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Direitos Autorais
Introdução
Epígrafo

Encontro na Névoa

Sobre o Ebook
Sobre o Autor
Thrawn - Encontro na Névoa é uma obra de ficção. Nomes, lugares, e outros incidentes são produtos
da imaginação do autor ou são usadas na ficção. Qualquer semelhança a eventos atuais, locais, ou
pessoas, vivo ou morto, é mera coincidência.Direitos Autorais © 1985 da Lucasfilm Ltd. ® TM onde
indicada. Todos os direitos reservados. Publicado nos Estados Unidos pela Del Rey, uma impressão
da Random House, um divisão da Penguin Random House LLC, Nova York.DEL REY e a HOUSE
colophon são marcas registradas da Penguin Random House
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TRADUTORES DOS WHILLS


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único propósito de compartilhá-lo com outras que falam a língua portuguesa, em especial no Brasil.
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“Mist Encounter” ou “Encontro na Névoa” é um conto de Timothy Zahn.
Com arte de Doug Shouler, foi originalmente publicado no Star Wars Adventure Journal # 7 em
agosto de 1995. Esta história é sobre como o exilado Mitth'raw'nuruodo entrou para o serviço
imperial .
Imperial Star Destroier Strikefast estava perseguindo o contrabandista Booster Terrik nas regiões
desconhecidas. Depois de um salto cego tentando (sem sucesso) escapar da Strikefast em
perseguição, Terrik descobriu um planeta habitável na Orla do Espaço Conhecido. Com seu
hiperdrive danificado desde o último salto, Terrik fez o planeta se esconder em uma caverna
(derrubando duas TIE fighters no processo), usando uma 'assinatura de energia desconhecida' para
cobrir sua posição de pouso do Destruidor Estelar Perseguidor.
Os dois últimos saltos foram marginais, patinando com a
Starwayman1 direto para os limites do espaço conhecido e até mesmo um
pouco além dele. A teoria, pelo menos pelo o que a mente enevoada de
fadiga de Booster Terrik2 conseguia se lembrar, era que nenhum
comandante seria louco o suficiente para arriscar um Destroier Estelar
classe Vitória3 perseguindo um contrabandista insignificante em território
desconhecido.
Até agora, a teoria não tinha funcionado. Talvez a terceira vez fosse o
amuleto da sorte de que eles tão desesperadamente precisavam.
Ou talvez a terceira vez trouxesse a Starwayman para fora do
hiperespaço bem a tempo de se espatifar sobre uma massa do tamanho de
um planeta. Havia razões pelas quais pular às cegas em um espaço
desconhecido era considerado uma ideia estúpida.
Ao lado de Terrik, seu parceiro Llollulion 4, um Borloviano5, deu um
gorjeio de cinco níveis.
— Sim, tudo bem, — disse Terrik, controlando as alavancas do
hiperdrive e tentando não pensar no desconhecido sistema estelar e em suas
desconhecidas massas de tamanho planetário diretamente à frente deles. —
Vamos ver se eles foram espertos o suficiente para desistir desta vez.
Ele empurrou as alavancas para a frente, e o céu manchado do
hiperespaço desbotou-se em linhas estelares e depois em um céu estrelado.
Bem à frente, a estrela do sistema era um minúsculo disco distante
brilhando com uma luz branco-amarelada. Preparando-se, Terrik olhou para
a tela da popa...
E com um lampejo de pseudomovimento, o Destroier Estelar apareceu
atrás deles.
Terrik suspirou, exausto demais até para xingar. Então era isso. Ele não
podia despistar o Destroier Estelar, ele não poderia ultrapassá-lo, e ele tão
certo quanto os mynocks6, não poderia derrotá-lo. As opções se resumiam
em render-se ou ser simplesmente reduzido a átomos.
Ele só podia esperar que a última opção não fosse a única em que o
comandante ali atrás estava interessado.
Llollulion soltou um súbito gorjeio de três camadas.
— Você está brincando. — Terrik franziu a testa, virando-se para olhar.
— Onde?
Llollulion apontou para fora da cabine à direita com as penas da sua
barba. Era um planeta, sem dúvida: de tamanho natural, perto o suficiente
do seu primário para o aquecimento adequado, sua borda difusa evidência
uma atmosfera razoavelmente densa.
E isto estava a apenas dez minutos de voo a toda velocidade.
Llollulion gorjeou novamente.
— É isso aí, parceiro. — concordou Terrik, jogando potência para os
motores sub-luz e girando a Starwayman com força para o estibordo. Eles
não podiam escapar, ultrapassar ou vencer seus perseguidores.
Talvez pudessem se esconder deles.

— O alvo mudou de curso, Capitão, — uma voz gritou do poço da


tripulação. — Eles estão fugindo para aquele planeta.
— Reconhecido, — disse o Capitão Voss Parck7 com os dentes
cerrados, enquanto observava a sua presa se dirigindo rápido para descer no
planeta. Claro que os contrabandistas estavam indo para o planeta, que
outras opções eles tinham? Ele havia previsto esse movimento a partir do
momento em que a Strikefast8 saiu do hiperespaço e já havia dado ordens
para contra-atacá-lo.
Ordens as quais inexplicavelmente ainda não tinham sido cumpridas.
— Tenente, o que está prendendo esses caças TIE? — ele esbravejou
para o oficial de comunicação.
— O Controle de Baia do Hangar relata que eles estão tendo problemas
para soltá-los dos seus suportes, senhor, — disse o oficial. — Eles têm dois
livres, mas o resto...
— Eles têm dois livres? — Parck o interrompeu. — O que eles estão
esperando? Lance-os!
— Sim senhor.
Parck desceu a passarela, praguejando ferozmente em voz baixa. Entre
técnicos cabeça de vento que insistiam em redesenhar continuamente
equipamentos perfeitamente funcionais e oficiais extremamente obedientes
às regras que não tinham cérebro para modificar o procedimento padrão de
ordem de lançamento quando necessário, a Frota inteira estava deslizando
direto pelos tubos de despejo.
Mas isso mudaria em breve. Apenas uma semana antes, chegou a
notícia à Orla Exterior de que o Presidente Palpatine havia se declarado
Imperador do Império recém-reestruturado e se havia comprometido
pessoalmente a assumir o comando dessa bagunça. Alguns dos oficiais
graduados da Frota já haviam manifestado suas ideias sobre toda a situação;
para si mesmo, Parck não tinha dúvidas de que Palpatine e sua política
visionária logo dariam forma às coisas.
Um movimento a estibordo da proa chamou a sua atenção: os dois caças
TIE, finalmente saindo em sua atrasada perseguição aos contrabandistas.
Ele olhou de volta para a nave alvo, fez um cálculo mental rápido...
— Diga ao Controle de Baia do Hangar para colocar o resto dos TIEs no
espaço, — ele ordenou ao oficial de comunicação. — A presa vai descer
antes que esses dois a alcancem. Nós teremos que tirá-los do esconderijo.
Mas tirá-los do esconderijo ele iria. Essa nave estava transportando a
carga que ele suspeitava ser de um dos pequenos, mas barulhentos grupos
de resistência que surgiram ultimamente em oposição à Nova Ordem de
Palpatine. A localização desse grupo seria um ótimo prêmio para presentear
o novo Imperador... e ele e a Strikefast não tinha vindo até o Espaço
Desconhecido9 apenas para perder aquele prêmio.

Eles estavam na atmosfera superior, e procurando um bom lugar para se
esconder, quando Llollulion começou a captar as emanações de energia.
— Uh-oh. — murmurou Terrik, olhando rapidamente para a tela
enquanto usava os controles contra o golpe atmosférico. Era uma fonte de
energia, sem dúvida, instalada sozinha no meio de uma floresta equatorial a
um quarto de distância do horizonte planetário. — Não é bom. Duplamente
não é bom.
Llollulion multi gorjeou uma pergunta. — Porque é do tamanho certo
para um gerador de energia de base pequena, é por isso, — Terrik disse a
ele. — Aqui, no meio do nada, isso significa um contrabandista ou uma
base pirata. Ou talvez até mesmo um pequeno posto avançado exploratório
da Frota. Independentemente disso, ninguém ficará feliz em nos ver.
Mesmo assim... Terrik mordeu o lábio pensativamente. Aqueles dois
caças atrás deles estavam se aproximando a cada minuto; mesmo se ele
colocasse a Starwayman10 no chão agora, eles seriam capazes de travar na
usina de energia da nave antes que ele pudesse desligar tudo. Mas se ele
passasse por aquela outra fonte de energia primeiro, havia uma chance de
confundir os sensores dos Perseguidores apenas o suficiente para deixá-lo
escapar sem que seu pouso fosse identificado.
Valia a pena tentar, de qualquer maneira.
— Espere; eu estou mudando de curso, — ele alertou Llollulion,
jogando a Starwayman em uma derrapagem lateral plana. — Você já
colocou a tríade online?
O Borloviano gorjeou uma afirmativa.
— Tudo bem, — disse Terrik. — Assim que esses caças entrarem no
alcance, veja o que você pode fazer para eliminá-los.
Eles haviam alcançado a floresta e estavam voando no nível das copas
das árvores quando Llollulion abriu fogo com a tríade de laser da
Starwayman; e ficou rapidamente claro que os caças TIE que os perseguiam
não haviam gasto tempo suficiente em treinamento de combate atmosférico.
Meia dúzia de trocas de intenso fogo de laser, e Llollulion gorjeou um
assobio de triunfo de sete níveis.
— Sim, ótimo. — grunhiu Terrik, sentindo uma gota de suor rolar por
sua bochecha enquanto ele se curvava sobre os controles. Um dos caças TIE
já era uma massa em chamas de entulho na floresta bem atrás deles, e o
outro estava girando fora de controle cem metros a estibordo, descendo
rapidamente em direção ao mesmo esquecimento.
Mas a Starwayman havia sofrido alguns danos também, e eles estavam
quase na fonte de energia desconhecida bem à frente. Os habitantes de lá
certamente já estavam alertas sobre as naves que se aproximavam. Se eles
não estivessem interessados em receber companhia...
O segundo caça TIE desapareceu nas árvores com um estrondo
tremendo; e um instante depois a Starwayman estava passando sobre uma
pequena clareira. Terrik teve um vislumbre de uma única casa pequena, algo
que parecia um galpão de armazenamento de um lado e um par de grandes
caixas de metal do outro.
E então eles passaram, sobre a floresta novamente e se dirigiram para
uma linha crescente de penhascos cheios de fendas próximo dali. Llollulion
gorjeou com urgência,
— Me dê um segundo, pode ser? — Terrik rosnou de volta, jogando a
Starwayman com força para a esquerda. — Eu não esqueci que nós
estávamos indo para o chão. O que, você quer que eu pouse bem ao lado
daquele lugar lá atrás?
Llollulion se acalmou, resmungando audivelmente para si mesmo. Mas
Terrik não se importou. O truque funcionou, talvez, e isso era tudo o que
importava.
a Starwayman estava dentro de uma das cavernas ao lado do penhasco,
protegido da visão e desligado, antes que a próxima onda de caças TIE
passasse zunindo sobre eles.

— Esta não é, — a voz do Capitão Parck veio sombria aos ouvidos do


Coronel Mosh Barris11, — precisamente a notícia que eu queria ouvir,
Coronel. Você tem certeza absoluta disso?
— Sim, senhor, — disse Barris, olhando para as caixas retangulares
altas que estavam ao lado da casa que eles encontraram na clareira, com um
gosto amargo na boca. — As marcações nos geradores de energia mostram
isso, o nosso droide tradutor 3PO12 nunca viu nada parecido com isso.
— Isso não prova nada necessariamente, — persistiu Parck. — Esses
limites mais próximos do Espaço Desconhecido certamente foram
invadidos por um comerciante ou contrabandista ocasional. Este poderia
facilmente ser a casa ou refúgio de um humano ou alienígena conhecido,
que por acaso pegou algumas recordações pelo caminho.
— Isso é possível, senhor, — disse Barris. — Mas eu acho isso
improvável. As próprias construções parecem ter sido construídas com
materiais locais, mas uma boa parte do conteúdo também é de origem
desconhecida. Meu palpite é que nós estamos olhando para o sobrevivente
de um naufrágio aqui.
— O qual então se perdeu em algum lugar e morreu, — resmungou
Parck.
— Ou então correu quando nos ouviu chegando, — disse Barris. — Nós
não podemos dizer há quanto tempo o lugar está deserto. De qualquer
forma, nós estamos presos ao fato de que é definitivamente um
acampamento alienígena.
Houve o leve chiado de um suspiro nos ouvidos de Barris. Um suspiro e
a sugestão de uma maldição por baixo. — E, portanto, ficamos entalados
com as ordens EAD.
— Sim, senhor, — Barris concordou, silenciosamente apoiando o
capitão. A seção de Encontros com Alienígenas Desconhecidos13 das
ordens permanentes eram uma relíquia dos dias de glória da República,
quando uma nova espécie alienígena estava sendo descoberta a cada duas
semanas e o Senado estava caindo sobre si mesmo em sua ânsia de
conceder privilégios de membro pleno a cada desgrenhado ou criatura
irregular que um cruzador Encouraçado14 ou Carrack15 por acaso tropeçou.
A Frota moderna não tinha por que cuidar dessas tarefas, e muito menos
interesse em fazê-la, e o Alto Comando havia repetidamente dito isso.
Barris tinha ouvido rumores de que o Imperador Palpatine havia
assegurado em particular ao Alto Comando que o ônus das ordens de
contato antiquadas logo seria revogado. Mas, no momento, elas ainda
estavam nas listas e muitos senadores as apoiavam. O que significava que
não havia nada a fazer a não ser obedecê-las.
— Muito bem, — resmungou Parck. — Parece que você vai passar pelo
menos uma noite aí embaixo, é melhor que os seus homens se acomodem.
Eu terei uma equipe de análise de tecnologia montada e as enviarei para dar
uma olhada. Fique de olho no caso do seu náufrago voltar.
— Nós vamos, — Barris assegurou-lhe. — E os contrabandistas?
— Os caças TIE ainda estão procurando por eles, — disse Parck. — Se
eles não localizarem a nave quando você terminar, nós vamos mudar para
uma busca no solo.
— Coronel Barris? — uma voz ansiosa interrompeu o circuito. — Aqui
é o Tenente Kavren16 no local da queda do caça TIE, a oeste do
acampamento. Desculpe interromper, senhor, mas realmente acho melhor
você vir ver isso.
Barris franziu a testa ao cruzar o olhar pela clareira, onde as luzes da
equipe de busca podiam ser vistas ocasionalmente iluminando os tentáculos
da névoa do entardecer que estavam começando a flutuar entre as árvores.
Ele não teria imaginado Kavren como o tipo excitável, mas havia uma
náusea definitiva na voz do homem.
— Eu já vou, — ele disse. — Com a sua permissão, Capitão?
— Vá em frente, Coronel, — disse Parck. — Nós conversamos depois.
O reflexo das luzes na névoa era um tanto enganoso, mas ainda não era
mais do que uma caminhada de três minutos da borda da clareira até a barra
enegrecida onde o caça TIE tinha explodido no chão e sua morte ardente.
Mais alguns segundos no ar, Barris pensou amargamente, e não teria
sobrado nada do acampamento alienígena para eles estudarem. Pena.
Kavren e quatro troopers estavam esperando quando Barris os alcançou.
As costas do Tenente estavam anormalmente rígidas; os rostos dos soldados
sombrios sob as abas dos seus capacetes negros. Deitado na grama a seus
pés, estava a forma inerte do piloto do TIE morto, seu macacão queimado e
rasgado.
— Nós o encontramos aqui mesmo, Coronel, — disse Kavren,
apontando para o macacão de voo. — A vários metros de distância dos
destroços principais. Dê uma olhada.
Barris se ajoelhou ao lado do corpo. O capacete havia sido afrouxado da
gola do macacão de voo e o longo fecho frontal estava aberto.
E o traje de voo recheado com...
— O que diabos? — ele exigiu, franzindo a testa para isso.
— É grama, senhor, — Kavren confirmou, com um leve tremor na voz.
— Grama, folhas e muitas daquelas bagas vermelhas de cheiro engraçado.
E isso é tudo.
— O corpo se foi.
Parck olhou ao seu redor, para as árvores e os fios de névoa flutuando
entre elas na brisa leve, uma sensação de afundamento na boca do
estômago. — Você já procurou por ele?
— Ainda não, senhor, — disse Kavren. — Eu achei melhor alertá-lo
primeiro. Se houver selvagens na área...
Ele não terminou a frase, mas ele realmente não precisava. Como a
maioria dos oficiais da Frota, Barris teve a sua cota de desentendimentos
com nativos selvagens.
— Major Wyan17? — ele chamou em seu comunicador, endireitando-se.
— Aqui é o Coronel Barris.
— Sim, Coronel, — a voz do major soou em seus ouvidos.
— Eu quero um perímetro com tropa estabelecido ao redor do
acampamento imediatamente, — Barris ordenou. Algo ao lado, na base de
um arbusto, chamou a sua atenção e ele se aproximou para olhar mais de
perto. Era o pacote de sobrevivência do caça TIE, rasgado. — Nós temos
nativos selvagens aqui.
— Entendido, — disse Wyan, a sua voz repentinamente enérgica e
profissional. Ele também tinha experiência com nativos selvagens. — Há
um transporte de tropas quase pronto para deixar a Strikefast. Eu vou ligar e
mandar colocar outro esquadrão de troopers a bordo.
— Melhor torná-lo um pelotão, — Barris disse a ele, agachando-se ao
lado da mochila de sobrevivência e abrindo-a. — Parece que eles fugiram
com o blaster do piloto, baterias de energia sobressalentes e granadas de
concussão18.
— Ótimo. — rosnou Wyan. — Primitivos com armas. Exatamente o que
nós precisamos.
— Talvez eles tenham consideração o suficiente para se explodir em
pedaços antes de chegarem a nós. — Barris disse, pegando a mochila e se
levantando novamente.
— Nós sempre podemos ter esperança, senhor. — concordou Wyan. —
Eu vou iniciar os procedimentos de segurança imediatamente.
— Bom. Barris desligando. — Barris voltou para o grupo de troopers e
entregou o pacote de sobrevivência saqueado para Kavren. — Eu quero que
o traje de voo e o seu conteúdo sejam levados de volta ao acampamento
para estudo. Tenente. Depois pegue alguns soldados e comece a vasculhar a
área. Eu quero que o corpo do piloto seja encontrado.

— Senhor. — disse o major Wyan, aproximando-se da mesa de exame e


enrijecendo-se brevemente em saudação. — O perímetro de segurança está
instalado.
— Bom, — disse Barris, olhando para cima através do telhado da
cobertura transparente do tempo para o céu. Já era hora também. A noite
estava aqui, e com o cair da noite, inevitavelmente, viriam os predadores
noturnos. Sem mencionar os nativos hostis. — Alguma notícia da equipe de
busca?
— Ainda não há sinal do corpo do piloto, — disse Wyan. — Eles
encontraram muitas partes e pedaços do pacote de sobrevivência, no
entanto, espalhados como se animais tivessem estado nele. Talvez os nossos
primitivos apenas tenham rasgado a coisa sem realmente manter nada disso.
— Talvez, — disse Barris. — Mas até nós realmente encontrarmos
aquele blaster, eu sugiro que você continue presumindo que alguém o está
apontando para nós.
— Sim senhor. — Wyan apontou para a mesa. — Então era isso que
estava no traje de voo?
— Sim, — disse Barris, olhando de volta, para a coleção de plantas
espalhadas pela mesa de exame e os dois técnicos ainda examinando-a. Um
aroma estranho permeou o ar, provavelmente das bagas que tinham sido
esmagadas para análise. — Até agora parece ser apenas grama e folhas
locais e aquelas bagas. Algum tipo de ritual religioso, talvez...
E sem aviso, houve o clarão e o estrondo de uma explosão atrás deles.
— Cobertura! — Barris gritou, girando e caindo de joelhos enquanto
puxava o seu blaster. No meio do caminho para a borda da clareira, um
pedaço de grama fumegava com a queimadura da explosão; além dele,
troopers corriam em direção à parte mais próxima da linha de sentinela,
blasters empunhados e prontos. Alguém acendeu um holofote atrás de
Barris, a luz brilhante varrendo a floresta e iluminando os tentáculos
espessos de névoa fluindo entre as árvores. Barris seguiu o ponto de luz
com os olhos, segurando o seu blaster com força enquanto ele tentava
vislumbrar o inimigo que os estava atacando…
E foi jogado no chão quando uma segunda explosão veio praticamente
logo atrás dele.
— Coronel! — ele ouviu Wyan gritar através do zumbido em seus
ouvidos.
— Eu estou bem, — Barris gritou de volta, girando em seu estômago.
Um golpe certeiro e direto: a coleção de gramíneas e folhas na mesa de
exame estava queimando brilhantemente, a própria mesa visivelmente
inclinada pela explosão. No chão atrás dele, os dois técnicos estavam de
bruços, fazendo o possível para se espremerem na grama.
O canal de comunicação geral ganhou vida com ordens e relatórios
concisos. Barris ficou fora disso, ficando onde estava e se preparando para a
inevitável terceira explosão.
Mas o inevitável não aconteceu.
— Todos os troopers do perímetro se reportaram, — relatou Wyan um
minuto depois, rastejando para perto de Barris. — Eles estão fazendo uma
busca completa nos primeiros vinte metros de floresta, mas até agora não há
nada. Quem quer que eles fossem, eles parecem ter desaparecido.
— Considerando que ninguém aparentemente viu nada em primeiro
lugar, o fato deles não verem nada agora não é muito reconfortante, —
retrucou Barris, levantando-se cautelosamente e limpando-se com a mão
livre.
— Está ficando muito enevoado lá fora, — disse Wyan. — Contribui
para a pouca visibilidade.
— Os nossos nativos não parecem ter problemas com isso, — Barris
disse incisivamente. — O que diabos foram essas explosões, afinal? Elas
não eram poderosas o suficiente para serem granadas de concussão.
— Eu concordo, senhor, — disse Wyan. — O meu palpite é que eles
eram baterias de energia de blaster com os pinos de ajuste retirados.
Uma sensação estranha percorreu as costas de Barris.
— Isso não soa como algo que selvagens seriam capazes de descobrir,
— ele disse.
— Eu sei, — concordou Wyan. — Você acha que o nosso alienígena
voltou? — Barris olhou para a escuridão da floresta. — Ou então os nossos
contrabandistas o fizeram.
— Humm, — disse Wyan pensativo. — Tentando nos assustar, você
acha?
— Ou então tentando nos fazer correr em círculos. — Barris acionou o
comunicador do seu capacete para longa distância. — Strikefast, aqui é o
Coronel Barris.
— Aqui é o Capitão Parck, — a voz de Parck veio imediatamente. — O
que está acontecendo aí embaixo?
— Nós fomos atacados, — disse Barris. — Duas explosões no
acampamento, nenhuma delas causando danos significativos.
— Os atacantes?
— Nenhum sinal deles até agora. Nós ainda estamos procurando.
— Talvez eles tenham lançado os explosivos à distância, — disse Parck.
— Eu vou mandar uma ala de caças TIE fazer um sobrevoo. Aguarde.
Barris desligou e voltou para a mesa de exame. Sim; algum tipo de
catapulta poderosa, disparada de longe do perímetro da sentinela. Isso
explicaria por que ninguém notou nada.
Ele parou, olhando para as tiras da cobertura do tempo desfiada
ondulando suavemente com a brisa. Não. Isso não funciona. Qualquer coisa
que viesse de cima teria que passar pela cobertura antes de atingir a mesa.
Não poderia ter feito isso sem ele ouvir algo. Poderia?
Algo se moveu no canto do olho de Barris. Ele girou seu blaster, mas
era apenas uma pequena criatura noturna correndo pela clareira.
— Major Wyan? — ele chamou.
— Sim, Coronel? — Disse Wyan, contornando o nariz do transportador
de tropas.
— Prepare alguns holofotes, — Barris ordenou, apontando para as
árvores. — Eu quero toda a orla da floresta iluminada como o interior de
um módulo de faísca, isso deve ajudar a dissipar parte dessa névoa também.
Além disso, faça uma malha fina na tela do sensor de hemisfério. Eu não
quero mais nenhum explosivo passando por nós, sem pelo menos, saber de
onde eles estão vindo.
A resposta de Wyan foi perdida no rugido repentino quando um par de
caças TIE passou disparado na altura das copas das árvores. — O que? —
Perguntou Barris.
— Eu estava apontando que há muitas aves e coisas do tamanho de aves
voando por ali, — repetiu Wyan. — Pequenos animais terrestres também,
eu quase torci o tornozelo ao pisar em um, minutos atrás. Se ajustarmos a
malha da tela muito para baixo, nós teremos alarmes disparando a noite
toda.
Barris fez uma careta; mas o major estava certo. — Tudo bem, então,
esqueça a malha fina, — ele rosnou. — Basta pegar aquelas luzes...
E de repente, bem à frente, as árvores mais próximas foram recortadas
por uma bola de fogo que irrompeu da floresta à distância. — O que...?
Wyan esbravejou.
— O TIE se acidentou! — Barris retrucou, apertando violentamente o
seu comunicador. — Equipe de acidentes para o transportador de tropas,
agora!
Ele havia desligado o comunicador e estava começando a praguejar
quando o trovão distante do acidente atingiu o acampamento.

— Você não tem ideia do que o derrubou? — A voz de Parck perguntou nos
ouvidos de Barris.
— Ainda não, senhor, — disse Barris, seu estômago revirando com uma
raiva latente. — A equipe de acidente acaba de voltar com o embolo de
registro do caça. E o corpo do piloto.
Parck resmungou algo baixinho.
— Pelo menos você chegou lá antes que os nativos tivessem tempo de
roubar este.
— Não, senhor, eles não pegaram o corpo, — disse Barris. — Mas eles
tiveram tempo para vasculhar a mochila de sobrevivência dele novamente.
A equipe de impacto encontrou-a rasgada e o conteúdo espalhado, assim
como da última vez.
— E nenhum sinal do blaster, baterias de energia, ou granadas de
concussão?
— Não, senhor.
Por um longo momento houve um silêncio no canal, e Barris se viu
olhando através do acampamento para a floresta. Os holofotes que ele
ordenou foram instalados dentro da clareira, banhando a floresta com
brilho. Insetos e pássaros noturnos enxameavam e zumbiam pela área,
claramente confusos com a luz artificial do dia, os maiores lançando
sombras rápidas contra as árvores.
— Você é o homem na cena, Coronel, — disse Parck por fim. — Mas,
na minha opinião, isso foi muito além de nativos se tornando incômodos.
Você tem certeza de que os contrabandistas não estão envolvidos?
— Eu mesmo estive me perguntando isso, Capitão, — disse Barris. —
Pode ser que haja algo próximo que eles não querem que nós encontremos e
por isso estão tentando nos manter aqui.
Isso poderia explicar os ataques em si, — Parck concordou. — E o
macacão de voo recheado com grama?
— Provavelmente uma finta, — disse Barris. — Algo para nos
convencer de que nós estávamos lidando apenas com nativos primitivos.
— A menos que nós estejamos lidando com contrabandistas e
primitivos, — sugeriu Parck. — Isso poderia... só um minuto, — ele se
interrompeu. — Coronel, você examinou o traje de voo em si?
— Eu…. — Barris franziu a testa. — Agora que você mencionou isso,
senhor. Eu acho que não. Nós estávamos mais interessados em...
— Vá dar uma olhada agora, — Parck o interrompeu. —
Especificamente, verifique se o comunicador foi removido ou não do
capacete.
Demorou alguns minutos para descobrir onde os técnicos haviam
guardado o traje. Demorou mais dez segundos para confirmar que o
comunicador estava realmente faltando.
— Pequenas cobras espertas, — Parck murmurou quando Barris lhe deu
a notícia. — Pode-se até dizer inspirado. E o segundo traje de voo, o que
você acabou de trazer de volta para o acampamento?
— Isto está sendo verificado agora, — Barris disse a ele, olhando para
onde o Major Wyan e um dos troopers estavam examinando. — Major?
— O comunicador ainda está aqui, — confirmou Wyan. — Eles não
devem ter tido tempo para removê-lo.
— Ou decidiu não se preocupar, — Barris apontou. — Eles já podiam
escutar as nossas comunicações.
— Eles não podem por muito tempo, — disse Parck com uma satisfação
sombria. — Eu ordenei que o circuito em que o comunicador está ligado
seja desligado.
— Sim, senhor, — disse Barris, estremecendo. Já era ruim que os
contrabandistas tivessem escapado com o roubo por tanto tempo. Mas ter o
seu comandante sendo o único a perceber... — Eles ainda devem estar na
área. Vou organizar algumas patrulhas e tentar tirá-los do esconderijo.
— Não há pressa, Coronel, — disse Parck. — Na verdade, eu prefiro
que você fique parado até o amanhecer. Seus sensores serão de uso limitado
em uma floresta, e não faz sentido expor seus homens a uma emboscada na
escuridão.
— Como desejar, Capitão, — Barris disse, sentindo seu rosto esquentar.
— Ótimo, — disse Parck. — Nós falaremos mais pela manhã. Boa noite,
Coronel. Fique alerta.
— Sim, senhor, — disse Barris entre os dentes cerrados. — Boa noite,
Capitão.
Ele desligou o comunicador. — Não me parece que o Capitão tenha
uma opinião muito elevada sobre os nossos soldados, — disse o Major
Wyan, chegando ao lado dele.
— Você pode culpá-lo? — Barris respondeu.
— Dadas as circunstâncias, eu suponho que não, — admitiu Wyan. — E
agora?
— Nós deixamos os nossos amigos contrabandistas muito tristes por
terem se envolvido conosco, é isso, — rosnou Barris. — A primeira coisa
que eu quero que você faça é verificar novamente o perímetro de
segurança… eu não quero que mais nada passe esta noite.
— Sim senhor. E depois disso?
Barris olhou para a floresta bem iluminada, uma nova onda de raiva
misturada com a humilhação em seu estômago. Nenhum contrabandista o
faria de bobo. Ou se ele fizesse, ele não viveria para se gabar disso.
— Depois disso, você e eu vamos sentar com os mapas de levantamento
aéreo, os dados de rastreamento de longo alcance da Strikefast e qualquer
outra coisa em que possamos colocar em nossas mãos. E vamos descobrir
como encontrar esses contrabandistas.

Quase inaudível em meio ao agitado chilreio dos insetos, um outro estrondo
distante chegou sombriamente na brisa fresca da noite. Terrik fez uma pausa
em seu trabalho, inclinando o ouvido para a boca da caverna e ouvindo com
atenção. Foi a quarta dessas explosões nas últimas cinco horas, segundo as
contas dele, sem contar a queda da aeronave logo após o pôr do sol.
Nenhuma das explosões soou mais perto deles do que a primeira.
Foram os Imperiais, é claro. Mas o que diabos eles estavam aprontando
lá?
Uma sombra se moveu silenciosamente contra a luz das estrelas que
fluía pela boca da caverna. Reflexivamente, Terrik alcançou o seu blaster;
relaxou ao ver que era apenas Llollulion.
— Você vê alguma coisa? — ele chamou suavemente.
O assovio de cinco níveis do Borloviano foi igualmente suave e tão
negativo quanto nas vezes anteriores.
— Você sabe, isso não faz nenhum sentido, — Terrik reclamou,
caminhando para o lado do seu parceiro e olhando para a floresta enevoada
abaixo. — Não há explosões próximas o bastante para ser uma difusão de
concussão. Mas são muitas para que sejam troopers nervosos jogando
granadas nas sombras uns dos outros.
Por um longo minuto, houve apenas o som dos insetos. Terrik apurou os
ouvidos, mas não houve mais explosões. E então, quase timidamente,
Llollulion fez uma sugestão.
— Oh, que isso, — Terrik zombou. — Aquela era definitivamente uma
casa de um homem; dois homens com muita boa vontade. Quem na galáxia
seria louco o suficiente para enfrentar sozinho transportes de tropas
Imperiais?
Ainda assim, agora que ele pensou sobre isso, o som daquelas explosões
parecia vir mais ou menos da direção do assentamento que eles haviam
sobrevoado. E as emanações de energia que eles pegaram indicavam que o
lugar estava ocupado.
Então, quem na galáxia seria louco o suficiente para enfrentar todos
aqueles Imperiais sozinho?
Llollulion gorjeou novamente.
— Tudo bem, então um par de Crintlianos19 pode assumir
probabilidades como essas para proteger o território dele. — Terrik rosnou.
— Não tente me dizer que os Imperiais precisariam de quatro granadas para
lidar com dois Crintlianos.
Outra explosão surda veio com a brisa.
— Cinco granadas, — Terrik emendou. — De qualquer forma, não é da
nossa conta.
Llollulion deu um assobio de seis níveis...
— Eu disse que não é da nossa conta, — insistiu Terrik. — Você quer se
esquivar de alguns esquadrões de troopers Imperiais e tentar entrar em
contato com quem quer que esteja lá, fique à vontade. Eu vou ficar bem
aqui.
O Borloviano ergueu a cabeça para trás surpreso, as penas da barba
enrijecendo. — Não me olhe assim, — Terrik disparou. — Eu não tenho
nada contra pegar aliados quando isso nos traz alguma vantagem. Só que
desta vez, não é o caso. Nós estamos no Espaço Desconhecido, lembra?...
provavelmente este é um alienígena desconhecido com quem nós nem
seríamos capazes de falar. E mesmo se pudéssemos, quem disse que ele
gostaria de unir forças?
Terrik se virou e voltou para a Starwayman.
— Além disso, — ele disse por cima do ombro, — tudo o que nós
realmente queremos de um aliado agora é que ele mantenha os Imperiais
ocupados. E ele já está fazendo isso. Vamos deixar tudo em paz e preparar
este balde de parafusos para voar novamente.

Eles tiveram cinco baixas entre os troopers do perímetro de sentinela


naquela noite. Três deles morreram pelas mãos do inimigo invisível, com o
peito ou a cabeça despedaçados por granadas de concussão. Ninguém tinha
visto nada, nem antes dos ataques nem depois. As outras duas vítimas foram
baleadas acidentalmente por seus próprios camaradas nervosos, que os
confundiram com intrusos na escuridão enevoada.
E quando o amanhecer começou a iluminar o céu, Barris tinha tido o
bastante.
— Eu sugiro que você tente se acalmar, Coronel, — Parck disse, sua
voz irritantemente calma. — Eu sei que foi uma noite ruim para você...
— Senhor, eu perdi cinco homens esta noite, — Barris o interrompeu
duramente. Esta não era a maneira mais política de falar com um oficial
superior; mas Barris não estava se sentindo especialmente político no
momento. — Isso sem contar os três pilotos e caças TIE que perdemos
ontem à noite. Eu recomendo fortemente que abandonemos este site e
retornemos aa Strikefast. E então queimarmos toda a floresta da órbita.
— Você está cansado, Coronel, — disse Parck. A sua voz ainda estava
calma, mas, de repente, tinha um tom agudo. — Você também não está
pensando direito. Matar os contrabandistas não vai nos dar a localização
daquele grupo de resistência que nós estamos procurando. Você acha que
um cargueiro incendiado será um prêmio apropriado para levar de volta ao
Imperador Palpatine?
— Eu não estou interessado em prêmios, Capitão, — disse Barris
rigidamente. — Eu estou interessado em não desperdiçar mais nenhum dos
meus homens.
— Você não precisará, — disse Parck. — Um transporte de tropas está a
caminho com dois esquadrões dos meus stormtroopers. Eles substituirão os
seus troopers.
— Eles já chegaram, — Barris rosnou, olhando através da clareira onde
o último dos stormtroopers sem rosto e com armadura branca estava
desaparecendo na floresta. Sua presença não solicitada foi um insulto
flagrante à qualidade dos próprios troopers de Barris; no momento, Barris
não se importava com isso também. — E se você quer a minha opinião,
senhor, eles não terão melhor sorte em encontrar os contrabandistas do que
os meus troopers. Retirá-los do esconderijo de fora da órbita é a nossa
melhor opção.
— Eu vou manter a sua recomendação em mente, Coronel, — disse
Parck, com a voz fria. — Nesse meio tempo, sugiro que você descanse um
pouco. Os stormtroopers podem lidar com as coisas daqui em diante…
E sem aviso, a voz de Parck se dissolveu em um rugido de estática.
Barris cutucou o controle do comunicador e a estática foi cortada, deixando
os seus ouvidos zumbindo dolorosamente.
— Alerta total! — ele gritou, puxando o seu blaster e correndo em
direção ao perímetro da sentinela. — Todos os troopers alerta total, Major
Wyan, onde está você?
— Aqui, senhor, — disse Wyan, atravessando a clareira do perímetro
para a direita de Barris. — Todos os canais de comunicação estão fora do ar.
— Eu sei, — Barris rangeu. — Já é o suficiente. Há dezoito
stormtroopers batendo nos arbustos lá fora, envie alguns troopers para
recuperá-los. Nós estamos saindo.
A boca de Wyan se abriu ligeiramente.
— Nós estamos saindo, senhor?
— Sim, — Barris esbravejou. — Alguma objeção?
O lábio do major se contraiu. Talvez ele estivesse ouvindo a conversa de
Barris com o Capitão Parck. — Não, senhor, sem objeções. E quanto a isso?
— Ele apontou o polegar para o acampamento alienígena.
Um acampamento que eles não haviam estudado muito; e havia
idealistas de alto escalão no Senado que provavelmente criariam problemas
para eles se saíssem daqui sem um exame completo.
Mas também havia uma resposta para isso.
— Nós vamos levá-lo conosco, — disse Barris.
A boca de Wyan caiu mais alguns milímetros.
— Nós vamos o que?
— Eu disse que nós o levaríamos conosco, — Barris repetiu
impacientemente. — Tem muito espaço no transporte para tudo isso. Diga
aos técnicos para pegarem os elevadores de carga pesada e se ocuparem, eu
quero tudo a bordo em meia hora. Providencie isso!
Wyan engoliu em seco visivelmente.
— Sim, senhor, — ele disse, e se dirigiu para a casa estranha em um
trote rápido.
Cautelosamente, Barris experimentou o comunicador. Mas ele ainda
estava sendo coberto pela estática de interferência, ele o desligou
novamente.
Com uma maldição e uma sensação dolorosa de aperto no estômago.
Havia apenas um motivo para obstruir as comunicações deles; após o
disparo da noite anterior, o inimigo invisível estava se preparando para
lançar um grande ataque. Passando para a cobertura parcial de um dos
transportes de tropas, certificando-se de que estava ao alcance dos gritos de
todo o acampamento Imperial, ele segurou bem seu blaster e se preparou
para a batalha.
Mas, outra uma vez, o inimigo se recusou a cumprir as suas
expectativas. Dentro de dez minutos, o primeiro dos stormtroopers começou
a ressurgir da floresta em resposta às ordens dos mensageiros de Barris. O
congestionamento do comunicador continuou enquanto o resto dos
Imperiais voltavam ao acampamento, mas o ataque que Barris havia
antecipado nunca se materializou. E dentro da meia hora estipulada, o
acampamento alienígena foi embalado a bordo do transporte e eles estavam
prontos para partir.
Exceto por um único e pequeno obstáculo. Um dos dezoito
stormtroopers estava faltando.
— O que você quer dizer com desaparecido? — Barris exigiu enquanto
três dos stormtroopers dirigiam-se propositadamente para a floresta
novamente, quatro dos seus camaradas assumindo posições de apoio apenas
dentro da clareira atrás deles.
— Eu achei que eles eram a nova elite dos novos militares de Palpatine.
Como poderia um deles estar desaparecido?
— Eu não sei, senhor, — disse Wyan, olhando em volta. — Mas eu
cheguei à conclusão de que você estava certo. Quanto mais cedo sairmos
daqui melhor.
Abruptamente. Barris tomou uma decisão. Para o inferno com os
stormtroopers, se eles queriam sair à procura de mais problemas, isso era
problema deles.
— Mande todos os técnicos embarcarem no transporte, — ordenou a
Wyan. — Os troopers seguirão, em ordem de retirada/ guarda padrão. Nós
partiremos assim que todos estiverem a bordo.
— E quanto aos stormtroopers? — Wyan perguntou.
— Eles têm o transportador de tropas em que desceram, — disse Barris.
— Eles podem ficar para trás e bater nos arbustos o quanto quiserem.
Ele se virou em direção ao transporte de tropas o qual os técnicos
tinham acabado de carregar, avistou um dos stormtroopers de guarda rígida
do lado de fora da escotilha.
— Você... stormtrooper... diga ao seu comandante...
Ele nunca terminou a frase. Sem contração ou aviso, o stormtrooper se
dissolveu abruptamente em uma explosão brilhante.
Barris estava deitado no chão em um instante, seus ouvidos doendo com
o som da explosão. — Alerta! — ele gritou automaticamente, procurando
na borda da floresta mais próxima por qualquer sinal do atacante. Mas,
como sempre, não havia nada. Um punhado de troopers, bravos ou suicidas,
Barris não tinha certeza quais, estavam atacando naquela direção de
qualquer maneira. Por todo o bem que isso faria.
Ao lado dele, Wyan soltou uma maldição repentina e aterrorizada.
— Coronel, olhe isso.
Barris girou sobre o seu estômago para ficar de frente para o transporte
novamente. A fumaça da explosão estava se dissipando, revelando que a
própria nave havia sofrido apenas danos menores. Principalmente
cosméticos, na verdade, e nada que deva interferir na operação de voo ou na
integridade do casco. Ele baixou os olhos para a forma amassada do
stormtrooper...
E prendeu a respiração em choque. A armadura, não mais branca, estava
espalhada em pedaços em um pequeno raio ao redor do local onde o
stormtrooper estivera.
A armadura era tudo que existia. O próprio corpo estava completamente
desintegrado.
— Eu não acredito, — murmurou Wyan em voz baixa. — Essa explosão
não foi tão poderosa. Como isso pode ter destruído o corpo tão
completamente?
— Eu não sei, — disse Barris, voltando a se levantar. — E no momento,
eu não me importo. Nós estamos saindo daqui. Agora.
Ele ligou o seu comunicador e descobriu que a interferência finalmente
havia cessado. — Aqui é o Coronel Barris, — ele disse. — Todas as tropas
Imperiais devem retornar ao acampamento imediatamente e se preparar
para a evacuação.
— Senhor? — Wyan murmurou, olhando para a floresta. — Parece que
eles o encontraram.
Barris seguiu o olhar dele. Emergindo na clareira estavam os três
stormtroopers que foram procurar o seu camarada desaparecido... e eles
realmente o encontraram. Ou, pelo menos, o que restou dele.
— O final perfeito para uma missão perfeita, — Barris rosnou. —
Vamos, Major. Vamos sair daqui.

Barris esperava que o transporte e os carregadores de tropas fossem


atacados quando eles saíssem da floresta e se dirigissem para o céu. Mas
nenhum míssil ou pulso de laser os seguiu, e logo eles estavam mais uma
vez dentro do abrigo da baia do hangar da Strikefast.
O Capitão Parck estava esperando ao lado do transporte quando Barris
emergiu.
— Coronel, — ele acenou com a cabeça gravemente em saudação. —
Eu não me lembro de ter dado permissão para você deixar a sua posição.
— Não, senhor, você não o fez, — disse Barris, ouvindo o cansaço em
sua própria voz. — Mas como você mesmo apontou antes. Eu era o
comandante na cena. Eu fiz o que eu achei melhor.
— Sim, — Parck murmurou. Por um momento, ele continuou a olhar
para Barris, então mudou o seu olhar para o próprio transporte. Pareceu a
Barris que os olhos dele se demoraram por um momento no pequeno dano
causado pela explosão impossível que desintegrou aquele stormtrooper... —
Bem, o que está feito está feito. Me disseram que você trouxe o
acampamento alienígena com você.
— Sim, senhor, — disse Barris, franzindo a testa ligeiramente enquanto
tentava ler a expressão do seu comandante. Ele teria esperado que Parck
estivesse com raiva, ou pelo menos claramente insatisfeito com o
desempenho dos troopers. Mas em vez disso, ele parecia meramente
pensativo. — Você quer que os técnicos voltem a trabalhar nisso?
— Não há pressa, — disse Parck. — Por enquanto, todos devem se
reportar para interrogatório. Esses ataques de contrabandistas foram
eficazes demais; eu quero saber tudo sobre o que aconteceu lá. — Ele
trouxe seu olhar duro para Barris. — Quanto a você, Coronel, eu quero que
você me acompanhe de volta ao meu escritório.
Então ele iria jogar o martelo em Barris em particular. Um pequeno
favor, pelo menos.
— Sim, senhor, — Barris suspirou.
Eles deixaram a baía do hangar; mas para a surpresa de Barris, eles não
foram ao escritório de Parck. Em vez disso, o capitão liderou o caminho até
a torre de controle da baia do hangar, cujas luzes haviam sido
inexplicavelmente escurecidas.
— Senhor? — Barris perguntou quando Parck caminhou até a janela de
observação.
— Um experimento, Coronel, — disse Parck, apontando para o homem
no painel de controle. — Tudo bem, diminua as luzes na baía do hangar.
Barris deu um passo para o lado de Parck enquanto as luzes do lado de
fora da janela de observação diminuíam para níveis noturnos. Os veículos
de transporte e o transporte de tropas que eles tinham acabado de deixar
eram bem visíveis logo abaixo; além deles, na outra extremidade da baía,
havia três transportes espaciais da classe Kappa20 e uma nave de correio
Harbinger21. Ninguém estava à vista em nenhum lugar.
— Que tipo de experimento? — Perguntou Barris.
— O teste de uma teoria, na verdade, — disse Parck. — Fique à
vontade, Coronel. Nós podemos ficar aqui um pouco.
Eles já estavam lá há quase duas horas quando uma figura sombria
emergiu furtivamente do transporte. Silenciosamente, ele deslizou pela baía
escura do hangar em direção às outras naves, aproveitando a cobertura
esparsa ao longo do caminho.
— Quem é aquele? — Barris perguntou, forçando seus olhos para tentar
penetrar na luz fraca.
— A fonte de todos os seus problemas na superfície, Coronel, — disse
Parck com óbvia satisfação. — A menos que eu esteja enganado, esse é o
alienígena cuja casa você invadiu.
Barris franziu a testa. Um alienígena? Um alienígena?
— Isso é impossível, senhor, — ele protestou. — Esses ataques não
podem ter sido obra de um único alienígena.
— Bem, nós veremos se um ou dois outros se juntarão a ele, — disse
Parck. — Se não, eu diria que foi ele.
A figura sombria havia se movido pelo chão para as outras naves agora.
Por um momento, ele parou como se estivesse considerando. Então,
deliberadamente, ele caminhou até a porta do transporte Kappa no meio e
deslizou para dentro.
— Parece que ele estava mesmo sozinho, — disse Parck, puxando um
comunicador e ligando-o. — Tudo bem, comandante, avance. Ele está no
Kappa do meio. Defina todas as armas para atordoar: eu o quero vivo e
ileso.

Depois de todos os problemas que o alienígena tinha criado para o Coronel


Barris na superfície do planeta, Parck esperava que ele travasse uma luta
terrível contra os seus captores. Para a sua leve surpresa, o outro
aparentemente se rendeu ao esquadrão de stormtrooper sem qualquer
resistência. Talvez ele tenha sido pego de surpresa. Mais provavelmente, ele
sabia quando a resistência era inútil.
O que para a mente de Parck apenas tornava a criatura muito mais
intrigante. E tornou o plano nebuloso que se formava no fundo de sua mente
muito mais viável.
As luzes do hangar haviam sido restauradas à sua intensidade normal no
momento em que os stormtroopers escoltaram o alienígena para fora do
transporte espacial, e Parck se viu olhando fascinado enquanto o prisioneiro
era levado para onde ele e Barris esperavam. Ele era no geral muito humano
em tamanho e constituição, embora com algumas diferenças notáveis. Ele
estava vestido com o que parecia ser peles e estolas, aparentemente feitas à
mão com os animais nativos da floresta onde ele tinha estado vivendo.
Mesmo assim, no centro de um quadrado de stormtroopers armados, ele
tinha um ar de confiança quase régia enquanto ele caminhava.
— Olhe para isso, — Barris murmurou, uma nota de desgosto em sua
voz enquanto ele gesticulava em direção ao alienígena. — Isso me lembra
aquelas coisas sujas de Jawa em Tatooine. Você sabe... com aqueles...
— Quieto, Coronel, — Parck murmurou quando o alienígena e a sua
escolta pararam na frente dele. — Bem-vindo a bordo do Destroier Estelar
Victory Strikefast. Você fala Básico?
Por um momento, o alienígena pareceu estudá-lo.
— Um pouco, — ele disse.
— Bom. — Parck disse. — Eu sou o Capitão Parck, comandante desta
nave. Qual é o seu nome?
Vagarosamente, o alienígena deixou o seu olhar vagar ao redor, pela
baía do hangar. Não como um primitivo oprimido pelo tamanho e
magnificência do lugar, mas como outro militar avaliando as forças do seu
inimigo. E fraquezas.
— Meu nome é Mitth’raw’nuruodo22, — ele disse, voltando a olhar
para Parck.
— Mitth’raw’nuruodo, — repetiu Parck, tentando não mutilar a palavra
alienígena e não conseguindo muito bem. — Em primeiro lugar, eu quero
que você saiba que nós não pretendíamos invadir a sua privacidade lá. Nós
estávamos perseguindo contrabandistas e encontramos com a sua casa. Uma
de nossas ordens regulares é estudar todas as espécies desconhecidas que
encontramos.
— Sim, — disse Mitth’raw’nuruodo. — Foi o que me disseram também
os comerciantes K’rell’n23 que primeiro contataram o meu povo.
Parck franziu a testa. Comerciantes K’rell’n?
— Deve significar Corellianos24, — Barris sugeriu.
— Ah, — Parck concordou. — Claro. Eu imagino que negociando com
eles é como você aprendeu Básico.
— O que você deseja de mim? — Mitth’raw’nuruodo perguntou.
— O que você deseja de nós? — Parck rebateu. — Você fez um grande
esforço para induzir o seu caminho para bordo desta nave. O que você
esperava conseguir?
— Se você planeja me matar. Eu pediria que isto fosse feito
rapidamente. — Mitth’raw’nuruodo respondeu, ignorando a
pergunta.
— Nós não temos que apenas perguntar a você essas questões, — Barris
disse duramente. — Nós temos drogas e métodos de interrogatório...
— É o bastante, — disse Parck, interrompendo o discurso de Barris com
a mão erguida. — Você vai ter que desculpar o Coronel Barris,
Mitth’raw’nuruodo. Você o fez e também fez seus troopers correrem em
anéis concêntricos, e ele não está nada feliz com isso.
O alienígena olhou para Barris. — Isto foi necessário.
— Por quê? — Parck persistiu. — O que você esperava realizar aqui?
— Para voltar para casa.
— Você naufragou?
— Eu fui exilado.
A palavra pareceu pairar no ar com o cheiro da fumaça da baía do
hangar.
— Por quê? — Parck perguntou em silêncio.
— Os líderes e eu discordamos, — disse Mitth’raw’nuruodo.
Parck bufou baixinho, pensando em alguns dos membros mais
barulhentos do Senado Imperial.
— Sim, nós temos os mesmos problemas com alguns dos nossos líderes,
— ele disse a Mitth’raw’nuruodo. — Talvez possamos nos ajudar.
Os olhos do alienígena se estreitaram ligeiramente.
— Como?
— Como você vê, nós temos muitas naves estelares, — disse Parck,
acenando com a mão ao redor da baía do hangar. Não há motivo para não
podermos fornecer o que você precisa para chegar em casa.
— Em troca de quê?
— Eu te conto em um momento, — respondeu Parck. — Primeiro,
entretanto. Eu gostaria de saber exatamente como você conseguiu manobrar
todos aqueles troopers lá embaixo.
— Não foi difícil, — disse Mitth’raw’nuruodo, olhando para Barris
novamente. — A sua espaçonave caiu perto do meu local de exílio e eu tive
tempo de examiná-la antes que as suas tropas seguintes chegassem. O piloto
estava morto. Eu peguei o corpo dele e escondi.
— E encheu o macacão de voo dele com grama, — Barris acrescentou.
— Esperando que nós não notássemos que você havia pegado o
comunicador dele.
— E você não o fez, — o alienígena o lembrou calmamente. — Mais
importante para mim era que você achasse a situação intrigante ou
perturbadora e que, portanto, traria o traje e as bagas fermentadas de
pyussh25 de volta para o seu acampamento.
— Frutos fermentados? — Barris ecoou.
— Sim, — disse o alienígena. — Quando fermentadas e esmagadas, as
bagas de pyussh são uma forte isca para certos pequenos animais noturnos.
— Às quais você amarrou as baterias de energia de blaster como
chamariz. — Barris disse de repente. — Foi assim que você as fez
ultrapassar o nosso perímetro de sentinela.
— Sim, — o alienígena disse com um aceno curto da sua cabeça. —
Também como eu ataquei os soldados mais tarde. Eu usei uma funda para
jogar mais frutas na armadura, que então atraiu os animais para eles.
— Você também causou a queda de um caça TIE, — disse Parck. —
Pelo menos, eu presumo que foi obra sua. Como você conseguiu isso?
Mitth’raw’nuruodo encolheu os ombros ligeiramente.
— Eu sabia que a espaçonave viria fazer uma busca. Na preparação, eu
coloquei um pouco de minha linha de monofilamento entre duas das copas
mais altas das árvores. Uma das espaçonaves atingiu isso.
Parck concordou com a cabeça. E em uma altitude tão baixa, é claro, o
piloto não teria tido tempo suficiente para se recuperar do impacto
repentino.
— Não teria adiantado nada capturar o caça TIE intacto, você sabe, —
disse ele ao alienígena. — Eles não estão equipados com hiperdrives.
— Eu não esperava que a espaçonave subsistisse, — disse
Mitth’raw’nuruodo. — Eu queria o equipamento do piloto. E o
comunicador dele.
— Mas você não pegou o comunicador. — Barris objetou. — Nós
verificamos no acampamento e ele ainda estava lá.
— Não, — disse Mitth’raw’nuruodo. — O que estava lá era o
comunicador do primeiro piloto.
Parck sorriu apesar de tudo. Tão simples, mas tão engenhoso.
— Então você trocou os comunicadors. Dessa forma, quando nós
finalmente descobrimos que o primeiro tinha sumido e o bloqueamos do
circuito, você ainda tinha um que funcionava. Muito engenhoso.
— Muito simples, — rebateu Mitth’raw’nuruodo.
— Então você matou um piloto de TIE por causa do seu comunicador,
— Barris disse asperamente. Claramente, ele não estava tão impressionado
com a desenvoltura do alienígena quanto Parck estava. — Por que você
continuou matando os meus homens? Para se divertir?
— Não, — Mitth’raw’nuruodo disse gravemente. — Para que os
soldados com armaduras mais completas viessem.
— Com armaduras mais completas? — Barris se interrompeu. — Os
stormtroopers? você queria que os stormtroopers viessem?
— Os seus soldados usavam capacetes, — disse o alienígena, traçando
uma borda imaginária em torno de sua testa. — Não é bom para mim. —
Ele levou a mão ao rosto. — Eu precisava de uma armadura que cobrisse o
meu rosto.
— É claro, — Parck concordou. — Essa era a única maneira de você
entrar no acampamento sem ser detectado.
— Sim, — Mitth’raw’nuruodo concordou. — Eu usei um explosivo em
um primeiro, para que eu tivesse um conjunto de armadura para estudar...
— Só um minuto, — Barris interrompeu. — Como você fez isso sem
ninguém ouvir a explosão?
— Aconteceu no mesmo momento em que eu comecei a interferência
nas comunicações, — disse o alienígena. — Claro que ninguém ouviu.
— O que você conseguiu usando o comunicador que você pegou
emprestado? — Parck sugeriu.
— Sim, — disse Mitth’raw’nuruodo. — Estudei a armadura e encontrei
uma maneira de matar o soldado dentro sem danos perceptíveis. Eu fiz isso,
depois entrei no acampamento e na nave maior. Ninguém ainda estava lá
dentro. Com pequenos galhos que eu tinha trazido, eu levantei a armadura e
coloquei-a do lado de fora da porta, com um explosivo dentro para destruí-
la.
— Para que nós não percebêssemos que na verdade havia dois
stormtroopers desaparecidos, — Parck assentiu novamente. — Novamente,
engenhoso. Finalmente, então, onde você se escondeu durante a subida?
— Dentro da segunda caixa do gerador de energia, —
Mitth’raw’nuruodo respondeu a ele. — Ela está quase vazia, eu tenho usado
as peças para manter o primeiro funcionamento.
Parck ergueu uma sobrancelha para ele.
— O que significa que você já está aqui há algum tempo. Eu posso ver
por que você queria tão desesperadamente partir.
Mitth’raw’nuruodo ergueu-se em toda a sua altura.
— Eu não estava desesperado. É preciso que eu volte para o meu povo.
— Por quê? — Perguntou Parck.
Novamente, o alienígena parecia estudá-lo.
— Porque eles estão em perigo, — disse ele por fim. — Existem muitos
perigos na galáxia.
— Incluindo nós? — Barris rosnou.
O alienígena não vacilou.
— Sim.
— E como você ajudaria a proteger o seu povo desses perigos? — Parck
disse, lançando um olhar irritado para Barris.
— Eles não aceitam o conceito de... eu não conheço a palavra. Um
ataque feito contra um inimigo antes que ele ataque você.
— Um ataque preventivo, — Parck forneceu.
— Um ataque preventivo, — repetiu Mitth’raw’nuruodo. — Só eu entre
os nossos líderes guerreiros aceito este conceito como estando dentro dos
limites corretos da guerra.
Então ele tinha sido um líder guerreiro. Óbvio, agora, realmente.
— E você acha que pode agora persuadir o seu povo a aceitar este
conceito?
— Eu não pretendo tentar, — disse Mitth’raw’nuruodo calmamente. —
Eu não preciso da permissão deles para lutar em benefício deles.
— O que, sozinho? — Barris disse, sua voz meio incrédula e meio
zombaria.
Mitth’raw’nuruodo olhou para ele e Parck pensou ter detectado uma
nota de desprezo no rosto do alienígena.
— Se necessário.
— Isso é muito galante, — disse Parck. — Também é muito tolo. E
potencialmente muito desperdiçador.
— Você tem uma alternativa a sugerir? — o alienígena respondeu.
Parck sorriu ligeiramente.
— Você ainda está nos estudando, não é? — ele perguntou. — Mesmo
agora, como nosso prisioneiro, com pouca esperança de escapar, você está
nos estudando.
— Claro, — o alienígena respondeu. — Vocês mesmos disseram: vocês
são perigos potenciais.
— Verdade, — concordou Parck. — Por outro lado, qual a melhor
forma de neutralizar um perigo potencial do que de dentro dele?
Com o canto do olho, ele viu a boca de Barris cair aberta.
— Capitão, o que você está sugerindo?
— Eu estou oferecendo a Mitth’raw’nuruodo a chance de uma posição
dentro da Frota, Coronel, — respondeu Parck, observando o rosto do
alienígena de perto. Não houve surpresa ali, nenhuma mudança de
expressão em tudo. Talvez ele estivesse chocado demais para reagir.
É mais provável que ele já tivesse antecipado a oferta. Talvez tenha até
mesmo manobrado deliberadamente a conversa nessa direção.
— O Imperador Palpatine tem muitos inimigos, — continuou Parck. —
Os grupos de resistência que estão surgindo mostram isso. Um líder
guerreiro com as habilidades de Mitth’raw’nuruodo seria um ativo valioso
para nós.
— Mas ele é um... — Barris interrompeu a sua frase com um silvo.
— Um alienígena? — Parck terminou por ele. — Sim ele é. Mas às
vezes isso não faz diferença.
— Isso faz com Palpatine, — Barris disse asperamente.
— Nem sempre. — Parck ergueu ligeiramente as sobrancelhas. — Eu
estou disposto a arriscar, Mitth’raw’nuruodo. E quanto a você?
— O benefício para você é claro, — respondeu Mitth’raw’nuruodo. —
Qual seria o benefício para mim?
— Para começar, o acesso aos arquivos da Frota sobre os alienígenas
aqui na Orla Exterior, -respondeu Parck. — Uma chance de usar as suas
habilidades para buscar e neutralizar ameaças ao seu povo que possam
existir dentro dos limites do Império. — Ele encolheu os ombros. — E
quem sabe? Talvez o Imperador esteja disposto a mandá-lo de volta aqui
com uma força forte o suficiente para neutralizar aquelas outras ameaças ao
seu povo que você mencionou. Afinal, uma ameaça ao seu povo também
seria uma ameaça potencial ao Império.
Os olhos de Mitth’raw’nuruodo se voltaram para Barris.
— E se eu não for aceitável para o seu povo?
— Então, eu dou a minha promessa pessoal que eu irei levá-lo aonde
você quiser, — respondeu Parck.
— Senhor, eu fortemente sugiro que você reconsidere isso, — Barris
disse, a sua voz suave, mas urgente. — O Imperador nunca aceitará esta...
esta criatura.
Parck sorriu para si mesmo. Não, o Imperador em geral não pensava
muito bem dos não-humanos..., mas havia algumas exceções notáveis,
embora ultrassecretas. Como os alienígenas que Darth Vader descobriu em
um mundo em ruínas e recrutou para o serviço particular de Palpatine. O
comandante da nave de Vader nessa missão, um primo de Parck e um ex-
rival na Academia, foi promovido a Vice-Almirante pela participação dele
nesse encontro.
Talvez Parck finalmente tivesse encontrado uma maneira de alcançá-lo.
Ou mesmo ultrapassá-lo.
— Nós temos um acordo?
— Vale a pena correr o risco, — respondeu Mitth’raw’nuruodo. — Eu
irei falar com o seu Imperador.
Parck sorriu, uma sensação calorosa de satisfação fluindo por ele. Ele
tinha o seu prêmio agora. Tudo bem. Um prêmio muito melhor do que o
contrabandista mesquinho e totalmente insignificante que ainda está
escondido no planeta embaixo.
— Excelente, — ele disse. — Partiremos imediatamente. Porém, um
aviso: você quase certamente terá que mudar o seu nome.
‘Mitth’raw’nuruodo’ é muito difícil para o oficial da Frota comum
pronunciar.
— Claro, — disse o alienígena, sorrindo. Ele olhou para Barris, aqueles
olhos vermelhos brilhantes, como Barris havia apontado, tão reminiscentes
de um Jawa, brilhando em profundo contraste com a escuridão da sua pele
azul e cabelo preto azulado. — Talvez o meu nome central26 fosse mais
fácil para a maioria dos oficiais da Frota. Me chame de Thrawn.
— Será Thrawn, então, — Parck concordou. — E agora, talvez você me
acompanhe até a ponte. A sua orientação Imperial pode muito bem começar
agora.

Da entrada da caverna, Llollulion gorjeou com urgência.


— Do que você está falando? — Terrik exigiu, aproximando-se dele. —
Eles não vão desistir agora.
O Borloviano gorjeou novamente, entregando os macros binóculos.
Murmurando baixinho, Terrik os apertou contra os seus olhos e olhou para
cima.
Bem a tempo de ver o Destroier Estelar piscar com um
pseudomovimento ao saltar para a velocidade da luz.
— Bem, eu irei, — ele murmurou, baixando o macro binóculo em
descrença. Um pensamento repentino o atingiu, e ele os ergueu novamente,
procurando o céu de horizonte a horizonte. Mas não havia nenhuma outra
nave à vista que pudesse ter vindo aqui para assumir a busca. A menos que
eles estivessem emboscados do outro lado do planeta...
Terrik sorriu. Se eles estivessem espreitando no horizonte na esperança
de atraí-lo para fora, eles teriam uma surpresa desagradável. a Starwayman
pode estar velho e maltratado, mas com uma vantagem inicial decente, ele
poderia superar qualquer coisa lá fora.
— Vá ligar os conversores, — ele ordenou a Llollulion. — Nós estamos
saindo daqui.
O Borloviano chilreou em reconhecimento e entrou na caverna. Terrik
deu uma última verificação no céu; e então, quase a contragosto, se viu
olhando através da floresta na direção onde antes ficava o acampamento.
Poderia algo naquele lugar ter sido o motivo do Destroier Estelar ter partido
tão repentinamente? Terrik não conseguia imaginar como ou por que isso
poderia acontecer, mas a conexão parecia inevitável.
Ainda assim, isso dificilmente importava. Terrik tinha uma carga para
entregar e, por alguma razão, agora tinha uma chance de fazê-la. E não
importa o que quer que possa ter acontecido lá.
Colocando os macros binóculos em volta do pescoço, ele se virou e
voltou para a caverna. O que quer que tenha acontecido lá, certamente não
tinha nada a ver com ele.
Anotações do Conto
Capítulo 1
1 NAVE – Starwayman;.

2 PERSONAGEM – Booster Terrik; sempre esteve envolvido com transporte. Embora pilotar
cargueiros para grandes corporações pagasse bem, ele descobriu que isso limitava severamente a sua
independência. Desde então, ele tentou vários empreendimentos de transporte independentes,
principalmente com cargueiros a granel ou leves. Depois de ir à falência várias vezes e se endividar
com um senhor do crime, Booster conheceu Llollulion, um nobre borloviano que o salvou. O preço
do Llollulion era alto, Booster teve que prometer se tornar o parceiro do Borloviano no voo do
Starwayman e ensinar a Llollulion tudo o que ele pudesse sobre o comércio espacial.

Esses dois contrabandistas se juntaram às fileiras crescentes de um movimento de resistência se


formando nos Territórios da Orla Exterior. Muitos desses grupos de resistência têm surgido
recentemente, cada um deles se opondo à Nova Ordem do Imperador Palpatine. Booster e Llollulion
ofereceram os seus serviços a um desses grupos. Booster sabe que mudanças políticas radicais
costumam impactar negativamente negociações comerciais legítimas e ilegítimas. Especialmente
longe de Coruscant, na Orla Exterior, onde as decisões administrativas podem ser mal interpretadas e
abusadas pelas autoridades.

3 NAVE – Destroier Estelar Classe Vitória

4 PERSONAGEM – Llollulion, um Borloviano; é excepcional entre a sua espécie. Ele é considerado


um explorador e viajante, embora ele nunca tenha se encaixado em qualquer lugar, exceto na
propriedade baronial da sua família. Quando ele herdou a fortuna da sua família, ele converteu a
maior parte dela em joias e metais valiosos. Por volta dessa época, Booster Terrik chegou a Borlov
em um cargueiro leve roubado, fugindo de vários caçadores de recompensas e em dívida com vários
indivíduos poderosos. Llollulion conheceu Terrik e ofereceu a sua ajuda. Em troca de pagar a dívida
dele e comprar a nave roubada do proprietário, Llollulion iria acompanhar Terrik em suas viagens de
contrabandista, aprendendo sobre a vasta galáxia além de Borlov.

Desde então, os dois se tornaram amigos rapidamente. Parte do nobre senso de dever de Llollulion
passou para Terrik, e os dois logo concordaram em ajudar na luta contra o Imperador Palpatine.

Os borlovianos são uma espécie tímida de penas com uma estrutura social medieval. Mobilidade e
mudança são temidas, já que a maioria dos Borlovianos valoriza a estabilidade. A maioria dos
Borlovianos nunca deixou a sua cidade ou vila natal, e as viagens espaciais (até recentemente) eram
um assunto impensável.

5 ESPÉCIE – Borloviano [Borlovian];

6 CRIATURA – Mynocks;
7 PERSONAGEM - Capitão Voss Parck – Voss Parck vem de uma longa e orgulhosa linhagem de
capitães de naves capitais. Nascido em uma família rica e proeminente em Corulag, ele frequentou a
Academia Corulag com os seus muitos irmãos e primos. Ele logo subiu na hierarquia e distinguiu o
seu serviço na marinha, eventualmente ganhando o comando de sua própria nave - o Destroier Estelar
classe Victory Strikefast. Embora muitos dos seus irmãos e primos tenham mudado da linha ativa
para outros cargos administrativos de prestígio, Parck foi até agora relegado a comandar o seu
próprio Destroier Estelar. A rivalidade entre outros membros da família na administração naval o
impede de subir ainda mais.

Mudanças recentes na política galáctica, no entanto, levantaram as preocupações de Parck sobre a


qualidade dos recrutas na marinha e a eficiência na qual as políticas Imperiais são formadas e
aplicadas. Ele pode ser um homem severo e espera que as ordens sejam cumpridas ao pé da letra uma
vez que elas forem dadas. Ele se considera um oficial que segue as regras, mesmo que nem sempre
concorde com as regras. Parck tenta ser tolerante com o fracasso e a inadequação dos outros, mas é
conhecido por demitir oficiais do serviço ativo por contratempos particularmente graves.

O rosto do capitão Parck é tão severo quanto os seus modos, mas os seus olhos revelam uma pitada
de astuta paciência e inteligência. Sua estatura frequentemente se eleva sobre os vários oficiais
correndo sob seu olhar na ponte do Strikefast.

Parck acredita que a glória dos últimos dias servindo na linha acabou. Com os novos
desenvolvimentos em Coruscant, ele está lentamente percebendo que aqueles dentro da burocracia
Imperial detêm o maior poder e as melhores oportunidades de ganhar prestígio. Recentemente, ele
testemunhou em primeira mão esse poder burocrático, quando sua nave foi transferida para tarefas de
patrulha nas periferias do espaço Imperial, longe das principais rotas de patrulha que ele e a sua
tripulação desfrutavam na Orla Média. Parck se ressentiu da transferência desde então, e
secretamente jurou reconquistar seu favor junto à burocracia naval de alguma forma. Ele mantém
suas ambições para si mesmo, lentamente e silenciosamente construindo seu recorde. Parck acredita
que a sua descoberta de Thrawn será o principal evento para ajudá-lo a ascender na administração
naval.

8 NAVE – Strikefast – DEI de classe Vitória;

9 LUGAR – Espaço Desconhecido (atualmente Regiões Desconhecidas)

10 NAVE – Starwayman – nave dos contrabandistas;

11 PERSONAGEM – Coronel Mosh Barris; é um oficial de campo experiente que lutou para chegar
ao posto de coronel. Ele tem muita experiência no campo de batalha, lutando com pelotões de
infantaria, unidades de artilharia e divisões blindadas. Embora ele agora esteja em uma posição de
comando, ele sempre se lembra de como é ser um dos soldados resmungões. Barris está preocupado
com as suas tropas, para ele, não são massas sem nome levadas para a batalha, mas indivíduos cheios
de medo e bravura.

Barris tem orgulho do seu serviço no exército e muitas vezes ele espera receber o respeito que sente
que merece. Ele está em um período resmungão; mas agora ele está pronto para alguns dos benefícios
da vida de um oficial, uma posição administrativa com poder relativo para moldar a forma como o
Exército Imperial opera. Barris costuma ficar ressentido com aqueles em cargos mais altos que não
percebem as ramificações de suas ordens estratégicas. Ele espera um dia se tornar um deles, não ser
como eles, mas mudar a maneira como o exército é governado por dentro.
As nobres ambições de Barris são postas de lado, no entanto, quando ele está se concentrando na
operação mais recente da sua unidade.

Ele executa uma operação terrestre prudente, sempre mantendo o controle de onde seus homens estão
e onde podem estar as ameaças em potencial. Ele não gosta daqueles oficiais superiores que o levam
a situações sem ter todos os fatos ou sem pensar nos possíveis resultados de uma ação de campo.
Quando se trata de como uma operação do exército deve ser conduzida, Barris tem certeza de que
sabe o que é melhor. Barris tenta respeitar a autoridade, mas às vezes se ressente quando sente que a
autoridade o traiu e aos seus soldados.

Barris atualmente comanda o contingente de soldados do Exército Imperial a bordo do Destroier


Estelar classe Victory Strikefast. Embora ele seja de um posto superior, Barris se reporta ao oficial
comandante do Strikefast, Capitão Parck. Barris sente que Parck é apenas um oficial justo e frio, mas
às vezes pensa que o capitão naval está muito distante das ações terrestres para tomar decisões de
comando em relação às expedições planetárias.

Além disso, é claro, tocar a cadeira com telas repetidoras permitiria que ele ficasse mais atento ao
que estava acontecendo a bordo de sua nave.

12 DROIDE – Droide Tradutor 3PO;

13 OUTROS – Ordem EAD – Encontro com Alienígenas Desconhecidos;

14 NAVE – Cruzador Encouraçado;

15 NAVE – Cruzador Carrack;

16 PERSONAGEM – Tenente Kavren;

17 PERSONAGEM – Major Wyan;

18 ARMAMENTO – Granada de concussão;

19 ESPÉCIE – Crintliano;

20 NAVE- de transporte classe Kappa; Projetada nos dias anteriores à República, a Sienar Systems se
tornar Sienar Fleet Systems, o transporte espacial da classe Kappa é um transporte de tropas obsoleto
relegado a naves secundárias na frota Imperial. As naves Kappa foram eventualmente substituídas
por naves de transporte que têm maior capacidade de tropa e a capacidade de transportar caminhantes
AT-AT e AT-ST.

A nave Kappa carrega um pelotão de troopers. Duas torres de canhão blaster duplas protegem o
transporte espacial durante o voo, e dois canhões blaster repetitivos de disparo frontal limpam a área
de pouso de forças hostis e estabelecem uma zona segura para os troopers desembarcarem. O
transporte espacial Kappa tem muitos recursos que foram posteriormente incorporados aos
transportes espaciais Lambda, incluindo a área angular da cabine com ampla janela de visualização,
uma escotilha de desembarque ventral e três barbatanas de estabilização grossas.
O transporte espacial Kappa capitalizou uma ideia revolucionária e de curta duração para a época, ele
tem um compartimento traseiro para veículos capaz de levar dois caminhantes AT-PT (o andador AT-
PT era outro conceito novo para a época). Os AT-PTs fornecem alto poder de fogo e suporte blindado
para as tropas terrestres que pousam em uma zona de combate. Escotilhas de saída de bombordo e
estibordo do compartimento de veículos permitem que os caminhantes AT-PT desembarquem em
rampas baixas. O conceito teve uso limitado no campo de batalha, uma vez que as naves da classe
Kappa produzidas foram eventualmente substituídas por naves de transporte mais modernas contendo
mais tropas e caminhantes AT-ST e AT-AT. A maioria dos AT-PTs dos transportes espaciais desde
então tem sido desmantelado em favor dos seus primos mais intimidantes, os compartimentos de
veículos agora são usados para carga ou outros veículos mais convencionais.

Algumas naves Kappa saíram do serviço Imperial e entraram no mercado de naves estelares usadas
em geral, algumas até com um ou ambos os AT-PTs no compartimento de veículos. Essas naves e
seus caminhantes são altamente ilegais nas mãos de civis e foram vistas várias vezes servindo com
certos grupos de mercenários.

21 NAVE – de correio Habinger;

22 PERSONAGEM – Mitth’raw’nuruodo; Um guerreiro altamente condecorado e estrategista


respeitado. Mitth’raw’nuruodo sempre foi a ovelha negra para o corpo governante do seu povo.
Embora ele sempre mantivesse o bem-estar do seu povo como a sua maior prioridade, seus métodos
para garantir o bem-estar às vezes eram menos do que aceitáveis para o pensamento mais tradicional
dos seus governantes.

Mitth’raw’nuruodo é uma figura imponente com a sua estatura alta, pele azul, cabelo preto-azulado e
olhos vermelhos brilhantes. Ele exala uma presença forte e uma sensação de orgulho silencioso.
Embora outros possam ver seus métodos como não convencionais e desnecessariamente violentos,
Mitth’raw’nuruodo age como se tivesse certeza de que os seus métodos são os melhores para o seu
povo. Ele não é uma máquina de matar estúpida, ele é um estrategista inteligente, astuto e esperto que
mantém o seu objetivo claro em mente e não deixa nada ficar em seu caminho.

Mas a determinação de Mitth’raw’nuruodo de proteger o seu povo isolou-o da sua própria cultura.
Embora a sua sociedade acredite em travar uma guerra para proteger os seus interesses dos inimigos,
essa guerra tinha que ser primeiro instigada pela violência do inimigo. O conceito de um ataque
preventivo contra um inimigo conhecido era moralmente errado, a única prova aceitável da intenção
de um inimigo na guerra era a própria guerra. Mitth’raw’nuruodo sabia que a produção de armas, a
mobilização de tropas e frotas e o aumento da espionagem eram o prelúdio de um ataque. Em vez de
sofrer um ataque inicial, e uma possível derrota, logo no início da guerra, ele sentiu que era melhor
evitar esse ataque e possivelmente evitar uma guerra em grande escala com um ataque preventivo.

Depois que Mitth’raw’nuruodo iniciou um ataque a uma instalação terrestre inimiga de fabricação de
armas, o que indicava um ataque iminente, o corpo dirigente do governo agiu contra ele. As suas
ações foram julgadas como contrárias a todas as crenças deles sobre não atacar sem provocação
direta e violenta. Mitth’raw’nuruodo foi exilado para um planeta distante, onde as suas ideias radicais
não ameaçariam perturbar a sociedade.

Mitth’raw’nuruodo é uma pessoa muito apaixonada. Ele tem um grande interesse por arte, embora
seu exílio tenha restringido um pouco sua busca por sua análise artística. Sua paixão transborda para
seus ideais e métodos também. Mitth’raw’nuruodo está determinado a trabalhar para o melhor
interesse de seu povo, apesar do seu exílio.
23 ESPÉCIE - K’rell’n;

24 POVO – Corellianos;

25 ALIMENTO – pyussh – um tipo de frutinha;

26 OUTROS - Nome Central Chiss – como o nome completo dos Chiss é difícil para algumas
espécies pronunciar, eles usam essa opção, que é feita utilizando usando parte do final do primeiro
grupo de sílabas, a parte do meio, e parte do último grupo de sílabas.
STAR WARS / THRAWN - ENCONTRO NA NÉVOA
TÍTULO ORIGINAL: Star Wars / Thrawn - Mist Encounter
COPIDESQUE: TRADUTORES DOS WHILLS
REVISÃO: TRADUTORES DOS WHILLS
DIAGRAMAÇÃO: TRADUTORES DOS WHILLS
ARTE E ADAPTAÇÃO: TRADUTORES DOS WHILLS / JOSEPH MEEHAN
ILUSTRAÇÃO: TRADUTORES DOS WHILLS
GERENTE EDITORIAL: TRADUTORES DOS WHILLS
DIREÇÃO EDITORIAL: TRADUTORES DOS WHILLS
ASSISTENTES EDITORIAIS: TRADUTORES DOS WHILLS

COPYRIGHT © & TM 1995 LUCASFILM LTD.


COPYRIGHT © TRADUTORES DOS WHILLS, 2021
(EDIÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA PARA O BRASIL)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS.
PROIBIDA A REPRODUÇÃO, NO TODO OU EM PARTE, ATRAVÉS DE QUAISQUER MEIOS.

THRAWN - ENCONTRO NA NÉVOA É UM LIVRO DE FICÇÃO. TODOS OS PERSONAGENS, LUGARES E


ACONTECIMENTOS SÃO FICCIONAIS.
DADOS INTERNACIONAIS DE CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO (CIP)
TDW CRB-1/000
Z28t Zahn, Timothy
THRAWN - ENCONTRO NA NÉVOA [recurso eletrônico] / Timothy Zahn ; traduzido por Red Skull Mythosaur .
80 p. : 2.0 MB.
Tradução de: Thrawn - Mist Encounter
Fonte: Star Wars Adventure Journal # 7
ISBN: 978-1-368-05728-8 (Ebook Conto)
1. Literatura norte-americana. 2. Ficção científica. I.Dos Whills, Tradutores CF. II. Título.
2017.352

ÍNDICES PARA CATÁLOGO SISTEMÁTICO:

Literatura : Ficção Norte-Americana 813.0876


Literatura norte-americana : Ficção 821.111(73)-3

tradutoresdoswhills.wordpress.com
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se no completo anonimato e, para isso, evita o contato com os moradores locais. No entanto, todos
esses esforços podem ser em vão quando o “Velho Ben”, como o cavaleiro passa a ser conhecido, se
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disponíveis aos anos de Exílio de Obi-Wan Kenobi em um só Lugar? Após o Livro Kenobi se tornar
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dos Filmes e da Série de TV Clone Wars: Conde Dookan! Mergulhe na história do sinistro
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Padawan, o promissor Qui-Gon Jinn, e tenta esquecer a vida que ele levou
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The Clone Wars, este novo romance apresenta Asajj Ventress, a ex-aprendiz Sith que se tornou um
caçadora de recompensas e uma das maiores anti-heróis da galáxia de Star Wars. Na guerra pelo
controle da galáxia entre os exércitos do lado negro e da República, o ex-Mestre Jedi se tornou cruel.
O Lorde Sith Conde Dookan se tornou cada vez mais brutal em suas táticas. Apesar dos poderes dos
Jedi e das proezas militares de seu exército de clones, o grande número de mortes está cobrando um
preço terrível. E quando Dookan ordena o massacre de uma flotilha de refugiados indefesos, o
Conselho Jedi sente que não tem escolha a não ser tomar medidas drásticas: atacar o homem
responsável por tantas atrocidades de guerra, o próprio Conde Dookan. Mas o Dookan sempre
evasivo é uma presa perigosa para o caçador mais hábil. Portanto, o Conselho toma a decisão ousada
de trazer tanto os lados do poder da Força de suportar — juntar o ousado Cavaleiro Quinlan Vos com
a infame acólita Sith Asajj Ventress. Embora a desconfiança dos Jedi pela astuta assassina que uma
vez serviu ao lado de Dookan ainda seja profunda, o ódio de Ventress por seu antigo mestre é mais
profundo. Ela está mais do que disposta a emprestar seus copiosos talentos como caçadora de
recompensas, e assassina, na busca de Vos.Juntos, Ventress e Vos são as melhores esperanças para
eliminar a Dookan — desde que os sentimentos emergentes entre eles não comprometam a sua
missão. Mas Ventress está determinada a ter sua vingança e, finalmente, deixar de lado seu passado
sombrio de Sith. Equilibrando as emoções complicadas que sente por Vos com a fúria de seu espírito
guerreiro, ela resolve reivindicar a vitória em todas as frentes, uma promessa que será
impiedosamente testada por seu inimigo mortal… e sua própria dúvida.
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Palavras sinistras em qualquer circunstância, mas ainda mais quando proferidas pelo
Imperador Palpatine. Em Batuu, nos limites das Regiões Desconhecidas, uma ameaça ao
Império está se enraizando. Com a sua existência pouco mais que um vislumbre, as suas
consequências ainda desconhecidas. Mas é preocupante o suficiente para o líder imperial
justificar a investigação de seus agentes mais poderosos: o impiedoso agente Lorde Darth
Vader e o brilhante estrategista grão-almirante Thrawn. Rivais ferozes a favor do Imperador
e adversários francos nos assuntos imperiais, incluindo o projeto Estrela da Morte, o par
formidável parece parceiros improváveis para uma missão tão crucial. Mas o Imperador
sabe que não é a primeira vez que Vader e Thrawn juntam forças. E há mais por trás de
seu comando real do que qualquer um dos suspeitos. No que parece uma vida atrás, o
general Anakin Skywalker da República Galáctica e o comandante Mitth’raw’nuruodo,
oficial da Ascensão do Chiss, cruzaram o caminho pela primeira vez. Um em uma busca
pessoal desesperada, o outro com motivos desconhecidos... e não divulgados. Mas, diante
de uma série de perigos em um mundo longínquo, eles forjaram uma aliança
desconfortável — nem remotamente cientes do que seus futuros reservavam. Agora,
reunidos mais uma vez, eles se veem novamente ligados ao planeta onde lutaram lado a
lado. Lá eles serão duplamente desafiados — por uma prova de sua lealdade ao Império...
e um inimigo que ameaça até seu poder combinado.

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Star Wars — Legado da Força — Traição
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Esta é a era do legado de Luke Skywalker: o Mestre Jedi unificou a Ordem em um grupo coeso de
poderosos Cavaleiros Jedi. Mas enquanto a nova era começa, os interesses planetários ameaçam
atrapalhar esse momento de relativa paz, e Luke é atormentado com visões de uma escuridão que se
aproxima. O mal está ressurgindo “das melhores intenções” e parece que o legado dos Skywalkers
pode dar um ciclo completo.A honra e o dever colidirão com a amizade e os laços de sangue, à
medida que os Skywalker e o clã Solo se encontrarem em lados opostos de um conflito explosivo
com repercussões potencialmente devastadoras para ambas as famílias, para a ordem Jedi e para toda
a galáxia.Quando uma missão para descobrir uma fábrica ilegal de mísseis no planeta Aduman
termina em uma emboscada violenta, da qual a Cavaleira Jedi Jacen Solo e o seu protegido e primo,
Ben Skywalker, escapam por pouco com as suas vidas; é a evidência mais alarmante ainda que
desencadeia uma discussão política. A agitação está ameaçando inflamar-se em total Rebelião. Os
governos de vários mundos estão se irritando com os rígidos regulamentos da Aliança Galáctica, e os
esforços diplomáticos para garantir o cumprimento estão falhando. Temendo o pior, a Aliança
prepara uma demonstração preventiva de poder militar, numa tentativa de trazer os mundos
renegados para a frente antes que uma revolta entre em erupção. O alvo modeloado para esse
exercício: o planeta Corellia, conhecido pela independência impetuosa e pelo espírito renegado que
fizeram de seu filho favorito, Han Solo, uma lenda.Algo como um trapaceiro, Jacen é, no entanto,
obrigado como Jedi a ficar com seu tio, o Mestre Jedi Luke Skywalkers, ao lado da Aliança
Galáctica. Mas quando os corellianos de guerra lançam um contra-ataque, a demonstração de força
da Aliança, e uma missão secreta para desativar a crucial Estação Central de Corellia; dão lugar a
uma escaramuça armada. Quando a fumaça baixa, as linhas de batalha são traçadas. Agora, o
espectro da guerra em grande escala aparece entre um grupo crescente de planetas desafiadores e a
Aliança Galáctica, que alguns temem estar se tornando um novo Império.E, enquanto os dois lados
lutam para encontrar uma solução diplomática, atos misteriosos de traição e sabotagem ameaçam
condenar os esforços de paz a todo momento. Determinado a erradicar os que estão por trás do caos,
Jacen segue uma trilha de pistas enigmáticas para um encontro sombrio com as mais chocantes
revelações… enquanto Luke se depara com algo ainda mais preocupante: visões de sonho de uma
figura sombria cujo poder da Força e crueldade lembram a ele de Darth Vader, um inimigo letal que
ataca como um espírito sombrio em uma missão de destruição. Um agente do mal que, se as visões
de Luke acontecerem, trará uma dor incalculável ao Mestre Jedi e a toda a galáxia.
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Star Wars — Battlefront II: Esquadrão Inferno
Christie Golden
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Após o humilhante roubo dos planos da Estrela da Morte e a destruição da estação de batalha, o
Império está na defensiva. Mas não por muito. Em retaliação, os soldados imperiais de elite do
Esquadrão Inferno foram chamados para a missão crucial de se infiltrar e eliminar os guerrilheiros —
a facção rebelde que já foi liderada pelo famoso lutador pela liberdade da República, Saw Gerrera.
Após a morte de seu líder, os guerrilheiros continuaram seu legado extremista, determinados a
frustrar o Império — não importa o custo. Agora o Esquadrão Inferno deve provar seu status como o
melhor dos melhores e derrubar os Partisans de dentro. Mas a crescente ameaça de serem descobertos
no meio de seu inimigo transforma uma operação já perigosa em um teste ácido de fazer ou morrer
que eles não ousam falhar. Para proteger e preservar o Império, até onde irá o Esquadrão Inferno. . . e
quão longe deles?
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Star Wars — Star Wars — Catalisador — Um Romance de Rogue One
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A guerra está destruindo a galáxia. Durante anos, a República e os Separatistas lutaram entre as
estrelas, cada um construindo uma tecnologia cada vez mais mortal na tentativa de vencer a guerra.
Como membro do projeto secreto da Estrela da Morte do Chanceler Palpatine, Orson Krennic está
determinado a desenvolver uma super arma antes que os inimigos da República possam. E um velho
amigo de Krennic, o brilhante cientista Galen Erso, poderia ser a chave. tativa de vencer a guerra.
Como membro do projeto secreto da Estrela da Morte do Chanceler Palpatine, Orson Krennic está
determinado a desenvolver uma super arma antes que os inimigos da República possam. E um velho
amigo de Krennic, o brilhante cientista Galen Erso, poderia ser a chave. A pesquisa focada na energia
de Galen chamou a atenção de Krennic e de seus inimigos, tornando o cientista um peão crucial no
conflito galáctico. Mas depois que Krennic resgata Galen, sua esposa, Lyra, e sua filha Jyn, de
sequestradores separatistas, a família Erso está profundamente em dívida com Krennic. Krennic
então oferece a Galen uma oportunidade extraordinária: continuar seus estudos científicos com todos
os recursos totalmente à sua disposição. Enquanto Galen e Lyra acreditam que sua pesquisa
energética será usada puramente de maneiras altruístas, Krennic tem outros planos que finalmente
tornarão a Estrela da Morte uma realidade. Presos no aperto cada vez maior de seus benfeitores, os
Ersos precisam desembaraçar a teia de decepção de Krennic para salvar a si mesmos e à própria
galáxia.
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Star Wars — Ascenção Rebelde
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Quando Jyn Erso tinha cinco anos, sua mãe foi assassinada e seu pai foi tirado dela para servir ao
Império. Mas, apesar da perda de seus pais, ela não está completamente sozinha — Saw Gerrera, um
homem disposto a ir a todos os extremos necessários para resistir à tirania imperial, acolhe-a como
sua e dá a ela não apenas um lar, mas todas as habilidades e os recursos de que ela precisa para se
tornar uma rebelde.Jyn se dedica à causa e ao homem. Mas lutar ao lado de Saw e seu povo traz
consigo o perigo e a questão de quão longe Jyn está disposta a ir como um dos soldados de Saw.
Quando ela enfrenta uma traição impensável que destrói seu mundo, Jyn terá que se recompor e
descobrir no que ela realmente acredita… e em quem ela pode realmente confiar.
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Star Wars — A Alta República — A Luz dos Jedi
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Muito antes da Primeira Ordem, antes do Império ou antes mesmo da Ameaça Fantasma . . . Os Jedi
iluminaram o caminho para a galáxia na Alta República. É uma era de ouro. Os intrépidos batedores
do hiperespaço expandem o alcance da República para as estrelas mais distantes, mundos prosperam
sob a liderança benevolente do Senado e a paz reina, reforçada pela sabedoria e força da renomada
ordem de usuários da Força conhecidos como Jedi. Com os Jedi no auge de seu poder, os cidadãos
livres da galáxia estão confiantes em sua habilidade de resistir a qualquer tempestade. Mas mesmo a
luz mais brilhante pode lançar uma sombra, e algumas tempestades desafiam qualquer preparação.
Quando uma catástrofe chocante no hiperespaço despedaça uma nave, a enxurrada de estilhaços que
emergem do desastre ameaça todo o sistema. Assim que o pedido de ajuda sai, os Jedi correm para o
local. O escopo do surgimento, no entanto, é o suficiente para levar até os Jedi ao seu limite.
Enquanto o céu se abre e a destruição cai sobre a aliança pacífica que ajudaram a construir, os Jedi
devem confiar na Força para vê-los em um dia em que um único erro pode custar bilhões de vidas.
Mesmo enquanto os Jedi lutam bravamente contra a calamidade, algo verdadeiramente mortal cresce
além dos limites da República. O desastre do hiperespaço é muito mais sinistro do que os Jedi
poderiam suspeitar. Uma ameaça se esconde na escuridão, longe da era da luz, e guarda um segredo.
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Star Wars — A Alta República — O Grande Resgate Jedi
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Conheça os nobres e sábios Jedi da Alta República! Quando um desastre acontece no hiperespaço,
colocando o povo de Hetzal Prime em grave perigo, apenas os Jedi da Alta República podem salvar o
dia! Esse ebook é a forma mais incrível de introduzir as crianças nessa nova Era da Alta República,
pois reconta a história do Ebook Luz dos Jedi de forma simples e didática para as crianças. (FAIXA
ETÁRIA: 5 a 8 anos)
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Star Wars — A Alta República — Na Escuridão
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Muito antes da Primeira Ordem, antes do Império ou antes mesmo da Ameaça Fantasma . . . Os Jedi
iluminaram o caminho para a galáxia na Alta República. Padawan Reath Silas está sendo enviado da
cosmopolita capital galáctica de Coruscant para a fronteira subdesenvolvida, e ele não poderia estar
menos feliz com isso. Ele prefere ficar no Templo Jedi, estudando os arquivos. Mas quando a nave
em que ele está viajando é arrancada do hiperespaço em um desastre que abrange toda a galáxia,
Reath se encontra no centro da ação. Os Jedi e seus companheiros de viagem encontram refúgio no
que parece ser uma estação espacial abandonada. Mas então coisas estranhas começaram a acontecer,
levando os Jedi a investigar a verdade por trás da estação misteriosa, uma verdade que pode terminar
em tragédia …
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Star Wars — A Alta República — Um Teste de Coragem
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Muito antes da Primeira Ordem, antes do Império ou antes mesmo da Ameaça Fantasma . .
. Vernestra Rwoh é mais nova Cavaleira Jedi com dezesseis anos, mas a sua primeira missão de
verdade parece muito com ser babá. Ela foi encarregada de supervisionar a aspirante a inventora
Avon Starros, de 12 anos, em um cruzador rumo à inauguração de uma nova estação espacial
maravilhosa chamada Farol Estelar. Mas logo em sua jornada, bombas explodem a bordo do
cruzador. Enquanto o Jedi adulto tenta salvar a nave, Vernestra, Avon, o droide J-6 de Avon, um
Padawan Jedi e o filho de um embaixador conseguem chegar a uma nave de fuga, mas as
comunicações acabam e os suprimentos são poucos. Eles decidem pousar em uma lua próxima, que
oferece abrigo, mas não muito mais. E sem o conhecimento deles, o perigo se esconde na selva…
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Star Wars — A Alta República — Corrida para Torre Crashpoint
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Muito antes da Primeira Ordem, antes do Império ou antes mesmo da Ameaça Fantasma . .
. Padawan Ram Jomaram quer cuidar das suas atividades em paz, mas o droide V-18 vem trazer
notícias sobre a queda das comunicações. Contudo os outros Jedi estão resolvendo outros problemas
e ele é o único disponível para resolver a situação.
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Star Wars: Velha República — Enganados
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“Nossa hora chegou. Durante trezentos anos nos preparamos; ficamos mais fortes enquanto você
descansava em seu berço de poder... Agora sua República cairá.” Um guerreiro Sith para rivalizar
com o mais sinistro dos Lordes Sombrios da Ordem, Darth Malgus derrubou o Templo Jedi em
Coruscant em um ataque brutal que chocou a galáxia. Mas se a guerra o coroasse como o mais
sombrio dos heróis Sith, a paz o transformará em algo muito mais hediondo, algo que Malgus nunca
gostaria de ser, mas não pode parar de se tornar, assim como ele não pode impedir a Jedi
desobediente de se aproximar rapidamente. O nome dela é Aryn Leneer - e o único Cavaleiro Jedi
que Malgus matou na batalha feroz pelo Templo Jedi era seu Mestre. Agora ela vai descobrir o que
aconteceu com ele, mesmo que isso signifique quebrar todas as regras da Ordem.
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