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I – SÍNTESE FÁTICA
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Nesse contexto, a Autora pleiteou ao INSS, no dia 21 de setembro de 2018, o benefício
de aposentadoria por idade híbrida, o qual foi indeferido sob a justificativa infundada de “falta
de período de carência” . Isso porque o INSS deixou de reconhecer os períodos de atividade
rural destacados na tabela supra.
Desta decisão, a Autora interpôs recurso ordinário à Junta de Recursos do CRPS, o qual
teve provimento negado. Por conseguinte, foi interposto Recurso especial à Câmara de
Julgamento do CRPS (CAJ).
Sendo assim, diante das decisões administrativas equivocadas, bem como da excessiva
demora para apreciação do recurso especial interposto à CAJ, ajuíza-se a presente demanda.
II – FUNDAMENTOS JURÍDICOS
Cabe ressaltar que, desde então, somente se afastou da lide campesina quando
necessitou usufruir de auxílio-doença acidentário, períodos que, inclusive, devem ser
averbados para a concessão do benefício ora pleiteado, nos termos da regulamentação.
Subseção II
Outrossim, faz-se mister pontuar que esta documentação tanto constitui prova
suficiente do labor rural que a Autora já teve por duas vezes concedido o benefício de auxílio-
doença na qualidade de segurada especial.
Contudo, ressalta-se que o direito fundamental à Previdência Social não pode ser
restringido pelo simples fato de alguns depoentes não terem conhecimento sobre o modo de
exploração rural – arrendamento ou propriedade da terra –, já que TODAS as testemunhas
confirmaram que a Autora trabalhava no meio rural.
Pelo exposto, pugna a Autora que seja conhecida sua qualidade de segurada especial a
partir de ${data_generica}, pois, realmente, dedicou-se exclusivamente à agricultura, sendo
este seu único meio de subsistência e, consequentemente, seja concedida a aposentadoria por
idade híbrida.
Por derradeiro, a fim de que não pairem dúvidas acerca do desempenho da atividade
rural, requer a prodoução de prova testemunhal em juízo.
De acordo com a previsão do art. 43 da lei 9.099/95 c/c o art. 1º da Lei 10.259/01, salvo
situações excepcionais, deverá ser atribuído apenas o efeito devolutivo ao recurso interposto
no âmbito dos Juizados Especiais Federais.
O primeiro requisito será preenchido com base em cognição exauriente e nas diversas
provas apresentadas no processo, as quais demonstram de forma inequívoca o direito da
Autora à concessão do benefício.
No que concerne ao perigo ou dano ao resultado útil do processo, há que se atentar
que a idade avançada e o caráter alimentar do benefício traduzem um quadro de urgência
que exige pronta resposta do Judiciário, tendo em vista que nos benefícios previdenciários
resta intuitivo o risco de ineficácia do provimento jurisdicional final.
V – PEDIDOS E REQUERIMENTOS
Pede Deferimento.
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