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GOIÂNIA
2016
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GOIÂNIA
2016
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Banca Examinadora:
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Examinador – UNIVERSO
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Examinador – UNIVERSO
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SUMÁRIO
RESUMO
INTRODUÇÃO
1 ADOÇÃO NO BRASIL............................................................................................. 2
1.1 Visão História.......................................................................................................2
1.2 Conceito e Regulamentação...............................................................................6
1.3 Natureza Jurídica.................................................................................................8
2 LEI 12.010/09........................................................................................................... 9
2.1 Efeitos Jurídicos da Adoção.............................................................................10
2.1.1 Efeitos pessoais................................................................................................12
2.2.2 Efeitos jurídicos patrimoniais............................................................................14
2.2 Processo de Adoção..........................................................................................16
2.2.1 Cadastro de Adoção......................................................................................... 19
2.2.2 Registro Civil.....................................................................................................20
3 ADOÇÃO HOMOAFETIVO....................................................................................21
3.1 Olhar Jurisprudencial........................................................................................22
3.2 Inovações e Debates da Norma........................................................................22
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
1
RESUMO
Adoção é a ação jurídica que cria, entre duas pessoas, uma relação unímoda, que
resulta da paternidade e filiação legalizada, é um ato jurídico solene pelo qual
alguém recebe em sua família, na qualidade de filho, pessoa a ela estranha, mas
mais do que uma ação jurídica, é um ato de sentimento. A adoção busca oferecer
uma família ao menor desprotegido ou abandonado, proporcionando-lhe uma vida
digna. Trata-se de um mecanismo importante, pois, ao mesmo tempo permite que
pessoas venham ter um filho, quando impossibilitadas por meios naturais, possibilita
principalmente que o menor encontre uma família que o ampare e tendo meios
dignos para sua educação. A realidade social nos revela uma triste situação, pois
muitas pessoas as vezes são leigas a respeito do assunto e as vezes por achar
dificuldades nos processo não se interessam muito pelo assunto. O artigo que segue
procura investigar o instituto da adoção através do método bibliográfico partindo das
teorias e leis, para predizer a ocorrência dos fenômenos particulares que envolvam o
tema proposto.
INTRODUÇÃO
1 ADOÇÃO NO BRASIL
A Bíblia nos dá notícia de adoções pelos Hebreus e na Grécia este ato era
reconhecido como forma de manutenção do culto familiar pela linha
masculina. Foi em Roma, porém, que a adoção difundiu-se e ganhou
contornos precisos.
Adotar é então tornar filho, pela lei e pelo afeto, uma criança que perdeu a
sua família genitora, ou nunca teve a proteção daqueles que os geraram sendo que
isto é um ato jurídico. Segundo Diniz (1993, p. 280):
A adoção vem a ser ato jurídico solene pelo qual, observados os requisitos
legais, alguém estabelece independentemente de qualquer relação de
parentesco consanguíneo ou afim, um vinculo fictício de filiação trazendo
para sua família, na condição de filho, pessoa que geralmente lhe e
estranha.
Desse modo, se faz uma integração total do adotado com sua nova
família. A família, como instituição social, é uma entidade do Estado, dessa forma,
conforme Marmitt (1993, p. 10):
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2 LEI 12.010/09
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vontade. Será necessário para que tal adoção não seja concedida, prova
cabal de que o adotante, já falecido, não mais pretendia adotar.
Por esses e outros motivos, o Estado deve sempre ficar atento quanto ao
processo de adoção, para que não haja benefícios somente financeiros e
patrimoniais para os adotantes. Logo, evita-se que os filhos adotivos sejam escravos
do trabalho doméstico e de fins lucrativos dos adotantes, observando que ajudas
podem existir desde que sejam espontâneas durante a menoridade.
Dessa forma, fica condicionada somente adoção por crivo judicial, para
serem observados vários fatores, tanto para o adotante quanto para o adotado.
Portanto, uma pessoa que possui interesse em adotar precisa passar pelo crivo do
judiciário da sua comarca e os documentos necessários incluem exames de saúde
física, mental e psicológico. Diniz (2012, p. 567) aduz que:
Pelo art. 50, §§1º a 14º, a autoridade judiciária manterá, em cada comarca
ou fórum regional, um registro de crianças e adolescentes em condições de
serem adotados e outro de pessoas interessadas na adoção. O deferimento
da inscrição dar-se-á após previa consulta aos órgãos técnicos do juizado,
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3 ADOÇÃO HOMOAFETIVA
biológica.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de direito civil, família, sucessões. São Paulo:
Saraiva, 2012.
DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito de Família. São
Paulo: Saraiva, 1991.
______. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito de Família. São Paulo: Saraiva,
1993.
______. Curso de Direito Civil Brasileiro - Direito de Família, São Paulo: Saraiva,
2012.
DINIZ, João SEABRA. A adoção: Notas para uma visão global. In: Abandono e
Adoção: Contribuições para uma Cultura da Adoção. 2006.
FILHO, Artur Marques da Silva. Adoção. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2008.
SILVA FILHO, Artur Marques da. Regime Jurídico da adoção estatutária. São
Paulo: Revista dos Tribunais, 2011.
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VENOSA, Sílvio de Salvo. Direito Civil: Direito de Família. São Paulo: Atlas, 2012.