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J. Marques-Teixeira
Fernando Barbosa
2014
Neurohistologia funcional
ÍNDICE Todos os tecidos e órgãos do corpo são formados por células. As funções especializadas das células
e o modo como interagem determinam a função dos órgãos.
1. Descrição das células nervosas
O cérebro, enquanto órgão, obedece à mesma lógica: para se desvelar as suas funções deve-se
a. Corpo celular começar por perceber como funcionam as células nervosas individualmente e depois ver como se
b. Dendrites organizam em conjuntos para trabalharem em consonância.
Neste capítulo focar-nos-emos na estrutura dos grandes tipos de células do sistema nervoso e das
c. Axónio
suas divisões, incluindo as células de glia. Apesar de as células de glia serem importantes, os
2. Classificação dos neurónios neurónios são, na verdade, as células mais importantes em razão das suas funções únicas na
a. Classificação baseada no número de neurites organização do cérebro: captação de alterações no ambiente e comunicação destas alterações a
outros neurónios para organização das respostas do organismo a essas alterações. Por sua vez as
b. Classificação baseada nas conexões células da glia contribuem para o bom funcionamento dos neurónios, basicamente constituindo o seu
c. Classificação baseada no tamanho axonal “esqueleto”, o seu apoio “logístico”, o seu mecanismos de “limpeza informática”.
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homeostática, aos estímulos externos ou internos, avaliando o seu significado de de acção) e a rápida condução (mseg) dos impulsos nervosos para longas
curto e longo termo e gerando atividade. Na iniciação, ele atua: de forma mais distâncias. A transmissão
endógena e menos homeostática, substitui um estado da atividade neuronal por do sinal de um neurónio a
outro, gerando atividade. outro faz-se ao nível de
Apesar de as divisões e regiões do sistema nervosa dos humanos normalmente contactos bem definidos:
desenvolvidos serem idênticas, quer a sua especificação genética, quer a sua as sinapses.
história pessoal são únicas, como o são as permutações e combinações da sua Os neurónios são grandes
função unificada. consumidores de energia.
processamento da informação, são as células conhecidas como neurónios. Os energia que necessitam
vários vasos sanguíneos
modernos métodos neuroanatómicos tornaram possível definir, praticamente,
Figura 1 - Constituintes do neurónio
trazem-lhes a glicose que
cada neurónio, em 3 dimensões:
precisam, que é o seu nutriente exclusivo, bem como o oxigénio indispensável ao
1. Anatomicamentre, pela forma e localização do corpo celular, pelas arborizações
seu funcionamento. pelos vasos sanguíneos também são drenados os produtos
dendríticas, pelas arborizações axonais e pelas suas sinapses.
metabólicos resultantes do seu funcionamento.
2. Fisiologicamente, sobretudo pela actividade bioeléctrica e condições biofísicas
Descrição das células nervosas
dos espaços intra e extracelulares e pela distribuição e número de canais iónicos.
Apear de uma grande variedade de formas, cada unidade neuronal pode ser
3. Bioquimicamente, pela identificação dos mediadores através dos quais um
descrita em relação a 3 partes: corpo celular ou soma, as dendrites e o axónio
neurónio pode influenciar outros neurónios em relação aos quais estejam
(Figura 1).
ligados sinapticamente. Para além dos mediadores que atuam numa escala
temporal de milisegundos, existem neuromodeladores que conseguem Corpo celular
modificar o funcionamento de um neurónio em escalas temporais que vão O corpo celular contém o núcleo e uma massa mais ou menos esférica de
desde segundos até minutos ou mais. ambiente citoplasmático cheio de organelos e inclusões celulares. Ao longo do
Ou seja, o neurónio é uma verdadeira unidade anatómica e funcional no pleno desenvolvimento, o corpo celular ou soma é a primeira parte do neurónio a
sentido do termo. É, sobretudo, uma unidade de tratamento: o neurónio recebe aparecer e, salvo algumas excepções, é a parte trófica que mantém a integridade
de outros neurónios (ou células receptoras) uma multitude de sinais elétricos e estrutural e a saúde do neurónio e dos seus prolongamentos.
químicos, combina-os e utiliza o resultado desta operação para produzir um novo Dendrites
sinal (ou opor-se a isso) da mesma natureza elétrica e química, que será, por sua
Na maior parte dos neurónios, saindo do soma existem as dendrites. São
vez, conduzido e transmitido a um outro neurónio ou a uma célula efectora, fibra
relativamente curtas e saem do soma como os ramos de uma árvore. Em
muscular ou glândula. Esta função é assegurada por uma propriedade das células
proporções variadas, as dendrites contêm os organelos presentes no soma. Em
nervosas, designada por excitabilidade: capacidade de quando são
alguns neurónios, as dendrites emergem no fim do axónio. As dendrites
suficientemente estimulados responderem com uma descarga eléctrica (potencial
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ference was discovered by neuroscientist Oswald Steward. He found that
polyribosomes can be observed in dendrites, often right under spines. Stew-
ard’s research suggests that synaptic transmission can actually direct local
protein synthesis in some neurons. In Chapter 25, we will see that synaptic
regulation of protein synthesis is crucial for information storage by the brain.
princípio da polaridade juncional ou polarização transmissão gabérgica, localizados nas camadas III e
dinâmica - o lado da saída da informação é o lado V e com projecções horizontais.
Figura 4 - Divergência
axonal e o lado da entrada é o soma (ou corpo Neurónios Motores - projetam-se para células efetoras não neuronais e para
celular) ou as dendrites. Apresenta dois modos
outros neurónios motores e recebem
de organização: (1) Divergência - cada axónio
impulsos quer dos neurónios sensoriais,
gera múltiplas sinapses, normalmente de
quer dos neurónios motores e não são em
ramos distintos (Figura 4). Por causa disto, os
grande número (cerca de 2 milhões)
neurónios sensoriais singulares podem enervar
(Figura 10). No desenho são multipolares
Figura 10 - Sequência neuronal
(terem sinapses com) mais do que uma célula
e os corpos celulares dos neurónios 1. Estímulo; 2. N. sensorial; 3- Interneurónio;
efetora; (2) Convergência - os ramos de mais
motores somáticos estão completamente 4. N. motor; 5. Efetor
do que um neurónio sensorial podem terminar Figura 5 - Convergência localizados dentro
no mesmo efetor (Figura 5).
do sistema nervosos central. Enquanto que os neurónios
Este tipo de neurónios podem-se classificar em: (1) N. sensoriais são as primeiras células no processamento dos
estrelados (Figura 6) - não apresentam espinhas dendríticas, dados neuronais, os neurónios motores são as últimas.
dendrites em torno do corpo celular sem Dividem-se em (1) NEURÓNIOS PIRAMIDAIS (Figura 11),
orientação preferencial (estrelado) e situados na camada V, com espinhas dendríticas, axónio
localizam-se, preferencialmente, na vertical descendente, árvore dendrítica bipartida (d. basais e
camada granular IV (ver à frente). um d. apical ascendente) e um corpo celular em forma de
Subdividem-se em GRANULARES (Figura pirâmide. (2) CÉLULAS DE MARTINOTTI (Figura 12), com
7), apresentando granulações no poucas espinhas dendríticas, distribuição das dendrites em
Figura 6 - N. estrelado
citoplasma, ao serviço da recepção da Figura 11 - N. piramidais torno do corpo celular esferoidal, vertical ou horizontal,
informação sensitivo-sensorial, situados nas camadas II e IV, Figura 7 - N. granular axónio vertical ascendente e irregularidade dos ramos
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colaterais do axónio. (4) Células de Schwann, que são cruciais para a regeneração neuronal e para
Interneurónios - Não são nem sensoriais nem motores, assegurar a elasticidade dos neurónios.
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O processo é o seguinte (Figura 14):
Estes potenciais são de curta duração (cerca de 1 mseg), são elicitados segundo
a lei do tudo-ou-nada e as células nervosas codificam a intensidade da
informação pela frequência dos potenciais de ação quando a intensidade do
Figura 15 - Impulso eléctrico nas fibras amielinizadas (esquerda) e mielinizadas (direita)
estímulo aumenta, o tamanho do potencial de ação não aumenta, mas a sua
frequência aumenta. Muito embora os potenciais de acção se possam elicitar nas dendrites, o seu
limiar é muito superior ao do segmento inicial do axónio devido à menor
O potencial de ação geralmente ocorre na 1ª parte do axónio (segmento inicial),
densidade de canais dependentes da voltagem.
onde a densidade de canais iónicos de Na+ dependentes da voltagem é maior do
que na membrana das dendrites ou do soma. A corrente espalha-se Transmissão Sináptica
eletronicamente (passivamente) desde das sinapses dendríticas e somáticas até O processamento da informação no cérebro está baseado em redes de conexões
ao segmento inicial do axónio. Se a despolarização for suficientemente forte sinápticas complexas e específicas. No ser humano, o número de sinapses é de
(atingir o limiar), os canais iónicos de N+ e K+ dependentes da voltagem abrem- aproximadamente 1015, constituindo zonas de contacto entre neurónios
se e produzem um potencial de acção que se propaga ao longo do axónio. Nos assimétricas, fortemente aderentes, morfológica e funcionalmente.
neurónios não mielinizados, esta propagação é sob a forma de uma onda de
São junções assimétricas de comunicação entre dois neurónios, e existem, em
despolarização, seguida de perto por uma correspondente onda de repolarização.
média 1000-10000 sinapses por neurónio, muito embora o número total de
Nos neurónios mielinizados, o potencial de ação também se regenera ao longo sinapses de um neurónio não seja
do axónio mas, ao contrário dos outros tipos de neurónios, o potencial de acção uma propriedade intrínseca desse
apenas é regenerado em cada um dos nódulos de Ranvier, onde a densidade de mesmo neurónio.
canais de Na+ dependentes da voltagem é maior. O potencial de ação também
Existem sinapses químicas (com uma
aparece na 1ª parte do axónio, mas a corrente propaga-se passivamente até ao
fenda sináptica relativamente grande
primeiro nódulo de Ranvier (devido ao isolamento da bainha de mielina, que não
e exigem a presença de
permite perdas de cargas iónicas do interior da membrana); nos nódulos de
neurotransmissores para a
Ranvier a despolarização da membrana leva á abertura dos canais dependentes
passagem do impulso nervoso -
da voltagem e a um potencial de acção (Figura 15).
Figura 16) e eléctricas (fenda
Figura 16 - Sinapse química
sináptica mínima, com comunicação
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directa entre os canais iónicos). Nas sinapses químicas, em resposta ao potencial geral, os receptores ionotrópicos evocam a despolarizam
de ação, os terminais pré-sinápticos altamente especializados libertam o ou a hiperpolarização rápida e breve da membrana pós-
neurotransmissor para a fenda sináptica. O neurotransmissor difunde-se para a sináptica. O efeito é imediato porque começa no
área pós-sináptica na qual, um elaborado aparelho de transdução de sinal medeia momento em que o neurotransmissor se liga ao receptor
a receção do neurotransmissor e a propagação do sinal. A forma de atuar do e é breve porque termina assim que o neurotransmissor
neurotransmissor é pela alteração da probabilidade do canal estar num estado se dissocia do receptor.
aberto, não induzindo um estado permanente de abertura ou fecho. O outro grande tipo de receptores não está directamente
A diversidade da excitabilidade dendrítica depende da morfologia e da ligado aos canais iónicos actuando, antes,
distribuição dos canais (das alterações funcionais dinâmicas e dependentes da indirectamente por intermédio das proteína G e dos
voltagem). mensageiros intracelulares. As proteinas G podem ser Figura 17 - Canal iónico
ligado à voltagem
Um canal iónico que é controlado pelos neurotransmissores (ou outras consideradas como os tradutores universais de diferentes
substâncias químicas) designa-se por canal iónico ligado ao neurotransmisor tipos de sinais extracelulares em respostas celulares (por
(Figura 17) e estão descritas diferentes variedades de canais em função da sua exemplo, a tradução da luz e das substâncias gasosas e químicas dissolvidas no
selectividade iónica (isto é, os tipos de iões que podem passar por um canal) e da líquido extracelular em impulsos nervosos). Os receptores acoplados às proteínas
sua selectividade de neurotransmissor (isto é, o tipo de neurotransmissor que os G designam-se por metabotrópicos e
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Dos neurotransmissores, o glutamato e o GABA são os neurotransmissores mais resposta aos sinais de controlo modulatório (provavelmente de origem não
abundantes a actuar nos receptores ionotrópicos, muito embora possam actuar cortical) de tal modo que, pelo menos alguns neurónios, fazem parte de diferentes
em diferentes tipos de receptores metabotrópicos. Diferentes neurotransmissores possíveis colunas funcionais. Esta constatação levou à presente perspetiva sobre
importantes, como a noradrenalina, a dopamina e a serotonina exercem as suas o neocórtice: grupos anatómicos de células (neurónios que estabelecem
principais acções nos receptores metabotrópicos. contactos sinápticos entre si) que, num certo sentido, são ativados e capazes de
Em síntese, devido ao facto de a distribuição dos receptores diferir, um modular dinamicamente a força das suas conexões com vista a formarem
neurotransmissor pode exercer acções diferentes em diferentes partes do conjuntos celulares funcionais (Von der Malsburg, 2003). Designa-se esta
mais antigas têm 3 camadas (p. ex., cerebelo), enquanto que as mais recentes cortical
processamento da informação designadas por colunas Figura 21 - Representação da estrutura em 6 camadas do neocórtice
funcionais (Figura 20). Cada uma desta colunas é
O neocórtice está organizado em 6 camadas (Figura 21), cada uma com uma
responsável por tarefas altamente dedicadas de
organização própria. A camada I, mais externa, também designada por molecular
processamento de sinal. As colunas funcionais
ou acelular, contém poucos neurónios, todos inibitórios, com sinapses com as
estendem-se por todas as camadas do neocórtice,
dendrites dos neurónios das camadas mais profundas. As principais estruturas
ocupando uma área lateral que não é mais do que uns
que se encontram nesta camada são dendrites e axónios de neurónios de
décimos de milímetro em diâmetro. Contudo, esta
camadas mais profundas, que correm horizontalmente em distâncias pequenas,
organização não é estática - isto é, não existe uma
ligando-se a neurónios de colunas adjacentes. Os axónios intra-colunares desta
Figura 20 - Representação divisão anatómica do neocórtice em colunas funcionais
camada pertencem em exclusivo a células piramidais das camadas II e III.
de 1 coluna cortical fixas e permanentes. Pelo contrário, são os circuitos
corticais que “re-ativam” as suas conexões laterais em
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A camada II, ou granular externa, contém uma mistura de células piramidais com Coluna funcional
Functional Column Coluna funcional
Functional Column e do prosencéfalo basal. A
alguns neurónios inibitórios, bem como dendrites apicais das células piramidais Camada
Layer
maior parte destas projeções
I
cujos corpos celulares se encontram nas camadas V e VI. são monoaminérgicas (nor-
Camadas
Layers a d re n a l i n a , d o p a m i n a e
A camada III contém um conjunto de células variado consistindo em II & III
serotonina) ou colinérgicas
praticamente todos os tipos celulares encontrados no neocórtice exceto as
(acetilcolina), o que significa
células estreladas e as células encontradas exclusivamente na camada I. A Camada
Layer
IV
que a sua sinalização é
maioria das células desta camada são pequenas células piramidais.
Camada
Layer metabotrópica e reguladora
A camada IV é onde se encontram, de forma exclusiva, pequenas células V
em vez de ser ionotrópica,
excitatórias designadas por células estreladas, muito embora também se Camada
Layer isto é, sinalizando
VI
encontrem lá alguma variedade de células inibitórias. Esta é a principal camada informação especificamente
de receção de entradas vindas do tálamo. From
do processada. Por isso, o
Cortex To From Substância
White
córtice para To
para do
Thalamus Basal Thalamus Branca
Matter
A camada V é composta por grandes células piramidais com uma pequena tálamo gânglios tálamo
Ganglia
basais tálamo é a principal via de
Figure 16. Simplified schematic view of functional column interconnections. Dark symbols represent excitatory
Figura 22 -symbols
Representação das interconexões
interneurons.das colunas entrada de informação
população de células inibitórias. Os grandes axónios das células piramidais neurons (PCs and SSCs). Unfilled represent general inhibitory Neurons drawn on the boundary
between functional columns denote ‘neuron sharing’ at the boundaries of the columns. Column-to-column gray matter
funcionais
connections are primarily from axon projections from layers II/III PCs. Dendritic arbors may cross column boundaries
projetam-se para os gânglios basais, tronco cerebral e medula espinal. ionotrópica para o
at all layers but only over a limited distance. Cortico-cortical connections via the white matter are primarily sourced by
PCs in the superficial layers (II/III) and primarily target neurons in these layers at the destination. The other primary
neocórtice.
inputs to a column are projections from the thalamus, which makes connections in all layers, but primarily targets layer
A camada VI é uma camada heterogénea com vários tipos de neurónios que se IV SSCs and inhibitory interneurons. 90% of PCs make no synaptic connections via the gray matter to neurons beyond
distances of 0.2 to 0.3 mm.
misturam gradualmente com a substância branca. A maior parte das células desta 2. Eferentes sub-corticais - A principal saída de uma coluna cortical para as
camada são grandes células piramidais que projetam os seus axónios parabyomeans regiões
of axonal sub-corticais
and dendritic projectionséthat
feita pelos
remain axónios
entirely within das células
the gray matter.piramidais
This das camadas
general scheme is illustrated in figure 16, which is meant to convey only the general idea of inter-
tálamo. É nesta camada que se localizam um tipo de células inibitórias, V epathways
columnar connection VI. Daandcamada V,connections.
not specific as projeções vãoexceptions,
With a few sobretudo para os gânglios basais,
the boundary
line between functional columns is not as crisp as the figure might suggest, and it is more correct
designadas por células de Martinotti, cujos axónios fazem longas projeções núcleos
to speak of boundary do tronco
zones between cerebral,
functional columns colículo superior
rather than of boundary e espinal medula. Da camada VI
lines.
através de todas as camadas do neocórtice. A seguir á camada IV, a camada VI é as projeções dos neurónios piramidais retornam ao tálamo.
A. Thalamic and Other Sub-Cortical Afferents. More than 20 subcortical areas make projections
o alvo principal das entradas talámicas para o neocórtice. into the neocortex [25]. Most of these pathways have not yet been studied enough 3. Projeções
to permit a córtico-corticais e
schematization of the connections they make. One of the main pathways, which carries all or
Os neurónios piramidais constituem os neurónios de projeção do neocórtice, isto
nearly all ‘specific’ information (e.g. sensory information from throughout the body) intra-corticais
reaching the - A maior parte
neocortex, is sourced from the thalamus. Other important sources include regions in the brain
é, eles são os neurónios que asseguram a saída da informação do neocórtice. stem (especially in the pons and medulla) and the basal forebrainRelações
(deep-lying das
com outras nuclei
colunas corticais
lyingprojeções
beneath córtico-corticais
the basal ganglia and part of the cerebrum but not regarded as part of the neocortex [26, pp. 149-
154]). Many of these non-thalamic sources project monoaminergic (NE, DA,originam-se and 5-HT) or nos neurónios
C. Nível 3 - Organização conexional e em circuitos cholinergic (ACh) Camada
signals to the neocortex, which means their signaling is metabotropic and
cortical
regulatory rather than constituting ionotropic ‘data pathway’ signaling of specific piramidais
processed das células II/III e
A organização funcional do neocórtice sugere que a forma de olhar para a projectam-se via substância
organização das conexões é categorizá-las em: (1) aferentes e eferentes 20 branca. Estas células
Saídas para estruturas
subcorticais (entradas e saídas); (2) conexões córtico-corticais (inter-colunar); (3) extra-corticais Entradas do tálamo
piramidais também têm
conexões intra-colunares (locais) (Figura 22). Figura 23 - Representação das entradas e saídas das projeções para a substância
1. Aferentes - A principal via de entrada de informação no neocórtice vem do colunas corticais cinzenta através dos seus
tálamo, muito embora também cheguem informações vindas do tronco cerebral axónios da camada I.
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Bibliografia específica
Gray, H. (1918). Anatomy of the Human Body. Lea & Febige: Philadelphia, PA.
Kahle, W e , Frotscher, M (2003). Color Atlas and Textbook of Human Anatomy. Volume 3. Thieme,
Stuttgart
Von der Malsburg, C. (2003). “Dynamic link architecture,” in Handbook of Brain Theory and Neural
Networks, 2nd ed., M.A. Arbib (ed.), pp. 365-368, Cambridge, MA: The MIT Press.
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