes e úmidas
• Aumente a frequência e a duração das pausas para descanso.
• Forneça água potável perto dos trabalhadores e lembre-os de beber com frequência.
• Alerte os trabalhadores sobre o trabalho sob a luz direta do sol.
• Treine os trabalhadores para reconhecer os sinais e sintomas de estresse por calor. Inicie um “sistema
ajuda mútua” porque é improvável que as pessoas percebam seus próprios sintomas.
• Diga aos trabalhadores para usarem roupas leves de verão para permitir que o ar circule livremente e
o suor evapore. Eles devem sempre usar camisas para se proteger da luz solar direta.
• A empresa deve fornecer protetor solar para trabalhadores exposto a trabalho a céu aberto

Prevenção de doenças relacionas com o frio (estresse por frio)


Estresse por frio
Quando você está com frio, os vasos sanguíneos da pele, braços e pernas se contraem, diminuindo o
fluxo sanguíneo para as extremidades. Isso ajuda seus órgãos críticos a permanecerem aquecidos, mas
suas extremidades correm o risco de queimaduras.
Congelamento - danos nos tecidos do corpo causados pelo congelamento, geralmente em extremidades
expostas do corpo, como os dedos das mãos e dos pés. Os sintomas incluem pele branca e dura,
dormência, formigamento e dor intensa. O tratamento deve ser imediato para evitar complicações,
como infecções e danos permanentes aos tecidos.

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O primeiro sinal de congelamento é a pele que parece cerosa e dormente. Uma vez que os tecidos ficam
duros, é uma emergência médica grave.
A sensação térmica acelera a perda de calor - às vezes de forma dramática. Por exemplo, quando a
temperatura do ar é de –30°C
• sem vento, há pouco perigo de congelamento da pele
• com vento de 16 km/h (uma bandeira estará totalmente estendida), sua pele pode congelar em cerca
de um minuto
• com vento de 32 km/h (capaz de soprar neve), sua pele pode congelar em 30 segundos
Quando sua temperatura corporal central cai, você corre o risco de hipotermia. Os primeiros sinais de
hipotermia são tremores, lábios e dedos azuis e falta de coordenação. A respiração e os batimentos
cardíacos diminuirão e você ficará desorientado e confuso. A hipotermia requer ajuda médica.
Precauções para prevenir o estresse pelo frio
• Treine os trabalhadores para reconhecer os sinais e sintomas de estresse pelo frio. Inicie um “sistema
de ajuda mútua” porque é improvável que as pessoas percebam seus próprios sintomas.
• Use várias camadas de roupa em vez de uma camada grossa.
• Use luvas se a temperatura estiver abaixo de 16°C para trabalho de escritório, abaixo de 4°C para
trabalho leve e abaixo de –7°C para trabalho moderado.
• Tome bebidas e alimentos quentes e altamente calóricos.
• Se a sua roupa ficar molhada a 2°C ou menos, mude para roupas secas imediatamente para evitar
hipotermia.
• Se sentir calor, abra o casaco, mas mantenha o gorro e as luvas.
• Dê aos trabalhadores pausas para aquecimento e descanso em um abrigo aquecido. Certifique-se de
que o trabalho apenas seja realizado dentro dos limites de exposição permitidos, de acordo com os
regulamentos locais de saúde e segurança.

3.10.5 Trabalho Solitário

Proposito
O objetivo deste procedimento é delinear os requisitos para trabalhar solitário na FILTRANDO
INDÚSTRIA
Escopo
Todo o pessoal que acessa áreas controladas pela empresa e/ou realiza trabalhos para a empresa deve
cumprir este procedimento, incluindo funcionários, contratados e visitantes. Os licenciados e
arrendatários de locais de locação onde um funcionário da empresa é o Gerente Registrado são
obrigados a implementar sistemas para gerenciar os riscos associados ao trabalho individual.

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Na maioria dos casos, as atividades de alto risco nunca deve ser realizadas por um trabalhador solitário.
Algumas das atividades de alto risco incluiriam trabalhos:
• No subterrâneo
• Em alturas
• Em espaços confinados
• Com materiais sob grande pressão, ou
• Viajando em estradas remotas e não pavimentadas.
O Procedimento de Viagem deve ser lido em conjunto com este procedimento para qualquer condução
remota
Definições
Pessoa de contato designada - A pessoa designada a ser contatada para verificações de bem-estar pela
pessoa que trabalha sozinha.
Área controlada - Qualquer área de terra que esteja sob o controle e direção da empresa.
Visitante - Uma pessoa que se inscreveu como visitante em um site da empresa e normalmente não
concluiu o programa de integração da empresa e que não está envolvida em nenhuma atividade de
trabalho. Eles são escoltados em todos os momentos por pessoal treinado.
Trabalho solitário - Quando uma pessoa está a trabalhar por conta própria, quando não pode ser vista
ou ouvida por outra pessoa ou não pode esperar a visita de outro trabalhador ou do público durante o
seu dia de trabalho.
Observação - Trabalhar em casa se enquadra nesta definição se a pessoa que trabalha em casa estiver
isolada ou não puder esperar contato com outra pessoa por meio de interação física ou outros meios
(telefone, comunicação eletrônica etc.) de comunicação bidirecional durante o dia de trabalho.
Responsabilidades
Administração e supervisores - O pessoal sob seu controle está ciente, entende e cumpre os requisitos
deste procedimento.
Trabalhadores e Contratados - Cumprir os requisitos deste procedimento
Visitantes – Cumpra todas as instruções razoáveis dadas pelo seu acompanhante.
Análise de risco
Ao trabalhar sozinho, antes da execução de qualquer trabalho, uma avaliação de risco deve ser realizada
de acordo com o Procedimento de Gerenciamento de Riscos. Fatores como local de trabalho, duração
prevista da tarefa de trabalhar sozinho, período de tempo até uma visita de rotina de outro pessoal e o
tipo de tarefa a ser realizada devem ser incluídos na avaliação de risco.
O pessoal deve evitar trabalhar solitário sempre que possível.
Trabalho Solitário – Plano de Comunicação

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A avaliação de risco exigida na seção acima deve considerar se um plano de comunicação é necessário.
Quando um plano de comunicação for necessário, ele deve ser preenchido pela pessoa que trabalha
sozinha, em consulta com uma pessoa de contato designada. A pessoa de contato designada pode ser
um colega de trabalho ou um segurança contratado. Tanto a pessoa que trabalha sozinha quanto a
pessoa de contato designada devem ter os detalhes do plano de comunicação durante a tarefa de
trabalhar sozinha.
O plano de comunicação deve incluir, no mínimo:
• O sistema de comunicação a ser utilizado (consulte a seção específica) e os números de contato
• Nome da pessoa de contato designada e número de telefone de contato
• Local onde o trabalho individual será realizado
• Tipo de trabalho a ser realizado trabalhando sozinho
• Prazo acordado em que o contato será feito (por exemplo, intervalos regulares durante a tarefa ou
após a conclusão da tarefa); e
• Descrição do veículo/embarcação e número de identificação/matrícula, se aplicável.
A pessoa que trabalha sozinha deve entrar em contato com a pessoa de contato designada, conforme
detalhado no plano de comunicação para trabalho solitário. Se o contato não for recebido no prazo
acordado, a pessoa de contato designada deve fazer todas as tentativas razoáveis para entrar em
contato com a pessoa que está trabalhando sozinha. Se ainda não houver contato, a pessoa de contato
designada deve encaminhar a preocupação ao seu gerente direto para auxiliar na determinação de
outras ações.
As opções de ação adicional podem incluir tentar entrar em contato com a pessoa novamente, realizar
uma busca pela pessoa ou entrar em contato com os serviços de emergência para obter assistência.
Sistema de Comunicação
O sistema de comunicação usado deve ser apropriado para a tarefa e local de trabalho. Os sistemas de
comunicação que podem ser considerados incluem:
• Celular,
• Rádio Comunicador,
• Telefone via satélite;
• Alarme de coação (alarme de emergência silencioso); e
• Rastreador GPS
Comunicando uma emergência
Em qualquer cenário de trabalho solitário, a pessoa que trabalha junto deve ter os meios disponíveis
para se comunicar de forma eficaz em caso de emergência.
Trabalhando de casa

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A legislação de saúde e segurança ocupacional exige que a empresa forneça supervisão adequada. É
importante manter contato com os funcionários que estão trabalhando em casa. Uma comunicação
clara e regular deve ser estabelecida entre o supervisor e o funcionário e entre os membros da equipe
para:
Definir instruções realistas e claras sobre carga de trabalho, funções e alocação de tarefas e
cronogramas;
Verifique com a equipe para garantir que eles possam acessar os sistemas e a tecnologia necessários
para realizar seu trabalho;
Monitorar os níveis de trabalho para verificar se o trabalho pode ser concluído com sucesso em casa e
ajustar as tarefas de trabalho conforme necessário;
Fornecer aconselhamento e assistência conforme solicitado; e
Manter os funcionários informados sobre as atividades organizacionais e da equipe de trabalho,
atualizações, treinamentos e oportunidades.
Quando um funcionário estiver trabalhando em casa, um processo deve ser estabelecido para confirmar
periodicamente se o funcionário está seguro e bem.
Visitantes e Contratados
Todos os contratados e visitantes em locais controlados pela empresa ou que trabalham para a empresa
estão sujeitos às mesmas condições e expectativas dos funcionários da empresa e aderirão a este
Procedimento de Trabalho Individual, a menos que seja declarado e acordado de outra forma como
parte da revisão do plano de gerenciamento de segurança da empresa contratada.

3.11 Segurança de Ferramentas e Inspeção


Proposito
O objetivo deste documento é delinear a política de segurança e os procedimentos relacionados ao uso
de ferramentas manuais e elétricas para a FILTRANDO INDÚSTRIA, doravante denominada "A Empresa".
Este programa abrange a segurança de ferramentas manuais, elétricas, pneumáticas, movidas a pólvora
e hidráulicas.
Responsabilidades
Supervisor
• Prover ferramentas corretas para as tarefas atribuídas
• Garantir que as ferramentas sejam mantidas e armazenadas com segurança
• Prover treinamento de trabalhadores
• Prover reparo de equipamentos
Trabalhadores

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• Siga as diretrizes adequadas de segurança de ferramentas


• Relatar deficiências e mau funcionamento da ferramenta
• Armazene adequadamente as ferramentas quando o trabalho for concluído
Política
Os trabalhadores que utilizam ferramentas manuais e elétricas e que estão expostos a riscos de queda,
voo de objetos, objetos abrasivos e respingos, ou expostos a poeiras, fumaças, névoas, vapores ou gases
nocivos devem receber o equipamento de proteção individual necessário para protegê-los do perigo.
Todos os perigos envolvidos no uso de ferramentas podem ser evitados seguindo cinco regras básicas de
segurança:
1) Mantenha todas as ferramentas em boas condições com manutenção regular.
2) Use a ferramenta certa para o trabalho.
3) Examine cada ferramenta quanto a danos antes de usar.
4) Opere de acordo com as instruções do fabricante.
5) Prover e usar o equipamento de proteção individual adequado.
Quer sejam fornecidas pela empresa ou pelo trabalhador, as ferramentas devem ser mantidas em
condições seguras. Qualquer ferramenta que não esteja em conformidade deve ser identificada como
insegura marcando e/ou travando os controles para tornar o equipamento inoperante ou a ferramenta
deve ser fisicamente removida de seu local de operação.

Guia Ergonômico
A aplicação dessas diretrizes no uso de ferramentas pode ajudar a maximizar o desempenho humano no
trabalho, tornando o trabalho mais fácil para o trabalhador, melhorando a segurança e diminuindo as
lesões. Dicas para levar embora na seleção de ferramentas:
• Use a ferramenta certa para o trabalho e a ferramenta certa para o usuário.
• "Dobre" a ferramenta, não o punho.
• Evite forças de contato elevadas e cargas estáticas.
• Reduza a força ou pressão excessiva ao agarrar.
• Evite posições extremas e desconfortáveis das articulações.
• Evite torcer a mão e o pulso ao usar ferramentas elétricas em vez de ferramentas manuais.
• Evite movimentos repetitivos dos dedos, ou pelo menos reduza seu número.
• Minimize a quantidade de força necessária para ativar dispositivos de gatilho em ferramentas
elétricas.

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• Evite gatilhos acionados pelo polegar.


• Use gatilhos de dois ou três dedos para ferramentas elétricas; use gatilhos de quatro dedos somente
quando a ferramenta estiver equilibrada.
Ferramentas Manuais
Ferramentas manuais não dependem de energia elétrica ou outra fonte de energia externa para
funcionar. Elas incluem qualquer coisa, desde machados a chaves inglesa. Os maiores perigos
representados pelas ferramentas manuais resultam do uso indevido e manutenção inadequada. Alguns
exemplos:
• O uso de uma chave de fenda como formão pode fazer com que a ponta da chave de fenda quebre e
voe, atingindo o usuário ou outros trabalhadores.
• Se o cabo de madeira de uma ferramenta como um martelo ou um machado estiver solto, lascado ou
rachado, a cabeça da ferramenta pode se soltar e atingir o usuário ou outro trabalhador.
• Uma chave inglesa não deve ser usada se suas garras estiverem empenadas, pois ela pode escorregar.
• Ferramentas de impacto, como formões, cunhas ou pinos de derivação, não são seguros se tiverem
cabeças em forma de cogumelo. As cabeças podem quebrar com o impacto, enviando fragmentos
pontiagudos pelos ares.
Os trabalhadores que utilizam ferramentas manuais e elétricas e expostos ao risco de queda, voo de
objetivos, objetos abrasivos e respingos, ou expostos a poeira, fumaça, névoa, vapores ou gases nocivos
devem receber o equipamento de proteção individual necessário para protegê-los do perigo.
Equipamentos de proteção individual apropriados, por exemplo, óculos de segurança, luvas etc., devem
ser usados devido aos perigos que podem ser encontrados durante o uso de ferramentas elétricas
portáteis e ferramentas manuais.
Os pisos devem ser mantidos tão limpos e secos quanto possível para evitar escorregões acidentais com
ou em torno de ferramentas manuais perigosas.
Perto de substâncias inflamáveis, faíscas produzidas por ferramentas manuais de ferro e aço podem ser
uma fonte de ignição perigosa. Onde houver esse risco, ferramentas resistentes a faíscas feitas de latão,
plástico, alumínio ou madeira fornecerão segurança.
Precauções com ferramentas movidas a energia
As ferramentas movidas a energia podem ser perigosas quando usadas incorretamente. Existem vários
tipos de ferramentas movidas a energia, com base na fonte de energia que usam: elétrica, pneumática,
combustível líquido, hidráulica e acionada por pólvora. As seguintes precauções gerais devem ser
observadas pelos usuários de ferramentas movidas a energia:
• Nunca carregue uma ferramenta pelo cabo ou mangueira.
• Nunca puxe o fio ou a mangueira para desconectá-la da tomada.
• Mantenha cabos e mangueiras longe do calor, óleo e bordas afiadas.

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• Desconecte as ferramentas quando não estiverem em uso, antes de fazer manutenção e ao trocar
acessórios como lâminas, brocas e cortadores.
• Todos os observadores devem ser mantidos a uma distância segura da área de trabalho.
• Fixe a peça de trabalho com grampos ou torno, deixando ambas as mãos livres para operar a
ferramenta.
• Evite partidas acidentais. O trabalhador não deve manter o dedo no botão do interruptor enquanto
estiver carregando uma ferramenta conectada.
• As ferramentas devem ser mantidas com cuidado. Elas devem ser mantidas afiadas e limpas para o
melhor desempenho. Siga as instruções do manual do usuário para lubrificar e trocar os acessórios.
• Certifique-se de manter uma boa base e um bom equilíbrio.
• O vestuário adequado deve ser usado. Roupas largas, gravatas ou joias podem ficar presas nas partes
móveis.
• Todas as ferramentas elétricas portáteis danificadas devem ser retiradas de uso e rotuladas como
"Não use".
Dispositivos de Segurança
Partes móveis perigosas de uma ferramenta movida a energia precisam ser protegidas. Por exemplo,
correias, engrenagens, eixos, polias, catracas, fusos, tambores, volantes de inércia, correntes ou outras
peças alternativas, rotativas ou móveis do equipamento devem ser protegidas.
Dispositivos de Segurança, conforme necessário, devem ser fornecidas para proteger o operador e
outras pessoas do seguinte:
• Ponto de operação
• Pontos que possam prender ou beliscar durante a execução
• Peças rotativas
• Lascas/cavacos e centelhas/fagulhas voadoras
Os dispositivos de segurança devem estar sempre no lugar e operáveis enquanto a ferramenta estiver
em uso. Os dispositivos de segurança não podem ser manipulados de forma a comprometer a sua
integridade ou comprometer a proteção a que se destina. O dispositivo de segurança deve atender aos
requisitos estabelecidos nas legislações locais.
Os dispositivos de segurança nunca devem ser removidos quando uma ferramenta estiver sendo usada.
Por exemplo, serras circulares portáteis devem estar equipadas com dispositivos de segurança. Uma
proteção superior deve cobrir toda a lâmina da serra. Uma proteção inferior retrátil deve cobrir os
dentes da serra, exceto quando entrar em contato com o material de trabalho. A proteção inferior deve
retornar automaticamente à posição de cobertura quando a ferramenta é retirada do trabalho.
Interruptores de segurança

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As seguintes ferramentas portáteis movidas a energia devem ser equipadas com um interruptor de
controle momentâneo "liga-desliga": furadeiras, rosqueadoras, parafusadeira, retificadores horizontais,
verticais e angulares com rodas de diâmetro superior a duas polegadas, lixadeiras de disco e de correia,
serras reciprocas, serras sabre e outras ferramentas semelhantes. Essas ferramentas também podem ser
equipadas com um controle de bloqueio se o desligamento puder ser realizado por um único
movimento do mesmo dedo ou dedos que o ligam.
As seguintes ferramentas portáteis movidas a energia podem ser equipadas apenas com um interruptor
de controle "liga-desliga" positivo: lixadeiras de placa, lixadeiras de disco com discos de duas polegadas
ou menos de diâmetro; trituradores com rodas de duas polegadas ou menos de diâmetro; retificadores,
plainas, aparadores de laminados, tesouras cortadoras, serras tico-tico e serras de recorte com hastes
de lâmina de ¼ de polegada de largura ou menos.
Outras ferramentas portáteis movidas a energia, como serras circulares com diâmetro de lâmina
superior a duas polegadas, motosserras e ferramentas de percussão sem meios de suporte positivo para
acessórios, devem ser equipadas com um interruptor de pressão constante que desligará a energia
quando a pressão for liberada.
Segurança elétrica
Entre os principais perigos das ferramentas elétricas estão as queimaduras e os choques leves que
podem levar a ferimentos ou mesmo a uma parada cardíaca. Sob certas condições, mesmo uma
pequena quantidade de corrente pode resultar em ferimentos graves e eventual morte. Um choque
também pode fazer com que o usuário caia de uma escada ou outra superfície de trabalho elevada.
Para proteger o usuário contra choques, as ferramentas devem ter um cabo de três fios com
aterramento ou ser aterradas, ter isolamento duplo ou ser alimentadas por um transformador de
isolação de baixa tensão. Os cabos de três fios contêm dois condutores portadores de corrente e um
condutor de aterramento. Uma extremidade do condutor de aterramento se conecta à carcaça metálica
da ferramenta, a outra extremidade é aterrada através de um pino no plugue. Sempre que um
adaptador é usado para acomodar um plugue de dois pinos, o fio do adaptador deve ser conectado a
um aterramento conhecido. O terceiro pino nunca deve ser removido do plugue.
O duplo isolamento é mais conveniente. O usuário e as ferramentas são protegidos de duas maneiras:
pelo isolamento normal dos fios internos e por uma carcaça que não pode conduzir eletricidade ao
operador em caso de uma falha.
Práticas gerais de segurança para ferramentas elétricas
• As ferramentas elétricas devem ser operadas dentro de suas limitações de projeto.
• Luvas e calçados de segurança são recomendados durante o uso de ferramentas elétricas.
• Quando não estiverem em uso, as ferramentas devem ser armazenadas em local seco.
• As ferramentas elétricas não devem ser usadas em locais úmidos ou molhados.
• As áreas de trabalho devem ser bem iluminadas.
Proteção contra falha de aterramento

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A Empresa deve usar interruptores de circuito de falha de aterramento ou um condutor de aterramento


de equipamento garantido para proteger os trabalhadores nos canteiros de obras. Esses requisitos são
adicionais a quaisquer outros requisitos para condutores de aterramento de equipamentos.
Interruptores de circuito de falha de aterramento
Todas as tomadas monofásicas de 127 volts de 15 e 20 ampères em canteiros de obras, que não façam
parte da fiação permanente do prédio ou estrutura e que estejam em uso por trabalhadores, devem ter
circuito de falha de aterramento aprovado interruptores para proteção pessoal. As tomadas em um
gerador portátil monofásico de dois fios ou montado em veículo, com capacidade nominal de não mais
que 5kW, onde os condutores do circuito do gerador são isolados da carcaça do gerador e de todas as
outras superfícies aterradas, não precisam ser protegidos com interruptores de circuito de falha de
aterramento.
Ferramentas com rodas abrasivas
Rebolos com rodas abrasivas movidos a energia, corte, polimento e rebolos de polimento podem causar
problemas especiais de segurança porque podem lançar fragmentos voadores.
Antes de uma roda abrasiva ser montada, ela deve ser inspecionada de perto e testada para garantir
que esteja livre de rachaduras ou defeitos. Para testar, as rodas devem ser batidas suavemente com um
instrumento leve não metálico. Se eles soarem rachados ou mortos, eles podem se desfazer durante a
operação e, portanto, não devem ser usados. Uma roda integra e sem danos produzirá um tom metálico
claro ou "anel". Para evitar que a roda quebre, o usuário deve garantir que ela se encaixe livremente no
eixo. A porca do eixo deve ser apertada o suficiente para manter a roda no lugar, sem distorcer a flange.
Siga as recomendações do fabricante. Deve-se tomar cuidado para garantir que a rotação do eixo não
exceda as especificações da roda abrasiva.
Devido à possibilidade de uma roda se desintegrar (explodir) durante a partida, o trabalhador nunca
deve ficar diretamente na frente da roda, pois ela acelera até a velocidade máxima de operação.
As ferramentas de portáteis de esmerilhamento precisam ser equipadas com proteções de segurança
para proteger os trabalhadores não apenas da superfície móvel da roda, mas também de fragmentos
voadores em caso de quebra.
Precauções de segurança para esmerilhadora ou retificadora
• Sempre use proteção para os olhos.
• Desligue a energia quando não estiver em uso.
• Nunca prenda uma esmerilhadeira manual em um torno.
Ferramentas Pneumáticas
As ferramentas pneumáticas são alimentadas por ar comprimido e incluem cinzéis, furadeiras, martelos
e lixadeiras. Existem vários perigos encontrados no uso de ferramentas pneumáticas. O principal deles é
o perigo de ser atingido por um dos acessórios da ferramenta ou pelo fixador que o trabalhador está
usando com a ferramenta. A proteção dos olhos é necessária e a proteção facial é recomendada para

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trabalhadores que trabalham com ferramentas pneumáticas. Trabalhar com ferramentas barulhentas,
como britadeiras, requer o uso adequado e eficaz de proteção auditiva.
Ao usar ferramentas pneumáticas, os trabalhadores devem verificar se estão bem presas à mangueira
para evitar que se desconectem. Um fio curto ou dispositivo de travamento positivo conectando a
mangueira de ar à ferramenta servirá como proteção adicional.
Um clipe ou dispositivo de segurança deve ser instalado para evitar que acessórios, como cinzéis em um
martelo quebrador de concreto, sejam disparados acidentalmente do cano.
Telas devem ser instaladas para proteger os trabalhadores próximos de serem atingidos por fragmentos
voadores ao redor de martelo quebrador de concreto, pistolas de rebitagem, grampeadores ou
furadeiras pneumáticas.
As armas de ar comprimido nunca devem ser apontadas para ninguém. Os usuários nunca devem
"pressioná-las" contra si mesmos ou contra outras pessoas.
Ferramentas acionadas por pólvora
As ferramentas acionadas por pólvora funcionam como uma arma carregada e devem ser tratadas com
o mesmo respeito e precauções. Na verdade, elas são tão perigosas que devem ser operados apenas por
trabalhadores especialmente treinados.
Segurança de ferramentas acionadas por pólvora
• Estas ferramentas não devem ser usadas em atmosfera explosiva ou inflamável.
• Antes de usar a ferramenta, o trabalhador deve inspecioná-la para verificar se está limpa, se todas as
partes móveis funcionam livremente e se o cano está livre de obstruções.
• A ferramenta nunca deve ser apontada para ninguém.
• A ferramenta não deve ser carregada a menos que seja usada imediatamente. Uma ferramenta
carregada não deve ser deixada sem vigilância, especialmente quando estiver disponível para pessoas
não autorizadas.
• As mãos devem ser mantidas afastadas da extremidade do cano. Para evitar que a ferramenta dispare
acidentalmente, dois movimentos separados são necessários para disparar: um para colocar a
ferramenta na posição e outro para puxar o gatilho. As ferramentas não devem funcionar até que sejam
pressionadas contra a superfície de trabalho com uma força de pelo menos cinco libras maior que o
peso total da ferramenta.
Se uma ferramenta acionada por pólvora falhar, o trabalhador deve esperar pelo menos 30 segundos e
tentar dispará-la novamente. Se ainda não disparar, o usuário deve esperar mais 30 segundos para que
o cartucho defeituoso tenha menos probabilidade de explodir, do que remover cuidadosamente a carga.
O cartucho ruim deve ser colocado na água.
Proteção adequada para os olhos e rosto é essencial ao usar uma ferramenta acionada por pólvora.
A ponta do cano da ferramenta deve ter um escudo protetor ou guarda centrado perpendicularmente
no cano para confinar quaisquer fragmentos ou partículas que possam criar um perigo quando a

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ferramenta for disparada. A ferramenta deve ser projetada para não disparar a menos que tenha esse
tipo de dispositivo de segurança.
Todas as ferramentas acionadas por pólvora devem ser projetadas para receber cargas de pólvora
variáveis, para que o usuário possa selecionar um nível de pólvora necessário para fazer o trabalho sem
aplicar força excessiva.
Se a ferramenta desenvolver um defeito durante o uso, ela deve ser etiquetada e retirada de serviço
imediatamente até que seja devidamente reparada.
Fixadores para ferramentas acionadas por pólvora
Ao usar ferramentas acionadas por pólvora para aplicar fixadores, há algumas precauções a serem
consideradas. Os fixadores não devem ser disparados contra materiais que os deixem passar para o
outro lado. O fixador não deve ser cravado em materiais como tijolo ou concreto a menos de três
polegadas de uma borda ou canto.
Em aço, o fixador não deve chegar a menos de meia polegada de um canto ou borda. Os fixadores não
devem ser cravados em materiais muito duros ou quebradiços que possam lascar ou respingar ou fazer
o fixador ricochetear.
Uma guia de alinhamento deve ser usada ao disparar um fixador em um orifício existente. Um fixador
não deve ser colocado em uma área lascada causada por uma fixação insatisfatória.

Ferramentas Hidráulicas
O fluido usado em ferramentas hidráulicas deve ser um fluido resistente ao fogo aprovado e deve
manter suas características operacionais nas temperaturas mais extremas às quais será exposto. A
pressão operacional segura recomendada pelo fabricante para mangueiras, válvulas, tubos, filtros e
outros acessórios não deve ser excedida.
Macacos
Todos os macacos - de alavanca, catraca, de parafuso e macacos hidráulicos - devem ter um dispositivo
que os impeça de levantar muito alto. Além disso, o limite de carga do fabricante deve estar
permanentemente marcado em um local proeminente no macaco e não deve ser excedido.
Um macaco nunca deve ser usado para suportar uma carga levantada. Uma vez levantada a carga, esta
deve ser imediatamente bloqueada. Use blocos de madeira sob a base, se necessário, para deixar o
macaco nivelado e seguro. Se a superfície do elevador for de metal, coloque um bloco de madeira dura
de 1 polegada de espessura ou equivalente entre ele e a cabeça do macaco de metal para reduzir o
perigo de deslizamento.
Para configurar um macaco, certifique-se do seguinte:
• A base do macaco está firmemente apoiado no chão ou em uma base sólida
• O macaco está corretamente centralizado

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• A cabeça do macaco se apoia contra uma superfície nivelada


• A força de elevação é aplicada uniformemente
A manutenção adequada dos macacos é essencial para a segurança. Todos os macacos devem ser
inspecionados antes de cada uso e lubrificados regularmente. Se um macaco for submetido a uma carga
ou choque anormal, deve ser examinado minuciosamente para garantir que não foi danificado. Macacos
hidráulicos expostos a temperaturas de congelamento devem ser preenchidos com um líquido
anticongelante adequado.
Inspeção
Os trabalhadores devem certificar-se de inspecionar as ferramentas antes de usá-las para determinar se
estão limpas, se todas as partes móveis operam livremente e se o cano está livre de obstruções e possui
a blindagem, proteção e acessórios adequados recomendados pelo fabricante. As ferramentas devem
ser inspecionadas antes e depois do uso por seus funcionários quanto a sinais de defeitos ou uso
indevido.

3.12 Escadas
Propósito
A Política de Segurança de Escadas destina-se a fornecer aos trabalhadores diretrizes seguras para o uso
de escadas portáteis, ao mesmo tempo em que cumprem os padrões de conformidade regulatória
aplicáveis.
Política
Sob nenhuma circunstância as escadas portáteis devem ser usadas, a menos que as condições sejam
consideradas seguras e em conformidade com os procedimentos da empresa e práticas de trabalho
seguras.
Procedimentos
É proibido o uso de escadas com degraus quebrados ou faltando, trilhos laterais quebrados ou rachados,
ou outra construção defeituosa. Todos os degraus, travessas e degraus estarão paralelos, nivelados e
espaçados uniformemente quando a escada estiver sendo usada. Todas as escadas serão inspecionadas
antes do uso por uma pessoa competente. Quando escadas com tais defeitos são descobertas, elas
devem ser imediatamente retiradas de serviço e marcadas como tal. As inspeções serão documentadas
e mantidas em arquivo junto com quaisquer registros de serviço ou manutenção.
Os funcionários ficarão de frente para a escada e não carregarão materiais ou ferramentas nas mãos ao
subir ou descer.
As escadas não serão carregadas além da carga máxima pretendida para a qual foram construídas ou
além da capacidade nominal do fabricante.
Todas as escadas devem ser colocadas em bases seguras, e a área ao redor da parte superior e inferior
será mantida livre de materiais de trabalho, ferramentas e detritos.

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Pranchas não serão usadas no degrau superior das escadas.


Escadas portáteis serão colocadas e usadas em um passo que coloca a distância horizontal, do suporte
superior ao pé da escada, em cerca de um quarto do comprimento útil da escada. As escadas não serão
usadas na posição horizontal como plataforma, passarela ou andaime.
As escadas não devem ser colocadas na frente das portas, a menos que a porta esteja bloqueada e/ou
uma barricada ou proteção seja fornecida.
Escadas não devem ser colocadas em andaimes, caixas, tábuas, barris ou outras bases instáveis.
As escadas não devem ser unidas.
Os funcionários não devem ficar em pé no topo ou no degrau abaixo do topo de uma escada de mão.
Qualquer escada salpicada com produtos cáusticos ou ácidos não deve ser usada até que esteja
completamente limpa e inspecionada quanto a possíveis danos corrosivos.
Deve haver ampla folga e acesso livre na parte superior e inferior das escadas portáteis.
Escadas de degraus portáteis só devem ser usadas com suportes de metal na parte inferior.
Escadas metálicas portáteis não serão usadas para trabalhos elétricos ou onde possam entrar em
contato com condutores elétricos.
Todas as escadas devem ser equipadas com bases antiderrapantes quando houver risco de
escorregamento.
Todas as escadas serão amarradas no topo, bloqueadas ou protegidas de outra forma para impedir o
movimento antes que o trabalho seja executado nelas.
A empresa prefere não usar ou fornecer escada de corrente, no entanto, se um cliente fornecer ou
exigir o uso de escadas de corrente, uma inspeção prévia minuciosa da escada deve ser realizada.
Quando houver necessidade deste tipo de escada, prefere-se utilizar escadas de cabo de aço.
As escadas de extensão devem ser equipadas com batentes positivos.
As escadas devem ser mantidas em boas condições.
Apenas um funcionário deve trabalhar ou subir uma escada ao mesmo tempo.
Todo o trabalho feito em uma escada deve estar dentro do alcance normal de um indivíduo e sem
extensão permitida.
Todo o trabalho feito em uma escada que exponha um trabalhador a uma queda potencial de 2 metros
ou mais exige que o trabalhador use um arnês e seja amarrado de acordo com a Política de proteção
contra quedas. Os funcionários não têm permissão para ficar de pé ou trabalhar nos três primeiros
degraus ou travas de uma escada, a menos que haja membros da estrutura que forneçam um apoio
firme ou que o funcionário esteja protegido por equipamento de proteção individual contra quedas.

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3.13 Segurança Elétrica


Proposito
Estabelecer os procedimentos que devem ser seguidos no desempenho seguro das atividades de
trabalho que envolvam riscos elétricos em geral.
Escopo
Aplica-se a toda FILTRANDO INDÚSTRIA, doravante referido como "A Empresa", as suas instalações o
locais de trabalho nas instalações de seus clientes.
Definições
Aprovado - aceitável para as autoridades.
Pessoa Autorizada - uma pessoa aprovada ou designada pela empresa para desempenhar uma tarefa ou
funções específicas ou para estar em um local ou locais específicos no canteiro de obras.
Gabinete - um gabinete projetado para montagem em superfície ou embutida.
Pessoa Competente - aquela que é capaz de identificar perigos existentes e previsíveis no ambiente ou
condições de trabalho insalubres, perigosas ou perigosas para os trabalhadores, e que tem autorização
para tomar medidas corretivas imediatas para eliminá-los.
Condutor (nu) - um condutor sem cobertura ou isolamento elétrico.
Condutor (isolado) - um condutor envolto em material de composição e espessura que é reconhecido
como isolante elétrico.
Defeito - qualquer característica ou condição que tende a enfraquecer ou reduzir a resistência da
ferramenta, objeto ou estrutura da qual faz parte.
Desconexão - um dispositivo, ou grupo de dispositivos, ou outro meio pelo qual os condutores de um
circuito podem ser desconectados de sua fonte de alimentação.
Fechado - cercado por um invólucro, carcaça, cerca ou paredes que devem impedir que as pessoas
entrem em contato acidentalmente com as partes energizadas.
Invólucro - o invólucro ou compartimento do aparelho, ou a cerca ou paredes que cercam uma
instalação para evitar que o pessoal entre em contato acidentalmente com as partes energizadas ou
para proteger o equipamento contra danos físicos.
Exposto (conforme aplicado a partes vivas) - capaz de ser tocado inadvertidamente ou abordado mais
perto do que uma distância segura por uma pessoa. É aplicado a peças não adequadamente protegidas,
isoladas ou isoladas.
Protegido - coberto, blindado, cercado, fechado ou de outra forma protegido por meio de coberturas,
invólucros, barreiras, trilhos, telas, tapetes ou plataformas adequadas para remover a probabilidade de
aproximação a um ponto de perigo ou contato por pessoas ou objetos.
Isolado - não facilmente acessível a pessoas, a menos que sejam usados meios especiais de acesso.

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Rotulado - equipamento ou material ao qual foi anexado um rótulo, símbolo ou outra marca de
identificação de um laboratório de testes qualificado que indica conformidade com padrões apropriados
ou desempenho de uma maneira especificada.
Qualificado - pessoas treinadas e autorizadas a trabalhar em ou perto de peças expostas energizadas.
Eles estão familiarizados com as propriedades elétricas, o uso adequado de técnicas especiais de
precaução, equipamentos de proteção individual, materiais isolantes e de proteção e ferramentas
isoladas. Pessoas qualificadas possuem as habilidades e técnicas necessárias para distinguir as partes
energizadas expostas de outras partes do equipamento elétrico.
Receptáculo - um dispositivo de contato instalado na tomada para a conexão de um único plugue de
fixação. Um único receptáculo é um único dispositivo de contato sem nenhum outro dispositivo de
contato no mesmo garfo. Um receptáculo múltiplo é um único dispositivo contendo dois ou mais
receptáculos.
Não qualificado - são trabalhadores que enfrentam risco de choque elétrico ou podem enfrentar risco
comparável de lesões devido a choque elétrico ou outros riscos elétricos. Eles devem ser treinados e
familiarizados com as práticas de trabalho relacionadas à segurança pertinentes às suas respectivas
atribuições de trabalho.
Procedimentos
Treinamento

A Empresa garantirá que os trabalhadores não qualificados que enfrentam um risco maior do que o
normal de exposição elétrica ou acidente sejam treinados em práticas de trabalho relacionadas à
segurança pertinentes ao seu escopo de trabalho. Além disso, os trabalhadores qualificados receberão
treinamento específico relativo ao trabalho com ou próximo a peças desenergizadas e/ou energizadas
expostas. O treinamento de segurança elétrica fornecerá uma compreensão e expectativas claras das
práticas de trabalho relacionadas à segurança.
Geral

Controles administrativos e de engenharia viáveis devem ser aplicados para mitigar ou minimizar o risco
de lesões e doenças decorrentes da exposição a riscos elétricos. Onde tais perigos ainda existirem após
a aplicação desses controles, os procedimentos de 'trabalho a quente' devem ser aplicados e o
Equipamento de Proteção Individual deve ser usado e estar em conformidade com as normas locais ou
na ausência destas a normas internacionais reconhecidas.
Sempre que possível, os trabalhadores não devem realizar trabalhos elétricos energizados. Locais que se
envolvem em trabalhos elétricos em locais energizados são obrigadas a fornecer procedimentos de
trabalho seguro aplicáveis, Equipamentos de proteção individua e equipamentos adequados a este fim.
Em instalações existentes, nenhuma alteração na proteção do circuito deve ser feita para aumentar a
carga em excesso da capacidade de carga da fiação do circuito.
Cabos elétricos gastos ou desencapados devem ser removidos das áreas de trabalho para reparo ou
descarte. Plugues equipados com um pino de aterramento devem ter o pino no lugar. Plugues

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danificados devem ser reparados. A reparação de cabos deve ser limitada a pessoas qualificadas e
autorizadas. conforme determinado pela área de saúde e segurança.
Espaços de trabalho, passarelas e locais semelhantes devem ser mantidos livres de cabos para eliminar
riscos.
Os cabos de extensão não devem ser presos com grampos, pendurados em pregos ou suspensos por
arame. Equipamentos de controle, equipamentos de utilização e vias barramentos elétricos aprovados
para uso apenas em locais secos devem ser protegidos contra danos causados pelo clima durante a
obra.
Calhas metálicas, armaduras de cabos, caixas, revestimentos de cabos, gabinetes, cotovelos,
acoplamentos, acessórios, suportes e ferragens de suporte devem ser de materiais apropriados para o
ambiente em que serão instalados.
Os interruptores elétricos devem ser rotulados para indicar o sistema, equipamento, serviço ou
ferramenta que eles controlam. Isso inclui caixas de distribuição, gabinetes, gabinetes de controle de
motores, equipamentos estacionários, painéis de controle e outros interruptores ou desconexões.
Os trabalhadores que realizam trabalhos elétricos devem usar capacetes de segurança que foram
testados para suportar 20.000 volts e não devem usar roupas com ou sem equipamentos de proteção
individual que possam aumentar o risco de lesões (tecidos 100% algodão são melhores do que tecidos
mistos).
Em áreas de trabalho onde a localização exata das linhas elétricas subterrâneas é desconhecida, os
trabalhadores que usam britadeiras, barras ou outras ferramentas manuais que possam entrar em
contato com uma linha devem usar luvas de proteção isoladas. As luvas devem ser classificadas para (ou
exceder) a tensão à qual podem ser expostas. As luvas devem ser inspecionadas antes do uso e
substituídas de acordo com as especificações do fabricante.
Os componentes e equipamentos de fiação em ambientes perigosos devem ser mantidos em condições
consistentes com os requisitos das normas locais ou na falta destas de normas internacionalmente
reconhecidas (ou seja, sem parafusos soltos ou ausentes, juntas, conexões rosqueadas, vedações ou
outros impedimentos para uma condição firme).
Locais perigosos são aqueles locais onde vapores, líquidos ou gases inflamáveis, ou poeiras ou fibras
combustíveis podem estar presentes. Existem seis "classificações" para esses tipos de locais, como
segue:
• Classe I Divisão 1 e Divisão 2
• Classe II Divisão 1 e Divisão 2
• Classe III Divisão 1 e Divisão 2
Equipamentos, métodos de fiação e instalações de equipamentos elétricos em locais perigosos
(classificados) devem ser designados como "intrinsecamente seguros" ou ser aprovados para o local de
classificação.

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Peças e Sistemas Elétricos Energizados


Esta seção não se aplica à distribuição de energia ou linhas de transmissão.
Práticas de trabalho relacionadas à segurança devem ser empregadas para evitar choque elétrico ou
outras lesões resultantes de contato elétrico direto ou indireto quando o trabalho é realizado próximo
ou em equipamentos ou circuitos que são ou podem ser energizados. As práticas de trabalho específicas
relacionadas à segurança devem ser consistentes com a natureza e extensão dos riscos elétricos
associados.
As partes vivas às quais um trabalhador pode estar exposto devem ser desenergizadas antes que o
trabalhador trabalhe nelas ou perto delas, a menos que possa ser demonstrado que a desenergização
introduz riscos adicionais ou aumentados ou é inviável devido ao projeto do equipamento ou limitações
operacionais. As partes energizadas que operam a menos de 50 volts para o aterramento não precisam
ser desenergizadas se não houver aumento da exposição a queimaduras elétricas ou explosão devido a
arcos elétricos.
Se as partes energizadas expostas não forem desenergizadas (ou seja, por motivos de riscos ou
inviabilidade aumentados ou adicionais), outras práticas de trabalho relacionadas à segurança devem
ser usadas para proteger os trabalhadores que possam estar expostos aos riscos elétricos envolvidos.
Tais práticas de trabalho devem proteger os trabalhadores contra contato com partes do circuito
energizadas diretamente com qualquer parte de seu corpo ou indiretamente através de algum outro
objeto condutor. As práticas de trabalho utilizadas devem ser adequadas às condições em que o
trabalho será executado e ao nível de tensão dos condutores elétricos expostos ou partes do circuito.
Trabalhando em ou perto de partes expostas desenergizadas
Esta seção se aplica ao trabalho em partes expostas desenergizadas próximas o suficiente para expor os
trabalhadores a um risco elétrico.
Enquanto um trabalhador estiver exposto ao contato com equipamentos elétricos fixos ou circuitos que
foram desenergizados, os circuitos que energizam as partes devem ser bloqueados de acordo com a
seção Controle de Energia (bloqueio) da empresa.
Os circuitos e equipamentos a serem trabalhados devem estar desconectados das fontes de energia
elétrica (e travados). Dispositivos de circuito de controle, como botões de pressão, chaves seletoras e
intertravamentos, não devem ser usados como o único meio para desenergizar circuitos ou
equipamentos.
Os procedimentos para liberação de energia elétrica armazenada devem ser gerenciados de acordo com
esta política.
Quando capacitores ou equipamentos associados forem manuseados, eles devem ser tratados como
energizados.
A energia não elétrica armazenada em dispositivos que podem reenergizar partes elétricas devem ser
bloqueadas ou aliviadas na medida em que as partes não possam ser acidentalmente energizadas pelo
dispositivo.

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Trabalhando em ou perto de partes exposta energizadas


Todo esforço deve ser feito para impedir o trabalho em partes elétricas expostas energizadas. Quando
isso não for possível, aplicar-se-ão os requisitos desta seção. O contato potencial com partes
energizadas inclui o trabalho executado em partes vivas expostas (envolvendo contato direto ou contato
por meio de ferramentas ou materiais) ou próximo o suficiente para que os trabalhadores fiquem
expostos a qualquer perigo que apresentem.
Somente pessoas qualificadas devem trabalhar em equipamentos elétricos que não tenham sido
desenergizados.
Se o trabalho for realizado perto de linhas aéreas, as linhas devem ser desenergizadas e aterradas, ou
outras medidas de proteção devem ser fornecidas antes do início do trabalho.
Se as linhas forem desenergizadas, devem ser feitos acordos com a pessoa ou organização que opera ou
controla os circuitos elétricos envolvidos na desenergização e aterramento. Se forem fornecidas
medidas de proteção como barreiras, isolamento ou desconexão, essas precauções devem impedir que
os trabalhadores entrem em contato com essas linhas diretamente com qualquer parte do corpo ou
indiretamente por meio de materiais, ferramentas ou equipamentos condutores.
Linhas elétricas aéreas
Ao realizar atividades no local perto de linhas aéreas, o pessoal de campo precisa estar ciente da
localização das linhas para não usar equipamentos condutores (por exemplo, equipamentos de metal
incluindo plataformas de perfuração, extensões de broca manual, escavadeiras etc.) em proximidade de
linhas de energia.
Os requisitos regulamentares exigem que qualquer veículo ou equipamento mecânico (ou seja,
plataformas de perfuração) capaz de ter partes de sua estrutura elevadas perto de linhas aéreas
energizadas seja operado de modo que seja mantida uma distância livre de pelo menos 3 metros.
Ao calcular a distância livre para uma plataforma de perfuração, considere o comprimento da torre e o
comprimento das hastes. Posicione a plataforma de forma que, se as hastes estiverem totalmente
estendidas do topo da torre, as hastes ainda estarão a pelo menos 3 metros de distância das linhas de
energia. Observe que as hastes podem se inclinar ou balançar quando elevadas, portanto, pode ser
necessário manter uma distância superior a 3 metros no solo para garantir que haja uma distância
horizontal de 3 metros entre as hastes e a linha de energia.
Tensões mais altas requerem maiores distâncias de folga. Entre em contato com a concessionária de
energia elétrica para verificar a tensão da linha. Se a tensão for superior a 50 kV, a folga deve ser
aumentada em 4 pol. para cada 10 kV acima dessa tensão.

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Tabela 1
Voltagem Distância livre requerida
0-50 kV 3 metros
50-200 kV 4,6 metros
200-350 kV 6,1 metros
350-500 kV 7,6 metros
500-750 kV 11 metros
750-1000 kV 14 metros

Quando uma pessoa não qualificada estiver trabalhando em uma posição elevada perto de linhas aéreas
ou trabalhando no solo nas proximidades de linhas aéreas, o local deve ser tal que a pessoa e o objeto
condutor mais longo com o qual ela possa entrar em contato não possam se aproximar de qualquer
objeto desprotegido, linha aérea energizada do que as distâncias livres indicadas na Tabela 1.
Para tensões normalmente encontradas em linhas elétricas aéreas, objetos que não tenham uma
classificação de isolamento para a tensão envolvida devem ser considerados condutores.
Quando uma pessoa qualificada estiver trabalhando nas proximidades de linhas aéreas, seja em uma
posição elevada ou no solo, a pessoa não deve se aproximar ou pegar qualquer objeto condutor sem
uma alça isolante aprovada mais perto de partes energizadas expostas do que as distâncias de folga
indicadas na Tabela 1, a menos que:
• A pessoa está isolada da parte energizada (luvas, com mangas, se necessário, dimensionadas para a
tensão envolvida são consideradas como isolamento da pessoa da parte energizada na qual o trabalho é
executado), ou
• A parte energizada é isolada de outros objetos condutores em um potencial diferente quanto da
pessoa, ou
• A pessoa está isolada de objetos condutores em um potencial diferente daquele da parte energizada.

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Tabela 2
Distâncias de Aproximação para Trabalhadores Qualificados – Corrente Alternada
Faixa de tensão (fase a fase) Distancia Minima de Aproximação
300V ou menos Evitar contato
Acima de 300V, não mais que 750V 0,30 metros
Acima de 750V, não mais que 2kV 0,49 metros
Acima de 2kV, não mais que 15kV 0,61 metros
Acima de 15kV, não mais que 37kV 0,91 metros
Acima de 37kV, não mais que 87.5kV 1,1 metros
Acima de 87.5kV, não mais que 121kV 1,2 metros
Acima de 121kV, não mais que 140kV 1,4 metros

Se o equipamento for um elevador aéreo isolado para a tensão envolvida, e se o trabalho for executado
por uma pessoa qualificada a folga (entre a parte não isolada do elevador aéreo e a linha de energia)
pode ser reduzida à distância indicada na Tabela 12- 2. No entanto, os trabalhadores que estiverem no
chão não devem entrar em contato com o veículo ou equipamento mecânico ou qualquer de seus
acessórios, a menos que:
• O trabalhador está usando equipamento de proteção classificado para a tensão ou o equipamento
está localizado de forma que nenhuma parte não isolada de sua estrutura (aquela parte da estrutura
que fornece um caminho condutor para os trabalhadores no solo) possa se aproximar da linha do que o
permitido em esta seção.
• Se qualquer veículo ou equipamento mecânico capaz de ter partes de sua estrutura elevada próximo a
linhas aéreas energizadas for intencionalmente aterrado, os trabalhadores que trabalham no solo
próximo ao ponto de aterramento não devem permanecer no local de aterramento sempre que houver
possibilidade de contato com a linha aérea. Precauções adicionais, como o uso de barricadas ou
isolamento, devem ser tomadas para proteger os trabalhadores de potenciais de aterramento
perigosos, dependendo da resistividade do aterramento e das correntes de falha, que podem se
desenvolver nos primeiros metros ou mais fora do ponto de aterramento.
Iluminação
Os trabalhadores não devem entrar em espaços contendo partes energizadas expostas, a menos que
haja iluminação que permita aos trabalhadores realizar o trabalho com segurança. Onde a falta de
iluminação ou obstrução impedir a observação do trabalho a ser executado, os trabalhadores não
devem realizar tarefas perto de partes energizadas expostas. Os trabalhadores não devem alcançar que
possam conter partes energizadas sem verificá-las visualmente antes.

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Espaço confinado ou trabalho em espaço fechado


Quando um trabalhador executa um trabalho em um espaço confinado ou fechado (como um poço de
visita ou câmara subterrânea) que contém partes energizadas expostas, blindagens de proteção,
barreiras de proteção ou materiais isolantes devem ser usados conforme necessário para evitar contato
inadvertido com essas peças. Portas, painéis articulados e similares devem ser protegidos para evitar
que batam em um trabalhador e façam com que o trabalhador entre em contato com partes
energizadas expostas.
Materiais e equipamentos condutores
Os materiais e equipamentos condutores que estiverem em contato com qualquer parte do corpo do
trabalhador devem ser manuseados de maneira a evitar que entrem em contato com condutores
energizados expostos ou partes do circuito.
Por exemplo, um trabalhador deve medir o comprimento de uma marreta e o raio esperado de seu
golpe antes de usar o martelo perto de um circuito energizado. Se tal circuito estiver presente, um sinal
deve ser colocado para alertar os trabalhadores. O supervisor da obra deve informar os trabalhadores
sobre a localização das linhas, os perigos envolvidos e as medidas de proteção a serem tomadas.
Escadas portáteis
As escadas portáteis devem ter trilhos laterais não condutores se forem usadas onde o trabalhador ou a
escada possam entrar em contato com partes expostas energizadas.
Vestuário condutor
Artigos de joalheria e roupas condutoras (como pulseiras de relógio, pulseiras, anéis, chaveiros, colares,
aventais metalizados, tecido com fio condutivo ou arnês de metal) não devem ser usados se puderem
entrar em contato com partes expostas energizadas. No entanto, tais artigos podem ser usados se
forem tornados não condutores por cobertura, embalagem ou outros meios de isolamento.
Tarefas de organização e limpeza
Onde as partes vivas apresentarem um risco de contato elétrico, os trabalhadores não devem executar
tarefas de limpeza em distâncias tão próximas das partes que haja possibilidade de contato, a menos
que sejam fornecidas proteções adequadas (como equipamentos de isolamento ou barreiras).
Materiais de limpeza eletricamente condutivos (incluindo sólidos condutores, como palha de aço, tecido
metalizado e carboneto de silício, bem como soluções líquidas condutoras) não devem ser usados
próximo a peças energizadas, a menos que sejam seguidos procedimentos que impeçam o contato
elétrico.
Intertravamentos
Somente uma pessoa qualificada seguindo os requisitos desta seção pode desativar um intertravamento
elétrico de segurança e apenas temporariamente enquanto estiver trabalhando no equipamento. O
sistema de intertravamento deve retornar à sua condição operacional quando este trabalho for
concluído.

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Aterramento, interruptores diferenciais residuais de corrente e procedimentos de garantia de


aterramento
Equipamentos, ferramentas e conjuntos de cabos devem ser fornecidos e usados para proteger os
trabalhadores contra choques elétricos e prevenir incêndios.
Equipamentos e ferramentas
Observação: Equipamentos portáteis com "isolamento duplo" e aprovados por uma instalação de teste
reconhecida nacionalmente não precisam ter um condutor de aterramento, mas estão sujeitos aos
requisitos de inspeção desta seção.
Ferramentas e equipamentos sujeitos a inspeção e testes incluem:
• Ferramentas elétricas portáteis, como esmerilhadeiras, furadeiras e grampeadores
• Ferramentas estacionárias, como serras de mesa, furadeiras e serras tico-tico
• Extensões elétricas portáteis
• Sistemas e cabos de iluminação portátil e temporária
As tomadas devem ser do tipo aterrada e seus contatos devem ser aterrados por ligação ao condutor de
aterramento do equipamento.
Inspeções visuais
A inspeção visual de ferramentas e equipamentos é necessária antes de cada uso e deve incluir:
• Condição geral
• Plugues e capas e presença de pino de aterramento
• Conjuntos de cabos elétricos
• Defeitos externos e peças faltantes
As ferramentas defeituosas devem ser etiquetadas, retiradas de serviço e colocadas em um local seguro
até que sejam reparadas ou destruídas.
Teste
Os seguintes testes devem ser realizados em todos os equipamentos aplicáveis:
• Os condutores de aterramento do equipamento devem ser testados quanto à continuidade e devem
ser eletricamente contínuos
• O receptáculo e a tampa ou plugue de conexão devem ser testados quanto à conexão correta do
condutor de aterramento do equipamento. O condutor de aterramento do equipamento deve ser
conectado ao seu terminal
Os testes necessários devem ser realizados conforme indicado abaixo:
• Antes do primeiro uso
• Antes de retornar ao serviço após qualquer reparo

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• Antes de ser usado, após qualquer incidente que possa ser razoavelmente suspeito de ter causado
danos (por exemplo, quando um conjunto de cabos é prensado ou esmagado)
• Em intervalos não superiores a 3 meses
O equipamento de teste deve ser avaliado quanto à operação adequada imediatamente antes e depois
da realização dos testes.
Remoção de serviço
Qualquer equipamento reprovado em qualquer teste será retirado de serviço, marcado com uma
etiqueta “Perigo, não use”, protegido e reparado ou destruído.
Disjuntor Diferencial Residual
Os disjuntores diferenciais residuais devem ser usados em tomadas com corrente nominal superior a 14
amperes até e incluindo 30 amperes para ferramentas e equipamentos utilizados em aplicações de
construção e ambientes potencialmente úmidos (internos ou externos). Tomadas de sistemas de
cabeamento temporários e geradores portáteis devem ser protegidos com um disjuntor diferencial
residual.
Os requisitos mínimos relativos ao uso de um disjuntor diferencial residual são:
• Antes de usar e periodicamente depois disso, verifique se o disjuntor diferencial residual está em boas
condições de funcionamento. (por exemplo, conecte o disjuntor diferencial residual a uma tomada,
conecte uma ferramenta elétrica ou luz ao disjuntor diferencial residual, pressione o botão “teste” e
verifique se ele interrompe o fluxo de corrente). Periodicamente, teste novamente o disjuntor
diferencial residual para garantir a eficácia contínua.
• Remova de serviço qualquer disjuntor diferencial residual que tenha capacidade de carga insuficiente,
esteja danificado ou seja ineficaz por qualquer motivo. Afixe uma etiqueta “Perigo, não use” e guarde o
disjuntor diferencial residual em um local seguro até que possa ser substituído ou consertado. Destrua e
descarte qualquer disjuntor diferencial residual que não possa ser reparado ou reutilizado.
• Treine os trabalhadores nas disposições desta seção relacionadas ao uso seguro de disjuntor
diferencial residual. Este treinamento deve incluir:
o Ferramentas com isolamento duplo
o Cabos e plugues com defeito
o Forte umidade e condições úmidas
o Operação, seleção e uso de disjuntor diferencial residual
Programa de Garantia de Aterramento
Quando não for possível usar um disjuntor diferencial residual, os procedimentos de garantia de
aterramento nesta seção devem ser aplicados. Se inevitável, os elementos deste programa devem
incluir, no mínimo:
• Descrição escrita do programa

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• Coordenador de programa
• Inspeções
• Teste documentado
• Disponibilidade de Equipamentos
• Integridade do equipamento de teste (reparos/teste do equipamento de teste)
• Manuseio de ferramentas e equipamentos defeituosos
• Quem realizará testes e reparos
• Manutenção de registros
• Como as tomadas serão fornecidas com disjuntor diferencial residual
Somente pessoas qualificadas devem realizar inspeção e rotulagem de “código de cores” de ferramentas
e equipamentos.
O esquema de código de cores para rotular ferramentas e equipamentos, conforme indicado na tabela a
seguir, deve ser usado. Este esquema de código de cores é consistente com a orientação de
empreiteiros de construção e eletricidade. Ferramentas e equipamentos devem ser codificados por
cores trimestralmente quando inspecionados e marcados de acordo com o Código Trimestral.
Mês Código Trimestral
Janeiro Branco
Fevereiro Branco
Março Branco
Abril Verde
Maio Verde
Junho Verde
Julho Vermelho
Agosto Vermelho
Setembro Vermelho
Outubro Laranja
Novembro Laranja
Dezembro Laranja
Fiação Temporária
Esta seção se aplica a métodos temporários de fiação de energia elétrica e iluminação que podem ser de
uma classe menor do que seria necessário para uma instalação permanente.
A fiação temporária deve ser removida imediatamente após a conclusão do trabalho e quando a
finalidade para a qual a fiação foi instalada não for mais aplicável.

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Requisitos gerais para fiação temporária


Os alimentadores devem ter origem em um centro de distribuição. Os condutores devem ser instalados
como cabos multicondutores ou conjuntos de cabos ou dentro de eletrodutos.
Os circuitos de derivação devem se originar em uma tomada elétrica ou quadro de distribuição. Os
condutores devem ser instalados como cabos multicondutores ou conjuntos de cabos ou condutores
abertos ou em eletrodutos. Os condutores devem ser protegidos por dispositivos de sobrecorrente com
a sua capacidade nominal.
As tomadas devem ser do tipo com aterramento. A menos que sejam instaladas em eletrodutos
metálicos completos, cada circuito derivado deve conter um condutor de aterramento de equipamento
separado, e as tomadas devem ser conectadas ao sistema de aterramento. As tomadas não devem ser
conectadas ao mesmo condutor sem aterramento dos circuitos de várias fases que fornecem iluminação
temporária.
Chaves seccionadoras ou conectores devem ser instalados para permitir a desconexão de condutores
não aterrados de cada circuito temporário.
As lâmpadas para iluminação geral devem ser protegidas contra contato acidental ou quebra. As
tomadas com caixa de metal devem ser aterradas.
Os cabos elétricos não devem ser usados para suspender luzes temporárias, a menos que cabos e luzes
sejam projetados para esse meio de suspensão. A iluminação temporária deve ser adequadamente
suportada.
A iluminação elétrica portátil usada em locais úmidos e/ou outros locais condutores, como tambores,
tanques e vasos, deve ser operada em 12 volts ou menos. No entanto, luzes de 120 volts podem ser
usadas se protegidas por um interruptor de circuito de falha de aterramento.
Uma caixa montada (com uma tampa) deve ser usada sempre que houver uma mudança no sistema de
conduítes ou cabo que seja revestido com metal. Juntas de sistemas de fiação não metálicos abaixo de
2,1 metros devem ter caixas montadas e serem cobertas. Juntas temporárias expostas devem ter os
conectores de fio ou outros dispositivos mecânicos cobertos com fita isolante preta para evitar que se
soltem. Juntas temporárias, incluindo o fio terra, devem ter uma conexão mecânica.
Fios e cabos flexíveis devem ser protegidos contra danos. Devem ser evitados cantos vivos e saliências.
Fios e cabos flexíveis podem passar por portas ou outros pontos de esmagamento se houver proteção
para evitar danos. Cabos e fiação temporária passando pelas paredes devem ser devidamente
protegidos (por exemplo, por uma capa).
Os conjuntos de cabos de extensão usados com ferramentas e aparelhos elétricos portáteis devem ser
do tipo de três fios e devem ser projetados para uso rígido ou extra rígido. Cabos flexíveis usados com
luzes temporárias e portáteis devem ser projetados para uso rígido e ou extra rígido.
Para cabeamento temporário acima de 600 volts nominais, cercas, barreiras ou outros meios eficazes
deve ser fornecido para impedir o acesso de pessoas que não sejam autorizadas e qualificadas.

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Liberação no local de trabalho


Os trabalhadores não serão autorizados a trabalhar em proximidade a qualquer parte de um circuito de
energia elétrica que possa ser contatado pelo trabalhador durante o trabalho, a menos que o
trabalhador esteja protegido contra choque elétrico por meio da desenergização do circuito e
aterramento (se apropriado) ou por meio de isolamento ou outros meios eficazes de proteção.
Os supervisores e/ou pessoas competentes devem verificar por investigação, observação direta ou por
instrumentos, se qualquer parte de um circuito de energia elétrica energizado, exposto ou oculto, está
localizada de forma que a execução do trabalho possa trazer qualquer pessoa, ferramenta, ou máquina
em contato físico ou elétrico com o circuito de energia elétrica. O supervisor/pessoa competente deve
colocar e manter sinais de alerta adequados onde tal circuito existir. O supervisor/pessoa competente
deve informar os trabalhadores sobre a localização de tais linhas, os perigos envolvidos e as medidas de
proteção a serem tomadas.
Barreiras ou outros meios de proteção devem ser fornecidos para garantir que o espaço de trabalho
para equipamentos elétricos não seja usado como passagem durante os períodos em que partes
energizadas de equipamentos elétricos estiverem expostas.
Fusíveis
A instalação ou remoção de fusíveis deve ser considerada como trabalho com energia elétrica viva e
deve ser seguida de acordo com esta seção de política para operações que conduzem tais atividades.
As pessoas que executam trabalhos com fusíveis de alta tensão (acima de 600 volts) devem usar roupas
apropriadas para cabeça, rosto e corpo, calçados de proteção e luvas isoladas.
Luvas isolantes elétricas, mangas, aventais e outras roupas protetoras isolantes elétricas devem ser
testadas quanto a vazamentos e integridade antes do uso inicial e periodicamente.
Luvas protetoras devem ser usadas sobre luvas isolantes, exceto se alguma norma local ou internacional
reconhecida defina de outra maneira.
Somente pessoal qualificado pelo fabricante deve inspecionar e fazer reparos em roupas de proteção
com isolamento elétrico.
Espaços livres de trabalho - 600 Volts, nominal ou menos
Espaço de trabalho em torno de equipamentos elétricos
Acesso e espaço de trabalho suficientes devem ser fornecidos e mantidos para equipamentos elétricos
para permitir operação e manutenção pronta e segura de tais equipamentos.
Distâncias de trabalho
Exceto conforme exigido ou permitido em outra parte desta seção, a dimensão do espaço de trabalho
na direção de acesso a partes vivas operando a 600 volts ou menos e que provavelmente exija exame,
ajuste, reparo ou manutenção enquanto energizado não deve ser menor do que o indicado na tabela
abaixo.

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Além das dimensões mostradas na tabela a seguir, o espaço de trabalho não deve ser inferior a 30
polegadas de largura na frente do equipamento elétrico. As distâncias devem ser medidas a partir das
partes energizadas se estiverem expostas ou da frente do invólucro ou abertura se as partes energizadas
estiverem fechadas. Paredes construídas de concreto, tijolo ou telhas são consideradas aterradas.
O espaço de trabalho não é necessário atrás de conjuntos, como quadros de distribuição ou centros de
controle de motores, onde não há peças renováveis ou ajustáveis, como fusíveis ou interruptores na
parte traseira e onde as conexões são acessíveis de outros locais além da parte traseira.
Profundidade mínima do espaço livre de trabalho na frente do equipamento elétrico (pés)
Tensão nominal para condições de aterramento* (a)* (b)* (c)*
0-150 3 3 3
151-600 3 3 1/2 4
*As condições (a), (b) e (c) são as seguintes: (a) Partes energizadas expostas de um lado e nenhuma
parte energizada ou aterrada do outro lado do espaço de trabalho, ou partes energizadas expostas
em ambos os lados efetivamente protegida por material isolante. Fios isolados ou barramentos
elétricos isolados operando a menos de 300 volts não são considerados partes vivas. (b) Partes vivas
expostas de um lado e peças aterradas do outro lado. (c) Partes vivas expostas em ambos os lados do
espaço de trabalho [não protegidas conforme previsto na Condição (a)] com o operador entre elas.
Nota: Para o Sistema Internacional de Unidades: um pé = 0,3048m.

O espaço de trabalho exigido nesta seção não deve ser usado para armazenamento. Quando partes
vivas normalmente fechadas são expostas para inspeção ou manutenção, o espaço de trabalho, se
estiver em uma passagem ou espaço aberto geral, deve ser protegido.
Pelo menos uma entrada deve ser fornecida para dar acesso ao espaço de trabalho para equipamentos
elétricos.
Onde houver partes energizadas normalmente expostas na frente de quadros elétricos ou centros de
controle de motores, o espaço de trabalho na frente de tais equipamentos não devem ser inferior a 0,91
metros.
A altura livre mínima dos espaços de trabalho para equipamentos de serviço, quadros de distribuição,
quadros de painéis ou centros de controle de motores deve ser de 1,9 metros.
Proteção de partes Energizadas
Exceto conforme exigido ou permitido, as partes energizadas de equipamentos elétricos operando a 50
volts ou mais devem ser protegidas contra contato acidental por gabinetes ou outras formas de
invólucros, ou por qualquer um dos seguintes meios:
• Por localização em uma sala, cofre ou gabinete semelhante acessível apenas a pessoas qualificadas
• Por divisórias ou telas dispostas de forma que somente pessoas qualificadas tenham acesso ao espaço
ao alcance das partes energizadas. Quaisquer aberturas em tais partições ou telas devem ser

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dimensionadas e localizadas de modo que não seja provável que uma pessoa entre em contato acidental
com as partes energizadas ou coloque objetos condutores em contato com elas
• Por localização em uma varanda, galeria ou plataforma tão elevada e organizada que exclua pessoas
não qualificadas
Em locais onde o equipamento elétrico pode ser exposto a danos físicos, os invólucros ou proteções
devem ser organizados de forma a evitar danos.
As entradas para salas e outros locais protegidos contendo partes energizadas expostas devem ser
marcadas com sinais de alerta visíveis proibindo a entrada de pessoas não qualificadas.
Espaços livres de trabalho - acima de 600 volts, nominal
Condutores e equipamentos usados em circuitos superiores a 600 volts, nominais, devem atender a
todas as disposições aplicáveis desta seção e às seguintes disposições que complementam ou modificam
esses requisitos. As disposições dos parágrafos listados nesta seção não se aplicam a equipamentos no
lado da alimentação dos condutores de serviço.
• Instalações acessíveis apenas a pessoas qualificadas
• Instalações acessíveis a pessoas não qualificadas
• Espaço de trabalho sobre equipamentos
Gabinete para instalações elétricas

As instalações elétricas em um cofre, sala, armário ou em uma área cercada por uma parede, tela ou
cerca, cujo acesso seja controlado por fechadura e chave ou outro meio equivalente, são acessíveis
apenas a pessoas qualificadas.
Uma parede, tela ou cerca com menos de 2,4 metros de altura não é considerada adequada para
impedir o acesso, a menos que tenha outras características que forneçam um grau de isolamento
equivalente a uma cerca de 2,4 metros. As entradas de prédios, salas ou invólucros que contenham
partes energizadas expostas ou condutores expostos operando acima de 600 volts, nominais, devem ser
mantidos trancados ou devem estar sempre sob a observação de uma pessoa qualificada.
Instalações acessíveis apenas a pessoas qualificadas
As instalações elétricas com partes expostas energizadas devem ser acessíveis apenas a pessoas
qualificadas e devem cumprir os requisitos desta norma e as normas regulamentares aplicáveis.
Instalações acessíveis a trabalhadores não qualificados
As instalações elétricas abertas a trabalhadores não qualificados devem ser feitas com equipamentos
em envoltório metálico ou encerradas em cofre ou em área cujo acesso seja controlado por fechadura.
Chaves seccionadoras com invólucro metálico, subestações, transformadores, caixas de distribuição,
caixas de ligação e outros equipamentos associados semelhantes devem ser marcados com placas de
advertência apropriados. Se o equipamento estiver exposto a danos físicos causados pelo tráfego de
veículos, devem ser fornecidas proteções para evitar tais danos. Aberturas de ventilação ou similares em

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equipamentos com invólucro de metal devem ser projetadas de modo que objetos estranhos inseridos
por essas aberturas sejam desviados das partes energizadas.
Espaço de trabalho sobre equipamentos
Espaço suficiente deve ser fornecido e mantido para equipamentos elétricos para permitir operação e
manutenção pronta e segura de tais equipamentos. Onde as partes energizadas são expostas, o espaço
de trabalho livre mínimo não deve ter menos de 2 metros de altura (medido verticalmente a partir do
piso ou plataforma) ou menos de 0,91 metros de largura (medido paralelamente ao equipamento). A
profundidade deve ser conforme exigido na tabela abaixo. O espaço de trabalho deve ser adequado
para permitir uma abertura de pelo menos 90 graus de portas ou painéis articulados.
O espaço livre mínimo de trabalho na frente de equipamentos elétricos, como quadros de distribuição,
painéis de controle, interruptores, disjuntores, controladores de motores, relés e equipamentos
similares não deve ser inferior ao especificado na tabela a seguir, a menos que especificado de outra
forma. As distâncias devem ser medidas a partir das partes energizadas, se estiverem expostas, ou da
frente ou abertura do invólucro, se as partes energizadas estiverem fechadas.
No entanto, o espaço de trabalho não é necessário atrás de equipamentos como quadros de distribuição
frontais mortos ou conjuntos de controle onde não há peças renováveis ou ajustáveis (como fusíveis ou
interruptores) na parte traseira e onde as conexões são acessíveis a partir de outros locais além da parte
traseira. Onde o acesso traseiro for necessário para trabalhar em peças desenergizadas na parte traseira
do equipamento fechado, deve ser fornecido um espaço mínimo de trabalho de trinta (30) polegadas na
horizontal.
Profundidade mínima do espaço livre de trabalho na frente do equipamento elétrico (pés)
Tensão nominal para condições de aterramento* (a)* (b)* (c)*
601 a 2,500 3 4 5
2,501 a 9,000 4 5 6
9,001 a 25,000 5 6 9
25,001 a 75 kV 6 8 10
Acima de 75kV 8 10 12
*As condições (a), (b) e (c) são as seguintes: (a) Partes energizadas expostas de um lado e nenhuma
parte energizada ou aterrada do outro lado do espaço de trabalho, ou partes energizadas expostas
em ambos os lados efetivamente protegida por material isolante. Fios isolados ou barramentos
elétricos isolados operando a menos de 300 volts não são considerados partes vivas. (b) Partes vivas
expostas de um lado e peças aterradas do outro lado. (c) Partes vivas expostas em ambos os lados do
espaço de trabalho [não protegidas conforme previsto na Condição (a)] com o operador entre elas.
Nota: Para o Sistema Internacional de Unidades: um pé = 0,3048m.

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Saídas de iluminação e pontos de controle


As saídas de iluminação devem ser dispostas de forma que os trabalhadores que substituem lâmpadas
ou fazem reparos no sistema de iluminação não sejam ameaçados por peças energizadas ou outros
equipamentos. Os pontos de controle devem estar localizados de forma que os trabalhadores não
possam entrar em contato com qualquer parte energizada ou parte móvel do equipamento ao acender
as luzes.
Elevação de partes energizadas desprotegidas
As partes energizadas desprotegidas acima dos espaços de trabalho devem ser mantidas em elevações
não inferiores às especificadas na tabela a seguir.
Elevação de peças energizadas desprotegidas acima do espaço de trabalho
Tensão nominal entre fases Elevação mínima
601-7,500 2,1 metros
7,501-35,000 2,7 metros
Acima de 35kV 2,7 metros + 11 centímetros por kV acima de 35kV

Entrada e acesso ao espaço de trabalho


Pelo menos uma entrada não inferior a 0,61 metros de largura e 2 metros de altura deve ser fornecida
para dar acesso ao espaço de trabalho para equipamentos elétricos. Em quadros de distribuição e
painéis de controle que excedam a 1,22 metros de largura, deve haver uma entrada em cada
extremidade de tal quadro, quando possível. Onde partes energizadas nuas em qualquer tensão ou
partes energizadas isoladas acima de 600 volts estiverem localizadas adjacentes a essa entrada, elas
devem ser protegidas.
3.14 Bloqueio de Energias Perigosas
Propósito
Estabelecer práticas seguras associadas a equipamentos ou processos que envolvam fontes de energia
perigosas.
Política
As atividades de trabalho associadas a equipamentos ou processos energizados devem ser controladas
antes de serem iniciadas, verificando um estado de segurança alcançado. Essa política abrange os
padrões mínimos de desempenho aplicáveis a todos os trabalhadores e locais da FILTRANDO
INDÚSTRIA, doravante referida como "A Empresa". As práticas locais que exigem regras mais detalhadas
ou rigorosas ou requisitos federais, estaduais ou locais adicionais sobre este assunto podem e devem ser
adicionadas como um apêndice a este procedimento, conforme aplicável.
Escopo
Aplica-se a todos os locais de trabalho da Empresa, ou seja, escritórios da Empresa, locais de trabalho de
clientes etc., que realizam atividades como, mas não limitadas a erguer, instalar, construir, reparar,

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ajustar, inspecionar, limpar, operar ou manter equipamentos/máquinas/processos nos quais fontes de


energia perigosas estão envolvidas, como acesso a tanques, equipamentos de ar etc.
Observação de exceção especial à política: equipamentos/máquinas que possuem um plugue elétrico
como a única fonte de energia perigosa e podem atingir um estado de energia zero simplesmente sendo
desconectados estão isentos desta política, desde que o controle do plugue possa ser mantido o tempo
todo.
Definições
Trabalhador Afetado qualquer trabalhador da Empresa cujo trabalho exige que ele opere ou use uma
máquina ou equipamento em que o serviço ou manutenção esteja sendo realizado sob
bloqueio/sinalização, ou cujo trabalho exija que ele trabalhe em uma área em que tal serviço ou
manutenção seja sendo realizada.
Trabalhador Autorizado qualquer trabalhador da Empresa que bloqueie ou etiquete máquinas ou
equipamentos para realizar reparos ou manutenção nessa máquina ou equipamento. Um funcionário
afetado torna-se um funcionário autorizado quando suas funções incluem a realização de serviços ou
manutenção das máquinas ou equipamentos.
Mecanismo de controle qualquer trava ou combinação de travas, ferrolhos multitravamento e/ou
outros tipos de mecanismos especiais (correntes, tampas de válvulas, tampas de disjuntor etc.)
aplicados a um dispositivo de isolamento de energia para garantir que ele não possa ser
movido/operado.
Dispositivo de isolamento de energia um dispositivo mecânico que impede fisicamente a transmissão
ou liberação de energia perigosa, incluindo, entre outros: um disjuntor elétrico operado manualmente;
um interruptor de desconexão; válvula de linha; portão deslizante; dispositivo similar usado para
bloquear ou isolar energia.
Fonte de energia perigosa qualquer tipo de energia que pode ferir qualquer pessoa que trabalhe no
equipamento/máquina/processo ou próximo a ele se liberada como resultado de atividades de trabalho.
Exemplos de fontes de energia perigosas incluem, entre outros: elétrica, vapor, hidráulica, pneumática,
química, radiação, térmica, mecânica ou gravidade.
Bloqueio a colocação de um mecanismo de controle em um dispositivo de isolamento de energia que
garante que o equipamento/máquina/processo sendo trabalhado não possa ser operado/iniciado até
que o mecanismo de controle seja removido.
Outros Funcionários não pertencentes à empresa ou visitantes de qualquer área de trabalho onde os
trabalhadores autorizados pela Empresa estejam usando os processos descritos nesta Política.
Dispositivo de Operação qualquer chave, botão, alavanca, válvula etc. que se destine expressamente à
partida ou iniciação do equipamento/máquina/processo.
Estado de energia zero (status tornado seguro) o equipamento/máquina/processo foi purgado e
bloqueado de fontes de energia perigosas.
Procedimentos

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Saúde e Segurança no Trabalho Data da Revisão:
08/08/2023

Identificação de Equipamentos/Máquinas/Processos Aplicáveis


O seguinte deve ser documentado:
• Equipamentos/máquinas/processos próprios e comuns/típicos onde esta Política se aplica
• Dispositivos de isolamento de energia próprios e conhecidos/comuns/típicos para procedimentos
aplicáveis relacionados aos equipamentos/máquinas/processos identificados
• Mecanismos de bloqueio aplicáveis necessários para procedimentos de controle de energia aplicáveis
relacionados aos equipamentos/máquinas/processos identificados
• Procedimentos de controle de energia aplicáveis relacionados aos equipamentos/máquinas/processos
identificados.
Essas informações devem ser desenvolvidas pelo encarregado de segurança ou pessoa designada,
afixadas nas proximidades da máquina e mantidas em arquivo, utilizadas no treinamento obrigatório
dos trabalhadores autorizados e atualizadas sempre que novos equipamentos/máquinas/processos e
mecanismos de bloqueio forem introduzidos
Treinamento
Cada trabalhador afetado deve receber treinamento durante a orientação sobre os procedimentos
desta política com o objetivo expresso de garantir a conscientização da proibição de remoção de
mecanismos de controle e/ou operação/início de equipamentos/máquinas/processos aplicáveis.
Cada trabalhador autorizado deve receber treinamento especial no reconhecimento de fontes de
energia perigosas, equipamentos/máquinas/processos específicos e/ou comuns nas respectivas áreas
de trabalho, tipos de mecanismos de controle necessários e os procedimentos desta política.
Outro Retreinamento
Qualquer trabalhador afetado ou autorizado deve ser imediatamente retreinado se suas ações durante
as atividades de trabalho relacionadas violarem qualquer parte desta política.
Procedimentos de Controle de Energia - Aplicação de Bloqueio (em ordem de ação)

# Passo Descrição

Notifique todos os trabalhadores afetados que o serviço ou


Notificar os manutenção é necessário em uma máquina ou equipamento e que a
1
trabalhadores máquina ou equipamento deve ser desligado e bloqueado para
realizar o serviço ou manutenção
O trabalhador autorizado deve consultar o procedimento da empresa
Revisar o procedimento para identificar o tipo e a magnitude da energia que a máquina ou
2
de bloqueio equipamento utiliza, deve entender os perigos da energia e deve
conhecer os métodos para controlar a energia.

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Se a máquina ou equipamento estiver operando, desligue-o pelo


Efetuar a parada da procedimento de parada normal (pressione o botão de parada, abra o
3
máquina interruptor, feche a válvula etc.). Consulte o procedimento
operacional da máquina para desligamento normal.
Siga o procedimento de bloqueio-sinalização de cima para baixo para
desativar os dispositivos de isolamento de energia para que a máquina
4 Isolar a energia ou equipamento seja isolado da fonte de energia, como elétrica,
vapor, hidráulica, pneumática, química, radiação, térmico, mecânico
ou gravitacional.
Bloqueie e identifique o dispositivo de isolamento de energia com um
5 Bloquear a energia
bloqueio e etiqueta identificado individualmente.
A energia armazenada ou residual (como em capacitores, molas,
membros elevados de máquinas, volantes rotativos, sistemas
6 Dissipar a energia hidráulicos, bem como pressão de ar, gás, vapor ou água etc.) deve ser
dissipada ou contida por métodos como aterramento,
reposicionamento, bloqueio, alívio de pressão etc.
Assegure-se de que o equipamento esteja desconectado das fontes de
energia verificando primeiro se nenhuma pessoa está exposta e, em
Tentar reiniciar seguida, verifique o isolamento do equipamento operando o botão de
7 pressão ou outros controles operacionais normais ou testando para
(Verificar) garantir que o equipamento não funcione. Cuidado: Retorne os
controles de operação para a posição neutra ou "off" após verificar o
isolamento do equipamento.

Restaurar para serviço

# Passo Descrição

Cheque a máquina ou equipamento e a área imediata ao redor da


máquina para garantir que itens não essenciais tenham sido removidos
1 Checar a máquina
e que os componentes da máquina ou equipamento estejam
operacionalmente intactos.
Verifique a área de trabalho para garantir que todos os trabalhadores
2 Verificar a Area
foram posicionados com segurança ou removidos da área.
3 Verificar a máquina Verifique se os controles estão em neutro.

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Remova as travas, etiquetas e dispositivos de bloqueio e reenergize a


máquina ou equipamento. Na ordem inversa, siga todas as etapas do
4 Remover o bloqueio procedimento visual de bloqueio-sinalização encontrado na página
anterior. Observação: A remoção de algumas formas de bloqueio pode
exigir a reenergização da máquina antes da remoção segura.
Notificar os Notifique os trabalhadores afetados de que o serviço ou manutenção
5
trabalhadores foi concluído e a máquina ou equipamento está pronto para uso.

Procedimentos de remoção de bloqueio de emergência


Todo esforço deve ser feito para entrar em contato pessoalmente com os trabalhadores autorizados
antes da remoção do cadeado.
• O supervisor direto de um trabalhador autorizado é a primeira pessoa autorizada a remover o
cadeado. Se o supervisor aplicável não for fisicamente capaz, apenas outro trabalhador autorizado pode
receber a autoridade, diretamente apenas pelo supervisor aplicável.
• Em qualquer caso, o supervisor direto do trabalhador autorizado que originalmente colocou os
mecanismos de bloqueio a serem removidos deverá informar o trabalhador sobre a remoção ANTES que
o trabalhador retorne àquela área de trabalho. Esta comunicação deve ser documentada. Mensagens
(orais, escritas ou encaminhadas) são proibidas.
Mecanismos de Controle de Bloqueio
Bloqueios e dispositivos
Cada trabalhador autorizado deve receber um ou mais cadeados com chave individual e fabricados de
tamanho, forma e/ou cor padrão. O pessoal autorizado usará cadeados e etiquetas que são identificadas
individualmente para a pessoa e claramente marcadas.
Cada encarregado de segurança ou pessoa designada deve exigir uma lista de trabalhadores e números
de bloqueio correspondentes mantidos no local de trabalho. Essas listas devem ser mantidas pelo
encarregado de segurança ou pessoa designada.
Múltiplos Grupos de Trabalhadores - Contratados/Subcontratados
Os trabalhadores autorizados devem informar a supervisão de outros trabalhadores em um local de
trabalho com várias empresas sobre todos os aspectos cobertos por esta seção do manual. Os
subcontratados da Empresa devem atender ou exceder todos os aspectos abordados nesta seção.
As seguintes etapas devem ser tomadas para acomodar vários trabalhadores autorizados em um único
projeto:
• Um cadeado com vários ganchos deve ser usado quando mais de um trabalhador autorizado estiver
realizando trabalho no equipamento/máquina/processo.
• O trabalhador sênior autorizado da Empresa que trabalha no projeto específico será responsável por
garantir que outros trabalhadores autorizados que trabalham no projeto prendam seu dispositivo de
bloqueio pessoal identificado antes da execução do trabalho.

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• O trabalhador sênior autorizado da Empresa que trabalha no projeto específico também será
responsável por garantir a continuidade do dispositivo de bloqueio durante as mudanças de turno e/ou
mudanças de trabalhadores, a menos que seja formalmente dispensado dessa responsabilidade pelo
Gerente de Projeto. Nesse momento, o Gerente de Projeto obterá a responsabilidade pela integridade
do dispositivo de bloqueio.
• Quando um cadeado com vários ganchos tradicional não fornecer pontos de fixação suficientes para
trabalhadores autorizados, outro método deve ser estabelecido (por exemplo, adicionar outro cadeado
com vários ganchos, caixa de travamento, armário de travamento etc.) de acordo com a orientação do
gerente sênior da Empresa trabalhador autorizado trabalhando no projeto específico.
Outros equipamentos especializados
As etiquetas (quando necessárias) devem ser duráveis, padronizadas no tipo e ter áreas para indicar o
nome do trabalhador e informações de contato.
Revisão e Certificação da Política
Anualmente, esta seção do manual (e adendos aplicáveis e programas de treinamento relacionados)
devem ser revisados e documentados (certificados) pelo encarregado de Segurança ou pessoa
designada para atualizar e verificar o uso desses procedimentos. Inspeções verificando se esses
procedimentos estão sendo seguidos devem ser um componente dessa revisão.
3.15 Comunicação de Perigos Químicos
Propósito

O objetivo deste plano é estabelecer um programa e procedimentos para o uso seguro de substâncias
químicas perigosas pertencentes ao serviço prestado pela FILTRANDO INDÚSTRIA doravante
denominada “A Empresa”.
• Lista de todos os produtos químicos perigosos conhecidos por estarem presentes no local de trabalho
ou área de trabalho individual
• Métodos usados para garantir que todos os recipientes, incluindo tubos e tanques de retenção, sejam
rotulados, rotulados ou marcados adequadamente
• Métodos usados para obter e manter as fichas de segurança de produtos químicos
• Métodos usados para fornecer aos trabalhadores informações e treinamento sobre produtos químicos
perigosos em suas áreas de trabalho
• Métodos usados para informar os trabalhadores sobre os perigos das práticas de trabalho não
rotineiras
• Métodos usados para fornecer aos trabalhadores de outras empresas (por exemplo, consultores,
empreiteiros de construção e trabalhadores temporários) acesso no local a ficha de segurança de
produtos químicos para cada produto químico perigoso a que os trabalhadores de outra empresa
possam estar expostos enquanto trabalham no local de trabalho

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• Métodos usados para informar os trabalhadores de outras empresas sobre as medidas de precaução
que precisam ser tomadas para se proteger durante as condições normais de operação do local de
trabalho e em emergências previsíveis
• Métodos usados para informar os trabalhadores de outras empresas sobre o sistema de rotulagem
usado no local de trabalho
O programa de comunicação de perigo identificará o seguinte:
• Pessoal-chave responsável pelo programa
• Localização da lista de inventário de produtos químicos e fichas de segurança de produtos químicos
• Sistema de rotulagem no local de trabalho
• Boas práticas e procedimentos de trabalho para minimizar as exposições
• Como o treinamento será realizado
• Procedimentos para manter o programa e atualizar as informações necessárias
• Como os registros serão mantidos

Responsabilidades
O responsável pela saúde e segurança da empresa ou pessoa devidamente qualificada e identificada é o
responsável por administrar o programa de comunicação de perigo.
Esta pessoa também é responsável por:
• Revisão dos perigos potenciais e uso seguro de produtos químicos
• Manter uma lista de todos os produtos químicos perigosos e um arquivo das fichas de segurança de
produtos químicos
• Garantir que todos as embalagens estejam rotuladas, etiquetadas ou marcadas corretamente
• Prover treinamento para novos contratados e treinamento anual para os trabalhadores
• Manutenção de registros de treinamento
• Monitoramento das concentrações de produtos químicos perigosos no ar no ambiente de trabalho
• Selecionar e cuidar adequadamente do equipamento de proteção individual
• Direcionar as operações de limpeza e descarte da equipe de controle de derramamento de produtos
químicos
• Identificar produtos químicos perigosos usados em tarefas não rotineiras e avaliar seus riscos
• Informar os contratados externos que estão realizando trabalhos nas instalações da empresa sobre os
perigos potenciais

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• Revisar a eficácia do programa de comunicação de perigo e garantir que o programa satisfaça os


requisitos de comunicação de perigo de acordo com as legislações aplicáveis em todos os níveis.
O responsável pela compra do produto químico deve:
• Entrar em contato com fabricantes e/ou distribuidores de produtos químicos para obter as fichas de
segurança e rótulos secundários para produtos químicos perigosos usados ou armazenados no local de
trabalho.
O departamento de recebimento é responsável por:
• Revisão de produtos químicos perigosos recebidos para verificar a rotulagem correta
• Manter produtos químicos perigosos na área de recebimento até o recebimento da ficha de segurança
do produto
Os trabalhadores são responsáveis pelos seguintes aspectos do programa de comunicação de perigo:
• Identificar perigos antes de iniciar um trabalho
• Leitura de rótulos das embalagens e das fichas de segurança dos produtos químicos
• Notificar o supervisor de rótulos rasgados, danificados ou ilegíveis ou de embalagens sem rótulo
• Usar controles e/ou equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa para minimizar a
exposição
• Seguir as instruções e advertências da empresa referentes ao manuseio e uso de produtos químicos
• Cuidar adequadamente do equipamento de proteção individual, incluindo uso adequado, cuidados e
limpeza de rotina, armazenamento e substituição
• Conhecer e compreender as consequências associadas ao não cumprimento da política da empresa
em relação ao manuseio e uso seguro de produtos químicos
• Participar de treinamento
Procedimentos
Anexo a este programa está uma lista de produtos químicos perigosos usados, produzidos e/ou
armazenados na Empresa.
Cópias da lista de inventário de produtos químicos estão disponíveis em Z:\Segurança do
Trabalho\Manual Básico de Procedimentos de Saúde e Segurança no Trabalho V5 - FILTRANDO
INDÚSTRIA .
Esta lista conterá o identificador do produto que é referenciado na ficha de Segurança de produto
químico, o local ou área de trabalho onde o produto químico é usado e o equipamento de proteção
individual e as precauções para cada produto químico. Esta lista será atualizada anualmente e sempre
que um novo produto químico for introduzido no local de trabalho.
Etiquetas e outras formas de advertência

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Cada embalagem de produtos químicos perigosos recebidos do fabricante, importador ou distribuidor


químico será rotulado com as seguintes informações:
• Identificação de produto
• Palavra de sinalização
• Declarações de perigo
• Pictogramas
• Declarações de precaução
• Nome, endereço e número de telefone do fabricante químico, importador ou outra parte responsável
A Empresa usará o sistema de rotulagem globalmente harmonizado para embalagens secundárias.
Quando um produto químico é transferido da embalagem original para uma embalagem secundária, a
embalagem será rotulada, etiquetada ou marcada com uma etiqueta de acordo com o sistema
globalmente harmonizado contendo as seguintes informações:
• Identificador de produto
• Palavra de sinalização
• Declarações de perigo
• Pictogramas
• Declarações de precaução

Os funcionários da Empresa garantirão que os rótulos não sejam danificados ou removidos em


embalagens de produtos químicos perigosos. Embalagens portáteis para os quais são transferidos
produtos químicos perigosos de embalagens rotuladas e que se destinam ao uso imediato do
trabalhador que realiza a transferência não exigem rótulo. Se a embalagem portátil for usada por mais
de um trabalhador ou usada ao longo de mais de um turno, a embalagem deve ser rotulada. As
embalagens de alimentos e bebidas nunca devem ser usadas para armazenamento de produtos
químicos.
Sinais, cartazes, folhas de processo, registros de lote, procedimentos operacionais ou outros materiais
escritos podem ser usados em vez de afixar rótulos em embalagens de processo estacionárias
individuais, desde que o método alternativo identifique as embalagens as quais é aplicável e transmita
as informações necessárias para rotulagem no local de trabalho.
Onde uma área pode ter um produto químico perigoso na atmosfera (por exemplo, onde ocorre
soldagem extensiva), toda a área será rotulada com um cartaz de advertência.
As etiquetas do local de trabalho ou outras formas de aviso serão legíveis e exibidas de forma
proeminente na embalagem ou prontamente disponíveis na área de trabalho durante cada turno de
trabalho. Se os trabalhadores falam outros idiomas além do português, as informações nos outros
idiomas podem ser adicionadas ao material.

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Observação: após 1º de dezembro de 2015, os distribuidores não podem enviar embalagens rotuladas
pelo fabricante ou importador de produtos químicos, a menos que o rótulo da embalagem atenda aos
requisitos de rotulagem do sistema globalmente harmonizado.
Fichas de Segurança de Produtos Químicos
Uma ficha de segurança será obtida e mantida para cada produto químico perigoso no local de trabalho.
As fichas de segurança para cada produto químico perigoso estarão prontamente acessíveis durante
cada turno de trabalho para os trabalhadores quando estiverem em suas áreas de trabalho.
As fichas de segurança serão obtidas do fabricante, importador ou distribuidor químico. O nome na ficha
de segurança será o mesmo que consta na lista de inventário de produtos químicos. Fichas de segurança
para produtos químicos ou fluxos de processo produzidos pela empresa serão desenvolvidos e
fornecidos pelo Coordenador de Segurança ou pessoa designada.
O Coordenador de Segurança ou pessoa designada manterá o arquivo mestre de todas as fichas de
segurança originais. As cópias impressas do arquivo mestre estarão em Z:\Segurança do
Trabalho\Manual Básico de Procedimentos de Saúde e Segurança no Trabalho V5 - FILTRANDO
INDÚSTRIA .
Fichas de segurança para novos produtos ou atualizadas para produtos existentes serão obtidos pelo
responsável pela compra e encaminhados ao coordenador de segurança. O Coordenador de Segurança
ou pessoa designada atualizará o arquivo mestre com as fichas de segurança novas e/ou atualizadas.
Se surgirem problemas na obtenção de uma ficha de segurança do fabricante, importador ou
distribuidor químico, será feito um telefonema para solicitar a mesma e verificar se a esta foi enviada. A
ligação será registrada e uma carta será enviada no mesmo dia. A empresa manterá um registro por
escrito de todos os esforços para obter fichas de segurança.

Informações e Treinamento dos Trabalhadores


Os trabalhadores incluídos no programa de comunicação de riscos receberão as seguintes informações e
treinamento antes da exposição a produtos químicos perigosos e quando novos riscos químicos forem
introduzidos em sua área de trabalho:
• Operações na área de trabalho onde produtos químicos perigosos estão presentes
• Localização e disponibilidade do programa de comunicação de perigo, lista de inventário de produtos
químicos e fichas de segurança
• Métodos e observações usados para detectar a presença ou liberação de um produto químico
perigoso na área de trabalho, como dispositivos de monitoramento, aparência visual ou odor de
produtos químicos perigosos ao serem liberados
• Perigos físicos, de saúde, asfixia simples, poeira combustível e gás pirofórico, bem como perigos não
classificados de outra forma dos produtos químicos na área de trabalho

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• Medidas que os trabalhadores podem tomar para se protegerem de perigos, como controles
apropriados, práticas de trabalho, procedimentos de emergência e limpeza de derramamento e
equipamentos de proteção individual a serem usados
• Explicação das etiquetas recebidas nas embalagens enviadas
• Explicação do sistema de rotulagem no local de trabalho
• Explicação da ficha de segurança, incluindo a ordem das informações e como os trabalhadores podem
obter e usar as informações de perigo apropriadas
Subcontratados
Antes de iniciar o trabalho, o Coordenador de Segurança ou pessoa designada informará aos
contratados com trabalhadores que trabalham nas instalações da empresa sobre quaisquer produtos
químicos perigosos aos quais os trabalhadores dos contratados possam estar expostos durante a
execução de seu trabalho.
O Coordenador de Segurança ou pessoa designada também informará os contratados sobre as medidas
de controle de engenharia ou prática de trabalho a serem empregadas pelo contratado, equipamento
de proteção individual a ser usado pelos trabalhadores dos contratados e quaisquer outras medidas de
precaução que precisem ser tomadas para proteger seus trabalhadores durante as condições normais
de funcionamento do local de trabalho e em emergências previsíveis.
Controles apropriados serão estabelecidos com o contratado para garantir que os trabalhadores da
empresa não sejam expostos a riscos de segurança e saúde decorrentes do trabalho executado pelo
contratado e que as operações da empresa não exponham os trabalhadores dos contratados a riscos.
O Coordenador de Segurança ou pessoa designada informará os contratados sobre o sistema de
rotulagem do local de trabalho e a disponibilidade e localização das fichas de segurança para qualquer
produto químico ao qual os trabalhadores dos contratados possam estar expostos durante a execução
de seu trabalho.
Manutenção de registros
Os registros pertencentes ao programa de comunicação de perigo serão mantidos pelo Coordenador de
Segurança ou pessoa designada. Os seguintes registros devem ser mantidos:
• Lista de inventário de produtos químicos
• Revisões de materiais perigosos
• Cópias de registros de chamadas telefônicas e cartas solicitando fichas de segurança de produtos
químicos
• Registros de treinamento do trabalhador
• Avisos emitidos aos trabalhadores por não seguirem o programa de comunicação de perigo

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