O autor discute como as hierarquias sociais são baseadas em ficções em vez de critérios objetivos, levantando questões sobre a legitimidade dessas estruturas e seu impacto no sistema jurídico. Ele também explora como conceitos de pureza e mitos raciais perpetuam divisões sociais de forma discriminatória. Além disso, argumenta que masculinidade e feminilidade são construções sociais.
O autor discute como as hierarquias sociais são baseadas em ficções em vez de critérios objetivos, levantando questões sobre a legitimidade dessas estruturas e seu impacto no sistema jurídico. Ele também explora como conceitos de pureza e mitos raciais perpetuam divisões sociais de forma discriminatória. Além disso, argumenta que masculinidade e feminilidade são construções sociais.
O autor discute como as hierarquias sociais são baseadas em ficções em vez de critérios objetivos, levantando questões sobre a legitimidade dessas estruturas e seu impacto no sistema jurídico. Ele também explora como conceitos de pureza e mitos raciais perpetuam divisões sociais de forma discriminatória. Além disso, argumenta que masculinidade e feminilidade são construções sociais.
O autor em questão explora o conceito de ordem social imaginada e discute a
relação entre hierarquia e discriminação no desenvolvimento das sociedades ao longo da história. Segundo Harari, as estruturas hierárquicas são baseadas em ficções, mas possuem bases sólidas que não são igualitárias. Ele ressalta que as pessoas tendem a acreditar que sua hierarquia é natural e justa, enquanto consideram as hierarquias de outras sociedades como baseadas em critérios falsos e ridículos. No contexto jurídico, o autor destaca a falta de justiça ao longo da história, indicando que a construção hierárquica das sociedades é fundamentada em ficções e não em critérios objetivos e igualitários. Isso levanta questões sobre a legitimidade dessas hierarquias e seus impactos no sistema jurídico. Harari argumenta que as hierarquias são fundamentais para o funcionamento das sociedades, pois estabelecem padrões de interação entre estranhos. No entanto, ele também aponta que as habilidades naturais desempenham um papel na hierarquia, mas estão sujeitas à realidade intersubjetiva criada pela sociedade. Essa análise levanta preocupações sobre as desigualdades de oportunidades e os preconceitos enfrentados por indivíduos com habilidades desenvolvidas, como é o caso de um transsexual mencionado pelo autor. O ciclo vicioso da hierarquia imaginada, segundo Harari, ocorre devido aos interesses pessoais de diferentes grupos em mantê-la. No âmbito jurídico, essa perspectiva pode ser relacionada à perpetuação de sistemas legais que favorecem determinados grupos em detrimento de outros, reforçando desigualdades e injustiças sociais. O autor também explora a utilização de conceitos de contaminação e pureza para impor divisões sociais e políticas, bem como a persistência de mitos raciais mesmo após as condições que os originaram terem desaparecido. No campo do direito, isso pode ser analisado sob a perspectiva das teorias críticas, que buscam desafiar e desconstruir as bases discriminatórias presentes nas estruturas legais. Além disso, Harari aborda a distinção entre sexo biológico e gênero cultural/social, argumentando que masculinidade e feminilidade são construções sociais. No contexto jurídico, essa visão levanta questões sobre as normas e leis que perpetuam estereótipos de gênero e desigualdades de tratamento com base no gênero. Em resumo, a análise do autor oferece uma visão crítica das estruturas sociais e hierárquicas que moldam as sociedades, destacando a falta de justiça e igualdade presentes nessas estruturas. No âmbito jurídico, suas ideias suscitam reflexões sobre a legitimidade das hierarquias e como elas afetam o sistema legal. No entanto, uma análise mais aprofundada e a contextualização com outras perspectivas jurídicas seriam enriquecedoras para uma compreensão mais completa da questão.
Nomes: Guilherme T da Rosa, Welynton Medeiros de Barros