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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO


DEEPARTAMENTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

CANDIDATO: Me. Thiago Moura Lédo

PLANO DE AULA

TEMA:
O essencialismo medieval

OBJETIVOS:
GERAL: Capacitar o aluno compreender em linhas gerais a pertinência das questões em torno
das filosofias no contexto históricos da Idade Média, não como um todo, único e homogêneo,
porém, diversificado, como na comparação do pensamento de Duns Scot e Tomás de Aquino.

ESPECÍFICOS:
1- Pontuar e classificar as tradicionais filosofias escolásticas de Tomás de Aquino e Duns
Scot buscando referências nas obras fontes, dentre as quais se destacam a Suma
teológica, os Escritos filosóficos e O ente e a essência;
2- Extrair a interpretação que distingue essência e existência em cada filósofo e desdobrar
a relevância que as diferenças exprimem na filosofia escolástica do medievo;
3- Construir e abordar oportunamente os exemplos e as interpretações das relações entre
filosofia e teologia no contexto do medievo.

CONTEÚDO:
- A apropriação do aristotelismo por Tomás de Aquino.
- A questão da essência e da existência.
- As provas da existência de Deus e a hierarquias das criaturas: a dupla natureza humana.
- A oposição entre Duns Scot e Tomás de Aquino: o privilégio da fé frente à razão, teologia
prática e filosofia teórica em Duns Scot.
- As essências universais e Tomás de Aquino e a estidade (universal/individual) em Duns Scot.
- A necessidade de Duns Scot justifica a peculiaridade cultural inglesa frente a cultura tradicional
da europa.

METODOLOGIA:
A aula deve ser iniciada com a exposição de um sucinto panorama já tradicional na filosofia
escolástica do Medievo. Com as diversas interpretações filosóficas serão organizadas
cronologicamente e abordadas de acordo com os conceitos chaves que se articulam aos
respectivos sistemas filosóficos de Tomás de Aquino (1225-1274) e Duns Scot (1266?-1308).
Deve-se colocar aqui uma questão importante que exige seu desdobramento num debate: o que
confere ênfase a cada peculiaridade dos conceitos chaves de cada sistema filosófico? A
contextualização e exemplos. Busca-se, através de obras secundárias, agregar mais detalhes nas
informações e dar completude às fontes primárias, as quais “fornecem” os conceitos chaves. É
importante em seguida trazer à tona para discutir em sala quais vivências da história da filosofia
ainda repercutem atualmente.

AVALIAÇÃO:
Avaliação participativa e produção textual com base nas discussões em sala de aula, com o
objetivo de melhorar escrita e articulação do pensamento.

RECURSOS DIDÁTICOS
 Quadro branco;
 Pincel para quadro branco;
 Material impresso.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
 PRIMÁRIAS:
AQUINO, Sto Tomás; DANTE; DUNS SCOT; OCKHAM, Os pensadores. São Paulo: ed. Abril Cultural,
1979.

 SECUNDÁRIAS:
MORA, J. Ferrater. Dicionario de filosofia, Tomo III (k-P). São Paulo: Ed. Loyola, 2001.
COPLESTON, F. A history of philosophy: Medieval philosophy. Vol.II. Ed. Images Books Doubleday,
1993.
VOS, Antonie. The philosophy of John Duns Scotus. Ed. Edinburgh University Press, 2006.

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